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O envolvimento da remodelação da cromatina no controle do comportamento agressivo dos carcinomas epidermoides de cabeça e pescoço / The involvement of chromatin remodeling in the control of head and neck squamous cell carcinoma behavior

Giudice, Fernanda Salgueiredo 10 December 2012 (has links)
Modificações nas histonas são conhecidas por regular a estrutura conformacional da cromatina e a expressão gênica em células adultas e células-tronco pluripotentes. Tem sido postulado que a acetilação e deacetilação das histonas podem influenciar a expressão de genes envolvidos na iniciação, progressão e metástase tumoral, além de contribuir para o desenvolvimento de resistência à quimioterapia. Assim, buscou-se avaliar a influência das modificações nas histonas sobre a biologia do carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço (CECP) e sua respectiva subpopulação de células semelhantes às células-tronco (CSC). Inicialmente, foi checado os níveis de acetilação da histona H3 (membro das histonas nucleares associado à compactação da cromatina) em um painel representativo de linhagens celulares de CECP. Posteriormente, para estudar a influência do estroma tumoral no padrão de acetilação da histona H3, o microambiente do tumor foi mimetizado através da utilização de meio condicionado derivado do cultivo de fibroblastos e cultura primária de células endoteliais humanas. Além disso, validamos esses resultados in vitro por meio de amostras humanas de CECP. Finalmente, a acetilação e deacetilação da cromatina foi induzida, respectivamente, pela administração dos inibidores das enzimas histona deacetilase tricostatina A (TSA) e histona acetiltransferase curcumina, em linhagens celulares de CECP. Foi feita a análise da formação de esferas (ensaio funcional de células-tronco), juntamente com a verificação dos níveis de ALDH, marcador de células-tronco (citometria de fluxo - FACS), além da determinação do índice de proliferação tumoral (Ki-67) e realização dos ensaios de invasão e migração celular. Linhagens celulares de CECP apresentaram níveis baixos de acetilação da histona H3 e demonstraram capacidade de retenção de uma subpopulação de CSC. Apenas o meio condicionado de células endoteliais humanas foi capaz de alterar a conformação da cromatina, uma vez que induziu o aumento da acetilação da histona H3. Interessantemente, foi também notado um concomitante aumento da agressividade de linhagens celulares de CECP (aumento dos níveis de BMI-1 e vimentina). Esses resultados foram confirmados em amostras humanas de CECP que mostraram, apenas no fronte de invasão, células com cromatina acetilada. Curiosamente, essas mesmas células também expressaram vimentina. Os tratamentos com TSA e curcumina resultaram na diminuição significativa da subpopulação de CSC, interrompendo a formação de esferas e reduzindo os níveis de ALDH. Além disso, o tratamento com curcumina mostrou resultados muito interessantes, uma vez que gerou uma redução evidente da invasão celular e impactou por completo o potencial de migração tumoral, sendo nesse sentido mais eficiente que a cisplatina, droga antineoplásica bem estabelecida. Por outro lado, o tratamento com TSA induziu a transição epitélio-mesenquimal nas linhagens celulares de CECP, detectada pelo aumento da expressão de vimentina e indução de um fenótipo fusiforme, juntamente com o aumento da invasão tumoral e os níveis de BMI-1. Portanto, a organização da cromatina está envolvida na modulação da presença de CSC e os altos níveis de acetilação das histonas intensificam o comportamento agressivo de células de CECP. / Histone modifications are known to regulate chromatin conformation structure and gene expression in adult cells and pluripotent stem cells. It has been postulated that histone acetylation and deacetylation could influence the expression of genes involved in cancer initiation, progression, metastasis, and development of resistance to chemotherapies. Here, we sought to evaluate the influence of histone modifications over the biology of head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) and its stem cell-like subpopulation (CSC). Initially, we checked the status of histone H3 acetylation (a member of the core histones associated to chromatin compaction) in a representative set of HNSCC cell lines. Subsequently, to analyze the influence of tumor stroma over the histone H3 acetylation, we mimicked the tumor microenvironment by using conditioned medium from fibroblasts and primary human endothelial cells. Further we validated these in vitro findings through human samples of HNSCC. Finally, we induced chromatin acetylation and deacetylation by the administration of the histone deacetylase inhibitor trichostatin A (TSA) and histone acetyltransferase inhibitor curcumin, respectively, in HNSCC cell lines. The analysis of spheres formation (stem cell functional assay), along with the levels of stem cells marker ALDH (showed by flow cytometry - FACS), tumor proliferation index (Ki-67), invasion and migration cellular potencial were verified. HNSCC cell lines showed lower levels of histone H3 acetylation and ability to retain a subpopulation of CSC. Only conditioned media from human endothelial cells was able to alter the conformation of chromatin, since it induced the increase of histone H3 acetylation. Interestingly, it was also noted a concomitant augment of HNSCC cell lines aggressiveness (enhanced BMI-1 and vimentin levels). These findings were confirmed in human samples of HNSCC that showed, only at the invasive front, cells with acetylated chromatin. Curiously, these same cells also expressed vimentin. TSA and curcumin treatments resulted in significant decrease of the CSC subpopulation by disrupting the spheres and reducing the levels of ALDH. Also, curcumin treatment showed exciting results since it caused an evident reduction of cellular invasion and it impacted the tumoral migration potential, being more efficient than cisplantin, a well-established antineoplastic drug. However, TSA induced epithelial to mesenchymal transition in HNSCC cell lines detected by the upregulation of vimentin and the induction of a fusiform phenotype along with augmented tumor invasion and the levels of BMI-1. Chromatin organization is involved in the modulation of CSC where high levels of histone acetylation intensify the aggressive behavior of HNSCC cells.
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Análise do fenótipo de células-tronco neoplásicas em células epiteliais displásicas orais e de carcinoma epidermóide oral resistentes à terapia fotodinâmica / Analysis of the tumor stem cell phenotype in oral dysplastic epithelial cells and oral squamous cell carcinoma resistant to photodynamic therapy

Buck, Marina Gabriela Teixeira 17 October 2018 (has links)
O carcinoma epidermóide oral (CEO) tem alta incidência e mortalidade no mundo, sendo frequentes casos de recidivas em função da resistência aos tratamentos convencionais. Essa resistência tem sido associada à presença de células tronco tumorais (CTT). A terapia fotodinâmica (PDT) tem sido utilizada nos casos de desordens orais potencialmente malignas (DOPM) e CEOs superficiais, com relativo índice de sucesso. Contudo, são relatados casos de recidivas, que sugerem certa resistência à PDT. O objetivo do presente trabalho foi avaliar se células de DOPM desenvolvem resistência à PDT mediada pelo ácido 5-aminolevulínico (5-ALA), tal qual ocorre com células de CEO expostas ao mesmo tratamento, bem como verificar se as células displásicas e neoplásicas orais exibem um fenótipo sugestivo de células tronco tumoral. Foram cultivadas células epiteliais displásicas orais (linhagem DOK) e células de CEO de língua (linhagem SCC9), divididas nos seguintes grupos experimentais: Grupo Controle - células sem tratamento; Grupo ALA - células tratadas com 5-ALA, com concentração e tempo de incubação igual ao do grupo PDT; Grupo LED - células tratadas com LED, com dosimetria igual ao do grupo PDT; Grupo PDT - células tratadas com PDT mediada pelo 5-ALA, subdivididas em duas gerações: geração 1 - células expostas a somente um ciclo de PDT; geração 4 - células expostas a quatro ciclos de PDT e que exibiram resistência (maior viabilidade) à dose inicial aplicada para a geração 1. Para esses grupos, foram realizados ensaios de formação de colônias e de invasão, bem como citometria de fluxo para verificar a expressão de CD44, ESA e p75NTR. Observou-se que todos os grupos expostos à PDT contendo células da linhagem DOK exibiram resistência à dose inicial de PDT, porém em intensidade menor àquela observada para a linhagem SCC9. As células resistentes à PDT de ambas as linhagens exibiram maior potencial de formação de colônias, mas somente a primeira geração de células exibiu maior potencial de invasão. Na análise de citometria de fluxo, observou-se que as células resistentes à PDT de ambas as linhagens exibiram superexpressão de CD44high/ESAhigh. A linhagem SCC9 exibiu ainda maior frequência de células CD44high/ESAlow e CD44high/p75NTR+, sugerindo a presença de uma subpopulação com alto potencial de invasão e resistente aos tratamentos convencionais. Não houve diferenças significativas na frequência de células ESAhigh/p75NTR+ em ambas as linhagens. Concluiu-se que as células displásicas orais desenvolvem resistência à PDT com intensidade menor se comparada às células SCC9. Em ambas as linhagens, as células resistentes exibiram um fenótipo sugestivo de células tronco tumorais. Esse fato deve ser considerado ao se instituir a PDT mediada pelo 5-ALA em lesões displásicas e neoplásicas orais que demandam múltiplos ciclos de tratamento. / Oral squamous cell carcinoma (SCC) has a high incidence and mortality in the world. There are frequent cases of relapses due to its resistance to conventional treatments. This resistance has been associated with the presence of cancer stem cells (CSC). Photodynamic therapy (PDT) has been used in cases of potentially malignant oral lesions (PMOL) and superficial SCC\'s, with a relative success rate. However, relapses are reported, which suggest some resistance to PDT. The aim of the present study was to evaluate whether PMOL cells develop resistance to PDT mediated by the 5- aminolevulinic acid (5-ALA), as occurs with SCC cells exposed to the same treatment, as well as to verify if dysplastic and oral neoplastic cells exhibit a suggestive phenotype of CSC. Oral dysplastic epithelial cells (DOK lineage) and CSC cells of the tongue (SCC9 lineage) were divided into the following experimental groups: Control Group - cells with no treatment; Group ALA - 5-ALA treated cells, with concentration and incubation time equal to that of the PDT group; LED group - LED light treated cells, with dosimetry equal to that of the PDT group; PDT group - cells treated with PDT mediated by the 5-ALA, subdivided into two generations: Generation 1 - cells exposed to only one PDT cycle; Generation 4 - cells exposed to four PDT cycles and exhibiting resistance (greater viability) to the initial dose applied for Generation 1. Colony forming and invasion assays, as well as flow cytometry to verify the expression of CD44, ESA and p75NTR were performed to the experimental groups. It was observed that all groups exposed to PDT containing DOK lineage cells exhibited resistance to the initial dose of PDT, but at a lower intensity than those observed for the SCC9 lineage. PDTresistant cells from both lineages exhibited increased potential for colony formation, but only the first generation of cells exhibited increased invasion potential. In flow cytometric analysis, PDT-resistant cells from both lineages exhibited overexpression of CD44high / ESAhigh. SCC9 lineage also exhibited higher frequency of CD44high / ESAlow and CD44high / p75NTR+ cells, suggesting the presence of a subpopulation with high invasion potential and resistant to conventional treatments. There were no significant differences in the frequency of ESAhigh / p75NTR+ cells in both lineages. It was concluded that the oral dysplastic cells develop resistance to PDT, with lower intensity when compared to SCC9 cells. In both lineages, the resistant cells exhibited a phenotype suggestive of CSC. This fact should be considered when establishing PDT mediated by the 5-ALA in oral dysplastic and neoplastic lesions that require multiple cycles of treatment.
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Macrófagos M1 e M2 e sua relação com a angiogênese em carcinomas espinocelulares orais afetando pacientes jovens e idosos / M1 and M2 macrophages and their relation with angiogenesis in oral squamous cell carcinoma affecting young and elderly patients

Teixeira, Lucas Ribeiro 15 March 2019 (has links)
O carcinoma espinocelular oral (CECO) corresponde a aproximadamente 95% das neoplasias malignas que acometem a cavidade oral. Os fatores de risco clássicos incluem o tabagismo e etilismo; no entanto, as disfunções do sistema imune em decorrência do envelhecimento (imunossenescência) na patogênese do CECO são muito pouco estudados. Análises comparativas vêm sendo feitas para melhor caracterização do perfil de pacientes jovens e idosos acometidos pelo CECO, o qual permanece ainda controverso. Vários estudos têm mostrado que os macrófagos associados ao tumor (MATs) no CECO de pacientes idosos exibem um fenótipo M2 (pró-tumoral), com propriedades moduladoras do estroma vascular, promovendo a angiogênese. No entanto, considerando a imunossenescência, não se sabe o perfil de MATs e seus efeitos na angiogenese no CECO afetando pacientes jovens. Assim, este estudo analisou por meio da técnica imunoistoquímica, a frequência e localização de MATs em correlação com a angiogênese, no CECO, afetando pacientes jovens e idosos. Cinquenta e sete biópsias de CECO divididos em 3 grupos (I: <40 anos [n=17]; II: 40-65 anos [n=20]; III: >65 anos [n=20]) foram selecionados para compor o estudo, sendo classificados morfologicamente seguindo às recomendações da OMS (2017). Os grupos I, II e III foram comparados quanto à imunoexpressão de CD68 e CD163 para análise de MATs e de CD34 (vasos sanguíneos) e D2-40 (vasos linfáticos) para avaliação da densidade microvascular (DMV), área microvascular (AMV) e área vascular total (AVT). A análise imunoistoquímica evidenciou similar expressão de CD68 e CD163 nos três grupos (p>0,05). A avaliação da DMV, AMV e AVT sanguínea e linfática também exibiu padrões similares, com predominância significativa (p<0.05) de vasos sanguíneos, nos três grupos analisados. Não houve correlação significativa quando avaliados marcadores macrofágicos e angiogênicos. Nossos resultados mostram um similar perfil de MATs e angiogênese quando comparados os três grupos estudados, sugerindo participação de mecanismos moleculares do microambiente tumoral na manutenção da predominância de macrófagos M2 e vasos sanguíneos no CECO afetando pacientes jovens e idosos / Oral squamous cell carcinoma (OSCC) corresponds to approximately 95% of all cases of oral cavity malignancies. The classic risk factors include smoking and alcoholism; however, immune system dysfunctions due to aging (immunoscencence) in OSCC pathogenesis are poorly studied. Comparative analyzes have been made to better characterize the profile of young and old patients affected by the OSCC, which remains controversial. Several studies have shown that tumor-associated macrophages (TAMs) in OSCC of elderly patients exhibit a pro-tumoral M2 phenotype, with vascular stroma modulating properties, promoting angiogenesis. However, considering immunoscencence, the profile of TAMs and their effects on angiogenesis in OSCC affecting young patients is unknown. Thus, this study analyzed by immunohistochemical technique, the frequency and location of TAMs in correlation with angiogenesis in OSCC affecting young and elderly patients. Fiftyseven biopsies were divided into three groups (I: <40 years [n=17]; II: 40-65 years [n=20]; III: > 65 years [n=20]) and selected to compose this study, being classified morphologically following WHO (2017) recommendations. Groups I, II and III were compared for immunoexpression of CD68 and CD163 for analysis of TAMs, and CD34 (blood vessels) and D2-40 (lymphatic vessels) for evaluation of microvessel density (MVD), microvascular area (MVA) and total vascular area (TVA). Immunohistochemical analysis showed similar expression of CD68 and CD163 in the three groups (p>0.05). The evaluation of blood and lymphatic MVD, MVA and TVA also showed similar patterns, with a significant predominance (p<0.05) of blood vessels in the three groups analyzed. There was no significant correlation when evaluating macrophage and angiogenic markers. Our results show a similar profile of TAMs and angiogenesis when compared to the three groups studied, suggesting participation of molecular mechanisms of the tumor microenvironment in the maintenance of M2-polarized macrophages and blood vessels in OSCC affecting young and elderly patients
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"Análise da presença de transcritos dos genes HOXA7, HOXC6 e TGIF em carcinomas epidermóides de boca" / Analysis of presence of HOXA7, HOC6 and TGIF transcripts in oral squamous cell carcinoma.

Antonio, Luciana Fasanella Matizonkas 03 February 2006 (has links)
Os genes homeobox são uma família de genes reguladores que são vitais para vários aspectos do crescimento e diferenciação celular. Recentemente, implicações dos genes HOXA7, HOXC6 e TGIF na gênese e progressão tumoral vêm sendo verificadas. Entretanto, o envolvimento desses genes em carcinomas epidermóides (CE) de boca ainda não foi demonstrado. A possível presença de transcritos dos genes HOXA7, HOXC6 e TGIF em carcinomas epidermóides de boca e em tecidos não tumorais adjacentes (TN) foi analisada. Os transcritos dos genes foram amplificados por RT-PCR e sua localização celular determinada por hibridização in situ (ISH) com sondas de mRNA específicas. A amplificação do HOXA7 foi observada em 70% dos casos sendo 15% apenas nas amostras TN, 45% somente nos CEs e 10% em ambos tecidos. Nenhuma amplificação do HOXC6 foi observada. O TGIF foi amplificado em 80% dos casos, sendo 5% somente nas amostras TN, 20% nos CEs e 55% em ambos tecidos. Análises estatísticas mostraram que não havia diferença significante entre a amplificação do transcrito HOXA7 ou TGIF e o tipo de tecido analisado. Além disso, nenhuma associação entre a amplificação dos transcritos nas amostras CE e os aspectos clínicos foi observada. O sinal de hibridização in situ foi similar para os transcritos HOXA7 e TGIF. Nas amostras TN o sinal da ISH foi intenso no epitélio, ora disperso sendo mais proeminente na camada espinhosa ora mais proeminente nas camadas basais e suprabasais. Nos CEs os transcritos foram localizados por toda neoplasia sendo que o sinal era menor em áreas menos diferenciadas. Esses resultados mostram que o HOXC6 não está envolvido com a carcinogênese oral enquanto que a presença dos transcritos HOXA7 e TGIF principalmente em regiões bem diferenciadas dos carcinomas epidermóides de boca sugere uma participação desses genes nesta neoplasia / Homeobox genes comprise a family of developmental regulators that are vital for several aspects of growth and differentiation. Recently HOXA7, HOXC6 and TGIF genes have been implicated with carcinogenesis and tumoral progression. However their involvement with oral squamous cell carcinomas (OSCC) has not been demonstrated yet. The possible presence of HOXA7, HOXC6 and TGIF transcripts in OSCC and adjacent non-tumoral tissues (NT) was verified. Transcripts were amplified by RT -PCR and its cellular localization was determined by in situ hybridization with specific riboprobes. Amplification of HOXA7 was seen in 70% of cases, 15% only in NT tissues, 45% only in OSCC samples and 10% in both tissues. No amplification of HOXC6 was observed. TGIF was amplified in 80% of cases, 5% only in NT tissues, 20% only in OSCC samples and 55% in both tissues. Statistical analysis showed that there was no significant difference between amplification of HOXA7 or TGIF and the type of tissue analyzed. Moreover, no association between amplification of transcripts in OSSC and clinical aspects was observed. ISH signal was similar for HOXA7 and TGIF transcripts. In NT tissues there was an intense expression in the epithelium, either in basal and suprabasal layers or disperse and more intense in the spinous layer. In OSCC transcripts were locali zed in all tumoral cells, but in poorly differentiated areas the signal was less intense. These results show that HOXC6 was not involved in oral carcinogenesis while the presence of HOXA7 and TGIF transcripts in OSSC, mostly in well differentiated regions, suggests a participation of these genes in OSCC
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Expressão de variantes transcricionais do gene Homeobox TGIF1 em carcinomas epidermóides de boca / Expression of transcript variants of the homeobox gene TGIF1 in oral squamous cell carcinoma

Santos, Tatiana Nayara Libório dos 15 February 2008 (has links)
Genes da família homeobox têm sido alvo de intensas pesquisas científicas relacionadas ao câncer. Recentemente, mostramos que o gene homeobox TGIF1 está expresso no carcinoma epidermóide de boca na sua forma genérica. Porém, não foi feita uma discriminação entre quais variantes transcricionais, ou subtipos, do TGIF1 estariam expressas. Neste estudo, propusemo-nos a verificar diferenças na freqüência de expressão das variantes transcricionais do TGIF1 em carcinomas epidermóides de boca (CEB) em relação a tecidos morfologicamente não tumorais (TN), avaliar possíveis associações entre essas variantes nos pacientes portadores de CEB e relacionar o grau de expressão dessas variantes com aspectos clínicos, histológicos e com a sobrevida dos pacientes. Adicionalmente, procuramos analisar a expressão da proteína do TGIF1. Foram analisadas 48 amostras congeladas de CEB e 12 de TN. O RNA total de cada amostra foi extraído utilizando-se solução de TRizol®. Os transcritos do TGIF1 foram amplificados por RT-PCR para cada caso de CEB e TN utilizando-se inicialmente um par de iniciadores genéricos para todas as suas variantes. Após essa triagem, os casos positivos foram amplificados utilizando-se pares de iniciadores específicos para cada variante. Não houve diferença estatística entre a freqüência de expressão das variantes do TGIF1 nos grupos CEB e TN, porém as variantes 4 e 8 foram as que apresentaram p-valores menores. Dentro do grupo de CEB, houve associação significativa entre algumas variantes entre si (sete dos vinte e um cruzamentos), de forma que as variantes 1 e 4 foram as que mais tiverem associação com outras variantes. Dessa forma, optamos por prosseguir o estudo utilizando somente as variantes 1, 4 e 8. Não houve correlação entre a expressão das variantes selecionadas e variáveis clinicas e histológicas propostas. Em relação à sobrevida, a expressão das variantes 1 e 8 mostraram correlação univariada com o desfecho óbito, de maneira que o grupo de indivíduos que mais expressou ambas as variantes foi o que apresentou menor risco de óbito. Através da análise multivariada das variantes 1 e 8 e aspectos clínicos e histológicos, somente o tamanho da lesão e a invasão vascular sanguínea tiveram significado estatístico. A expressão protéica do TGIF1 foi analisada em 46 amostras parafinadas considerando-se a diferenciação celular, a graduação imunoistoquímica e o compartimento celular. Os resultados obtidos mostraram que as variantes do TGIF1 estão expressas diferentemente no grupo dos pacientes com CEB e sugerese que a expressão das variantes 1 e 8 estejam relacionadas, de maneira semelhante, a um menor risco de óbito para pacientes portadores de CEB. Adicionalmente, sugere-se que o tamanho da lesão e a invasão vascular sanguinea representem fatores de risco relevantes para o óbito de pacientes portadores de CEB. Sugere-se também que a expressão simultânea da proteína do TGIF1 tanto no núcleo quanto no citoplasma da célula esteja correlacionada a lesões pobremente diferenciadas. / Genes of the homeobox family have been the subject of intense scientific research related to cancer. Recently, we show that this gene is expressed in oral squamous cell carcinoma in its generic form. However, it was not made a discrimination between which transcript variants, or subtypes\", of TGIF1 were expressed. In this study, we aim to verify differences in the expression of the eight transcript variants described for the homeobox gene TGIF1 in oral squamous cell carcinomas (OSCC) related with morphologically non-tumoral tissues (NT), evaluate possible associations between these variants in patients with OSCC and relate the degree of expression of these variants with clinical, histological and survival aspects of patients. Additionally, we analyzed the expression of TGIF1 protein. It was analyzed 48 frozen samples of OSCC and 12 of NT. The total RNA from each sample was extracted using TRizol solution. TGIF1 transcripts were first amplified by RT-PCR for each case of OSCC and NT using a generic pair of primers. After these screening, the positive cases were amplified using specific pair of primers for each variant. There was no statistical difference between the frequency of expression of TGIF1 transcript variants in OSSC and NT groups, but the variants 4 and 8 had the lowest p-values. Within the OSCC group, there was a significant association between some variants among themselves (seven of the twenty-one associations), in a way that the variants 1 and 4 were the ones that had most association with other variants. Thus, we chose to continue the study using only variants 1, 4 and 8. There was no correlation between the expression of the selected variants with the clinical and histological aspects. Regarding survival, the expression of variants 1 and 8 showed statistical correlation with the outcome death, in a way that the group of patients that most expressed both variants was that one with the lower risk of death. By multivariate analysis of variants 1 and 8 and clinical and histological aspects, only the size of the lesion and vascular invasion blood were statistically significant. The protein expression of TGIF1 was analyzed in 46 paraffin-embedded tissues considering the cell differentiation, the immunohistochemistry graduation and the cell compartment. The results showed that the variants of TGIF1 are differently expressed in the OSCC group of patients and it is suggested that the expression of variants 1 and 8 may be related, in a similar way, to a lower risk of death for patients with OSCC. Additionally, it is suggested that the size of the lesion and the vascular invasion of blood represent relevant risk factors for death in patients with OSCC. It is also suggested that the simultaneous expression of TGIF1 protein not only in the nucleus but also in the cytoplasm of the cell is correlated with the poorly differentiated lesions of OSCC.
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Estudos imuno-histoquímico das proteínas p53, p16, Fhit, caspase 3 e antígeno Ki67 ; e citogenético molecular em lesões benignas e carcinoma de esôfago /

Bellini, Marilanda Ferreira. January 2009 (has links)
Resumo: O carcinoma de esôfago apresenta um modelo de progressão tumoral a partir da seqüência esofagite, atrofia, displasia, carcinoma in situ e carcinoma invasivo, com algumas alterações genéticas bem estabelecidas nos estágios iniciais e avançados da carcinogênese.Contudo em lesões benignas precursoras como o megaesôfago e esofagite crônica os estudos genéticos são escassos. Portanto, com o objetivo de identificar o envolvimento de algumas proteínas que participam da regulação do ciclo celular e apoptose, no presente estudo foi avaliada a expressão das proteínas p53, p16, Fhit, caspase-3 e do antígeno Ki67, por imuno-histoquímica. Foram utilizados cortes histológicas de mucosa de pacientes chagásicos crônicos sem (CD) e com megaesôfago (CM), este último grupo por apresentar maior risco de desenvolvimento de carcinoma esofágico, e pacientes com esofagite crônica (CE), devido à relação entre o processo inflamatório e carcinogênese. Estas amostras foram comparadas com carcinoma de células escamosas de esôfago (ESCC) e mucosa esofágica histologicamente normal (NM). Também se avaliou a ocorrência de concordâncias utilizando o Teste Kappa, entre os casos com a expressão alterada das proteínas nos diferentes grupos, assim como a ocorrência de associações, entre padrões alterados de expressão das proteínas com sexo, idade, hábitos tabagistas e etilistas. Outro objetivo do estudo foi avaliar o padrão de perdas e ganhos cromossômicos de genes freqüentemente descritos como relacionados com a carcinogênese esofágica, FHIT, TP63, PIK3CA, EGFR, FGFR1, MYC, CDKN2A, YES1, NCOA3, e centrômeros 3, 7 e 9, como controles, por FISH. A avaliação imuno-histoquímica revelou que a proporção de casos positivos para a proteína p53 aumentou progressivamente de acordo com a severidade da lesão, CD (7,7%), CM (26,1%), CE (52,2%) and ESCC (100%)... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Esophagus carcinoma presents a tumor progression model from the sequence esophagitis, atrophy, dysplasia, carcinoma in situ and invasive carcinoma, with some well-established genetic changes in early and advanced stages of carcinogenesis. In benign precursor lesions such as megaesophagus and chronic esophagitis genetic studies are scarce. Therefore, to identify the involvement of certain cell cycle and apoptosis regulatory proteins, the present study evaluated the expression of p53, p16, Fhit, caspase-3 and Ki67 antigen by immunohistochemistry. Histological sections of esophageal mucosa were obtained from chronic chagasic patients without (CD) and megaesophagus (CM), the latter group presents higher risk of developing esophageal cancer, and patients with chronic esophagitis (CE), because the relationship between the inflammatory process and carcinogenesis. These samples were compared with squamous cell carcinoma of the esophagus (ESCC) and histologically normal esophageal mucosa (NM). It also assessed the occurrence of agreement using the Kappa test, among the cases with altered expression of proteins in different groups as well as the occurrence of associations, and altered patterns of protein expression with sex, age, smoking and alcohol habits. Another aim of the study was to evaluate the pattern of chromosomal gains and losses of genes frequently described as related to esophageal carcinogenesis, FHIT, TP63, PIK3CA, EGFR, FGFR1, MYC, CDKN2A, YES1, NCOA3 and centromere 3, 7 and 9, as controls for FISH. The immunohistochemical evaluation showed that the proportion of cases positive for p53 protein increased progressively according to the severity of the injury, CD (7.7%), CM (26.1%), CE (52.2%) and ESCC (100%). However, the proteins p16 and Fhit showed no statistically significant differences between groups, but also in CE was observed a greater number... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Ana Elizabete Silva / Coorientador: Marileila Varella-Garcia / Banca: Juliana Karina Ruiz Heinrich / Banca: Agnes Cristina Fett Conte / Banca: Silvia Regina Rogatto / Banca: Paula Rahal / Doutor
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Transcritos do gene PITX1 em carcinomas epidermóides de boca: amplificação por RT-PCR e localização por hibridização in situ. / PITX1 gene transcripts in ora l squamous cell carcinoma: amplification by RT-PCR and localization by in situ hybridization.

Santos, Tatiana Nayara Libório dos 20 December 2004 (has links)
Os genes homeobox atuam na morfogênese e na diferenciação celular e vêm sendo relacionados a cânceres em humanos. O projeto “Genoma Câncer de Cabeça e Pescoço" encontrou aproximadamente 20 desses genes possivelmente envolvidos com esse tipo de neoplasia e o PITX1 foi um dos genes encontrados. Sabe-se que o gene PITX1 está relacionado ao desenvolvimento das estruturas anteriores do embrião, porém sua participação em neoplasias não está bem estabelecida até o momento. Nesse estudo nos propusemos a verificar a presença de transcritos do gene PITX1 em carcinomas epidermóides de boca e tecidos não tumorais adjacentes, analisando sua possível relação com a morfologia das células neoplásicas. Para tanto, os transcritos do gene foram amplificados por RT-PCR e sua localização celular determinada por hibridização in situ com sondas de mRNA específicas. Os resultados mostraram que o transcrito sofreu amplificação em 86,2% dos casos, sendo que 28% foram somente nos tumores, 16% somente nos tecidos não tumorais e 56% em ambos os tecidos. A análise estatística através do Z-test (teste de diferença de proporção entre duas populações) mostrou que não houve diferença significativa entre a amplificação e o tipo de tecido analisado. Reações de hibridização in situ mostraram marcação predominante no componente epitelial de maneira heterogênea ora intensa ora branda em populações celulares diversas tanto nos tecidos tumorais quantos nos tecidos não tumorais adjacentes à lesão, sem relação aparente com a morfologia celular. De maneira geral, o sinal foi mais intenso no epitélio do tecido não tumoral quando comparado ao neoplásico. Frente aos resultados obtidos sugere-se que o gene PITX1 pode estar envolvido na carcinogênese de boca, sendo que a sua expressão está reduzida na maioria das células do carcinoma epidermóide de boca. / Homeobox genes have functions on morphogenesis and cell differentiation and have been related with cancer in humans. PITX1 was one of the genes found in the Head and Neck Cancer Genome Project. It is known that PITX1 gene is related with anterior structures of the developing embryo, although its relation with neoplasm is not we ll established. In this study we proposed to verify the presence of PITX1 gene transcripts in oral squamous cell carcinoma and adjacent non-tumoral tissues, analyzing its possible relation with the morphology of neoplastic cells. For such study, gene transcripts were amplified by RT -PCR and its cellular localization determined by in situ hybridization with specific riboprobes. Results showed that the transcript was amplified in 86,2% of the cases; 28% were only in the tumors, 16% non-tumoral tissues and 56% were amplified in both tissues. Statistics analysis by Z-test showed there was no significant difference between amplification and the type of tissue analyzed. In situ hybridization reactions showed transcripts mostly expressed in the epithelium component in a heterogenic manner sometimes intense and others discrete in several cells populations in both tumoral and non-tumoral adjacent tissues, with no apparent relationship to cell morphology. In general, signal was more intense in the non-tumoral epithelium when compared to the neoplasia. These results suggest that PITX1 gene can be involved with oral carcinogenesis and that its expression is reduced in most of the oral squamous cell carcinoma.
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Ação do Viscum album em cultivo celular de carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço / Viscum album effect in head and neck squamous cell carcinoma cell culture

Klingbeil, Maria Fátima Guarizo 07 December 2010 (has links)
O carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço, hoje considerada mundialmente uma das neoplasias mais frequentes desta região, tornou-se um problema de saúde pública, necessitando urgente de medidas a serem tomadas, a fim de melhorar a qualidade de vida dos pacientes acometidos, consequentemente aumentando a sobrevida, avaliada em cinco anos. O carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço é uma doença complexa, e inclui vários fatores etiológicos, além de alterações moleculares, capazes de desencadear e dar continuidade a alguns eventos. No geral os carcinomas orais são tratados primeiramente com cirurgia excisional ou radioterapia individualmente, ou em combinação para os estágios mais avançados. As preparações dos extratos fermentados de Viscum album (VA), uma planta semiparasita da família das Lorantáceas, vêm sendo utilizada, principalmente em países da Europa, com resultados promissores no âmbito das terapias coadjuvantes, especialmente a medicina antroposófica. Em conjunto com as terapias convencionais, tem demonstrado uma melhora na qualidade de vida dos pacientes portadores de neoplasias malígnas. Estudos in vitro, realizados em células cancerígenas, têm demonstrado que vários tipos de VA podem apresentar citotoxicidade em células de carcinoma, sendo capazes de ativar a cascata apoptótica ou levando as células à necrose. Este estudo teve por objetivo verificar a ação de três tipos de extratos de VA (Iscador Qu Spezial, Iscador P e Iscador M), em linhagens celulares de carcinoma epidermoide de língua (SCC9 e SCC25). Para isso foi verificada a ação citotóxica do fármaco Iscador Qu Spezial, por meio do teste de viabilidade celular, para a obtenção da IC50. Em seguida foram realizados com os três fármacos: o teste de Tunel, para verificação de apoptose, Anexina V FITC/Iodeto de Propídeo, com auxílio de citômetro de fluxo, para a verificação quantitativa do índice de apoptose provocado pelos fármacos. Em seguida foi verificado o comportamento de cinco genes (Akt1, Akt2, Akt3, PTEN e Ciclina D1) por meio de análises feitas por qRT-PCR, e de seus produtos (pAkt, PTEN e Ciclina D1) pelas técnicas de Imunofluorescência e Western-Blot. Os fármacos, na concentração de 0,3 mg/mL (IC50) apresentaram resultados positivos na indução de apoptose nas células analisadas, e mostraram diferentes níveis de expressão para os genes analisados. Nos ensaios por Imunofluorescência, as proteínas exibiram diferentes localizações e comportamentos nos compartimentos celulares analisados. As análises quantitativas dessas proteínas, analisadas por Western-Blotting, mostraram diferentes níveis de expressão. Por meio deste estudo foi possível concluir que os fármacos Iscador Qu Spezial e Iscador M, possuem maior potencial citotóxico nas células das linhagens SCC9 e SCC25, quando comparados aos controles e ao fármaco Iscador P. As células da linhagem SCC9 exibiram um perfil mais resistente à ação dos fármacos analisados do que as células da linhagem SCC25. / Head and neck squamous cell carcinoma, one of the most common malignancies worldwide in this area, became a public health problem that requires urgent attitudes to be taken in order to improve the quality of life of the affected patients, increasing survival that today valued at five years. Head and neck squamous cell carcinoma is a complex disease which includes several etiologic factors and different molecular changes that may trigger and get on with some events. In general, oral carcinomas are treated primarily with surgical excision or radiotherapy alone or in combination for cases in more advanced stages. Preparations of fermented extracts from fermented Viscum album (VA), a plant from the Loranthaceae family have been used, mainly in European countries, with promising results as adjuvant therapies, especially in the Anthroposophy Medicine. In combination with conventional therapies, VA has lead to improvement in quality of life of patients with cancer. in vitro studies have demonstrated that various types of VA may have cytotoxicity in carcinoma cells being able to activate the apoptotic cascade or leading cells to necrosis. The present study aimed to verify the effect of three types of VA extracts (Iscador Qu Spezial, Iscador P and Iscador M) in squamous cell carcinoma of the tongue (SCC9 and SCC25). The cytotoxic action of Iscador Qu Spezial was verified by cell viability test obtaining the IC50. The three drugs were tested as follow: Tunnel to evaluate apoptosis, Annexin V and FITC/propidium iodide were evaluated by flow cytometry to quantify the apoptosis rate induced by the drugs. Then we verified the expression levels of five genes (Akt1, Akt2, Akt3, PTEN and Cyclin D1) by qRT-PCR and their products (pAkt, PTEN and Cyclin D1) by immunofluorescence and Western blot. The concentration of 0.3 mg/mL (IC50) of the drugs presented positive results in the induction of apoptosis and showed different expression levels for the genes analyzed. Immunofluorescence assays evidenced that the proteins exhibited different locations and behaviors in the cellular compartments analyzed. Quantitative analysis of these proteins by Western-Blot, evidenced that they presented different levels of expression. Through this study, it was concluded that Iscador Qu Spezial drugs and Iscador M have higher cytotoxic potential on SCC9 and SCC25 cell lines when compared to controls and the drug Iscador P. It could also be concluded that the SCC9 cell line was more resistant to the action of the drugs examined.
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Estudo de fase II de substituição do 5-FU por capecitabina no esquema de quimio-radioterapia em pacientes com carcinoma de células escamosas do canal anal / Phase II study of capecitabine in substitution of 5-FU in the chemoradiotherapy regimen for patients with squamous cell carcinoma of the anal canal

Oliveira, Suilane Coelho Ribeiro 30 January 2015 (has links)
Introdução: O carcinoma de células escamosas (CEC) do canal anal é uma neoplasia pouco frequente, correspondendo a 1-5% dos tumores intestinais. Entretanto, o risco de CEC do canal anal vem crescendo. O tratamento padrão do CEC de canal anal nos estádios II-III consiste em 5-fluorouracil infusional associado a mitomicina-C e radioterapia, desde 1974. Estudos clínicos com o objetivo de identificar novos esquemas terapêuticos mais convenientes para câncer do canal anal devem continuar. Métodos: Pacientes com CEC de canal anal T2-4N0M0 ou T (qualquer) N1-3M0, com bom performance clínico, função renal e hematológica normais foram tratados com capecitabina 825 mg/m2 12/12 horas durante a radioterapia associada a dose única de mitomicina-C 15 mg/m2 no Dia 1. O objetivo primário do estudo foi determinar a taxa de controle local em 6 meses da associação de capecitabina, mitomicina-C e radioterapia em pacientes com câncer do canal anal. Os objetivos secundários foram determinar a taxa de toxicidade aguda graus 3-4, conforme os critérios da CTCaev4.0, taxa de resposta completa 6 semanas após término da quimio-radioterapia, sobrevida global e livre de progressão e taxa de colostomia em 1 ano. O tamanho da amostra foi calculado usando a ferramenta \"estágio único de Fleming\". Considerando 85% de eventos esperados (taxa de controle local em 6 meses), 1 desvio padrão e 5% de erro alfa, o tamanho ideal da amostra foi de 51 pacientes. Resultados: De novembro/2010 a fevereiro/2014, 51 pacientes foram incluídos, sendo avaliados 43 pacientes. Dezessete pacientes (39,5%) tinham estádio II, 11 (25,6%) estádio IIIA e 15 (34,9%) estádio IIIB. O seguimento mediano foi de 23,1 meses. Entre os pacientes que foram avaliados em 6 meses, 3 (7%) apresentaram resposta clínica parcial, 37 (86%) tiveram resposta clínica completa e 3 (7%) apresentaram progressão de doença. O controle loco-regional em 6 meses foi de 86%. Em relação às toxicidades graus 3-4, observaram-se diarreia grau 3, em 4,6% dos pacientes, radiodermite grau 3, em 23,2%, vômitos grau 3, em 2,3%, plaquetopenia graus 3-4, em 6,9%, leucopenia grau 3, em 6,9%, e linfopenia grau 3, em 11,6%. Um paciente HIV positivo (2,3%) apresentou choque séptico grau 4, pneumonia grau 4, meningoencefalite herpética grau 4 e síndrome de ativação macrofágica grau 4. A taxa de colostomia foi de 18,6%. Conclusão: Capecitabina e mitomicina-C são um tratamento bem tolerado em pacientes com carcinoma de canal anal, com controle loco-regional em 6 meses em 86% dos pacientes. Palavras-chave: carcinoma de células escamosas, câncer anal, capecitabina, radioterapia, mitomicina-c / Background: Squamous cell carcinoma (SCC) of the anal canal is an uncommon malignancy accounting for 1-5% of intestinal tumors; however, its incidence has been increasing. Treatment for stage II and III anal canal SCC is infusional 5-fluorouracil associated with mitomycin and radiotherapy, since 1974. More convenient treatments for patients are needed. Methods: Patients with SCC of anal cancer T2-4N0M0 or T (any) N1-3M0, with good performance status, normal blood, and renal function were treated with capecitabine 825 mg/m2 bid during radiotherapy associated with a single dose of mitomycin 15 mg/m2 on day 1. Primary objective was local control rate at 6 months determined by clinical examination and radiological assessment. Sample size was calculated using Fleming single stage design. Results: From november/2010 to february/2014 51 patients were initially included, however 43 patients were assessed. Seventeen patients (39.5%) were stage II, 11 patients (25.6%) stage IIIA, and 15 patients (34.9%) stage IIIB. Four patients (9.3%) were HIV-positive, while 39 (90.7%) were HIV-negative. Median follow-up was 23.1 months. Among patients who finished the treatment and were reevaluated at 6 months 3 patients (7%) presented partial response, 37 patients (86%) had complete response, and 3 patients developed progression of the disease (7%). Regarding grade 3-4 toxicities, 10 patients (23.2%) had grade 3 radiodermitis, 3 patients (6.9%) had grade 3-4 thrombocytopenia, 5 (11.6%) had grade 3 lymphopenia, 1 patient (2.3%) had grade 3 vomiting, 2 patients (4.6%) had grade 3 diarrhea and 3 patients (6.9%) had grade 3 leukopenia. One HIV+ patient had septic shock, pneumonia, herpetic encephalitis and macrophage activation syndrome. Colostomy rate was 18.6%. Conclusions: Capecitabine and mitomycin with radiotherapy seem to be a safe treatment for SCC of the anal cancer, with a complete response rate in 6 months of 86%
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Alterações em genes relacionados à via glicolítica em tumores de carcinoma epidermoide de esôfago / Alterations in genes involved in glycolysis in esophageal squamous cell carcinoma

Ester de Andrade Barreto 07 March 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O carcinoma epidermoide de esôfago (CEE) representa 90% dos casos de câncer de esôfago no Brasil. O CEE tem detecção tardia, um comportamento extremamente agressivo e baixa sobrevida, sendo, portanto, um alvo interessante para o estudo dos mecanismos envolvidos em sua carcinogênese, a fim de se identificar possíveis alvos terapêuticos ou marcadores moleculares que ajudem na prática clínica. Mudanças no metabolismo energético da célula tumoral parecem ter papel de destaque na transformação maligna. Sabe-se que células tumorais consomem glicose avidamente produzindo ácido lático, mesmo em condições de normóxia. Dentre os fatores que podem contribuir para o estímulo da glicólise em células tumorais destacam-se as alterações em enzimas da via glicolítica tais como: as piruvato-cinases M1 e M2 (PKM1 e PKM2), a hexocinase II (HKII), isofoma 1 do transportador de glicose, GLUT-1, e o fator de transcrição induzido por hipóxia (HIF1&#945;), responsável pela transcrição das proteínas citadas. O objetivo do estudo é avaliar a relação entre a expressão de HIF1&#945;, HK2, PKM2, PKM1 e GLUT-1 e dados clínico-patológicos no CEE. Para tal, foram avaliados tumores conservados em parafina de 44 pacientes com CEE matriculados no INCA e no Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Além disso, foram coletadas amostras de biópsia de esôfago em 67 pacientes sem doença esofágica, que foram submetidos à endoscopia no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE). A expressão das proteínas foi avaliada nos tecidos por imuno-histoquímica, enquanto que a expressão do mRNA de GLUT-1 também foi avaliada nas amostras controle. Foi observado que as amostras controle expressam HK2, PKM1, PKM2, HIF1&#945; nas camadas do epitélio esofágico. Já GLUT-1 e Ki-67 são vistos apenas na camada basal. Além disso, a expressão do mRNA de GLUT-1 não teve correlação com fatores etiológicos da doença. Em CEE a expressão de HK2, PKM2 e GLUT-1 foi vista em todos os tumores, já a expressão de HIF1&#945; e PKM1 foi variável. Além disso, observou-se que maior expressão de HIF-1&#945; apresenta correlação com invasão linfonodal e diferenciação, enquanto que a expressão de HK2 tem relação com sobrevida e PKM1 com diferenciação. As correlações clínicas encontradas sugerem que alterações no metabolismo energético é um alvo de estudo interessante para desenvolvimento de marcadores moleculares que auxiliem a prática clínica. / The esophageal squamous cell carcinoma (ESCC) represents 90% of cases of esophageal cancer in Brazil. The ESCC has late diagnosis, highly aggressive behavior and poor survival. ESCC is an interesting target to the study of mechanism involved in its carcinogenesis, in order to identify potential drug targets or biomarkers to help clinical practice. Changes in tumor cell energy metabolism appear to have a prominent role in malignant transformation. Tumor cells consume glucose avidly and produce lactic acid, even under normoxia. Among the factors that may contribute to the stimulation of glycolysis in tumor cells, there are changes in the glycolytic pathway enzymes such as: pyruvate kinase M1 and M2 (PKM2 and PKM1), hexokinase II (HKII), glucose transporter isoform 1, GLUT-1, and transcription factor induced by hypoxia (HIF1&#945;), responsible for the transcription of proteins cited. The goal of the study is to evaluate the relationship between the expression of HIF1&#945;, HK2, PKM2, PKM1 and GLUT-1 and clinicopathological data in ESCC. Biopsy of the esophagus in patients without esophageal disease were collected, who underwent endoscopy at University Hospital Pedro Ernesto (HUPE). Tissue samples were collected from 44 patients with a histologically confirmed diagnosis of ESCC recruted from Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ), and Instituto Nacional de Câncer (INCA). Tissue samples from healthy individuals submitted to endoscopic routine examination, not related to cancer or esophageal disorders, at HUPE-UERJ were also included in this study. The expression of proteins in tissues was evaluated by immunohistochemistry, while mRNA expression of GLUT-1 was also evaluated in the control samples. It was observed that the control samples express HK2, PKM1, PKM2, HIF1&#945; layers of the esophageal epithelium. GLUT-1 and Ki-67 are seen only in the basal layer. Furthermore, expression of GLUT-1 mRNA did not correlate with disease etiological factors. In ESCC expression of HK2, PKM2 and GLUT-1 was seen in all tumors, and the expression of HIF1&#945; and PKM1 was variable. We found that increased expression of HIF-1&#945; correlates with lymph node invasion and differentiation, whereas the expression of HK2 is related to survival, and differentiation with PKM1. The clinical correlations found suggest that alterations in energy metabolism are an interesting subject of study for development of biomarkers that help clinical practice.

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