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Efeitos neuropsicológicos da exposição ao mercúrio em crianças e adolescentes da região do rio Madeira – RondôniaLima, Cassio dos Santos 28 February 2018 (has links)
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VERSÃO FINAL_CASSIO LIMA.pdf: 1672718 bytes, checksum: fa1b4716b53296479f5bdae655555e2f (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior – CAPES / A região do rio Madeira tem altos níveis de mercúrio no solo por condições naturais e decorrente de ação humana. O mercúrio (Hg) é um metal que está presente no meio ambiente, faz parte da composição da crosta terrestre e pode ser encontrado na água, solo, sedimentos aquáticos e animais. Estudos da região do rio Madeira mostram que existe variação com relação aos níveis de mercúrio presente na carne dos peixes, sendo estes considerados uma das principais formas de alimentação para a população ribeirinha. Evidências mostram que altas concentrações de mercúrio no organismo humano podem causar uma série de consequências adversas à saúde. Nesse contexto, destacam-se os efeitos da exposição ao mercúrio para o Sistema Nervoso Central, considerando o seu potencial neurotóxico. Os estudos com crianças expostas reportam que as altas concentrações de Hg no organismo estão associadas a decréscimos em testes de inteligência, memória, atenção, processamento visuoespacial, entre outros. Objetivo: investigar a relação entre o desempenho das funções neuropsicológicas e a exposição ao mercúrio (Hg), a partir do consumo de peixe. Método: participaram desse estudo 263 crianças e adolescentes com idades entre 06 e 14 anos, da grande Porto Velho, Rondônia - Brasil. As crianças e adolescentes pertenciam às comunidades ribeirinhas e reassentadas da região do rio Madeira. Foram avaliadas as seguintes funções neuropsicológicas, com a utilização dos respectivos instrumentos: inteligência (Escala Wechsler Abreviada de Inteligência - WASI), memória operacional (Cubos de Corsi e subteste de Dígitos Span), fluência verbal e conhecimento semântico (Produzindo Palavras - NEPSY II), controle inibitório (Inibindo Respostas - NEPSY II), alternância (Teste de Trilhas) e dominância manual (Tarefa do Grooved Peg Board). Foi utilizado ainda um questionário sócio econômico, a fim de verificar as características da amostra do estudo. As crianças foram avaliadas nas suas escolas de origem, e a medida do mercúrio foi coletada através de amostras de cabelo. Os escores nas tarefas de avaliação neuropsicológica foram analisados com técnicas estatísticas não paramétricas, sendo considerados significantes os valores de p≤,05. Resultados: os participantes foram divididos em quatro grupos, a partir dos níveis de Hg no cabelo. Foram identificadas diferenças significativas entre os grupos, com relação à concentração de mercúrio, e o desempenho dos participantes nas tarefas neuropsicológicas foi comparado, considerando
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esta divisão. Foram encontradas diferenças no desempenho dos participantes, comparando-se os quatro grupos. As análises post hoc evidenciaram que o grupo com maior concentração de Hg, quando comparado com o grupo com menor concentração, apresentou menores escores para as tarefas que avaliaram o QI Verbal, QI Estimado, memória operacional visuoespacial, conhecimento semântico e fluência verbal fonológica. A análise de correlação de Spearman reportou correlações negativas, com significância estatística entre a presença de mercúrio e o QI Verbal, QI Executivo e QI Estimado, conhecimento semântico, fluência verbal fonológica, memoria operacional visuoespacial, e positiva com o aumento de erros no teste que avaliou o controle inibitório. A análise de regressão, controlada para covariáveis, mostrou que a cada aumento de 10ug/g, são presentes os decréscimos de cerca de meio desvio padrão nos escores de QI Verbal, QI Estimado, fluência verbal fonológica e memória operacional visuoespacial. Conclusões: os resultados confirmam que as crianças estão sob efeito da exposição crônica ao Hg. Concentrações elevadas de Hg no cabelo foram associadas a um menor desempenho nas medidas neuropsicológicas. Os resultados desse estudo indicam que a exposição ambiental ao mercúrio orgânico em altos níveis, está associada aos prejuízos no desempenho neuropsicológico de crianças e adolescentes ribeirinhas e reassentadas da região do rio Madeira. / The Madeira River region has high levels of mercury in the soil, due to
human action and natural issues. Mercury (Hg) is a metal that is present in the
environment, is part of the composition of the earth's crust and can be found in water, soil,
aquatic sediments and animals. Studies in the Madeira River region showed that there is
variation in mercury levels present in fish meat, being one of the main forms of feeding for
the riverine population. Evidences showed that high concentrations of mercury in a human
body can cause many adverse health consequences. In this context, highlighting the effects
of mercury exposure to the Central Nervous System, considering its neurotoxic potential.
Studies with exposed children report that high concentrations of Hg in the body are
associated with decreases in tests of intelligence, memory, attention, visuospatial
processing, among others. Objective: to investigate the relationship between the
performance of neuropsychological functions and exposure to the mercury (Hg) from fish
consumption. Method: participated in the study, 263 children and adolescents aged
between 06 and 14 years old, from the grand area of Porto Velho, Rondônia - Brazil. The
children and adolescents are from riverside and resettled communities of the Madeira River
region. The cognitive functions were assessed with the following instruments: intelligence
(WASI), working memory (Corsi Blocking test and Span Digits), verbal fluency and
semantic knowledge (Producing words - NEPSY II), inhibitory control (Inhibitiing responses
- NEPSY II), cognitive flexibility (Trial Making Test) and motor function (Grooved Peg Board
Task). A socioeconomic questionnaire was also used in order to verify the characteristics of
the study sample. The participants were evaluated at their schools. The mercury
measurement of the participants was collected through hair samples. The scores in the
neuropsychological assessment tasks were analyzed using non-parametric statistical
techniques, with significant values of p≤,05. Results: the participants were divided into four
groups, considering the levels of Hg in the hair. Between the groups were identified
meanings difrerences in relation to the concentration of hair's mercury, and the
performance of the participants in neuropsychological tasks was compared considering this
division. Differences were found in the performance of the participants, comparing the four
groups. As post hoc analyzes showed that the group with higher Hg concentration, when
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compared to the group with lower concentration, presented lower scores for tasks that
evaluate Verbal IQ, Estimated IQ, visuospatial operational memory, semantic knowledge
and phonological verbal fluency. A Spearman correlation analysis reported negative
correlations, with statistical significance between mercury and Verbal IQ, Executive IQ and
Estimated IQ, semantic knowledge, phonological verbal fluency, visuospatial operational
memory, and positive with increased errors of inhibitory control test. A regression analysis,
controlled for covariates, showed that each 10ug/g increase, are presented decrease of half
standard deviation for Verbal IQ, Estimated IQ, phonological verbal fluency scores and
visuospatial operational memory. Conclusions: the results confirm that children are under
the effect of chronic exposure to Hg. High concentrations of Hg in hair were associated with
a lower performance in neuropsychological measures. The results of this study indicate that
exposure environmental to mercury from the consumption of fish, is associated to the
losses in the neuropsychological performance of children and adolescents’ riverside and
resettled of the Madeira River region.
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Desafio imune neonatal com lipopolissacarídeo desencadeia alterações comportamentais e imunológicas/neurotróficas duradouras relacionadas ao sexo e a idade em camundongos : relevância para o transtorno do espectro autista (TEA) / Neonatal immune challenge with lipopolysaccharide triggers long-lasting behavioral and immunological / neurotrophic changes related to sex and age in mice : relevance to autism spectrum disorder (ASD)Custódio, Charllyany Sabino 27 April 2017 (has links)
CUSTÓDIO, C. S. Desafio imune neonatal com lipopolissacarídeo desencadeia alterações comportamentais e imunológicas/neurotróficas duradouras relacionadas ao sexo e a idade em camundongos : relevância para o transtorno do espectro autista (TEA). 2017. 99 f. Tese (Doutorado em Microbiologia Médica) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, 2017. / Submitted by Carolinda Oliveira (ppgmm@ufc.br) on 2017-07-03T14:32:18Z
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Previous issue date: 2017-04-27 / Early life adversities, such as infections and stress, are related to the manifestation of neuropsychiatric disorders, such as autism and schizophrenia. These changes may be triggered by inflammatory and / or neurotrophic mechanisms. In this context, we decided to carry out a wide range of behavioral and neurobiological tests, such as the participation of indolamine 2,3-dioxygenase (IDO) - the first tryptophan degradation enzyme that limits the speed in the kynurenine pathway, associated with a decrease in serotonin And interleukins, oxidative stress, and other neurochemical markers relevant to the study in male and female swiss mice (postnatal day (PN) 35) and neonatal challenged adults (PN70) (PN 5 and 7) with Lipopolysaccharide (LPS) of the strain Escherichia coli, with the purpose of contributing to the determination of the so-called critical periods of development, making it possible in the future to prevent and treat changes in the most harmful periods, Quality of life for the patient, family and society, as well as the reduction in Gies triggered by LPS exposure during neurodevelopment. Since neurodevelopmental disorders are influenced by sex, we evaluated male and female mice. Male mice challenged with LPS showed type-depressive behavior, anxiety, repetitive behavior and working memory deficits in the PN35, whereas in PN70 only the anxiety and depressive-type behaviors were maintained. Females had pre-pulse inhibition (PPI) deficits at both ages studied. Neurochemical changes were determined in the prefrontal cortex (CPF), hippocampus (HC) and hypothalamus (HT). We observed increased interleukin (IL-4) (PFC, HC and HT) and decreased levels of IL-6 (PFC, HC and HT). There was an increase in brain-derived neurotrophic factor (BDNF) (HC) in both sexes and ages evaluated. Only male mice challenged with LPS showed increased myeloperoxidase (MPO) activity in HC in adolescence and adulthood and increased levels of interferon gamma (IFNγ), nitrite, IDO expression, and parvalbumin decrease in adult. In the kinurenin pathway, serotonin (5-HT) (HC) decreased only in male mice, whereas quinolinic acid (QUIN) decreased in both sexes in PN70. Together, these were the main behavioral and neurochemical differences observed in the present study between males and females who underwent neonatal immune challenge by LPS. We conclude that the challenge for neonatal LPS triggers a spectrum of neurobiological behaviors and changes that occur during adolescence and resemble non - specific (atypical) autistic spectrum disorder, possibly being a relevant model for the study of the differences of this disorder. / Adversidades precoces na vida, como infecções e estresse, estão relacionados à manifestação de transtornos neuropsiquiátricos, tais como autismo e esquizofrenia. Estas alterações podem ser desencadeadas por mecanismos inflamatórios e/ou neurotróficos. Neste contexto decidimos realizar uma ampla gama de testes comportamentais e neurobiológicos, como a participação da indolamina 2,3-dioxigenase (IDO) - a primeira enzima de degradação do triptofano que limita a velocidade na via das quinureninas, associada a diminuição da serotonina (5-HT) e do ácido quinolínico (um composto neurotóxico) - , interleucinas, estresse oxidativo e de outros marcadores neuroquímicos relevantes ao estudo em camundongos swiss machos e fêmeas periadolescentes [dia pós-natal (PN) 35] e adultos (PN70) desafiados neonatalmente (PN 5 e 7) com Lipopolissacarídeo (LPS) da cepa Escherichia coli, com o intuito de contribuir com a determinação dos chamados períodos críticos do desenvolvimento, possibilitando no futuro a prevenção e o tratamento de alterações nos períodos mais prejudiciais, o que viabilizará uma melhor qualidade de vida para o paciente, familiares e para a sociedade, bem como a redução nos gastos com saúde pública com patologias desencadeadas pela exposição ao LPS durante o neurodesenvolvimento. Uma vez que os transtornos do neurodesenvolvimento são influenciados pelo sexo, avaliamos camundongos machos e fêmeas. Os camundongos machos desafiados com LPS apresentaram comportamento tipo-depressivo, ansiedade, comportamento repetitivo e déficits de memória de trabalho no PN35, enquanto no PN70 só os comportamentos de ansiedade e tipo-depressivo foram mantidos. As fêmeas apresentaram déficits de inibição pré-pulso (IPP) em ambas as idades estudadas. As alterações neuroquímicas foram determinadas no córtex pré-frontal (CPF), hipocampo (HC) e hipotálamo (HT). Observamos aumento de interleucina (IL-4) (CPF, HC e HT) e níveis diminuídos de IL-6 (CPF, HC e HT). Ocorreu aumento do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) (HC) em ambos os sexos e idades avaliadas. Apenas camundongos machos desafiados com LPS apresentaram aumento da atividade de mieloperoxidase (MPO) no HC na adolescência e idade adulta e aumento dos níveis de interferon gama (IFNγ), nitrito, expressão da IDO e diminuição da parvalbumina quando adulto. Na via das quinureninas, houve diminuição de serotonina (5-HT)(HC) somente em camundongos machos, enquanto o ácido quinolínico (QUIN) diminuiu em ambos os sexos no PN70. Em conjunto, essas foram as principais diferenças comportamentais e neuroquímicas observadas no presente estudo entre machos e fêmeas que sofreram o desafio imune neonatal por LPS. Concluímos que o desafio por LPS neonatal desencadeia um espectro de comportamentos e alterações neurobiológicas que se manifestam durante a adolescência e se assemelham ao transtorno do espectro autista inespecífico (atípico), sendo, possivelmente, um modelo relevante para o estudo das diferenças deste transtorno.
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Efeitos da exposição pré e pós-natal de MALATHION sobre o neurodesenvolvimento: possível associação causal com o comportamento autistaSouza, Diego Anacleto de January 2017 (has links)
Exposure to organophosphorus pesticides (OPs), including malathion, is associated with the pathophysiology of neurological diseases, such as Autistic Spectrum Disorder (ASD). ASD is a neuropsychiatric disorder manifested by qualitative impairments in reciprocal social interaction, associated with motor disorders such as stereotypies and restricted interest. Due to the increased prevalence of ASD based on studies suggesting the contribution of OP to the pathophysiology of this disorder, it was aimed to evaluate the ontogenetic and behavioral effects of pre and postnatal exposure to malathion in Wistar rats. Pregnant females were divided into two groups: prenatal, received malathion (200mg / kg) per gavage on gestational days (DG) 06-14 and those receiving malathion during the lactation period (21 days). The control groups received vehicle in the period and volume equivalent. During the first 21 postnatal days, the offspring prenatally exposed to malathion were submitted to the analysis of ontogenetic and reflexological parameters. Sexing occurred shortly after the analysis of reflex ontogenesis. In postnatal day (PND) 30, 45 and 60, males exposed in both the pre- and postnatal periods were submitted to behavioral and cognitive parameters analyzes. The results showed that prenatal exposure to malathion caused significant behavioral changes characterized by hyperactivity, increased stereotyped movements and social impairment, as well as cognitive impairment related to animal memory. There were no changes in the physical development of the offspring exposed to malathion in relation to the control group, suggesting that the damage caused by the early exposure to malathion is exclusively neurological. The behavioral parameters affected by prenatal exposure to malathion also became impaired after postnatal exposure. The changes observed in this study are compatible with the symptomatology of patients with ASD. The understanding of these effects alerts to the use of this compound due to its neurotoxic potential and reinforces the environmental contribution of OP in the pathophysiology of neurological diseases, such as ASD. / Submitted by Fabiane dos Santos (fabiane.santos3@unisul.br) on 2017-10-09T18:56:04Z
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Previous issue date: 2017 / A exposição aos agrotóxicos organofosforados (OFs), incluindo o malathion, vem sendo associado a gênese de doenças neurológicas, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O TEA é um distúrbio neuropsiquiátrico manifestado por prejuízos qualitativos na interação social recíproca, associado a distúrbios motores como estereotipias e interesse restrito. Devido ao aumento da prevalência do TEA e baseado em estudos que sugerem a contribuição de OF na origem deste transtorno, objetivou-se avaliar os efeitos ontogenéticos e comportamentais da exposição pré e pós-natal ao malathion em ratos Wistar. Para tanto, fêmeas prenhes foram divididas em dois grupos: Pré-natal, receberam malathion (200mg/kg) por gavagem nos dias gestacionais (DG) 06-14 e as que receberam malathion ao longo do período de lactação (21 dias). Os grupos controle receberam veículo no período e volume equivalente. Ao longo dos primeiros 21 dias pós-natais, a prole exposta pre-natalmente a malathion foi submetida a análise de parâmetros ontogenéticos e reflexológicos. A sexagem ocorreu logo após término da análise da ontogênese de reflexo. No dia pós-natal (PDN) 30, 45 e 60, os machos expostos tanto no período pré quanto pós-natal foram submetidos a análises de parâmetros comportamentais e cognitivos. Os resultados mostraram que a exposição pré-natal ao malathion causou alterações comportamentais significativas caracterizadas pela hiperatividade, aumento de movimentos estereotipados e prejuízo social, bem como prejuízos cognitivos relacionados à memória dos animais. Não houve alterações no crescimento físico das proles expostas ao malathion em relação ao grupo controle, sugerindo que o dano provocado pela exposição precoce a malathion seja exclusivamente neurológico. Os parâmetros comportamentais afetados pela exposição pré-natal a malathion também se tornaram prejudicados após exposição pós-natal. As alterações observadas neste estudo são compatíveis com a sintomatologia de pacientes com TEA. A compreensão destes efeitos alerta para o uso deste composto devido ao seu potencial neurotóxico e reforça a contribuição ambiental de OF na fisiopatologia de doenças neurológicas, como o TEA.
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Parâmetros relacionados à depressão em animais adultos submetidos à ativação imune neonatalMarzzani, Simone Helena Schelder January 2018 (has links)
Introduction: The pathophysiology of depressive disorders still remains misunderstood. Despite the all the contributions of the monoaminergic hypothesis, several studies have evidenced the role of neuroinflammation into the development of depression. A neuroinflammation can modulate permanent or encephalic development, the immune and endocrine regulation as well as neural circuits, which canresul in physiological and behavioral changes. Objective: To verify an association between a neonatal immune activation and parameters related to depression in the adult life using an animal as model. Methods: C57BL/6 animals with two days old were exposed to LPS or PBS. When the animals completed 46 days old, it received PBS or Imipramine for 14 days. At the end of 60th day of their lives, it were evaluated the consumption of sucrose; the time of immobility; the weight of the adrenal gland and the hippocampus; levels of plasma corticosterone and hippocampal BDNF. Results: It shows that the animals exposed to LPS in the neonatal period and evaluated in adult life showed a decrease in the consumption of sucrose; an increase in immobility time; reduction of hippocampus weight; an increase in the weight of the adrenal gland and an increase in plasma levels of corticosteroids. The use of imipramine only did not reverse the decrease hippocampal weight. Regarding hippocampal BDNF levels, there were no changes. In conclusion, these results suggest that neonatal immune activation may be associated with depression-like parameters in adult life. It is believed that endotoxemia can trigger physiological and behavioral, increasing vulnerability to the development of depression in adult life. / Submitted by Simone Helena Schelder Marzzani (simone.marzzani@unisul.br) on 2018-05-15T17:05:02Z
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Dissertação Mestrado Simone Helena Schelder Marzzani.pdf: 1599363 bytes, checksum: 1abb32a938848a995f6465b56dc40f81 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-15T17:29:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2018 / Introdução: A fisiopatologia dos transtornos depressivos ainda permanecem não totalmente compreendida. Apesar das contribuições da hipótese monoaminérgica, estudos têm evidenciado o papel da neuroinflamação no desenvolvimento da depressão. A neuroinflamação pode modular significativamente o desenvolvimento encefálico, a regulação imune e endócrina, bem como os circuitos neurais, resultando em mudanças fisiológicas e comportamentais. Objetivo: Verificar a associação entre a ativação imune neonatal e parâmetros relacionados a depressão na vida adulta utilizando um modelo animal. Métodos: animais C57BL/6 com dois dias de vida foram expostos ao lipopolissacarídeo (LPS) ou tampão fosfato salina (PBS) e aos 46 dias de vida, receberam PBS ou Imipramina durante 14 dias. Ao completarem 60 dias de vida, foram avaliados o consumo de sacarose; o tempo de imobilidade; o peso ponderal, da glândula adrenal e do hipocampo; os níveis plasmáticos de corticoesterona e hipocampais de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Resultados: Pode-se observar que os animais expostos ao LPS no período neonatal e avaliados na vida adulta apresentaram uma diminuição do consumo de sacarose; um aumento do tempo de imobilidade; redução do peso ponderal e do hipocampo; um aumento do peso da glândula adrenal e um aumento dos níveis plasmáticos de corticoesterona. O uso da imipramina não reverteu apenas a diminuição do peso do hipocampo. Quanto aos níveis hipocampais de BDNF, não houveram alterações. Conclusão: Esses resultados sugerem que a ativação imune neonatal pode estar associada a parâmetros relacionados a depressão na vida adulta. Acredita-se que a endotoxemia pode provocar alterações fisiológicas e comportamentais, aumentando a vulnerabilidade ao desenvolvimento da depressão na vida adulta.
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Modelo Neurodesenvolvimental de Esquizofrenia Induzida pela AdministraÃÃo Neonatal de Cetamina em Ratos: AvaliaÃÃo da InfluÃncia do Sexo e Efeito AntipsicÃtico / Neurodevelopmental model of schizophrenia induced by neonatal administration of ketamin in rats: evaluation of the influence of sex and antipsychotic effects.VlÃdia CÃlia Moreira Borella 15 March 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A esquizofrenia à um transtorno psiquiÃtrico grave e, talvez, por isso, um dos mais pesquisados. Apesar dos importantes avanÃos realizados nos estudos sobre a fisiopatologia da doenÃa, durante o sÃculo passado, poucos benefÃcios foram significativos no tratamento pacientes. A elaboraÃÃo de novos modelos animais de esquizofrenia à uma ferramenta importante para a compreensÃo da fisiopatologia da doenÃa e para o desenvolvimento de novas terapias, uma vez que atà mesmo os antipsicÃticos atÃpicos nÃo mostraram os resultados esperados em relaÃÃo à melhora dos sintomas negativos e cognitivos. O objetivo desta pesquisa foi investigar os efeitos da cetamina no sistema nervoso central como um possÃvel agente em um modelo neurodesenvolvimental da esquizofrenia. Procurou-se determinar as alteraÃÃes de comportamento e estresse oxidativo pela administraÃÃo de cetamina neonatal, bem como a reversÃo e prevenÃÃo destes efeitos pelo tratamento com clozapina, um antipsicÃtico atÃpico. TambÃm realizou-se a avaliaÃÃo do sexo no desenvolvimento da esquizofrenia, dividindo as fÃmeas pelo ciclo estral, cujas fases apresentam concentraÃÃes altas e baixas de estrogÃnio, proestro e diestro, respectivamente, visto que estrogÃnio apresenta um efeito neuroprotetor. O delineamento experimental seguiu os critÃrios para determinar um modelo animal: a validade de face (onde se procura imitar o comportamento caracterÃstico da doenÃa no animal), validade do constructo (a fisiopatologia da doenÃa) e validade preditiva (se os medicamentos estabelecidos para a doenÃa sÃo capazes de inverter e prevenir os efeitos que a droga pesquisada induz). Os animais utilizados no protocolo experimental foram ratos Wistar, divididos em seis grupos e tratados com soluÃÃo salina ou cetamina intraperitoneal (i.p.) durante cinco dias (7Â- 11 dias apÃs o nascimento). Grupo 1 (machos tratados com soluÃÃo salina); Grupo 2 (fÃmeas tratadas com soluÃÃo salina) ; Grupo 3 (machos tratados com cetamina 2,5 mg/kg), Grupo 4 (fÃmeas tratadas com cetamina 2,5 mg/kg), grupo 5 (machos tratados com cetamina 5 mg/kg); Grupo 6 (fÃmeas tratadas com cetamina 5 mg/kg). Os testes de inibiÃÃo prÃ-pulso e y-maze (testes comportamentais) foram realizados na adolescÃncia (35 dias apÃs o nascimento), e repetidos na fase adulta (65 dias apÃs o nascimento). Na fase adulta, as fÃmeas foram divididas de acordo com o ciclo menstrual (diestro e de proestro) para observar a interferÃncia do estrogÃnio. No 66 dia apÃs o nascimento, os animais tratados com cetamina 5 mg/kg foram submetidos ao tratamento de reversÃo pela administraÃÃo de clozapina 10 mg/kg (i.p.), uma vez ao dia, durante 10 dias. ApÃs este perÃodo, os testes comportamentais e neuroquÃmicos (dosagem de BDNF e GSH) foram realizados. Os animais tratados com cetamina 2,5 mg/kg nÃo apresentaram qualquer diferenÃa significativa nos testes comportamentais realizados na fase adulta, quando comparados com os animais tratados com soluÃÃo salina, e, portanto, a dose escolhida para medir os outros parÃmetros foi de 5 mg/kg. O tratamento com cetamina 5 mg/kg reduziu significativamente os parÃmetros observados nos testes comportamentais, em machos e fÃmeas no diestro, na fase adulta. Os machos e as fÃmeas no diestro tambÃm apresentaram uma reduÃÃo significativa nos nÃveis de GSH. Os machos adultos tratados com cetamina 5 mg/kg apresentaram um aumento significativo de BDNF, enquanto que as fÃmeas no diestro os apresentaram uma reduÃÃo neste parÃmetro. As fÃmeas no proestro alcanÃaram um melhor desempenho em todos os testes. No protocolo de prevenÃÃo, o tratamento com clozapina 10mg/kg reverteu os efeitos da cetamina para os ensaios de inibiÃÃo prÃ-pulso e nos testes neuroquÃmicos, em machos e fÃmeas no diestro, tratados com cetamina 5 mg/kg. Os resultados observados nos testes comportamentais e neuroquÃmicas demonstraram que a cetamina induziu os parÃmetros da esquizofrenia, apresentando-se como uma nova ferramenta para a pesquisa de modelos animais esquizofrenia neonatal. O modelo desenvolvido conseguiu, pela primeira vez, mimetizar as diferenÃas entre as fases do ciclo estral dos animais, simulando o que acontece em humanos. / Schizophrenia is a severe psychiatric disorder, and maybe, because of this, one of the most researched. Despite the important advances achieved in the studies about the physiopathology of the disease during the last century, few benefits were significant in the treatment of these patients. The construction of new animal models of schizophrenia is an important tool for the comprehension of the physiopathology of the disease and the development of new therapies, since even the atypical antipsychotics did not show the expected results regarding the improvement of negative and cognitive symptoms. The objective of this research was to investigate the effects of ketamine in the central nervous system as a possible agent in a neurodevelopmental model of schizophrenia. We sought to determinate the behavioral changes and oxidative stress by the neonatal administration of ketamine, as well as the reversion and prevention of these effects by the treatment with clozapine, an atypical antipsychotic. We also conducted an analysis of the role of sex at the development of schizophrenia, dividing the females by the estrous cycle, that includes phases presenting high and low concentrations of estrogen, proestrus and diestrus, respectively, since estrogen presents a neuroprotective effect. The experimental design followed the criteria to determine an animal model: the face validity (where one seeks to mimic the characteristic behavior of the disease in the animal), construct validity (the physiopathology of the disease) and predictive validity (if the established medicines for the disease are able to reverse and prevent the effects that the researched drug induces). The animals used at the experimental protocol were Wistar rats, divided in six groups and treated with saline or ketamine intraperitoneal (i.p.) for five days (7th-11th day after birth). Group 1: (males treated with saline) Group 2 (females treated with saline); Group 3 (males treated with ketamine 2,5mg/kg); Group 4 (females treated with ketamine 2,5mg/kg); Group 5 (males treated with ketamine 5 mg/kg); Group 6 (females treated with ketamine 5 mg/kg).The tests of prepulse inhibition and y-maze (behavioral tests) were conducted in adolescence (35 days after birth), and repeated at the adult phase (65 days after birth). At the adult phase, the females were divided according with the estrous cycle (diestrus and proestrus) to observe the influence of estrogen. At the 66th day after birth, the animals trated with ketamine 5 mg/kg were submitted to a reversion treatment by clozapine 10 mg/kg i.p. once a day during 10 days. After this period, the behavioral and neurochemical (dosage of BDNF and GSH) tests were performed. The animals treated with ketamine 2,5 mg/kg did not show any significant difference in the behavioral tests conducted in the adult phase when compared with the animals treated with saline and, therefore, the dose selected to measure the other parameters was 5,0 mg/kg. The treatment with ketamine 5 mg/kg significantly reduced the parameters observed at the behavioral tests, both in adult males and females at the diestrus. The males and females at the diestrus also presented a significant reduction in the GSH levels. The adult males treated with ketamine 5 mg/kg presented a significant increase in BDNF, whereas the females at the diestrus presented a reduction in this parameter. The females at the proestrus achieved a better performance in all tests. In the prevention protocol, the treatment with clozapine 10mg/kg reverted the effects of ketamine in the tests of prepulse inhibition and in the neurochemical testes in males and females in the diestrus that were treated with ketamine 5 mg/kg.The results observed in the behavioral and neurochemical tests showed that ketamine induced the parameters of schizophrenia, presenting itself as a new tool available to the research of animal models of neonatal schizophrenia. The developed model succeeded for the first time in mimicking the differences between the phases of the estrous cycle of the animals, in a close approximation of what happens in humans
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Memória espacial e neuroquímica do hipocampo em modelo animal de autismo / Space memory and neurochemical of hippocampus in animal model autismSpilla, Caio Sergio Galina [UNESP] 25 May 2018 (has links)
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Dissertação - Mestrado, SPILLA, C. S. G..pdf: 2498178 bytes, checksum: f7d9be339f1c3e5b2aacdf4025b377c3 (MD5) / Approved for entry into archive by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br) on 2018-06-13T15:34:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-05-25 / Não recebi financiamento / Reações imunes geradas no organismo materno durante o período gestacional podem provocar alterações no desenvolvimento do feto. O LPS, endotoxina lipopolissacarídea presente na parede das bactérias gram-negativas, é capaz de gerar a produção de citocinas, mimetizando dessa forma um quadro de inflamação pré-natal quando administrado na fêmea prenhe durante o período gestacional. A prole de ratas prenhes expostas a esta endotoxina pode apresentar assim diversos problemas comportamentais e/ou cognitivos que refletem alterações ocorridas no sistema nervoso central (SNC) durante o seu desenvolvimento. Entre as diversas patologias que podem resultar de um transtorno no neurodesenvolvimento está o transtorno do espectro autista (TEA). Ainda sem uma causa definida em humanos, estima-se que cerca de uma a cada 150 crianças nascidas atualmente são acometidas por essa patologia. Distúrbios de comportamento e de comunicação/interação social constituem a díade que caracteriza o TEA e dependendo do grau de acometimento é comum encontrar também nestes e de forma geral em indivíduos com transtornos de neurodesenvolvimento problemas atencionais, de aprendizado e memória. O quadro inflamatório no período de gestação causa uma série de alterações no organismo materno, sendo que algumas destas alterações alcançam o feto em desenvolvimento. Uma destas alterações pode ser a redução no conteúdo de melatonina na circulação materna e fetal. A melatonina, hormônio produzido pela glândula pineal, apresenta funções sincronizadora, antioxidante e neuroprotetora que podem ser importantes durante o neurodesenvolvimento e a alteração na síntese e liberação desse hormônio no organismo materno ao longo da gestação vem sendo correlacionada a casos de TEA. Além disso, a exposição ao LPS durante o desenvolvimento do SNC em um modelo animal resulta em uma prole que apresenta comportamentos autísticos. Apesar destes dados, os efeitos desse quadro pré-natal no comportamento, na morfologia e na neuroquímica de áreas encefálicas da prole ainda não foram totalmente esclarecidos e sua elucidação pode contribuir como base de conhecimento para estudos que investiguem prevenção e terapias farmacológicas ou comportamentais nessas patologias. O presente trabalho teve como objetivos verificar se o quadro inflamatório pré-natal induzido por LPS: 1) Altera a concentração plasmática de melatonina materna, 2) altera a expressão de comportamentos que dependem da função de memória espacial e 3) induz mudanças morfométricas e neuroquímicas no hipocampo. Para atingir o primeiro objetivo foi coletado o sangue de ratas prenhe 3 h (fase de claro) e 16 h (fase de escuro) após à exposição ao LPS ou a solução salina e a dosagem de melatonina foi realizada por meio do método ELISA. Para alcançarmos o segundo e terceiro objetivos as proles de ratas expostas ao LPS e de ratas controles expostas a solução salina no dia gestacional 9,5 foram avaliadas por meio de teste comportamental de alternância espontânea no labirinto em T. Em seguida, os animais foram perfundidos e os encéfalos processados para o estudo do volume hipocampal por estereologia, para análise de expressão neuronal das proteínas ligantes de cálcio calretinina e parvalbumina e para análise de expressão glial da proteína glial fibrilar ácida (GFAP) e da proteína de associação de ligação ao cálcio ionizada – 1 (IBA-1) por meio da técnica de imunohistoquímica. Os resultados mostraram que houve queda no conteúdo plasmático de melatonina noturno e aumento no conteúdo diurno após injeção com LPS nas fêmeas prenhes. A prole do grupo controle apresentou melhor desempenho no teste comportamental quando comparado a prole do grupo LPS. O hipocampo da prole do grupo LPS não apresentou diferença de volume total do desta estrutura em comparação ao grupo controle. Também não houve alteração na expressão de GFAP em astrócitos hipocampais no grupo LPS em relação ao controle. Por outro lado, ocorreu aumento na expressão de IBA-1, marcador de microglia, nas regiões do CA1, CA2 e CA3 no hipocampo da prole do grupo LPS em relação a prole do grupo controle. A prole do grupo LPS, considerada um modelo animal de autismo também apresentou variações na expressão das proteínas ligantes de Cálcio no hipocampo com menor expressão da proteína parvalbumina e maior expressão da proteína calretinina que o grupo controle. Os resultados mostraram que a exposição materna ao LPS foi capaz de alterar a concentração de melatonina plasmática circulante e que a prole exposta a esse ambiente inflamatório pré-natal apresentou alterações de comportamento dependente da memória espacial. Além disso, os resultados nos permitem concluir que tais alterações na memória espacial não são coincidentes com alterações no volume do hipocampo ou na reatividade astrocitária, mas sim com a ativação microglial e com alterações na neuroquímica dos neurônios gabaérgicos hipocampais que expressam as proteínas ligantes de cálcio e que conhecidamente controlam as conexões excitatórias e inibitórias envolvidas nos fenômenos de memória. / Immune reactions generated in the maternal organism during the gestational period may cause changes in the fetal development. The endotoxin lipopolysaccharide (LPS) present on the wall of Gram-negative bacteria is able to induce the production of cytokines, mimicking a state of prenatal inflammation when administered in the pregnant female during the gestational period. The offspring of pregnant rats exposed to this endotoxin may present several behavioral and/or cognitive problems that reflect changes in the central nervous system (CNS). The autism spectrum disorder (ASD) is one of this neurodevelopmental conditions, and although without a definite cause in humans, is related to be present in one to every 150 children born. Behavior and communication/social interaction disorders constitute the dyad that characterizes the ASD. Besides these, depending on the degree of involvement it is common to find in these individuals‟ attention, learning and memory problems. Melatonin, a hormone produced by the pineal gland, presents several functions during neurodevelopment and the alteration in the synthesis and release of this hormone in the maternal organism throughout pregnancy has been correlated to cases of ASD. Investigations about the effects of a prenatal inflammatory condition in behavior, in the morphology and neurochemistry of brain areas can contribute for future pharmacological or behavioral studies in these patients. Considering that exposure to LPS during the development of CNS in an animal model results in offspring presenting autistic behaviors, the present work aimed to check whether the prenatal inflammatory condition: 1) Changes the maternal melatonin plasma concentration, 2) alters behaviors that depend on the spatial memory function and 3) induces morphometric and neurochemical changes in the hippocampus. For this, blood from pregnant rats 03h and 16h after LPS exposure was collected and the melatonin dosage was performed using the ELISA method. Offsprings of rats exposed to the LPS (autism model) or saline (control) on the 9.5 gestational day were evaluated in the T-maze spontaneous alternation test. After, the animals were perfused with 4% paraformaldehyde and the brains were processed for the hippocampal volume quantification and for the analysis of the calretinin, parvalbumin, glial fibrillary acidprotein (GFAP) and ionized calcium binding association protein – 1 (IBA-1) expression by immunohistochemistry. There was difference in the plasma melatonin dosage in the day and night periods of the pregnant females of the control group and the LPS group. The results showed that the control group presented better performance in behavioral testing when compared to the autism model. The hippocampal volume showed no difference between the groups, as well as the expression of the GFAP in astrocytes. There was an increase in IBA-1 expression in all regions of the hippocampus except in the dentate gyrus in the autism model group in relation to the control group.The autism model presented lower expression of the parvalbumin and greater expression of de calretinin than the control group. The results showed that maternal exposure to LPS was able to alter maternal plasma melatonin concentration and that the offspring exposed to prenatal inflammatory environment showed deficits in behaviors dependent of spatial memory and indicate that these behaviors deficits are not coincident with changes in the hippocampal volume or in astrocytic reactivity, but but with microglial activation and with changes in the calcium binding proteins expression in gabaergic neurons of the hippocampus which are known to control excitatory and inhibitory sinapses involved in the memory phenomena.
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Nas partituras das emoções: processamento de estímulos afetivos musicais e visuais em crianças e adolescentes com Síndrome de Williams / In scores of emotions: processing of musical and visual affective stimuli in children and adolescents with Williams SyndromeAndrade, Nara Cortes 18 December 2017 (has links)
Compreender as bases do comportamento social e do desenvolvimento socioafetivo humano é essencial tanto para indivíduos com desenvolvimento típico (DT) quanto com transtornos neuropsiquiátricos. A Síndrome de Williams (SW) é uma condição neurogenética rara ocasionada pela deleção de aproximadamente 28 genes no cromossomo 7q11.23. A sintomatologia inclui desde dismorfismos faciais a alterações do funcionamento cognitivo e socioafetivo, com a presença de deficiência intelectual de grau leve a moderado. O processamento de estímulos afetivos tem sido foco de grande interesse em indivíduos com SW. Apesar de parte das pesquisas apontarem que esta população tem habilidade preservada de reconhecimento de expressões facias de emoções positivas e prejuízos no reconhecimento de emoções negativas, este ainda não é um campo consensual. Ao mesmo tempo, estudos indicam maior interesse desta população em relação a música e diferenças no neuroprocessamento de trechos musicais com valência afetiva. O presente trabalho teve por objetivo caracterizar o processamento de estímulos afetivos musicais e visuais em crianças e adolescentes com Síndrome de Williams. O Estudo I buscou validar trechos musicais com valência afetiva em cultura brasileira e analisar o efeito do treino musical na compreensão de emoções em música. Músicas com valência afetiva foram avaliadas pelos participantes de maneira correspondente à emoção pretendida pelo compositor e de forma similar entre as populações brasileiras e canadenses. O efeito do treino musical sobre a habilidade de reconhecer as emoções em música tiveram maior impacto em emoções com maior grau de dificuldade para os participantes como todo. O Estudo II visou caracterizar o perfil musical de crianças e adolescentes com SW e diferenciar o processamento de estímulos afetivos musicais em crianças e adolescentes com SW com as de DT. Pessoas com SW foram avaliadas com maior habilidade musical global. Não foram encontradas diferenças no que diz respeito ao interesse por atividades musicais. O Estudo III teve como objetivos diferenciar habilidade de reconhecimento de emoções o padrão de rastreamento do olhar frente a estímulos afetivos visuais em crianças e adolescentes com SW e SW com sintomas de TEA (SW/TEA). Pessoas com SW desprenderam maior tempo de fixação nos olhos e em faces alegres quando comparadas a faces tristes. Resultados indicam diferença no reconhecimento de emoções e rastreamento de olhar em indivíduos com SW/TEA. Padrão de reconhecimento em estímulos musicais e visuais foi semelhante na população SW, com acentuado prejuízo no reconhecimento de emoções negativas e preservação do reconhecimento de emoções positivas. Este achado reforça a modularidade do processamento neurológico das emoções básicas. Crianças com SW reconheceram mais facilmente estímulos musicais de valência positiva em comparação aos visuais sugerindo que o domínio da música seja um ponto de força desta população / Understand the foundation of social behavior and human social and affective development is essential for both individuals with typical developmental (TD) and neuropsychiatric disorders. Williams Syndrome (WS) is a rare neurogenetic condition caused by the deletion of approximately 28 genes on chromosome 7q11.23. The symptomatology includes from facial dysmorphisms to changes in cognitive and social and affective functioning, with the presence of mild to moderate intellectual deficiency. The processing of affective stimuli has been a focus of great interest in individuals with WS. Although part of the research indicates that this population has preserved ability to recognize face expressions of positive emotions and impairment in the recognition of negative emotions, this is not yet a consensual field. At the same time, studies indicate greater interest of this population in relation to music and differences in the neuroprocessing of musical excerpts with affective valence. The present work aimed to characterize the processing of musical and visual affective stimuli in children and adolescents with Williams Syndrome. Study I sought to validate musical excerpts with affective valence in Brazilian culture and to analyze the effect of musical training on the understanding of emotions in music. Songs with affective valence were evaluated by the participants corresponding to the emotion pretended by the composer and similarly between the Brazilian and Canadian populations. The effect of musical training on the ability to recognize emotions in music has had a greater impact on emotions with a greater degree of difficulty for participants as a whole. Study II aimed to characterize the musical profile of children and adolescents with WS and to differentiate the processing of musical affective stimuli in children and adolescents with WS compered to TD. People with WS were assessed with greater overall musical ability. No differences were found regarding the interest in musical activities. The aim of Study III was to differentiate between the ability to recognize emotions and the pattern of eye tracking in relation to visual affective stimuli in children and adolescents with SW and WS with ASD symptoms. People with SW gave more fixation time to the eyes and happy faces when compared to sad faces. Results indicate difference in the recognition of emotions and eye tracking in individuals with SW / ASD. Recognition pattern in musical and visual stimuli was similar in the WS population, with marked impairment in the recognition of negative emotions and preservation of the recognition of positive emotions. This finding reinforces the modularity of neurological processing of basic emotions. Children with WS recognized easily positive musical stimuli compared to visual ones suggesting that the domain of music is the strength of this population
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Prematuridade, muito baixo peso ao nascer e caracter?sticas do sono na primeira inf?ncia : correla??o com desenvolvimento motorManacero, Sonia Aparecida 12 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-12 / Objective: To correlate motor development with characteristics of sleep during infancy in premature children with very low birth weight.
Methods: An observational, longitudinal, prospective study was performed with 41 children with <32 weeks of gestational age at birth and birthweight ? 1,500 g who did not present neurological complications. At 6 and 12 months of corrected age, this group was evaluated regarding motor development (Denver Developmental Screening Test II [Denver II] and Alberta Infant Motor Scale [AIMS]) and sleep characteristics (Infant Sleep Questionnaire [BISQ]). At 4/5 years of age, the group of preterm children was again assessed regarding these aspects (using the Pediatric Evaluation of Disability Inventory [PEDI] and the Sleep Disturbance Scale for Children [SDSC]) and compared to a control group of randomly selected term infants evaluated with PEDI and SDSC.
Results: AIMS showed atypical development in 65.9% of premature infants at 6 months and 63.4% at 12 months. According to Denver II, suspected delay was present in 73.2% and 70.7% of the sample at 6 and 12 months respectively. At 6 months, suspected delay (Denver II) and atypical development (AIMS) were associated with not sleeping sideways, greater number of awakenings, and longer awake periods. For AIMS, there was also an association between atypical development and having the child's sleep considered a problem by the parents at 6 months. At 12 months, there were no significant correlations between BISQ findings and the results of motor evaluations. At 4/5 years, the results of 32 preterm and 30 term children were considered. Motor delays (PEDI) were detected in 36.1% of preterm infants and 41.9% of controls, with no difference between the groups (p = 0.481). Sleep disorders were also statistically similar, observed in 56.3% of preterm children vs. 63.3% of controls (p = 0.757). At this age, the preterm group had an association with favorable scores in the PEDI self-care motor development domain and higher SDSC scores in sleep arousal and hyperhidrosis. For term children, total SDSC score and higher drowsiness scores were associated with worse motor assessment in the mobility domain.
Conclusion: Motor development correlated with sleep quality at 6 months of corrected age and at 4/5 years of age in very low weight preterm infants. The observed association between higher self-care scores and presence of sleep arousal/hyperhidrosis at 4/5 years deserves further investigation. At 4/5 years, premature children were similar to full-term children both in terms of sleep disturbances and motor delay. / Objetivo: Correlacionar desenvolvimento motor com caracter?sticas do sono na primeira inf?ncia em prematuros de muito baixo peso ao nascer.
M?todos: Foi realizado um estudo observacional, longitudinal e prospectivo com 41 crian?as nascidas com menos de 32 semanas de idade gestacional e peso ? 1.500 g, sem intercorr?ncias neurol?gicas. Ao 6 e 12 meses de idade corrigida, esse grupo foi avaliado quando ao desenvolvimento motor (Teste de Triagem de Desenvolvimento de Denver [TTDD-R] e Escala Motora Infantil de Alberta [AIMS]) e ?s caracter?sticas do sono (Avalia??o do Sono na Primeira Inf?ncia [BISQ]). Aos 4/5 anos de idade, os prematuros foram novamente avaliados quanto a esses aspectos (Invent?rio de Avalia??o Pedi?trica de Incapacidade [PEDI] e Escala de Dist?rbios do Sono [EDS]) e comparados a um grupo controle de 31 nascidos a termo selecionados aleatoriamente e avaliados com PEDI e EDS.
Resultados: A AIMS detectou suspeita de atraso motor em 65,9% dos prematuros aos 6 meses e em 63,4% aos 12 meses. O TTDD-R detectou desenvolvimento anormal em 73,2% e 70,7% dos prematuros aos 6 e 12 meses, respectivamente. Aos 6 meses, desenvolvimento anormal (TTDD-R) e suspeita de atraso (AIMS) associaram-se a n?o dormir de lado, maior n?mero de despertares e maior tempo de vig?lia. Para a AIMS, houve ainda associa??o entre suspeita de atraso e ter o sono da crian?a considerado como um problema pelos pais aos 6 meses. Aos 12 meses, n?o houve correla??es significativas entre os resultados da BISQ e a avalia??o das escalas motoras. Aos 4/5 anos, foram considerados os resultados de 32 prematuros e 30 controles. Atraso motor (PEDI) foi detectado em 36,1% dos prematuros e em 41,9% dos controles, sem diferen?a entre os grupos (p = 0,481). Tamb?m n?o houve diferen?a estat?stica entre os grupos quanto aos dist?rbios do sono, observados em 56,3% dos prematuros e em 63,3% dos controles (p=0,757). Nessa idade, os prematuros tiveram associa??o entre melhor desenvolvimento motor do autocuidado e maiores escores nos dom?nios dist?rbios do despertar e hiperidrose do sono na EDS. Para os nascidos a termo, o escore total da EDS e escores maiores de sonol?ncia associaram-se a pior avalia??o motora no dom?nio de mobilidade.
Conclus?o: O desenvolvimento motor correlacionou-se com a qualidade do sono aos 6 meses de idade corrigida e aos 4/5 anos em prematuros de muito baixo peso ao nascimento. As escalas motoras detectaram suspeita de atraso motor/desenvolvimento anormal em 2/3 dos prematuros tanto aos 6 como aos 12 meses de idade corrigida. Aos 4/5 anos, o sono dos prematuras foi semelhante ao das crian?as do grupo controle. A maioria dos prematuros teve desenvolvimento normal nessa idade, sem diferen?a significativa em rela??o ao grupo controle exceto pelo ?autocuidado?, que foi significativamente superior nos prematuros em compara??o aos nascidos a termo.
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AVALIAÇÃO DO EFEITO COMPORTAMENTAL E NEUROPROTETOR DO ÔMEGA-3 ADMINISTRADO DURANTE O PERÍODO PRÉ-NATAL EM UM MODELO ANIMAL DA DOENÇA DE PARKINSON.Pochapski, José Augusto 22 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Parkinson's disease (PD) is the second most common neurodegenerative disease in the world population. However, its current treatment comes down to symptomatic relief. The omega-3 (-3) being an essential fatty acid for brain development, has been showing beneficial effects in PD. Therefore, the aim of this study was to evaluate whether treatment with -3 during early neurodevelopment periods provides a nootropic, antidepressant and/or neuroprotective effect in an animal model of PD. For this, female rats were treated with -3 during pregnancy (150, 300, 600 mg/Kg/day) and during pregnancy + lactation (300 mg/Kg /day). After completing two months of age the male offspring were submitted to the tests of sucrose preference, social recognition, object recognition and open field. Completing three months of age, the animals received in the prosencefalic unilateral 6-OHDA infusion and subsequent test of the rotational behavior or bilateral 6-OHDA infusion and subsequent tests of sucrose preference, social recognition and open field. A nootropic effect of -3 was observed from the results obtained on the tests of social recognition (-3 600) and object recognition (all groups -3). Regarding the animal model of PD, the -3 (all -3 groups) showed a reduction of the cognitive deficits induced by 6-OHDA, but without na antidepressive effect, although there was no demonstration of neuroprotection after unilateral lesion with 6-OHDA. Thus, this study the -3 demonstrated an nootropic and a possible neuroprotective effect of the -3 administration during the pregnancy period. / A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum na população mundial, entretanto, seu atual tratamento resume-se a
alívios sintomáticos. O ômega-3 (-3) sendo um ácido graxo essencial no neurodesenvolvimento, também vem apresentando efeitos benéficos na DP. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi avaliar se o tratamento com -3 durante os períodos iniciais do neurodesenvolvimento proporciona um efeito nootrópico, antidepressivo e/ou neuroprotetor em um modelo animal da DP. Para isso, ratas foram tratadas com -3 durante a gestação (150 ou 300 ou 600 mg/Kg/dia) e durante a gestação+lactação (300 mg/Kg/dia). Após terem completado dois meses de idade, os filhotes machos foram submetidos aos testes de preferência à sacarose, reconhecimento social, reconhecimento de
objetos e campo aberto. Completando 3 meses de idade, estes animais receberam no feixe prosencefálico medial infusão unilateral de 6-OHDA e posterior teste do comportamento rotatório ou infusão bilateral de 6-OHDA e subsequentes testes de preferência à sacarose, reconhecimento social e campo
aberto. Foi observado um efeito nootrópico do -3 a partir dos resultados obtidos aos dois meses nos testes de reconhecimento social (-3 600mg/Kg) e reconhecimento de objetos (todos grupos -3). Em relação ao modelo animal da
DP, o tratamento com -3 (todos os grupos ω-3) reduziu os prejuízos cognitivos induzidos pela 6-OHDA, porém sem apresentar efeito antidepressivo nestes,além de não reduzir o número de rotações contralaterais após a lesão unilateral
com a 6-OHDA. Com isso, demonstramos neste trabalho um efeito nootrópico e,possivelmente neuroprotetor, da administração do -3 durante o período da gestação.
Palavras chave: Ômega-3. Neurodesenvolvimento. Doença de Parkinson.
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Desenvolvimento neurocomportamental em neonatos pré-termo hospitalizados relacionado com indicadores de estresse e dor / Neurobehavioral development in preterm neonates hospitalized in relation to stress and pain indicators.Gorzilio, Daniela Moré 24 May 2013 (has links)
O nascimento prematuro constitui-se em um fator de risco ao desenvolvimento. Por um lado a hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) pode proteger o bebê nascido pré-termo, por outro lado este sobrevive em um ambiente adverso, em que é exposto a estímulos estressores e dolorosos inerentes aos cuidados intensivos. Os objetivos do estudo foram: a) caracterizar e comparar o desenvolvimento neurocomportamental de bebês nascidos pré-termo, diferenciados pela idade gestacional; b) examinar associações entre os eventos estressores da UTIN e o desenvolvimento neurocomportamental. A amostra foi composta por 45 recém-nascidos pré-termo (RNPT) nascidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP, distribuídos em três grupos: G1, 10 RNPT de 23 a 28 semanas de idade gestacional (IG); G2, 10 RNPT de 29 a 32 semanas de IG; G3, 25 RNPT de 34 a 37 semanas de IG (grupo controle). Apenas os neonatos G1 e G2 foram internados na UTIN. Os neonatos foram avaliados pela Neurobehavioral Assessment of the Preterm Infant (NAPI), antes de atingir 37 semanas de idade pós-concepcional (IPC). Os neonatos G1 e G2 foram avaliados em dois momentos (aos 32 e 35 semanas de IPC) e os G3 foram avaliados apenas nesta última idade. Na avaliação dos eventos estressores da UTIN foram realizadas a observação direta dos bebês e a análise diária do prontuário dos pacientes, durante a internação. Os resultados mostraram que, quanto ao desenvolvimento neurocomportamental na fase de 35 semanas de IPC, os neonatos G3 apresentaram os melhores resultados em relação aos neonatos G1 e G2. Os piores resultados na NAPI foram encontrados nos neonatos G2, com menores escores nos domínios motor e vigor e irritabilidade, em comparação aos neonatos G1 e G3. Além disso, destaca-se que a evolução do neurodesenvolvimento, de 32 para 35 semanas de IPC, foi melhor nos neonatos G1 quando comparados aos G2. Considerando-se a associação entre o neurodesenvolvimento e os eventos estressores da UTIN, observou-se que, aos 32 semanas de IPC, quanto maior o número de eventos de ventilação assistida, mais choro na avaliação neurocomportamental nos neonatos G1. Nos neonatos G2, por sua vez, quanto maior era o número de acessos periféricos, mais alerta e ativado os bebês se mantiveram, mais choro e melhor era o sinal de cachecol. Além disso, neste grupo, quanto mais exames médicos realizados mais alerta e chorando os bebês se mantiveram na avaliação NAPI. Na idade de 35 semanas IPC, nos G1 e G2, quanto maior era o número de acessos periféricos, mais tempo os bebês se mantiveram em estado de alerta na avaliação NAPI. A avaliação neurodesenvolvimental inicial na fase neonatal antes de atingir a idade do termo permitiu a identificação de riscos e recursos nos neonatos pré-termo. Apesar de extrema prematuridade, os neonatos G1 apresentaram mais recursos neurocomportamentais do que os neonatos pré-termo moderado, com 35 semanas de IPC. Os eventos estressores de manuseio dos neonatos e procedimentos dolorosos na UTIN mostraram associações com estados comportamentais ativados, o que interfere negativamente nos processos de regulação desenvolvimental dos bebês prematuros. / Preterm birth is a risk factor for development. On one hand hospitalization in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) can protect the preterm infants, on the other hand they survive in an adverse environment, where they are exposed to stressful and painful stimuli inherent in the intensive care. The objectives of the study were: a) to characterize and to compare the neurobehavioral development of preterm infants at different gestational ages; b) to examine associations between stressful events in NICU and the neurobehavioral development. The sample was composed of 45 preterm neonates (PT) born in the Hospital of Clinics, Faculty of Medicine at Ribeirão Preto - USP, divided into three groups: G1, 10 PT of 23-28 weeks of gestational age (GA), G2, 10 PT of 29-32 weeks GA, and G3, 25 PT of 34-37 weeks GA (control group). Only the G1 and G2 neonates were admitted to the NICU. The neonates were evaluated through Neurobehavioral Assessment of the Preterm Infant test (NAPI), prior reach 37 weeks of post-conceptional age (PCA). The G1 and G2 neonates were assessed at two time points (at 32 and 35 weeks of PCA) and G3 neonates were evaluated only in this last age. The assessment of the stressful events in the NICU was performed through direct observation of the infants and the daily analysis of the inpatients` charts during the hospitalization. The results showed that on the neurobehavioral development at 35 weeks of PCA, the G3 neonates showed better results in comparison to the G1 and G2 neonates. The worst results of NAPI were found in the G2 neonates, indicating lower scores in motor force and irritability, compared to the G1 and G3 neonates. Furthermore, the neurodevelopment evolution from 32 to 35 weeks of PCA was better in the G1 neonates than the G2 ones. Concerning the associations between the neurodevelopmental and the stressful events in the NICU, it was observed that, at 32 weeks of PCA, the greater the number of assisted ventilation events, the more crying happened in the neurobehavioral evaluation of the G1neonates. In the G2 neonates, in turn, the greater the number of peripheral access, the more alert and active the infants remained, the more crying and the best was the scarf sign. Moreover, in this group, the more medical examinations, the more alert and crying the infants remained during the NAPI assessment. In both groups of neonates at 35 weeks PCA, the greater the number of peripheral access, the longer the infants remained on alert state during the NAPI assessment. The initial neurodevelopmental assessment in the neonatal phase before reaching the age of term allowed the identification of risks and resources in preterm neonates. Although the G1 neonates presented extreme prematurity, they exhibit more neurobehavioral resources than the moderate preterm neonates at 35 weeks of PCA. The stressors stimuli of handling the neonates and painful procedures in the NICU setting were associated with more infants` activated behavioral states, which could impair the regulation developmental process of premature infants.
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