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Pressão arterial em idosos com apneia do sono

Fagundes, Micheli January 2016 (has links)
Introdução: Apneia obstrutiva do sono (AOS) e hipertensão arterial podem ter mecanismos fisiopatológicos comuns. AOS leva à hiperatividade simpática, stress oxidativo e lesão endotelial, o que pode contribuir para a severidade da hipertensão. Trabalhamos com a hipótese de que os indivíduos idosos com AOS mais grave são mais propensos a ter hipertensão não controlada. Métodos: Idosos de 65 a 80 anos fisicamente independentes, de ambos os sexos foram incluídos. Eles foram submetidos à polissonografia portátil e a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). A pressão arterial de 24 horas > 130/85 mm Hg foi considerada como hipertensão não controlada. Indivíduos sem hipertensão ou com hipertensão não tratada foram incluídos como controles. Resultados: Um total de 143 indivíduos, com idades entre 70±4 anos, 54% do sexo masculino, 33% obesos e 10% cor não-branca foram incluídos no presente estudo. Na amostra, 17% eram normotensos, 10% hipertensos não medicados, 34% com hipertensão controlada e 39% com hipertensão não controlada. O índice de apneia e hipopneia (IAH) foi maior no grupo de hipertensos não controlado do que nos outros grupos (P = 0,04). No modelo de regressão logística binária, a presença de hipertensão não controlada aumenta três vezes as chances de IAH>15, ou seja, AOS moderada a grave. O modelo que explica cerca de 14% da variância inclui também os fatores de confusão clássicos da AOS, sexo, idade, obesidade e etnia. Conclusão: Apneia obstrutiva do sono continua sendo uma causa negligenciada de hipertensão em idosos. Os resultados do presente estudo devem ser uma chamada à ação. Considerar AOS como uma causa comum de hipertensão não controlada pode salvar-vidas, considerando que hipertensão é a principal causa de doença cardiovascular e mortalidade.
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Valorização dos sinais de “aspiração faríngea e de pigarrear” na diferenciação entre acometimentos de vias aéreas superiores e inferiores, tomando-se rinossinusite e DPOC como modelos

Ribeiro, Iana Oliveira e Silva January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação muscular e capacidade de exercício em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica leve/moderado com normoxemia ou hipoxemia leve diurna e dessaturação noturna sem síndrome da apnéia obstrutiva do sono

Müller, Paulo de Tarso Guerrero January 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2009-09-21T18:59:06Z No. of bitstreams: 1 TESE ATUALIZADA-Dr. Paulo de Tarso.pdf: 3729092 bytes, checksum: 481b36bc48fc2c4d68796b004f4409c3 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2010-07-13T13:16:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE ATUALIZADA-Dr. Paulo de Tarso.pdf: 3729092 bytes, checksum: 481b36bc48fc2c4d68796b004f4409c3 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-07-13T13:16:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE ATUALIZADA-Dr. Paulo de Tarso.pdf: 3729092 bytes, checksum: 481b36bc48fc2c4d68796b004f4409c3 (MD5) Previous issue date: 2008 / Realizamos um estudo transversal, incluindo 21 pacientes com DPOC no estágio leve/moderado, divididos em um grupo dessaturador noturno e outro não-dessaturador noturno, sem SAOS. Estudamos inicialmente a amostra total, para caracterizar seus componentes funcionais respiratórios, de exercício e sono. Os grupos foram analizados quanto às diferenças na função pulmonar, capacidade de exercício, variáveis de polissonografia, força periférica e força muscular respiratória. Os grupos não diferiram quanto à capacidade de exercício, força muscular esquelética periférica e força muscular respiratória. Houve forte correlação estatística positiva entre a PImax % predito e a saturação média no sono do grupo dessaturador. Os ajustes ventilatórios, metabólicos e hemodinâmicos também foram semelhantes (p>0,05 para todos), embora o grupo dessaturador tenha mostrado um ajuste da PADmax dependente da saturação média noturna (p<0,0001). Os grupos diferiram estatisticamente quanto ao número de pacientes com PCR acima do normal (p<0,05), com o grupo dessaturador contendo significativamente mais pacientes com PCR acima dos níveis normais. O grupo dessaturador apresentou níveis de hemoglobina no sangue estatisticamente menores do que o grupo não-dessaturador (p<0,05). As evidências deste estudo favorecem um efeito de inflamação sistêmica de baixo grau causado por dessaturação noturna (independente da Pa02 diurna), mas a capacidade de exercício, por cicloergometria, não foi significativamente afetada por dessaturação leve noturna. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / We carried out a transversal study which included 21 patients with mild/moderate COPD, divided into a nocturnal dessaturator and a nocturnal non-dessaturator group without OSA. We first studied the total sample, to characterize its respiratory functional components, sleep and exercise. We analyzed the pulmonary function, polissonography variables, peripheral strength and respiratory muscular strength of the groups. There were no differences concerning exercise capacity, peripheral muscular strength and respiratory muscular strength among the groups. There was a strong positive statistical correlation between the predicted PImax % and mean nocturnal saturation in the desaturator group. The ventilatory, metabolic and hemodynamic adjustments were also alike (p> 0,05 for all groups), although the dessaturator group featured a DAPmax adjustment connected to mean nocturnal dessaturation (p<0,0001). The number of patients with above normal CRP statistically differed among groups (p<0,05). There were more patients with this characteristic in the dessaturator group. The dessaturator group presented statistically lower serum hemoglobin levels if compared to the non-dessaturator group (p<0,05). The evidences found in this study favor low level systemic inflammation caused by nocturnal dessaturation (diurnal Pa02 regardless) but the exercise capacity in cycloergometry was not significantly affected by mild nocturnal dessaturation.
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Avaliação da terapia de suporte na prevenção da disfunção temporomandibular em pacientes tratados com aparelho intra-oral para a síndrome da apneia obstrutiva do sono / Evaluation of Therapy Support in the prevention of temporomandibular dysfunction in patients treated with intra-oral device for the syndrome of obstructive sleep apnea

Tavares, Camila Diniz [UNIFESP] January 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T22:54:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar, em pacientes com Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) e sem Disfunção Temporomandibular (DTM) prévia, a eficácia de uma terapia de suporte com exercícios mandibulares na prevenção da dor por DTM durante o uso de aparelho intra-oral AIO. Métodos: 87 pacientes com SAOS inidicados para o uso do AIO foram avaliados pelo instrumento que avalia DTM, o “Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders” (RDC), sendo 45 excluídos por relatarem dor por DTM. Dos 42 restantes, 22 foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão, sendo que 19 concluíram o protocolo. Na fase basal, além do RDC, todos os pacientes foram avaliados por meio de questionário de sono (Fletcher & Lucket), Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e inventário de qualidade de vida SF-36 e submetidos a polissonografia convencional.Os pacientes receberam seus AIOS na posição de 75% do avanço mandibular máximo e foram aleatoriamente divididos em grupo controle (CTL) e grupo terapia de suporte (TS). Os dois grupos receberam o AIO de forma idêntica, e somente o grupo TS recebeu a orientação de fazer a terapia de suporte com exercícios mandibulares (2 vezes ao dia) Após 120 de início de uso do AIO as avaliações acima foram repetidas. Durante os 120 dias, os pacientes preencheram diários de sono, de uso do AIO e da terapia de suporte para o grupo TS que permitiram avaliar a adesão ao tratamento e a terapia de suporte. A dor foi avaliada por uma escala analógica de dor. Resultados: Dezenove pacientes, 10 no grupo TS (27,3% mulheres) e 9 grupo CTL (25% mulheres) completaram o estudo. A ESE diminui significantemente (11,4 ± 1,7 para 8,4 ± 1,1; p=0,01) no grupo TS, enquanto o grupo CTL não se observou melhora. Em relação aos domínios do inventário de qualidade de vida SF-36, observou-se que o grupo CTL apresentou melhora na capacidade funcional (61,0 ± 13,2% para 72,3 ± 11,7%; p=0,03),o que não foi observado no grupo TS. Entretanto, para o estado geral de saúde, apenas o grupo TS (72,5 ± 5,9% para 81,1 ± 4,0%; p=0,04) apresentou melhora nesse domínio com o tratamento. Em relação ao índice de apnéia e hipopnéia os dois grupos apresentaram melhora, (GTS = 17,3 ± 2,3 para 7,5 ± 1,0; GCTL = 13,5 ± 0,8 para 6,7 ± 1,8; p=0,005) De acordo com o RDC nenhum dos pacientes dos dois grupos desenvolveram dor por DTM no decorrer do estudo e xiv não houve diferença na adesão ao AIO entre os grupos. Conclusão: Pacientes com SAOS sem DTM prévia não desenvolveram essa condição durante o uso do AIO, sendo que a terapia de suporte com exercícios mandibulares não influenciou nesse resultado como também não na adesão ao tratamento. Palavras-chave: desordem temporomandibular, apnéia obstrutiva do sono, prevenção, aparelho intra-oral e terapia de suporte / Objective: The objective of this study was to evaluate, in patients with Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS) and without previous Temporomandibular Disorder (TMD), the effectiveness of a supportive therapy with mandibular exercises to prevent pain caused by TMD during the use of oral appliance (OA). Methods: 87 patients with OSAS indicated for the use of IOD were assessed by the TMD assessment instrument, the “Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders” (RDC), being 45 of those excluded for reporting pain caused by TMD. From the 42 remaining ones, 22 were selected according to the inclusion criteria, and 19 concluded the protocol. In the basal phase, besides RDC, all the patients were assessed by means of a sleep disorders questionnaire (Fletcher & Lucket), Epworth Sleepiness Scale (ESS) and Quality of Life Inventory SF-36 and submitted to conventional polissonography. The patients received their OA with position set at 75% of maximum mandiblular protrusion, and were divided at random into control group (CTL) and supportive therapy group (ST). Both groups received the OA in the same way, and only the ST group received orientation on doing the supportive therapy with mandibular exercises (twice a day). After 120 days from the beginning of the use of the IOD, the assessments above were repeated. During the 120 days, the patients wrote sleep, use of the OA and of the supportive therapy diaries for the ST group, what allowed evaluating the compliance to the treatment and supportive therapy. Pain was evaluated by an analog pain scale. Results: Nineteen patients, 11 in the ST group (27.3% women) and 8 in the control group (CTL) (25% women)completed the study. ESS decreased significantly (11.4 ± 1.7 to 8.4 ± 1.1; p=0.01) in the ST group, while in the CTL group there were no improvements. Regarding the quality of life inventory SF-36, the CTL group showed a better functional capacity after the treatment (61.0 ± 13.2% to 72.3 ± 11.7%; p=0,03), what was not observed in the ST group. However, for general health state, only the ST group showed improvements in this area with the treatment. According to the RDC, none of the patients of both groups developed pain caused by TMD in the course of the study and there was no difference in compliance to the OA between the groups. Conclusion: Patients with OSAS without previous TMD did not develop this condition while using the xvi OA, and the supportive therapy with mandibular exercises did not influenced in this result as well as in the treatment compliance. Keywords: temporomandibular disorder, obstructive sleep apnea, prevention, intra-oral device and supportive therapy. / FAPESP: 2006/04488-4 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise de sobrevida de pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) com base na função pulmonar

Pereira, Jemerson Dalazen January 2010 (has links)
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma das doenças mais prevalentes e com maior impacto em termos de morbi-mortalidade em todo o mundo. Ela está entre as principais causas de morte no globo. Neste trabalho foram estudados 271 pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), submetidos a exame pletismográfico no laboratório de função pulmonar do Pavilhão Pereira Filho em Porto Alegre- RS, no período de janeiro de 1999 a junho de 2005, os quais foram acompanhados até a data limite de setembro de 2006 para o registro da ocorrência dos desfechos (óbitos). Foram utilizados o teste log rank, o método de Kaplan-Meyer e a análise multifatorial de Cox para relacionar as variáveis funcionais avaliadas pelo exame pletismográfico e ainda a idade, o sexo, o tabagismo ativo e o IMC com a sobrevida por causas gerais e respiratórias. As variáveis que se mostraram como significativamente relacionadas com menor sobrevida por causas gerais foram o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) abaixo de 30% do previsto, a relação entre a capacidade inspiratória e a capacidade pulmonar total (CI/CPT) menor que 25, a idade do paciente acima de 70 anos e o baixo índice de massa corporal (IMC< 21kg/m2). Da mesma forma, o VEF1 abaixo de 30%, a idade superior a 70 anos, a relação CI/CPT abaixo de 25, e a relação entre o volume residual e a capacidade pulmonar total (VR/CPT) acima de 70 se mostraram significativamente relacionadas com a menor sobrevida por causas respiratórias. / The Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is one of most prevalent diseases, with significant impact for morbidity and mortality. It is among the main causes of death in the world. In this work there were studied 271 COPD patients in a specialized service of pulmonology during the period between January/1999 and June/2005. All patients were submitted to pletismographic examination and followed for survival evaluation, with registration of the death date, until September/2006. Log rank test, Cox multi factorial analysis and Kaplan- Meyer method were used in the study of the pulmonary function variables, sex, age, nutrition state and smoking habits of patients and their correlations to the survival (by both general and respiratory causes). The variables significantly related to a smaller survival by general causes were the forced expiratory volume in one second (FEV1) under 30% of the predicted value, the relation between inspiratory capacity and total lung capacity (IC/TLC) under 25, age of the patient superior to 70 years, and a low body mass index(BMI) under 21 Kg/m2. Of the same form, FEV1 under 30%, IC/TLC lesser than 25 and the relation residual volume and total lung capacity (RV/TLC) over 70 were found significantly associated to a smaller survival for respiratory causes.
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Prevalência de infecção pelo vírus da hepatite C em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Silva, Denise Rossato January 2008 (has links)
Base Teórica: Alguns estudos têm sugerido que a infecção crônica pelo HCV tem efeitos diretos e indiretos no tecido pulmonar, incluindo um declínio acelerado do VEF1. É necessário conhecer o quão prevalente é esta infecção nos pacientes com DPOC, o que pode justificar o rastreamento do HCV nesta população. Objetivos: Determinar a prevalência de infecção pelo HCV em uma amostra de pacientes com DPOC e comparar as características clínicas e funcionais entre os pacientes HCVpositivos e HCV-negativos. Métodos: Foi realizado um estudo transversal. Foram incluídos no estudo 187 pacientes ambulatoriais com diagnóstico de DPOC. A positividade ao exame anti-HCV era determinada e confirmada pelo HCV-RNA. Resultados: A prevalência de infecção pelo HCV foi de 7,5%. Os pacientes HCV-positivos tinham um VEF1 pós-broncodilatador (% do previsto) menor (34,7 ± 8,6%) que os pacientes HCV-negativos (42,7 ± 16,5%) (p = 0,011). Todos os pacientes HCV-positivos foram classificados nos estádios III e IV, de acordo com os critérios do GOLD. O escore de dispnéia na escala MMRC foi maior nos pacientes HCV-positivos (mediana = 4) do que nos pacientes HCV-negativos (mediana = 2) (p = 0,023). O índice BODE foi maior nos pacientes HCV-positivos (mediana = 6) do que nos pacientes HCV-negativos (mediana = 4) (p = 0,027). Conclusões: Nossos resultados sugerem uma alta prevalência de infecção crônica pelo HCV em pacientes com DPOC. Os pacientes HCV-positivos tinham achados sugestivos de uma doença mais grave. / Background: A number of studies have suggested that chronic HCV infection have direct and indirect effects on pulmonary tissue, including an accelerated decline of FEV1. It is necessary to know how prevalent this infection is in patients with COPD, what could justify the screening of HCV in this population. Objectives: To determine the prevalence of HCV infection in a sample of COPD patients, and to compare the clinical and functional characteristics between HCV-positive and HCVnegative patients. Methods: We performed a cross-sectional study. One hundred eighty seven COPD outpatients were included in the study. Anti-HCV antibody positivity was determined and confirmed by HCV-RNA. Results: The prevalence of HCV infection was 7.5%. The HCV-positive patients had a postbronchodilator FEV1 (% predicted) lower (34.7 ±8.6%) than HCV-negative patients (42.7 ± 16.5%) (p = 0.011). All HCV-positive patients were classified in stages III or IV (GOLD). The MMRC dyspnea scale score was higher in HCV-positive patients (median = 4) than in HCVnegative patients (median = 2) (p = 0.023). BODE index was higher in HCV-positive (median = 6) than in HCV-negative patients (median = 4) (p = 0.027). Conclusions: Our results suggest a high prevalence of chronic HCV infection in patients with COPD. The HCV-positive patients had findings suggestive of a more severe disease.
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Variação sazonal da apneia do sono : evidência de uma década de polissonografias em Porto Alegre

Cassol, Cristiane Maria January 2010 (has links)
Contextualização: Apneia do sono está associada com desfechos cardiovasculares. No Rio Grande do Sul, a mortalidade cardiovascular e respiratória é maior durante o inverno. Testou-se a hipótese de que o índice de apneia-hipopneia (IAH) de pacientes submetidos à polissonografia, para investigação de transtornos do sono, no inverno seria maior do que no verão. Métodos: Estudo retrospectivo, realizado em Porto Alegre, de janeiro de 2000 a dezembro de 2009, através da análise de banco de dados com 7.523 pacientes, de ambos os gêneros, submetidos à polissonografia basal, de noite inteira, realizada em laboratório do sono. Dados meteorológicos, de poluição atmosférica e mortalidade, foram obtidos a partir do 8º Distrito de Meteorologia do Instituto Nacional de Meteorologia, Fundação Estadual de Proteção Ambiental e Secretaria Estadual de Saúde, respectivamente. A sazonalidade foi investigada através do método cosinor para identificar padrão oscilatório do IAH ao longo do ano. Resultados: A análise de cosinor confirmou a existência de padrão circanual para o IAH, com acrofase em agosto e nadir em fevereiro. IAH nos seis meses mais frios foi 26.5±25.2/h e 23.4±24.1, nos meses mais quentes (P<0.0001), mesmo após ajustar para gênero, idade e IMC. Maior mortalidade cardiorespiratória também foi evidente nos meses mais frios. O IAH correlacionou-se inversamente com temperatura ambiente, e diretamente com pressão atmosférica, umidade relativa do ar e níveis de monóxido de carbono. Correlações com precipitação, material particulado < 10 micrômetros, dióxido sulfúrico e ozônio não obtiveram significância estatística. Conclusões: Pacientes submetidos à polissonografia no período de inverno apresentaram mais transtornos respiratórios obstrutivos sono-relacionados do que nas outras estações. Este achado gera a hipótese de que o índice de apneia-hipopneia poderia estar associado com o reconhecido fenômeno epidemiológico relacionado ao frio, no qual há maior mortalidade cardiorespiratória.
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Influência da variabilidade genética sobre biomarcadores de dano oxidativo e não oxidativo em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

Charlier, Clara Forrer January 2012 (has links)
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma condição lentamente progressiva de pobre reversibilidade que se caracteriza pela limitação do fluxo aéreo associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões. Seu desenvolvimento e progressão estão relacionados ao incremento do estresse oxidativo, sendo este um importante componente patogênico da inflamação das vias aéreas nesta doença. Sendo assim, este estudo caso-controle teve por objetivo avaliar e quantificar danos no DNA (pelo do ensaio cometa alcalino simples e modificado com as endonucleases Fpg e Endo III e pelo teste de micronúcleos de esfoliado da mucosa oral) em lipídios (pelo ensaio de TBARS) e proteínas (pelo ensaio com DNPH), bem como avaliar a influência dos polimorfismos de genes envolvidos na Fase I do metabolismo de xenobióticos (CYP1A1 C2453A e CYP2E1 C-1053T), Fase II (GSTM1null, GSTT1null e GSTP1 Ile105Val), e na neutralização de espécies reativas de oxigênio (CAT C-262T e GPx1 Pro198Leu) sobre os biomarcadores. A população estudada compreendeu 51 indivíduos de função pulmonar saudável e 51 pacientes com DPOC da região do Vale do Rio Pardo, RS, Brasil. Os pacientes apresentaram índices de dano superiores no cometa alcalino e modificado com Fpg e Endo III (P<0,001; P=0,023 e P=0,021, respectivamente). Não houve diferença na formação de MN entre os grupos (P=0,651). Os pacientes que não participavam de um programa de reabilitação pulmonar apresentaram índices de peroxidação lipídica superiores aos controles e àqueles que participavam dos exercícios (P<0,001). Adicionalmente, foi encontrada uma tendência a uma maior carbonilação proteica nos pacientes não aderentes ao programa. Todos os polimorfismos investigados apresentaram diferentes efeitos modulatórios nos índices de dano do ensaio cometa, nos controles, pacientes, ou ambos, mas não na formação de micronúcleos. Além de ressaltar os efeitos da inflamação sistêmica típica da DPOC, esse estudo evidencia a influência da variabilidade genética individual sobre o dano não clastogênico no DNA destes pacientes. / Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is a slowly progressive condition of poor reversibility that is characterized by airflow limitation associated with an abnormal inflammatory response of the lungs. Its development and progression are related to increased oxidative stress, which is an important pathogenic component of airway inflammation in this disease. Thus, this case-control study, aimed to evaluate and quantify DNA (using the alkaline and endonuclease-modified comet assay and micronucleus test in exfoliated oral mucosal ), lipid (TBARS) and protein (DNPH assay) damage, and to evaluate the influence of genetic polymorphisms of genes involved in Phase I metabolism of xenobiotics (CYP1A1 C2453A, CYP2E1 C-1053T), Phase II (GSTM1null, GSTT1null, GSTP1 Ile105Val), and neutralization of ROS (CAT C-262T and GPx1 Pro198Leu) on these biomarkers. The target population comprised 51 individuals with healthy pulmonary function and 51 patients with COPD from the Rio Pardo Valley, RS, Brazil. The patients had higher Damage Index (DI) in the alkaline, Fpg and Endo III-modified comet, (P <0.001, P = 0.023 and P = 0.021, respectively). There was no difference in the formation of MN between the groups (P = 0.651). Patients who had not participated in a pulmonary rehabilitation program showed higher levels of lipid peroxidation than the controls and those who participated in the exercises (P <0.001). Additionally, it was found a trend towards a higher protein carbonylation in these non-adherent patients. All investigated polymorphisms had distinct modulatory effects in the comet assay’s DI in controls, patients, or both, but not in the micronucleus formation. Aside from highlighting the effects of the COPD’s typical systemic inflammation, this study stresses the influence of individual genetic variability on non-clastogenic damage in these patients’ DNA.
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Efeitos a longo prazo da reabilitação pulmonar em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Burtet, Maria Eugênia Vassallo de January 2004 (has links)
A reabilitação pulmonar é recomendada para pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) sintomática. O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos a longo prazo da reabilitação pulmonar. Foram estudados 54 pacientes com DPOC (Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo - VEF1 1,00 ± 0,31 L; 35,06% ± 10,8% prev.) 70,4% do sexo masculino e a idade média 63,2 ± 8,0 anos, incluídos no programa de reabilitação pulmonar (RP) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de Janeiro de 2000 a Junho de 2004. O período de seguimento variou entre 6 e 24 meses. A RP foi desenvolvida em nível ambulatorial com uma duração de 8 semanas. Os pacientes participaram de sessões educacionais e treinamento físico supervisionado realizado em cicloergômetro, três vezes na semana. Após a RP os pacientes recebiam orientações por escrito para continuar os exercícios no domicílio, ademais de convidados a participar de reuniões de grupo, mensais. As variáveis estudadas antes e após a RP, e a cada 6 meses durante 24 meses de seguimento, foram: espirometria; distância percorrida em 6 minutos, Índice de Massa Corpórea (IMC), Qualidade de Vida (QV) (Saint George’s Respiratory Questionnaire) e conhecimentos sobre a doença. Não houve alterações significativas no VEF1 nas avaliações realizadas. O peso dos pacientes não se modificou durante o seguimento, independentemente do IMC (p> 0,05). A distância caminhada diminuiu progressivamente após a RP, porém, aos 24 meses era significativamente superior à basal (basal: 389 ± 98 m; 24 meses: 421 ± 82 m; p=0,03). O escore de QV total piorou durante o seguimento, embora aos 24 meses a xi QV fosse melhor que a basal (basal: 57,5 ± 17,7 pontos; 24 meses: 51,8 ± 17,3 pontos; p=0,008). O mesmo comportamento foi observado no domínio atividades (basal: 73,0 ± 16,4 pontos; 24 meses: 67,2 ± 17,1 pontos; p=0,045), e no domínio impacto (basal: 49,8 ± 21,6 pontos; 24 meses: 43,2 ± 19,0; p=0,03). Observou-se uma perda mais precoce nos benefícios obtidos no domínio impacto no grupo de pacientes com VEF1 < 35% em relação ao grupo com VEF1 ≥ 35% (p=0,048). O nível de conhecimentos aumentou significativamente ao longo do seguimento e associouse positivamente à assiduidade nas reuniões de grupo mensais (r=0,33; p=0,03). Os dados sugerem que os benefícios da RP, ainda que parcialmente, persistem após o programa de reabilitação pulmonar. / Pulmonary rehabilitation (PR) is recommended for symptomatic Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) patients. The aim of this study was to analyze the long term effects of pulmonary rehabilitation. Fifty-four patients with COPD (Forced Expiratory Volume in one Second, FEV1 1.00 ± 0.31 L; 35.06% ± 10.8% predicted) were studied, being 70.4% males, average age of 63.2 ± 8.0 years, included in the pulmonary rehabilitation program of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, from January 2000 to June 2004. The follow up period varied from 6 to 24 months. PR was developed at outpatient level in an 8-week period. The patients participated of educational sessions and supervised physical training executed in cycle ergometer, 3 times a week. After the PR, the patients received written directions to continue the exercises at home and were invited to participate of monthly meetings in groups. The studied variables before and after the PR, and at each 6 months during 24 months of follow up were: spirometry, 6 minute walking distance, body mass index (BMI), health status (HS; Saint George’s Respiratory Questionnaire) and knowledge about the disease. There were no significant changes in FEV1 in the carried evaluations. The patients weight did not change during the follow up, independently of the BMI (p > 0.05). The walking distance decreased progressively after the PR, however, at 24 months was significantly higher than the prerehabilitation value (pre-rehabilitation walking distance: 389 ± 98 m; 24 months: 421 ± 82 m; p=0.03). The total Health Status score increased during the follow up period although the Health Status at 24 months was better than in the pre-rehabilitation period (pre-rehabilitation HS: 57.5 ± 17.7 points; 24 months: 51.8 ± 17.3 points; p=0.008). The same pattern was observed in activities domain (pre-rehabilitation activities domain: 73,0 ± 16,4 points; 24 months: 67.2 ± 17.1 points; p=0.045), and in impact domain (pre-rehabilitation impact domain: 49.8 ± 21.6 points; 24 months: 43.2 ± 19.0 points; p=0.03). A more precocious loss of the obtained benefits in the impact domain at the patients’ group with FEV1 < 35% related to the group with FEV1 ≥ 35% (p=0.048) was observed. There was a significant improvement in knowledge level during the follow up, which was positively associated to the assiduity in the monthly group meetings (r=0.33; p=0.03). The data suggest that the PR benefits, even partially, persist 24 months after the pulmonary rehabilitation program.
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Teste do degrau de seis minutos na avaliação da capacidade submáxima de exercício em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Hübner, Alexandra de Albuquerque January 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A maior repercussão funcional da doença pulmonar obstrutiva crônica é a redução da tolerância ao esforço físico. Testes de campo, caracterizados por alcançar esforço submáximo, são mais adequados a pacientes, pois são capazes de representar semelhante nível de atividades quotidianas do indivíduo. Recentemente tem sido utilizado o teste do degrau de seis minutos (TD6) nas avaliações físicas de pacientes com doença intersticial pulmonar, mas este ainda não foi estudado em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). OBJETIVO: Avaliar o desempenho dos pacientes com DPOC em diferentes graus da doença por meio do TD6 e comparar as variáveis relacionadas ao esforço físico com o teste da caminhada de seis minutos (TC6). MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal, prospectivo em pacientes estáveis com diagnóstico clínico e espirométrico de DPOC, estratificados pelo critério GOLD. Todos realizaram espirometria, preencheram questionário de atividade física e realizaram o TD6 e o TC6, com intervalo máximo de uma semana entre os dois testes. Cada teste foi realizado duas vezes no mesmo dia e foi escolhido aquele com maior desempenho. RESULTADOS: 97 pacientes avaliados (GOLD II: 28, III: 38, IV: 31). Pacientes dos grupos II e IV apresentaram diferença estatística significante (p<0,001) no desempenho do TD6 (21,93±6,36 m x 16,2±5,83 m, respectivamente) bem como no TC6 (463,89±67,26 m x 350,55±97,35 m, respectivamente). Pacientes do grupo IV dessaturaram e interromperam mais os testes, associaram-se com inatividade e tiveram menor desempenho nos dois testes que os outros grupos. A freqüência cardíaca máxima (FC máx) atingida (%previsto) no TD6 foi maior que no TC6, independente do grupo. Os escores de dispnéia e de fadiga de membros inferiores foram maiores no TD6. Pacientes que mostraram queda SpO2>4 pontos no TD6 também dessaturaram no TC6. A distância vertical percorrida (DVP) no TD6 correlacionou-se significativamente com a distância no TC6 (p<0,001; r>0,65 em todos os grupos), com a FC max no TD6 (p<0,001; r=0,367) e com a SpO2 mínima atingida no TD6 (p=0,017;r=0,243). Não houve correlação da DVP com os escores de dispnéia e de fadiga de membros inferiores. CONCLUSÃO: Assim como observado no TC6, o desempenho no TD6 foi menor em estágios mais graves da DPOC, associou-se à distância percorrida no TC6 e desencadeou maior intensidade de esforço físico. Por induzir similar dessaturação, o TD6 pode ser uma ferramenta alternativa na avaliação da hipoxemia induzida pelo exercício de pacientes com DPOC, com a vantagem de necessitar menor espaço físico para sua realização.

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