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Fases iniciais da aprendizagem da leitura e da escrita em português do Brasil: efeitos de fonemas, gestos articulatórios e sílabas na aquisição do mapeamento ortográfico / Early phases of learning to read and write in Brazilian Portuguese: effects of phonemes, articulatory gestures, and syllables on orthographic mapping acquisition

Sargiani, Renan de Almeida 30 May 2016 (has links)
Aprender a ler e a escrever em sistemas alfabéticos de escrita, como em português do Brasil, depende de um processo cognitivo de formar conexões entre as letras nas grafias de palavras escritas e os sons nas pronúncias de palavras faladas, o que se denomina de mapeamento ortográfico. Evidências provenientes de estudos com falantes do inglês demonstram que as crianças nas fases iniciais da aprendizagem da leitura e da escrita realizam o mapeamento ortográfico no nível grafofonêmico, isto é, das letras e fonemas; posteriormente quando elas adquirem mais experiência em leitura elas passam a utilizar o mapeamento ortográfico em um nível maior usando unidades como as sílabas, i.e., unidades grafossilábicas. Como as sílabas são muito proeminentes em português, pesquisadores e professores tem sugerido que crianças falantes do português poderiam se beneficiar mais de instruções iniciais que enfatizam as sílabas do que os fonemas. Os objetivos principais deste estudo foram investigar: 1) se as crianças se beneficiam mais do ensino de mapeamento ortográfico de fonemas ou de sílabas no início da aprendizagem da linguagem escrita em Português do Brasil e 2) se incluir instrução sobre gestos articulatórios no ensino de mapeamento ortográfico de fonemas melhora a habilidade de segmentação fonêmica mais do que o treinamento sem esse componente. Este é um estudo experimental com um design de préteste e pós-testes e atribuição aleatória de participantes para os grupos experimentais e controle. Noventa crianças falantes do Português do Brasil, com média de idade de 4 anos e 5 meses, foram selecionadas em uma escola pública da cidade de São Paulo, SP, Brasil. As crianças receberam instruções em pequenos grupos em uma de 4 condições: 1) mapeamento ortográfico de fonemas com articulação (MOF+A), 2) mapeamento ortográfico de fonemas sem articulação (MOF), 3) mapeamento ortográfico de sílabas sem articulação (MOS), ou 4) desenhos com temas livres (Controle). Em seguida, as crianças foram avaliadas em uma tarefa de aprendizagem de palavras seguida por tarefas de leitura, escrita, segmentação fonêmica e silábica. Os resultados mostraram que as crianças nos grupos MOF+A e MOF superaram as crianças nos grupos MOS e Controle em tarefas de leitura e de escrita. A instrução com gestos articulatórios beneficiou as crianças mais do que a instrução sem esse componente. O grupo MOF+A superou os outros em segmentação fonêmica, leitura e escrita. Em um estudo de acompanhamento (follow-up) realizado um ano e meio mais tarde, 48 crianças, 12 de cada condição experimental, foram avaliadas novamente em várias habilidades de literacia. As crianças que receberam previamente os treinamentos em mapeamento ortográfico de fonemas tiveram melhor desempenho nas tarefas de segmentação fonêmica, de leitura e de escrita, do que as crianças que receberam treinamento em mapeamento ortográfico de sílabas e as crianças do grupo controle. Os resultados em conjunto mostram que, apesar do fato de que as sílabas são unidades muito salientes em Português do Brasil, o ensino de mapeamento ortográfico de fonemas para leitores e escritores iniciantes é mais eficaz do que o ensino do mapeamento ortográfico de sílabas / Learning to read and write in alphabetic writing systems, such as Brazilian Portuguese, depends on a cognitive process of forming connections between the letters in spellings of written words and the sounds in pronunciations of spoken words, known as orthographic mapping. Evidence from studies with English speakers shows that children in the early phases of learning to read and write use orthographic mapping at the graphophonemic level, i.e., letters and phonemes; subsequently when they acquire more reading experience they move on to use orthographic mapping at a higher level using units such as syllables, i.e., graphosyllabic units. Because syllables are so prominent in Portuguese, researchers and teachers have suggested that Portuguese-speaking children would benefit more from early reading instruction that emphasizes syllables rather than phonemes. The main objectives of this study were to explore: 1) whether children benefit more from instruction of orthographic mapping of phonemes or syllables at the outset of learning to read in Brazilian Portuguese and 2) whether including articulatory gestures in the training of orthographic mapping of phonemes improves phonemic segmentation more than training without articulation. This was an experimental study with a pretest/posttest and random assignment of participants to treatment and control groups. Ninety Brazilian Portuguese speakers, mean age 4 years, 5 months, were drawn from one public kindergarten in São Paulo, Brazil. Children received instruction within small groups in one of 4 conditions: 1) orthographic mapping of phonemes with articulation (OMP+A), 2) orthographic mapping of phonemes without articulation (OMP), 3) orthographic mapping of syllables without articulation (OMS), or 4) drawing pictures (Control). Then children were assessed in a word-learning task followed by reading, spelling, phonemic, and syllabic segmentation tasks. Results showed that children in the OMP+A and the OMP groups outperformed children in the OMS and control groups in reading and spelling tasks. Instruction with articulatory gestures benefited children more than instruction without this component. The OMP+A group outperformed the others in phonemic segmentation, reading, and spelling. In a follow up study conducted 1.5 years later, 48 children, 12 from each experimental condition, were assessed again in several literacy skills. Children who received orthographic mapping of phonemes performed better in phonemic segmentation, reading, and spelling tasks than children who received orthographic mapping of syllables training or children in the control group. Overall results show that, despite the fact that syllables are very salient units in Brazilian Portuguese, teaching orthographic mapping of phonemes to beginning readers is more effective than teaching orthographic mapping of syllables
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Na teia do discurso : os acordos ortográficos e implicações na política linguística de promoção e difusão do Português Língua Estrangeira (PLE)

Conceição, Jailson Almeida 26 August 2011 (has links)
This research is situated at the interface of Language Policy in Critical Discourse Analysis and its theme is the New Orthographic Agreement as a discursive practice of orthographic unification for a language policy aimed at spreading the Lusophone countries where Portuguese is a foreign language (PFL). The history of orthographic agreements between Brazil and Portugal justifies itself the existence of varieties of the Portuguese language. The Brazilian Portuguese (BP) and European Portuguese (EP) conceived as varieties of the Lusophone system have different achievements within the morphosyntactic, phonological, semantic and pragmatic plans and also in terms of spelling. These differences are not reducible to pure language dimension, since it is understood the language as a form of socialhistorical, ideological, and cultural action and interaction, whose social practices are, at the same time, products and processes of social representations of historical and ideologically oriented groups. From this perspective, it is tried to understand the ways of ideological reproduction of power groups, which constituted the pivot of the successful and failure narrative history around the orthographic agreements between these two countries and in what extent the control of these groups reproduce a colonialist view in the current configuration of the New Orthographic Agreement as a language policy of Lusophony diffusion, currently represented by the nations that comprise the Community of the Portuguese Language Countries (CPLC). So, it is the New Orthographic Agreement as a communicative event in this contemporary, and , by itself, it is tried to reconstruct the past hapenings about the other agreements to better understanding the reproduction of colonialist ideology and the construction of discursive practices that indicate the existence of a Against-Power, guided by an anti-colonialist. The background texts that serve as an anchor for the reconstruction of discursive meanings refer to two interviews, given to the newspaper named Folha Dirigida, in 2010, by the following interviewed people: Evanildo Bechara and Ernani Pimentel, whose opinions regarding the New Orthographic Agreement are divergent. In a last analysis, it is tried to design the sedimented meanings in these speeches to evaluate in which extent the agreements have contributed to the strengthening of a policy of promotion and dissemination of Portuguese as a Foreign Language. / Esta pesquisa situa-se na interface da Política Linguística com Análise Crítica do Discurso e tem por tema o Novo Acordo Ortográfico como prática discursiva de unificação ortográfica para fins de uma política linguística voltada à difusão da lusofonia nos países em que o Português funciona como língua estrangeira (PLE). A trajetória histórica dos acordos ortográficos entre Brasil e Portugal por si só justifica a existência de variedades da língua portuguesa. O Português Brasileiro (PB) e o Português Europeu (PE) concebidos como variedades do sistema lusófono apresentam diferentes realizações nos planos morfossintático, fonético-fonológico, semântico-pragmático e também no plano ortográfico. Essas diferenças não se reduzem à dimensão puramente linguística, desde que se compreenda a língua como forma de ação e interação sócio-histórica, ideológica e cultural, cujas práticas sociais são, a um só tempo, produtos e processos de representações sociais de grupos histórica e ideologicamente orientados. Nessa perspectiva, busca-se compreender os modos de reprodução ideológica dos grupos de poder, que se constituíram no eixo da história das narrativas de sucesso e insucesso em torno dos acordos ortográficos entre esses dois países e em que medida o controle desses grupos reproduz uma visão colonialista na configuração atual do Novo Acordo Ortográfico como política linguística de difusão da lusofonia, atualmente representada pelas nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Para tanto, situa-se o Novo Acordo Ortográfico como evento comunicativo nesta contemporaneidade e, por ele, busca-se reconstruir os acontecimentos passados sobre outros acordos para melhor compreender a reprodução da ideologia colonialista e a construção de outras práticas discursivas que indicam a existência de um Contra-Poder, pautado por uma visão anti-colonialista. Os textos-base que servem de ancoragem para a reconstrução de sentidos discursivos referem-se a duas entrevistas, concedidas ao jornal Folha Dirigida, em 2010, pelos seguintes entrevistados: Evanildo Bechara e Ernani Pimentel, cujas opiniões em relação ao Novo Acordo Ortográfico são divergentes. Em última análise, busca-se projetar os sentidos sedimentados nesses discursos para avaliar em que medida os acordos têm contribuído para o fortalecimento de uma política de promoção e difusão do Português como Língua Estrangeira. .
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Fases iniciais da aprendizagem da leitura e da escrita em português do Brasil: efeitos de fonemas, gestos articulatórios e sílabas na aquisição do mapeamento ortográfico / Early phases of learning to read and write in Brazilian Portuguese: effects of phonemes, articulatory gestures, and syllables on orthographic mapping acquisition

Renan de Almeida Sargiani 30 May 2016 (has links)
Aprender a ler e a escrever em sistemas alfabéticos de escrita, como em português do Brasil, depende de um processo cognitivo de formar conexões entre as letras nas grafias de palavras escritas e os sons nas pronúncias de palavras faladas, o que se denomina de mapeamento ortográfico. Evidências provenientes de estudos com falantes do inglês demonstram que as crianças nas fases iniciais da aprendizagem da leitura e da escrita realizam o mapeamento ortográfico no nível grafofonêmico, isto é, das letras e fonemas; posteriormente quando elas adquirem mais experiência em leitura elas passam a utilizar o mapeamento ortográfico em um nível maior usando unidades como as sílabas, i.e., unidades grafossilábicas. Como as sílabas são muito proeminentes em português, pesquisadores e professores tem sugerido que crianças falantes do português poderiam se beneficiar mais de instruções iniciais que enfatizam as sílabas do que os fonemas. Os objetivos principais deste estudo foram investigar: 1) se as crianças se beneficiam mais do ensino de mapeamento ortográfico de fonemas ou de sílabas no início da aprendizagem da linguagem escrita em Português do Brasil e 2) se incluir instrução sobre gestos articulatórios no ensino de mapeamento ortográfico de fonemas melhora a habilidade de segmentação fonêmica mais do que o treinamento sem esse componente. Este é um estudo experimental com um design de préteste e pós-testes e atribuição aleatória de participantes para os grupos experimentais e controle. Noventa crianças falantes do Português do Brasil, com média de idade de 4 anos e 5 meses, foram selecionadas em uma escola pública da cidade de São Paulo, SP, Brasil. As crianças receberam instruções em pequenos grupos em uma de 4 condições: 1) mapeamento ortográfico de fonemas com articulação (MOF+A), 2) mapeamento ortográfico de fonemas sem articulação (MOF), 3) mapeamento ortográfico de sílabas sem articulação (MOS), ou 4) desenhos com temas livres (Controle). Em seguida, as crianças foram avaliadas em uma tarefa de aprendizagem de palavras seguida por tarefas de leitura, escrita, segmentação fonêmica e silábica. Os resultados mostraram que as crianças nos grupos MOF+A e MOF superaram as crianças nos grupos MOS e Controle em tarefas de leitura e de escrita. A instrução com gestos articulatórios beneficiou as crianças mais do que a instrução sem esse componente. O grupo MOF+A superou os outros em segmentação fonêmica, leitura e escrita. Em um estudo de acompanhamento (follow-up) realizado um ano e meio mais tarde, 48 crianças, 12 de cada condição experimental, foram avaliadas novamente em várias habilidades de literacia. As crianças que receberam previamente os treinamentos em mapeamento ortográfico de fonemas tiveram melhor desempenho nas tarefas de segmentação fonêmica, de leitura e de escrita, do que as crianças que receberam treinamento em mapeamento ortográfico de sílabas e as crianças do grupo controle. Os resultados em conjunto mostram que, apesar do fato de que as sílabas são unidades muito salientes em Português do Brasil, o ensino de mapeamento ortográfico de fonemas para leitores e escritores iniciantes é mais eficaz do que o ensino do mapeamento ortográfico de sílabas / Learning to read and write in alphabetic writing systems, such as Brazilian Portuguese, depends on a cognitive process of forming connections between the letters in spellings of written words and the sounds in pronunciations of spoken words, known as orthographic mapping. Evidence from studies with English speakers shows that children in the early phases of learning to read and write use orthographic mapping at the graphophonemic level, i.e., letters and phonemes; subsequently when they acquire more reading experience they move on to use orthographic mapping at a higher level using units such as syllables, i.e., graphosyllabic units. Because syllables are so prominent in Portuguese, researchers and teachers have suggested that Portuguese-speaking children would benefit more from early reading instruction that emphasizes syllables rather than phonemes. The main objectives of this study were to explore: 1) whether children benefit more from instruction of orthographic mapping of phonemes or syllables at the outset of learning to read in Brazilian Portuguese and 2) whether including articulatory gestures in the training of orthographic mapping of phonemes improves phonemic segmentation more than training without articulation. This was an experimental study with a pretest/posttest and random assignment of participants to treatment and control groups. Ninety Brazilian Portuguese speakers, mean age 4 years, 5 months, were drawn from one public kindergarten in São Paulo, Brazil. Children received instruction within small groups in one of 4 conditions: 1) orthographic mapping of phonemes with articulation (OMP+A), 2) orthographic mapping of phonemes without articulation (OMP), 3) orthographic mapping of syllables without articulation (OMS), or 4) drawing pictures (Control). Then children were assessed in a word-learning task followed by reading, spelling, phonemic, and syllabic segmentation tasks. Results showed that children in the OMP+A and the OMP groups outperformed children in the OMS and control groups in reading and spelling tasks. Instruction with articulatory gestures benefited children more than instruction without this component. The OMP+A group outperformed the others in phonemic segmentation, reading, and spelling. In a follow up study conducted 1.5 years later, 48 children, 12 from each experimental condition, were assessed again in several literacy skills. Children who received orthographic mapping of phonemes performed better in phonemic segmentation, reading, and spelling tasks than children who received orthographic mapping of syllables training or children in the control group. Overall results show that, despite the fact that syllables are very salient units in Brazilian Portuguese, teaching orthographic mapping of phonemes to beginning readers is more effective than teaching orthographic mapping of syllables
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Um estudo sobre os erros ortográficos de alunos do ensino médio do IFSUL – Câmpus Pelotas Visconde da Graça (CaVG), à luz do Modelo de Redescrição Representacional (MRR) de Karmiloff-Smith (1994) / A study on the orthographic mistakes of IFSUL – Câmpus Pelotas Visconde da Graça (CaVG) high school students guided by Karmiloff-Smith’s Representational Redescription Model (RR) (1994)

Santos, Cristiane Silveira dos 13 November 2015 (has links)
Submitted by Simone Maisonave (simonemaisonave@hotmail.com) on 2016-09-08T13:26:30Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Cristiane Silveira dos Santos_Tese.pdf: 25214198 bytes, checksum: 443b33cad98eeb6e51b716aa63bd30bd (MD5) / Approved for entry into archive by Simone Maisonave (simonemaisonave@hotmail.com) on 2016-09-08T13:26:40Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Cristiane Silveira dos Santos_Tese.pdf: 25214198 bytes, checksum: 443b33cad98eeb6e51b716aa63bd30bd (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2016-09-08T21:42:47Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Cristiane Silveira dos Santos_Tese.pdf: 25214198 bytes, checksum: 443b33cad98eeb6e51b716aa63bd30bd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-08T21:43:13Z (GMT). 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Os resultados da análise dos dados produzidos pelo Grupo Transversal, composto por 273 alunos de primeiros, segundos e terceiros anos permitiu o mapeamento dos principais tipos de erros ortográficos produzidos e orientou as coletas posteriores realizadas junto ao Grupo Longitudinal, composto por 15 sujeitos acompanhados de 2011 a 2014 e divididos em três grupos, a saber,Grupo 1 (fortes), Grupo 2 (medianos) e Grupo 3 (fracos) em questões ortográficas. A hipótese inicial desta investigação foi a de que haveria relação entre o quantitativo de erros ortográficos encontrados e o formato do conhecimento ortográfico, segundo o Modelo deRedescrição Representacional (MRR) de Karmiloff-Smith (1986, 1994). Os resultados da investigação mostraram que os tipos de erros ortográficos encontrados nas coletas junto a ambos os grupos – Transversal e Longitudinal eram análogos Verificou-se, ainda, que os tipos de erros ortográficos mais recorrentes e numerosos nas produções textuais dos informantes de ambos os grupos pesquisados eram, em primeiro lugar, advindos das chamadas irregularidades do sistema ortográfico, em especial os casos de representação do fonema/s/ e do fonema/z/, seguidos dos erros ortográficos relacionados à motivação fonética da língua e dos erros ortográficos relacionados à segmentação não-convencional da escrita (hipo e hipersegmentação), sendo a hipossegmentação mais numerosa nos dados do que a hipersegmentação. Tais erros ortográficos correspondem a cerca de 75% dos dados totais desta pesquisa.Em relação aos níveis do MRR verificou-se que a hipótese levantada foi corroborada, uma vez que houve correspondência entre os três grupos (forte, medianos e fracos em questões ortográficas) e os níveis de representação do conhecimento ortográfico entre Explícito 2 (E2) e Explícito 3 Consciente Verbal (E3). Verificou-se que os informantes com menor quantidade de erros ortográficos (Grupo 1) apresentaram quase que a totalidade dos momentos da entrevista categorizados segundo o nível do MRR Explícito 3 Consciente Verbal (E3); já os informantes do Grupo 2 (medianos) embora apresentassem vários momentos da entrevista caracterizados como de E3 tiveram, na sua maioria, momentos da entrevista categorizados como de E2, ou seja, no nível do MRR caracterizado como sendo aquele em que já existe análise acerca do conhecimento, embora este ainda não possa ser verbalizado. Finalmente, os informantes do Grupo 3 (fracos) praticamente não apresentaram momentos categorizados como sendo de E3, tendo tido os momentos de sua entrevista quase todos categorizados como E2. Em relação às estratégias utilizadas pelos sujeitos para orientar suas escolhas ortográficas constatou-se que os informantes dos Grupos 1 e 2, respectivamente fortes e medianos em questões ortográficas, utilizaram estratégias tais como o acesso à memória visual ou seguiram procedimentos analógicos da língua para chegar à grafia correta das palavras. Já os informantes do Grupo 3 utilizaram esporadicamente a memória visual e os processos analógicos e, preferencialmente, utilizaram a fala como estratégia para orientar suas grafias. Observou-se, ainda, correlação positiva entre o nível E3 do MRR dos informantes com o uso de estratégias tais como ‘memória visual’ e ‘processos analógicos’ e o nível E2 do MRR dos informantes com o uso da estratégia ‘escrita apoiada na oralidade’. A conclusão deste estudo vai ao sentido de que se faz necessário, mesmo no ensino médio, lançar mão de estratégias capazes de desenvolver e consolidar o conhecimento ortográfico dos alunos. / This study is the result of thorough analysis of spontaneous and controlled writing productions and interviews carried out with two groups of high school students from IFSUL – Câmpus Pelotas Visconde da Graça (CaVG): Transversal Group and Longitudinal Group, aiming to map, analyze and describe the types of orthographic mistakes present in both groups’ writing. These mistakes were arranged in two groups: those of phonetic/phonological motivation and those related to difficulty to grasp the rules and irregularities of the orthographic system.The Transversal Group was comprised of 237 students from all of the institution’s high school grades, and the data analysis of their writing allowed the identification and mapping of the most common types of orthographic mistakes, data which then oriented the following data gatherings with the Longitudinal Group, consisting of 15 subjects who were monitored from 2011 to 2014 and divided in three groups: Group 1 (strong), Group 2 (average), Group 3 (weak) regarding orthographic knowledge. The original hypothesis suggested that the amount of orthographic mistakes found and the type of orthographic knowledge would be correlated, according to Karmiloff-Smith’s Representational Redescription Model (RR) (1986, 1994).The results of this investigation showed that the types of orthographic mistakes found in both groups’ – Transversal and Longitudinal - writing productions were analogous.It was also noticed that the most recurring types of orthographic mistakes in the subjects’ writing, from both groups analyzed, were mainly related to the so called irregularities of the orthographic system, particularly in cases when the phonemes /s/ and /z/ are represented, followed by orthographic mistakes of phonetic motivation and mistakes relating nonconventional segmentation of the written word (hipo and hipersegmentation), the cases of hiposegmentation being more numerous than those of hipersegmentation. Such mistakes constitute approximately 75% of the overall research data.The original research hypothesis was, in the end, confirmed since correspondence was found between the three groups (strong, average and weak regarding orthographic knowledge) and their representation levels of orthographic knowledge which ranges from Explicit 2 (E2) to Explicit 3 (E3) Verbally Aware. It was noticed that the subjects who made less orthographic mistakes (Group 1) showed in their interviews a higher level of verbal awareness (Explicit 3 Verbally Aware, according to the RR model definitions); subjects belonging to Group 2 (average) showed overall orthographic awareness but couldn’t articulate it, placing them in the E2 category. Finally, Group 3 (weak) subjects were also placed in the E2 category, showing virtually no signs of unawareness in their interviews. Regarding the subjects’ strategic choices, it was noted that those from Groups 1 and 2 – strong and average regarding orthographic knowledge, respectively – relied on strategies such as accessing their visual memory or followed similar procedures to find the correct writing whereas subjects from Group 3, rather than relying on their visual memory, would use their speaking competence as a guide to their writing. It was noted still a positive correlation between RR level E3 subjects and the use of visual memory, as well as E2 level subjects and oral-based writing strategies. The conclusion drawn buy this study is that it is necessary, as soon as high school, to devise strategies to consolidate and further the student’s orthographic knowledge.
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Using phonetic knowledge in tools and resources for Natural Language Processing and Pronunciation Evaluation / Utilizando conhecimento fonético em ferramentas e recursos de Processamento de Língua Natural e Treino de Pronúncia

Almeida, Gustavo Augusto de Mendonça 21 March 2016 (has links)
This thesis presents tools and resources for the development of applications in Natural Language Processing and Pronunciation Training. There are four main contributions. First, a hybrid grapheme-to-phoneme converter for Brazilian Portuguese, named Aeiouadô, which makes use of both manual transcription rules and Classification and Regression Trees (CART) to infer the phone transcription. Second, a spelling correction system based on machine learning, which uses the trascriptions produced by Aeiouadô and is capable of handling phonologically-motivated errors, as well as contextual errors. Third, a method for the extraction of phonetically-rich sentences, which is based on greedy algorithms. Fourth, a prototype system for automatic pronunciation assessment, especially designed for Brazilian-accented English. / Esta dissertação apresenta recursos voltados para o desenvolvimento de aplicações de reconhecimento de fala e avaliação de pronúncia. São quatro as contribuições aqui discutidas. Primeiro, um conversor grafema-fonema híbrido para o Português Brasileiro, chamado Aeiouadô, o qual utiliza regras de transcrição fonética e Classification and Regression Trees (CART) para inferir os fones da fala. Segundo, uma ferramenta de correção automática baseada em aprendizado de máquina, que leva em conta erros de digitação de origem fonética, que é capaz de lidar com erros contextuais e emprega as transcrições geradas pelo Aeiouadô. Terceiro, um método para a extração de sentenças foneticamente-ricas, tendo em vista a criação de corpora de fala, baseado em algoritmos gulosos. Quarto, um protótipo de um sistema de reconhecimento e correção de fala não-nativa, voltado para o Inglês falado por aprendizes brasileiros.
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Using phonetic knowledge in tools and resources for Natural Language Processing and Pronunciation Evaluation / Utilizando conhecimento fonético em ferramentas e recursos de Processamento de Língua Natural e Treino de Pronúncia

Gustavo Augusto de Mendonça Almeida 21 March 2016 (has links)
This thesis presents tools and resources for the development of applications in Natural Language Processing and Pronunciation Training. There are four main contributions. First, a hybrid grapheme-to-phoneme converter for Brazilian Portuguese, named Aeiouadô, which makes use of both manual transcription rules and Classification and Regression Trees (CART) to infer the phone transcription. Second, a spelling correction system based on machine learning, which uses the trascriptions produced by Aeiouadô and is capable of handling phonologically-motivated errors, as well as contextual errors. Third, a method for the extraction of phonetically-rich sentences, which is based on greedy algorithms. Fourth, a prototype system for automatic pronunciation assessment, especially designed for Brazilian-accented English. / Esta dissertação apresenta recursos voltados para o desenvolvimento de aplicações de reconhecimento de fala e avaliação de pronúncia. São quatro as contribuições aqui discutidas. Primeiro, um conversor grafema-fonema híbrido para o Português Brasileiro, chamado Aeiouadô, o qual utiliza regras de transcrição fonética e Classification and Regression Trees (CART) para inferir os fones da fala. Segundo, uma ferramenta de correção automática baseada em aprendizado de máquina, que leva em conta erros de digitação de origem fonética, que é capaz de lidar com erros contextuais e emprega as transcrições geradas pelo Aeiouadô. Terceiro, um método para a extração de sentenças foneticamente-ricas, tendo em vista a criação de corpora de fala, baseado em algoritmos gulosos. Quarto, um protótipo de um sistema de reconhecimento e correção de fala não-nativa, voltado para o Inglês falado por aprendizes brasileiros.
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Uma metodologia de ensino do uso do hífen para alunos de Ensino Médio na modalidade educação de jovens e adultos

Motta, Katia Maria Ribeiro 10 April 2017 (has links)
Submitted by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-04-10T13:59:32Z No. of bitstreams: 1 Uma metodologia.pdf: 1412283 bytes, checksum: 9a4fe74670e47650eb81f9b516ebadb0 (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-04-10T14:11:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Uma metodologia.pdf: 1412283 bytes, checksum: 9a4fe74670e47650eb81f9b516ebadb0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-10T14:11:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Uma metodologia.pdf: 1412283 bytes, checksum: 9a4fe74670e47650eb81f9b516ebadb0 (MD5) / A presente tese apresenta uma proposta de ensino de língua portuguesa para alunos do Programa Nacional de Integração da Educação Básica com a Educação Profissional na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), baseada na metodologia Molar de abordagem de textos gramaticais do Prof. Dr. Maurício da Silva. A metodologia foi aplicada ao estudo das regras de emprego do hífen explicitadas no texto das Bases XV e XVI do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, tendo em vista a grande importância do assunto em razão da entrada em vigor do Acordo em 2016 e a grande dificuldade de apreensão das referidas regras, bem como das convenções ortográficas em geral, manifestada pelos discentes da referida modalidade de ensino. A proposta criada e descrita nesta tese apoiou-se, também, na utilização da teoria de Gêneros Textuais como forma de mediar a transposição didática dos pressupostos teóricos. Assim sendo, apresenta-se aqui a criação de um material didático em que se corporificou essa transposição para textos dos gêneros bula, propaganda e cápsulas hifênicas. / This thesis presents a proposal on Portuguese language teaching to students of the National Elementary Education Integration Program with Vocational Education in the Youth and Adult Education Mode (PROEJA) based on the Molar methodology approach to grammatical texts by Dr. Mauricio da Silva. The methodology was applied to the study of the rules on the use of the hyphen explained in the Bases XV and XVI of the 1990 Portuguese Language Orthographic Agreement, due to the great importance of the subject, which will come into effect in 2016, and the great difficulties in apprehension of those rules, as well as spelling conventions in general, shown by students of the aforementioned mode of education. The proposal created and described in this thesis was supported by the Genre theory as a way to mediate the didactic transposition of the theoretical assumptions. Therefore, this paper presents the creation of pedagogical material that embodied this transposition to texts of CMI (Consumer Medicine Information) leaflets, advertising and hyphenic capsules.

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