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Câncer de mama localmente avançado: ciclina A e proteína p27 para predição de resposta à quimioterapia neoadjuvante / Locally advanced breast cancer: cyclin A and p27 protein for prediction of response to neoadjuvant chemotherapy

Willian Simões Clagnan 29 February 2008 (has links)
Introdução: a disfunção de proteínas que atuam no controle do ciclo celular está diretamente relacionada ao processo inicial de tumorigênese. A expressão de ciclina A em tumores de mama está relacionada à menor sobrevida livre de doença (SLD) e também à menor sobrevida global (SG). Da mesma maneira, a reduzida expressão de p27 em tumores de mama está relacionada à pior prognóstico. Ambas as alteraçõestêm sido relacionadas com tumores de alto grau histológico, maior diâmetro no momento do diagnóstico e expressão de c-erb-B2. Não há dados referentes à resposta clínica destes tumores ao tratamento neoadjuvante. Objetivos: o objetivo deste estudo foi analisar as taxas de positividade de expressão de ciclina A e proteína p27 em tumores de mama localmente avançados, antes e após quimioterapia neoadjuvante com Docetaxel (75 mg/m 2 ) e Epirrubicina (60 mg/m 2 ), a relação delas com resposta ao tratamento, SLD e SG. Metodologia: foram incluídas 92 pacientes tratadas no período entre janeiro de 1998 e dezembro de 2004, com aplicação de pelo menos dois ciclos de quimioterapia neoadjuvante a cada 21 dias e submetidas à cirurgia para tratamento loco-regional. A análise da expressão deciclina A e p27 foi feita por meio de imunohistoquímica, tendo sido considerados positivos os casos com expressão acima de 30 e 50%, respectivamente. Resultados: a mediana do número de ciclos de quimioterapia neoadjuvante foi de três (variando entre 2 e 7) e do tempo de seguimento de 40 meses (11 - 100). Observamos positividade de ciclina A antes da quimioterapia em 27 pacientes (29,3%) e de p27 em 42 pacientes (45,7%). Após a quimioterapia, a positividade para ciclina A foi de16,3% (15 pacientes) e de p27 de 29,3% (27 pacientes). A expressão de p27 nãofoi preditiva de resposta clínica ou patológica, SLD e SG. As taxas de resposta clínica foram iguais nas pacientes com e sem expressão de ciclina A antes daquimioterapia e a resposta patológica também foi semelhante. A manutenção de expressão de ciclina A após a quimioterapia esteve associada à menor resposta clínica completa (6,7 x 27,3%, p = 0,04), mas não à resposta patológica. Também esteve relacionada à menor SLD (p = 0,006) e à menor SG (p = 0,003). Não observamos relação entre expressão de ciclina A e p27 com acometimento ganglionar, grau histológico, receptores hormonais e c-erb-B2, diâmetro tumoral e estadio clínico. Na análise multivariada,a idade de menos de 41 anos no diagnóstico, acometimento de dois ou mais gânglios axilares e a expressão de ciclina A após a quimioterapia foram os fatores relacionados á óbito pela doença. Conclusões: observamos que a manutenção de expressão de ciclina A em tumores de mama localmente avançados após a quimioterapia neoadjuvante está relacionada à pior SLD e SG. Estes achados podem ser explicados pelo fato da expressão desta proteína identificar um grupo de tumores com alto índice de proliferação e maior agressividade. No nosso estudo, a expressão de p27 não foi preditiva de resposta ao tratamento neoadjuvante, SLD ou SG. / Introduction: the dysfunction in proteins that act controlling role in the cell cycle is directly related to oncogenesis initial processes. Cyclin A high expression in breast tumors is related to poor Disease Free Survival (DFS) and Global Survival (GS). Breast tumors lacking p27 expression are also related to worse prognosis. Both are associated with high grade tumors, larger diameters at diagnosis and higher c-erb-B2 expression. There are no available data comparing these proteins to clinical response in neoadjuvant therapy setting. Objectives: the purpose of our study is analyze thepositivity rates of cyclin A and p27 expression in locally advanced breast cancer (LABC), before and after neoadjuvant chemotherapy (NCT) with Docetaxel (75 mg/m 2 ) and Epirrubicin (60 mg/m 2 ), their relation to treatment response, DFS and GS. Methods: ninety two patients were included between 1998 and 2004. They received at least two chemotherapy courses with 21 days intervals and were submitted to surgery, as local therapy, followed by radiotherapy if treated with breast conservative surgery. The expression ofcyclin A and p27 were evaluated through immunohistochemistry and only cases with expression higher than 30 and 50% (respectively) were considered positives. Results: the median chemotherapy cycle number was three (2 - 7) and the median follow-up time was 40 months (11 - 100). We observed cyclin A positivity before NCT in 27 patients (29,3%) and p27 in 42 (45,7%). After NCT, the positivity rates for cyclin A and p 27 were 16,3% (15 patients) and 29,3% (27 patients), respectively. The p27 expression wasnot predictive of clinical response, pathological response, DFS or GS. Cyclin A expression before chemo was also not predictive of clinical or pathological response. Expression of cyclin A after neoadjuvant therapy was associated to poorer clinical response (6,7 x 27,3%, p = 0,04) but not to pathological response. The maintenance of cyclin A expression after chemotherapy was also related to poor DFS (p = 0,006) and GS (p = 0,003). We were not able to findany relation between cyclin A and p27 expression and node status, histological grade, hormone receptors, c-erb-B2, tumor diameter and clinical staging. In multivariate analysis, age before 41 years, two or more positive lymph nodes and cyclin A expression were related to death by cancer. Conclusion: we concluded that p27 expression was not predictive of neoadjuvant response, DFS or GS. In contrary, the maintenance of cyclin A expression in LABC after neoadjuvant chemotherapy is predictive of worse prognosis, poor DFS and GS. This is probably due tothese tumors high proliferation and aggressiveness.
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Expressão de VEGF em tumores de mama de pacientes submetidas a quimioterapia neoadjuvante / VEGF expression in breast tumors from patients undergoing neoadjuvant chemotherapy

Viviane Fernandes Schiavon 16 July 2010 (has links)
Objetivos: A avaliação da angiogênese no câncerde mama é um importante fator prognóstico e preditivo. A expressão do fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) tem sido relatada como metodologia adequada posto sua relação com a densidade microvascular tumoral (MVD), a dosagem de VEGF plasmático assim como com a expressão de outros genes relacionados a angiogênese. Pacientes e Métodos: este estudo avaliou 30 pacientes com diagnóstico de carcinoma de mama localmente avançado tratadas inicialmente pela quimioterapia neoadjuvante e foi correlacionada a expressão da proteína VEGF e outros caracteres clínico-patológicos destas pacientes. Resultados: A expressão da proteína VEGF foi significamente correlacionada com a resposta patológica completa (p= 0,04). Não houve correlação entre expressão de VEGF e tamanho tumoral (p= 0,76), envolvimento axilar (p= 0,70), RP (p= 0,92), RE (p= 0,98), superexpressão de HER-2 (p= 0,79), grau tumoral (p= 0,68) ou menopausa (p= 0,07). Conclusões: A expressão de VEGF foi consistentemente associada a resposta patológica completa e pode ser utilizada como fator preditivo para selecionar pacientes com CMLA para tratamento primário pela quimioterapia. / Purpose: The assessment of angiogenesis in breast canceris a import predictive and prognostic factor. Vascular endothelial growth factor (VEGF) expression has been reported as reliable methodology to evaluate the relationship between microvascular density (MVD). VEGF plasma level and the expression of other angiogenesis related genes. Patients and Methods: This study examined 30 locally advanced breast cancer patients submitted to neoadjuvant chemotherapy. We analyzed the correlation between VEGF protein expression and clinicopathologicalcharacteristics. Results: VEGF expression was significantly correlated to complete pathological response (p= 0,04). There were no correlation between a VEGF expression and tumor size (p= 0,76), axillary involvement (p= 0,70), PR (p= 0,92), ER (p=0,96), HER-2 overexpression (p= 0,79), tumor grade (p=0,68) or menopausal status (p= 0,07). Conclusion: VEGF expression was consistently associated to complete pathological response and may be used as predictive factor to select patients to primary chemotherapy in LABC patients.
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Avaliação do melhor parâmetro derivado do histograma do coeficiente de difusão aparente obtido com a técnica de difusão por ressonância magnética como potencial preditor de resposta à quimioterapia neoadjuvante em pacientes com câncer de mama / Evaluation of the best apparent Diffusion Coefficient parameter as a potential predictor of neoadjuvant chemotherapy response in breast cancer patients

Natália Parolin Ito 11 May 2015 (has links)
Introdução: O carcinoma de mama é uma doença altamente prevalente e incidente. Em nosso meio, ainda cerca de metade dos casos são diagnosticados em estadios localmente avançados e/ou disseminados. Nesta situação, a quimioterapia neoadjuvante é o tratamento padrão.. Infelizmente, o padrão de resposta ao tratamento sistêmico é variável e existe um parcela de pacientes que não apresentam redução tumoral significativa e outros que apresentam progressão da doença. A identificação prévia do grupo de pacientes que mais se beneficiariam da quimioterapia neoadjuvante poderia evitar os efeitos adversos dos quimioterápicos no grupo de pacientes com baixa probabilidade de resposta bem como otimizar custos de tratamento. A ressonância magnética (RM) devido a sua análise tridimensional das imagens, alta sensibilidade e resolução espacial vem sendo empregada na monitorização do tratamento do câncer de mama, utilizando-se, principalmente, técnicas funcionais, como a avaliação farmacocinética após injeção do meio contraste paramagnético e as imagens ponderadas em difusão (DWI). A difusão pode ser utilizada para calcular o valor do coeficiente aparente de difusão (ADC). Recentemente, o ADC vem sendo utilizado como ferramenta diagnóstica e prognóstica no câncer de mama.. Alguns estudos mostraram que pacientes respondedoras à quimioterapia neoadjuvante apresentaram um aumento dos valores médios do ADC tumoral logo após o segundo ciclo do tratamento. Porém, poucos estudos, e com alguns resultados discordantes, avaliaram a capacidade do ADC em discriminar, previamente ao tratamento quimioterápico, aqueles tumores que terão melhor resposta patológica. Objetivos: comparar os diversos parâmetros derivados do ADC de neoplasias mamárias para avaliar possíveis preditores de resposta patológia à quimioterapia neoadjuvante. Materiais e métodos: Estudo retrospectivo envolvendo 57 pacientes com carcinoma de mama localmente avançado que realizaram RM previamente à quimioterapia neoadjuvante. Múltiplos métodos de medida do ADC foram realizados, sendo estudadas as validades das medidas calculando-se a área sobre a curva ROC e estabelecendo-se os valores de sensibilidade e especificidade. Os dados das diferentes mensurações foram analisados através do teste ANOVA. Para avaliação da variabilidade inter-observador foi utilizado o teste de Kappa. Resultados: As diferentes mensurações dos valores de ADC dos tumores não evidenciou diferença estatística significativa entre o grupo respondedor e não respondedor. Nenhum dos parâmetros analisados pode ser considerado como preditor de resposta. Não houve diferença significativa na obtenção dos diferentes parâmetros derivados do ADC entre a medida de um único corte na região central da lesão, quando comparada com a medida de toda a lesão (volumetria). Conclusão: Os diferentes parâmetros derivados da medida do ADC, pré-quimioterapia neoadjuvante não predizem resposta ao tratamento em pacientes com tumores de mama localmente avançados / Introduction : Breast cancer is a highly prevalent and incident disease. In Brazil , although about half of cases are diagnosed in locally advanced or disseminated stages . In this situation, the neoadjuvant chemotherapy is a standard treatment. Unfortunately, the pattern of response to systemic treatment is variable and there is a proportion of patients with no significant tumor reduction and others that have disease progression. Prior identification of the group of patients who would most benefit of neoadjuvant chemotherapy could avoid the adverse effects of chemotherapy in patients with low probability of response and optimize treatment costs. Magnetic resonance imaging ( MRI) due to its three-dimensional image analysis, high sensitivity and spatial resolution has been used for monitoring the treatment of breast cancer, using mainly functional techniques such as pharmacokinetic evaluation after injection of paramagnetic contrast medium and diffusion weighted imaging (DWI) . It can be used to calculate the apparent diffusion coefficient (ADC). Recently, the ADC has been used as a diagnostic and prognostic tool in breast cancer. Some studies have shown that patients who respond to neoadjuvant chemotherapy showed an increase of the mean ADC tumor values after the second cycle of treatment. However, few studies and with some discordant results, reviewed the ADC \'s ability to discriminate, prior to chemotherapy, those tumors that have better pathological response. Objectives: To compare the various parameters derived ADC of breast tumors to evaluate possible predictors of response to neoadjuvant chemotherapy pathology. Methods : a retrospective study of 56 patients with locally advanced breast carcinoma who underwent MRI prior to neoadjuvant chemotherapy. Multiple ADC measurement methods were performed and the validity of the measures was studied by calculating the area under the ROC curve and setting up the sensitivity and specificity values. The data of different measurements were analyzed using ANOVA test. To evaluate the interobserver variability was used Kappa test. Results: The different measurements of ADC values of tumors showed no statistically significant difference between the responder group and the group with no response. None of the analyzed parameters can be suggested as predictor of response. There was no significant difference in obtaining the various parameters derived from the ADC either measuring a single slice, at the central region of the lesion or measuring the whole lesion (volumetry). Conclusion: The different parameters derived from the measurement of the ADC prior to neoadjuvant chemotherapy do not predict response to therapy in patients with locally advanced breast cancers..
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Estudo retrospectivo do impacto da terapêutica neo-adjuvante do carcinoma de esôfago na sobrevida dos pacientes operados na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp / Retrospective study of results of neo-adjuvant therapy of esophgeal carcinoma in the survival of the operated patients in the College of Medicine of UNICAMP

Tercioti Junior, Valdir, 1975- 16 August 2018 (has links)
Orientadores: Nelson Adami Andreollo, Luiz Roberto Lopes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T06:07:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TerciotiJunior_Valdir_M.pdf: 3600998 bytes, checksum: 6867e524b51d1a71d777c2132d9f2244 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A neoplasia de esôfago é a oitava neoplasia mais incidente no Brasil, mantendo alta letalidade a despeito da melhora do tratamento cirúrgico nas últimas décadas. Os tratamentos utilizados dividem-se em: I) paliativos (sondas para nutrição enteral, próteses endoscópicas, gastrostomia, jejunostomia, derivação esôfago-gástrica, quimioterapia, radioterapia) e; II) curativos (esofagectomias isoladas, terapias neo-adjuvantes e terapias adjuvantes). Sendo assim, estratégias de tratamento neo-adjuvante tornam-se objeto de estudo. O objetivo do trabalho é avaliar em estudo retrospectivo não-randomizado a morbidade, a mortalidade e a sobrevida dos pacientes operados na Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP no período de 1979 a 2006, divididos em três grupos: I) esofagectomia; II) radioterapia neo-adjuvante seguido de esofagectomia; e III) radioterapia-quimioterapia neo-adjuvante seguido de esofagectomia. Na análise dos resultados, os grupos não diferem significativamente quanto ao sexo, cor, idade, alguns sintomas pré-operatórios (pirose, tabagismo), complicações pós-operatórias, mortalidade, N patológico, grau de diferenciação histológica e estadiamento; os grupos diferem significativamente em relação a outros sintomas (disfagia, dor retroesternal, etilismo), localização tumoral, T patológico e resposta tumoral. As conclusões mostram diferenças de sobrevida entre os grupos após a exclusão dos óbitos peri-operatórios, com benefício estatisticamente significativo para a terapêutica neo-adjuvante / Abstract: Neoplasm of esophagus cancer is the eighth highest incidence in Brazil, maintaining a high mortality rate despite the improvement of surgical treatment in recent decades. Treatments are divided into: I) palliative (nasogastric tube for enteral nutrition, prosthetics, endoscopic gastrostomy, jejunostomy, esophageal-gastric bypass, chemotherapy, radiotherapy) and; II) radical (esophagectomy isolated, neo-adjuvant therapy and adjuvant therapy) . Thus, neoadjuvant treatment strategies become the object of study. The objective is to evaluate with a non-randomized retrospective study morbidity, mortality and survival of patients operated in the Faculty of Medical Sciences of Campinas in the period 1979-2006, divided into three groups: I) esophagectomy; II) neoadjuvant radiotherapy followed by esophagectomy, and III) neoadjuvant radiotherapy and chemotherapy followed by esophagectomy. Results show that groups did not differ significantly regarding gender, race, age, some preoperative symptoms (heartburn, smoking), postoperative complications, mortality, N pathological, histological grade and stage; groups differ significantly for other symptoms (dysphagia, retrosternal pain, alcoholism), tumor location, T and pathological tumor response. Findings show differences in survival between groups after the exclusion of perioperative deaths, with statistically significant benefit for neoadjuvant therapy / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
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Avaliação imunoistoquimica da p-glicoproteina e correlação com a resposta a quimioterapia neo-adjuvante em pacientes com carcinoma de mama estadio III

Campos, Grace Imaculada Pereira 03 October 2006 (has links)
Orientadores: Luiz Carlos Teixeira, Marcelo Alvarenga / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T06:39:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Campos_GraceImaculadaPereira_M.pdf: 240494 bytes, checksum: cd5e0f3dc3493ba406e12d65609a451f (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Objetivo: Avaliar a expressão imunoistoquímica da P-glicoproteína e sua correlação com a resposta à quimioterapia com esquemas contendo antraciclina em mulheres portadoras de carcinoma de mama estádio III. Sujeitos e Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, em que foram analisados 88 prontuários de pacientes matriculadas no período de Junho de 1996 a novembro de 2003 no Ambulatório de Oncologia Clinica do CAISM-Unicamp, e portadoras de carcinoma ductal infiltrativo localmente avançado, que receberam quimioterapia neo-adjuvante com esquemas contendo antraciclina, excluindo as portadoras de carcinoma inflamatório. O tumor foi biopsiado antes do tratamento (core biopsy ou incisional) e submetido a exame imunoistoquímico pelo sistema envision peroxidase, utilizando-se anticorpos monoclonais anti-P-glicoproteína (P-gp), C494 (Signet) trans-menbrana e C219 (Signet) intra-citoplásmatico. Considerou-se positivo coloração citoplasmática ou trans-membrana em 10% ou mais das células. O controle externo positivo usado foi tecido normal de rim humano. A resposta clínica foi avaliada antes da cirurgia, após no mínimo dois ciclos de quimioterapia e os dados correlacionados com a expressão da p-glicoproteína. Empregou-se o teste exato de Fisher ou qui-quadrado para avaliar as possíveis associações. Resultados: A freqüência da positividade da P-glicoproteína na amostra foi de 23,86%. A resposta clínica objetiva à quimioterapia foi semelhante nos casos com e sem expressão da p-glicoproteína, considerando o tumor primário (57,1% vs 58,2%), axila (67,8% vs 78,8%) e resposta total (57,2% vs 65,7 %, p = 0,851). Conclusão: Não encontramos relação entre a expressão da P-glicoproteína e a resposta clínica à quimioterapia neo-adjuvante, sugerindo que este marcador não deve ser considerado como fator preditivo de resposta à quimioterapia com antraciclina / Abstract: Objective: Evaluate the immunohistochemical expression of P-glycoprotein and its correlation to the response to chemotherapy with schemes containing antraciclin in women who are carriers of stage III breast carcinoma. Subjects and Methods: In the study of retrospective cohort, 88 files of patients who are carriers of locally advanced infiltrative ductal carcinoma were analyzed, and received neoadjuvant chemotherapy containing antraciclin, excluding the inflammatory cases, from June 1996 to November 2003, in the Oncology Clinic of CAISM-Unicamp. The tumor was biopsized before treatment (core biopsy or incisional biopsy) and subjected to the immunohistochemical exam by using the envision peroxidase system and utilizing anti-P-glycoprotein monoclonal antibodies (P-gp), C494 (Signet) trans-menbrane and C219 (Signet) intra-cytoplasmatic. The cytoplasmatic coloring or trans-membrane was considered positive in a rate of 10% or more of the cells. The external positive control which was used was human kidney normal tissue. Clinical response was evaluated before surgery, after a minimum of two cycles of chemotherapy and the data was correlated to the expression of P-glycoprotein. The exact Fisher test or Qui-square test was used to evaluate any possible associations. Results: The frequency of the positivity of P-glycoprotein in the samples was 23.86%. The objective clinical response to chemotherapy was similar in the cases with and without the expression of P-glycoprotein, considering the primary tumor (57.1% vs 58.2%), arm pit (67.8% vs 78.8%) and total response (57.2% vs 65.7%, p = 0.851). Conclusion: The relation between the expression of P-glycoprotein and the clinical response to to neoadjuvant chemotherapy was not found, what suggests that this marker should not be considered as a response predictive factor to chemotherapy with anthracyclin / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Experimentelle Untersuchungen zur Strahlenempfindlichkeit von Lymphozyten bei Patienten mit lokal fortgeschrittenem Rektumkarzinom / Experimental study to radiosensitivity of patients’ lymphocytes with locally advanced rectal cancer

Frank, Miriam Alice 13 March 2017 (has links)
No description available.
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Associação entre a expressão e a função da enzima ALDH1 no câncer de mama / Correlation of ALDH expression and enzyme function in breast cancer

Mandarano, Larissa Raquel Mouro 11 December 2018 (has links)
A alta atividade da enzima Aldeído-desidrogenase (ALDH) tem sido relatada como um marcador das células troncos tumorais (CTT) no câncer de mama. Sabe-se que essas células estão envolvidas na resistência ao tratamento radio e quimioterápico e podem ser responsáveis pela recorrência e disseminação metastática. A associação entre a quantidade de CTTs e a resposta a quimioterapia neoadjuvante (QNA) ainda não está estabelecida. Foi analisado retrospectivamente a expressão de ALDH1A1 por imunohistoquímica (IHQ) em amostras previamente analisadas por citometria de fluxo para ALDH1A1 no tumor primário de 61 pacientes com carcinoma ductal invasivo diagnosticado entre 2010 e 2012. A maioria das pacientes estava entre 51-70 anos (59%), na menopausa (65,6%) e com estádio clínico III (47,5%). A expressão positiva de receptores de estrógeno, progesterona e de HER2 foi de 67,2%, 52,5% e 45,9% respectivamente. A imunohistoquímica para ALDH1A1 foi realizada com lâminas da TMA e considerado positivos os casos com marcação citoplástica evidente em grupamentos de 5 ou mais células. Foi analisada a associação entre esses dados e o resultado da citometria de fluxo para ALDH1 e também a associação com os fatores prognósticos conhecidos. Não foi encontrada associação (p = 0,67) entre a porcentagem de células ALDH1+ com o resultado da imunohistoquímica positiva para ALDH1A1 (4,45% (1,7 - 10,1)) e negativa (3,2% (1,2 - 13,6)). Os dados não demonstraram associação da IHQ para ALDH1A1 ou da quantia de células ALDH1+ no tumor primário com a resposta patológica completa após quimioterapia neoadjuvante, sugerindo que essa população pode não ser um fator preditor isolado da resposta a QNA. Também não foi observado relação da IHQ para ALDH1A1 com os fatores prognósticos conhecidos. A sobrevida também não foi influenciada pela expressão de ALDH1A1 pela IHQ tanto na sobrevida global (p = 0,54; HR = 1,33 (0,52 - 3,39)) quanto na livre de doença (p = 0,35; HR = 1,67 (0,57 - 4,90)). Quanto a porcentagem de células ALDH1+ no tumor primário, também não houve impacto sobre a sobrevida global (p = 0,40; HR = 0,98 (0,92 - 1,03)), nem na sobrevida livre de doença (p = 0,55; HR = 0,98 (0,92 - 1,05)). A presença de células ALDH1A1 positivas na imunohistoquímica não se relaciona com a atividade da enzima analisada por citometria de fluxo e não apresenta associação com fatores prognósticos / The expressions of aldehyde-dehydrogenase (ALDH) has been reported as potential breast cancer stem-like cells (BCSLCs) markers. Those cells are known to be involved with treatment resistance and may be responsible for relapses and metastatic dissemination. The association between the quantity of BCSLCs and the response to neoadjuvant chemotherapy (NACT) remains unclear. We retrospectively analyzed the expression of ALDH1A1 by immunohistochemistry (IHQ) in 61 patients with invasive ductal carcinomas of the breast from 2010 to 2012 previously analyzed by flow cytometry (FCT). Most patients were aged between 51-70 years (59%), clinical stage III (47,5%) and menopausal (65,6%). The ER, PgR and HER2 positive expression rates were 67,2%, 52,5% and 45,9%, respectively. The aldehyde-dehydrogenase immunohistochemistry ware evaluated by TMA and considered to be positive cases with evident cytoplasmic staining in clusters of 5 or more cells. These data were correlated with the flow cytometry results and clinical and pathological features. No association between ALDH1+ cell population by FCT with ALDH1A1 positive (4,45% (1,7 - 10,1)) and negative (3,2% (1,2 - 13,6)) cases by IHQ were observed (p= 0,67). No relationship between ALDH1A1+ by IHQ nor ALDH1+ by FCT were found with the complete pathological response to therapy, suggesting that it might not be an isolated predictor of response to NACT. No relationship between IHQ was found with the clinicalpathological features. The overall survival was the same between the two groups by IHQ (p = 0,54; HR = 1,33 (0,52 - 3,39)) and also the disease free survival (p = 0,35; HR = 1,67 (0,57 - 4,90)). The FCT results did not correlate with the overall survival (p = 0,40; HR = 0,98 (0,92 - 1,03)), nor with the disease free survival (p = 0,55; HR = 0,98 (0,92 - 1,05)). The expression of ALDH1A1+ by immunohistochemistry have no association with the enzymatic function analyzed by flow cytometry and do not represent a prognostic factor
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Marcadores de células tronco tumorais no câncer de mama localmente avançado / Tumor stem cell markers in locally advanced breast cancer

Sicchieri, Renata Danielle 20 June 2013 (has links)
O carcinoma de mama é uma doença altamente prevalente e incidente. Em nosso meio, cerca de metade dos casos são diagnosticados em estádios localmente avançados e/ou disseminados. Nesta situação o índice de sucessos terapêuticos é pequeno. Recentemente vem sendo citado na literatura as células tronco tumorais (CTT) como aquelas responsáveis pelas recorrências tumorais, pois este tipo de células seria capaz de repovoar o hospedeiro com células tumorais de mesma origem. Postula-se também que este tipo de células é resistente ao tratamento quimioterápico. Assim, o prognóstico de uma paciente dependeria diretamente da quantidade de CTT presentes em seu tumor na época do tratamento. As expressões de CD44/CD24, CXCR4 e ABCG2 têm sido relatadas como potenciais marcadores de células tronco no câncer de mama (CTCM). A associação entre a quantidade de CTCMs e a resposta à quimioterapia neoadjuvante (QNA) permanece obscura. Métodos: Foram analisadas prospectivamente a expressão de CD44/CD24, CXCR4 e ABCG2 em 41 pacientes com câncer de mama localmente avançado ou metastático (CMLA) submetidas à QNA. O ensaio de mamosferas (Mammocult ®) foi estudado em 25 amostras. Idade média dos pacientes foi de 52,9 ± 10,3 anos. De acordo com o estádio clínico (EC), uma paciente foi classificada como IIa, 5 pacientes foram IIb, 10 foram IIIa, 16 foram IIIb, uma foi IIIc e 8 foram IV. O diâmetro médio do tumor clínico foi de 5,6 ± 3 centímetros. Os receptores de estrógeno (RE), receptores de progesterona (PgR) e HER2 positivos apresentaram as taxas de expressão de 65%, 58% e 46%, respectivamente. A porcentagem mediana de células ESA+/CD44+/CD24-, ESA+/CXCR4 + e ESA+/ABCG2 + foram determinados por citometria de fluxo em tumores frescos amostrados após a digestão do tecido. A relação entre as análises de citometria de fluxo e resposta clínica e patológica à terapia foi analisada. Resultados: A resposta clínica completa (RCC) e resposta patológica completa (PCR) foram observadas em 15 (36%) e 10 (24%) pacientes respectivamente. Não observamos uma associação significativa entre PCR, ER, PgR ou expressão HER2. Observamos uma associação entre o tamanho clínico com percentual de células ESA+/ABCG2+ dentro do tumor (p = 0,0481) e do grau tumoral com a capacidade de formação de esferas (p = 0,0392). Nenhuma correlação entre PCR e a população de células CD44+/CD24- dentro do tumor foi observada. Houve uma correlação positiva entre a expressão de ESA+/ABCG2+ e ESA+/CXCR4+ com o número de formação de mamosferas (p = 0,0007 e p = 0,0497, respectivamente). Esta correlação não foi significativa em comparação com células ESA+/CD44+/CD24-. Conclusões: O percentual de células cancerosas ABCG2+ dentro do tumor e do número de formação mamosferas são fatores preditivos de PCR em pacientes submetidos à QNA para CMLA. ABCG2 é um marcador potencial para CTCMs. Palavras chave: Câncer de mama, Célula tronco tumoral, Quimioterapia neoadjuvante, Taxanos, Fatores prognósticos. / Breast cancer is a disease highly prevalent and incident. In our country, about half of cases are diagnosed in advanced stages locally and / or disseminated. In this situation the therapeutic success rate is small. Recently been reported in the literature cancer stem cells (CSC) as those responsible for tumor recurrence, as this type of cells could repopulate the host cell tumor of the same origin. It is also postulated that this type of cells are resistant to chemotherapy. Thus the prognosis of a patient depend directly on the amount of CSC present in their tumor at the time of treatment. The expressions of CD44/CD24, CXCR4 and ABCG2 have been reported as potential breast cancer stem-like cell (CSLC) markers. The association between the quantity of CSLCs and the response to neoadjuvant chemotherapy (NACT) remains unclear. Methods: We prospectively analyzed the expression of CD44/CD24, CXCR4 and ABCG2 in 41 breast cancer patients with locally advanced or metastatic (CMLA) submitted to NAC. The assay mamosferas (Mammocult ®) was studied in 25 samples. Mean age of patients was 52.9 ± 10.3 years. According to the clinical stage (CS), one patient was classified as IIa, IIb 5 patients, 10 were IIIa, IIIb were 16, 1 and 8 have been IIIc IV. The mean diameter of tumor therapy was 5.6 ± 3 cm. The estrogen receptor (ER), progesterone receptor (PgR) and HER2 showed positive expression rates of 65%, 58% and 46%, respectively. The median percentage of cells ESA+/CD44+/CD24-, ESA+/CXCR4+ and ESA+/ABCG2+ were determined by flow cytometry in tumors sampled after digestion fresh tissue. The relationship between flow cytometric analysis and clinical and pathological response to therapy was assessed. Results: The complete clinical response (CCR) and pathologic complete response (PCR) was seen in 15 (36%) and 10 (24%) patients, respectively. We did not observe a significant association between CRP, ER, PgR and HER2 expression. An association was observed between the size clinical percentage of cells ESA+/ABCG2+ within the tumor (p = 0.0481) and tumor grade with the ability to form spheres (p = 0.0392). No correlation between PCR and cell population CD44+/CD24-within the tumor was observed. There was a positive correlation between the expression of ESA+/ABCG2+ and ESA+/CXCR4+ with the number of training mamosferas (p = 0.0007 and p = 0.0497, respectivamenete). This correlation was not significant compared with cells ESA+/CD44+/CD24-. Conclusions: The percentage of ABCG2 + cancer cells within the tumor and the number of training mamosferas are predictors of CRP in patients undergoing NAC for CMLA. ABCG2 is a potential marker for CTCMs. Keywords: Breast cancer, stem cell tumor, neoadjuvant chemotherapy, taxanes, Prognostic factors.
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Expressão da topoisomerase II alpha e do HER-2/neu como fatores preditivos de resposta clínica e patológica em pacientes com câncer de mama submetidas à quimioterapia neoadjuvante / Expression of topoisomerase II alpha and HER-2/neu as predictive factors to clinical and pathologic response of breast cancer patients submitted to neoadjvant treatment

Zola, Fábio Eduardo 22 May 2009 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar a importância da expressão das proteínas topoisomerase II alfa (topo II) e HER-2 como fatores preditvos da resposta à quimioterapia neoadjuvante e prognóstico em pacientes com câncer de mama nos estádio clínico II e III. Pacientes e métodos: 99 pacientes receberam quimioterapia neoadjuvante com docetaxel (75mg /m²) e epirrubicina (50 mg/m²) em infusão endovenosa no dia 1 a cada 3 semanas após terem sido submetidas a biópsia incisional. Foi complementado tratamento sistêmico com quimioterapia adjuvante com CMF ou FEC de acordo com o estado axilar avaliada após a cirurgia definitiva e/ou hormonioterapia de acordo com a avaliacãodos receptores hormonais. Avaliamos a taxa de resposta ao tratamento neoadjuvante e a influência da topo II alfa e do HER-2 na taxa de resposta à quimioterapia neoadjuvante bem comona sobrevida livre de doença e sobrevida global. Também foram avaliadas a expressão dos receptores hormonais. Resultados: a taxa de resposta clínica objetiva foi de 80,8 % com 9,1 % de resposta patológica completa. A expressão da topo II alfa nao apresentou significância nas taxas de resposta ou na sobrevida das pacietnes e nao houve correlação entre a expressão desta proteína e de HER-2. A superexpressão da proteína HER-2 foi associada com uma redução significante nas taxas de sobrevida livre de doença e sobrevida global (p= 0,04 e p= 0,004, respectivamente). Conclusão: a expressão da topo II alfa não demonstrou, em nosso estudo, ser fator preditivo ou prognóstico nas pácientes submetidas a quimioterapia neoadjuvante com docetaxel e epirrubicina. / The objective of this study is to evaluate the importance of the expression of the proteins topoisomerase II alpha (topo II) and HER-2 as predictive factors to response to neoadjuvant chemotherapy and the prognosis of patients diagnosed with clinical stage II and stage III breast cancer. Patients and methods: 99 patients have received neoadjuvant chemotherapy with docetaxel (75mg /m²) and epirrubicine (50 mg/m²) through intravenous infusion on D1 q3 weeks, after submitted to pathologic specimen harvest. Systemic treatment was then complemented with CMF or FEC according to the status of axilla involvement after surgical staging and/or hormone therapy according tohormone receptor status. We evaluated the response rate to neoadjuvant treatment and the influence of topo II alpha and HER-2 expression on the response rate and disease free survival and overall survival. The expression of hormone receptors was also evaluated. Results: Objective clinical response was 78,8%, with 8,2% of complete pathological response.Topo II alpha expression did not correlate to response to chemotherapy or survival and there was no correlation between topo II alpha expression and HER-2 expression. Superexpression of HER-2 protein was associated to a significant reduction in disease free survival and overall survival (p=0,04 and p=0,004, respectively). Conclusion: topo II alpha expression did not demonstrate, in our study, to be a predictive nor prognostic factor to the patientssubmitted to neoadjuvant with docetaxel and epirrubicin.
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Avaliação da implantação do Fluxo Gerenciado FGC20, modelo de gerenciamento do protocolo clínico institucional para o tratamento neoadjuvante de adenocarcinoma de reto / Integrated care pathway for rectal cancer: implementation evaluation

Kobayashi, Silvia Takanohashi 21 October 2016 (has links)
Introdução. O Fluxo Gerenciado FGC20 é um protocolo institucional que define as etapas do tratamento neoadjuvante para adenocarcinoma de reto, com quimioterapia e radioterapia concomitantes e posterior cirurgia. Sua implantação no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), a partir de março de 2011, envolveu as áreas assistenciais médicas, multiprofissionais e administrativas, com o estabelecimento da sequência das etapas e intervalos desejáveis. Objetivos. Avaliar a implantação do modelo de gerenciamento do protocolo clínico institucional para o tratamento neoadjuvante do adenocarcinoma de reto, nomeado Fluxo Gerenciado FGC20, adotado no ICESP. Pacientes e métodos. Foi construído um modelo lógico operacional para descrever o processo de implantação do fluxo gerenciado FGC20. Indicadores de monitoramento foram definidos a partir do modelo lógico e comparados com o período prévio à implantação. Dois grupos foram comparados: grupo controle, de pacientes cuja entrada ocorreu entre 06/05/2008 a 11/05/2011(prévio à implantação, nomeado grupo PreFluxo); e grupo experimental, de pacientes com início de atendimento entre 12/05/2011 a 31/12/2013 (posterior à implantação, nomeado grupo FGC20). Foram incluídos pacientes consecutivos, com diagnóstico de câncer de reto, tratados com quimioterapia e radioterapia concomitantes e posterior realização de cirurgia, e excluídos pacientes metastáticos ao diagnóstico inicial, pacientes com tratamento prévio ao início do tratamento no serviço e pacientes que não realizaram o tratamento neoadjuvante. Foram observados os intervalos de tempo entre as etapas do tratamento e recursos utilizados, dentre consultas, exames, internações, quimioterapia, radioterapia e cirurgia. O estudo de descrição de custos foi apresentado em Reais de 2015 na perspectiva do serviço. Resultados. De um total de 624 pacientes, foram analisados 330 pacientes: 112 do grupo PréFluxo e 218 do grupo FGC20. Em relação aos indicadores de monitoramento da implantação, 66% dos pacientes do grupo FGC20 realizaram a 1ª consulta no intervalo < 15 dias, 75% dos pacientes ficaram dentro da meta esperada de 14 semanas para o intervalo entre o final da neoadjuvância e a cirurgia (mediana de 13,2 semanas grupo FGC20 e 20 semanas grupo PréFluxo) e 73% dos pacientes completaram todas as etapas do fluxo gerenciado no intervalo <189 dias (mediana de 176,4 dias grupo FGC20 e 261,5 dias grupo PréFluxo). No grupo PréFluxo, houve maior número de consultas com oncologistas clínicos, tomografias computadorizadas, ressonâncias magnéticas e sessões de radioterapia (p < 0,001), bem como maior média de eventos de passagens no Setor de Emergência e na Unidade de Terapia Intensiva, em relação ao grupo FGC20 (p<0,001) e a média de custo por paciente tratado no grupo PréFluxo foi de R$ 40.935,68 e mediana de R$ 37.948,05. No grupo Fluxo Gerenciado, a média de custo por paciente tratado foi de R$ 40.368,18 e a mediana de R$ 35.341,32 respectivamente. A média de sobrevida global foi de 5,99 (5,59-6,40) e de 7,01 (6,47-7,54) anos, para os grupos PreFluxo e FGC20, respectivamente (p=0,83). Conclusões. A implantação do fluxo gerenciado promoveu reduções em todos os intervalos de tempo entre as etapas do tratamento. Não houve diferenças estatisticamente significantes na sobrevida global e no custo por paciente tratado entre os grupos. Custos de diárias e consultas foram os segmentos mais representativos no custo total do tratamento do paciente com câncer de reto / Background. The FGC20 is an integrated care pathway started in May 2011 at Instituto do Cancer do Estado de Sao Paulo (ICESP) for neoadjuvant treatment of adenocarcinoma of rectum. The implementation involved a multidisciplinary team to standardize patient care and to define steps, interventions and goals. Objectives. To evaluate the implementation of a clinical care pathway of rectal cancer in a Brazilian tertiary academic oncology hospital. Patients and Methods: An operational logical model of the integrated care pathway was developed to describe the pathway implementation. Two cohorts of diagnosed rectal cancer patients were compared: a control cohort from May 06th, 2008 through May 11th, 2011 (before the implementation, named group Pre FGC20), and a cohort from May 12th, 2011 through December 31th, 2013 (after implementation, named group FGC20). We included consecutive patients treated with concomitant chemoradiotherapy (nCRT) followed by surgery. Patients with prior treatment or who have not performed the nCRT treatment or with metastatic disease at diagnosis were excluded. Time intervals between treatment steps and resources used, including consultations, exams, hospitalizations, chemotherapy, radiotherapy and surgery were assessed. Cost description study from the hospital perspective is presented in 2015 Reais. Results. From a total of 624 patients, 330 were included: 112 PreFGC20 and 218 FGC20. Implementation indicators of the group FGC20 were identified based on the logic model: 66% had the first consultation < 15 days, 75% < 14 weeks interval between the neoadjuvant treatment and surgery (Group PreFGC20: 20 weeks, median; group FGC20: 13.2 weeks, median) and 73% < 189 days to complete all treatment steps (Group PreFGC20: 261.5 days, median; group FGC20: 176.4 days, median). We found higher utilization of consultations with clinical oncologists, CT, MRIs and radiotherapy sessions in the Group PreFGC20 compared with the FGC20 Group (p < 0.001), and also more utilization of emergency room and intensive care unit in Group PreFGC20 (p < 0.001). Median cost per treated patient in Group PreFGC20 was R$ 37.948,05 and mean cost was R$ 40.935,68. Median cost per treated patient in Group FGC20 was R$ 35.341,32 and mean cost was R$ 40.368,18. The mean overall survival in the Pre-MFC20 group and MFC20 group were 5.99 (5.59-6.40) and 7.01 (6.47-7.54) years, respectively (p=0.83) Conclusions. The implementation of the ICP promoted reductions in all time intervals between treatment steps. There were no statistically significant difference in overall survival and cost per patient treated between the groups. Daily costs and consultations were the most representative segments in total cost of the rectal cancer patient treatment

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