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Taxonomia e análise cladística do complexo Yagra Oiticica (Lepidoptera, Castniidae, Castniinae, Castniini) / Taxonomy and cladistic analysis of the Yagra Oiticica complex (Lepidoptera, Castniidae, Castniinae, Castniini)

Moraes, Simeão de Souza 02 June 2009 (has links)
O complexo Yagra (sensu Miller, 1986) é formado pelos gêneros Yagra Oiticica, 1955; Athis Hübner, 1819; Hista Oiticica, 1955 e Imara Houlbert, 1918, todos com distribuição neotropical. O presente trabalho propõe, através do levantamento de caracteres morfológicos, uma revisão das relações filogenéticas dentro do complexo Yagra Oiticica e desse complexo com o restante da tribo Castniini (sensu Miller, 1995); redescrição e revisão dos gêneros Yagra Oiticica, Hista Oiticica e Imara Houlbert, além de uma análise da validade de subespécies no gênero Hista Oiticica. O estudo morfológico comparativo permitiu testar, através do método cladístico, o monofiletismo e as relações de parentesco dos gêneros desse complexo, que foi proposto por Miller (1986), mas, ainda apresenta fraca sustentação filogenética. Como resutado do estudo cladistíco foram obtidas sete árvores mais parcimoniosas, com 232 passos cada, além de outra resultante da pessagem sucessiva dos caracteres. As topologias obtidas diferem daquelas apresentadas por Miller (1986). O estudo taxonômico dos gêneros corroborou o rearanjo de Yagra e Hista como proposto nos dois últimos catálogos dos Castniidae neotropicais (Miller, 1995; Lamas, 1995). O gênero Imara teve sua conformação alterada com a inclusão Imara therapon (Kollar, 1839) combinação nova. / The Yagra complex (sensu Miller, 1986) is formed by the genera Yagra Oiticica, 1955; Athis Hübner, 1819; Hista Oiticica, 1955, and Imara Houlbert, 1918, all with neotropical distribution. This work proposes, through the analysis of morphological characters, a review of the phylogenetic relationships within Yagra complex and between it and the others genera of the tribe Castniini (sensu Miller, 1995); a taxonomic review of the genera Yagra Oiticica, Hista Oiticica and Imara Houlbert and a review of the validity of the subspecies in the genus Hista Oiticica. The comparative morphological study allowed to test by cladistic method the monophyly and relationship of the genera of Yagra complex, which was proposed by Miller (1986), but still has weak phylogenetic support. As a result of this study, were obtained seven more parsimonious trees, with 232 steps of length, plus another tree resulting from sucessive weight. The topologies differ from those obtained by Miller (1986). The taxonomic study of the genera corroborated the rearrangement of the genera Hista and Yagra as proposed in the last two catalogs of neotropical Castniidae (Miller, 1995; Lamas, 1995). The genus Imara had its rearrangement changed by the inclusion of Imara therapon (Kollar, 1839) new combination.
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Taxonomic revision of Pimelodella Eigenmann & Eigenmann, 1888 (Siluriformes: Heptapteridae): an integrative proposal to delimit species using a multidisciplinary strategy / Revisão taxonômica de Pimelodella Eigenmann & Eigenmann, 1888 (Siluriformes: Heptapteridae): uma proposta integrativa para a delimitação de espécies com estratégias multidisciplinares

Motta, Veronica de Barros Slobodian 26 January 2018 (has links)
Primary taxonomic research in neotropical ichthyology still suffers from limited integration between morphological and molecular tools, despite major recent advancements in both fields. Such tools, if used in an integrative manner, could help in solving long-standing taxonomic problems. The genus Pimelodella Eigenmann & Eigenmann, 1888 is a perfect case for an integrative and multidisciplinary approach in taxonomy. Pimelodella is a genus of the Heptapteridae broadly distributed throughout trans- and cis-Andean South America, and one of the main components of Neotropical Ichthyofauna. Nowadays is the most species-rich genus of the family, with 79 valid species. However, the validity and delimitation of those species is extremely problematic, due their broad geographic distribution, conserved morphology, and ancient and imprecise descriptions. Pimelodella is undoubtedly one of the most severe taxonomic bottlenecks in neotropical ichthyology. This project presents a taxonomic revision of Pimelodella using an integrative morphological-molecular approach. The traditional taxonomic revision covers the genus in its entirety, with all the components of this kind of study. All types were examined, and the number of valid species herein recognized was reduced to 55 species, for which full descriptions are presented. The molecular taxonomy was done for a circumscribed subset of the genus, with representation enough to understand the molecular divergences and compare them with the traditional taxonomy results, allowing an evaluation of the results of the revision. / A pesquisa taxonômica primária ainda apresenta pouca integração entre as ferramentas morfológicas e moleculares para o estudo de peixes neotropicais, apesar de grandes avanços recentes em ambos os campos. Tais ferramentas, se usadas de maneira integrativa, poderiam solucionar grupos reconhecidos por representarem problemas taxonômicos renitentes. O gênero Pimelodella Eigenmann & Eigenmann, 1888 se enquadra como um ótimo caso para a aplicação de uma estratégia integrativa e multidisciplinar. Pimelodella é um gênero da família Heptapteridae, distribuído amplamente por drenagens sul-americanas trans- e cis-andinas e compreende um dos principais componentes da ictiofauna neotropical. Atualmente é reconhecido como o maior gênero da família, com 79 espécies válidas descritas. Entretanto, a validade e delimitação dessas espécies é problemática, devido à elevada diversidade do gênero, aliada à ampla distribuição, morfologia conservada e descrições antigas e imprecisas. Trata-se de um dos grandes gargalos taxonômicos na sistemática e taxonomia de peixes neotropicais. Este projeto apresenta uma revisão taxonômica de Pimelodella utilizando uma abordagem integrativa morfológica-molecular. A revisão taxonômica clássica cobre a integridade da diversidade do gênero, com todos os componentes deste tipo de estudo. Todos os tipos foram examinados, e o número de espécies validas é aqui reduzido para 55 espécies, para as quais descrições completas são apresentadas. A parte molecular foi realizada em um subgrupo delimitado, com diversidade suficiente para que as estimativas de divergência molecular pudessem ser comparadas aos resultados da revisão morfológica, fornecendo um modelo de avaliação para o restante da revisão.
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Revisão e análise cladística dos gêneros de Sasoninae Simon, 1887 (Araneae, Mygalomorphae, Barychelidae) / Revision and cladistics analysis of the genera of Sasoninae Simon, 1887 (Araneae, Mygalomorphae, Barychelidae)

Gonzalez Filho, Hector Manuel Osório 30 March 2017 (has links)
A família Barychelidae é composta por duas subfamílias, Barychelinae e Sasoninae, com 42 gêneros e 296 espécies. Sasoninae é representada atualmente por quatro gêneros: Sason Simon, 1887, Cosmopelma Simon, 1889, Neodiplothele Mello-Leitão, 1917, e Paracenobiopelma Feio, 1952. Pela primeira vez testamos com uma análise filogenética a relação de todos os gêneros de Sasoninae. A análise é baseada em uma matriz composta por 49 táxons terminais, que inclui no grupo interno 17 espécies de Sasoninae e no grupo externo representantes da subfamília Barychelinae e da família Theraphosidae, e 54 caracteres morfológicos. A análise de parcimônia foi realizada com dois parâmetros: caracteres com peso iguais e pesagem implícita (com diversos valores). A discussão está baseada nos resultados das análises com pesagem implícita de valor k=20, a qual obteve 3 árvores igualmente parcimoniosa, com 200 passos, IC=33, IR=74 e Fit=5.337. Nesta hipótese não foi recuperado o monofiletismo dos gêneros atualmente alocados em Sasoninae. Barychelidae é considerada parafilética uma vez que os gêneros estão divididos em três ramos distintos, sendo que Barychelus badius Simon, 1889, gênero-tipo aparece como sinônimo júnior de Theraphosidae. A análise mostrou que 21 gêneros incluídos atualmente em \"Barychelidae\" formam um grupo monofilético com os demais gêneros de Theraphosidae, sendo este grupo com status rebaixado para Barychelinae, agora em Theraphosidae. Barychelinae é dividida em duas tribos monofiléticas, Barychelini Simon, 1889 e Sasonini Simon, 1887. Os gêneros Ammonius Thorell, 1899, Cyrtogrammomma Pocock, 1895, e Thalerommata Ausserer, 1875, devem ser transferidos de \"Barychelidae\" para outras subfamílias de Theraphosidae. Os gêneros Cosmopelma, Neodiplothele, Paracenobiopelma, Gênero novo 1 e Gênero novo 2, formam um grupo monofilético suportado por duas sinapomorfias e uma homoplasia, e considerado como uma subfamília nova, Cosmopelmatinae subfam. Nov. Baseado na análise apresentada é proposto uma nova diagnose para Sason Simon, 1887. Paracenobiopelma gerecormophila Feio, 1952 é redescrita. Dois novos gêneros monotípicos são propostos para o Brasil / Barychelidae includes two subfamilies, Barychelinae and Sasoninae, 42 genera and 296 species. Sasoninae is currently comprised of four genera: Sason Simon, 1887, Cosmopelma Simon 1889, Neodiplothele Mello-Leitão, 1917 and Paracenobiopelma Feio, 1952. For the first time a phylogenetic analysis the interelationship of all genera of Sasoninae are tested. The analysis is based on the data set composed of 49 terminal taxa, which includes 17 species of Sasoninae in the ingroup and representatives of the subfamily Barychelinae and the family Theraphosidae as outgroup, scored for 54 morphological characters. Two parameters were used in the cladistics analysis: equal weighted characters and implied weighting. The discussion is based on the results of the analysis using the implied weighting of K-value 20, which obtained three most parsimonious trees with 200 steps each, CI=33, RI=74 and Fit=5.337. The results of the analysis show that the subfamily Sasoninae is not a monophyletic group. Barychelidae is considered paraphyletic since the genera are divided in to three distinct clades. Therefore \"Barychelidae\" is considered a junior synonym of Theraphosidae. Twenty-one genera analysed here, which is included in \"Barychelidae\", form a monophyletic group with the other genera of Theraphosidae, therefore here is proposed for this group the status of subfamily Barychelinae within Theraphosidae. Barychelinae is divided in two monophyletic tribes: Barychelini Simon, 1887 e Sasonini Simon, 1887. The genera Ammonius Thorell, 1899, Cyrtogrammomma Pocock, 1895, and Thalerommata Ausserer, 1875, should be transferred from \"Barychelidae\" to other subfamilies of Theraphosidae. The genera Cosmopelma, Neodiplothele, Paracenobiopelma, new genus 1 e new genus 2, form a monophyletic group supported by two synapomorphies and a homoplasy, and here is considered as a new subfamily, Cosmopelmatinae new subf. Based in this analysis is proposed a new diagnosis to Sason Simon, 1887. Paracenobiopelma gerecormophila Feio, 1952 is redescribed. Two monotypic new genera are described to Brazil
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Avaliação da toxicidade de metais no metabolismo de fêmeas vitelogênicas de Astyanax bimaculatus (Teleostei: Characidae) / Toxicity evaluation of metals in the metabolism of Astyanax bimaculatus (Teleostei: Characidae) vitellogenic females

Vieira, Vanessa Aparecida Rocha Oliveira 25 October 2012 (has links)
O impacto dos metais na fisiologia de peixes tem sido considerado preocupante, pois são contaminantes críticos nos ecossistemas aquáticos devido ao seu alto potencial de entrar no organismo, acumular-se e ser transferido na cadeia trófica e muitos estudos têm demonstrado os efeitos sobre várias funções em animais, quando expostos a estes metais. O rio Paraíba do Sul vem apresentando concentrações de alumínio (Al) e manganês (Mn) acima dos valores permitidos pela legislação Brasileira e, além disso, fatores abióticos tais como a acidez da água, podem contribuir para alteração do potencial de toxicidade, podendo acarretar em danos à biota aquática. As respostas desencadeadas pelos animais a estas mudanças ambientais podem levá-los a um estado de estresse, que é altamente energético devido à realocação de substratos inicialmente destinados às atividades de elevada demanda energética, como crescimento e reprodução, em direção às atividades que requerem intensificação para restaurar a homeostase. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos dos metais Al e Mn em pH ácido, isoladamente e em combinação, durante 96 horas (teste agudo) nas brânquias e nos substratos metabólicos de fêmeas vitelogênicas de Astyanax bimaculatus e, adicionalmente após um período de 96 horas em água limpa, verificar a habilidade dos animais em se recuperar na ausência destes metais. Os animais foram divididos em 5 grupos experimentais: CTR em pH neutro; pH ácido; Al; Mn; e Mn+Al. Os dados mostram que quando expostos a estes metais isoladamente, a atividade enzimática da bomba Na+/K+ ATPase e a quantidade de células de cloreto foram diminuídas, no entanto quando combinados, estes efeitos não foram observados. O Al isolado e em associação com o Mn promoveu peroxidação de fosfolipídios de membrana. Além disso nos animais expostos aos dois metais juntos, houve um aumento de ácidos graxos monoinsaturados (MUFA) e saturados (STA) acompanhado pela diminuição dos ácidos graxos polinsaturados (PUFA) o que pode ter evitado alterações na atividade de bomba e na quantidade de células de cloreto na combinação destes metais. Considerando-se os substratos metabólicos, a exposição ao Al diminuiu a concentração de proteínas nos ovários e no plasma, glicogênio muscular, além de alterar as porcentagens de MUFA e PUFA no fígado, e PUFA nos ovários. O Al também promoveu lipoperoxidação hepática, e no período de recuperação houve diminuição da concentração de lipídios em vários tecidos analisados. A exposição ao Mn promoveu diminuição das concentrações de proteínas totais em todos os tecidos analisados, seja no período de exposição agudo ou de recuperação, não havendo a recuperação deste substrato no fígado e nos ovários; o Mn promoveu lipoperoxidação nos fosfolipídios das membranas do fígado e, em associação com o Al, pareceu interferir na dinâmica dos PUFA das membranas dos ovários. Várias interações foram observadas entre o Al e Mn, demonstrando casos de antagonismo, potenciação e até mesmo de sinergismo entre estes metais, dependendo do parâmetro fisiológico analisado, evidenciando que a exposição de fêmeas vitelogênicas a estes metais pode ser prejudicial ao processo reprodutivo principalmente devido à ação observada, inclusive nos ovários / The impact of metals in fish physiology has been considered worrying due to their high potential of entering in the organism, to accumulate and be transferred through the food chain and many studies have shown the effects on several functions in animals, when exposed to these metals. The Paraíba do Sul river showed aluminum (Al) and manganese (Mn) concentrations above the values allowed by the Brazilian law and moreover abiotic factors, such as acidic water, can contribute to changing the toxicity potential and can result in damage to aquatic biota. The answers triggered by the animals to these environmental changes can lead to a stress state which has a high energetic cost due to the substrate reallocation, initially designated to activities with high energetic demand, as growth and reproduction, to activities that need to be intensified, to reestablish the homeostasis. The main goals of this study were to evaluate the effects of the metals Al and Mn in acidic pH, alone and in combination, during 96 hours (acute test) in the gills and in metabolic substrates in Astyanax bimaculatus vitelogenic females and, additionally, verify the ability of the animals to recover in the absence of the metals after the 96 hours in clear water. The animals were divided in 5 groups : CTR in neutral pH; acidic pH; Al; Mn; and Mn+Al. The results showed that when the animals were exposed to the isolate metals, there was a decrease in the Na+/K+ ATPase pump activity and in the amount of chloride cells, however when combined, these effects were not observed. Al, isolated or in association with Mn, promoted phospholipids peroxidation in gill membranes. Furthermore, in the animals exposed to both metals together, there were an increase in monounsaturated fatty acids (MUFA) and saturated fatty acids (STA) and decrease in polyunsaturated fatty acids (PUFA) which may have avoided alterations in pump activity and in the amount of chloride cells. In the metabolic substrates, Al exposition decreased plasma and ovaries protein concentration, muscle glycogen, and altered the percentage of MUFA and PUFA in the liver, and PUFA in the ovaries. Al also promoted liver lipoperoxidation, and in the recovery period lipid content decreased in most tissues analyzed. Mn exposition promoted a decrease in total protein content in all tissue analyzed, both in the acute and recovery periods, and there was no recovery of this substrate in liver and ovaries; Mn promoted lipoperoxidation in liver phospolipids and, in association with Al, interfered in the PUFA dynamic in ovaries membranes. Many interactions were observed between Al and Mn, evidencing antagonism, potentiation and also synergism, depending on the physiologic parameter analyzed, showing that the exposition of vitellogenic females to these metals can be harmful to reproductive process due to the observed actions, including in ovaries
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A revision of the small snakes of the family Anomalepididae (Reptilia: Squamata: Serpentes), using high resolution computerized tomography

Santos, Fid?lis J?nio Marra 22 March 2018 (has links)
Submitted by PPG Zoologia (zoologia-pg@pucrs.br) on 2018-05-29T13:52:52Z No. of bitstreams: 1 Tese - Santos - Fid?lis.pdf: 21234236 bytes, checksum: 6b55c8c14033601ff328f8d7bed152b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2018-05-29T14:16:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese - Santos - Fid?lis.pdf: 21234236 bytes, checksum: 6b55c8c14033601ff328f8d7bed152b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-29T14:21:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - Santos - Fid?lis.pdf: 21234236 bytes, checksum: 6b55c8c14033601ff328f8d7bed152b9 (MD5) Previous issue date: 2018-03-22 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / A fam?lia Anomalepididae atualmente ? constitu?da por 18 esp?cies de cobras, conhecidas como ?cobras-cegas?, fossoriais e de distribui??o geogr?fica restrita ? regi?o Neotropical. Praticamente, n?o h? informa??es a respeito da hist?ria de vida dos Anomalepididae, pois s?o animais de dif?cil coleta e a manuten??o em cativeiro para estudos com biologia ? bastante dif?cil. As informa??es dispon?veis a respeito de cobras Anomalepididae est?o concentradas em estudos anat?micos, principalmente osteologia do cr?nio, taxonomia e filogenia a n?vel de fam?lias dentro de Serpentes. Mas, desde a descri??o de Anomalepididae por Taylor em 1939, n?o houve uma revis?o taxon?mica abrangente dentro da fam?lia ou alguma infer?ncia filogen?tica com novos arranjos taxon?micos. Em rela??o ? taxonomia do grupo, a literatura ? restrita ? descri??o de novas esp?cies e revis?es taxon?micas de dois g?neros (Anomalepis e Liotyphlops). O objetivo prim?rio deste estudo foi a revis?o taxon?mica da fam?lia Anomalepididae e, para isto, foi utilizado toda a amostragem poss?vel de esp?cies e esp?cimes na aquisi??o de dados morfol?gicos, al?m do emprego da t?cnica High-Resolution X-ray Computed Tomography (HRXCT). O objetivo secund?rio foi inferir uma hip?tese filogen?tica para as esp?cies dentro de Anomalepididae com base nos caracteres anat?micos obtidos do exame de esp?cimes. Este trabalho resultou em um novo arranjo taxon?mico para Anomalepididae, com 19 esp?cies v?lidas, descri??o de duas novas esp?cies de Liotyphlops para o Brasil, sendo uma para o estado de Mato Grosso e outra para o estado de Santa Catarina e a recondu??o de Liotyphlops beui para a sinon?mia de Liotyphlops ternetzii. Al?m disto, a an?lise de parcim?nia com base em caracteres do cr?nio e da morfologia externa recuperou Anomalepididae como um t?xon monofil?tico dentro de Scolecophidia. / The family Anomalepididae currently consists of 18 species known as "blind snakes", fossorial in habit and with geographical distribution restricted to the Neotropical region. Practically, there is no information about the life history of the Anomalepididae, because they are difficult to collect and the maintenance in captivity for biology studies is quite difficult. The information available regarding Anomalepididae snakes is concentrated on anatomical studies, mainly osteology of the skull, taxonomy, and phylogeny at the level of families within Serpentes. But since the description of Anomalepididae by Taylor in 1939, there has been no comprehensive taxonomic review within the family or some phylogenetic inference with new taxonomic arrangements. In relation to the taxonomy of the group, the literature is restricted to the description of new species and taxonomic revisions of two genera (Anomalepis and Liotyphlops). The primary objective of this study was the taxonomic revision of the Anomalepididae and, for this, all possible sampling of species and specimens were used in the acquisition of morphological data, besides the use of the High-resolution X-Ray Computed Tomography (HRXCT) technique. The secondary objective was to infer a phylogenetic hypothesis for the species within Anomalepididae based on the anatomical characters obtained from the specimen examination. This work resulted in a new taxonomic arrangment for Anomalepididae, with 19 valid species, description of two new species of Liotyphlops from Brazil, being one for the state of Mato Grosso and the other for the state of Santa Catarina, and the re-conduction of Liotyphlops beui to the synonymy of Liotyphlops ternetzii. In addition, the parsimony analysis based on characters from the skull and external morphology recovered Anomalepididae as a monophyletic taxon within Scolecophidia.
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Revisão taxonômica de Octostruma Forel, 1912 (Formicidae, Myrmicinae) / Taxonomic revision of Octostruma Forel, 1912 (Formicidae: Myrmicinae).

Lívia Pires do Prado 19 February 2016 (has links)
O gênero de formigas Octostruma Forel 1912 (Formicidae: Myrmicinae) está restrito à região Neotropical; suas espécies ocorrem do México até a Argentina, são predadoras de pequenos artrópodes e podem nidificar no solo, serapilheira e em epífitas. No presente trabalho, a taxonomia do gênero é revista com base no exame de cerca de 4.000 exemplares. Reconheço 43 espécies de Octostruma, 34 espécies previamente conhecidas são consideradas válidas e redescritas e, portanto, nove são reconhecidas como novas. Além disso, indivíduos de castas e sexos ainda não registrados (machos, gines e ergatóides) são aqui descritos pela primeira vez para diferentes espécies. Novos registros de localidades expandem a distribuição geográfica conhecida para parte das espécies e informações sobre a biologia das espécies a partir de dados de rótulo e observações de campo, somados às poucas informações encontradas na literatura são compiladas neste trabalho. Uma chave de identificação para as operárias de todas as espécies do gênero é fornecida. / The ant genus Octostruma Forel 1912 (Myrmicinae: Attini) is restricted to the Neotropics; their species occur from Mexico to Argentina, are predators of small arthropods and may nest in the soil, leaf litter and epiphytes. In the present work, the taxonomy of the genus is reviewed based in the examination of about 4.000 specimens. Recognize 43 Octostruma species, 34 species previously known are considered valid and redescribed and nine are recognized as new. Moreover, castes and sex of individuals not yet recorded (males, gynes and ergatoids) are described here for the first time for different species. New records expand the distribution known for most species and information about the biology of the species from label data and field observations, added to the little information in the literature are compiled in this work. A key to the worker of all species of the genus is provided.
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Taxonomia e relações filogenéticas do gênero Astyanacinus Eigenmann, 1907 (Characiformes: Characidae) / Taxonomy and phylogenetic relationships of the genus Astyanacinus Eigenmann, 1907 (Characiformes: Characidae)

Dagosta, Fernando Cesar Paiva 10 June 2011 (has links)
O gênero Astyanacinus foi descrito por Eigenmann (1907) para realocar Tetragonopterus moorii Boulenger (1892). No presente estudo Astyanacinus é revisado e redescrito. Com base na revisão taxonômica envolvendo 21 medidas e 13 contagens, Astyanacinus é redefinido e é composto por 7 espécies, incluindo três novas. Astyanacinus moorii e Astyanacinus multidens são reconhecidas como espécies válidas; Astyanax orthodus e Astyanax superbus são realocados em Astyanacinus; Astyanacinus goyanensis e Astyanacinus platensis são reconhecidos, respectivamente, como pertencentes aos gêneros Astyanax e Oligosarcus; três novas espécies são descritas: Astyanacinus sp n. Bolívia, Astyanacinus sp n. Peru e Astyanacinus sp n. Purus. A distribuição do gênero é extremamente expandida alcançando a Bacia do Alto Paraguai (A. moorii), Alto Madeira (A. multidens, A. sp n. Bolívia e A. sp n. Peru), Purus (A. sp n. Purus), Orinoco (Astyanax superbus) e os rios Cis-andinos Patia e Atrato (Astyanax orthodus). A análise filogenética com 47 táxons e 136 caracteres morfológicos infere o gênero como uma unidade monofilética com base no compartilhamento de seis sinapomorfias: alongamento da mandíbula, 3 dentes no dentário, margem posterior da maxila bem posterior a vertical que passa pela asa do etmóide lateral, primeiro radial proximal da nadadeira anal direcionado dorsalmente, pós-cleitros 1 e 2 próximos (espaço entre eles menor que a altura do pós-cleitro 1) e presença de chevrons. Somente A. moorii, Astyanax orthodus, Astyanax superbus, Astyanacinus sp n. Bolívia e Astyanacinus sp n. Peru foram dissecadas e incluídas na análise uma vez que nenhum material de Astyanacinus sp n. Purus e A. multidens pode ser disponibilizado para diafanização. A. multidens foi parcialmente incluída na análise filogenética com base no exame de radiografias e gerou baixa resolução no estudo das afinidades evolutivas do gênero Astyanacinus com os outros caracídeos. O gênero é obtido como grupo-irmão de Astyanax ou pode estar relacionado a um clado formado por Oligosarcus, Hollandichthys e Rachoviscus, assim a posição do gênero continua indefinida, esperando mais estudos e material adicional de A. sp n. Purus e A. multidens. De acordo com os resultados da filogenia A. sp n. Bolívia é grupo-irmão de todas as outras espécies de Astyanacinus examinadas com base, por exemplo, na posse de ganchos nas nadadeiras pélvica e anal de machos adultos maduros. Com relação à biogeografia do grupo, alguns padrões geológicos são sugeridos como responsáveis pelos eventos cladogenéticos do gênero. A distribuição de A. moorii no Alto Paraguai pode ser resultado do intercâmbio faunístico ocorrido entre as cabeceiras do Alto Paraguai e Alto Madeira através de uma suposta rota de dispersão que data de aproximadamente 10 m.a.. A existência de uma espécie Cis-Andina fornece uma idade mínima para o gênero que teria evoluído, pelo menos, antes de 12 m.a. (data da formação da Cordilheira Noroeste Andina). O padrão de distribuição de Astyanax orthodus na América Central é explicado pela emergência do Ístmo do Panamá no Plioceno (3 m.a.) que formou uma conexão terrestre entre as Américas Central e do Sul e promoveu uma rota de dispersão para a espécie. A presença de Astyanax orthodus na Bacia do Orinoco pode ser explicada como um resultado de uma conexão pretérita entre o Paleo-Amazonas-Orinoco que se separou com a formação do Arco Vaupes entre 8-5 m.a.. Adicionalmente, o presente estudo fornece o primeiro registro de ganchos nas nadadeiras de machos adultos para o gênero Astyanacinus. / The genus Astyanacinus was described by Eigenmann (1907) in order to reallocate Tetragonopterus moorii Boulenger (1892). In the present study Astyanacinus is reviewed and redescribed. Based on the taxonomic revision involving 21 morphometric measurements and 13 meristic counts, Astyanacinus is redefined and is composed by seven species, including three new forms. Astyanacinus moorii and Astyanacinus multidens are recognized as valid species; Astyanax orthodus and Astyanax superbus are re-allocated on Astyanacinus; Astyanacinus goyanensis and Astyanacinus platensis are recognized, respectively, as belonging to Astyanax and Oligosarcus; three new species are described: Astyanacinus sp n. Bolívia, Astyanacinus sp n. Peru and Astyanacinus sp n. Purus. The distribution are of the genus is extremely enlarged reaching the Upper Paraguay basin (A. moorii), Upper-Madeira Basin (A. multidens, A. sp n. Bolivia and A. sp n. Peru), Purus basin (A. sp n. Purus), Orinoco basin (Astyanax superbus) and Cis-andin Patia and Atrato basins (Astyanax orthodus). The phylogenetic analysis including 47 taxa and 136 morphological characters hypothesizes the genus as a monophyletic unit based on the sharing of six sinapomorphies: enlargement of mandible, three teeth on maxilla, posterior tip of maxilla outreaching the vertical which passes from the wing of the lateral ethmoid, first proximal radial from the anal fin dorsally directed, postcleithrum 1 and 2 near each other (space between them smaller than the greatest deep from the postcleithrum 1), presence of chevron-like marks. Only A. moorii, Astyanax orthodus, Astyanax superbus, Astyanacinus sp n. Bolívia and Astyanacinus sp n. Peru were dissected and included in the present study, since no available material from Astyanacinus sp n. Purus and A. multidens is founded. A. multidens was partially included in the phylogenetic analyses based on the exam of radiographs and causes low resolution concerning the phylogenetic relationships of Astyanacinus with other characids. The genus is hypothesized as sister-group of Astyanax or could be related with a clade composed by Oligosarcus, Hollandichthys and Rachoviscus, thus the position of the genus is still undefined, pending more studies and additional available material from A. sp n. Purus and A. multidens. According to the phylogenetic results A. sp n. Bolívia is the sister-group from the remaining Astyanacinus species examined based on the sharing of, for example, presence of bony hooks on pelvic and anal fins of adult males. Regarding the biogeography of the group, some geological patterns were hypothesized as responsible for the cladogenetic events of the genus. The distribution of A. moorii on the Upper Paraguay basin can be a result of faunistic exchanges occurred between the headwaters of the Upper Madeira and Upper Paraguay through the influence of a putative dispersal route dating about 10 m.a.. The presence of a Cis-Andin species provides a minimum age for the genus which has evolved, at least, before 12 m.a. (the date of formation of the northwest Cordillera). The distribution pattern of Astyanax orthodus on Central America is explained by the emergence of Isthmus of Panama in the Pliocene (3 m.a.) which formed the terrestrial connection between Central and South America and provides a dispersal route for the species. The presence of Astyanax orthodus in the Orinoco basin can be explained as a result of the ancient connection between Paleo-Amazonas-Orinoco which was separated with the formation of the Vaupes Arch between 8-5 m.a. Additionally, the present study provides the first record of bony hooks on pelvic and anal fins of adult males of the genus Astyanacinus.
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Filogenia da tribo Omocerini Hincks, 1952 (Coleoptera, Chrysomelidae, Cassidinae) / Phylogeny of the tribe Omocerini Hincks, 1952 (Coleoptera, Chrysomelidae, Cassidinae)

Fernandes, Flávia Rodrigues 16 March 2012 (has links)
A tribo Omocerini, proposta por Hincks, inclui atualmente sete gêneros (Canistra Erichson, Carlobruchia Spaeth, Cassidinoma Hincks, Cyclosoma Guérin-Meneville, Discomorpha Chevrolat, Omocerus Chevrolat e Polychalca Chevrolat), 17 subgêneros e 147 espécies. Considerando que os estudos filogenéticos de Cassidinae nunca incluíram todos os gêneros e subgêneros da tribo e que sinonímias e mudanças taxonômicas vêm sendo propostas sem embasamento filogenético, este trabalho teve como objetivo avaliar a monofilia da tribo e propor hipóteses sobre as relações entre seus gêneros e subgêneros e testar a validade dos mesmos. Foram analisadas 46 espécies de Omocerini como grupo-interno e 14 espécies de outras seis tribos de Cassidinae como grupo-externo, utilizando 230 caracteres morfológicos (200 referentes a adultos e 30 a imaturos). A análise filogenética com pesos iguais resultou em nove árvores igualmente parcimoniosas com 1101 passos. Na análise com pesagem implícita dos caracteres (K=3) apenas uma árvore foi encontrada. As árvores resultantes de todas as análises corroboram a monofilia da tribo Omocerini com base em 13 sinapomorfias (seis exclusivas). O grupo-irmão de Omocerini é o clado que representa a tribo Stolaini (Mesomphalia gibbosa (Chelymorpha cribraria + Stolas lacordairei)), hipótese de relacionamento nunca proposta anteriormente. As relações encontradas entre os grandes grupos de Omocerini foram: ((Carlobruchia (Cassidinoma (\"Polychalca\" + \"Omocerus\"))) + (Canistra (\"Cyclosoma\" + \"Discomorpha\"))). Os gêneros Cyclosoma, Discomorpha, Omocerus e Polychalca são parafiléticos. Canistra apresenta-se monofilético e grupo-irmão de (\"Cyclosoma\" + \"Discomorpha\"). Carlobruchia é considerado monofilético baseado na análise com pesagem implícita, sendo grupo-irmão de: (Cassidinoma (\"Polychalca\" + \"Omocerus\")). Polychalca foi considerado sinônimo junior de Omocerus e Discomorpha sinônimo junior de Cyclosoma e apenas os sinônimos senior foram considerados válidos. A monofilia dos subgêneros de Omocerini não é suportada nas análises realizadas, portanto, estes não devem ser utilizados como agrupamentos taxonômicos. / The tribe Omocerini, proposed by Hincks, currently comprises seven genera (Canistra Erichson, Carlobruchia Spaeth, Cassidinoma Hincks, Cyclosoma Guerin- Meneville, Discomorpha Chevrolat, Omocerus Chevrolat e Polychalca Chevrolat), 17 subgenera, and 147 species. Given that phylogenetic studies of Cassidinae have never included data regarding all genera and subgenera of the tribe, and synonymization and taxonomic category changes have been proposed without phylogenetic basis, this study aims to evaluate the monophyly of Omocerini based on morphological characters, propose a relationship hypothesis between its genera and subgenera and test their validity. Forty six species of Omocerini were included as ingroup and 14 species of six tribes of Cassidinae representing the outgroup, were analyzed based in 230 morphological characters 200 from adults and 30 from immature). The phylogenetic analysis with equal weighting of the characters yielded nine fundamental trees with 1101 steps. The analysis under implied weighting (k=3) resulted in a single most fit cladogram. The monophyly of the tribe was corroborated in all analysis, with 13 sinapomorphies (six exclusive) supporting it. The sister-group of Omocerini is the clade representing the Stolaini (Mesomphalia gibbosa (Chelymorpha cribraria + Stolas lacordairei)), a relationship hypothesis never proposed before. The relationships obtained between the subunits of Omocerini were: ((Carlobruchia (Cassidinoma (\"Polychalca\" + \"Omocerus\"))) + (Canistra (\"Cyclosoma\" + \"Discomorpha\"))). The genera Cyclosoma, Discomorpha, Omocerus and Polychalca are paraphyletic. Canistra is monophyletic and as the sistergroup of (\"Cyclosoma\" + \"Discomorpha\"). Carlobruchia is considered monophyletic based on the analysis under implied weighting and is sister-group of (Cassidinoma (\"Polychalca\" + \"Omocerus\")). Polychalca is considered a junior synonym of Omocerus and Discomorpha a junior synonym of Cyclosoma, and only the senior synonyms were considered valid. The monophyly of the subgenera of Omocerini were not supported by the analysis, therefore these should not be used as taxonomic groupings.
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Revisão taxonômica e análise cladística, baseada em dados morfológicos, do gênero Ormiophasia Townsend, 1919 (Diptera, Tachinidae, Ormiini) / Taxonomic revision and cladistic analysis of the genus Ormiophasia Townsend, 1919 (Diptera, Tachinidae, Ormiini)

Gudin, Filipe Macedo 24 November 2014 (has links)
A família Tachinidae é uma das maiores famílias de Diptera, totalizando mais de dez mil espécies descritas, grande parte da Região Neotropical, cuja classificação é extremamente confusa. Além disso, todos os taquinídeos com bionomia registrada possuem larvas endoparasitoides de outros artrópodes. Os taquinídeos da tribo Ormiini são notáveis por possuírem uma adaptação extrema para localização de seus hospedeiros (Orthoptera, Ensifera). Seus representantes apresentam o prosterno muito desenvolvido e inflado, formando uma membrana acústica. Essa estrutura é mais desenvolvida nas fêmeas, as quais localizam o hospedeiro fonotaticamente. A tribo é composta por sete gêneros, distribuídos mundialmente, com Ormiophasia Townsend, 1919, sendo o único endêmico da Região Neotropical, com nove espécies válidas. Porém, tradicionalmente sua validade tem sido questionada, sendo considerado sinônimo de Ormia Robineau-Desvoidy, distribuído em toda a América. O objetivo deste trabalho é revisar a taxonomia de Ormiophasia, redescrever as espécies atuais, descrever as espécies novas, fornecer uma chave de identificação das espécies e mapas de distribuição atualizados. Além disso, foi realizada uma análise cladística com a finalidade de testar a monofilia de Ormiophasia, verificar seu posicionamento filogenético na tribo e os relacionamentos de suas espécies. Para a revisão taxonômica, foram estudados espécimes de Ormiophasia emprestados de diversas coleções nacionais e internacionais. Para a análise cladística, foram construídos 58 caracteres morfológicos com 32 terminais (15 no grupo interno e 17 no grupo externo), submetidos a análise de parcimônia no software TNT. Caracteres foram tratados como não ordenados e não aditivos. Diferentes esquemas de pesagem implícita foram realizados para verificar o fitness dos caracteres homoplásticos. Glaurocara flava Thomson foi utilizada para enraizar o diagrama. Como resultado, Ormiophasia é reconhecido como um gênero válido e distinto dos demais Ormiini por possuir coloração amarelo-acastanhada, castanho ou castanho-escura, ausência de calosidades na veia costal, ocelos grandes e desenvolvidos, somente um par de acrosticais pré-suturais e os cercos masculinos com extremidade completamente fundida e larga. Oito espécies válidas são reconhecidas aqui, com a proposta de uma sinonímia, O. travassosi syn. jr. de O. inflata. Além disso, oito espécies novas foram descritas. Ormiophasia possui uma distribuição endêmica à Região Neotropical, extendendo-se do sul do México ao norte da Argentina. Na análise cladística, Ormiini foi recuperado com dois grandes clados: Velho Mundo e Novo Mundo, no qual Ormiophasia e Ormia se encontram. Ormiophasia foi recuperado como um gênero monofilético, com pelo menos três sinapomorfias, sendo grupo-irmão de Ormia. Caracteres da terminália feminina e do primeiro ínstar larval contribuíram fortemente para a resolução das topologias de Ormiini e Ormiophasia / Tachinidae is a large family of Diptera and all species are parasitoids of arthropods. Their classification is complex and confused, though, especially in Neotropical Region. Tachinidae is classified into Dexiinae, Phasiinae, Exoristinae and Tachininae, the latter including the tribe Ormiini. Ormiine flies occur worldwide and locate hosts (Orthoptera, Ensifera) phonotactically. They have an inflated prosternum with an acoustic membrane. Ormiophasia Townsend includes nine species and it is endemic to the Neotropical Region. Its validity have been questioned by many authors, and even considered a junior synonym of Ormia Robineau-Desvoidy. This study aims to revise the genus, to test the monophyly of Ormiophasia and to reconstruct the phylogenetic relationships among the recognized species. A total of 319 specimens were examined from six Brazilian and five international institutions. Cladistic analysis was carried out with TNT. Characters were initially treated with equal weights and unordered. Analysis under implied weighting of the characters was made to assess the fitness and information of homoplastic characters. Data matrix was made in Mesquite 2.75, with 15 species of Ormiophasia and 17 outgroup taxa, and 27 morphological characters. Glaurocara flava (Glaurocarini) was used as root. It was recognized 8 valid species of Ormiophasia, with one sinonimy proposed: O. travassosi jr. syn. of O. inflate. Eight new species of Ormiophasia are described. As results of the cladisic analysis, Ormiini is divided into two distinct clades: the Old World clade and the New World clade, which includes Ormia and Ormiophasia. Ormiophasia is a monophyletic genus, with at least three synapomorfies and high support values. Female terminalia and first instar larvae characters were very important to give resolution to Ormiini and Ormiophasia topologies
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Análise cladística de Phthiriinae Becker, 1913 (Diptera, Bombyliidae) / Systematic of Phthiriini and revision of neotropical species of Phthiria Meigen, 1820 (Diptera, Bombyliidae, Phthiriinae).

Carolina Yamaguchi 26 November 2013 (has links)
Atualmente a Família Bombyliidae encontra-se dividida em 16 subfamílias e 18 tribos. A subfamília Phthirinae inclui duas tribos: Phthiriini e Poecilognathini que, em total, incluem 10 gêneros. A tribo Phthiriini possui seis gêneros distribuidos da seguinte maneira: espécies neárticas estão divididas em dois gêneros, Acreophthiria Evenhuis, 1986 e Neacreotrichus Cockerell, 1917, as espécies australianas em três gêneros, Acreotrichus Macquart, 1850, Australiphthiria Evenhuis, 1986 e Pygocona Hull, 1973 e o gênero Phthiria Meigen, 1820 objeto deste estudo, que conta com 63 espécies distribuídas nas regiões Afrotropical, Neotropical, Paleártica e Oriental. Uma revisão taxonômica das espécies neotropicais do gênero Phthiria é apresentada no presente estudo, incluindo redescrições e ilustrações das mesmas. São reconhecidas seis espécies válidas: P. austrandina Edwards, 1937, P. cana Philippi, 1865, P. chilena Rondani, 1863, P. exilis Philippi, 1865, P. homochroma Hall, 1976 e P. tristis Bigot, 1892. Uma chave para identificação destas espécies, baseada em caracteres morfológicos diagnósticos, de fácil observação, também é apresentada. Este trabalho pretende testar se as seis espécies neotropicais, atualmente incluídas em Phthiria, pertencem, de fato, a este gênero ou se formarão um grupo monofilético a parte, devendo ser alocadas em algum outro gênero de Phthiriinae ou ainda em um novo gênero. Para tal, realizou-se uma análise cladística incluindo além das espécies neotropicais de Phthiria, espécies das regiões Afrotropical, Paleártica e Oriental, e ainda, representante dos outros gêneros de Phthiriini. A análise cladística baseou-se em 36 terminais e 39 caracteres morfológicos, obtendo-se como resultado, após busca heurística simples, seis árvores mais parcimoniosas, cujo consenso estrito possui 128 passos, CI: 37 and RI: 75, além de outra topologia resultante da pesagem implícita, com três árvores mais parcimoniosas. O gênero Phthiria não tem seu monofiletismo suportado, já que as espécies neotropicais de Phthiria apresentaram-se reunidas em um clado distinto, monofilético, e desta forma são transferidas para um novo gênero, este se posiciona como grupo-irmão do clado neártico Neacreotrichus + Acreophthiria, do clado australiano Acreotrichus + Australiphthiria + Pygocona e ainda de Phthiria s. str. (clado onde a espécie-tipo do gênero Phthiria está inserida). / Currently the Bombyliidae comprises 16 subfamilies and 18 tribes. The subfamily Phthiriinae includes two tribes: Phthiriini and Poecilognathini, which together have 10 genera. The Phthiriini tribe encompasses six genus, as follows: Nearctic species into two genus, Acreophthiria Evenhuis, 1986 and Neacreotrichus Cockerell, 1917, the Australian species in three genera, Acreotrichus Macquart, 1850, Australiphthiria Evenhuis, 1986 and Pygocona Hull, 1973 and thee genus Phthiria Meigen, 1820 the focus of this study, which comprises 63 species through Afrotropical, Neotropical, Paleartic and Oriental regions. A taxonomic review of Neotropical species of the genus Phthiria Meigen, 1820 is provided in this study, with redescriptions and illustrations of them. Six valid species are recognized: Phthiria austrandina Edwards, 1937, P. cana Philippi, 1865, P. chilena Rondani, 1863, P. exilis Philippi, 1865, P. homochroma Hall, 1976 and P. tristis Bigot, 1892. An identification key to the species based on easily observed diagnostics morphological characters is also presented. The main goal of this work is to test if the six neotropical species, actually included in Phthiria, belong, in fact, to this genus or if they will form a different monophiletic group which, should therefore be allocated in another genus of Phthiriinae, or even in a new genus. For this, we implemented a cladistics analysis, include Neotropical species of Phthiria, species of the Afrotropical, Paleartic and Oriental regions and also representatives of other genera of Phthiriini. The cladistics analysis was based on 36 terminals and 39 morphological characters, obtaining as results, after simple heurist search, six most parsimonious trees, whose strict consensus has 128 steps, CI: 37 and RI: 75, and also another topology from implied weighted, with three most parsimonious trees. The genus Phthiria does not have a supported monophily, as the Neotropical species grouped in a distinct clade, monophyletic, and were transferred to a new genus, which is positioned as sister-group of the Nearctic clade Neacreotrichus + Acreophthiria, Australian clade Acreotrichus + Australiphthiria + Pygocona and also of Phthiria s. str. (clade on which the type species of the genus Phthiria is placed).

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