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Espécies de cirolanídeos (isopoda, crustacea) coletadas na Plataforma Continental e Bancos Oceânicos do Norte e Nordeste do Brasil

ALMEIDA, Vitor Alexandre Kessler de January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:03:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8364_1.pdf: 2302212 bytes, checksum: f23e5cee881f9270db91a5237c3101a4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os cirolanídeos são isópodos da subordem Flabellifera que se encontram amplamente distribuídos nas regiões tropicais e subtropicais do globo. O estudo desta família no Brasil encontra-se num estágio embrionário, existindo lacunas no conhecimento da taxonomia, biogeografia e ecologia do grupo. De posse de boa quantidade de exemplares da família coletados recentemente durante o projeto REVIZEE, comissões N-NE, e de material proveniente de expedições oceanográficas dos anos 60-70, realizou-se um estudo das espécies de cirolanídeos distribuídas na plataforma continental Norte e Nordeste do Brasil e bancos oceânicos da Cadeia Norte do Brasil e da Cadeia de Fernando de Noronha. Além da taxonomia, foram estudadas também a ecologia e distribuição geográfica das espécies. Foram registradas 11 espécies de cirolanídeos na área estudada. Cirolana parva e Natatolana gracilis são as espécies mais comuns; a primeira é encontrada, principalmente, em fundos de areia e algas calcárias até 88 m de profundidade, enquanto que a segunda, especialmente em fundos de transição entre algas calcárias e sedimentos organogênicos, perto da quebra da plataforma (até 98 m de profundidade). As espécies de Bathynomus (B. giganteus e B. miyarei) são mais comuns na região do talude continental, mas já foram coletadas na plataforma continental (em armadilhas de lagostas). Metacirolana agaricicola tem sua distribuição geográfica restringida ao Caribe e aos bancos da Cadeia Norte, bem como Eurydice convexa, que foi registrada também para Pernambuco. Metacirolana riobaldoi foi encontrada unicamente na plataforma continental entre o Espírito Santo e Sergipe (88 m de profundidade). Metacirolana sp. A encontra-se distribuída pela plataforma em fundos de cascalho, entre 39-64 m de profundidade. As demais espécies (Cirolana minuta, Cirolana palifrons e Natatolana sp. A) foram registradas uma única vez na área estudada. A maioria das espécies é exclusiva do Atlântico ocidental, com B. giganteus e C. palifrons ocorrendo também no oceano Índico. Natatolana sp. A, B. miyarei, M. riobaldoi e Metacirolana sp. A são até o momento endêmicas para o Brasil. C. minuta e M. agaricicola são referidas pela primeira vez para o litoral barsileiro, enquanto Natatolana sp. A e Metacirolana sp. A são espécies novas para a ciência
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Pteridófitas da Floresta Atlântica ao Norte do Rio São Francisco: florísitca, biogeografia e conservação

SANTIAGO, Augusto César Pessôa January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4806_1.pdf: 2186734 bytes, checksum: 42c906336d3082e0c7c85d22685685f8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Floresta Atlântica é reconhecida como um dos 25 hotspots para a conservação da biodiversidade mundial, abrigando um número elevado de animais e vegetais, além de outros organismos e contribuindo de forma significativa para o status de megadiversidade do Brasil. Apesar de séculos de estudos na região, o conhecimento de muitos táxons ainda é escasso e isto é essencial nas estratégias de conservação a serem tomadas. Isto é de extrema importância, já que apesar da crescente atividade conservacionista no país, muito ainda deve ser feito para preservar a biodiversidade local. A porção nordestina da Floresta Atlântica sofreu grande redução e é um dos ecossistemas mais degradados no território brasileiro. Um dos grupos que se destaca na megadiversidade do Brasil é o das pteridófitas, com cerca de 1.200 espécies, correspondendo a aproximadamente 30% do registrado para as Américas e 10% do total mundial. Estas plantas ocorrem normalmente em florestas úmidas e chuvosas, sendo bem representativas na Floresta Atlântica brasileira, que abriga também um dos centros de endemismo e especiação do grupo (nas regiões Sul-Sudeste). O presente trabalho teve os seguintes objetivos: (1) avaliar a riqueza de pteridófitas na Floresta Atlântica ao norte do Rio São Francisco, considerando a distribuição geográfica e altitudinal das espécies, bem como a raridade do grupo na região e sua distribuição nos Estados analisados; (2) verificar as relações biogeográficas desta floresta com a Floresta do Sudeste e com a Floresta Amazônica, considerando a distribuição da pteridoflora e (3) avaliar o status de conservação do grupo em Pernambuco visando elaborar uma lista de espécies ameaçadas de extinção. Dentre os Estados abrangidos no presente estudo, Pernambuco é o mais bem estudado em relação às pteridófitas e a maior parte das espécies está distribuída na Floresta Atlântica. Os Estados selecionados para a presente pesquisa foram Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. No intuito de conhecer as espécies ocorrentes na região foram visitados os principais herbários do Nordeste, foi feita uma revisão bibliográfica dos estudos desenvolvidos com as pteridófitas e foram realizadas coletas em remanescentes locais. Para avaliar as relações biogeográficas entre a Floresta Atlântica ao norte do Rio São Francisco (considerando os Brejos Nordestinos > 600m e o Centro Pernambuco < 600m) com a Floresta Atlântica do Sudeste e a Floresta Amazônica foi utilizada a Análise de Parcimônia de Endemismo (PAE), a partir do programa Winclada 0.9.99m24. Também foi verificado se a distribuição da pteridoflora entre as unidades biogeográficas da Floresta analisada (Brejos Nordestinos e Centro Pernambuco) seria mais semelhante entre as áreas de uma mesma unidade. Para este propósito foi construído um dendograma, baseado no Índice de Similaridade de Sorensen e com o método de ligação UPGMA, através do programa NTSYS 2.01t. A elaboração da lista das espécies de pteridófitas ameaçadas de extinção foi baseada nos parâmetros da IUCN. Os dados encontrados revelaram uma riqueza de 254 espécies e cinco variedades ocorrentes na Floresta Nordestina, onde 25% destes táxons infra-genéricos podem ser considerados raros e apenas duas espécies são restritas à região. No estado de Pernambuco, cerca de 1/3 da pteridoflora pode ser considerada ameaçada de extinção. A maioria das espécies registradas para a região é amplamente distribuída nos Neotrópicos e dentro do território brasileiro. A maioria das espécies se mostrarou indiferente à variação altitudinal, mas 39 foram exclusivas de terras baixas e 66 só ocorreram em áreas acima de 600m. Duas novas referências são registradas para a região (Pteris sp. e Pecluma recurvata (Kaulf.) M.G. Price). Muitas das espécies citadas para o estado da Paraíba ainda não haviam sido referidas em publicações, como o caso de Metaxya rostrata (Kunth) C. Presl., coletada no desenvolvimento do presente trabalho e que possui interessantes características de distribuição no território brasileiro e raridade na Floresta Atlântica. Os dados encontrados mostram a importância da pteridoflora local e também a sua fragilidade, indicando que deve ser dada atenção para a conservação de áreas onde se concentram a diversidade e raridade de espécies, com a criação de Unidades de Conservação ou implementação daquelas que não funcionam adequadamente. Os resultados obtidos com a PAE não corroborou as hipóteses que sugerem uma maior relação entre as áreas dos Brejos Nordestinos + Florestas do Sudeste e Centro Pernambuco + Floresta Amazônica e também não foi observada uma maior similaridade entre as áreas de uma mesma unidade biogeográfica da Floresta Nordestina. Isto provavelmente ocorre pela ausência de barreiras geográficas na região que impedem a migração das pteridófitas nos fragmentos dentro da região, já que este grupo possui alta capacidade de dispersão
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Malformação arteriovenosa cerebral: estudo da angioarquitetura em indivíduos da região Nordeste do Brasil

SILVA, Marcos Antônio Barbosa da January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:03:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8789_1.pdf: 2384527 bytes, checksum: 93d0eab08d227a76db3ae760d862fc39 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / As Malformações Arteriovenosas Cerebrais (MAVs) são lesões vasculares provocadas pela persistência de fístulas arteriovenosas primitivas, apresentam aspecto em novelo com pedículos arteriais e veias de drenagem hipertrofiadas. As MAVs podem provocar hemorragias, sendo os riscos de hemorragias intracranianas de aproximadamente 50%; destes, 30% chegam a óbito. Na maioria dos casos de MAVs o tratamento cirúrgico ocorre quando assim é diagnosticada. Através da graduação das MAVs cerebrais proposta por Spetzler e Martin em 1986, classificam-se as MAVs com base no tamanho, drenagem venosa e área de eloqüência no parênquima cerebral. O risco de morbidade e mortalidade pós-cirúrgica segundo a graduação aumenta de acordo com o grau da lesão. Em nosso estudo foram observados 59 (Cinqüenta e nove) indivíduos da região do nordeste brasileiro portadores de MAVs cerebrais com apresentações clínicas diversas, diagnosticada através da angiografia cerebral, seguido de estudo da angioarquitetura no sentido de fornecer as graduações das malformações. Em todas MAVs o sinal clínico determinante foi o sangramento, principalmente quando relacionados com a presença de aneurismas intranidais e de fluxo. Baseado nos números achados podemos sugerir que a graduação de Spetzler e Martin associada ao estudo da angioarquitetura é importante para a indicação cirúrgica
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Lauraceae Juss. ao norte da Floresta Atlântica

SANTOS, Suellen de Oliveira 31 January 2012 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-10T19:51:19Z No. of bitstreams: 2 Lauraceae ao norte do São Francisco Suellen Santos.pdf: 3243817 bytes, checksum: d940104b710ab2c1140e3b18f99fc052 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T19:51:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Lauraceae ao norte do São Francisco Suellen Santos.pdf: 3243817 bytes, checksum: d940104b710ab2c1140e3b18f99fc052 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CAPES / Lauraceae é constituída por 52 gêneros e ca. 2500-3500 espécies distribuídas amplamente nas regiões tropicais e subtropicais do planeta. No Brasil é representada por 23 gêneros e aproximadamente 420 espécies. A Floresta Atlântica é considerada como um dos centros de diversidade para a família e esse estudo tem como objetivo o tratamento taxonômico das lauráceas realizado em fragmentos de floresta Atlântica no estado de Pernambuco. Neste estudo são apresentadas 10 espécies em quatro gêneros: Cassytha filiformis, Cinnamomum triplinerve, Nectandra cuspidata, Ocotea canaliculata, O. indecora, O. glauca, O. glomerata, O. longifolia, O. notata e O. puberula, esta última uma nova ocorrência para o Estado de Pernambuco. São apresentados chave de identificação, descrições e comentários sobre as espécies, além de ilustrações dos caracteres diagnósticos.
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O gênero SOLANUM L. (SOLANACEAE) Na Floresta Atlântica ao norte do Rio São Francisco

SAMPAIO, Valéria da Silva 31 January 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-10T13:11:46Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Valéria Sampaio.pdf: 6329479 bytes, checksum: 7530b576fce62c8852646cc1b4b2d20d (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T13:11:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Valéria Sampaio.pdf: 6329479 bytes, checksum: 7530b576fce62c8852646cc1b4b2d20d (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / CNPq / A Floresta Atlântica ao norte do rio São Francisco representa uma área de elevado endemismo de espécies vegetais e animais, situada entre os estados de Alagoas e Rio Grande do Norte no Nordeste do Brasil. A necessidade de um tratamento taxonômico para as espécies de Solanum, ocorrentes na área, motivou o desenvolvimento deste trabalho, visando o conhecimento da diversidade e distribuição do gênero. Solanum está representado por 32 espécies, com 10 espécies endêmicas para a Mata Atlântica, sendo uma nova espécie proposta para a área e novos registros encontrados, 11 para o estado de Alagoas (S. acerifolium; S. crinitum; S. maranguapense; S. reflexiflorum; S. rhytidoandrum; S. robustum; S. rugosum; S. swartzianum; S. sycocarpum; S. thomasiifolium e S. viarum), seis para Pernambuco (S. maranguapense; S. reflexiflorum; S. rugosum; S. swartzianum e S. thomasiifolium) e um para a Paraíba (S. viarum). Também foi encontrado novo registro para a Mata Atlântica com S. rhytidoandrum. A maior diversidade e riqueza de espécies foi registrada para Alagoas e Pernambuco com 25 e 24 espécies, respectivamente, tendo o Rio Grande do Norte o menor número, com apenas seis espécies. Na área estudada, Solanum possui cerca de 12% da diversidade de espécies registradas para o País. Tal diversidade do gênero Solanum está representada neste trabalho com uma chave de identificação, comentários e ilustrações dos caracteres diagnósticos das espécies registradas na área.
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Leguminosas (Leguminosae Juss.) arbóreas na Mata Atlântica da Paraíba e do Rio Grande do Norte

de Oliveira Dionísio, Glauber January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4761_1.pdf: 1583522 bytes, checksum: 79c400b8930edf27917ecd729288ffd0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Este trabalho consiste no levantamento das Leguminosas arbóreas presentes em dois dos mais importantes remanescentes de Mata Atlântica nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte: a Reserva Biológica (Rebio) Guaribas (6º43 11 S; 35º10 54 W), junto ao limite norte da Paraíba, e a RPPN Mata Estrela (6º43 11 S; 35º10 54 W), próxima ao limite sul do Rio Grande do Norte. Foram realizadas coletas no período de dezembro de 2003 a novembro de 2004 e revisadas as coleções dos herbários JPB, IPA, UFP, PEUFR, HRB, ALCB, CEPEC e RB. Vinte e duas espécies foram reconhecidas nas duas áreas, 19 na Rebio Guaribas (6 Caesalpinioideae, 2 Faboideae e 11 Mimosoideae) e 10 na Mata Estrela (5 Caesalpinioideae, 2 Faboideae e 3 Mimosoideae). Características diagnósticas diferenciais entre as espécies são apresentadas numa chave de identificação
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Biologia reprodutiva do octocoral Carijoa riisei (DUCHASSAING & MICHELOTTI, 1860) (cnidaria: anthozoa) no litoral sul de Pernambuco, Brasil

Martins Barbosa, Taciana 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1222_1.pdf: 1993361 bytes, checksum: 25a22c41a98f6b8b589ff036348e6f26 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O octocoral Carijoa riisei Duchassaing & Michelotti, 1860 (Alcyonacea: Octocorallia) é abundante no litoral brasileiro, em especial na região nordeste. A reprodução sexual desta espécie foi estudada na Praia de Porto de Galinhas (Pernambuco, Brasil) durante 1 ano a partir de Maio de 2006. C. riisei é uma espécie gonocórica liberadora de gametas com uma proporção sexual de 1:1 (fêmea para macho). A classe de tamanho 8,1-16 cm foi predominante em 72% das amostras. A menor colônia com ovócitos teve 5,39 cm e a menor com cistos espermáticos teve 5,28 cm. O diâmetro médio dos ovócitos maduros foi 466,69 ± 54,25 &#956;m, com um tamanho máximo de 600 &#956;m e para os cistos espermáticos a média foi 247,87 ± 74,22 &#956;m, com um tamanho máximo de 440 &#956;m. Gônadas em todas as fases de desenvolvimento foram encontradas durante todo o ano. Estas características resultam de gametogênese assincrônica e contínua, e se conduz o ano todo com cistos espermáticos e ovócitos em maturação e liberação. As características reprodutivas de C. riisei constituem uma exceção à generalização da livre-desova nos recifes de corais que têm breves e sincronizados episódios de liberação de gametas. Esta espécie demonstra início precoce de primeira reprodução, o que aumenta ainda mais a sua produção reprodutiva
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Ecologia trófica das anêmonas-do-mar Anthopleura cascaia e Anthopleura krebsi (cnidaria: anthozoa) em duas praias de Pernambuco, Brasil

SILVA, Janine Farias da 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1225_1.pdf: 2653981 bytes, checksum: 9438549992d6f9b9ec2648fc8522556d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Estudos sobre ecologia trófica são fundamentais para a compreensão do papel que as espécies representam no ecossistema. As anêmonas-do-mar são importantes componentes dos ambientes recifais, porém poucos estudos abordam a relação entre a anêmona e sua presa. Assim, foram estudadas as espécies Anthopleura cascaia e Anthopleura krebsi ao largo da praia dos Carneiros e em Piedade, litoral sul de Pernambuco, para avaliar a dieta, grau de seletividade alimentar e sobreposição de nicho. Foram realizadas coletas bimestrais entre os meses de março de 2007 e fevereiro de 2008. O conteúdo gástrico encontrado foi triado, contabilizado, medido e identificado. A partir dessa análise, foram obtidos valores da abundância absoluta e relativa, riqueza, diversidade e freqüência de ocorrência de presas. As abundância e riqueza foram comparadas pelo teste Log linear. A correlação de Spearman foi usada para verificar a relação entre (a) o tamanho das anêmonas e de suas presas e (b) a abundância das presas no ambiente e na cavidade gástrica. O teste GLM ANOVA foi aplicado para testar a seletividade pelo tamanho das presas. O tamanho médio das anêmonas e o de suas presas foi comparado pelo teste t. A sobreposição de nicho foi estimada através dos índices de similaridade qualitativa (Jaccard) e quantitativa (Morisita). A. cascaia mostrou-se com um maior tamanho que a A. krebsi, e uma maior riqueza de itens de presa, 26 em Piedade e 16 em Carneiros. Na praia dos Carneiros as principais presas de A. cascaia foram juvenis do bivalve Brachidontes solisianus e o cirripédio Chthamalus bisinuatus. Em Piedade o padrão se repetiu, no entanto, o cirripédio teve abundância menor. Houve diferença significativa na diversidade das presas encontradas nas cavidades gástricas entre as praias e também entre os períodos seco e chuvoso. A. krebsi utilizou 12 itens de presas na praia dos Carneiros e 10 em Piedade. B. solisianus foi o mais abundante e também o mais frequente entre as presas de A. krebsi tanto na Praia dos Carneiros quanto em Piedade. A análise qualitativa da sobreposição dos nichos mostrou uma baixa similaridade entre as praias e entre as espécies. No entanto, em uma análise quantitativa foi observada uma elevada similaridade entre as situações. A. krebsi teve um espectro menor de presas, se alimentando com predomínio de Brachidontes spp. em ambas as praias. Apesar da sobreposição parcial no nicho alimentar das espécies com predomínio das mesmas presas na alimentação de A. cascaia e A. krebsi, é possível que isto não represente uma competição forte pelos recursos alimentares já que as presas são abundantes no meio. Tanto a A. cascaia quanto a A. krebsi seriam polífagas, com predomínio de moluscos e crustáceos em sua dieta. Apesar dos resultados mostrarem que as espécies seriam seletivas, a pouca mobilidade das mesmas e o aproveitamento de juvenis de espécies bentônicas parece indicar que as anêmonas em estudo seriam passivas dependendo da ação de ondas ou outros invertebrados para tornarem suas presas disponíveis
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A guilda de plantas ornitófilas em uma área de caatinga no município de Floresta, Pernambuco

Correia Leal, Fabrícia January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4700_1.pdf: 823981 bytes, checksum: ad886be5d670ca48e686b2e5bffd3ff4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Foi estudada a guilda de plantas ornitófilas em uma área de Caatinga da Reserva Particular do Patrimônio Natural Cantidiano Valgueiro em Pernambuco, Nordeste do Brasil, no período de julho/2002 a junho/2003. Na comunidade estudada foram registradas oito espécies ornitófilas, distribuídas em cinco famílias e sete gêneros. Cactaceae foi a família com maior riqueza de espécies polinizadas por beijaflores, sendo representada por três espécies, seguida da família Bromeliaceae, com duas espécies. A metade das espécies da comunidade estudada apresentou hábito herbáceo, seguida pelas arbustivas (37,5%). A maioria das espécies apresentou flores vermelhas (62,5%), sendo o tipo tubular registrado em todas as espécies, com corolas cujo comprimento médio do tubo foi 20,2 mm. A concentração de açúcares no néctar variou de 18 a 33,5% e o volume de 22 a 41 &#956;l. Com exceção de Bromelia laciniosa todas as demais espécies estavam em floração no período seco, havendo, entretanto, espécies floridas durante todo o ano. Foram registradas cinco espécies de beija-flores visitantes às flores da comunidade estudada, das quais apenas uma foi residente, sendo as demais temporárias. Chlorostilbon aureoventris, devido ao seu comportamento e freqüência de visita, foi considerada como a espécie dominante da comunidade. Comparações com estudos semelhantes evidenciaram que o número de espécies que compõem a guilda de plantas ornitófilas da Reserva é expressivamente menor do que o encontrado em estudos com o mesmo enfoque em áreas da Mata Atlântica Brasileira e áreas neotropicais em geral. Além disso, apesar da estrutura da guilda assemelhar-se aos demais estudos realizados, uma espécie de Trochilinae, e não Phaethornithinae, atuou como organizadora da comunidade
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Implicações de fatores ambientais na deposição de plásticos no ambiente praial de um ecossistema estuarino

SUL, Juliana Assunção Ivar do 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1336_1.pdf: 701812 bytes, checksum: 738eb8ade57af482adbfcf61117b1464 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O lixo marinho constitui todo aquele material de origem antropogênica, como plástico, papel, vidro, madeira e outros, que chega aos ambientes marinho e costeiro por diversas fontes, e é um dos principais poluentes marinhos do século XXI. As praias são os ambientes mais estudados com relação à contaminação por lixo marinho, mas praias estuarinas são raramente foco de estudos sistemáticos. Uma praia estuarina localizada no estuário do Rio Goiana (PE/PB) foi monitorada entre abril de 2006 e março de 2007. Foram monitorados três transectos de 20m de largura, divididos em dois estratos, a praia (ou estirâncio) e a pós-praia, que foram amostrados separadamente. Mensalmente, os transectos foram monitorados e totalmente limpos, sendo observadas quantidades, composição, categorias de tamanho (1-10cm², 11- 100cm², 101-1000cm², >1001cm²) e estimadas as principais fontes mais prováveis do lixo marinho. Parâmetros meteorológicos, morfológicos e físicoquímicos foram registrados. Uma estação chuvosa (abril a setembro de 2006) e uma estação seca (outubro de 2006 a março de 2007) foram definidas. No período de chuva, a praia estava significativamente mais contaminada. O plástico foi o tipo de item mais amostrado em todos os meses. As fontes identificadas foram o Rio Goiana (63,2%) e a atividade de pesca (37,5%), para a qual foram encontradas diferenças significativas entre a temporada da pesca da lagosta (Maio-Agosto) e os outros meses do ano. Apesar de o balanço sedimentar ao final de 12 meses ter sido neutro, houve deposição e erosão da praia em diferente meses do ano. A categoria 11-100cm² representou 56% dos resíduos coletados, seguido por 1-10cm² (26%), 101- 1000cm² (15%) e >1001cm² (3%). Foram encontradas diferenças significativas entre o Rio Goiana e a categoria de >1001 cm² e fontes mistas e as categorias 101-1000 e >1001 cm². Houve diferença significativa, em número total de itens, entre a praia e a pós-praia, entre os meses de chuva e seca e entre as categorias de tamanho amostradas. Os itens predominantes foram fragmentos e embalagens de plástico mole, fragmentos de isopor, fragmentos de copo, fragmentos e embalagens de plástico duro e sacolas plásticas na praia e póspraia, para cada uma das categorias de tamanho. Os plásticos moles com fontes no Rio Goiana e mistas são mais encontrados na praia, enquanto plásticos rígidos com fontes no Rio Goiana e na pesca são mais encontrados na pós-praia. Itens foram analisados separadamente, e para o estuário do Rio Goiana, foi estimado o risco potencial de cada um deles para a comunidade biológica local (ingestão, emaranhamento, incrustação) e a população ribeirinha (qualidade estética da praia, atividades de pesca e outras embarcações, problemas de saúde pública). As sacolas plásticas e as embalagens de plástico mole de >1001cm² foram consideradas os itens mais perigosos. No geral, a ingestão e a perda da qualidade estética são os principais impactos previstos nessa análise. Recomenda-se como prioridade de ação para o abatimento desse tipo de poluição no estuário do Rio Goiana a disponibilização de infra-estrutura básica para recolhimento de lixo e esgoto para as embarcações e população das vilas de Acaú e Carne de Vaca

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