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Polimorfismos dos genes TP53 e MDR-1, susceptibilidade e resposta à quimioterapia neoadjuvante em pacientes com câncer de mama / Polymorphisms of the TP53 and MDR-1 genes, susceptibility and response to neoadjuvant chemotherapy in patients with breast cancerMayorano, Mónica Beatriz 19 March 2008 (has links)
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A quimioterapia neoadjuvante tem sido introduzida para diminuir o tamanho do tumor, permitindo a conservação da mama e ganhando controle sobre possíveis metástases. Polimorfismos em genes envolvidos no reparo do DNA, controle do ciclo celular, apoptose e enzimas do metabolismo e eliminação de drogas, poderiam determinar a susceptibilidade individual ao câncer e a resposta ao tratamento. A proteína p53 é um fator de transcrição envolvido, entre outras funções, no processo de apoptose. Por outro lado, a glicoproteína P é uma proteína de transmembrana responsável pelo efluxo de drogas nas células. Polimorfismos do gene TP53, Arg72Pro e Pro47Ser, tem sido observado alterando o potencial de indução de apoptose; quanto ao polimorfismo C3435T do gene MDR-1, tem demonstrado sua influência sobre a atividade ou expressão da glicoproteína P. O presente trabalho teve por objetivo investigar se os polimorfismos os genes TP53 e MDR-1 na susceptibilidade de câncer de mama e na resposta a quimioterapia neoadjuvante. Para isso, 116 pacientes com câncer de mama e 120 indivíduos controles foram genotipados pela da técnica de PCRRFLP. Analisando os genes TP53 e MDR-1, as freqüências alélicas e genotípicas encontradas foram similares em pacientes e controles para os polimorfismos Arg72Pro e C3435T; no entanto, para o polimorfismo Pro47Ser só foram observados indivíduos apresentando o genótipo selvagem. Os genótipos homozigotos polimórficos para os genes TP53 e MDR-1 foram mais freqüentes nos controles não brancos e com idade maior que 50 anos, respectivamente, sugerindo uma associação dos respectivos genótipos com etnia e idade. Não foi encontrada associação com as demais variáveis em relação ao risco de câncer de mama. Também não foram observadas associações entre as características pré-tratamento das pacientes em relação à distribuição dos genótipos. Quanto à resposta à quimioterapia, não houve associação significativa quando as respostas clínicas e patológicas foram avaliadas. Porém, na distribuição do número de linfonodos, encontraram-se freqüências aumentadas nos genótipo Pro/Pro do gene TP53 para 1-3 linfonodos metastáticos e no genótipo TT do gene MDR-1 para 4 linfonodos axilares metastáticos. Com base nesses dados, não foi possível estabelecer associações entre os polimorfismos e a susceptibilidade ao desenvolvimento de câncer de mama, como também não foi possível determinar sua relação com a resposta à quimioterapia neoadjuvante na nossa amostra. No entanto, mais estudos devem ser feitos para determinar a contribuição destes polimorfismos no câncer de mama e seu tratamento, e assim estabelecer estratégias de quimioterapia mais eficazes. / Breast cancer is the second most common cancer in the world and the most common among women. Neoadjuvant chemotherapy has been introduced to downstage tumors, facilitating breast conservation and gaining control of probably metastasis. Polymorphisms in genes involving DNA repair, cell cycle control, apoptosis and drugs metabolizing enzymes could determine the individual susceptibility to cancer and response to treatment. The p53 protein is a transcription factor and among other functions, is involved in apoptosis. Moreover, the P-glycoprotein is a transmembrane protein responsible for drug efflux from the cells. Polymorphisms of the gene TP53, Arg72Pro and Pro47Ser, have been observed an altered apoptosis-inducing potential; whereas, the polymorphism of the gene MDR-1, C3435T, has demonstrated influence on the Pglycoprotein activity or expression levels. In this study, our purpose was to investigate whether TP53 and MDR-1 polymorphism would be involved with breast cancer risk and the response to neoadjuvant chemotherapy. We analyzed 116 patients with breast cancer and 120 health controls by PCR-RFLP technique. The genotypic and allelic frequencies for Arg72Pro and C3435T polymorphisms in patients and controls were similar. For the Pro47Ser polymorphism, only individuals with the wild-type genotype were observed. The polymorphic homozygous genotypes of the TP53 and MDR-1 genes were more frequent in controls for the non whitegroup and for the >50 years group, respectively, suggesting an association with genotypes and their ethnicity and age. There was no association with the other variables analyzed for breast cancer risk. The distribution of pretreatment patient characteristics was not significantly different among the polymorphic variants. Furthermore, no association was observed when the clinical and pathological responses were evaluated. However, patients with the Pro/Pro variant (TP53 gene) and patients with the TT (MDR-1 gene) were more likely to have 1-3 and 4 metastatic axillary lymph nodes, respectively. Based on these data, it was not possible to determine associations between polymorphisms and susceptibility to breast cancer neither to the response to neoadjuvant chemotherapy in our sample. However, further studies should be done to determine the contribution of these polymorphisms in the breast cancer risk and its treatment, and thus, establish strategies for more effective therapies.
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Associação entre a expressão imunoistoquimica da topoisomerase II'alfa', HER2 e receptores hormonais e a resposta a quimioterapia primaria em pacientes com cancer de mamaManna, Eliza Del Fiol 11 April 2005 (has links)
Orientadores: Luiz Carlos Teixeira, Marcelo Alvarenga / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-09-11T21:07:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre a expressão imunoistoquímica da topoisomerase IIa, HER2 e receptores hormonais e a resposta à quimioterapia primária baseada em antraciclina em carcinoma invasivo de mama. Materiais e Métodos: Analisamos 109 prontuários de pacientes tratadas com quimioterapia primária baseada em antraciclina no Centro Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, no período de 1996 a 2004. As respostas clínica e patológica à quimioterapia primária foram associadas com a superexpressão da topoisomerase IIa e do HER2 e com a negatividade dos receptores hormonais. A análise estatística foi realizada através do teste qui-quadrado ou teste exato de Fisher. Resultados: A freqüência da superexpressão da topoisomerase IIa foi de 41%. Não houve associação estatística entre a resposta clínica e a superexpressão da topoisomerase IIa, do HER2 e negatividade dos receptores hormonais. Entretanto, houve associação entre a resposta completa patológica e a negatividade dos receptores hormonais (p=0,0289). Conclusões: O presente estudo sugere que esses marcadores não deveriam ser considerados fatores preditivos de resposta à quimioterapia primária com antraciclina, sendo necessários estudos prospectivos desenhados para esse propósito / Abstract: Background: The aim of this study was to evaluate the association between immunohistochemical expression of topoisomerase IIa, HER2 and hormonal receptors and response to primary anthracyclin-based chemotherapy in invasive breast carcinoma. Materials and Methods: We analyzed 109 medical charts of patients treated with primary anthracyclin-based chemotherapy in Women¿s Integral Health Care Center of State University of Campinas from 1996 to 2004. The clinical and pathological response to primary chemotherapy was associated with overexpression of topoisomerase IIa and HER2 and hormonal receptor negativity. Statistical analysis was performed using Chi-square or Fisher¿s Exact Test. Results: The frequency of topoisomerase IIa overexpression was 41%. No statistical association between clinical response and overexpression of topoisomerase IIa, HER2 and hormonal receptor negativity was found. However, there was an association between complete pathological response and hormonal receptor negativity (p=0.0289). Conclusions: The present study suggested that these markers should not be considered predictors of response to primary anthracyclin-based chemotherapy, and prospective studies must be designed for this purpose / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Polimorfismos dos genes TP53 e MDR-1, susceptibilidade e resposta à quimioterapia neoadjuvante em pacientes com câncer de mama / Polymorphisms of the TP53 and MDR-1 genes, susceptibility and response to neoadjuvant chemotherapy in patients with breast cancerMónica Beatriz Mayorano 19 March 2008 (has links)
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A quimioterapia neoadjuvante tem sido introduzida para diminuir o tamanho do tumor, permitindo a conservação da mama e ganhando controle sobre possíveis metástases. Polimorfismos em genes envolvidos no reparo do DNA, controle do ciclo celular, apoptose e enzimas do metabolismo e eliminação de drogas, poderiam determinar a susceptibilidade individual ao câncer e a resposta ao tratamento. A proteína p53 é um fator de transcrição envolvido, entre outras funções, no processo de apoptose. Por outro lado, a glicoproteína P é uma proteína de transmembrana responsável pelo efluxo de drogas nas células. Polimorfismos do gene TP53, Arg72Pro e Pro47Ser, tem sido observado alterando o potencial de indução de apoptose; quanto ao polimorfismo C3435T do gene MDR-1, tem demonstrado sua influência sobre a atividade ou expressão da glicoproteína P. O presente trabalho teve por objetivo investigar se os polimorfismos os genes TP53 e MDR-1 na susceptibilidade de câncer de mama e na resposta a quimioterapia neoadjuvante. Para isso, 116 pacientes com câncer de mama e 120 indivíduos controles foram genotipados pela da técnica de PCRRFLP. Analisando os genes TP53 e MDR-1, as freqüências alélicas e genotípicas encontradas foram similares em pacientes e controles para os polimorfismos Arg72Pro e C3435T; no entanto, para o polimorfismo Pro47Ser só foram observados indivíduos apresentando o genótipo selvagem. Os genótipos homozigotos polimórficos para os genes TP53 e MDR-1 foram mais freqüentes nos controles não brancos e com idade maior que 50 anos, respectivamente, sugerindo uma associação dos respectivos genótipos com etnia e idade. Não foi encontrada associação com as demais variáveis em relação ao risco de câncer de mama. Também não foram observadas associações entre as características pré-tratamento das pacientes em relação à distribuição dos genótipos. Quanto à resposta à quimioterapia, não houve associação significativa quando as respostas clínicas e patológicas foram avaliadas. Porém, na distribuição do número de linfonodos, encontraram-se freqüências aumentadas nos genótipo Pro/Pro do gene TP53 para 1-3 linfonodos metastáticos e no genótipo TT do gene MDR-1 para 4 linfonodos axilares metastáticos. Com base nesses dados, não foi possível estabelecer associações entre os polimorfismos e a susceptibilidade ao desenvolvimento de câncer de mama, como também não foi possível determinar sua relação com a resposta à quimioterapia neoadjuvante na nossa amostra. No entanto, mais estudos devem ser feitos para determinar a contribuição destes polimorfismos no câncer de mama e seu tratamento, e assim estabelecer estratégias de quimioterapia mais eficazes. / Breast cancer is the second most common cancer in the world and the most common among women. Neoadjuvant chemotherapy has been introduced to downstage tumors, facilitating breast conservation and gaining control of probably metastasis. Polymorphisms in genes involving DNA repair, cell cycle control, apoptosis and drugs metabolizing enzymes could determine the individual susceptibility to cancer and response to treatment. The p53 protein is a transcription factor and among other functions, is involved in apoptosis. Moreover, the P-glycoprotein is a transmembrane protein responsible for drug efflux from the cells. Polymorphisms of the gene TP53, Arg72Pro and Pro47Ser, have been observed an altered apoptosis-inducing potential; whereas, the polymorphism of the gene MDR-1, C3435T, has demonstrated influence on the Pglycoprotein activity or expression levels. In this study, our purpose was to investigate whether TP53 and MDR-1 polymorphism would be involved with breast cancer risk and the response to neoadjuvant chemotherapy. We analyzed 116 patients with breast cancer and 120 health controls by PCR-RFLP technique. The genotypic and allelic frequencies for Arg72Pro and C3435T polymorphisms in patients and controls were similar. For the Pro47Ser polymorphism, only individuals with the wild-type genotype were observed. The polymorphic homozygous genotypes of the TP53 and MDR-1 genes were more frequent in controls for the non whitegroup and for the >50 years group, respectively, suggesting an association with genotypes and their ethnicity and age. There was no association with the other variables analyzed for breast cancer risk. The distribution of pretreatment patient characteristics was not significantly different among the polymorphic variants. Furthermore, no association was observed when the clinical and pathological responses were evaluated. However, patients with the Pro/Pro variant (TP53 gene) and patients with the TT (MDR-1 gene) were more likely to have 1-3 and 4 metastatic axillary lymph nodes, respectively. Based on these data, it was not possible to determine associations between polymorphisms and susceptibility to breast cancer neither to the response to neoadjuvant chemotherapy in our sample. However, further studies should be done to determine the contribution of these polymorphisms in the breast cancer risk and its treatment, and thus, establish strategies for more effective therapies.
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CÃncer de mama: AvaliaÃÃo da concordÃncia imaginolÃgica e estudo anatomopatolÃgico apÃs quimioterapia neoadjuvante / Cancer of he/she suckles: evaluation of the agreement imaginological and I study anatomopatolÃgico after chemotherapy neoadjuvante.Silvana Pinheiro de Oliveira 11 November 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O cÃncer de mama (CM) à um problema de saÃde pÃblica mundial. Uma em cada oito mulheres terà cÃncer de mama, tornando-se assim a neoplasia mais freqÃente entre as mulheres. O cÃncer de mama està ligado à identidade feminina no tocante a sua potÃncia orgÃstica e a sua sensualidade. Elaborar estratÃgicas cirÃrgicas confiÃveis pouco agressivas e menos multilantes tem sido busca de respostas a muitas pesquisas. Objetivo: O presente estudo visou avaliar a concordÃncia do volume tumoral entre a avaliaÃÃo anatomopatolÃgica e os mÃtodos de diagnÃstico por imagem dedicados a mama: Mamografia (MX), Ultra-som (US) e RessonÃncia magnÃtica (RMM), em mulheres com cÃncer de mama localmente avanÃado, submetidas à quimioterapia neoadjuvante. Pacientes e MÃtodos: Foram analisadas 95 mulheres portadoras de neoplasia mamÃria oriundas dos ambulatÃrios da Maternidade Escola Assis Chateaubriant (MEAC), Centro Regional e Integrado de Oncologia (CRIO) e Instituto do CÃncer do Cearà (ICC), no perÃodo de marÃo de 2003 a marÃo de 2005. Estas pacientes foram divididas em dois grupos. Grupo Tratamento (GT) com n=46 e Grupo Controle (GC) com n=49. Realizou-se anÃlise nÃo paramÃtrica correlacionando as variÃveis estudadas com o padrÃo ouro, ou seja, a anatomia patolÃgica. Os resultados mostraram concordÃncia na anÃlise volumÃtrica dos mÃtodos imaginolÃgicos e o padrÃo-ouro no GT nos seguintes percentuais: RMM: 0,70; US: 0,63 e MX: 0,42. Quando comparado ao grupo controle os valores encontrados foram RMM: 0,72; US: 0,70 e MX: 0,41. ConclusÃo: A RMM deteve os maiores valores de concordÃncia volumÃtrica em percentuais semelhantes nos dois grupos (GT e GC) e a MX, mÃtodo de imagem mais difundido, ofereceu os menores Ãndices de concordÃncia imaginolÃgica quando comparado com a avaliaÃÃo anatomopatolÃgica. A US apresentou valores de concordÃncia volumÃtrica satisfatÃria quando, comparada a RMM, devendo ressaltar que se trata de mÃtodo operador dependente. / The cancer of breast (CB) it is a problem of world public health. One in each eight women will have cancer of breast, becoming like this the most frequent neoplasia among the women. CB it is tied up the feminine identity concerning its potency of orgasm and her sensuality. To elaborate surgical strategic reliable not very aggressive and less mutilate has been search of answers to many researches. Objective: The present study was to evaluate the agreement of the volume of tumor to the evaluation anatomopathological and the diagnosis methods for image dedicated to he/she suckles her: Mammography (MX), Ultra-sound (US) and magnetic Resonance (RMM), in women with cancer of breast locally advanced, submitted to the neoadjuvante chemotherapy. Patient and Methods: 95 women carriers of mammary neoplasia originating from of the national health clinics of the Maternity Escola Assis Chateaubriant (MEAC), Center Regional and Integrated of Oncology (CRIO) and Institute of Cancer of Cearà (ICC) were analyzed at the period of 2003 March to 2005 March. These patient ones were divided in two groups. Treatment Group (TG) with n=46 and Control Group (CG) with n=49. Non parametric analysis correlating the variables was compared with the standard gold, the anatomopathological analysis. Results: The data showed agreement in it analyzes at volumÃtrica of the imaginolÃgicos methods and the pattern-gold in TG in the following percentages: RMM: 0.70; US: 0.63 and MX: 0.42, when compared to the control group, where were found values of RMM: 0.72; US: 0.70 and MX: 0.41. Conclusion: RMM stopped the largest values of agreement volumÃtrica in percentile similar in the two groups (GT and GC) and MX, spread image method, offered the smallest indexes of agreement imaginolÃgica when compared with the evaluation anatomopathological. US presented values of agreement satisfactory volumÃtrica when, compared RMM, should stand out that is method dependent operator.
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Câncer de mama localmente avançado: ciclina A e proteína p27 para predição de resposta à quimioterapia neoadjuvante / Locally advanced breast cancer: cyclin A and p27 protein for prediction of response to neoadjuvant chemotherapyClagnan, Willian Simões 29 February 2008 (has links)
Introdução: a disfunção de proteínas que atuam no controle do ciclo celular está diretamente relacionada ao processo inicial de tumorigênese. A expressão de ciclina A em tumores de mama está relacionada à menor sobrevida livre de doença (SLD) e também à menor sobrevida global (SG). Da mesma maneira, a reduzida expressão de p27 em tumores de mama está relacionada à pior prognóstico. Ambas as alteraçõestêm sido relacionadas com tumores de alto grau histológico, maior diâmetro no momento do diagnóstico e expressão de c-erb-B2. Não há dados referentes à resposta clínica destes tumores ao tratamento neoadjuvante. Objetivos: o objetivo deste estudo foi analisar as taxas de positividade de expressão de ciclina A e proteína p27 em tumores de mama localmente avançados, antes e após quimioterapia neoadjuvante com Docetaxel (75 mg/m 2 ) e Epirrubicina (60 mg/m 2 ), a relação delas com resposta ao tratamento, SLD e SG. Metodologia: foram incluídas 92 pacientes tratadas no período entre janeiro de 1998 e dezembro de 2004, com aplicação de pelo menos dois ciclos de quimioterapia neoadjuvante a cada 21 dias e submetidas à cirurgia para tratamento loco-regional. A análise da expressão deciclina A e p27 foi feita por meio de imunohistoquímica, tendo sido considerados positivos os casos com expressão acima de 30 e 50%, respectivamente. Resultados: a mediana do número de ciclos de quimioterapia neoadjuvante foi de três (variando entre 2 e 7) e do tempo de seguimento de 40 meses (11 - 100). Observamos positividade de ciclina A antes da quimioterapia em 27 pacientes (29,3%) e de p27 em 42 pacientes (45,7%). Após a quimioterapia, a positividade para ciclina A foi de16,3% (15 pacientes) e de p27 de 29,3% (27 pacientes). A expressão de p27 nãofoi preditiva de resposta clínica ou patológica, SLD e SG. As taxas de resposta clínica foram iguais nas pacientes com e sem expressão de ciclina A antes daquimioterapia e a resposta patológica também foi semelhante. A manutenção de expressão de ciclina A após a quimioterapia esteve associada à menor resposta clínica completa (6,7 x 27,3%, p = 0,04), mas não à resposta patológica. Também esteve relacionada à menor SLD (p = 0,006) e à menor SG (p = 0,003). Não observamos relação entre expressão de ciclina A e p27 com acometimento ganglionar, grau histológico, receptores hormonais e c-erb-B2, diâmetro tumoral e estadio clínico. Na análise multivariada,a idade de menos de 41 anos no diagnóstico, acometimento de dois ou mais gânglios axilares e a expressão de ciclina A após a quimioterapia foram os fatores relacionados á óbito pela doença. Conclusões: observamos que a manutenção de expressão de ciclina A em tumores de mama localmente avançados após a quimioterapia neoadjuvante está relacionada à pior SLD e SG. Estes achados podem ser explicados pelo fato da expressão desta proteína identificar um grupo de tumores com alto índice de proliferação e maior agressividade. No nosso estudo, a expressão de p27 não foi preditiva de resposta ao tratamento neoadjuvante, SLD ou SG. / Introduction: the dysfunction in proteins that act controlling role in the cell cycle is directly related to oncogenesis initial processes. Cyclin A high expression in breast tumors is related to poor Disease Free Survival (DFS) and Global Survival (GS). Breast tumors lacking p27 expression are also related to worse prognosis. Both are associated with high grade tumors, larger diameters at diagnosis and higher c-erb-B2 expression. There are no available data comparing these proteins to clinical response in neoadjuvant therapy setting. Objectives: the purpose of our study is analyze thepositivity rates of cyclin A and p27 expression in locally advanced breast cancer (LABC), before and after neoadjuvant chemotherapy (NCT) with Docetaxel (75 mg/m 2 ) and Epirrubicin (60 mg/m 2 ), their relation to treatment response, DFS and GS. Methods: ninety two patients were included between 1998 and 2004. They received at least two chemotherapy courses with 21 days intervals and were submitted to surgery, as local therapy, followed by radiotherapy if treated with breast conservative surgery. The expression ofcyclin A and p27 were evaluated through immunohistochemistry and only cases with expression higher than 30 and 50% (respectively) were considered positives. Results: the median chemotherapy cycle number was three (2 - 7) and the median follow-up time was 40 months (11 - 100). We observed cyclin A positivity before NCT in 27 patients (29,3%) and p27 in 42 (45,7%). After NCT, the positivity rates for cyclin A and p 27 were 16,3% (15 patients) and 29,3% (27 patients), respectively. The p27 expression wasnot predictive of clinical response, pathological response, DFS or GS. Cyclin A expression before chemo was also not predictive of clinical or pathological response. Expression of cyclin A after neoadjuvant therapy was associated to poorer clinical response (6,7 x 27,3%, p = 0,04) but not to pathological response. The maintenance of cyclin A expression after chemotherapy was also related to poor DFS (p = 0,006) and GS (p = 0,003). We were not able to findany relation between cyclin A and p27 expression and node status, histological grade, hormone receptors, c-erb-B2, tumor diameter and clinical staging. In multivariate analysis, age before 41 years, two or more positive lymph nodes and cyclin A expression were related to death by cancer. Conclusion: we concluded that p27 expression was not predictive of neoadjuvant response, DFS or GS. In contrary, the maintenance of cyclin A expression in LABC after neoadjuvant chemotherapy is predictive of worse prognosis, poor DFS and GS. This is probably due tothese tumors high proliferation and aggressiveness.
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Expressão de VEGF em tumores de mama de pacientes submetidas a quimioterapia neoadjuvante / VEGF expression in breast tumors from patients undergoing neoadjuvant chemotherapySchiavon, Viviane Fernandes 16 July 2010 (has links)
Objetivos: A avaliação da angiogênese no câncerde mama é um importante fator prognóstico e preditivo. A expressão do fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) tem sido relatada como metodologia adequada posto sua relação com a densidade microvascular tumoral (MVD), a dosagem de VEGF plasmático assim como com a expressão de outros genes relacionados a angiogênese. Pacientes e Métodos: este estudo avaliou 30 pacientes com diagnóstico de carcinoma de mama localmente avançado tratadas inicialmente pela quimioterapia neoadjuvante e foi correlacionada a expressão da proteína VEGF e outros caracteres clínico-patológicos destas pacientes. Resultados: A expressão da proteína VEGF foi significamente correlacionada com a resposta patológica completa (p= 0,04). Não houve correlação entre expressão de VEGF e tamanho tumoral (p= 0,76), envolvimento axilar (p= 0,70), RP (p= 0,92), RE (p= 0,98), superexpressão de HER-2 (p= 0,79), grau tumoral (p= 0,68) ou menopausa (p= 0,07). Conclusões: A expressão de VEGF foi consistentemente associada a resposta patológica completa e pode ser utilizada como fator preditivo para selecionar pacientes com CMLA para tratamento primário pela quimioterapia. / Purpose: The assessment of angiogenesis in breast canceris a import predictive and prognostic factor. Vascular endothelial growth factor (VEGF) expression has been reported as reliable methodology to evaluate the relationship between microvascular density (MVD). VEGF plasma level and the expression of other angiogenesis related genes. Patients and Methods: This study examined 30 locally advanced breast cancer patients submitted to neoadjuvant chemotherapy. We analyzed the correlation between VEGF protein expression and clinicopathologicalcharacteristics. Results: VEGF expression was significantly correlated to complete pathological response (p= 0,04). There were no correlation between a VEGF expression and tumor size (p= 0,76), axillary involvement (p= 0,70), PR (p= 0,92), ER (p=0,96), HER-2 overexpression (p= 0,79), tumor grade (p=0,68) or menopausal status (p= 0,07). Conclusion: VEGF expression was consistently associated to complete pathological response and may be used as predictive factor to select patients to primary chemotherapy in LABC patients.
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Avaliação da expressão da proteína EZH2 na resposta do carcinoma de mama localmente avançado à quimioterapia neoadjuvante / EZH2 protein expression on the response to neoadjuvant chemotherapy in locally advanced breast cancerNeusquen, Lucienne Pereira Del Grossi 23 October 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: O tratamento de escolha do carcinoma de mama localmente avançado é a quimioterapia neoadjuvante, porém, em virtude da heterogeneidade tumoral, sabe-se que nem todos os tumores responderão a esse tratamento. Neste contexto, avaliamos a proteína EZH2 (Enhancer of Zest Homolog 2), uma histona-metiltransferase catalisadora da trimetilação da lisina 27 da histona H3, com objetivos de avaliar sua expressão na predição da resposta do carcinoma de mama localmente avançado à quimioterapia neoadjuvante e de correlacionar sua expressão com a análise imunoistoquímica dos marcadores prognósticos usuais (proteínas HER2, Ki- 67, receptores hormonais de estrogênio e progesterona) e do p53. MÉTODOS: Foram obtidos fragmentos de tumor de 37 pacientes com carcinoma invasivo de mama nos estádios IIb e IIIa, submetidas à quimioterapia neoadjuvante com agentes antracíclicos. As pacientes pertenciam a 2 grupos. O Grupo 1 era composto de 19 pacientes que apresentaram resposta objetiva ao tratamento quimioterápico. No Grupo 2, as 18 pacientes não apresentaram essa resposta. Através da construção de arranjo em matriz de amostras teciduais, realizamos análise imunoistoquímica das expressões das proteínas HER2, Ki-67, p53, dos receptores de estrogênio e progesterona e da EZH2. RESULTADOS: O grupo de pacientes que não responde à quimioterapia tem, em média, idade significativamente superior (56,5 anos) ao das pacientes com resposta à quimioterapia (46,5 anos), porém os grupos não diferiram em relação ao número de ciclos de quimioterapia e em relação aos valores dos receptores hormonais e de HER2, Ki-67 e EZH2. A comparação entre a faixa etária, o número de ciclos de quimioterapia e os marcadores biológicos tumorais não demonstrou diferença significativa entre os grupos. A relação linear dos valores da proteína EZH2 com a idade, o número de ciclos de quimioterapia e os valores dos receptores hormonais foi negativa; e com as proteínas HER2 e Ki-67 a relação foi positiva. Para o grupo de pacientes que respondem ou não à quimioterapia neoadjuvante, não houve associação com as taxas de proteína EZH2. CONCLUSÕES: A proteína EZH2 correlaciona-se negativamente com os receptores hormonais de estrogênio e de progesterona e, positivamente com as proteínas HER2 e Ki-67. A expressão dessa proteína não se correlacionou com a resposta clínica do carcinoma de mama localmente avançado à quimioterapia neoadjuvante à base de antracíclicos. / INTRODUCTION: Neoadjuvant chemotherapy is the treatment of choice for patients with locally advanced breast cancer, however, because of tumor heterogeneity, not all tumors will respond to this treatment. In this context, we evaluated the EZH2 protein (Enhancer of Zest Homolog 2), a histone methyltransferase. EZH2 catalyses the trimethylation of lysine 27 of histone H3. The purposes of this study were to evaluate the expression of EZH2 for predicting tumor response to neoadjuvant chemotherapy in locally advanced breast cancer and its relation to usual prognostic markers (HER2, Ki-67, hormonal receptors of estrogen and progesterone - ER and PR) and p53. METHODS: Thirty-seven paraffin-embedded tumor blocks from different patients with stages IIb and IIIa invasive breast cancer. All of them have received neoadjuvant anthracycline-containing chemotherapy. The patients belonged to two different groups. Group 1 comprised 19 patients with objective response to chemotherapy, and Group 2, comprised 18 patients with no response to treatment. A TMA-based (tissue microarray) immunohistochemical analysis of HER2, Ki-67, p53, estrogen and progesterone receptors and EZH2 was performed. RESULTS: The group of patients who did not achieve a response had higher age (56.5 years) than the patients with response to chemotherapy (46.5 years), but the groups did not differ from the number of cycles of chemotherapy, and from the values of hormone receptors and HER2, Ki-67 and EZH2. The analysis of age, number of cycles of chemotherapy and biological tumor markers did not show a significant difference between the two groups. There was a negative linear relationship between EZH2 values and age, number of cycles of chemotherapy and hormone receptors. There was a positive linear relationship between EZH2 and HER2 and Ki-67. There was no association between EZH2 expression and response to chemotherapy. CONCLUSIONS: EZH2 protein is negatively correlated with hormonal receptors (ER and PR), and positively correlated with HER2 and Ki-67. There was no correlation between EZH2 expression and response to neoadjuvant anthracyclinecontaining chemotherapy.
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Avaliação do melhor parâmetro derivado do histograma do coeficiente de difusão aparente obtido com a técnica de difusão por ressonância magnética como potencial preditor de resposta à quimioterapia neoadjuvante em pacientes com câncer de mama / Evaluation of the best apparent Diffusion Coefficient parameter as a potential predictor of neoadjuvant chemotherapy response in breast cancer patientsIto, Natália Parolin 11 May 2015 (has links)
Introdução: O carcinoma de mama é uma doença altamente prevalente e incidente. Em nosso meio, ainda cerca de metade dos casos são diagnosticados em estadios localmente avançados e/ou disseminados. Nesta situação, a quimioterapia neoadjuvante é o tratamento padrão.. Infelizmente, o padrão de resposta ao tratamento sistêmico é variável e existe um parcela de pacientes que não apresentam redução tumoral significativa e outros que apresentam progressão da doença. A identificação prévia do grupo de pacientes que mais se beneficiariam da quimioterapia neoadjuvante poderia evitar os efeitos adversos dos quimioterápicos no grupo de pacientes com baixa probabilidade de resposta bem como otimizar custos de tratamento. A ressonância magnética (RM) devido a sua análise tridimensional das imagens, alta sensibilidade e resolução espacial vem sendo empregada na monitorização do tratamento do câncer de mama, utilizando-se, principalmente, técnicas funcionais, como a avaliação farmacocinética após injeção do meio contraste paramagnético e as imagens ponderadas em difusão (DWI). A difusão pode ser utilizada para calcular o valor do coeficiente aparente de difusão (ADC). Recentemente, o ADC vem sendo utilizado como ferramenta diagnóstica e prognóstica no câncer de mama.. Alguns estudos mostraram que pacientes respondedoras à quimioterapia neoadjuvante apresentaram um aumento dos valores médios do ADC tumoral logo após o segundo ciclo do tratamento. Porém, poucos estudos, e com alguns resultados discordantes, avaliaram a capacidade do ADC em discriminar, previamente ao tratamento quimioterápico, aqueles tumores que terão melhor resposta patológica. Objetivos: comparar os diversos parâmetros derivados do ADC de neoplasias mamárias para avaliar possíveis preditores de resposta patológia à quimioterapia neoadjuvante. Materiais e métodos: Estudo retrospectivo envolvendo 57 pacientes com carcinoma de mama localmente avançado que realizaram RM previamente à quimioterapia neoadjuvante. Múltiplos métodos de medida do ADC foram realizados, sendo estudadas as validades das medidas calculando-se a área sobre a curva ROC e estabelecendo-se os valores de sensibilidade e especificidade. Os dados das diferentes mensurações foram analisados através do teste ANOVA. Para avaliação da variabilidade inter-observador foi utilizado o teste de Kappa. Resultados: As diferentes mensurações dos valores de ADC dos tumores não evidenciou diferença estatística significativa entre o grupo respondedor e não respondedor. Nenhum dos parâmetros analisados pode ser considerado como preditor de resposta. Não houve diferença significativa na obtenção dos diferentes parâmetros derivados do ADC entre a medida de um único corte na região central da lesão, quando comparada com a medida de toda a lesão (volumetria). Conclusão: Os diferentes parâmetros derivados da medida do ADC, pré-quimioterapia neoadjuvante não predizem resposta ao tratamento em pacientes com tumores de mama localmente avançados / Introduction : Breast cancer is a highly prevalent and incident disease. In Brazil , although about half of cases are diagnosed in locally advanced or disseminated stages . In this situation, the neoadjuvant chemotherapy is a standard treatment. Unfortunately, the pattern of response to systemic treatment is variable and there is a proportion of patients with no significant tumor reduction and others that have disease progression. Prior identification of the group of patients who would most benefit of neoadjuvant chemotherapy could avoid the adverse effects of chemotherapy in patients with low probability of response and optimize treatment costs. Magnetic resonance imaging ( MRI) due to its three-dimensional image analysis, high sensitivity and spatial resolution has been used for monitoring the treatment of breast cancer, using mainly functional techniques such as pharmacokinetic evaluation after injection of paramagnetic contrast medium and diffusion weighted imaging (DWI) . It can be used to calculate the apparent diffusion coefficient (ADC). Recently, the ADC has been used as a diagnostic and prognostic tool in breast cancer. Some studies have shown that patients who respond to neoadjuvant chemotherapy showed an increase of the mean ADC tumor values after the second cycle of treatment. However, few studies and with some discordant results, reviewed the ADC \'s ability to discriminate, prior to chemotherapy, those tumors that have better pathological response. Objectives: To compare the various parameters derived ADC of breast tumors to evaluate possible predictors of response to neoadjuvant chemotherapy pathology. Methods : a retrospective study of 56 patients with locally advanced breast carcinoma who underwent MRI prior to neoadjuvant chemotherapy. Multiple ADC measurement methods were performed and the validity of the measures was studied by calculating the area under the ROC curve and setting up the sensitivity and specificity values. The data of different measurements were analyzed using ANOVA test. To evaluate the interobserver variability was used Kappa test. Results: The different measurements of ADC values of tumors showed no statistically significant difference between the responder group and the group with no response. None of the analyzed parameters can be suggested as predictor of response. There was no significant difference in obtaining the various parameters derived from the ADC either measuring a single slice, at the central region of the lesion or measuring the whole lesion (volumetry). Conclusion: The different parameters derived from the measurement of the ADC prior to neoadjuvant chemotherapy do not predict response to therapy in patients with locally advanced breast cancers..
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Évaluation de la réponse aux traitements et détermination de facteurs prédictifs et pronostiques dans le cancer du sein luminal (récepteurs hormonaux positifs/HER2-) / Evaluation of treatment response and determination of predictive and prognostic factors in luminal breast cancer (hormone receptors positive / HER2-)Lopez, Qian Wang 14 November 2014 (has links)
Le cancer du sein est une maladie hétérogène, d’une part car la réponse à un traitement donné n’est pas toujours identique et d’autre part car la survie des patientes peut varier. Individualiser les traitements des patientes atteintes d’un cancer du sein demeure l’un des objectifs premiers des praticiens. La chimiothérapie néoadjuvante (CTNA) est le traitement standard pour le cancer du sein opérable. Un des bénéfices principaux de la CTNA est d’améliorer le taux de la conservation mammaire. Elle permet également d’identifier les non- répondeurs plus précocement afin de stopper un traitement inefficace. De plus, la CTNA est le seul moyen d’étudier les marqueurs prédictifs de la tumeur afin de personnaliser le traitement en fonction de chaque malade. La réponse complète histologique (RCH) sur la pièce opératoire après la CTNA est le seul facteur prédictif de la survie des patientes validé à l’heure actuelle. Ce travail, réalisé au Centre Jean Perrin, s’articule autour de 2 parties ayant pour objectif la personnalisation des traitements, plus spécifiquement dans la sous-population Luminale/HER2-. Dans la première partie, nous avons promu une étude prospective de phase II randomisée, ayant inclu des patientes atteintes d’un cancer du sein HER2- (80% luminal et 20% triple négative), avec pour objectif la comparaison du taux de RCH obtenu par l’emploi d’un traitement standard de CTNA: 3 cures de FEC100 suivi de 3 cures de Taxotère par rapport à un traitement adapté en fonction de la réponse clinique après 2 et 4 cures de FEC 100. Cette étude n’a pas montré de différence significative au niveau de la RCH entre les deux stratégies de traitement. Nous avons également réalisé une revue de la littérature sur la RCH, qui nous a permis de mieux comprendre que la RCH ne semblait pas être capable de prédire la réponse au traitement chez les patientes atteintes d’un cancer du sein luminal, ni même leur survie; ces patientes présentaient un taux de RCH faible. C’est pour cette raison que chez les patientes atteintes d’un cancer du sein luminal, nous avons orienté nos travaux dans la recherche d’autres bio-marqueurs prédictifs de la réponse à la chimiothérapie. Ceci pourrait nous permettre d’avoir une meilleure prise en charge des patientes atteintes de ce sous-type de cancer du sein. Dans la deuxième partie de ces travaux, nous avons donc réalisé une base de données de 128 patientes traitées par CTNA pour un cancer du sein RH+/HER2-. D’après l’analyse des résultats, l’envahissement ganglionnaire (N) évalué sur la pièce opératoire est un facteur pronostique indépendant. C’est pourquoi, chez les patientes présentant plus de 4 ganglions envahis, il pourrait être proposé un traitement prolongé par hormonothérapie adjuvante. Enfin, nous nous sommes intéressés aux infiltrations lymphocytaires dans le microenvironnement tumoral (TIL) et plus spécifiquement à l’infiltration lymphocytaire T cytotoxiques CD8 au niveau de la biopsie. Nous avons souhaité évaluer la valeur prédictive à la chimiothérapie de l’infiltration lymphocytaire. D’après nos premières analyses, le nombre de TIL et de CD8+ mesuré sur la biopsie est significativement associé à la taille tumorale résiduelle et à la RCH : plus le nombre de lymphocytes CD8 est élevé, plus la taille tumorale résiduelle est faible. Ces différents travaux soulignent l’importance de la caractérisation des sous-groupes de tumeurs mammaires afin de pouvoir adapter le traitement, dans le but d’améliorer la réponse et d’augmenter la survie des patientes. / Breast cancer (BC) is an heterogeneous disease notably because of a difference in patient’s response to a given treatment and also a difference in survival. Individualize therapies to treat BC patients remains one of main goal of physicians. Neoadjuvant chemotherapy (NACT) is the standard treatment for operable breast cancer. One of the main benefits of NACT is to improve the breast conservation rate. It permits also to identify earlier non-responders in order to stop an ineffective treatment. In addition, NACT is the only way to study the predictive tumor markers in order to tailor treatment for each patient. Pathological complete Response (pCR) assessed in surgery piece after NACT is the only predictor of patient’s survival validated to date. This work, carried out at Centre Jean Perrin, includes two parts with the aim of personalizing treatments, and more specifically in the Luminal/HER2- subpopulation. In the first part, we have promoted a prospective randomized phase II trial, which included HER2- BC patients (80% luminal and 20% triple negative). The aim of this study was pCR rate comparison obtained with use of a standard NACT treatment: 3 FEC100 courses followed by 3 cycles of Docetaxel to an adapted treatment according to clinical response after 2 and 4 FEC 100 cures. This study did not reveal significant pCR differences between the two treatment strategies. We have also conducted a literature review on pCR. This review allows us to better understand that pCR seems to not be able to predict response to treatment in luminal BC patients, nor their survival; few of these patients reaching a pCR. For this reason, in luminal BC patients, we have focused our researchs on other predictive biomarkers of response to chemotherapy. This could allow us to have a better medical care of patients having this subtype of BC. In the second part of this work, we have realised#a 128 patients database treated by NACT for their HR+/HER2- BC. According to results analysis, the number of involved nodes (N), measured on the surgery piece, is an independent prognostic factor. That is why, in patients presenting more than 4 involved nodes, we could propose an extended adjuvant hormone therapy. Finally, we have examined the tumor microenvironment infiltration lymphocyte (TIL) and specifically the CD8 cytotoxic T lymphocytes in tissue biopsy. We wanted to assess the predictive value of lymphocyte infiltration to chemotherapy. According to our first analysis, the TIL and CD8+ number on biopsy was significantly associated with residual tumor size and pCR: the larger number of CD8 lymphocytes, the smaller residual tumor size was. These studies emphasize the importance of characterizing subgroups of breast tumors in order to adapt the treatment and thus to improve the response and increase patients survival
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Avaliação da expressão da proteína EZH2 na resposta do carcinoma de mama localmente avançado à quimioterapia neoadjuvante / EZH2 protein expression on the response to neoadjuvant chemotherapy in locally advanced breast cancerLucienne Pereira Del Grossi Neusquen 23 October 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: O tratamento de escolha do carcinoma de mama localmente avançado é a quimioterapia neoadjuvante, porém, em virtude da heterogeneidade tumoral, sabe-se que nem todos os tumores responderão a esse tratamento. Neste contexto, avaliamos a proteína EZH2 (Enhancer of Zest Homolog 2), uma histona-metiltransferase catalisadora da trimetilação da lisina 27 da histona H3, com objetivos de avaliar sua expressão na predição da resposta do carcinoma de mama localmente avançado à quimioterapia neoadjuvante e de correlacionar sua expressão com a análise imunoistoquímica dos marcadores prognósticos usuais (proteínas HER2, Ki- 67, receptores hormonais de estrogênio e progesterona) e do p53. MÉTODOS: Foram obtidos fragmentos de tumor de 37 pacientes com carcinoma invasivo de mama nos estádios IIb e IIIa, submetidas à quimioterapia neoadjuvante com agentes antracíclicos. As pacientes pertenciam a 2 grupos. O Grupo 1 era composto de 19 pacientes que apresentaram resposta objetiva ao tratamento quimioterápico. No Grupo 2, as 18 pacientes não apresentaram essa resposta. Através da construção de arranjo em matriz de amostras teciduais, realizamos análise imunoistoquímica das expressões das proteínas HER2, Ki-67, p53, dos receptores de estrogênio e progesterona e da EZH2. RESULTADOS: O grupo de pacientes que não responde à quimioterapia tem, em média, idade significativamente superior (56,5 anos) ao das pacientes com resposta à quimioterapia (46,5 anos), porém os grupos não diferiram em relação ao número de ciclos de quimioterapia e em relação aos valores dos receptores hormonais e de HER2, Ki-67 e EZH2. A comparação entre a faixa etária, o número de ciclos de quimioterapia e os marcadores biológicos tumorais não demonstrou diferença significativa entre os grupos. A relação linear dos valores da proteína EZH2 com a idade, o número de ciclos de quimioterapia e os valores dos receptores hormonais foi negativa; e com as proteínas HER2 e Ki-67 a relação foi positiva. Para o grupo de pacientes que respondem ou não à quimioterapia neoadjuvante, não houve associação com as taxas de proteína EZH2. CONCLUSÕES: A proteína EZH2 correlaciona-se negativamente com os receptores hormonais de estrogênio e de progesterona e, positivamente com as proteínas HER2 e Ki-67. A expressão dessa proteína não se correlacionou com a resposta clínica do carcinoma de mama localmente avançado à quimioterapia neoadjuvante à base de antracíclicos. / INTRODUCTION: Neoadjuvant chemotherapy is the treatment of choice for patients with locally advanced breast cancer, however, because of tumor heterogeneity, not all tumors will respond to this treatment. In this context, we evaluated the EZH2 protein (Enhancer of Zest Homolog 2), a histone methyltransferase. EZH2 catalyses the trimethylation of lysine 27 of histone H3. The purposes of this study were to evaluate the expression of EZH2 for predicting tumor response to neoadjuvant chemotherapy in locally advanced breast cancer and its relation to usual prognostic markers (HER2, Ki-67, hormonal receptors of estrogen and progesterone - ER and PR) and p53. METHODS: Thirty-seven paraffin-embedded tumor blocks from different patients with stages IIb and IIIa invasive breast cancer. All of them have received neoadjuvant anthracycline-containing chemotherapy. The patients belonged to two different groups. Group 1 comprised 19 patients with objective response to chemotherapy, and Group 2, comprised 18 patients with no response to treatment. A TMA-based (tissue microarray) immunohistochemical analysis of HER2, Ki-67, p53, estrogen and progesterone receptors and EZH2 was performed. RESULTS: The group of patients who did not achieve a response had higher age (56.5 years) than the patients with response to chemotherapy (46.5 years), but the groups did not differ from the number of cycles of chemotherapy, and from the values of hormone receptors and HER2, Ki-67 and EZH2. The analysis of age, number of cycles of chemotherapy and biological tumor markers did not show a significant difference between the two groups. There was a negative linear relationship between EZH2 values and age, number of cycles of chemotherapy and hormone receptors. There was a positive linear relationship between EZH2 and HER2 and Ki-67. There was no association between EZH2 expression and response to chemotherapy. CONCLUSIONS: EZH2 protein is negatively correlated with hormonal receptors (ER and PR), and positively correlated with HER2 and Ki-67. There was no correlation between EZH2 expression and response to neoadjuvant anthracyclinecontaining chemotherapy.
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