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"Imagem corporal e estado nutricional de estudantes de uma escola particular" / "Body image and nutritional status among students of a private school"

Conti, Maria Aparecida 04 November 2002 (has links)
Conti MA. Imagem corporal e estado nutricional de estudantes de uma escola particular. São Paulo; 2002. [Dissertação de Mestrado – Faculdade de Saúde Pública da USP]. A imagem corporal, entendida como imagem do corpo formada pela mente, desenvolve-se desde o nascimento pela maturação do mundo psíquico. O objetivo do presente trabalho foi verificar a percepção da imagem corporal de adolescentes, utilizando avaliação do estado nutricional (IMC) e aplicação de uma escala adaptada de satisfação corporal. A amostra constituiu-se por 147 adolescentes, sendo 52 meninos e 95 meninas, com idade média 12 anos, que após mensuração antropométrica (peso e altura) responderam questionário sobre satisfação por áreas corporais. Dos meninos estudados, 1,92% apresentaram estado nutricional de “magreza", 53,84% de “normalidade" e 44,23% de “sobrepeso/obesidade", e para as meninas, 3,15%, 77,89% e 18,92% respectivamente. Os meninos identificaram insatisfação com peso corporal (34,6%) e estômago (25,0%) e as meninas, insatisfação com peso corporal (30,5%), tórax/seio (20,0%) e estômago (17,9%). Detectou-se associação significantemente estatística entre estado nutricional e grau de satisfação corporal, com meninos classificados com “sobrepeso e obesidade" inferindo maior insatisfação para as áreas do estômago, cintura e peso corporal e para meninas, todas as áreas, exceto rosto, cintura, tórax/seio, braço e altura. Associando-se fase de adolescência (maturação sexual) e grau de satisfação por áreas corporais, os meninos pré-púberes revelaram maior insatisfação para a área ombro/costas, e as meninas pós-púberes maior insatisfação para a área do rosto, cabelo, quadril, estômago, cintura, tórax/seio, tônus muscular, altura e aspectos gerais. Associando-se gênero e satisfação corporal, os meninos evidenciaram maior insatisfação para as áreas do estômago e nádegas e meninas para tórax/seio. Concluí-se, para a população estudada, que o estado nutricional, maturação sexual e sexo interferem na satisfação e imagem corporal. Os possíveis motivos geradores da insatisfação corporal na adolescência em nível de saúde pública, definem-se pela pressão da mídia, influências sociais e influências negativas parentais e de amigos. / Conti MA. Body image and nutritional status among students of a private school. São Paulo; 2002. [Dissertação de Mestrado – Faculdade de Saúde Pública da USP].The body image, understood as the body image formed by mind, has been developing since the birth. The present study aimed to verify the body image perception of adolescents, through nutritional status evaluation and an adapted body satisfaction scale application. The sample was 147 teenagers (52 boys and 95 girls) with 12 years old on average who had their weight and stature measured and answered a body satisfaction questionnaire. In relation to the nutritional status, it was registered for the boys, 1.92% of leanness, 53.84% of normality and 44.23% of overweight/obesity, and for the girls, 3.15%, 77.89% and 18.92% respectively. The boys had identified complete body dissatisfaction with weight (34.6%) and stomach area (25.0%) and girls with their weight (30.5%), thorax/breast (20.0%) and stomach area (17.9%). It was detected significant association between nutritional status and body satisfaction. The boys classified as ‘overweight/obesity’ had greater dissatisfaction with the stomach area, waist and weight comparing to the boys classified as ‘normal’. The girls had greater dissatisfaction with their hair, buttocks, hip, thighs, legs, stomach, shoulder/back, muscle strenght, weight and general aspects. It was registered significant differences between the phase of adolescence (sexual maturation) and degree of body satisfaction. The pre-pubescent boys had greater dissatisfaction with the shoulder/back area than the pubescent ones. For the pos-pubescent girls, greater dissatisfaction was related to the face area, hair, hip, stomach area, waist, thorax/breast, muscle strength, height and general aspects, comparing to the pubescent ones. When gender and body satisfaction was associated, the boys had shown greater dissatisfaction with the stomach area and buttocks and girls with the thorax/breast area. In conclusion the nutritional status, sexual maturation and gender were associated with body satisfaction and body image. In the public health area, the possible body dissatisfaction causes among teenagers are midia, social, familiar and peer’s influences.
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"Imagem corporal e estado nutricional de estudantes de uma escola particular" / "Body image and nutritional status among students of a private school"

Maria Aparecida Conti 04 November 2002 (has links)
Conti MA. Imagem corporal e estado nutricional de estudantes de uma escola particular. São Paulo; 2002. [Dissertação de Mestrado – Faculdade de Saúde Pública da USP]. A imagem corporal, entendida como imagem do corpo formada pela mente, desenvolve-se desde o nascimento pela maturação do mundo psíquico. O objetivo do presente trabalho foi verificar a percepção da imagem corporal de adolescentes, utilizando avaliação do estado nutricional (IMC) e aplicação de uma escala adaptada de satisfação corporal. A amostra constituiu-se por 147 adolescentes, sendo 52 meninos e 95 meninas, com idade média 12 anos, que após mensuração antropométrica (peso e altura) responderam questionário sobre satisfação por áreas corporais. Dos meninos estudados, 1,92% apresentaram estado nutricional de “magreza”, 53,84% de “normalidade” e 44,23% de “sobrepeso/obesidade”, e para as meninas, 3,15%, 77,89% e 18,92% respectivamente. Os meninos identificaram insatisfação com peso corporal (34,6%) e estômago (25,0%) e as meninas, insatisfação com peso corporal (30,5%), tórax/seio (20,0%) e estômago (17,9%). Detectou-se associação significantemente estatística entre estado nutricional e grau de satisfação corporal, com meninos classificados com “sobrepeso e obesidade” inferindo maior insatisfação para as áreas do estômago, cintura e peso corporal e para meninas, todas as áreas, exceto rosto, cintura, tórax/seio, braço e altura. Associando-se fase de adolescência (maturação sexual) e grau de satisfação por áreas corporais, os meninos pré-púberes revelaram maior insatisfação para a área ombro/costas, e as meninas pós-púberes maior insatisfação para a área do rosto, cabelo, quadril, estômago, cintura, tórax/seio, tônus muscular, altura e aspectos gerais. Associando-se gênero e satisfação corporal, os meninos evidenciaram maior insatisfação para as áreas do estômago e nádegas e meninas para tórax/seio. Concluí-se, para a população estudada, que o estado nutricional, maturação sexual e sexo interferem na satisfação e imagem corporal. Os possíveis motivos geradores da insatisfação corporal na adolescência em nível de saúde pública, definem-se pela pressão da mídia, influências sociais e influências negativas parentais e de amigos. / Conti MA. Body image and nutritional status among students of a private school. São Paulo; 2002. [Dissertação de Mestrado – Faculdade de Saúde Pública da USP].The body image, understood as the body image formed by mind, has been developing since the birth. The present study aimed to verify the body image perception of adolescents, through nutritional status evaluation and an adapted body satisfaction scale application. The sample was 147 teenagers (52 boys and 95 girls) with 12 years old on average who had their weight and stature measured and answered a body satisfaction questionnaire. In relation to the nutritional status, it was registered for the boys, 1.92% of leanness, 53.84% of normality and 44.23% of overweight/obesity, and for the girls, 3.15%, 77.89% and 18.92% respectively. The boys had identified complete body dissatisfaction with weight (34.6%) and stomach area (25.0%) and girls with their weight (30.5%), thorax/breast (20.0%) and stomach area (17.9%). It was detected significant association between nutritional status and body satisfaction. The boys classified as ‘overweight/obesity’ had greater dissatisfaction with the stomach area, waist and weight comparing to the boys classified as ‘normal’. The girls had greater dissatisfaction with their hair, buttocks, hip, thighs, legs, stomach, shoulder/back, muscle strenght, weight and general aspects. It was registered significant differences between the phase of adolescence (sexual maturation) and degree of body satisfaction. The pre-pubescent boys had greater dissatisfaction with the shoulder/back area than the pubescent ones. For the pos-pubescent girls, greater dissatisfaction was related to the face area, hair, hip, stomach area, waist, thorax/breast, muscle strength, height and general aspects, comparing to the pubescent ones. When gender and body satisfaction was associated, the boys had shown greater dissatisfaction with the stomach area and buttocks and girls with the thorax/breast area. In conclusion the nutritional status, sexual maturation and gender were associated with body satisfaction and body image. In the public health area, the possible body dissatisfaction causes among teenagers are midia, social, familiar and peer’s influences.
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Análise da medida da circunferência muscular do braço como fator prognóstico em carcinoma pulmonar não-pequenas células metastático

Tartari, Rafaela Festugatto January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com câncer de pulmão metastático compreendem uma população bastante heterogênea. A média de sobrevida é de 8-10 meses, porém 25-30% dos pacientes morrem dentro de 6 meses e aproximadamente 20% sobrevivem mais que 18 meses após a disseminação da neoplasia. Por isso, além da Escala de Karnosfky (KPS) e ECOG, outros fatores são necessários para estimar o prognóstico destes pacientes, proporcionando assim uma melhor programação da terapia antitumoral e qualidade de vida, além da possibilidade de estratificar grupos para avaliação de novas drogas. A circunferência muscular do braço (CMB) estima a reserva de proteína corporal, sendo um indicador precoce de depleção nutricional. É uma medida objetiva, rápida, de baixo custo e nãoinvasiva, em comparação com outras investigações bioquímicas. OBJETIVO: Avaliar a CMB como fator prognóstico em pacientes com câncer de pulmão metastático. MÉTODOS: Foi realizada análise de sobrevida em 56 pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC), em estadio IV, com mais de uma metástase, os quais tiveram suas CMBs mensuradas logo após o diagnóstico. Os resultados da CMB foram classificados de acordo com o Percentual de Adequação, ajustado por sexo e idade. Os pacientes foram caracterizados como eutróficos (CMB > 90%) ou depletados (CMB <90%), e suas sobrevidas foram comparadas. RESULTADOS: A amostra apresentou idade média de 63 anos (47-80). A média do Percentual de Adequação foi de 89% (66-122), apresentando depleção 55% dos pacientes. A sobrevida média foi de 6,2 meses (95% IC:5,1-7,3). Nos pacientes eutróficos, a média de sobrevida foi 10,2 meses (95% IC: 9,2-11,1), e nos depletados foi de 5 meses (95% IC: 4,2-5,8), apresentando diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos (P < 0.001). Esta diferença permaneceu significante na análise multivariada (P<0,001, análise de COX) com as co-variáveis KPS, idade, sexo, quimioterapia. CONCLUSÃO: Avaliação da CMB é um forte fator prognóstico em pacientes com CPNPC. Neste estudo, os pacientes depletados, com Percentual de Adequação da CMB < 90% tiveram baixa sobrevida global. / INTRODUCTION: Stage IV patients with lung cancer comprises a very heterogenous population. The median survival is 8-10 months but 25-30% of patients dies within 6 months and about 20% of patients survive longer than 18 months after metastatic spread. Strong prognostic factors other than karnofsky status or ECOG status are still needed to even better estimate the prognosis of these patients and to help in the decision making process of planning standard treatment options or to stratify patients for inclusion in innovative treatment trials. The mid arm muscular circunference (MAMC) is a bedside anthropometric measurement that estimates corporal protein reserve which is an early indicator of nutritional depletion. It has the advantages of being objective, rapid, repeatable, non-invasive and in-expensive in comparison to various biochemical investigations. OBJECTIVE: Our purpose was to evaluate MAMC as a potential prognostic factor in patients with metastatic lung cancer. METHODS: A prospective survival analysis of 56 non-selected, consecutive patients (29 women) with metastatic non small lung cancer who had their MAMC measured in the first nutritional evaluation. The MAMC results were expressed as a percentage of the expected reference values adjusted for sex and age. Patients were categorized as normal (MAMC > 90%) or depleted (AMC < 90%) and their overall survival was compared. RESULTS: The mean age of patients was 63 years (range 47 - 80). The mean MAMC percentage of the expected value was 89 (range 66 – 122), with 55% of our patients (31) classified as depleted by MAMC measurement. Median overall survival of all patients was 6,2 months (95% CI: 5,1 – 7,3). In the group of patients with normal MAMC, median overall survival was 10,2 months (95% CI: 9.2 – 11.1). In patients classified as depleted, the mean overall survival was 5.0 months (95% CI: 4.2 – 5.8). The overall survival differences between these two groups defined by the MAMC (normal x depleted), was highly statistically significant (P < 0.001 by the logrank test, HR=0.21, 95%CI: 0.09 – 0.5 for patients with normal MAMC). These differences remained significant in a multivariated analysis (P<0.001 by the Cox proportional hazards method), with the Karnofsky status, age, chemotherapy and sex as covariates. CONCLUSIONS: One measurement of mid arm muscular circumference in the first nutritional evaluation is a strong prognostic factor in patients with metastatic non small cell lung cancer. In our series, patients with <90% of expected MAMC had poor overall survival.
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Análise da medida da circunferência muscular do braço como fator prognóstico em carcinoma pulmonar não-pequenas células metastático

Tartari, Rafaela Festugatto January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com câncer de pulmão metastático compreendem uma população bastante heterogênea. A média de sobrevida é de 8-10 meses, porém 25-30% dos pacientes morrem dentro de 6 meses e aproximadamente 20% sobrevivem mais que 18 meses após a disseminação da neoplasia. Por isso, além da Escala de Karnosfky (KPS) e ECOG, outros fatores são necessários para estimar o prognóstico destes pacientes, proporcionando assim uma melhor programação da terapia antitumoral e qualidade de vida, além da possibilidade de estratificar grupos para avaliação de novas drogas. A circunferência muscular do braço (CMB) estima a reserva de proteína corporal, sendo um indicador precoce de depleção nutricional. É uma medida objetiva, rápida, de baixo custo e nãoinvasiva, em comparação com outras investigações bioquímicas. OBJETIVO: Avaliar a CMB como fator prognóstico em pacientes com câncer de pulmão metastático. MÉTODOS: Foi realizada análise de sobrevida em 56 pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC), em estadio IV, com mais de uma metástase, os quais tiveram suas CMBs mensuradas logo após o diagnóstico. Os resultados da CMB foram classificados de acordo com o Percentual de Adequação, ajustado por sexo e idade. Os pacientes foram caracterizados como eutróficos (CMB > 90%) ou depletados (CMB <90%), e suas sobrevidas foram comparadas. RESULTADOS: A amostra apresentou idade média de 63 anos (47-80). A média do Percentual de Adequação foi de 89% (66-122), apresentando depleção 55% dos pacientes. A sobrevida média foi de 6,2 meses (95% IC:5,1-7,3). Nos pacientes eutróficos, a média de sobrevida foi 10,2 meses (95% IC: 9,2-11,1), e nos depletados foi de 5 meses (95% IC: 4,2-5,8), apresentando diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos (P < 0.001). Esta diferença permaneceu significante na análise multivariada (P<0,001, análise de COX) com as co-variáveis KPS, idade, sexo, quimioterapia. CONCLUSÃO: Avaliação da CMB é um forte fator prognóstico em pacientes com CPNPC. Neste estudo, os pacientes depletados, com Percentual de Adequação da CMB < 90% tiveram baixa sobrevida global. / INTRODUCTION: Stage IV patients with lung cancer comprises a very heterogenous population. The median survival is 8-10 months but 25-30% of patients dies within 6 months and about 20% of patients survive longer than 18 months after metastatic spread. Strong prognostic factors other than karnofsky status or ECOG status are still needed to even better estimate the prognosis of these patients and to help in the decision making process of planning standard treatment options or to stratify patients for inclusion in innovative treatment trials. The mid arm muscular circunference (MAMC) is a bedside anthropometric measurement that estimates corporal protein reserve which is an early indicator of nutritional depletion. It has the advantages of being objective, rapid, repeatable, non-invasive and in-expensive in comparison to various biochemical investigations. OBJECTIVE: Our purpose was to evaluate MAMC as a potential prognostic factor in patients with metastatic lung cancer. METHODS: A prospective survival analysis of 56 non-selected, consecutive patients (29 women) with metastatic non small lung cancer who had their MAMC measured in the first nutritional evaluation. The MAMC results were expressed as a percentage of the expected reference values adjusted for sex and age. Patients were categorized as normal (MAMC > 90%) or depleted (AMC < 90%) and their overall survival was compared. RESULTS: The mean age of patients was 63 years (range 47 - 80). The mean MAMC percentage of the expected value was 89 (range 66 – 122), with 55% of our patients (31) classified as depleted by MAMC measurement. Median overall survival of all patients was 6,2 months (95% CI: 5,1 – 7,3). In the group of patients with normal MAMC, median overall survival was 10,2 months (95% CI: 9.2 – 11.1). In patients classified as depleted, the mean overall survival was 5.0 months (95% CI: 4.2 – 5.8). The overall survival differences between these two groups defined by the MAMC (normal x depleted), was highly statistically significant (P < 0.001 by the logrank test, HR=0.21, 95%CI: 0.09 – 0.5 for patients with normal MAMC). These differences remained significant in a multivariated analysis (P<0.001 by the Cox proportional hazards method), with the Karnofsky status, age, chemotherapy and sex as covariates. CONCLUSIONS: One measurement of mid arm muscular circumference in the first nutritional evaluation is a strong prognostic factor in patients with metastatic non small cell lung cancer. In our series, patients with <90% of expected MAMC had poor overall survival.
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Análise da medida da circunferência muscular do braço como fator prognóstico em carcinoma pulmonar não-pequenas células metastático

Tartari, Rafaela Festugatto January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com câncer de pulmão metastático compreendem uma população bastante heterogênea. A média de sobrevida é de 8-10 meses, porém 25-30% dos pacientes morrem dentro de 6 meses e aproximadamente 20% sobrevivem mais que 18 meses após a disseminação da neoplasia. Por isso, além da Escala de Karnosfky (KPS) e ECOG, outros fatores são necessários para estimar o prognóstico destes pacientes, proporcionando assim uma melhor programação da terapia antitumoral e qualidade de vida, além da possibilidade de estratificar grupos para avaliação de novas drogas. A circunferência muscular do braço (CMB) estima a reserva de proteína corporal, sendo um indicador precoce de depleção nutricional. É uma medida objetiva, rápida, de baixo custo e nãoinvasiva, em comparação com outras investigações bioquímicas. OBJETIVO: Avaliar a CMB como fator prognóstico em pacientes com câncer de pulmão metastático. MÉTODOS: Foi realizada análise de sobrevida em 56 pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC), em estadio IV, com mais de uma metástase, os quais tiveram suas CMBs mensuradas logo após o diagnóstico. Os resultados da CMB foram classificados de acordo com o Percentual de Adequação, ajustado por sexo e idade. Os pacientes foram caracterizados como eutróficos (CMB > 90%) ou depletados (CMB <90%), e suas sobrevidas foram comparadas. RESULTADOS: A amostra apresentou idade média de 63 anos (47-80). A média do Percentual de Adequação foi de 89% (66-122), apresentando depleção 55% dos pacientes. A sobrevida média foi de 6,2 meses (95% IC:5,1-7,3). Nos pacientes eutróficos, a média de sobrevida foi 10,2 meses (95% IC: 9,2-11,1), e nos depletados foi de 5 meses (95% IC: 4,2-5,8), apresentando diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos (P < 0.001). Esta diferença permaneceu significante na análise multivariada (P<0,001, análise de COX) com as co-variáveis KPS, idade, sexo, quimioterapia. CONCLUSÃO: Avaliação da CMB é um forte fator prognóstico em pacientes com CPNPC. Neste estudo, os pacientes depletados, com Percentual de Adequação da CMB < 90% tiveram baixa sobrevida global. / INTRODUCTION: Stage IV patients with lung cancer comprises a very heterogenous population. The median survival is 8-10 months but 25-30% of patients dies within 6 months and about 20% of patients survive longer than 18 months after metastatic spread. Strong prognostic factors other than karnofsky status or ECOG status are still needed to even better estimate the prognosis of these patients and to help in the decision making process of planning standard treatment options or to stratify patients for inclusion in innovative treatment trials. The mid arm muscular circunference (MAMC) is a bedside anthropometric measurement that estimates corporal protein reserve which is an early indicator of nutritional depletion. It has the advantages of being objective, rapid, repeatable, non-invasive and in-expensive in comparison to various biochemical investigations. OBJECTIVE: Our purpose was to evaluate MAMC as a potential prognostic factor in patients with metastatic lung cancer. METHODS: A prospective survival analysis of 56 non-selected, consecutive patients (29 women) with metastatic non small lung cancer who had their MAMC measured in the first nutritional evaluation. The MAMC results were expressed as a percentage of the expected reference values adjusted for sex and age. Patients were categorized as normal (MAMC > 90%) or depleted (AMC < 90%) and their overall survival was compared. RESULTS: The mean age of patients was 63 years (range 47 - 80). The mean MAMC percentage of the expected value was 89 (range 66 – 122), with 55% of our patients (31) classified as depleted by MAMC measurement. Median overall survival of all patients was 6,2 months (95% CI: 5,1 – 7,3). In the group of patients with normal MAMC, median overall survival was 10,2 months (95% CI: 9.2 – 11.1). In patients classified as depleted, the mean overall survival was 5.0 months (95% CI: 4.2 – 5.8). The overall survival differences between these two groups defined by the MAMC (normal x depleted), was highly statistically significant (P < 0.001 by the logrank test, HR=0.21, 95%CI: 0.09 – 0.5 for patients with normal MAMC). These differences remained significant in a multivariated analysis (P<0.001 by the Cox proportional hazards method), with the Karnofsky status, age, chemotherapy and sex as covariates. CONCLUSIONS: One measurement of mid arm muscular circumference in the first nutritional evaluation is a strong prognostic factor in patients with metastatic non small cell lung cancer. In our series, patients with <90% of expected MAMC had poor overall survival.
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Percepção materna do estado nutricional do filho: estudo transversal em unidades básicas de saúde / Maternal perception of the nutritional status of children: cross-sectional study in health care units

Duarte, Luciane Simões 10 July 2014 (has links)
Introdução: O objeto deste estudo é a percepção materna do estado nutricional do filho, pois há evidências de que as mães apresentam dificuldade em reconhecer o estado nutricional do filho, especialmente nos casos de excesso de peso. A prevenção da obesidade requer detecção precoce e a não percepção representa obstáculo importante, tanto para o cuidado materno, quanto para a busca de assistência profissional. Estudos que abordam essa temática ainda são poucos no país, o que torna relevante o desenvolvimento desta pesquisa. Objetivo geral: Avaliar a percepção materna do estado nutricional do filho. Objetivos específicos: Comparar a percepção materna do estado nutricional do filho com o real estado nutricional da criança; identificar as variáveis associadas ao não reconhecimento materno do real estado nutricional do filho; e analisar a satisfação materna com a imagem corporal do filho. Métodos: Estudo transversal, descritivo-analítico, que integra investigação mais ampla desenvolvida em Itupeva, SP. A amostra foi proporcional ao número de crianças menores de três anos de idade matriculadas nas 12 Unidades Básicas de Saúde e foi constituída por 357 pares mães-crianças que buscaram atendimento de fevereiro a maio de 2013. Os dados foram coletados por entrevista realizada com a mãe. A percepção foi avaliada com aplicação de escala de descritores verbais do estado nutricional (de muito magro a muito gordo) para todas as crianças, e escala de silhuetas da imagem corporal, validada para crianças maiores de um ano de idade. Verificou-se peso e estatura das crianças e o estado nutricional foi avaliado pelo Índice de Massa Corporal-para-idade com uso do programa Anthro versão 3.2.2 da Organização Mundial de Saúde. Classificou-se o estado nutricional segundo pontos de corte para percentil (<0,1= magreza acentuada; 0,1 e <3= magreza; 3 e 85= peso adequado; >85 e 97= risco de sobrepeso; >97 e 99,9= sobrepeso; >99,9= obesidade). O banco de dados, construído no software Epi-Info versão 3.5.1, foi confrontado por dupla digitação e as análises foram processadas no STATA (Statistics/Data Analysis) versão 13.1. Utilizou-se teste qui quadrado e regressão logística, com nível de significância de 5%. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa, autorizado pela Diretoria de Saúde do município e todas as mães assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Para 69,6% (n=238) das mães, o filho tinha peso adequado e 44,7% (n=153) não reconheceram o real estado nutricional do filho pela escala de descritores verbais. Dentre essas, 76,5% (n=117) referiram um descritor verbal inferior ao real estado nutricional, ou seja, subestimaram o peso do filho. Com a escala de silhuetas, 80,1% (n=108) indicaram imagem corporal de peso adequado e 34,8% (n=47) não reconheceram o real estado nutricional do filho, sendo que dessas, 91,5% (n=43) subestimaram o peso, com indicação de silhuetas mais magras. A percepção materna associou-se estatisticamente com o real estado nutricional (p<0,01), com maior percentual de não reconhecimento de crianças com excesso de peso, tanto para os descritores verbais (85,2%; n=23), quanto para a escala de silhuetas (61,5%; n=8). Análise de regressão logística múltipla para escala de descritores verbais mostrou que mães de crianças com excesso de peso (ORa=11,1; IC 95% 6,0-20,2) e com baixo peso (ORa=5,8; IC95% 2,0-16,9) apresentaram maior chance de não reconhecer o real estado nutricional do filho, da mesma forma que mães de crianças com mais idade (ORa=3,1; IC95% 1,5-6,3) e do sexo feminino (ORa=1,7; IC95% 1,0-2,8). Para a escala de silhuetas, apenas mães de crianças com excesso de peso apresentaram maior chance de não reconhecer o real estado nutricional do filho (ORa=3,9; IC95% 1,8-8,4). Em relação à satisfação materna com a imagem corporal do filho, 51,2% das mães de crianças com peso adequado queriam o filho mais gordo. Também estavam satisfeitas, 68,7% e 38,5% das mães de crianças com risco de sobrepeso e excesso de peso, respectivamente, sendo que entre as últimas, 23,0% queriam que os mesmos fossem ainda mais gordos e apenas 38,5% queriam que os filhos fossem mais magros. Conclusões: Reiterou-se que as mães não reconhecem o real estado nutricional do filho. A maioria o considera com peso adequado e prefere crianças mais gordas. Mães de crianças com excesso de peso, com mais idade e do sexo feminino apresentam maior chance de não reconhecer o real estado nutricional do filho. Os resultados evidenciam a importância dos profissionais de saúde avaliarem a percepção e auxiliarem as mães a reconhecerem o real estado nutricional do filho para uma efetiva assistência à saúde nutricional na infância, pois a detecção precoce é o primeiro passo para a prevenção ou recuperação do excesso de peso e obesidade. / Introduction: The purpose of this study is the maternal perception about their childs nutritional status, because there is evidence that mothers do not recognize the weight status of children, especially in cases of overweight. Obesity prevention requires early detection and lack of awareness represents an important obstacle for maternal care and for seeking professional assistance. Studies about this topic are few in the country, which makes it important to develop this research. The main objective: To evaluate maternal perception about their childs nutritional status. The intermediary objectives: To compare the maternal perception of the nutritional status of the child with the actual nutritional status of the child; identify the variables associated with non-maternal recognition of the actual nutritional status of the child; and analyze maternal satisfaction with body image of the son with the actual nutritional status of children. Methods: Cross-sectional, descriptive-analytical, integrating broader research developed in Itupeva, SP. The sample was proportional to the number of children under three years of age enrolled in Basic Health Units 12 and consisted of 357 pairs mothers-children who sought care from February to May 2013. Data were collected from interviews with the mother. The perception was evaluated with application of range of verbal descriptors of nutritional status (from \"too thin\" to \"too fat\") for all children, and silhouettes scale of body image, validated for more than one year of age. There was weight and height of children and nutritional status was assessed by Body Mass Index-for-age using the Anthro version 3.2.2 program of the World Health Organization was classified nutritional status according to percentile cutoffs (<=0.1 strong thinness; 0.1 and <3 = thinness; 3 an 85 = normal weight,>85 and 97 = risk of overweight,>97 and 99.9 = overweight,>99. 9 = obesity). The database was built using Epi-Info version 3.5.1 software was confronted by double entry and analyzes were processed in STATA (Statistics/Data Analysis) version 13.1. We used chi square test and logistic regression, with significance level of 5%. The study was approved by the Research Ethics Committee, authorized by the Board of Health of the municipality and all mothers signed a consent form. Results: In 69.6% (n=238) of the mothers, the child had \"normal weight\" and 44.7% (n=153) did not recognize the actual nutritional status of the child by verbal descriptors scale. Among these, 76.5% (n=117) reported a lower verbal descriptor to the actual nutritional status and underestimated the weight of the child. With silhouettes scale of body image, 80.1% (n=108) reported body image of \"normal weight\" and 34.8% (n=47) did not recognize the actual nutritional status of the child, and these, 91.5% (n=43) underestimated their weight, indicating leaner silhouettes. Maternal perception was associated statistically with the actual nutritional status (p<0.01), with the highest percentage of non-recognition of children overweight for both verbal descriptors (85.2%, n=23), as to silhouettes scale (61.5%, n=8). Multivariate logistic regression to scale descriptors showed that mothers of children with overweight (OR=11.1, 95% CI 6.0 to 20.2) and low birth weight (OR = 5.8, 95% CI 2.0 to 16.9) were more likely to not recognize the actual nutritional status of the child, just as mothers of older children (OR=3.1, 95% CI 1.5 to 6.3) and female (OR=1.7, 95% CI 1.0-2.8). For silhouettes scale, only mothers of children with overweight were more likely to not recognize the actual nutritional status of the child (OR=3.9, 95% CI 1.8 to 8.4). Regarding maternal satisfaction with body image of the child, 51.2% of mothers of children with normal weight wanted the fattest child. Were also satisfied, 68.7% and 38.5% of mothers of children at risk for overweight and overweight, respectively, and among the latter, 23.0% wanted them to be fatter and still only 38, 5% wanted their children to be thinner. Conclusions: If proves that mothers do not recognize the actual nutritional status of the child. The majority considers their child with normal weight and prefers fatter children. Mothers of children with overweight, over age and females have a greater chance of not recognize the actual nutritional status of the child. The results show the importance of health professionals assess the perception and assist mothers to recognize the actual nutritional status of the child for effective assistance to nutritional health in childhood, because detect early is the first step to prevention or recovery of excess weight and obesity.
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Percepção materna do estado nutricional do filho: estudo transversal em unidades básicas de saúde / Maternal perception of the nutritional status of children: cross-sectional study in health care units

Luciane Simões Duarte 10 July 2014 (has links)
Introdução: O objeto deste estudo é a percepção materna do estado nutricional do filho, pois há evidências de que as mães apresentam dificuldade em reconhecer o estado nutricional do filho, especialmente nos casos de excesso de peso. A prevenção da obesidade requer detecção precoce e a não percepção representa obstáculo importante, tanto para o cuidado materno, quanto para a busca de assistência profissional. Estudos que abordam essa temática ainda são poucos no país, o que torna relevante o desenvolvimento desta pesquisa. Objetivo geral: Avaliar a percepção materna do estado nutricional do filho. Objetivos específicos: Comparar a percepção materna do estado nutricional do filho com o real estado nutricional da criança; identificar as variáveis associadas ao não reconhecimento materno do real estado nutricional do filho; e analisar a satisfação materna com a imagem corporal do filho. Métodos: Estudo transversal, descritivo-analítico, que integra investigação mais ampla desenvolvida em Itupeva, SP. A amostra foi proporcional ao número de crianças menores de três anos de idade matriculadas nas 12 Unidades Básicas de Saúde e foi constituída por 357 pares mães-crianças que buscaram atendimento de fevereiro a maio de 2013. Os dados foram coletados por entrevista realizada com a mãe. A percepção foi avaliada com aplicação de escala de descritores verbais do estado nutricional (de muito magro a muito gordo) para todas as crianças, e escala de silhuetas da imagem corporal, validada para crianças maiores de um ano de idade. Verificou-se peso e estatura das crianças e o estado nutricional foi avaliado pelo Índice de Massa Corporal-para-idade com uso do programa Anthro versão 3.2.2 da Organização Mundial de Saúde. Classificou-se o estado nutricional segundo pontos de corte para percentil (<0,1= magreza acentuada; 0,1 e <3= magreza; 3 e 85= peso adequado; >85 e 97= risco de sobrepeso; >97 e 99,9= sobrepeso; >99,9= obesidade). O banco de dados, construído no software Epi-Info versão 3.5.1, foi confrontado por dupla digitação e as análises foram processadas no STATA (Statistics/Data Analysis) versão 13.1. Utilizou-se teste qui quadrado e regressão logística, com nível de significância de 5%. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa, autorizado pela Diretoria de Saúde do município e todas as mães assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Para 69,6% (n=238) das mães, o filho tinha peso adequado e 44,7% (n=153) não reconheceram o real estado nutricional do filho pela escala de descritores verbais. Dentre essas, 76,5% (n=117) referiram um descritor verbal inferior ao real estado nutricional, ou seja, subestimaram o peso do filho. Com a escala de silhuetas, 80,1% (n=108) indicaram imagem corporal de peso adequado e 34,8% (n=47) não reconheceram o real estado nutricional do filho, sendo que dessas, 91,5% (n=43) subestimaram o peso, com indicação de silhuetas mais magras. A percepção materna associou-se estatisticamente com o real estado nutricional (p<0,01), com maior percentual de não reconhecimento de crianças com excesso de peso, tanto para os descritores verbais (85,2%; n=23), quanto para a escala de silhuetas (61,5%; n=8). Análise de regressão logística múltipla para escala de descritores verbais mostrou que mães de crianças com excesso de peso (ORa=11,1; IC 95% 6,0-20,2) e com baixo peso (ORa=5,8; IC95% 2,0-16,9) apresentaram maior chance de não reconhecer o real estado nutricional do filho, da mesma forma que mães de crianças com mais idade (ORa=3,1; IC95% 1,5-6,3) e do sexo feminino (ORa=1,7; IC95% 1,0-2,8). Para a escala de silhuetas, apenas mães de crianças com excesso de peso apresentaram maior chance de não reconhecer o real estado nutricional do filho (ORa=3,9; IC95% 1,8-8,4). Em relação à satisfação materna com a imagem corporal do filho, 51,2% das mães de crianças com peso adequado queriam o filho mais gordo. Também estavam satisfeitas, 68,7% e 38,5% das mães de crianças com risco de sobrepeso e excesso de peso, respectivamente, sendo que entre as últimas, 23,0% queriam que os mesmos fossem ainda mais gordos e apenas 38,5% queriam que os filhos fossem mais magros. Conclusões: Reiterou-se que as mães não reconhecem o real estado nutricional do filho. A maioria o considera com peso adequado e prefere crianças mais gordas. Mães de crianças com excesso de peso, com mais idade e do sexo feminino apresentam maior chance de não reconhecer o real estado nutricional do filho. Os resultados evidenciam a importância dos profissionais de saúde avaliarem a percepção e auxiliarem as mães a reconhecerem o real estado nutricional do filho para uma efetiva assistência à saúde nutricional na infância, pois a detecção precoce é o primeiro passo para a prevenção ou recuperação do excesso de peso e obesidade. / Introduction: The purpose of this study is the maternal perception about their childs nutritional status, because there is evidence that mothers do not recognize the weight status of children, especially in cases of overweight. Obesity prevention requires early detection and lack of awareness represents an important obstacle for maternal care and for seeking professional assistance. Studies about this topic are few in the country, which makes it important to develop this research. The main objective: To evaluate maternal perception about their childs nutritional status. The intermediary objectives: To compare the maternal perception of the nutritional status of the child with the actual nutritional status of the child; identify the variables associated with non-maternal recognition of the actual nutritional status of the child; and analyze maternal satisfaction with body image of the son with the actual nutritional status of children. Methods: Cross-sectional, descriptive-analytical, integrating broader research developed in Itupeva, SP. The sample was proportional to the number of children under three years of age enrolled in Basic Health Units 12 and consisted of 357 pairs mothers-children who sought care from February to May 2013. Data were collected from interviews with the mother. The perception was evaluated with application of range of verbal descriptors of nutritional status (from \"too thin\" to \"too fat\") for all children, and silhouettes scale of body image, validated for more than one year of age. There was weight and height of children and nutritional status was assessed by Body Mass Index-for-age using the Anthro version 3.2.2 program of the World Health Organization was classified nutritional status according to percentile cutoffs (<=0.1 strong thinness; 0.1 and <3 = thinness; 3 an 85 = normal weight,>85 and 97 = risk of overweight,>97 and 99.9 = overweight,>99. 9 = obesity). The database was built using Epi-Info version 3.5.1 software was confronted by double entry and analyzes were processed in STATA (Statistics/Data Analysis) version 13.1. We used chi square test and logistic regression, with significance level of 5%. The study was approved by the Research Ethics Committee, authorized by the Board of Health of the municipality and all mothers signed a consent form. Results: In 69.6% (n=238) of the mothers, the child had \"normal weight\" and 44.7% (n=153) did not recognize the actual nutritional status of the child by verbal descriptors scale. Among these, 76.5% (n=117) reported a lower verbal descriptor to the actual nutritional status and underestimated the weight of the child. With silhouettes scale of body image, 80.1% (n=108) reported body image of \"normal weight\" and 34.8% (n=47) did not recognize the actual nutritional status of the child, and these, 91.5% (n=43) underestimated their weight, indicating leaner silhouettes. Maternal perception was associated statistically with the actual nutritional status (p<0.01), with the highest percentage of non-recognition of children overweight for both verbal descriptors (85.2%, n=23), as to silhouettes scale (61.5%, n=8). Multivariate logistic regression to scale descriptors showed that mothers of children with overweight (OR=11.1, 95% CI 6.0 to 20.2) and low birth weight (OR = 5.8, 95% CI 2.0 to 16.9) were more likely to not recognize the actual nutritional status of the child, just as mothers of older children (OR=3.1, 95% CI 1.5 to 6.3) and female (OR=1.7, 95% CI 1.0-2.8). For silhouettes scale, only mothers of children with overweight were more likely to not recognize the actual nutritional status of the child (OR=3.9, 95% CI 1.8 to 8.4). Regarding maternal satisfaction with body image of the child, 51.2% of mothers of children with normal weight wanted the fattest child. Were also satisfied, 68.7% and 38.5% of mothers of children at risk for overweight and overweight, respectively, and among the latter, 23.0% wanted them to be fatter and still only 38, 5% wanted their children to be thinner. Conclusions: If proves that mothers do not recognize the actual nutritional status of the child. The majority considers their child with normal weight and prefers fatter children. Mothers of children with overweight, over age and females have a greater chance of not recognize the actual nutritional status of the child. The results show the importance of health professionals assess the perception and assist mothers to recognize the actual nutritional status of the child for effective assistance to nutritional health in childhood, because detect early is the first step to prevention or recovery of excess weight and obesity.
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Validade e reprodutibilidade de um questionário quantitativo de frequência alimentar para adolescentes portadores de diabetes tipo 1 / Validity and reproducibility of a quantitative food frequency questionnaire for adolescents with type 1 diabetes

Marques, Rosana de Morais Borges 10 November 2010 (has links)
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