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Jogo educativo: instrumento para retomada da discussão da saúde da mulher na gravidez, parto e nascimento. / Educational game: instrument for resuming the discussion of women's health in pregnancy, childbirth and birth.

Bezerra, Fabíola Gessika Coelho 30 November 2016 (has links)
BEZERRA, F. G. C. Jogo educativo: instrumento para retomada da discussão da saúde da mulher na gravidez, parto e nascimento. 2016. 134 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde da Família) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Suerda Silva (mpsf.ufc@gmail.com) on 2017-06-21T12:40:04Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_fgcbezerra.pdf: 5244591 bytes, checksum: 496d61cb2446cf0b8e796a167b915f78 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-06-21T16:17:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_fgcbezerra.pdf: 5244591 bytes, checksum: 496d61cb2446cf0b8e796a167b915f78 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-21T16:17:19Z (GMT). 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The study was developed between February and April 2016, in a Basic Health Unit of the municipality of Caucaia-Ceará. As an initial stage of data collection, a semi-structured interview was conducted with forty-four pregnant women, using an instrument that contemplates socioeconomic and obstetric aspects. Four workshops were then carried out to produce the educational game following the steps suggested in the Charles Maguerez arch method, where the information was collected using the press conference through the workshop technique. This research respects the ethical precepts, being approved by the Committee of Ethics in Research under nº 1.403.820. The results evidenced the preparation of four educational games focused on pregnancy, childbirth and birth. A board game was developed with the suggestion of the name of the pathways for childbirth, where information on feeding, guidelines on complaints, vaccination, differences between normal delivery and cesarean delivery and postpartum care were developed. It was proposed a memory game to expose about the care of the newborn, a domino to discuss about contraceptive methods and a puzzle about the correct handle of breastfeeding. Supported by the idea that with simpler technologies that approximate everyday life, educational processes with games become more attractive because they are a socially significant element, being present in the life of the community. / A discussão sobre a saúde da mulher na gravidez, parto e nascimento retoma reflexões ampliadas sobre o acesso a práticas educativas nos serviços de saúde, no qual a assistência é muitas vezes restrita a consultas de pré-natal individual. Na busca por estratégias eficazes compreendemos a necessidade de empreender esforços para fomentar tecnologias de apoio e educação à saúde. O estudo teve como objetivo elaborar jogos educativos voltado à saúde da mulher com desdobramentos para intervenções na gravidez, parto e nascimento. Trata-se de estudo intervencionista com base na pesquisa-ação, considerando na organização do percurso metodológico as fases sugeridas por Thiollent. Para efetivar esse processo metodológico de pesquisa, utilizou-se o método do arco, de Charles Maguerez. O estudo foi desenvolvido no período Fevereiro a Abril de 2016, em uma Unidade Básica de Saúde do município de Caucaia-Ceará. Como etapa inicial da coleta de dados foi realizada uma entrevista semiestruturada com quarenta e quatro gestantes, utilizando um instrumento contemplando os aspectos socioeconômicos e obstétricos. Em seguida, foram realizadas quatro oficinas para produção do jogo educativo seguindo as etapas sugeridas no método do arco de Charles Maguerez onde as informações foram coletadas utilizando a entrevista coletiva por meio da técnica de oficinas. Essa pesquisa respeita os preceitos éticos, sendo aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob nº 1.403.820. Os resultados evidenciaram a elaboração de quatro jogos educativos voltados à gravidez, parto e nascimento. Foi desenvolvido um jogo de tabuleiro, com a sugestão de nome caminhos para o parto, onde apresenta informações referente à alimentação, orientações quanto às queixas, vacinação, diferenças entre parto normal e cesárea e os cuidados pós-parto. Foi proposto um jogo de memória para expor sobre os cuidados com o recém-nascido, um dominó para abordar sobre os métodos anticoncepcionais e um quebra-cabeça sobre a pega correta da amamentação. Apoiados na ideia de que com tecnologias mais simples aproximadas da vida cotidiana os processos educativos com uso de jogos se tornam mais atraentes por ser um elemento socialmente significativo, estando presente na vida da comunidade.
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Violência intrafamiliar contra a mulher: um estudo sobre a produção do cuidado na estratégia saúde da família / Family violence against women: a study on the production of care in family health strategy

Bispo Cavalcante, Maria Michelle January 2013 (has links)
CAVALCANTE, M.M.B. Violência intrafamiliar contra a mulher: um estudo sobre a produção do cuidado na estratégia saúde da família. 2013. 169 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Família) - Campus Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2013. / Submitted by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2017-10-03T10:28:35Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_mmbcavalcante.pdf: 1429751 bytes, checksum: 559846958df43aab6372cf89d8e3a4f8 (MD5) / Approved for entry into archive by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2017-10-05T15:46:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_mmbcavalcante.pdf: 1429751 bytes, checksum: 559846958df43aab6372cf89d8e3a4f8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-05T15:46:56Z (GMT). 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This is a comprehensive qualitative research with a descriptive exploratory approach that makes use of the Dialectical Hermeneutic Circle technique for data collection, as well as the Discourse Analysis for its examination. Data collection took place between September and December 2012, converging to the three Family Health Centers that most reported domestic violence cases against women in the 2009-2011 triennium. Subjects consisted of 08 nurses and 11 Community Health Workers (ACS) that for at least one year worked at these centers. All of them agreed to take voluntary part in the survey, registered through means of a Term of Consent; in accordance to Resolution 196/96 of the National Health Council and approved by the Ethics Committee from Universidade Estadual Vale do Acaraú, CAEE nº 01762512.7.0000. The results were organized into three categories, namely: special care for female victims of domestic violence; the feelings of the family health professionals toward cases of domestic violence against women; strengths and vulnerabilities of the Family Health Team in Sobral to provide care to female victims of domestic violence, underlining an extreme frailty of the care offered to female victims of domestic violence in the subject perspective, as fundamental actions to its effectiveness such as: host monitoring, qualified listening, professional guidance and support to the victims are neglected as a result of a disorganized service and its massive demand, inefficiency of the Networks for Health Care, insufficient qualification from the professionals to deal with the problematic, lack of a flowchart to better conduct the cases, under-reporting, constant feelings of loneliness and helplessness from the professionals involved , misinterpretation of the role that health care plays to better assist in violent events, lack of support from the local administration, frailty of the judiciary system and women's passive stance against the violent event are the main barriers to a better care production. We strongly emphasize that, although the Family Health Strategy in Sobral has numerous intra and inter sectoral partnerships, multidisciplinary teams, empathy and interest from some professionals working with the problem and medical resources for the treatment of physical injuries, there is still a long path to thread on in order to reach a longitudinal care for female victims of domestic violence – one that converges with the National Policy Against Female Violence. / A violência intrafamiliar contra a mulher ganhou visibilidade social a partir da década de 80, quando o pacto do silêncio que gira em torno dessa problemática deu indícios de fragilidades. Atualmente as agressões intrafamiliares contra a mulher advindas do parceiro alcançam 42,2% de todas as agressões femininas no Brasil. Assim, reflete-se sobre o cuidado ofertado a estas vítimas na estratégia saúde da família, considerada primeira porta do setor saúde, é fundamental. O presente estudo objetiva compreender como acontece a produção do cuidado às mulheres vítimas de violência intrafamiliar na visão dos enfermeiros e agentes comunitários de saúde da Estratégia Saúde da Família de Sobral, Ceará. Trata-se de uma pesquisa compreensiva de natureza qualitativa, com abordagem exploratória descritiva que utilizou a técnica do Círculo Hermenêutico Dialético, para a coleta das informações e a Análise do Discurso para o tratamento destas. O período da coleta se deu entre setembro e dezembro de 2012 e teve como cenário os três Centros de Saúde da Família que mais notificaram casos de violência intrafamiliar contra a mulher no triênio de 2009 a 2011. Os sujeitos constituíram-se de 08 enfermeiros e 11 ACS que atuavam nestas localidades há pelo menos um ano e concordaram com a anuência de participação voluntária na pesquisa, registrada através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; atendeu-se a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, recebendo aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual Vale do Acaraú, por meio do CAEE nº 01762512.7.0000. Os resultados organizados em três categorias, a saber: Atenção à mulher vítima de violência intrafamiliar; sentimento dos profissionais da ESF diante dos casos de violência intrafamiliar contra a mulher e Potencialidades e Vulnerabilidades da ESF de Sobral na produção do cuidado às mulheres vítimas de violência intrafamiliar, apontam para a extrema fragilidade do cuidado ofertado às mulheres vítimas de violência intrafamiliar na percepção dos sujeitos, uma vez que ações fundamentais à sua efetivação como: acolhimento, acompanhamento, escuta qualificada, orientações e apoio destes profissionais às mulheres vítimas de violência intrafamiliar são negligenciados pela desorganização dos serviços e magnitude da demanda, a ineficiência das Redes de Atenção à Saúde, qualificação insuficiente dos profissionais para lidar com a problemática, inexistência de um fluxograma orientador na condução dos casos, subnotificação de casos, sentimento de solidão e impotência dos profissionais envolvidos, indefinição do papel da saúde na atenção aos eventos violentos, carência de apoio da gestão municipal, fragilidade do sistema judiciário e a postura passiva da mulher frente ao evento violento constituem-se em barreiras à produção do cuidado. Salienta-se que embora a ESF de Sobral, conte com inúmeras parcerias intra e extrasetoriais, equipes multiprofissionais, empatia e interesse de alguns profissionais em trabalhar com a temática, recurso médico no tratamento das lesões, caminhos ainda necessitam ser percorridos rumo à efetivação da longitudinalidade do cuidado da mulher vítima de violência intrafamiliar na ESF de Sobral, com a assunção de uma postura congruente com a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.
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Efeitos do uso de anticoncepcionais hormonais combinados sobre o acidente vascular cerebral

Lima, Adman Câmara Soares 12 May 2017 (has links)
LIMA, A. C. S. Efeitos do uso de anticoncepcionais hormonais combinados sobre o acidente vascular cerebral. 2017. 146 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Programa de Pós-graduação em Enfermagem PPGENF (pgenfermagem.ri@gmail.com) on 2017-10-27T17:02:48Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_acslima.pdf: 5228018 bytes, checksum: b87848e14434c2b4a36245e032c0b3b4 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Carvalho (lolitaprado@ufc.br) on 2017-10-30T12:15:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_acslima.pdf: 5228018 bytes, checksum: b87848e14434c2b4a36245e032c0b3b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-30T12:15:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_acslima.pdf: 5228018 bytes, checksum: b87848e14434c2b4a36245e032c0b3b4 (MD5) Previous issue date: 2017-05-12 / The relationship between the use of combined hormonal contraceptives(HCA) (oral and injectable) and the clinical repercussion of stroke were analyzed. Ambispective cohort study performed in three public hospitals in the city of Fortaleza, Ceará, Brazil. A total of 105 women of fertile age were hospitalized with diagnosis of stroke, of whom 37 were Contraceptive Use Group 1(G1U) and 68 of Non-users Group 2(G2U). Data collection took place from October 2015 to October 2016, in two stages: 1. Initial evaluation; 2. Evaluation after three months. During the hospitalization, identification data, sociodemographic data, family and personal background histories, gynecological and obstetric histories, previous use of AHC and presence of other risk factors for stroke were collected. Neurological impairment, stroke severity, functionality, and degree of dependence were assessed using the National Institute of Health Stroke Scale(NIH) and Modified Rankin and Modified Barthel Index Scales, respectively. In the G1U, the type of AHC, hormone composition, duration of use, who indicated and safe use. After three months, the women were contacted by telephone, using the Rankin and Barthel scales. The data were analyzed by the Software Statistical Package for Social Science(SPSS), version 21.0. Pearson's Chi-square test, Fisher-Freeman-Halton test and Fisher's exact test were used.. The project was approved by the Research Ethics Committee involving human beings from the Federal University of Ceará (opinion No.1282922) and the General Hospital of Fortaleza (opinion No.1327321) and followed Resolution n. 466/12. The AHC (G1U) users were younger (p=0.001) and had a higher prevalence of occupancy outside the home (p=0.011) and Central Venous Thrombosis (p<0.001), being more independent (p=0.036) of G2U. There was an improvement in stroke severity and functional evaluation after three months in both groups (p<0.001). Of the AHC users, 74% used unsafe use (p=0.003), cases of hemorrhagic stroke were more expressive (p=0.017), and the results of the NIH and Rankin scales showed a trend towards greater severity of stroke (p=0.848 and p=0.520, respectively) than among women in safe use. The severity of stroke was also higher in the group whose indication of use was given by "others" (p=0.010). The thesis was confirmed that the use of AHC contributes to the affection of stroke at an earlier age and greater severity of the event and functional impairment of the victims when there was unsafe use of the method and indication by untrained persons. Hormone dosage and duration of use showed no greater neurological impairment or severity stroke. / Analisou-se a relação entre o uso de anticoncepcionais hormonais combinados (AHC) (oral e injetável) e a repercussão clínica do acidente vascular cerebral (AVC). Estudo de coorte ambspectivo realizado em três hospitais públicos do município de Fortaleza, Ceará, Brasil. Participaram 105 mulheres em idade fértil internadas, com diagnóstico de AVC, sendo 37 pertencentes ao Grupo 1 Usuária de anticoncepcional (G1U), e 68 do Grupo 2 Não Usuária (G2NU). A coleta de dados ocorreu de outubro de 2015 a outubro de 2016, em duas etapas: 1.Avaliação inicial; 2.Avaliação após três meses. Durante a internação foram coletados dados sociodemográficos, histórico de antecedentes familiar, pessoal, ginecológico e obstétrico, uso prévio de AHC e presença de outros fatores de risco para AVC. Verificou-se o comprometimento neurológico, gravidade do AVC, funcionalidade e grau de dependência com identificação dos déficits neurológicos aplicando-se as Escalas de AVC do National Institute of Health Stroke Scale(NIH), de Rankin Modificada e Índice de Barthel Modificado, respectivamente. No G1U, foi investigado o tipo de AHC, composição hormonal, tempo de uso, quem indicou, e uso seguro. Após três meses as mulheres foram contatadas por telefone, sendo aplicadas as escalas de Rankin e Barthel. Os dados foram analisados pelo Software Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 21.0. Utilizou-se os testes Quiquadrado de Pearson, Teste Fisher-Freeman-Halton e Teste Exato de Fisher. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos da Universidade Federal do Ceará (parecer n. 1.282.922) e do Hospital Geral de Fortaleza (parecer n. 1.327.321) e seguiu-se a Resolução n. 466/12. O uso de AHC estava associado a menor idade (p=0,001), ocupação fora do lar (p=0,011), história familiar de aneurisma e maior risco de Trombose Venosa Central (p<0,001) em comparação aos outros tipos de AVC (p=0,015). Houve maior proporção de mulheres na categoria independente conforme índice de Barthel (p=0,036) no G1U. Houve melhora da gravidade do AVC e da avaliação funcional após três meses nos dois grupos (p<0,001). No G1U, 74% faziam uso inseguro; nestas, a idade foi mais elevada (p=0,003), os casos de AVC isquêmico e hemorrágico foram mais expressivos que a TVC (p=0,017) e o resultado das escalas de NIH e Rankin mostraram tendência a maior gravidade do AVC que entre as mulheres em uso seguro. A gravidade do AVC também foi maior no grupo cuja indicação de uso foi dada por “outros” (p=0,010). Confirmou-se a tese de que o uso de AHC contribui para o acometimento do AVC em idade mais precoce e maior gravidade do evento e comprometimento funcional das vítimas quando houve uso inseguro do método e indicação por pessoas não capacitadas. A dosagem hormonal e o tempo de uso, por sua vez, não mostraram associação com maior comprometimento neurológico ou gravidade do AVC.
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Aspectos psicofisiológicos, percepção e memória emocional em mulheres vítimas de violência doméstica / Psychophysiological aspects, perception and emotional memory in women victims of domestic violence

Mozzambani, Adriana Cristine Fonseca [UNIFESP] 25 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Introdução: A violência contra a mulher no âmbito familiar tornou-se um grave problema de saúde pública face ao crescente número de tais atos em nossa sociedade. Desta forma, interessou-nos compreender tal fenômeno por meio do presente estudo, pois a violência contra a mulher resulta em prejuízos físicos, cognitivos e emocionais ao longo dos anos. Objetivos: Avaliar a percepção, as reações psicológicas e fisiológicas e a representação cerebral (memória) de eventos emocionalmente negativos, positivos e neutros em 17 mulheres vítimas de violência doméstica, a fim de investigar a experiência emocional nesta população, comparadas a 17 mulheres de grupo controle. Métodos: Os estímulos empregados foram selecionados do conjunto de figuras com conteúdo emocional (IAPS), e as respostas fisiológicas de condutância da pele e freqüência cardíaca foram medidas pré-teste (medida basal) e durante a apresentação dos estímulos emocionais. Os aspectos psiquiátricos foram avaliados através de escalas de depressão e de ansiedade de Beck, de sintomas do transtorno de estresse pós-traumático (PCLC) e questionário de experiências dissociativas peri - traumáticas. Já a memória foi avaliada através de testes de recordação livre e reconhecimento dos estímulos emocionais. Resultados: Os resultados mostraram que as mulheres avaliadas apresentaram alta morbidade psiquiátrica, pois 89% demonstrou sintomas depressivos, 94% sintomas de ansiedade, 88% experiências dissociativas peritraumáticas no momento de exposição ao evento traumático ou logo após e 76% sintomas de transtorno do estresse pós - traumático. Quanto à percepção subjetiva foi observado que as mulheres vítimas de violência doméstica (VD) apresentaram alterações em termos de apreciação (agradável/desagradável), ou seja, as figuras de alto alerta com conteúdos sexuais foram consideradas como menos agradáveis por estas do que pelo grupo controle. Também houve alteração referente às figuras neutras, as quais foram consideradas mais agradáveis pelas mulheres vítimas de VD do que pelo grupo controle. No que se refere à memória emocional, pudemos observar uma tendência das mulheres vítimas de VD em lembrar menos figuras dos estímulos do IAPS. Nos aspectos fisiológicos observamos que a diferença entre os grupos esteve na quantidade e reação da freqüência cardíaca para respostas do tipo falso positivo (ou seja, no teste de reconhecimento dizer que viu figuras que na verdade não haviam visto). Houve uma tendência do grupo VD a cometer menos erros para as figuras com conteúdo de violência doméstica e uma tendência de serem mais rápidas no tempo de reação para reconhecer figuras agradáveis de alto alerta e de violência doméstica. Conclusão: Pudemos observar que as mulheres vítimas de violência doméstica crônica apresentaram alta freqüência de sintomas de transtornos psiquiátricos, levando o organismo a sair do estado de homeostase, com alterações permanentes em sistemas cognitivos mais complexos. Houve alteração da freqüência cardíaca e da percepção, demonstrada através do fato de terem ficado mais atentas e reagirem mais rapidamente aos estímulos negativos, levando o organismo ao estado de alerta constante, e, portanto, ao desenvolvimento de várias comorbidades. Devido exposição crônica ao estresse ocorreram déficits significativos na memória emocional. / CNPq: 136523/2008-0 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Hacia una política que cambia la cultura: el género en el Estado / Toward a politics that changes the culture: the gender in the state

Peláez Mejia, Margarita Maria January 2001 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-05T18:23:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 93.pdf: 3024801 bytes, checksum: 5d86ca4c65bf7e69de356655294d635f (MD5) Previous issue date: 2001 / Con este trabajo se busca responder y dar cuenta de la inclusión de la perspectiva de género en el Estado Colombiano, de las relaciones entre la planificación de género y el empoderamiento de las mujeres, la equidad y la justicia distributiva. Igualmente se hace una análisis crítico sobre las diversas políticas de desarrollo impulsadas y sus efectos sobre las mujeres. La metodologia fue fundamentada a partir de la investigación realizada por la autora de esta tesis, denominada Historias y procesos de una experiencia - recuperación de la memoria histórica de la Consejaria Departamental para la Mujer en Antioquia, que se realizó entre 1997 y 1998. Este trabajo combinó la investigación teórica con la empírica de tipo cualitativo, y contribuye al esclarecimiento de los diversos enfoques que sustentan las políticas, planes y programas gubernamentales que involucran a las mujeres. El estudio concluye planteando como el proceso de institucionalización de la perspectiva de género y de implementación de las políticas públicas dirigidas a las mujeres, se ha dado en Colombia de manera desigual, dependiendo en gran medida de las condiciones e iniciativas del movimiento social de mujeres, de las ONG's y de la negociación política realizada con los gobernantes.
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De ponto em ponto, se muda a vida: autogestão e saúde da mulher trabalhadora numa cooperativa de costura artesanal do Rio de Janeiro / From point-point, moves to life: self-management and women's health worker in a sewing cooperative in craft of Rio de Janeiro

Carvalho, Susana Corbacho Alvarez de January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:10:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 967.pdf: 571785 bytes, checksum: 9c5d8dc527007431aaaaadb8eb84c466 (MD5) Previous issue date: 2007 / As transformações econômicas ocorridas nas últimas décadas exerceram forte impacto sobre o mundo do trabalho, acelerando o processo de precarização sofrido, sobretudo, pelastrabalhadoras. Diante desse novo cenário, alternativas vêm sendo buscadas para o enfrentamento do desemprego e para a geração de renda, com destaque para o campo daeconomia solidária. O presente estudo, realizado em uma cooperativa de costura artesanal localizada na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, situa-se nessa perspectiva e contempla também a questão das relações de gênero. Buscou-se compreender como esse empreendimento, além de constituir uma possibilidade de sobrevivência, pode contribuir para dotar o trabalho com um novo sentido, potencializando a produção de saúde para as pessoas envolvidas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa em que foram entrevistadas sete trabalhadoras do conjunto que compõe a cooperativa. Na análise de suas falas, procurou-se entender o significado dessa experiência em suas vidas. Como resultado, foi possível constatar a importância de tal engajamento, principalmente do ponto de vista psicossocial. Verificou-se que, apesar das dificuldades e conflitos inerentes à implementação de um processo de produção autogestionário, prevalece uma percepção positiva do trabalho realizado. A busca pela independência financeira ainda contrasta com os rendimentos insuficientes alcançados, que são compensados pelo exercício cotidiano da autonomia e da criatividade aplicadas às técnicas artesanais. Foram percebidas algumas mudanças significativas nos planos da subjetividade e das relações de gênero, no entanto, a questão dadupla jornada permanece como um desafio diário para as mulheres da cooperativa.
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Relato de mães sobre o diálogo acerca da saúde sexual e reprodutiva com suas filhas adolescentes / Report on dialogue of mothers about sexual and reproductive health with their adolescent daughters

Gubert, Fabiane do Amaral January 2008 (has links)
GUBERT, Fabiane do Amaral. Relato de mães sobre o diálogo acerca da saúde sexual e reprodutiva com suas filhas adolescentes. 2008. 131 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-13T15:57:47Z No. of bitstreams: 1 2008_dis_fagubert.pdf: 1933836 bytes, checksum: c594266e9c3266c6312c74e266079520 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-01T13:34:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_dis_fagubert.pdf: 1933836 bytes, checksum: c594266e9c3266c6312c74e266079520 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-01T13:34:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_dis_fagubert.pdf: 1933836 bytes, checksum: c594266e9c3266c6312c74e266079520 (MD5) Previous issue date: 2008 / Qualitative study having as subject, the communication between mothers and adolescent daughters in the family context. Objectives 1. Know, based on experience with mothers of adolescents, their views and experiences on issues related to gender, sexuality and reproduction, the dialogue between mothers and daughters. 2. Identify the mothers´ difficulties/ potentialities, with support in their lived experiences.3. Discover the processes of communication between mothers and daughters, made collectively through dialogue, negotiation and argumentation.4. Propose the practice of Health Education as a mediator of communication between mothers and daughters in the family context. Methodology: The social agents of the research were seven mothers of female adolescents, participants from non-governmental organization Acartes, residents in the District of Pirambu in Fortaleza-CE. The theoretical framework used was the Theory of Diversity and Universality of the Care of Madeleine Leininger. Data collection followed the model Observation-Participation Reflection, proposed by Leininger; semi-structured interviews and eleven meetings with the group, addressing the stages of development of the daughters: birth, childhood, puberty and adolescence. The project was submitted and approved by the Ethics Committee of the UFC under Protocol No 17/08. Results: social and cultural factors in the community contribute to the vision of sexuality of women and make difficult the dialogue with their daughters. The early pregnancy is a factor in their story of life, and when they project this fact to their daughters, the pregnancy has already occurred, or report that their daughters are likely to become pregnant early. That experience, the fruit of social development, creates barriers, which, alone, women can not overcome, and what happens is the continuation of a cycle in which the relationship of non-dialogue between mother and daughter are reproduced over the generations. In this reality, many times women, placed in a particular cultural background, have little or no degree of motivation of the family or community. When they remember their experiences of adolescence, feelings such as fear and shame are reported in adulthood and relate these feelings as still present in their lives. In relation to dialogue with their daughters, the argument is used by the pregnancy issue, linking it to the future of these barriers in life. For STD, are little discussed as an argument for prevention, not on explaining signs and symptoms, making the vision of adolescents at the preventive issue. The TV is seen as an area that provides the reasoning and negotiation. Conclusions: The study may prompt a renewed vision in the field of sexual and reproductive health in the family, which considers the relational dimension of sexuality, sex and reproduction, aiming to contribute to the promotion of the dialogue between mother and daughter. The intervention of the nurse as part of the team of Health of the Family through the Health Education helps to improve self-esteem and perception of the women´s world, encouraging them to a greater degree of autonomy and power to decide about questions related to sexuality. The reflection of the experiences through the memories of the life cycle can encourage them to think about new projects for their lives and shows that even with difficulties, the dialogue between mothers and daughters can occur, whereas it is never too late to learn / A saúde sexual e reprodutiva é fundamental na formação de um adulto saudável e, nesta trajetória, a família deve promover a comunicação/diálogo entre seus integrantes sobre essa temática; no entanto a responsabilidade é concentrada na mãe que, somada às especificidades do ciclo vital, pode desenvolver processos comunicativos fortalecidos ou conturbados. Além das vulnerabilidades sociais vivenciadas pelas mulheres, as estatísticas na área da saúde evidenciam a crescente feminização do HIV/aids e aumento dos casos de gravidez precoce, sobretudo nas mulheres mais pobres, jovens e com menor acesso a medidas assistenciais e de Promoção à Saúde. A ambigüidade das mães quanto ao seu papel na orientação dos filhos, aliada às características da adolescência, pode dificultar a comunicação efetiva sobre sexo, sexualidade e contracepção. Objetivo: conhecer, com base na vivência com mães de adolescentes, suas opiniões e experiências acerca de temas ligados a sexo, sexualidade e reprodução, dialogados entre mães e filhas no contexto familiar. Metodologia: Estudo qualitativo, fundamentado na Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado, de autoria de Madeleine Leininger. Realizou-se o estudo com um grupo de sete mulheres, moradoras do Bairro Pirambu em Fortaleza-CE. A população foi definida por mães com filhas adolescentes; integrantes da ONG ACARTES. A coleta de informações seguiu o Modelo O-P-R (Observação-Participação-Reflexão) proposto por Leininger, entrevista semi-estruturada e encontros com o grupo, abordando as fases de desenvolvimento das filhas: nascimento, infância, puberdade e adolescência. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará –UFC, sob protocolo nº 17/08. Resultados: A faixa etária das mães variou entre 30 e 46 anos. Ao observar o contexto situacional das informantes, percebe-se que as questões ligadas aos fatores sociais e culturais contribuem para a visão da sexualidade que as mulheres possuem e dificultam o diálogo com suas filhas. Quando recordam as experiências das mães na puberdade e adolescência, sentimentos como medo e vergonha são relatados. Sobre a argumentação com suas filhas, utilizam o tema gravidez, relacionando a futuras barreiras no desenvolvimento social e profissional destas. Em relação às DST, essas são pouco discutidas como argumento de prevenção, e apontadas numa perspectiva de risco à vida, porém não esclarecendo muito sobre sinais e sintomas, o que dificulta a visão dos adolescentes ante a questão preventiva. A TV é vista como espaço que propicia a argumentação e negociação. Nas falas, percebe-se a reprodução das relações de gênero: para três informantes, as filhas irão aprender sobre sexo e sexualidade quando tiverem um companheiro, principalmente por meio do matrimônio. Dentre os discursos, a questão religiosa foi citada como um meio de influenciar no modo de viver a sexualidade e retardar o inicio da vida sexual. Outro fator é relativo à falta de motivação da família ou da comunidade. Conclusão: Assim, a intervenção da enfermeira como integrante da equipe de saúde da família pode contribuir para a melhoria da auto-estima e percepção do mundo de mulheres; ou seja, mediante a sistematização de um cuidado sensível às reais necessidades de mães e filhas, pode-se fomentar estratégias que contribuam para o “empoderamento”, incentivando as mulheres a um maior grau de autonomia e poder de decisão perante as questões sexuais e reprodutivas. Mesmo que muitas vezes todas as vulnerabilidades não possam ser de todo eliminadas e as necessidades superadas na comunidade, as participantes reconhecem a necessidade de aprimorar ou iniciar o diálogo junto às filhas adolescentes. Esse sentimento é importante, visto que o reconhecimento e a compreensão sobre o contexto no qual estão inseridas podem nortear e dar mais resolubilidade às ações de promoção à saúde neste contexto
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Violência conjugal sob o olhar de gênero / Marital violence in the gender perspective

Souto, Cláudia Maria Ramos Medeiros January 2008 (has links)
SOUTO, Claudia Maria Ramos Medeiros. Violência conjugal sob o olhar de gênero. 2008. 149 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-13T12:46:39Z No. of bitstreams: 1 2008_tese_cmrmsouto.pdf: 1851471 bytes, checksum: 999bb9e856d1e060ec40140b3ed7ecf6 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-14T12:03:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_tese_cmrmsouto.pdf: 1851471 bytes, checksum: 999bb9e856d1e060ec40140b3ed7ecf6 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-14T12:03:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_tese_cmrmsouto.pdf: 1851471 bytes, checksum: 999bb9e856d1e060ec40140b3ed7ecf6 (MD5) Previous issue date: 2008 / In the Nursing practice, as a teacher and regarding women´s health, we may evidence violences predicated against the woman in a disguised way, openly, often ignored. Amongst them, the way which instigated us into this research was marital violence, for its affective peculiarity, potential health damage or even due to a silenced, even subtle context. The way it is experienced, its consequences to health, the forms of struggle and acceptation, were our questions au début. Assuming that the gender condition influence how the women experience domestic violence, I defend the thesis that the woman submitted to this phenomenon acts according to the socially built principles and which partially guides her life, hardening or avoiding its comprehension, the expression of suffering produced by the experience. In order to approach this reality we aim to reach an understanding of the gender basis present in everyday life of women living in a marital violence situation. Using the concepts of Gadamer´s Hermeneutics, while philosophical attitude, since the women – the researcher as well the other participants of this study – have an historical consciousness, undergo the questions of an époque and have their limits imposed by the social reality. The described study, a qualitative approach, carried out with eleven women maintained in institutions attached to João Pessoa/PB City Hall, through Women´s Policies Special Department, attended in health care services or Non Governmental Organizations. Empirical data were provided by art therapy workshops, searching the comprehension of the violence experience through the speech of those women. For data interpretation and the categories composition we have used the hermeneutical rule of circularity. The results have shown that marital violence stands for fear and imprisonment to the women. About the position women have within the relationship, coping was the predominant attitude, marking the onset of “a new position” to women. They reported the health services omission, pointing to the transversality of gender in public policies and health actions as a positive strategy when it comes to coping with the problem. The many sorts of violence suffered such as pushes, slaps, forced intake of substances, fractures and nudity, resulted in temporary handicap in limb function, in health, at work, in personal and familiar welfare. Anxiety, depression, low self-esteem, insomnia, dependence increase and decrease of the responses to cope with violence were associated with psychological abuse practiced in isolation imposing and controlling forms. Marital rape was the kind of sexual violence used by the aggressor as an instrument to punish and to control feminine sexuality. From these results we may testify that the ways of meaning, experience and react to violence keeps straight relations with the questions of gender presented within our social and cultural environment. As we approach the reality of the woman victim of marital violence and living under State custody, we begin to understand the universe of pain, discouragement, despair, fear, humiliation and so many others hard feelings and replies experienced by each one of them. In the acquaintance and sharing of their pains and sorrows, we have also discovered the warrior – survivor – resistant – dreamer - hard-working - sensitive - strong…, who laughs, cries, hopes, sings and dreams, maybe another “impossible dream” / Como docente de enfermagem, com uma prática voltada para a atenção à saúde da mulher, percebemos evidências de violências praticadas contra elas de diversos tipos. O que nos instigou a pesquisar foi a violência conjugal. O modo como é vivenciada, as conseqüências à saúde, os modos de enfrentamento ou de aceitação, foram nossas indagações a priori. Por entendermos que os papéis sociais que homens e mulheres assumem nas relações conjugais influenciam a vivência da violência conjugal, defendemos a tese de que a mulher submetida a este fenômeno age conforme os sistemas de valores construídos socialmente. Utilizamos alguns conceitos da Hermenêutica de Gadamer, enquanto atitude filosófica, por entendermos que enquanto indivíduos possuímos uma consciência histórica, estamos submetidas às questões de uma época e temos limites dados pela realidade social. Este estudo de abordagem qualitativa, foi realizado com onze mulheres vinculadas à Prefeitura Municipal de João Pessoa/PB, através da Coordenadoria Especial de Políticas para as Mulheres. Os dados empíricos foram produzidos através de oficinas de Arte-terapia, buscando-se a compreensão da vivência de violência através dos discursos das mulheres. Para a composição das categorias analíticas utilizamos a técnica de análise temática de conteúdo. A análise do material empírico foi feita com base nos constructos da categoria gênero presentes no cotidiano dessas mulheres em situação de violência conjugal. Os resultados mostraram que a violência conjugal representa para as mulheres medo e aprisionamento. Sobre a posição que as mulheres ocupam com relação à violência, o enfrentamento foi a atitude predominante, o que inaugura “uma nova posição” da mulher. Elas denunciaram a omissão nos serviços de saúde, sinalizando para a transversalidade do gênero nas políticas de públicas e nas ações de saúde como estratégia positiva no enfrentamento do problema. As violências sofridas foram dos tipos física, psicológica e sexual, mostrando-se através de empurrões, espancamentos, tapas, uso forçado de substâncias, fraturas e nudez, repercutindo em comprometimento funcional temporário de membros, na saúde, no trabalho, no bem-estar pessoal e família. A ansiedade, depressão, baixa auto-estima, insônia, aumento da dependência e diminuição das respostas para o enfrentamento da violência foram associadas aos abusos psicológicos exercidos nas formas de controle e imposição do isolamento. O estupro conjugal foi uma modalidade de violência sexual usada pelo agressor como instrumento de punição e de controle da sexualidade feminina. A partir destes resultados constatamos que os modos de significar, de vivenciar e de reagir à violência, guardam estreita relação com as questões de gênero presentes em nosso meio cultural. Ao nos aproximarmos do mundo da mulher em situação de violência conjugal e sob tutela do Estado, conseguimos compreender o universo de dor, desalento, desespero, medo, humilhação e tantos outros sentimentos e respostas vivenciados por cada uma delas. Na convivência e partilha de suas dores e desencantos, também, descobrimos a mulher guerreira-sobrevivente-resistente-sonhadora-trabalhadora-sensível-forte..., que chora, e que ri, e tem esperança, e canta e sonha, talvez mais um “sonho impossível”
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Gênero e saúde mental na atenção primária : a mulher como foco de investigação / Gender and mental health in the primary care : the woman as focus of investigation

Saraiva, Kaelly Virgínia de Oliveira January 2008 (has links)
SARAIVA, Kaelly Virgínia de Oliveira. Gênero e saúde mental na atenção primária : a mulher como foco de investigação. 2008. 180 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-16T12:53:00Z No. of bitstreams: 1 2008_tese_kvosaraiva.pdf: 2883447 bytes, checksum: 9a7933af9bb233d33eba25712bcc8ac2 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-16T13:40:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_tese_kvosaraiva.pdf: 2883447 bytes, checksum: 9a7933af9bb233d33eba25712bcc8ac2 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-16T13:40:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_tese_kvosaraiva.pdf: 2883447 bytes, checksum: 9a7933af9bb233d33eba25712bcc8ac2 (MD5) Previous issue date: 2008 / The promotion of female health is na issue that involves questions concerning gender inequalities and the autonomy of the woman with regards to her own body. The relationship between diseases and social factors that influence the process of health and sickness in women are aspects that demand analysis, considering women as clients that need an integral approach that join the mental health with the ginecological and obstetric aspects. In the promotion of health of the human subject as a holistic being, it also becomes necessary to engage more diverse issues, including mental health and primary care. Faced with this vision, our goal in this research is to analyze the way women understand and deal with mental suffering within the perspective of gender and integral care; and to identify the demands of the woman with some type of mental suffering related to the promotion of her health. In order to do that, the decisions and methodological tools were: qualitative, exploratory research, involving thirteen women with mental suffering, being cared for by the services of mental health or women care, in the city of Fortaleza, in the period of September 2007 to March 2008. The places chosen for the study were the Center for Psicosocial Care (CAPS) of the Walter Cantídio University Hospital, and the Center for Family Development (CEDEFAM), both belonging to the Federal University of Ceará (UFC). The different collection tools included: direct observation, semi-structured question form applied through direct interview, field diary and genogram of the women’s families. The analysis of the information was made by means of cathegories. With the characterization of the women researched, the following profile was obtained: ages between 22 and 47 years old; most are mixed race, unemployed, without personal income, surviving with an average family income of R$450,00; low level of literacy. Most maintain a relationship of the consensual union typ. The parity of the women researched is high, with most having had their firs pregnancy as teenagers. With regards to situations of violence, several have already suffered or are suffering domestic violence, characterized as interpersonal and intrafamiliar, including physical and mental violence. Most suffer of depression, three have bipolar disturb and two are schizophrenic. The most frequent Nursing diagnostics were: anxiety, low self esteem, disturbances in the energy field, verbal communication impaired, inefficient family control of the therapeutic regimen, lack of hope, risk of human dignity compromised, spiritual angst, stress overload, dysfunctional family processes, home maintenance impaired, inefficient patterns of sexuality, risk of loneliness, risk of suicide, chronic sadness. In the epidemiologic survey carried out in the women health service (CEDEFAM), of 295 pregnant women that received prenatal care from 2004 to 2008, 23% showed symptoms or complaints of psychological suffering, revealed in the Nursing diagnostics. In view of these results, we can conclude that the current medicalization of the mental health and women health services (gynecologic – obstetric) promotes a dicotomic and fragmented care, incapable of dealing with the holistic and integral needs of the female being. Thus, there is no interchangeability between the two services which, being of distinct natures, work in isolation. In the existence of the woman with mental disturb, the issues of gender are not dealt with, as well as in the care practices of the services that are specific to the women’s health, the need of the promotion of mental health are not considered. It becomes necessary for the professionals to treat the women that experience mental disease or any psychological suffering condition as a complete human being, with all her peculiarities, including the sexual-reproductive ones. This humane and therapeutic attitude, that is found beyond the realms of medicalization, runs through the merely biological and biophysical promotion of health, reaching a transcendental sphere directed towards the human nature as regards to the gender and the female being, in face of which the quality of life is also promoted, even in a world that, despite containing conflicting relationships, can become a space for intimate, personal self- realization, of the practice of altruism and of the equality of beings and, why not, of the enjoinment of being what one is: woman. / A promoção da saúde feminina é um tema que envolve questões referentes às desigualdades de gênero e à autonomia da mulher diante de seu próprio corpo. A relação entre doenças e fatores sociais que afetam o processo de saúde e doença das mulheres, são aspectos que necessitam de análise, entendendo as mulheres como clientes que precisam de uma abordagem integral que una sua saúde mental com os aspectos gineco-obstétricos. Na promoção da saúde do ser humano como um ser holístico, faz-se também necessário abordar aspectos mais diversos, incluindo a saúde mental e a atenção primária. Diante dessa visão, objetivamos com esta pesquisa analisar o modo como a mulher percebe e lida com o sofrimento mental na perspectiva do gênero e da atenção integral; e identificar as demandas da mulher com algum tipo de sofrimento mental relativas à promoção de sua saúde. Para tal, as decisões e ferramentas metodológicas foram: pesquisa qualitativa, exploratória, envolvendo treze mulheres com sofrimento mental, atendidas em serviços de saúde mental ou de saúde da mulher, na cidade de Fortaleza, no período de setembro de 2007 a março de 2008. Os locais escolhidos para o estudo foram o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do Hospital Universitário Walter Cantídio, e o Centro de Desenvolvimento Familiar (CEDEFAM), ambos pertencentes à Universidade Federal do Ceará (UFC). Os diferentes instrumentos de coleta incluíram: observação direta, questionário semi-estruturado, aplicado por meio de entrevista direta, diário de campo e genograma das famílias das mulheres. A análise das informações foi feita por meio de categorias. Com a caracterização das mulheres pesquisadas, visualizando o seguinte perfil: idades entre 22 e 47 anos; a maioria mestiça, sem profissão, sem renda própria, sobrevivendo da renda familiar média de 450,00; baixo nível escolar. A maioria mantém relacionamento do tipo união consensual. A paridade das mulheres pesquisadas é elevada, sendo que a maioria vivenciou sua primeira gravidez na adolescência. No que se refere a situações de violência, várias delas já sofreram ou sofrem violência doméstica, caracterizada como interpessoal e intrafamiliar, incluindo violência física e psicológica. A maioria sofre de depressão, três têm distúrbio bipolar e duas esquizofrenia. Os diagnósticos de Enfermagem mais frequentes foram: ansiedade, baixa auto-estima, campo de energia perturbado, comunicação verbal prejudicada, controle familiar ineficaz do regime terapêutico, desesperança, risco da dignidade humana comprometida, angústia espiritual, sobrecarga de estresse, processos familiares disfuncionais, manutenção do lar prejudicada, padrões de sexualidade ineficazes, risco de solidão, risco de suicídio, tristeza crônica. No levantamento epidemiológico realizado no serviço de saúde da mulher (CEDEFAM), das 295 gestantes que realizaram pré-natal de 2004 a 2008, 23% apresentaram sintomas ou queixas de sofrimento psíquico, revelados nos diagnósticos de Enfermagem. Diante desses resultados, podemos concluir que a medicalização existente nos serviços de saúde mental e saúde da mulher (gineco-obstétrico), promove um atendimento dicotomizado e fragmentado, incapaz de abranger as necessidades holísticas e integrais do ser feminino. Sendo assim, não existe intercambialidade entre os dois serviços, que, sendo de naturezas diferentes, trabalham isoladamente. No existir de uma mulher com transtorno mental, não são contempladas as questões de gênero, bem como na prática assistencial dos serviços específicos de saúde da mulher, não são contempladas as necessidades de promoção de sua saúde mental. Faz-se necessário que os profissionais atendam a mulher como um ser humano completo, com todas as suas peculiaridades, inclusive sexuais-reprodutivas, que vivencia o adoecimento mental ou uma condição qualquer de sofrimento psíquico. Essa atitude humana e terapêutica, que se encontra além dos confins da medicalização, perpassa a promoção da saúde meramente biológica e biofísica, atingindo uma esfera transcendental direcionada para a natureza humana quanto ao sexo e ao ser feminino, diante da qual promove-se, também, a qualidade de vida mesmo estando num mundo que, apesar de conter relações conflituosas, pode ser um espaço da auto-realização íntima e pessoal, da prática do altruísmo e da igualdade entre seres, e por que não dizer, do regozijo de ser o que se é: mulher.
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Fatores associados à violência doméstica em gestantes atendidas em uma maternidade pública

Sena, Chalana Duarte de 30 April 2014 (has links)
Submitted by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2015-01-19T12:38:56Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Chalana_Duarte_Sena_Enfermagem.pdf: 3897103 bytes, checksum: 0037d0f2465e2efa41c8aa25a34a1053 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2015-03-09T13:54:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Chalana_Duarte_Sena_Enfermagem.pdf: 3897103 bytes, checksum: 0037d0f2465e2efa41c8aa25a34a1053 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-09T13:54:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Chalana_Duarte_Sena_Enfermagem.pdf: 3897103 bytes, checksum: 0037d0f2465e2efa41c8aa25a34a1053 (MD5) / Considerada como problema de saúde pública, a violência doméstica (VD) contra a mulher tem trazido dados importantes em relação à morbimortalidade materna e neonatal. Quando se trata de violência na gestação, tais estatísticas são ainda mais preocupantes, pois uma série de fatores biológicos, comportamentais e socioeconômicos pode envolver a saúde de ambos. O objetivo geral da pesquisa foi analisar os fatores associados à violência doméstica em gestantes de uma maternidade pública. Trata-se de um estudo observacional, do tipo corte transversal, desenvolvido em uma maternidade pertencente a rede estadual de Salvador - BA. A amostra foi composta por 498 mulheres. Os dados foram obtidos através de entrevistas com formulários. As análises univariadas descrevem características sócio econômicas de todas as participantes do estudo. As análises bivariadas visaram descrever e verificar diferenças proporcionais entre mulheres que vivenciaram a VD durante a gravidez e as que vivenciaram somente antes desta, mediante aplicação dos Testes Qui-quadrado de Pearson e o Exato de Fischer para as variáveis qualitativas nominais e o Teste Qhi-quadrado de Tendência Linear para as variáveis qualitativas ordinais. Para estimar a magnitude das associações foram utilizadas como medida de ocorrência a Prevalência e como medida de associação a Razão de Prevalência (RP) e os respectivos intervalos de confiança de 95%, estimados através do Teste de Homogeneidade de Mantel-Haenzel. Adotou-se o nível de 5% de significância. A prevalência de violência doméstica em mulheres independentemente do período de ocorrência foi de 41,4%. Estratificada por período foi: durante a gestação - 24,3%; antes da gestação - 17,1%. A expressão que se mostrou com maior ocorrência foi a violência psicológica, apresentando prevalência de 40,6%. O principal autor foi o parceiro atual com prevalência de 16,9% independe do período, e 17,2% para durante a gravidez e 3,4% somente antes da gravidez. Foi possível verificar associação positiva e estatisticamente significante entre problemas de saúde e a ocorrência da VD. Os dados encontrados neste estudo confirmam a magnitude da violência doméstica contra mulheres, principalmente contra as gestantes, apontando que a gestação parece colaborar para tornar a mulher mais vulnerável à ocorrência de violência doméstica. Apesar da existência de diversos programas protetivos para VD contra a mulher, ainda existem dificuldades na abordagem integral e efetiva à mulher e à família, assim como um entendimento limitado dos profissionais de saúde sobre a violência como objeto de intervenção da Saúde Pública. Assim, este estudo sugere a intensificação da identificação e notificação dos casos de violência contra gestantes.

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