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Elaboração de um escore de risco para remoção não eletiva do cateter central de inserção periférica em neonatos / Development of a risk score for nonelective removal of peripherally inserted central catheters in neonatesPriscila Costa 10 November 2014 (has links)
Introdução: O Cateter Central de Inserção Periférica (CCIP) é um dispositivo vascular central inserido através de veias periféricas que permite a infusão de soluções hiperosmolares e medicações por tempo prolongado. Complicações mecânicas e infecciosas podem ocorrer com seu uso, resultando em remoção não eletiva do cateter. Um escore de risco para remoção não eletiva do CCIP que considere conjuntamente o valor prognóstico ponderado de diversos fatores de risco representa uma ferramenta valiosa para o planejamento do cuidado de enfermagem com enfoque na prevenção ou atenuação dos fatores identificados, e consequente melhoria da qualidade da assistência. Objetivo: Elaborar um escore de risco para remoção não eletiva do cateter central de inserção periférica em neonatos. Método: Estudo de coorte com coleta prospectiva de dados realizado no período de 31 de agosto de 2010 a 30 de agosto de 2012 com 436 recém-nascidos internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital terciário em São Paulo submetidos à instalação de 524 CCIPs. As variáveis relacionadas às características clínicas do neonato, à técnica de inserção do cateter e à terapia intravenosa que indicou a instalação do CCIP foram analisadas quanto ao seu potencial preditivo para remoção não eletiva do CCIP através de análise bivariada, e posterior regressão logística. O escore de risco ponderado foi construído baseado na razão de chances das variáveis preditoras e sua acurácia foi avaliada através da área sob a curva ROC (Receiver Operating Characteristic). Resultados: O escore de risco foi composto pelos seguintes fatores de risco: diagnóstico de transtorno transitório do metabolismo (hipoglicemia, hiperglicemia, distúrbios do cálcio, magnésio, sódio e potássio), inserção prévia do CCIP, uso do CCIP 2.0 French de poliuretano com dupla via, infusão de múltiplas soluções endovenosas através do CCIP 1.9 French de silicone com única via, e posição não central da ponta do CCIP. Sua acurácia foi de 0,76 [IC 95%: 0,73-0,78]. Sua aplicação permitiu classificar os recém-nascidos em três categorias de risco: baixo (0 a 3 pontos), moderado (4 a 8 pontos) e alto ( 9 pontos) risco para remoção não eletiva. Conclusão: Recomenda-se a adoção de estratégias preventivas da remoção não eletiva do CCIP baseadas em evidência de acordo com a classificação e fatores de risco do recém-nascido. Além disso, sugere-se evitar a inserção de múltiplos cateteres, a posição não central da ponta do CCIP, e a instalação de cateteres de silicone de única via para a administração de cinco ou mais classes de soluções endovenosas. / Background: Peripherally Inserted Central Catheter (PICC) is a central vascular access device inserted via cannulation of a peripheral vein that allows the infusion of hyperosmolar solutions and medications over a prolonged dwell time. Mechanical and infectious complications can result from its use leading to nonelective removal of the device. A risk score for nonelective removal of PICC-lines that considers jointly a weighted prognostic value of several risk factors can represent a valuable tool for planning the nursing care focused on preventing or modifying identified risk factors, and thereby improving the quality of care. Aim: To develop a risk score for nonelective removal of PICCs in infants. Methods: A cohort study with prospective data collection between August 31, 2010 and August 30, 2012 in 436 infants admitted to a tertiary-level neonatal intensive care unit in São Paulo and submitted to 524PICC insertions. Variables related to the clinical characteristics of the neonate, the technique of catheter insertion, and intravenous therapy that indicated PICC were analysed for their nonelective predictive potential through bivariate analysis, followed by a logistic regression. Predictors were weighted points proportional to their odds ratio in order to develop the risk score. The accuracy of the risk score model was examined by calculating the area under the receiver operating curve (AUC). Results: The risk score was composed of the following risk factors: diagnose of transitory metabolic disorders (hyperglycaemia, hypoglycaemia, disorders of calcium, magnesium, sodium or potassium), previous PICC line insertion, insertion of 2.0 French dual-lumen polyurethane PICC, noncentral tip position, and multiple intravenous solutions in a 1.9 French single-lumen silicone PICC. The accuracy of the risk score was of AUC=0.76 [IC 95%: 0.73-0.78]. Its application allowed classify newborns into three nonelective removal risk categories: a low-risk group (0-3 points), a moderate-risk group (4-8 points), and a high-risk group ( 9 points). Conclusion: It is recommended the adoption of evidence-based preventive measures according to the classification and risk factors of the newborn in order to avoid nonelective removal of PICC. The avoidance of repeated PICC insertions, noncentral tip position, and placement of single-lumen silicone PICCs for administration of five or more intravenous solutions is suggested.
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Percep????o de pais e de profissionais de sa??de sobre filhos/pacientes com hiperplasia da suprarrenal cong??nita e desordem do desenvolvimento sexualQueiroz, Isabella Regina Gomes de Queiroz 01 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-01 / A Hiperplasia da Suprarrenal Cong??nita (HSRC) por defici??ncia de 21-hidroxilase (D21-OH) foi inserida no rol de doen??as diagnosticadas e tratadas pela Triagem Neonatal (TN), intervindo precocemente no quadro de grave desidrata????o e nos impasses na designa????o sexual dos beb??s com Desordem da Diferencia????o Sexual (DDS) ??? condi????es que conduzem a Resolu????o 1664 (2003) do Conselho Federal de Medicina (CFM) conceber a HSRC como urg??ncia m??dica e social. Em uma sociedade bin??ria na partilha dos sexos, beb??s com DDS ocupam um n??o-lugar, dificultando o assentamento civil do RN. A perspectiva biom??dica advoga, a partir do Consenso de Chicago (2006), que pacientes HSRC/46XX-D21OH, e DDS sejam designados como meninas, orientando a genitoplastia ??? preferencialmente, at?? 2 anos de idade. As condutas adotadas em casos de beb??s com DDS n??o consideram, muitas vezes a dimens??o ps??quica do sujeito e de seus pais- que passam por registros inconscientes, desde as constru????es imagin??rias, presentes em cada caso. O objetivo principal ?? analisar a percep????o de pais de pacientes com HSRC D21-OH e DDS, quanto ?? dimens??o da sexualidade do beb??, incluindo o campo imagin??rio, no contexto da Triagem Neonatal. A presente tese de doutorado est?? apresentada sob forma de seis artigos e um livro de est??ria para crian??as, sobre o tema tratado no estudo. A revis??o de literatura encontra-se estruturada em tr??s eixos discursivos: modelo biom??dico atento ?? altera????o cromoss??mica, 21-OH 46 XX e ?? terap??utica; psican??lise, versando sobre constitui????o ps??quica, sexualidade, articulando conceitos de imagem corporal e Ideal de eu; Teoria Queer, com no????o de heteronormatividade. O primeiro artigo abordou o m??todo ??? estruturado para o presente estudo. O segundo artigo analisou a percep????o dos profissionais de sa??de do Servi??o de Refer??ncia em Triagem Neonatal (SRTN) sobre o tratamento de crian??as com HSRC e DDS, onde se desenvolve a pesquisa. O terceiro, quarto, quinto e sexto artigos, retrataram as narrativas dos pais sobre seus beb??s diagnosticados e tratados em um SRTN, destacando a dimens??o real e imagin??ria que permearam o processo, em diferentes momentos identificados nas narrativas desses pais: diagn??stico; exame de cari??tipo, para designa????o sexual; momento da designa????o sexual ap??s o cari??tipo; momento da genitoplastia. Cada viv??ncia dessas revelou situa????es de sofrimento e de conflitos atravessadas pelo discurso biom??dico e pela condi????o de n??o -lugar social para o beb?? intersexuado. Os pais foram afetados a partir do vazio que se viram abruptamente mergulhados ??? vivenciando sofrimento, conflitos e ambival??ncias (amor x rejei????o) - adoeceram psiquicamente. A abordagem m??dica funcionou como ancoradouro para os pais identificarem um lugar para seu beb??, mas circunscreveu-o como doente e a genitoplastia emergiu como possibilidade de normaliza????o. Contudo a efetiva????o das mesmas n??o eliminou os conflitos parentais quanto a sexualidade de suas crian??as. Os pais abalados no ideal de eu se viram tocados em sua sexualidade. Destaca-se a import??ncia de tempo l??gico distinto do cronol??gico, na elabora????o ps??quica diante da realidade vivida Novas apostas foram constru??das para o beb??, mas o segredo continuou como recurso para lidar com a hist??ria da intersexualidade de sua crian??a.
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Cinética da produção de óxido nítrico e viabilidade de macrófagos alveolares de ratos adultos submetidos à desnutrição neonatal e infectados in vitro com Staphylococcus aureus meticilina-sensível e meticilina-resistenteGomes de Morais, Natália 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A resposta imune inata em processos infecciosos é conhecida por sofrer alterações em
decorrência de estados de desnutrição. Assim, o objetivo deste estudo foi de comparar a
cinética da produção de óxido nítrico (ON) e a viabilidade de macrófagos alveolares
(MA), após infecção celular in vitro, com Staphylococcus aureus meticilina-sensível
(MSSA), e meticilina-resistente (MRSA) entre grupos de ratos nutridos (N) ou
submetidos à desnutrição neonatal (D). Ratos machos Wistar (n=45) foram divididos
em dois grupos distintos, de acordo com a dieta utilizada: N (ratos amamentados por
mães submetidas à dieta com 17% de caseína) e D (ratos amamentados por mães
submetidas à dieta nutricionalmente deficiente com 8% de caseína). Após o período de
amamentação, os animais foram submetidos a um longo período de reposição
nutricional, com Labina. Os MA foram coletados através da técnica do lavado
broncoalveolar, após traqueostomia. O isolamento dos MA foi realizado por adesão em
placas, sendo distribuídos na proporção de 106 células/mL de RPMI. Após o isolamento
dos MA, foram estabelecidos quatro sistemas: controle negativo (CN), contendo apenas
MA; controle positivo (CP), MA mais 10μL de LPS (lipopolissacarídeo); MSSA, MA
mais 100μL de suspensão bacteriana (ATCC 29213) (densidade óptica de 0.15,
equivalente a 10-6 CFUmL-1) e MRSA, MA mais 100μL de suspensão bacteriana
(ATCC 33591). As placas foram incubadas à 37ºC, com atmosfera úmida e 5% de CO2.
A cada duas horas, num total de 24 horas de incubação, foram retirados 100μL do
sobrenadante das culturas. A quantificação do ON baseou-se na reação de Griess,
através da determinação da concentração de nitritos. A leitura foi realizada em leitor de
ELISA, filtro-550nm. A viabilidade dos MA foi analisada após 24 horas de incubação
dos sistemas, e avaliada pela redução mitocondrial do 3-[4,5-dimetiltiazol-2-il]-2,5-
brometo de difenil tetrazólico (MTT) à formazam. A quantificação do formazam
solubilizado foi realizada em leitor de ELISA com filtro de 570nm. Utilizou-se teste t-
Student e Mann-Whitney, admitindo-se p<0,05. A desnutrição acarretou diminuição do
crescimento ponderal dos animais, da liberação de ON nos sobrenadantes das culturas e
da viabilidade dos macrófagos. Houve menor produção de ON no MRSA quando
comparado com MSSA, entretanto, a partir das 12h, não foi detectada diferença entre os
sistemas, permanecendo até 24h. Ao avaliar a viabilidade dos macrófagos entre os
sistemas, ocorreu maior redução no MRSA do grupo desnutrido. Pode-se concluir que o
modelo de desnutrição neonatal adotado promoveu alteração na função das células
fagocitárias, comprometendo o estresse nitrosativo e a viabilidade dos macrófagos
alveolares. Além disto, há evidências de diferenças no mecanismo de evasão do sistema
imune entre as cepas MSSA e MRSA
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Função microbicida de macrófagos alveolares de ratos submetidos à desnutrição neonatal: estudo da infecção celular, in vitro, por Staphylococcus aureus meticilina sensível e meticilina resistenteSantos Severo, Maiara 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Staphylococcus aureus resistentes à meticilina têm aumentado de forma significativa
nos últimos anos, sendo importante problema de saúde pública, como também, a
desnutrição, ainda presente em nosso país. Assim, torna-se importante avaliar
repercussões da desnutrição neonatal na resposta imune frente a patógenos em
potencial, como o S. aureus. Ratos machos Wistar foram amamentados por mães que
receberam durante a lactação, dieta padrão do biotério (grupo nutrido labina) ou dieta
experimental, contendo 17% de proteína (grupo nutrido caseína) e 8% de proteína
(grupo desnutrido). Após o desmame, todos os animais foram recuperados com dieta
normoprotéica, Labina, até o experimento, mantidos em ciclo claro/escuro de 12/12 h, e
pesados diariamente até o 21°dia, em dias alternados e até a data de execução de cada
experimento (90-120 dias). Vinte quatro horas antes do experimento, as cepas MSSA
ATCC 29213 ou MRSA ATCC 33591foram plaqueadas em Ágar Sangue, minutos
antes, aliquotadas em tubos contendo PBS estéril cuja turbidez foi ajustada para a
concentração de 106 UFC/mL. Macrófagos alveolares (MA) foram obtidos após
traqueostomia, através da coleta de lavado broncoalveolar sendo formados in vitro: um
sistema controle, composto por MA; dois sistemas testes, de acordo com a cepa
bacteriana. A análise estatística foi efetuada utilizando-se o teste t de Student, p<0,05.
Os resultados indicam que a desnutrição neonatal acarretou uma diminuição do
crescimento ponderal, da taxa de fagocitose e da produção dos radicais superóxido e
óxido nítrico, dos MA frente a S. aureus, não influenciando a aderência destas células.
Pode-se sugerir que as cepas utilizadas tenham igual susceptibilidade aos mecanismos
microbicidas dos MA tanto em animais eutróficos como em desnutridos no período
neonatal, apresentando a mesma capacidade de manter os parâmetros imunológicos
testados próximos aos valores referentes às condições normais das células
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Influência da desnutrição neonatal em parâmetros imunes de ratos treinados e submetidos ao estresse de contençãoTavares Viana, Marcelo 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Objetivo: Analisou-se a influência da desnutrição neonatal DN em parâmetros imunes
de 36 ratos Wistar machos adultos jovens (60 dias), treinados ou não e submetidos ao
estresse de contenção EC. Métodos: Nos grupos nutridos (caseína 17%) e desnutridos
(8%) foram avaliados leucócitos totais (hemocitômetro) e diferenciais (esfregaço
sanguíneo); hemoglobina (cianometemoglobina); hematócrito (micro-hematócrito);
hemácias (hemocitômetro); óxido nítrico (reação de Griess); taxa de fagocitose
(percentual de macrófagos que englobaram o fungo), microbiota oral MO e peso
corporal PC. Os grupos treinos realizaram um TFM em esteira (60min./dia, 5
dias/semana, durante 8 semanas). No EC, o animal foi contido em cano PVC (24 cm de
comprimento x 8 cm de diâmetro) durante 40 minutos pós - TFM (24horas). Utilizou-se
o teste t Student pareado, não pareado e ANOVA (p<0,05), com média e desvio padrão.
Resultados: No artigo: O efeito do treinamento físico moderado e da desnutrição
precoce sobre a microbiota oral normal de ratos adultos , o TFM e a DN reduziram a
MO e alteraram o padrão bacteriano nos desnutridos. No Artigo: Adaptação
leucocitária, hematimétrica e morfológica ao treinamento físico moderado de ratos
desnutridos precocemente , o TFM parece ter causado adaptação fisiológica a partir da
1ª semana no PC e nas células sanguíneas no desnutrido treino DT. No Artigo: A
influência da desnutrição neonatal na produção de óxido nítrico, taxa de fagocitose,
resposta leucocitária e hematimétrica de ratos treinados e submetidos ao estresse de
contenção , o TFM e a recuperação nutricional atenuaram as repercussões causadas
pela DN e o EC no DT
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Cuidado centrado na família do recém-nascido: alegações dos profissionais de saúdeRejane Ribeiro Bispo, Patricia 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A construção deste estudo tendo como temática o cuidado centrado na família foi estruturada em
quatro partes. A primeira contempla o capítulo de revisão de literatura que aborda a formação do
vínculo afetivo; a manutenção do vínculo na hospitalização da criança e o cuidado centrado na
família como estratégia de humanização na assistência neonatal. A segunda parte apresenta o
caminho metodológico seguido para chegar aos resultados. A terceira parte, o artigo original, tem
como objetivo analisar as alegações dos profissionais da saúde sobre o cuidado centrado na família
do recém-nascido, elaborado a partir de pesquisa qualitativa, realizada por meio de estudo
descritivo exploratório, com nove relatos de profissionais da saúde de uma Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal, seguindo a amostragem por saturação. O cenário para a investigação foi a UTIN
do Hospital das Clínicas vinculada a Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE). Os relatos
foram coletados e gravados após consentimento dos sujeitos no período de abril a maio de 2010,
utilizando-se a técnica de entrevista semi-estruturada com três questões norteadoras: Para você, qual
o papel dos familiares na internação do recém-nascido? Como você considera os familiares no
cuidado a criança? Como a visão do cuidado centrado na família é compartilhada pela equipe de
saúde? Utilizando-se da análise de conteúdo, emergiram quatro temas: Família: elo para o bemestar,
a saúde e a cidadania do pequeno ser; A família como apoio materno; Inclusão insuficiente
da família; Alegações ambivalentes sobre o cuidado centrado na família. A última parte diz
respeito às considerações finais e recomendações da pesquisa. O estudo sinalizou a necessidade de
se construir assistência humanizada com vista no cuidado centrado na família do neonato. Para isto,
deve-se adequar o quantitativo de profissionais assistentes na UTIN e serem oferecidos cursos
periódicos que resgatem a importância do olhar humanizado ao paciente e sua família,
incrementando na rotina essa forma de atendimento, uma vez que o conhecimento e os benefícios
desse tipo de assistência foram reconhecidos por todos os profissionais, independentemente da
classe profissional
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Manejo da dor e uso de analgesia sistêmica em neonatologiaAYMAR, Carmen Lúcia Guimarães de 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Introdução: Com o aumento da complexidade da atenção neonatal, e a disponibilidade
de procedimentos médicos cada vez mais sofisticados, houve uma maior exposição à
dor e ao sofrimento para o recém-nascido. Porém, apesar da crescente disponibilidade
de recursos terapêuticos e de avaliação, observa-se ainda a pouca utilização de analgesia
nas unidades de terapia intensiva neonatal. Objetivos: Realizar uma revisão da
literatura sobre o histórico e o estágio atual de conhecimento sobre a analgesia sistêmica
em neonatologia e apresentar os resultados de uma pesquisa sobre o manejo da dor em
unidades de terapia intensiva neonatal na cidade do Recife. Métodos: Para a revisão da
literatura foi realizada busca de artigos científicos através das bases dados do
MEDLINE, SciELO e LILACS com as palavras chave: analgesia, analgésicos
sistêmicos, dor, neonatologia, recém-nascido, unidade de terapia intensiva e unidade de
terapia intensiva neonatal, além de pesquisa adicional em bancos de dados de
dissertações, teses e livros texto. Para o artigo original foi realizado um estudo
quantitativo, transversal, retrospectivo, com componente analítico, através da análise de
informações contidas nos prontuários de recém-nascidos internados em sete unidades de
terapia intensiva neonatal da cidade do Recife/PE. Resultados: A literatura consultada
revela que a analgesia não é uma prática rotineira nas unidades de terapia intensiva
neonatal, de uma forma geral, apesar dos inúmeros estudos demonstrando a importância
do tema. Essa pesquisa demonstrou a inexistência de normas e rotinas escritas sobre o
manejo da dor na maioria dos serviços estudados, a não utilização de métodos validados
para avaliação da dor no recém-nascido, além de uma escassa utilização de analgesia
sistêmica para todos os procedimentos analisados Conclusão: Apesar de ser o alívio da
dor um dos princípios básicos da medicina, de envolver questões éticas e humanitárias,
e de estarem disponíveis atualmente vários guias práticos e consensos a respeito do
manejo da dor no neonato de risco, os resultados encontrados no presente estudo estão
muito aquém das recomendações atuais, tornando-se necessária uma intervenção
urgente para reverter a situação observada
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Alívio da dor durante a aspiração de recém-nascidos prematuros intubadosALMEIDA, Rita de Cássia de Albuquerque 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Inúmeros procedimentos dolorosos são necessários para assegurar a sobrevivência de recém-nascidos pré-termos durante o internamento em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Cerca de 70% dos prematuros muito baixo peso admitidos em UTIN são intubados e necessitam de assistência ventilatória mecânica. A aspiração de secreções do tubo endotraqueal é necessária e está entre os procedimentos frequentemente realizados sendo considerada dolorosa. Os objetivos dessa dissertação foram: revisar a utilização de métodos farmacológicos e não-farmacológicos para analgesia durante a aspiração endotraqueal e verificar o impacto de uma solução de sacarose a 24% para o alívio da dor ocasionada por esse procedimento. Através da revisão de literatura, observou-se que alguns estudos investigaram a utilização de métodos farmacológicos, entretanto não há um consenso para a sua recomendação devido à ineficácia observada na maioria das pesquisas e a um alto percentual de efeitos adversos. São escassos os estudos que investigaram o uso de medidas não-farmacológicas, entretanto há a recomendação de utilizá-las por reduzirem as manifestações dolorosas como também por apresentarem pouco ou nenhum efeito adverso. Foram identificados apenas dois ensaios clínicos e ambos avaliaram a eficácia da contenção facilitada. Não foram encontradas pesquisas utilizando os demais métodos como: a sacarose, o leite materno e a sucção não-nutritiva. No período de março a dezembro de 2010 foi conduzido um ensaio clínico randomizado, controlado, cruzado (crossover) para avaliar o impacto do uso da sacarose para o alívio da dor ocasionada pela aspiração, em duas Unidades de Terapia Intensiva Neonatais, com uma amostra de 43 recém-nascidos prematuros intubados com idade gestacional média de 30,0 semanas (DP + 3,0), peso médio ao nascimento de 1188 gramas (DP + 520) e mediana de idade pós-natal de 6 dias (IQ = 2 9). Cada neonato foi avaliado em relação à ocorrência de dor em duas etapas distintas: aspiração com tratamento ativo (sacarose a 24%) e aspiração com tratamento placebo (água destilada). Para a avaliação da dor foi utilizada a escala Premature Infant Pain Profile (PIPP). Foram analisados 39 neonatos e 4 foram considerados perdas. A média dos escores de dor com a utilização de sacarose e água destilada foi de 8,6 (DP + 3,2) e 9,9 (DP + 3,6) respectivamente (p = 0,08). Não foram observados efeitos adversos em curto prazo com a administração da sacarose. Concluímos que a utilização da sacarose previamente à aspiração foi capaz de reduzir as manifestações dolorosas nos recém-nascidos estudados quando comparada ao tratamento placebo, entretanto não atingiu significância estatística
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Fatores de risco para mortalidade neonatal em crianças com baixo peso ao nascer: um estudo de coorte Recife 2001 a 2003Monteiro Ribeiro, Adolfo January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Introdução: O baixo peso ao nascer é, isoladamente, o principal determinante da
mortalidade neonatal, a qual tem assumido participação crescente na mortalidade
infantil. Além do peso, uma cadeia complexa de fatores é descrita na determinação
da mortalidade neonatal. Estes fatores têm sido hieraquizados em três níveis: distal
(socioeconômicos), intermediário (relacionados com a atenção à saúde) e proximal
(biológicos), com diferentes magnitudes de associação ao óbito neonatal. No Brasil,
os sistemas de informação sobre nascidos vivos (Sinasc) e sobre mortalidade (SIM)
têm se prestado para estudos populacionais sobre fatores de risco para a
mortalidade no primeiro ano de vida, por meio da integração de seus bancos de
dados.
Objetivo: A revisão de literatura apresentou os fatores de exposição, à mortalidade
neonatal e ao baixo peso ao nascer, que podem ser estudados a partir do banco de
dados do Sinasc e do SIM. No artigo original foram analisados os fatores de risco
associados aos óbitos neonatais, em crianças com baixo peso ao nascer, no Recife,
segundo um modelo hierarquizado.
Método: A revisão foi baseada em pesquisa bibliográfica no MEDLINE, SCIELO,
LILACS E PUBMED, utilizando-se os termos baixo peso , mortalidade neonatal e
fatores de risco . Foram priorizados os artigos publicados nos cinco últimos anos.
Também foram consultadas publicações oficiais do Ministério da Saúde e
dissertações e teses brasileiras do mesmo período. O artigo original desenvolveu-se
num estudo de coorte, abrangendo todos os nascidos vivos com peso entre 500 e
2.499g, residentes no Recife, entre janeiro de 2001 e dezembro de 2003, produtos
de gestação única e sem anencefalia, acompanhados, quanto à sobrevivência, até 27 dias completos de vida. Os dados sobre os 5.687 nascidos vivos e 499 óbitos,
provenientes do Sinasc e do SIM e coletados na Secretaria Municipal de Saúde,
foram integrados pela técnica de linkage. As variáveis de exposição selecionadas
foram hierarquizadas em três níveis de determinação (distal, intermediário e
proximal) e submetidas à análise univariada (RR com IC de 95%) e à regressão
logística multivariada (Forward Stepwise, OR com IC de 95%).
Resultados: O capítulo de revisão teórica apresenta os fatores de risco presentes
no Sinasc e SIM, sua importância e viabilidade para realizar estudos relacionados à
mortalidade neonatal, notadamente de base populacional. Demonstra ainda que é
possível, a partir de dados dos bancos citados, utilizando dados do Índice de
Desenvolvimento Humano e do IBGE, construir outras variáveis. Estas variáveis
ampliam informações referentes às condições socioeconômicas, pouco presentes no
banco de dados do Sinasc e SIM. No artigo original, na análise univariada, para a
condição de vida e a densidade de pobreza do bairro de residência, no nível distal, e
a idade materna, no nível proximal, não foram evidenciadas associações com o óbito
neonatal. Após o ajuste com as variáveis de todos os níveis de determinação,
nenhum fator distal apresentou associação com o óbito neonatal, permanecendo
quatro fatores do nível intermediário e quatro do nível proximal. Foram eles, em
ordem decrescente do risco: Apgar, no quinto minuto, inferior a 7 (OR=5,38), peso
ao nascer abaixo de 2000g (OR=5,30), presença de malformação congênita
(OR=4,46), Apgar, no primeiro minuto, inferior a 7 (OR=4,38), prematuridade
(OR=3,22), parto vaginal (OR=1,78), sexo masculino (OR=1,55) e número de
consultas de pré-natal inferior a 7 (OR=1,45).
Conclusão: No Recife, em NV com baixo peso, os fatores intermediários e
proximais apresentaram-se associados com o óbito neonatal, ressaltando-se os
relacionados com a atenção à gestante e ao RN, redutíveis pela atuação do setor
saúde
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Mortalidade neonatal e muito baixo peso ao nascerPEREIRA, Claudia Roberta Miranda January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Introdução: A mortalidade infantil é um indicador clássico de saúde da população,
sendo, também considerada um evento traçador da qualidade dos serviços de
saúde. Nas últimas décadas tem ocorrido um declínio da mortalidade infantil no
Brasil, com mais evidência no componente pós-neonatal. O recém-nascido com
muito baixo peso ao nascer tem contribuído para a maioria das mortes no período
neonatal, tornando este grupo foco de atenção em estudos que visam contribuir para
diminuição desta mortalidade. Objetivos: Realizar uma revisão da literatura sobre os
modelos hierarquizados de determinação da mortalidade neonatal, as causas
básicas de óbito no período de 2002 a 2006 e apresentar os resultados de uma
pesquisa sobre a mortalidade em nascidos vivos com muito baixo peso no Hospital
Agamenon Magalhães, com a análise das características socioeconômicas,
assistenciais e biológicas dos óbitos intra-hospitalares de acordo com o peso ao
nascer e a identificação das causas básicas das mortes. Método: A revisão foi
baseada em pesquisa bibliográfica no Medline, Scielo, Lilacs e Pubmed utilizando-se
os termos mortalidade neonatal , muito baixo peso ao nascer e causa de morte .
Foram também consultadas publicações oficiais do Ministério da Saúde, e
dissertações brasileiras. Para o artigo original, desenvolveu-se num estudo tipo corte
transversal de base populacional, abrangendo todos os óbitos em crianças com
peso ao nascer entre 500 e 1499g, ocorridos na maternidade no Hospital Agamenon
Magalhães que vieram a óbito entre 2002 a 2006. Os dados sobre os 609 nascidos
vivos e 232 óbitos foram provenientes do Sinasc e do SIM, foram coletados no
núcleo de epidemiologia do hospital e integrados pela técnica de linkage.
Considerando as variáveis disponíveis foram selecionadas para o estudo: o peso ao
nascer, idade por ocasião do óbito, causa básica do óbito e variáveis referentes ao nível distal, intermediário e proximal de determinação da mortalidade neonatal.
Resultados: Entre 2002 e 2006, ocorreram 232 óbitos em nascidos vivos com
muito baixo peso, correspondendo a um coeficiente de mortalidade hospitalar de 381
por 1000 NV. Este coeficiente foi 3,6 vezes maior no grupo com peso entre 500-
999g em comparação com o grupo com peso entre 1000-1499g. Entre as variáveis
analisadas apresentaram diferença estatisticamente significante entre os dois grupos
de peso: Baixo número de consultas no pré-natal, parto vaginal, Apgar baixo no
primeiro minuto, idade gestacional baixa e presença de malformação congênita ao
nascer. A principal causa básica foi as afecções perinatais (90,5%) seguida pelas
malformações congênitas (8,6%). Conclusões: A mortalidade intra-hospitalar
predominou em crianças com peso abaixo de 1000g, nascidas de parto vaginal, com
hipóxia ao nascer, prematuros extremos e filhos de mulheres com baixo número de
consultas de pré-natal, tendo como principais causas básicas, afecções sensíveis à
melhoria da atenção à gestante e ao recém-nascido
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