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Isolamento parcial de frações proteicas plasmaticas de ratos com tumor de Walker 256 associadas as alterações da fragilidade osmotica de hemaciasGregorini, Claudia Cristina 06 June 2001 (has links)
Orientadores: Tereza Cristina Samico Cavalcanti, Ana Neuza Vieira-Matos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-28T01:50:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: A anemia sem hemorragia em ratos portadores do tumor de Walker 256 (W256) é um sintoma característico observado durante a progressão do câncer. Resultados preliminares mostraram duas atividades opostas no sangue total de portadores deste tumor. Uma delas diminui e a outra aumenta a fragilidade osmótica (FO) das hemácias de ratos. A diminuição da FO de hemácias foi obtida quando ratos foram inoculados com a variante A (agressiva) do W256 e o efeito oposto quando foi usada a variante AR (regressiva). O objetivo deste trabalho foi o de confirmar estes resultados e, se possível, isolar os componentes plasmáticos responsáveis pelas mudanças na FO de hemácias de ratos portadores de tumor. Ratos machos Wistar com 8 semanas de vida foram submetidos ao modelo de crescimento tumoral (4 inoculações subcutâneas (sc) simultâneas com 5x106 células A ou AR/sítio) usado para simular o estágio metastático terminal do câncer. Todos os animais foram esplenectomizados e inoculados no dia zero. Amostras de sangue total dos ratos portadores dos tumores A ou AR foram coletados aos O, 4 e 10 dias pós-esplenectomia e inoculações. Alíquotas dos plasmas foram fracionadas com sulfato de amônio. Com isto foram obtidas as frações sobrenadante 60% (560), precipitado 60% (P60) e precipitado 60-80% (P60-80). A FO foi determinada aos O, 4 e 10 dias no sangue total dos portadores de tumor ou nas hemácias provenientes de rato normal incubada a 37°C durante 30, 120 e 240 minutos, com o plasma total e suas frações. Finalmente, o plasma total e frações foram submetidos a SDS-PAGE para identificação de prováveis componentes protéicos responsáveis pelas alterações da FO das células vermelhas. Todas as comparações foram realizadas contra o plasma total e frações de ratos controles. Assim, foi observado que o modelo usado é muito adequado para simular a fase metastática do câncer. O aumento da FO das hemácias não estava associado com o desenvolvimento da anemia produzido por ambas as variantes celulares do W256. Visto que, na fase grave da doença (10 dias), quando a anemia nos portadores da variante A (5,2±0,4 gHb/dL) foi maior do que a dos portadores da variante AR (6,7 ± 0,8 gHb/dL) não foi observado aumento na FO de hemácias de ratos portadores da variante A do W256. O fracionamento com o sulfato de amônio mostrou dois componentes protéicos capazes de induzir aumento significante (P<0,05) nas hemácias de ratos normais. O primeiro, observado em ambas as variantes do W256, precipitou a 60% de saturação, presente na fase inicial do crescimento tu moral (4 dias) e o segundo precipitou a 80%, aparecendo tardiamente (10 dias) somente nos portadores da variante AR. Além disto, no plasma destes animais também foi observado aumento da FO associado com as frações P60% (massa molecular alta) e S60% e P60-80% (massa molecular baixa). Esta característica pode refletir a interação tumor/hospedeiro e o comportamento regressivo da variante AR. A análise da SDS-PAGE do plasma total e frações permitiu a identificação de duas bandas protéicas (Mr = 66 e > 116). O aumento destas bandas em ambos os portadores do W256 bem como as suas alterações temporais impediram o estabelecimento da correlação entre as mudanças da FO de hemácias de rato e o câncer experimental / Abstract: Anemia without hemorrhage in tumor-bearing Walker 256 (W256) rats is a characteristic symptoms observed during cancer progression. Previous results showed two opposite activities in the total blood of tumor bearers. One of them decreases and another increases the osmotic fragility (OF) of rat red blood cells (RBC). The decrease of RBC osmotic fragility was obtained when rats were inoculated with A variant (aggressive) of W256 and the opposite effect when AR variant (regressive) was used. The aim of this work was to confirm these data and, if possible, to isolate the plasmatic components responsible by changes in RBC osmotic fragility of the tumor bearers. Eight-week-old male Wistar rats were submitted to multifocal model of tumor growth (4 subcutaneous simultaneous inoculations with 5x1 06 A or AR cells/site) used to simulate cancer terminal metastatic dissemination stage. Ali animals were splenectomized and inoculated at zero day. Total blood samples from A or AR tumor-bearing rats were collected at 0,4 and 10 days post-splenectomy and inoculations. Plasma aliquots were partitioning with ammonium sulfate. Herewith was obtained supernatant 60% (S60), precipitated 60% (P60) and precipitated 60-80% (P60-80) fractions. The OF was determined at O, 4 and 10 days in total blood of tumor bearers or using RBC from normal donor rat incubated, at 37°C during 30, 120 and 240 minutes, with total plasma or fractions. Finally, total plasma and fractions were submitted to the SDS-PAGE for identification of probable protein components responsible by RBC osmotic fragility alterations. All comparison was make against total plasma and fractions of control rats. Thus, was observed that used model is very adequate to simulate metastatic phase of cancer. O aumento da FO das hemácias não estava associado com o desenvolvimento da anemia produzido por ambas as variantes celulares do W256. Visto que, na fase grave da doença (10 dias), quando a anemia nos portadores da variante A (5,2± 0,4 gHb/dL) foi maior do que a dos portadores da variante AR (6,7± 0,8 gHb/dL) não foi observado aumento na FO de hemácias de ratos portadores da variante A do W256. The increase of red blood cells OF was not associated with anemia developed produced by both W256 variant cells. Thus, in grave phase of disease (10 days), when anemia in tumor-bearing A (5.2± 0.4 gHb/dL) rats was higher than observed on that AR cells bearers (6.7± 0.8 gHb/dL), none OF increase in RBC of A rats was observed. Ammonium sulfate partitioning showed two protein components capable to induced OF significant increase (P<0.05) on rat normal RBCs. The first, observed in both W256 variants, precipitated at 60% of saturation, present in initial phase of tumoral growth (4 days) and the second precipitated at 80%, emerged to Iate (10 days) only in AR bearing-rats. Moreover, in the plasma these animals also was observed OF increase associated with P60% (high molecular mass) and S60% and P60-80% (Iow molecular mass) fractions. This characteristic can to reflect the tumor/host interaction and the regressive behavior of AR W256 variant. Plasma total and fractions SDS-PAGE analysis allowed the identification of two protein bands (Mr =66 and > 116). The increase of these bands in both W256-bearers as well its temporal alterations, objected the establishment of the correlation between rat RBC osmotic fragility and experimental cancer / Mestrado / Bioquimica / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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Compreendendo o adolescente com câncer: vivências da doençaRezende, Adryene Milanez January 2011 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2013-01-24T17:31:38Z
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Previous issue date: 2011 / O câncer na adolescência implica além das mudanças decorrentes do desenvolvimento
biopsicossocial dessa fase da vida, a elaboração do diagnóstico e das alterações na rotina do sujeito. As alterações corporais decorrentes dos efeitos colaterais do tratamento modificam a imagem corporal dos pacientes. Com as diversas mudanças, os sujeitos necessitam re-elaborar suas vivências. Esse trabalho tem como objetivos descrever a percepção do adolescente
portador de câncer sobre a fase inicial do diagnóstico, as alterações corporais e suas
repercussões, e o papel da Casa de Apoio no amparo aos pacientes. Essa é uma pesquisa
qualitativa com abordagem fenomenológica que visa compreender como os sujeitos
vivenciam a doença e atribuem significados. Participaram do estudo por meio de entrevista
semiestruturada e produção de autorretrato seis adolescentes de cada gênero, portadores de Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA), Leucemia Mielocítica Aguda (LMA), Osteossarcoma e Tumor Cerebral. Foi também realizada observação participante com abordagem etnográfica no qual demonstrou ser a Casa de Apoio um local de acolhimento e re-significação do adoecimento ao proporcionar compartilhar experiências com outros pacientes. A trajetória inicial do diagnóstico foi vivida como um momento de intensa mobilização. As entrevistas e
produções gráficas apontaram que as alterações corporais trazem repercussão na vida escolar, na alimentação e socialização dos adolescentes. Após essas etapas foi produzido um livro lúdico com o objetivo de promover a participação, re-elaboração e compreensão da trajetória do adoecimento considerando a afetividade. Os dados sinalizam a necessidade de melhoria na
comunicação pacientes-profissionais, possibilitando uma maior adesão ao tratamento e mínima sequela psicológica. Estratégias que atuem na promoção da saúde são importantes para desenvolver a capacidade crítica, co-participação e uma melhor qualidade de vida. / Cancer during adolescence means, aside from the changes due to the biopsychosocial
development natural to this phase in life, the elaboration of the diagnostic and the alterations in the subject’s routines. The body’s changes as a consequence of the side effects of the treatment modify the patients’ Body Image. With such changes, the subjects need to reelaborate their experiences. This paper aims to describe the perception of the teenage cancer patient concerning the initial phase of the diagnostic, the alterations to the body and its repercussions as well as the role of the support house in the aid of such patients. As a qualitative research with a phenomenological approach, that attempts to comprehend how the subjects experience the disease and attribute meanings. By way of semi-structured interviews and self-portrait drawings, 6 teenagers of each gender, diagnosed with Acute Lymphoblastic
Leukemia (ALL), Acute Myelocytic Leukemia (AML), Osteosarcoma and Brain Tumor. A
participative research was also performed, with an ethnographic approach in which it was
found that the support house is a place of acceptance and re-establishment of meaning by
offering a chance of sharing experiences with other patients. The initial trajectory of the diagnostic was experienced as a moment of intense mobilization. The interviews and drawings point to the notion that the changes in the body bring repercussions in school life, eating habits and socialization of the teenagers. After these steps, a playful book was produced, meaning to promote participation, re-elaboration and further comprehension of the trajectory of the illness, with regards to the affectivity. The data points to the need of improving the professional-patient communication, enabling greater adhesion to the treatment and minimal psychological damage. Strategies that act towards promoting health are important in developing critical thought abilities, co-participation and a better quality of life.
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Notícias que (des) enganam: o impacto da revelação do diagnóstico e as implicações éticas na comunicação de más notícias para pacientes oncológicos / News that (dis) trick: the impact of diagnosis disclosure and ethical implications in the communication of bad news for cancer patientsGeovanini, Fátima Cristina Melo January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Esta dissertação tem por objetivo analisar sob a perspectiva do médico, o processo de comunicação de diagnósticos de câncer, identificando conflitos éticos que se apresentam, não apenas na fase de informação inicial, mas também no estabelecimentoe condução do tratamento e na fase avançada da doença, como também identificar os problemas éticos relacionados à qualidade da comunicação de más notícias. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, que consistiu na realização de entrevistas semiestruturadas,analisadas a partir do método hermenêutico-dialético. Foram entrevistados quinze oncologistas, clínicos e cirurgiões, atuantes no município do Rio de Janeiro. Arevelação do diagnóstico de câncer foi considerada pelos médicos uma difícil tarefa na prática oncológica, especialmente quando não há mais alternativas de tratamento curativo para oferecer ao paciente. As dificuldades estão relacionadas ao estigma dadoença e às fantasias relacionadas ao seu conhecimento, à dificuldade do profissional em lidar com a morte, à carência de treinamento específico nos cursos de graduação, e se mostraram independentes do sexo e do período em que o médico concluiu sua graduação. Percebemos que na fase curativa, a necessidade do paciente conhecer odiagnóstico, para que assim possa colaborar com o médico no tratamento é decisiva para a revelação da verdade ao doente. Conflitos éticos foram identificados quando a famíliasolicita que o diagnóstico ou o prognóstico da doença não seja revelado ao paciente. Identificamos forte influência da espiritualidade e da religiosidade nos médicos entrevistados, especialmente das religiões que atribuem um valor de sentido aosofrimento e que defendem a idéia de continuidade da vida após a morte.
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Segundo tumor em pacientes com neoplasias de cabeça e pescoço /Devides, Nádia Juliana. January 2014 (has links)
Orientador: Batista de Oliveira Junior / Coorientador: Lídia Raquel de Carvalho / Banca: Joel Castro Lastória / Banca: Renato Yassutaka Faria Yaedú / Resumo: Cada ano, mais de 600.000 casos de câncer de cabeça e pescoço são diagnosticados mundialmente, alguns com prognóstico desfavorável devido ao desenvolvimento de segundos tumores primários nos pulmões, esôfago ou em áreas previamente irradiadas ou operadas. Este estudo tem como objetivo verificar a incidência de segundos tumores primários em pacientes com câncer de cabeça e pescoço num seguimento de 7 anos, identificar o tempo entre o diagnóstico do primeiro tumor e do segundo tumor primário e o tempo de sobrevivência entre diagnóstico inicial e o óbito. Foram utilizados 1061 prontuários de pacientes com neoplasia de cabeça e pescoço do serviço de Registro Hospitalar de Câncer do Hospital Amaral Carvalho de Jaú. Neste estudo, 8,95% dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço desenvolveram segundo tumor primário de esôfago e laringe. A maioria dos segundos tumores primários se desenvolveu antes de cinco anos de seguimento, após o diagnóstico do tumor primário. O tempo de vida médio estimado para todos os pacientes avaliados que foram a óbito foi de 1,8 anos / Abstract: Each year, more than 600.000 cases of head and neck cancer are diagnosed worldwide, someone with unfavorable prognosis due to the development of second primary tumors in the lungs, esophagus or in areas previously irradiated or operated. This study aims to determine the incidence of second primary tumors in patients with head and neck cancer in follow up 7 years , identify the time between diagnosis of the first primary and second primary tumor and survival time between initial diagnosis and death. We used medical records of 1061 patients with head and neck cancer service registry Hospital Cancer Hospital Amaral Carvalho de Jaú. In this study, 8.95% of patients with head and neck cancer developed second primary tumor of the esophagus and larynx. Most second primary tumors developed before five years of follow-up after diagnosis of the primary tumor. The average life span estimated for all patients who died was 1.8 years / Mestre
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Marcadores tumorais bioquímicos e imunocitoquímicos em efusões neoplásicas caninas / Biochemical and immunocytochemical tumor markers in canine neoplastic effusionsTeixeira, Luciele Varaschini January 2012 (has links)
As efusões cavitárias são de ocorrência frequente na rotina clínica de cães. Na maior parte dos casos são efusões benignas, causadas por distúrbios hidrostáticos do sistema circulatório. As neoplasias são causas comuns de efusões em cães, contudo, nem sempre as células tumorais são encontradas no exame citopatológico. A dosagem de marcadores tumorais e o exame imunocitoquímico são alternativas para tornar o diagnóstico de neoplasia em efusões mais preciso. Os objetivos deste trabalho foram dosar os seguintes marcadores tumorais bioquímicos: antígeno carcinoembrionário (CEA), antígeno associado a câncer 72-4 (CA 72-4) e fragmento de citoqueratina 21-1 (CYFRA 21-1), que ainda não tiveram seu desempenho avaliado em efusões neoplásicas e não neoplásicas caninas, bem como marcadores imunocitoquímicos que incluem dois novos anticorpos primários (MOC-31 e D2-40) para a diferenciação entre carcinoma e mesotelioma. Trinta e duas amostras de líquidos cavitários abdominais e torácicos, provenientes do atendimento clínico do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foram analisadas. De acordo com o exame citopatológico e ficha clínica do animal essas efusões foram classificadas em dois grupos: neoplásico e não neoplásico. A dosagem dos marcadores tumorais foi realizada pelo método imunoenzimático sanduíche (ELISA), conforme as instruções dos fabricantes. Para a avaliação imunocitoquímica foram utilizadas 14 amostras de efusões neoplásicas. A técnica foi realizada pelo método estreptavidina-biotina ligada a peroxidase ou a fosfatase alcalina, utilizando-se como cromógeno o DAB. Os marcadores tumorais CEA e CA 72-4 não tiveram resultados significativos na diferenciação entre efusões neoplásicas e não neoplásicas, enquanto que o CYFRA 21-1 obteve sensibilidade de 70%, especificidade de 94% e acurácia de 81% para o diagnóstico neoplásico. Em todas as amostras neoplásicas, imunocitoquímica e citopatologia foram compatíveis, verificando-se como válida a padronização dos novos anticorpos para a espécie canina. Este estudo demonstrou que novos marcadores tumorais, tanto bioquímicos como imunocitoquímicos, podem ser empregados no diagnóstico de neoplasias caninas. O marcador tumoral CYFRA 21-1 deve ser utilizado como auxílio diagnóstico para a espécie canina e os anticorpos MOC-31 e D2-40 devem ser incluídos em painéis imunocitoquímicos de rotina para a diferenciação entre carcinomas e mesoteliomas em efusões neoplásicas. / The cavity effusions frequently occur in the clinical routine of dogs. In most cases the effusions are benign caused by circulatory system disorders. Neoplasms are common causes of effusions in dogs, however not always the tumor cells are found in cytopathologycal analysis. The dosage of tumor markers is an alternative to make the neoplastic effusion diagnosis more accurate. The aims of this work were to determine the following biochemical tumor markers: carcinoembryonic antigen (CEA), cancer antigen 72-4 (CA 72-4) and cytokeratin fragment 21-1 (CYFRA 21-1), which have not had their performance evaluated in canine neoplastic and non-neoplastic effusions, as well as immunocytochemical markers including two new primary antibodies (MOC-31 and D2-40) for differentiation between carcinoma and mesothelioma tumors. Thrirtytwo samples of abdominal and thoracic cavity fluids, from the clinical care of the Veterinary Hospital of the Federal University of Rio Grande do Sul were analyzed. According to the cytopathology test and patient’s clinical record the effusions were classified in two groups: neoplastic or non-neoplastic. The tumor markers measurement was performed by sandwich enzyme immunoassay (ELISA) according to the manufacturer instructions. Fourteen neoplastic samples were used for the immunocytochemical tests. The tests were performed by streptavidin-biotin method linked to peroxidase or to alkaline phosphatase using the DAB chromogen. The tumor markers CEA and CA 72-4 had no significant results for differentiating between neoplastic and non neoplastic effusions, whereas the tumor marker CYFRA 21-1 obtained 70% of sensibility, 94% of specificity and 81% of accuracy for the neoplastic diagnosis. In all neoplastic samples the immunocytochemical and cytological tests were compatible, which make valid their use for standardization of those new antibodies for the canine species. This study demonstrated that new tumor markers both biochemical and immunocytochemical could be used in the canine neoplastic diagnosis. The tumor marker CYFRA 21-1 must be used for the canine species, and the antibodies MOC-31 and D2-40 must be included in routine immunocytochemistry panel for the differenciation between carcinoma and mesothelioma in neoplastic effusions.
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Marcadores tumorais bioquímicos e imunocitoquímicos em efusões neoplásicas caninas / Biochemical and immunocytochemical tumor markers in canine neoplastic effusionsTeixeira, Luciele Varaschini January 2012 (has links)
As efusões cavitárias são de ocorrência frequente na rotina clínica de cães. Na maior parte dos casos são efusões benignas, causadas por distúrbios hidrostáticos do sistema circulatório. As neoplasias são causas comuns de efusões em cães, contudo, nem sempre as células tumorais são encontradas no exame citopatológico. A dosagem de marcadores tumorais e o exame imunocitoquímico são alternativas para tornar o diagnóstico de neoplasia em efusões mais preciso. Os objetivos deste trabalho foram dosar os seguintes marcadores tumorais bioquímicos: antígeno carcinoembrionário (CEA), antígeno associado a câncer 72-4 (CA 72-4) e fragmento de citoqueratina 21-1 (CYFRA 21-1), que ainda não tiveram seu desempenho avaliado em efusões neoplásicas e não neoplásicas caninas, bem como marcadores imunocitoquímicos que incluem dois novos anticorpos primários (MOC-31 e D2-40) para a diferenciação entre carcinoma e mesotelioma. Trinta e duas amostras de líquidos cavitários abdominais e torácicos, provenientes do atendimento clínico do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foram analisadas. De acordo com o exame citopatológico e ficha clínica do animal essas efusões foram classificadas em dois grupos: neoplásico e não neoplásico. A dosagem dos marcadores tumorais foi realizada pelo método imunoenzimático sanduíche (ELISA), conforme as instruções dos fabricantes. Para a avaliação imunocitoquímica foram utilizadas 14 amostras de efusões neoplásicas. A técnica foi realizada pelo método estreptavidina-biotina ligada a peroxidase ou a fosfatase alcalina, utilizando-se como cromógeno o DAB. Os marcadores tumorais CEA e CA 72-4 não tiveram resultados significativos na diferenciação entre efusões neoplásicas e não neoplásicas, enquanto que o CYFRA 21-1 obteve sensibilidade de 70%, especificidade de 94% e acurácia de 81% para o diagnóstico neoplásico. Em todas as amostras neoplásicas, imunocitoquímica e citopatologia foram compatíveis, verificando-se como válida a padronização dos novos anticorpos para a espécie canina. Este estudo demonstrou que novos marcadores tumorais, tanto bioquímicos como imunocitoquímicos, podem ser empregados no diagnóstico de neoplasias caninas. O marcador tumoral CYFRA 21-1 deve ser utilizado como auxílio diagnóstico para a espécie canina e os anticorpos MOC-31 e D2-40 devem ser incluídos em painéis imunocitoquímicos de rotina para a diferenciação entre carcinomas e mesoteliomas em efusões neoplásicas. / The cavity effusions frequently occur in the clinical routine of dogs. In most cases the effusions are benign caused by circulatory system disorders. Neoplasms are common causes of effusions in dogs, however not always the tumor cells are found in cytopathologycal analysis. The dosage of tumor markers is an alternative to make the neoplastic effusion diagnosis more accurate. The aims of this work were to determine the following biochemical tumor markers: carcinoembryonic antigen (CEA), cancer antigen 72-4 (CA 72-4) and cytokeratin fragment 21-1 (CYFRA 21-1), which have not had their performance evaluated in canine neoplastic and non-neoplastic effusions, as well as immunocytochemical markers including two new primary antibodies (MOC-31 and D2-40) for differentiation between carcinoma and mesothelioma tumors. Thrirtytwo samples of abdominal and thoracic cavity fluids, from the clinical care of the Veterinary Hospital of the Federal University of Rio Grande do Sul were analyzed. According to the cytopathology test and patient’s clinical record the effusions were classified in two groups: neoplastic or non-neoplastic. The tumor markers measurement was performed by sandwich enzyme immunoassay (ELISA) according to the manufacturer instructions. Fourteen neoplastic samples were used for the immunocytochemical tests. The tests were performed by streptavidin-biotin method linked to peroxidase or to alkaline phosphatase using the DAB chromogen. The tumor markers CEA and CA 72-4 had no significant results for differentiating between neoplastic and non neoplastic effusions, whereas the tumor marker CYFRA 21-1 obtained 70% of sensibility, 94% of specificity and 81% of accuracy for the neoplastic diagnosis. In all neoplastic samples the immunocytochemical and cytological tests were compatible, which make valid their use for standardization of those new antibodies for the canine species. This study demonstrated that new tumor markers both biochemical and immunocytochemical could be used in the canine neoplastic diagnosis. The tumor marker CYFRA 21-1 must be used for the canine species, and the antibodies MOC-31 and D2-40 must be included in routine immunocytochemistry panel for the differenciation between carcinoma and mesothelioma in neoplastic effusions.
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Marcadores tumorais bioquímicos e imunocitoquímicos em efusões neoplásicas caninas / Biochemical and immunocytochemical tumor markers in canine neoplastic effusionsTeixeira, Luciele Varaschini January 2012 (has links)
As efusões cavitárias são de ocorrência frequente na rotina clínica de cães. Na maior parte dos casos são efusões benignas, causadas por distúrbios hidrostáticos do sistema circulatório. As neoplasias são causas comuns de efusões em cães, contudo, nem sempre as células tumorais são encontradas no exame citopatológico. A dosagem de marcadores tumorais e o exame imunocitoquímico são alternativas para tornar o diagnóstico de neoplasia em efusões mais preciso. Os objetivos deste trabalho foram dosar os seguintes marcadores tumorais bioquímicos: antígeno carcinoembrionário (CEA), antígeno associado a câncer 72-4 (CA 72-4) e fragmento de citoqueratina 21-1 (CYFRA 21-1), que ainda não tiveram seu desempenho avaliado em efusões neoplásicas e não neoplásicas caninas, bem como marcadores imunocitoquímicos que incluem dois novos anticorpos primários (MOC-31 e D2-40) para a diferenciação entre carcinoma e mesotelioma. Trinta e duas amostras de líquidos cavitários abdominais e torácicos, provenientes do atendimento clínico do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foram analisadas. De acordo com o exame citopatológico e ficha clínica do animal essas efusões foram classificadas em dois grupos: neoplásico e não neoplásico. A dosagem dos marcadores tumorais foi realizada pelo método imunoenzimático sanduíche (ELISA), conforme as instruções dos fabricantes. Para a avaliação imunocitoquímica foram utilizadas 14 amostras de efusões neoplásicas. A técnica foi realizada pelo método estreptavidina-biotina ligada a peroxidase ou a fosfatase alcalina, utilizando-se como cromógeno o DAB. Os marcadores tumorais CEA e CA 72-4 não tiveram resultados significativos na diferenciação entre efusões neoplásicas e não neoplásicas, enquanto que o CYFRA 21-1 obteve sensibilidade de 70%, especificidade de 94% e acurácia de 81% para o diagnóstico neoplásico. Em todas as amostras neoplásicas, imunocitoquímica e citopatologia foram compatíveis, verificando-se como válida a padronização dos novos anticorpos para a espécie canina. Este estudo demonstrou que novos marcadores tumorais, tanto bioquímicos como imunocitoquímicos, podem ser empregados no diagnóstico de neoplasias caninas. O marcador tumoral CYFRA 21-1 deve ser utilizado como auxílio diagnóstico para a espécie canina e os anticorpos MOC-31 e D2-40 devem ser incluídos em painéis imunocitoquímicos de rotina para a diferenciação entre carcinomas e mesoteliomas em efusões neoplásicas. / The cavity effusions frequently occur in the clinical routine of dogs. In most cases the effusions are benign caused by circulatory system disorders. Neoplasms are common causes of effusions in dogs, however not always the tumor cells are found in cytopathologycal analysis. The dosage of tumor markers is an alternative to make the neoplastic effusion diagnosis more accurate. The aims of this work were to determine the following biochemical tumor markers: carcinoembryonic antigen (CEA), cancer antigen 72-4 (CA 72-4) and cytokeratin fragment 21-1 (CYFRA 21-1), which have not had their performance evaluated in canine neoplastic and non-neoplastic effusions, as well as immunocytochemical markers including two new primary antibodies (MOC-31 and D2-40) for differentiation between carcinoma and mesothelioma tumors. Thrirtytwo samples of abdominal and thoracic cavity fluids, from the clinical care of the Veterinary Hospital of the Federal University of Rio Grande do Sul were analyzed. According to the cytopathology test and patient’s clinical record the effusions were classified in two groups: neoplastic or non-neoplastic. The tumor markers measurement was performed by sandwich enzyme immunoassay (ELISA) according to the manufacturer instructions. Fourteen neoplastic samples were used for the immunocytochemical tests. The tests were performed by streptavidin-biotin method linked to peroxidase or to alkaline phosphatase using the DAB chromogen. The tumor markers CEA and CA 72-4 had no significant results for differentiating between neoplastic and non neoplastic effusions, whereas the tumor marker CYFRA 21-1 obtained 70% of sensibility, 94% of specificity and 81% of accuracy for the neoplastic diagnosis. In all neoplastic samples the immunocytochemical and cytological tests were compatible, which make valid their use for standardization of those new antibodies for the canine species. This study demonstrated that new tumor markers both biochemical and immunocytochemical could be used in the canine neoplastic diagnosis. The tumor marker CYFRA 21-1 must be used for the canine species, and the antibodies MOC-31 and D2-40 must be included in routine immunocytochemistry panel for the differenciation between carcinoma and mesothelioma in neoplastic effusions.
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A VIVÊNCIA DO ONCOLOGISTA NA INFORMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE CÂNCER À PACIENTE / The experience of the oncologist while informing patients of cancerous diagnosticsVivone, Caroline Parsit Ribeiro 03 December 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-12-03 / The objective of this study, based on qualitative research and using an existing phenomenological methodology, was to investigate the thoughts, feelings and attitudes of the oncologist when informing a patient of a cancer diagnostic. Five semi-guided interviews were conducted with oncologists that provide consultations through a private clinic, and the analysis comprehensive phenomenological of the content were delimited.
The results obtained indicate that:
The informing of a breast cancer diagnostic to young patients in the reproductive age range was considered to be the most dramatic for the doctors, causing them the greatest concern, fear and sadness, due to the limitations imposed by the illness on the life plans of the patients and issues of motherhood. The interviews revealed that in any case the moment in which the news is given has emotional repercussions due to the experiencing of sad feeling, or due to fantasies related to responsibilities for the illness.
They indicate as most difficult in this process the facing the emotional reactions of patients and the explaining of the cancer using words that minimize the impact of the information. In the face of these difficulties some mitigating topics were the evolution of medicine and the possibility of conservative surgery as well as breast reconstruction.
The doctors affirmed that they informed patients in a clear, objective and gradual manner, but that not all utilized the expression cancer in all cases. They seek to encourage the patient with optimism and affirmative support, engaging in the treatment in an active, participating manner. In addition, the feel responsible for motivating those who show discouragement or who are reluctant to follow the treatment.
The oncologists perceive that from the moment the patient is informed of the diagnostic they establish a bond of confidence and dependency, and in some cases this bond is reciprocal. They recognize, however, that this bond produces an emotional stress that leads to their questioning the choice of their professional specialization.
It was observed that some doctors in providing a diagnostic, sometimes at the patient s request, when these previsions prove erroneous experience feeling of impotence, or failure, or guilt for not having properly prepared themselves or the patients for the moment the information is transmitted.
They did not regard cases in which family members interfere with doubts or with requests to withhold the information in a negative way, however, not always do the doctors respect such requests.
Those interviewed revealed some degree of learning through contact with cancer patients, or through reevaluation of their moral values, or by reflection on their own finiteness. Particularly in those cases of advanced or terminal cancer this learning covers support for moments that precede death, or the recognition of one s own impotence.
Conclusion: The analysis of the results reveal the conflicts and the doubts of doctors as ethical beings when assume the risks implicit in choosing when, how and in what manner to inform the diagnostic to a patient, their guilt conscience and the existential anxiety provoked by emotional reactions of patients. Its so demonstrated their concern for existence in the world, the searching for creative encounter and that the subjectiveness is used as a pathway for understanding the patient. In addition, the possibility of failure in a project results in frustration and temporary degrading of one s confidence in their own capability.
In this manner, this work demonstrates the unavoidable influence of subjective factors in the attitudes of doctors in informing cancer diagnostics to their patients and that this process is well beyond any pretence of objectiveness. / O presente estudo teve como objetivo, por meio de uma pesquisa qualitativa segundo a abordagem fenomenológica existencial, investigar os pensamentos, sentimentos e atitudes do oncologista na informação do diagnóstico de câncer à paciente. Foram realizadas 5 entrevistas semi-dirigidas com oncologistas que atendem em consultório particular, e foi delimitada a análise compreensiva fenomenológica do conteúdo.
Os resultados obtidos mostraram que:
A informação do diagnóstico de câncer de mama para pacientes jovens em idade reprodutiva foi considerada a mais marcante para os médicos, lhes causando maior preocupação, medo e tristeza, devido às limitações impostas pela doença aos planos de vida da paciente e às questões da maternidade. Os entrevistados referiram que em qualquer caso, o momento da notícia lhes repercute emocionalmente, pela vivência do sentimento de tristeza, ou por fantasias relacionadas à responsabilidade pela doença.
Eles apontaram como mais difícil nesse processo, o confronto com as reações emocionais da paciente e falar sobre o câncer utilizando palavras para amenizar o impacto dessa informação. Diante dessas dificuldades, a evolução da medicina, a possibilidade de cirurgia conservadora e a reconstrução mamária foram consideradas atenuantes.
Os médicos afirmaram que informam a paciente de maneira clara, objetiva e gradativa, mas nem todos eles utilizam sempre a palavra câncer . Procuram encorajar a paciente com otimismo e solidariedade, engajando-a no tratamento como participante ativa. Além disso, sentem-se responsáveis por motivar aquela que demonstra desânimo ou que reluta em seguir o tratamento.
Eles percebem que a partir da informação do diagnóstico a paciente estabelece um vínculo de confiança e dependência, e identificam que em alguns casos eles também se vinculam à paciente. Entretanto, reconhecem que desse vínculo deriva um desgaste emocional que os leva ao questionamento sobre a escolha de sua especialidade.
Constatou-se que alguns oncologistas podem emitir sua opinião sobre determinado diagnóstico, às vezes, a pedido da paciente, mas que ao errarem nesse pré-julgamento, evidenciam sentimentos de impotência, ou fracasso, ou culpa, por não se prepararem, nem à paciente, para o momento da informação.
Os casos em que a família interfere com questionamentos ou com o pedido de ocultação da informação não foram vistos por eles de modo negativo, contudo, o pedido de ocultação nem sempre é acatado.
Os entrevistados referiram algum tipo de aprendizado através do contato com a paciente oncológica, ou por meio da reavaliação de seus valores morais, ou da reflexão sobre sua própria finitude. Particularmente nos casos de câncer avançado ou terminal, esse aprendizado abrangeu o apoio nos momentos que precedem a morte, ou o reconhecimento da própria impotência.
Conclusão: A análise dos resultados revelou os conflitos e as dúvidas do médico como ser ético , que assume os riscos ao escolher quanto, quando e como informar o diagnóstico à paciente, sua consciência de culpabilidade, a ansiedade existencial desencadeada pelas reações emocionais da paciente, a manifestação de sua maneira preocupada de existir no mundo, a busca pelo encontro autêntico e criativo, a subjetividade utilizada como caminho para a compreensão do ser doente e a possibilidade do fracasso de um projeto resultar em frustração e num rebaixamento temporário da confiança em sua própria capacidade.
Desse modo, esse trabalho demonstra a inevitável influência dos fatores subjetivos na atitude do médico que informa o diagnóstico de câncer para sua paciente e que esse processo está muito além de qualquer pretensa objetividade.
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Avaliação de fatores de risco para injúria renal aguda (IRA) em pacientes oncológicos na UTI / Evaluation of risk factors for acute kidney injury (AKI) in cancer patients in the ICUDal Santo, Ana Cristina Martins 04 April 2014 (has links)
Introdução: Pacientes portadores de câncer estão sobrevivendo mais devido aos avanços no diagnóstico precoce e tratamento dos tumores. A diminuição da mortalidade relacionada ao câncer e o envelhecimento da população acarretaram um número crescente de pacientes oncológicos internados em UTI. Objetivos: Identificar a prevalência e os fatores de risco para IRA nos pacientes oncológicos críticos. Métodos: Foram avaliados, prospectivamente, 371 pacientes oncológicos internados nas UTIs do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e do Hospital AC Camargo, entre novembro de 2011 a março de 2013. Os pacientes foram avaliados na admissão, 24h e 48h da internação na UTI. Foram coletados os parâmetros demográficos, clínicos e laboratoriais os quais foram analisados para os desfechos IRA, conforme o critério AKIN (Cr > 0,3 mg/dl ou aumento de 50% sobre a Cr basal em 48h) e óbito na UTI. Os dados foram submetidos à análise bivariada e multivariada. Resultados: A incidência de IRA nos pacientes oncológicos foi de 45,1%, sendo que apenas 5,2% necessitaram de tratamento dialítico. Os pacientes com IRA apresentaram mais frequentemente admissão cirúrgica (49% IRA vs 34% sem IRA; p=0,022). Na admissão à UTI, os fatores associados ao desenvolvimento de IRA (IRA vs sem IRA) foram: ventilação mecânica (26,6% vs 16,0%; p=0,031), frequência cardíaca (88 bpm vs 82 bpm; p=0,029), balanço hídrico (575 ml vs 275 ml; p = 0,0002), lactato (19 mg/dL vs 17 mg/dL; p= 0,046) e fósforo (3,9 mg/dL vs 3,4 mg/dL; p < 0,0001). A taxa de óbito hospitalar foi de 37,3% sendo que 25,3% ocorreu na UTI. A mortalidade foi mais prevalente em pacientes com câncer hematológico (8,6% sobreviventes vs 19,5% óbitos; p = 0,008), procedentes do pronto atendimento (23,5% sobreviventes vs 34,1% óbitos; p = 0,002), admissão clínica (50,4% sobreviventes vs 84,1% óbitos; p < 0,0001) e internação não planejada (59,9% vs 86,6% óbitos; p < 0,0001). Outros fatores relacionados ao óbito foram: sinais de congestão, uso de drogas vasoativas, choque séptico e infecção respiratória (p < 0,0001). Os dias de internação prévios à admissão na UTI também se relacionaram ao óbito (6 dias óbitos vs 2 dias sobreviventes; p < 0,0001). Os exames laboratoriais que se relacionaram ao óbito foram (sobreviventes vs óbitos): hipoalbuminemia (2,7 g/dL vs 2,4 g/dL; p= 0,003), aumento do INR (1,3 vs 1,5; p < 0,0001); aumento do lactato (17 mg/dL vs 20,5 mg/dL; p = 0,037), PCR (41,8 mg/dL vs 148,4 mg/dL; p < 0,0001) e TP (69% vs 59,5%; p = 0,001). Conclusão: A IRA é frequente em pacientes oncológicos admitidos na UTI e apresenta alta mortalidade. As ocorrências de IRA e óbito encontram-se mais relacionados com a gravidade das disfunções orgânicas no momento da admissão à UTI, do que às características da neoplasia de base / Introduction: Cancer patients are currently presenting longer survival due to advances in diagnosis and treatment. Mortality reduction related to cancer and aging of population had led to an increased admission of cancer patients in the ICU. Objectives: Evaluation of the prevalence and risk factors for AKI in critically ill cancer patients. Methods: It was prospectively evaluated 371 cancer patients admitted to the ICU in Instituto do Câncer do Estado de São Paulo and Hospital AC Camargo, from November 2011 until March 2013. Patients were evaluated at admission, 24h and 48h in the ICU. Demographic, clinical and laboratory parameters were collected which were correlated with the outcome AKI (AKIN I - Cr > 0.3 mg/dL or 50% increase over baseline in 48h) and mortality in the ICU. Statistical analysis was performed using bivariate and multivariate analysis. Results: The incidence of AKI in cancer patients was 45.1% but only 5.2% were dialysed. AKI patients were more frequently admitted due to surgical admission (AKI 53% vs. 49% non-AKI, p=0.022). At ICU admission, factors associated with AKI development (AKI vs. non-AKI) were: mechanical ventilation (26.6% vs. 16%, p =0.031), heart beats (88 bpm vs. 82 bpm, p=0.029), fluid balance (575 ml vs. 275 ml, p=0.0002), lactate (19 mg/dLvs. 17 mg/dL, p=0.046) and phosphorus (3.9 mg/dL vs. 3.4 mg/dL, p < 0.0001). Hospital mortality rate was 37.3% whereas ICU mortality was 25.3%. Mortality was more prevalent in patients with hematological cancer (8.6% survivors vs. 19.5% non-survivors, p = 0.008), patients from emergency room (23.5% survivors vs. 34.1% non-survivors, p = 0.002), patients with clinical admission (50.4% survivors vs. 84.1% non-survivors, p < 0.0001) and non-elective admission (59.9% vs. 86.6% non-survivors, p < 0.0001). Other factors related to mortality were: volume overload, vasoactive drugs use, septic shock and pulmonary infection (p < 0.0001). Hospitalization period before ICU admission also correlated with mortality (6 days survivors vs. 2 days non-survivors, p 0.0001). The laboratory parameters that correlated to mortality were (survivors vs. non-survivors): hypoalbuminemia (2.7 g/dL vs. 2.4 g/dL, p=0.003), increased INR (1.3 vs. 1.5, p < 0.0001), increased lactate (17 mg/dL vs. 20.5 mg/dL, p=0.037), PCR (41.8 mg/dL vs 148.4 mg/dL, p < 0.0001) e PT (69% vs. 59.5%, p = 0.001). Conclusions: AKI is a frequent complication in cancer patients admitted to ICU, presenting high mortality rate. AKI and mortality outcomes are more related to the severity of organs dysfunction at ICU admission than the patient´s cancer disease
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Avaliação de fatores de risco para injúria renal aguda (IRA) em pacientes oncológicos na UTI / Evaluation of risk factors for acute kidney injury (AKI) in cancer patients in the ICUAna Cristina Martins Dal Santo 04 April 2014 (has links)
Introdução: Pacientes portadores de câncer estão sobrevivendo mais devido aos avanços no diagnóstico precoce e tratamento dos tumores. A diminuição da mortalidade relacionada ao câncer e o envelhecimento da população acarretaram um número crescente de pacientes oncológicos internados em UTI. Objetivos: Identificar a prevalência e os fatores de risco para IRA nos pacientes oncológicos críticos. Métodos: Foram avaliados, prospectivamente, 371 pacientes oncológicos internados nas UTIs do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e do Hospital AC Camargo, entre novembro de 2011 a março de 2013. Os pacientes foram avaliados na admissão, 24h e 48h da internação na UTI. Foram coletados os parâmetros demográficos, clínicos e laboratoriais os quais foram analisados para os desfechos IRA, conforme o critério AKIN (Cr > 0,3 mg/dl ou aumento de 50% sobre a Cr basal em 48h) e óbito na UTI. Os dados foram submetidos à análise bivariada e multivariada. Resultados: A incidência de IRA nos pacientes oncológicos foi de 45,1%, sendo que apenas 5,2% necessitaram de tratamento dialítico. Os pacientes com IRA apresentaram mais frequentemente admissão cirúrgica (49% IRA vs 34% sem IRA; p=0,022). Na admissão à UTI, os fatores associados ao desenvolvimento de IRA (IRA vs sem IRA) foram: ventilação mecânica (26,6% vs 16,0%; p=0,031), frequência cardíaca (88 bpm vs 82 bpm; p=0,029), balanço hídrico (575 ml vs 275 ml; p = 0,0002), lactato (19 mg/dL vs 17 mg/dL; p= 0,046) e fósforo (3,9 mg/dL vs 3,4 mg/dL; p < 0,0001). A taxa de óbito hospitalar foi de 37,3% sendo que 25,3% ocorreu na UTI. A mortalidade foi mais prevalente em pacientes com câncer hematológico (8,6% sobreviventes vs 19,5% óbitos; p = 0,008), procedentes do pronto atendimento (23,5% sobreviventes vs 34,1% óbitos; p = 0,002), admissão clínica (50,4% sobreviventes vs 84,1% óbitos; p < 0,0001) e internação não planejada (59,9% vs 86,6% óbitos; p < 0,0001). Outros fatores relacionados ao óbito foram: sinais de congestão, uso de drogas vasoativas, choque séptico e infecção respiratória (p < 0,0001). Os dias de internação prévios à admissão na UTI também se relacionaram ao óbito (6 dias óbitos vs 2 dias sobreviventes; p < 0,0001). Os exames laboratoriais que se relacionaram ao óbito foram (sobreviventes vs óbitos): hipoalbuminemia (2,7 g/dL vs 2,4 g/dL; p= 0,003), aumento do INR (1,3 vs 1,5; p < 0,0001); aumento do lactato (17 mg/dL vs 20,5 mg/dL; p = 0,037), PCR (41,8 mg/dL vs 148,4 mg/dL; p < 0,0001) e TP (69% vs 59,5%; p = 0,001). Conclusão: A IRA é frequente em pacientes oncológicos admitidos na UTI e apresenta alta mortalidade. As ocorrências de IRA e óbito encontram-se mais relacionados com a gravidade das disfunções orgânicas no momento da admissão à UTI, do que às características da neoplasia de base / Introduction: Cancer patients are currently presenting longer survival due to advances in diagnosis and treatment. Mortality reduction related to cancer and aging of population had led to an increased admission of cancer patients in the ICU. Objectives: Evaluation of the prevalence and risk factors for AKI in critically ill cancer patients. Methods: It was prospectively evaluated 371 cancer patients admitted to the ICU in Instituto do Câncer do Estado de São Paulo and Hospital AC Camargo, from November 2011 until March 2013. Patients were evaluated at admission, 24h and 48h in the ICU. Demographic, clinical and laboratory parameters were collected which were correlated with the outcome AKI (AKIN I - Cr > 0.3 mg/dL or 50% increase over baseline in 48h) and mortality in the ICU. Statistical analysis was performed using bivariate and multivariate analysis. Results: The incidence of AKI in cancer patients was 45.1% but only 5.2% were dialysed. AKI patients were more frequently admitted due to surgical admission (AKI 53% vs. 49% non-AKI, p=0.022). At ICU admission, factors associated with AKI development (AKI vs. non-AKI) were: mechanical ventilation (26.6% vs. 16%, p =0.031), heart beats (88 bpm vs. 82 bpm, p=0.029), fluid balance (575 ml vs. 275 ml, p=0.0002), lactate (19 mg/dLvs. 17 mg/dL, p=0.046) and phosphorus (3.9 mg/dL vs. 3.4 mg/dL, p < 0.0001). Hospital mortality rate was 37.3% whereas ICU mortality was 25.3%. Mortality was more prevalent in patients with hematological cancer (8.6% survivors vs. 19.5% non-survivors, p = 0.008), patients from emergency room (23.5% survivors vs. 34.1% non-survivors, p = 0.002), patients with clinical admission (50.4% survivors vs. 84.1% non-survivors, p < 0.0001) and non-elective admission (59.9% vs. 86.6% non-survivors, p < 0.0001). Other factors related to mortality were: volume overload, vasoactive drugs use, septic shock and pulmonary infection (p < 0.0001). Hospitalization period before ICU admission also correlated with mortality (6 days survivors vs. 2 days non-survivors, p 0.0001). The laboratory parameters that correlated to mortality were (survivors vs. non-survivors): hypoalbuminemia (2.7 g/dL vs. 2.4 g/dL, p=0.003), increased INR (1.3 vs. 1.5, p < 0.0001), increased lactate (17 mg/dL vs. 20.5 mg/dL, p=0.037), PCR (41.8 mg/dL vs 148.4 mg/dL, p < 0.0001) e PT (69% vs. 59.5%, p = 0.001). Conclusions: AKI is a frequent complication in cancer patients admitted to ICU, presenting high mortality rate. AKI and mortality outcomes are more related to the severity of organs dysfunction at ICU admission than the patient´s cancer disease
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