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Análise do efeito da depressão pós-parto na interação mãe-bebê via categorias comportamentais e estilos interativos maternos / Analysis of postpartum depression effect on mother-infant interaction via behavioral categories and maternal interaction stylesFelipe, Renata Pereira de 05 November 2009 (has links)
Introdução: Este estudo faz parte de uma pesquisa longitudinal sobre depressão pós-parto (DPP), suas possíveis causas e conseqüências para a interação mãe-bebê e para o desenvolvimento infantil (Projeto Temático da FAPESP). As participantes foram entrevistadas no terceiro trimestre de gestação e as díades mãe-bebê foram avaliadas dois dias após o parto, no terceiro e no quarto mês de idade da criança. No quarto mês da criança, certas categorias comportamentais (olhar, sorriso, toque, verbalização/vocalização e choro), vigentes na interação mãe-bebê, foram analisadas em função da presença de indicadores de DPP. Foram analisados também os estilos interativos maternos (intrusivo, retraído e boa interação) a partir do protocolo de Field (FIELD et al., 2003). Métodos: Aplicando a EPDE (Escala Pós-parto de Edimburgo) no terceiro mês, as participantes foram separadas em dois grupos: potencialmente deprimidas (N = 25) e não-deprimidas (N = 50). As 75 díades foram filmadas aos quatro meses durante, aproximadamente, três minutos. Resultados: (1) Mães com menor escolaridade, maior número de filhos e histórico de depressão anterior à gravidez tinham maiores probabilidades de apresentar DPP. (2) Foram encontradas as seguintes relações significativas: a. Independentemente da DPP: Bebês de mães que haviam planejado a gravidez, em média, vocalizaram mais; b. Específicas de díades com DPP: Quanto maior o número de outros filhos, menos as mães verbalizaram para seus bebês; e quanto maior o número de crianças (sem parentesco com o bebê) morando na mesma casa, mais os bebês vocalizaram para suas mães; e c. Específica de díades sem DPP: Quanto maior o número de outros filhos, mais os bebês vocalizaram para suas mães. (3) Apesar de as díades com e sem DPP não diferirem quanto à freqüência de comportamentos, a DPP teve um impacto diferencial nos arranjos interativos diádicos. Apenas as mães sem DPP apresentaram padrão correlacionado de verbalização, sorriso e olhar dirigido para seus bebês; enquanto, seus bebês, também apresentaram padrão correlacionado de vocalização, sorriso, olhar e ausência de choro em resposta às suas mães. (4) A Análise Fatorial agrupou os comportamentos interativos das mães e dos bebês segundo três fatores: 1. Afetividade positiva diádica (sorriso da mãe; sorriso, vocalização e ausência de choro do bebê); 2. Olhar do bebê para o toque da mãe (toque da mãe; olhar do bebê para mão da mãe e ausência de contato de olhar do bebê); 3. Verbalização da mãe dirigida ao bebê (olhar e verbalização da mãe). (5) Para a amostra geral, a distribuição das freqüências dos estilos interativos maternos foi a seguinte: boa interação (57,3%), intrusivas (33,3%) e retraídas (9,3%). (6) Somente mães sem DPP retraídas olharam e verbalizaram menos para seus bebês quando comparadas às demais. Conclusão: A ausência de diferenças entre as médias dos comportamentos exibidos pelas díades em função da DPP aponta para a existência de mecanismos compensatórios maternos (luta contra a indisponibilidade emocional e fator de proteção do bebê). A DPP parece capaz de perturbar os arranjos interativos tornando-os menos consistentes. Porém, apesar desta possível limitação, por vezes, mães com DPP podem interagir adequadamente com seus bebês. Por fim, a DPP por não se tratar de um fenômeno capaz de incidir linearmente sobre a interação mãe-bebê, e sobre o desenvolvimento infantil posterior, deve ser investigada em associação com outros fatores psico-sociais de risco. / Introduction: This study is part of a longitudinal research concerning postpartum depression (PPD), its possible causes and consequences for the mother-infant interaction and also for the infant development (Projeto Temático da FAPESP). The participants were first examined during their third trimester of pregnancy and the mother-infant dyads were evaluated two days after the birth and also when the infants were 3-4 months of age. When the infant was 4 months old, certain behavioral categories (eye contact, smile, touch, verbalization/vocalization and cry), present in the mother-infant interaction, were examined due to the presence of PPD indicators. The maternal interactive styles (intrusive, withdrawn, and good interaction) were also examined based on Field Protocol (FIELD et al., 2003). Methods: Using the EPDE (Escala Pós-parto de Edimburgo) in the third month postpartum, the participants were separated in two groups: potentially depressed (N=25) and non-depressed (N=50). Four months after delivery, the 75 dyads were recorded for about 3 minutes. Results: (1) Mothers with less scholarity, with higher number of offspring, and with a history of depression before pregnancy had a higher probability of presenting PPD. (2) The following significant associations were found for: a) PPD and non PPD dyads: babies from mothers who had planned their pregnancy, in average, vocalized more; b) PPD dyads: the higher the number of offspring, the less mothers verbalized to their babies and the higher the number of non-related children, living in the same house, the more babies vocalized to their mothers; c) Non-PPD dyads: the higher the number of offspring, the more babies vocalized to their mothers. (3) In spite of PPD and non PPD dyads having not differed in relation to the frequency of behavior, PPD dyads had a differential impact on dyadic interactive arrangements. Only non-PPD mothers showed a correlated pattern of verbalization, smile, eye contact to their babies, and their babies also showed correlated pattern of vocalization, smile, eye contact and absence of cry to their mothers. (4) The factorial analysis classified the mother-infant behavior according to three factors: 1) Dyadic positive affection (mothers smile, infants smile and vocalization, and absence of infants cry); 2) Infants gaze to mothers hands (mothers touch; infants gaze to the mothers hands, and absence of infants eye contact); 3) Maternal verbalization to the baby (mothers eye contact and verbalization). (5) To the general sample, the distribution of the frequencies of maternal interactive styles was as follows: good interaction (57,3%), intrusive (33,3%), and withdrawn (9,3%). (6) Only withdrawn non-depressed mothers kept eye contact and verbalized less to their babies when compared to the others. Conclusion: The absence of differences among the behavior averages showed by the dyads due to PPD points to the existence of maternal compensatory mechanisms (to fight against emotional unavailability and infants protection factor). PPD seems to be able of disturbing the interactive arrangements making them less consistent. However, despite this possible limitation, PPD mothers can sometimes interact accordingly with their babies. Finally, PPD, for not being a phenomenon able to occur linearly upon the mother-infant interaction, and also upon the infant development, should be investigated in association with other risky psycho-social factors.
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A trajetória de mulheres brasileiras na depressão pós-parto: o desafio de (re)montar o quebra-cabeça / The trajectory of Brazilian women in postpartum depression: the challenge of putting the puzzle back togetherSantos Júnior, Hudson Pires de Oliveira 18 January 2013 (has links)
A depressão pós-parto (DPP) é um transtorno do humor que pode afetar mulheres de diversas culturas, já sendo considerado um problema internacional de saúde pública. Contudo, há ainda pouco conhecimento científico sobre as características qualitativas da experiência da depressão pós-parto no contexto latino-americano, incluindo o Brasil. Diante dessa lacuna, o objetivo dessa pesquisa foi compreender a trajetória de um grupo de mulheres brasileiras na experiência da DPP. Trata-se de um estudo interpretativo descritivo. Os participantes foram 15 mulheres com diagnóstico clínico de DPP e 9 familiares indicados por elas. A coleta de dados foi realizada na cidade de São Paulo no período de maio de 2011 a janeiro de 2012, por meio de entrevistas semiestruturadas. Os dados foram submetidos à análise temática indutiva. Como resultado, compreende-se que a trajetória das mulheres na experiência da DPP as levou a vivenciar uma maternidade fora dos padrões idealizados que, como consequência, modificou a forma como elas entendiam a própria identidade. A analogia de um quebra-cabeça é utilizada para descrever o desarranjo causado pela DPP na imagem mulher-mãe composta pelas peças identidade e maternidade. O fator que mais afetou a peça maternidade foram os pensamentos que as mulheres vivenciaram de machucar os filhos. Em resposta a isso, elas descreveram diferentes formas de exercer a maternidade. A peça identidade ficou em segundo plano devido à importância sociocultural dada à maternidade. Assim, mesmo os sintomas depressivos tendo afetado a capacidade individual das mulheres e a própria percepção sobre si mesmas, foi apenas a falha em cuidar da criança que despertou a questão da depressão e gerou a necessidade por assistência. Apoio familiar, retorno ao convívio social e tratamento psicofarmacológico foram as principais estratégias adotadas pelas mulheres para recuperar a condição de saúde. Porém, pode-se concluir que as peças do quebra-cabeça mulher-mãe não voltaram a se encaixar como antes. O desarranjo causado pela DPP não foi revertido e, por isso, as mulheres tiveram que se adaptar a um novo normal, no qual a identidade pessoal, a percepção sobre a maternidade, a relação com os filhos e companheiros foram negativamente afetadas. A descrição e a interpretação apresentada nesse estudo podem ser utilizadas por profissionais de saúde para compreender o processo de adoecimento das mulheres na DPP, bem como fornecer inúmeras possibilidades para futuras pesquisas. / Postpartum depression (PPD) is a mood disorder affecting women from different cultures, and is considered to be an international public health problem. However, there is still little scientific knowledge regarding the qualitative characteristics of the experience of PPD in the Latin American context, including Brazil. Given this lack of knowledge, the objective of this study was to understand the trajectory of a group of Brazilian women\'s experiences with PPD. This was an interpretive description study. The participants were 15 women with the clinical diagnosis of PPD, and 9 family members chosen by them. Data collection was performed in the city of São Paulo in the period of May 2011 to January 2012, through semistructured interviews. The data underwent inductive thematic analysis. As a result, it was understood that the trajectory of the women experiencing PPD led them to experience motherhood outside of the idealized standards, which consequently modified the way in which they understood their own identity. The analogy of a puzzle is used to describe the rearranging of the woman-mother image, composed of the two pieces \"identity\" and \"maternity,\" caused by PPD. The thoughts that the women experienced of hurting their children proved to be the factor most greatly affecting the puzzle piece \"maternity.\" As a response to this, they described different ways of exercising their motherhood. The puzzle piece \"identity\" took second stage due to the sociocultural importance given to maternity. Therefore, even when the depressive symptoms had affected the woman\'s individual ability, or her perception of herself, it was only when there was a failure to care for the child when questions arose regarding depression, generating the need for help. Family support, returning to social activities, and psychopharmacological treatment were all named as the main strategies to recover their health condition. However, it may be concluded that the woman-mother pieces never fit back together as they once had. The rearranging caused by the PPD was not reverted; the women had to adapt to a new \"normal,\" where their personal identity, their perception of motherhood, and their relationships with their children and partners had been negatively affected. The description and interpretation presented in this study may be used by healthcare professionals to understand the illness process of women in PPD, and provide innumerable possibilities for future research.
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Vivências e significados da depressão pós-parto de mulheres no contexto da família / Experiences and meanings of post-partum depression in women in the family contextBarbosa, Maria Aparecida Rodrigues da Silva 30 October 2014 (has links)
Introdução: A depressão pós-parto tem sido tratada ao longo do tempo como um problema das mulheres e poucos estudos têm abordado as repercussões desse evento nas relações familiares. Objetivos: Compreender as vivências e significados da depressão pós-parto materna para a mulher e sua família; Desenvolver um modelo teórico representativo da experiência da mulher e da família diante da depressão pós-parto materna. Método: Estudo qualitativo teve como referencial teórico norteador o Interacionismo Simbólico e como referencial metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados. Os participantes deste estudo foram mulheres que tiveram depressão pós-parto e seus familiares, recrutados através de Hospitais Públicos e Unidades Básicas de Saúde do município de Cuiabá-MT. Os dados foram coletados por meio de entrevistas em profundidade com a mulher e o familiar. O número de famílias participantes foi se configurando, de acordo com a análise e a teoria emergente, totalizando dez famílias. Resultados: A análise dos dados permitiu identificar o modelo teórico Oscilando entre o apoio e a necessidade de manter o controle que representa as percepções e estratégias presentes na experiência da mulher e da família visando à adaptação da vida familiar às circunstâncias da vida afetadas pela depressão. Três categorias estruturam a experiência estudada: Lutando com a maternidade, Perdendo-se no meio de sentimentos na luta com o desconhecido e Assumindo o controle. Conclusões: O estudo permitiu identificar um processo psicossocial, em que controle e apoio constituem os elementos simbólicos centrais de como a mulher com depressão pós-parto e a família manejam a experiência desde o início dos sintomas até a constatação do diagnóstico. O modelo teórico contribui para a compreensão dos significados construídos e as condições que afetam a mulher e a família, e orientam a organização e a comunicação familiar. / Introduction: Post-partum depression has been treated over time as a womens problem and few studies have addressed the impact of this event on family relationships. Objectives: To understand the experiences and meanings of maternal post-partum depression for the woman and her family; To develop a theoretical model representative of the woman and her familys experience when facing post-partum depression. Method: It is a qualitative study that had as a guiding theoretical referential the Symbolic Interactionism and as a methodological referential the Grounded Theory. The participants of this study were women who had post-partum depression and their families, recruited through public hospitals and basic health units in the municipality of Cuiabá-MT. The data were collected through in-depth interviews with the woman and family. The number of families who participated was being configured according to the analysis and the emergent theory, totalizing ten families. Results: The data analysis allowed the theoretical model to be identified Oscillating between the support and the need to maintain control which represents the perceptions and strategies present in the experience of the woman and her family aiming at adapting family life to the circumstances of life affected by depression. Three categories structure the experience under study: Struggling with maternity, Losing herself in the middle of feelings in the struggle with the unknow and Taking control. Conclusions: The study allowed identifying a psychosocial process in which the control and support constitute the core symbolic elements of how the woman with post-partum depression and her family deal with the experience from the onset of the symptoms until the results of the diagnosis. The theoretical model contributed to the understanding of the constructed meanings and the conditions that affect the woman and her family, and guide the family organization and communication.
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A violência por parceiro íntimo na gestação e a vivência da sexualidade após a maternidade / Intimate partner violence during pregnancy and the sexuality experience after maternityAguiar, Leticia Caroline Doretto 28 September 2015 (has links)
A maternidade traz consigo mudanças significativas na vida das mulheres, que vão além das alterações fisiológicas do ciclo gravídico-puerperal, são também emocionais, sociais, afetam o contexto familiar e refletem em vários aspectos da vida da mulher, como a sexualidade. Este estudo teve por objetivo compreender como as mulheres, em situação de violência praticada pelo parceiro íntimo (VPI) durante a gestação, vivenciam a sexualidade após a maternidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com dez mulheres que estavam em situação de VPI durante a gestação. A qual foi identificada durante o pré-natal, em uma maternidade de baixo risco no município de Ribeirão Preto-SP. Utilizou-se como procedimento metodológico para a coleta de dados, entrevistas semiestruturadas gravadas e transcritas na íntegra. As entrevistas foram realizadas no domicílio das mulheres. A análise dos dados baseou-se na técnica de interpretação dos sentidos. Os resultados acerca do perfil de violência aponta a violência psicológica como a mais prevalente neste estudo, sendo identificada em todas as participantes, seguida da violência física e sexual. Os dados das entrevistas resultaram em seis temáticas: 1 A construção da maternidade; 2. A maternidade e o mercado de trabalho; 3. Relacionamento do casal; 4. Sexualidade e a maternidade; 5. Autoimagem e 6. VPI após o parto. Muitas mulheres atribuem como \"função da mãe\" os cuidados do bebê e cuidados do lar, exercendo cobranças a si mesmas quando estas funções conflitam com a carreira profissional, necessitando terceirizar o cuidado do bebê por meio de cuidadores e escolas. Acreditam que longe dos cuidados maternos o bebê ficaria desprotegido e sujeito a riscos, sendo um momento doloroso deixa-lo com terceiros. A gravidez, em algumas situações, aparece como um desejo do homem, que exige da mulher um filho que seja do casal, além da expectativa pelo filho de um sexo já determinado previamente pela fala do parceiro. Algumas mulheres atribuem a gestação e a chegada do bebê como fator de aproximação ou distanciamento do casal. As mudanças corporais da gravidez e do puerpério passam a influenciar na sexualidade do casal, seja pela autoimagem e a insatisfação com o corpo de mãe, ou até mesmo pela fisiologia do processo involutivo uterino, referenciada nas falas como o \"resguardo\" e a espera pela quarentena. Atribui-se ao homem a figura do ser movido ao ato sexual e a espera poderia acarretar em busca por relacionamentos extraconjugais do parceiro, cabendo à mulher ceder aos desejos do homem, mesmo contra a sua vontade. As questões de gênero e os \"papeis\" que o casal deveria exercer nos cuidados com o bebê aparecem como motivos de brigas, em alguns casos resultando na separação do casal. As questões culturais a cerca dos papéis de gênero influenciam nas práticas e na tomada de decisões a respeito da sexualidade. Desta forma, observamos que a vivência da sexualidade para estas mulheres, foi marcada pelas desigualdades de gênero / Maternity brings with it significant changes in women\'s lives, beyond the physiological changes of pregnancy and childbirth, they are also emotional, social and of family background and it reflect on various aspects of women\'s lives, such as sexuality. This study aims to comprehend how women, in situations of intimate partner violence (IPV) during pregnancy, experience sexuality after maternity. It is a qualitative research, developed with ten women who were in IPV situations during pregnancy. Which was identified during prenatal care, in a low-risk maternity hospital in Ribeirão Preto-SP. Semi-structured interviews, recorded and fully transcribed, were used as the methodological procedure for data collection. The interviews were conducted in the women\'s home. The data analysis was based on the technique of meaning interpretation. The results on the profile of violence points to psychological violence as the most prevalent in this study, being identified in all participants, followed by physical and sexual violence. Data from the interviews resulted in six themes: 1. The construction of maternity; 2. Maternity and the labor market; 3. The couple\'s relationship; 4. Sexuality and maternity; 6. Self-image and 6. IPV after delivery. Many women attribute as the \"mothers role\" baby care and home care, charging themselves when these duties conflict with the professional career thus causing the need to outsource the baby care through carers and schools. They believe that away from the maternal care the baby would be unprotected and subject to risks, which makes leaving them to the care of others a painful moment. Pregnancy, in some situations, appears as the man\'s desire, who demands of the women not only a child of their own, but also has expectations as to a gender already determined previously by the partner\'s speech. Some women attribute the pregnancy and the baby\'s arrival as a factor of approximation or distancing of the couple. The bodily changes of pregnancy and postpartum start to influence the sexuality of the couple, be it through the self-image and the mother\'s dissatisfaction with her body or even the physiology of the uterine involution process, referenced in the statements as the \"waiting period\" and wait for quarantine. To the man is attributed the image of the being moved by the sexual act and the wait could result in the partner\'s search for extramarital relationships, whereas the woman must give in to the man\'s desires, even against her will. Gender issues and the \"roles\" that the couple should have in caring for the baby appear as reasons for fights, in some cases resulting in the separation of the couple. Cultural issues on gender roles influence the practices and the decision making process in regards to sexuality. Thus, we observed that the experience of sexuality for these women was marked by gender inequalities
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Conhecimento sobre aleitamento materno entre puerpéras em um hospital do extremo sul do Rio grande do SulGonçalves, Caroline de Castro 26 April 2016 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-09-12T12:45:10Z
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Previous issue date: 2016-04-26 / Objective: To evaluate the knowledge about breastfeeding of women giving birth in a maternity hospital in the far South of Brazil. .
Method: Cross sectional study with 78 women who gave birth in the Hospital Santa Casa de Caridade de Jaguarão, Rio Grande do Sul. Data were collected with the help of a questionnaire covering socioeconomic situation, reproductive history, current pregnancy, and medical and family influences on breastfeeding. The knowledge and practices of breastfeeding were evaluated by a series of assertives on breastfeeding, based on the Manual of Primary Care of the Brazilian Ministry of Health. For each of them the women should say whether they agreed, disagreed, or did not know. Data were entered with the software EpiInfo, and analysed with Stata. The chi-square test was used to verify differences between proportions, and the t-Student test to compare means. .
Results: The knowledge score (1 for correct, zero for incorrect or do not know) ranged from 6 to 15, mean (SD) values 11.3 (2.1). Mean scores were not statistically different when compared with level of schooling, information on breastfeeding during antenatal care, moteranal personal history of being breastfed, and breastfeeding patterns of previous children. The only variable significantly associated with the knowledge score was maternal self-perception of their knowledge on breastfeeding (p=0.034). Knowledge of mothers on breastfeeding came more often from their families than from medical services, and antenatal care services rarely informed on breastfeeding.
Conclusion: The assertives used to evaluate knowledge of breastfeeding seemed to be appropriate, but some of them should be replaced or modified in the future. The study showed that breastfeeding should be better discussed during antenatal care. A series of measures to improve the knowledge on breastfeeding are proposed, including protocols to be adopted by antenatal care services and in the immediate post-partum care. / Objetivo: Objetivou-se avaliar o conhecimento sobre aleitamento materno de puérperas durante as primeiras 24 horas após o parto.
Método: Estudo transversal desenvolvido com 78 puérperas internadas no Hospital Santa Casa de Caridade de Jaguarão, no Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de entrevista com questionário abordando a situação socioeconômica, antecedentes obstétricos, gestação atual e influências familiares e profissionais. A avaliação do conhecimento e prática do aleitamento materno foi efetuada por instrumento confeccionado com base nos Cadernos de Atenção Básica (Ministério da Saúde). Os dados foram codificados e digitados duplamente no banco de dados do programa EpiInfo. A análise estatística foi realizada através do programa Stata, no qual foi utilizado o teste do qui-quadrado para verificar as diferenças entre proporções, e o Teste t-Student para a comparação de médias.
Resultados: No escore de conhecimento, verificou-se que o escore seis foi o menor valor observado e o escore 15, o máximo. O valor da média e mediana, respectivamente, foi de 11,13 e 11,00, com desvio padrão 2,128. Quando avaliada a média do escore de conhecimento sobre amamentação em relação às variáveis escolaridade, informação no pré-natal, por quanto tempo a entrevistada foi amamentada, número de consultas de pré-natal, amamentação exclusiva do último filho, e número de filhos, não houve diferença significativa entre os escores. A única variável com a qual a média do conhecimento esteve significativamente associada foi a auto-avaliação do conhecimento sobre amamentação, com p-valor de 0,034.
Conclusão: O instrumento utilizado parece ter sido capaz de avaliar o nível de conhecimento materno, embora algumas das questões devam ser substituídas ou modificadas no futuro. O estudo mostra que a amamentação não é um tema tratado adequadamente durante a atenção pré-natal, e que os profissionais de saúde não são a principal fonte de conhecimento sobre o tema. Para promover um melhor conhecimento e consequentemente melhores taxas de amamentação em Jaguarão, propõe-se discutir os resultados desta investigação com a equipe de saúde, bem como a confecção de um protocolo de atenção à gestante durante o pré-natal, com ênfase em amamentação, e a distribuição de folders com as principais conclusões deste trabalho.
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A duração do efeito analgésico da crioterapia na dor perineal no pós-parto: ensaio clínico randomizado / The duration of the analgesic effect of cryotherapy in postpartum perineal pain: a randomized controlled trialFrancisco, Adriana Amorim 11 September 2015 (has links)
Introdução: A bolsa de gelo, principal método não medicamentoso de alívio da dor perineal, é efetiva, se aplicada por 10, 15 ou 20 minutos. Mas, seu uso não está padronizado, pois faltam evidências robustas sobre o melhor tempo e o intervalo das aplicações, dificultando o emprego efetivo e seguro dessa terapia, na prática obstétrica. Objetivo: Avaliar a eficácia de bolsa de gelo no alívio da dor perineal no pós-parto e sua manutenção até 2 horas após a aplicação por 10 minutos. Método: Ensaio clínico controlado, randomizado com cegamento do avaliador do desfecho, realizado em uma maternidade em São Paulo. Foram incluídas 69 puérperas com idade 18 anos, sem parto vaginal anterior, 6-24 horas, após o parto normal, com dor perineal 3 na escala numérica, que não receberam anti-inflamatório após o parto ou analgésico nas 3 horas prévias à inclusão no estudo. A amostra foi estratificada conforme a condição perineal após o parto em períneo íntegro ou laceração de 1º grau e laceração de 2º grau ou episiotomia. A alocação aleatória ocorreu, separadamente, em cada estrato, em grupo experimental, composto por participantes que receberam uma única aplicação de bolsa de gelo no períneo por 10 minutos e grupo controle, constituído de participantes que não usaram bolsa de gelo. O desfecho primário foi a redução de 30% na intensidade da dor perineal, imediatamente após a intervenção e o secundário, a manutenção da analgesia até 2 horas, após a terapia. A dor perineal foi avaliada pela escala numérica (0-10, zero é ausência de dor e dez, a pior dor imaginável), em três momentos: antes, imediatamente após e 2 horas depois da intervenção. Resultados: Antes da intervenção, não houve diferença significativa entre os grupos experimental e controle quanto às características sociodemográficas, relacionadas ao parto e intensidade de dor perineal. Imediatamente após a intervenção, a redução da média de intensidade da dor perineal foi maior no grupo experimental (4,0 versus 0,7; p<0,0001) e a proporção de mulheres cuja dor perineal diminuiu 30% ou mais também foi maior no grupo experimental (82,9% versus 17,6%; p<0,001). Em 2 horas, não houve diferença significativa na redução da média da dor perineal entre os grupos. Contudo, a proporção de mulheres cuja a intensidade da dor diminuiu, pelo menos, 30% foi maior no grupo experimental (82,9% versus 44,1%; p=0,002). O número necessário para tratar foi igual a 3 (Intervalo de Confiança- IC 95% 2-7). Além disso, o percentual de mulheres cuja intensidade da dor perineal não aumentou desde a aplicação do gelo foi de 61,9% e 89,3% para o grupo experimental e o controle, respectivamente. Para as demais puérperas, o tempo médio de aumento da intensidade da dor perineal foi 1h45 (IC95% 1h34-1h57) e 1h56 (IC95% 1h51-2h01), para os grupos experimental e controle, respectivamente, com diferença significativa. Conclusão: Aplicação de bolsa de gelo por 10 minutos é eficaz para aliviar a dor perineal após o parto em primíparas e continua a ser eficaz de 1h45 a 2 horas. Além disso, é um método bem aceito pelas mulheres e permite um melhor desempenho de suas atividades diárias / Introduction: The ice pack, the main non-pharmacological method for relieving perineal pain, seems to be effective if applied for 10, 15 or 20 minutes. But its use is not standardized, once it lacks robust evidence on timing and frequency of applications, which hinders the effective and safe use of this therapy in obstetric practice. Aim: To evaluate if a 10 minutes ice pack application is relieving postpartum perineal pain and if its analgesic effect is maintained for up to 2 hours. Method: A single-blinded randomized controlled trial was performed in a birth center in Sao Paulo, Brazil. The sample size consisted of 69 primiparous women 18 years old, within 6-24hrs after spontaneous vaginal birth with perineal pain 3 by use of a numeric rating scale, who had neither received anti-inflammatory medication after childbirth nor analgesics within the previous 3hrs. The sample was stratified according to the perineal condition after childbirth into intact perineum or 1st degree laceration and 2nd degree laceration or episiotomy. Random allocation into experimental and control group occurred separately in each stratum. In the experimental group, women received a single ice pack application to the perineum for 10 minutes. In the control group, women did not receive an ice pack. The primary outcome was a reduction by at least 30% in perineal pain intensity, immediately after the application and the secondary, was the maintenance of the analgesic effect for up to 2hrs. Perineal pain was measured using the numeric rating scale (0-10, 0 = no pain and 10 = worst pain imaginable), at three points of time: before, immediately after and 2hrs after applying an ice pack. Findings: Before the intervention, there were no significant differences between the experimental and control group regarding sociodemographic characteristics, facts related to childbirth and perineal pain intensity. Immediately after the intervention, pain intensity was more reduced in the experimental group (4.0 vs. 0.7, p <0.0001), and the proportion of women whose perineal pain decreased by 30% or more was also higher in this group (82.9% vs. 17.6%; p <0.001). Within two hours, there was no significant difference in the mean pain levels in both groups. However, the proportion of women whose mean pain intensity decreased by at least 30% was higher in the experimental group (82.9% vs. 44.1%; p = 0.002). The number needed to treat was 3 (95% CI 2-7). Furthermore, the percentage of women whose perineal pain intensity has not increased since the application of ice was 61.9% for the experimental group and 89.3% for the control group, respectively. For the remaining participants, levels of perineal pain were increasing after an average time of 1hr45 (95% CI 1hr34-1hr57) and 1hr56 (95% CI 1hr51-2hr01) for the experimental and control groups, respectively, with significant difference. Conclusion: Application of an ice pack for 10 minutes is effective for relieving postpartum perineal pain for 1hr45 to 2hrs. Moreover, it is a well-accepted method by women and allows them to better perform their daily activities
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Influência da adição de gordura protegida na dieta de novilhas Nelore (Bos taurus indicus) no estabelecimento da puberdade e da ciclicidade pós-parto / Influence of addition of protected fat in the diet of Nellore heifers (Bos taurus indicus) in the establishment of puberty and cyclicity postpartumCipriano, Rafael Silva 29 January 2013 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo verificar se o fornecimento de gordura protegida após à desmama interfere no desenvolvimento folicular e na idade à primeira ovulação em novilhas Nelore (Bos taurus indicus). E também se os ácidos graxos de cadeia longa no terço final da gestação interferem no desenvolvimento folicular e antecipa a ciclicidade no período pós-parto de primíparas com escore corporal de 2,5. No primeiro utilizamos 30 novilhas Nelore com peso 167kg, separadas em 3 grupos: Grupo Controle (GC, n=10) recebeu 500g de milho/animal/dia. Grupo Gordura (GG, n=10) recebeu 200g de gordura protegida/animal/dia. Grupo Energia (GE, n=10) recebeu 500g de milho e 200g de Megalac-E®/animal/dia. Foi realizado exame ultrassonográfico dos ovários e colhidas amostras de sangue para quantificação de FSH, LH, leptina e progesterona. Durante o tratamento o peso não variou entre os grupos, o peso vivo aumentou ao longo do tempo (p=0,0001). Após a mudança na dieta, os animais dos grupos que receberam gordura apresentaram menor (p=0,019) número de folículos que os animais do GC. Durante o período dos tratamentos nutricionais o GG apresentou maior (p=0,05) número de picos de LH que o GE e o GC foi intermediário. O GC apresentou maior área de secreção de FSH (p=0,03) quando comparado ao GG e o GE foi intermediário. O GC apresentou maior área de concentração e valor máximo máxima de FSH (p=0,06) aos 14 meses. Dentro de cada grupo, todos apresentaram menor área total de secreção de leptina antes do tratamento comparado ao período pós tratamento. Após o período de tratamento, o GE apresentou maior valor máximo máxima de leptina (p=0,08) que o GC e o GG valor intermediário. A gordura diminuiu o número de folículos, aumentou a freqüência de pulsos de LH, diminuiu a secreção de FSH durante o começo da suplementação. A dieta com a soma das energias diminuiu a área de secreção de LH e aumentou a valor máximo máxima de concentração de leptina. No segundo experimento utilizamos 19 animais, com 24 a 27 meses de idade e peso de 366kg. Os tratamentos nutricionais foram realizados de 50 a 60 dias antes do parto previsto. As novilhas foram divididas em dois grupos: grupo Controle (GC, n=9) sem adição de gordura na ração (250 g de milho/novilha/dia) e grupo Gordura (GG, n=10) com gordura na ração (100g Megalac-E®/novilha/dia). Os animais foram mantidos em um escore corporal de 3,5 no período pré-parto, e diminuíram e foram mantidos com 2,5 até os noventa dias após parto. O GC obteve maior ganho médio diário dos 91 aos 119 dias pós-parto (p=0,011) comparado ao GG.O peso à ovulação foi maior no GC que no GG (p=0,03). O diâmetro do maior folículo não diferiu (p=0,31) entre o GC e GG durante o pós-parto. O diâmetro do segundo maior folículo foi maior no GC (p=0,028) que no GG. Houve um aumento no diâmetro do maior folículo no GC (p=0,05) e uma tendência no GG. Os dois grupos apresentaram aumento na concentração de LH com o passar dos intervalos (GC p<0,0001, GG p=0,0024). Entre o 15° e 30° dia pós-parto foi o período que apresentou menor área total de concentração de LH (p<0,0001) comparado aos demais intervalos dentro de cada grupo (p=0,85). GC e GG tiveram maior valor máximo de LH no intervalo de 75 a 90 dias (p=0,03 e p=0,04) quando comparado com os intervalos de 15 a 30 e de 30 a 45 dias pós-parto (p=0,97). Não houve diferença no peso vivo ao nascimento das bezerras do GC (34,3±2,58kg, p=0,18) comparado as do GG no período pré-parto (31,75±4,62 kg). As bezerras nascidas de vacas do GC obtiveram maior ganho médio diário nos primeiros 30 dias pós-parto (p=0,05) comparadas às bezerras do GG. Não houve diferença no ganho de peso por mamada das bezerras entre os GC e GG no período pós-parto, aos 20 dias (p=0,30), aos 46 dias (p=0,46), aos 81 dias (p=0,63) e aos 108 dias (p=0,66). Animais tratados com gordura no pré-parto apresentam um maior tempo para a primeira ovulação, menor quantidade de folículos secundários, acompanhada de menor peso vivo e menor ganho de peso no final do pós-parto / This study evaluated whether protected fat supply after weaning will interfere on follicular development and age at first ovulation in Nelore heifers (Bos taurus indicus) and if fat in the final third of pregnancy increases the preovulatory follicle diameter and number of follicles, changing the cyclicity in postpartum primiparous with a body score of 2.5. For this two experiments were developed, at first 30 contemporary Nellore heifers with of 167 kg life weight were used. The animals were sorted into 3 groups: Control group (CG, n=10), 500g of corn/animal/day. Fat group (GG, n=10), 200g of Megalac-E®/animal/day. Energy group (EG, n=10), 500g of corn plus 200g Megalac-E®/animal/day. Ovaries ultrasonography was performed to characterize the diameter and number of follicles. Blood samples were collected and radioimmunoassay was performed to quantify LH, FSH, progesterone and leptin. Either during nutritional treatment (p=0.32) or after (p=0.34) there was no difference in life weight between groups, but weight increased over time (p=0.0001). Heifers that received fat had lower (p=0.02) number of follicles than the control group. During nutritional treatments Fat group had higher (p=0.05) number of LH peaks than the Energy group and Control group showed intermediate number of LH peaks. The GC showed greater FSH concentration area (p=0.03) compared to GG and GE was intermediate. The GC had higher FSH concentration area (p=0.06) and maximum valor máximo (p=0.08), than GG and GE had intermediate values at 14 months. All groups exhibited lower leptin total concentration area before compared to after nutritional treatments. After the treatment period, the GE had higher leptin maximum value (p=0.08) than control group and GG intermediate. Fat supply decreased the number of follicles, increased LH pulses frequency, decreased FSH concentration at the supplementation beggining. Energy energy diet anticipated age at puberty, decreased LH concentration area and increased leptin concentration maximum value. For the second experiment 19 animals between 24 and 27 months of age and 366kg live weight were used, fixed time artificial insemination was performed (TAI). The dietary treatments were performed during 60 days before the estimated partum. The heifers were sorted in: Control (CG, n = 9) with no added fat (250 g of corn/heifer/day) and fat group (GG, n = 10) with 100 g Megalac-E®/heifer/day. The animals were maintained in a 3.5 BSC (1 to 5) during pre-partum, and decreased and maintained with 2.5 BSC until 90 days after calving. The GC had a higher average daily weight gain from 91 to 119 days postpartum (p=0.011) compared to GG. The weight at ovulation was higher in GC (p=0.03) than GG. Largest follicle diameter did not differ (p=0.31) between the CG and GG during the postpartum period. Second largest follicle diameter was greater in the GC (p=0.028) than in GG. There was an increase in the largest follicle diameter in CG (p=0.05) and a tendency in GG during the experimental period. Both groups showed an increase in LH concentration over the intervals (p<0.0001; p=0.0024). Between the 15th and 30th day postpartum there was the lowest LH concentration total area (p<0.0001) compared to other intervals within each group. LH maximum value was greater (p=0.03 and p=0.04) between 75 to 90 days compared to 15-30 and 30-45 days postpartum. There was no difference in calves birth weight between GC and GG (p=0.18). Calves born from GC cows had greater average daily weight gain in the first 30 days (p=0.05) than calves from GG. There was no difference in weight gain after 15 min suckling between GC and GG calves at 20, 46 days, 81 and at 108 days. Heifers treated with fat in pre-partum have an increased time to first ovulation, fewer secondary follicles, accompanied by a lower body weight and less weight gain in the end of postpartum
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Avaliação por tomografia computadorizada do acometimento pulmonar no pós-parto imediato / An analysis of pulmonary distress after immediate childbirth through the use of computerized tomographyMeira, Mariana Natal de Castro 24 March 2009 (has links)
Durante a gravidez o sistema respiratório sofre modificações. Além da elevação do diafragma, provavelmente secundária ao aumento do volume uterino, estudos indicaram que, com a progressão da gestação algumas mudanças em volumes e capacidades pulmonares ocorrem como redução na capacidade residual funcional, volume de reserva expiratório, volume corrente e da capacidade inspiratória. Uma das hipóteses para explicar esses achados é que a elevação do diafragma pode causar colapso pulmonar, que pode ser pior em mulheres que realizaram parto cesariana (PC), quando comparadas as que tiveram parto vaginal (PV). Este estudo avaliou 20 mulheres, 2 a 5 horas após o parto em um Hospital Universitário. Após a obtenção do consentimento livre e esclarecido, 20 mulheres saudáveis, não-fumantes, onde 10 mulheres haviam realizado PV e 10 haviam realizado PC, após o parto foram submetidos à tomografia computadorizada torácica. A imagem foi analisada por um sistema de software (Osíris). A média de atenuação de cada fatia foi expresso em unidades Hounsfield (UH) e medido o percentual da área de colapso pulmonar (em g%). No grupo PV a média foi de -841,90 UH e 3,95 g%, enquanto que no grupo PC a média foi de -765,95 UH e 14,1g%. Estes resultados sugerem que as mulheres submetidas ao PC têm maior área de colapso pulmonar comparado com mulheres submetidas ao PV / During pregnancy the respiratory system undergoes several modifications. Besides the elevation of diaphragm, probably secondary to the increase in uterine volume, studies indicated that with the progression of the gestation some changes in pulmonary volumes and capacities occur, as a reduction in Functional Residual Capacity, Expiratory Reserve Volume, Tidal Volume and Inspiratory Capacity. One of the hypotheses to explain these findings is that the elevation of diaphragm may cause pulmonary collapse, which may be worse in women who underwent a cesarean section when compared to those who had vaginal delivery. This paper evaluates 20 women, 2 to 5 hours after delivery in a University Hospital. After getting informed consent, 20 healthy non-smoking women, 10 who underwent vaginal delivery (VD) and 10 who underwent a cesarean section (CS), were submitted to a chest computed tomography. The images of two different basal lung levels were analyzed by means of a software system (Osiris). The mean attenuation value of each slice in Hounsfield Units (UH) were measured and the percentage area of collapsed lung (in g%) was calculated. In the VD group the mean attenuation was - 841.90 UH and the collapsed area was 3.95 g%, while in the CS group the mean attenuation was -765.95 UH and the collapsed area was 14.1 g%. These results suggested that women who underwent a cesarean section have more collapse at basal lung levels than women who had a vaginal delivery
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Analgesia perineal pela bolsa de gelo após o parto normal: ensaio clínico randomizado / Perineal analgesia with ice packs after vaginal delivery: randomized clinical trialLeventhal, Lucila Coca 04 December 2008 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade da aplicação da bolsa de gelo na dor perineal após o parto normal. Trata-se de um ensaio clínico, randomizado e controlado, realizado no Centro de Parto Normal do Amparo Maternal, na cidade de São Paulo. A população foi dividida em três grupos Experimental, que utilizou bolsa de gelo no períneo; Placebo, bolsa de água na temperatura ambiente e Controle, sem bolsa. Os critérios de inclusão foram: idade 18 anos, nulíparas de termo, com apresentação cefálica, estar entre 2 e 48 horas de após parto normal, referir dor perineal 3, sem intercorrências clínicas ou obstétricas e com recém-nascido (RN) em boas condições. Os critérios de exclusão foram: síndrome de Raynaud, recusar ou retirar a bolsa. As bolsas foram aplicadas por 20 minutos. Nos três grupos foram controladas as temperaturas perineais, da bolsa, ambiental e axilar. Para avaliação da dor, foi utilizada a escala numérica de zero a dez, sendo zero ausência de dor e dez, dor insuportável. Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da USP, deu-se a coleta de dados em janeiro e fevereiro de 2008. Foram elegíveis ao estudo 117 mulheres, com a recusa de três, restando 114; 38 em cada grupo. A média de idade das mulheres foi de 22,2 anos; 83,3% tinham ensino médio; 89,5% possuíam companheiro com co-habitação; 49,1% tinham trabalho remunerado; 84,2% não eram pretas e 50,9% tiveram o marido como acompanhante no parto. O trauma perineal ocorreu em 94,4% das mulheres, sendo 64,0% com episiotomia. Quanto às variáveis numéricas, as médias observadas foram: 20,6 h tempo de pós-parto com dor perineal, 3.254 g o peso do RN, 3,4 cm de comprimento do trauma perineal, 36,5°C de temperatura axilar, 26,9°C de temperatura ambiental e 32,7°C de temperatura inicial do períneo. Nos três grupos houve semelhança em todas as variáveis de caracterização estudadas. A temperatura inicial média da bolsa de água foi de 27,2°C, e a do gelo de 3,8°C. A média de temperatura perineal, após os 20 minutos de intervenção, foi 34°C no grupo controle, 30,9°C no placebo e 12,6°C no experimental. Comparando-se a média de dor inicial após 20 minutos intragrupo, observou-se que nos três grupos (controle, placebo e experimental) ocorreu redução significativa da dor (p<0,001). Na comparação entre os grupos, verificou-se que o experimental apresentou média de dor inferior ao controle (1,6 versus 3,3; p=0,032). Houve diferença significativa (p=0,003) na porcentagem de melhora da dor perineal entre os três grupos. O grupo experimental foi o que mais referiu alívio da dor, com 22 (57,9%) puérperas apresentando melhora acima de 50% e 13 (34,2%) que informaram melhora entre 30% e 50%. Ao se comparar as médias de dor entre 20 e 40 minutos e entre 40 e 60 minutos não foram constatadas diferenças estatísticas intragrupo e entre os grupos controle, placebo e experimental. Concluiu-se que o uso da bolsa de gelo por 20 minutos foi eficaz para o alívio da dor perineal após o parto normal / The purpose of this study was to evaluate the effectiveness of ice pack application in perineal pain after vaginal delivery. It is a randomized clinical trial controlled and was held at the Birth Center of the Amparo Maternal, in Sao Paulo. The population was divided in three groups - Experimental, which used ice packs on the perineum, Placebo, which used water packs at room temperature, and Control, which did not use any treatment. The inclusion criteria were: age 18 years, nulliparous women, cephalic presentation, time between 2 and 48 hours after normal birth, noting perineal pain 3, no medical or obstetric complications and newborn (NB) in good condition.The exclusion criteria were: Raynaud\'s syndrome and refusal or withdrawal of the packs. The packs were applied during twenty minutes. In all three groups the temperature of perineum, pack, environment and armpit were controlled. For pain assessment a numerical scale from 0 to 10 was used, zero for no pain and ten for unbearable pain. After approval by the Research Ethics Committee of the School of Nursing of the University of São Paulo, the data was collected in January and February 2008. For this study, 117 women were considered eligible but 3 refused to participate; the remaining 114 were divided in three groups of 38. The average age of the women was 22.2 years, 83.3% had high school education, 89.5% lived with a partner, 49.1% had paid jobs, 84.2% were not Afro-descendants and 50.9% had their husband as companion in childbirth.The perineal trauma occurred in 94.4% of the women, 64.0% of them with episiotomy. As numerical variables the averages were: 20.6 h time of postpartum perineal pain, 3254 g weight of newborns, 3.4 cm length of perineal trauma, 36.5 °C armpit temperature, 26.9 °C temperature of environment and 32.7 ° C perineum initial temperature. There were similarities in all groups, in all the variables studied for characterization. The average initial temperature was 27.2 °C for water packs and 3.8 °C for ice packs. Twenty minutes after intervention, the average perineal temperature was 34 °C in the control group, 30.9 °C in the placebo group and 12.6 °C in the experimental group. Comparing the pain average at the beginning and after 20 minutes, it was observed that in the three groups (control, placebo and experimental) there had been a significant reduction of pain (p <0.001). In the comparison between groups it was found that the experimental group had a lower pain average than the control group (1.6 versus 3.3, p = 0.032). There was a significant difference (p = 0.003) in the percentage of improvement in perineal pain among the three groups. The experimental group reported the greatest pain relief, with 22 (57.9%) mothers showing improvement above 50% and 13 (34.2%) reporting improvement between 30 and 50%. When comparing the average pain between 20 and 40 minutes and between 40 and 60 minutes no statistical difference was found within each group and among the control, placebo and experimental groups. It follows that the use of ice packs for twenty minutes was effective for perineal pain relief after vaginal delivery
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Depressão pós-parto no município de Itapecerica da Serra: prevalência e fatores associados / Postpartum depression in the municipality of Serra Itapecerica: prevalence and associated factorsBueno, Lisiane Cristina Schwantes 13 May 2014 (has links)
Introdução: A depressão está entre as principais causas de incapacidade nas mulheres, sendo a idade fértil o período com maior prevalência de episódios depressivos. Os transtornos mentais do pós-parto afetam mulheres de forma ampliada e, nesse período, o que mais acontece são as: disforias (chamadas de melancolias), as depressões pós-parto e as psicoses puerperais. Apesar de sua importância e dos avanços instituídos na atenção à saúde da mulher no Brasil, ainda existem poucos estudos a respeito de sua prevalência. Objetivos: Caracterizar a prevalência da depressão pós-parto das mulheres do município de Itapecerica da Serra com o uso da escala de depressão pós-parto de Edimburgo (EPDS); Identificar fatores sociais, econômicos, familiares e de acesso ao serviço de saúde associados à ocorrência de DPP. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter descritivo e transversal que analisou os fatores de risco associados a ocorrência do fenômeno, com o uso da EPDS, considerando-se a DPP se atingida a pontuação 12, e um formulário de caracterização socioeconômica e familiar da puérpera, elaborado pela própria pesquisadora. Participaram da pesquisa 168 puérperas (entre 10 e 60 dias, após o parto) entrevistadas nas UBS(s), em suas residências e em uma clínica privada no município do estudo. O cálculo amostral baseou-se na estimativa da prevalência de 30% de DPP, com nível de significância de 0,05 a 5% e erro absoluto de mais ou menos 7% ou 6%. Para a análise estatística, utilizou-se o programa Bio Estatístico 5.0, aplicando-se o Teste de Mann Whitney, para comparar as tendências centrais de duas amostras independentes (primíparas e multíparas) e o Teste do Qui-quadrado para estudar a dependência entre as duas variáveis, por meio de tabelas de contingência. O nível de significância foi fixado em 0,05 visando-se obter um resultado de relevância para o objeto do estudo. Resultados: A DPP teve uma prevalência de 43,4 % incidindo em 30 (17,8%) mulheres primíparas e 43 (25,6%) das multíparas com DPP. Na amostra, prevaleceram as seguintes características entre as puérperas com DPP: faixa etária entre 19 e 35 anos de idade, sendo (74,4%), na escolaridade salientou-se o ensino médio (48,8%), a renda familiar foi de 1 a 3 salários-mínimos com proporção de 55,9%, ocupação dona de casa (49,4%), cor da pele branca (48,2%), religião católica (47%), sexo do bebê oposto ao esperado (53,5%), com histórico de problemas hormonais (69,04%), cansaço físico no período puerperal (31,5%) e sem suporte familiar na volta da maternidade (22%). Conclusões: O estudo permitiu identificar as prevalências com possibilidades de aprimorar a assistência. Ao se pensar em uma assistência com qualidade, o suporte emocional e a identificação precoce de uma possível DPP tornam mais eficientes o trabalho. Com os dados obtidos, percebeu-se a necessidade de ampliar a dimensão do cuidado, sobretudo, na atuação direta do puerpério das mulheres que já realizaram o pré-natal, trazendo-lhes uma assistência mais segura, evitando, assim um aspecto da morbidade materna que interfere fortemente no desenvolvimento infantil / Introduction: Depression is among the leading causes of disability in women, the childbearing period with a higher prevalence of depressive episodes. Mental disorders affect postpartum women in a wider sense, and in that period what else happens are: disphorias calls (melancholy), postpartum depression and postpartum psychosis. Despite its importance and the advances introduced in the health care of women in Brazil, there are few studies about its prevalence. Objectives:To characterize the prevalence of postpartum depression women in the municipality of Serra Itapecerica using the scale of the Edinburgh postpartum (EPDS) depression; Identify social , economic , family, and access to health service factors associated with occurrence of PPD. Method: This was a descriptive cross-sectional epidemiological character study that examined the risk factors associated with the occurrence of the phenomenon , using the EPDS , considering the DPP is achieved scores 12 , and a form of socioeconomic characterization familial puerperal prepared by the researcher . The study gathered 168 women (between 10 and 60 days after birth) interviewed in UBS (s) in their homes and in a private clinic in the city of study. The sample size calculation was based on the estimated prevalence of 30 % of PPD , with a significance level of 0.05 to 5 % and absolute error of plus or minus (7% or 6%), thus estimating the following sample size. For statistical analysis, we used the Statistical Bio 5.0, applying the Mann Whitney test to compare the central tendencies of two independent samples (primiparous and multiparous) and Chi-square test to study the dependence between the two variables by means of contingency tables. The significance level was set at 0.05 aiming to obtain a result relevant to the object of study. Results: The DPP had a prevalence of 43.4% focusing on 30 (17.8%) and 43 primiparous women (25.6%) of multiparous with DPP. In the sample, the following characteristics prevailed among the mothers with PPD: age between 19 and 35 years of age, being (74.4%), in education stressed out high school (48.8%), family income was 1-3 minimum wages and ratio of 55.9%, ocupassion housewives (49.4%), were white (48.2), Catholics (47%), the sex opposite to that expected (53.5%) baby with hormonal problems (69.04%), physical fatigue in the postpartum period (31.5%) and no family support in the back maternity (22%). Conclusions: This study identified the prevalence with possibilities of improving care. When you think of quality care, emotional support and early identification of possible DPP become more efficient work. With the data obtained, we realized the need to expand the dimension of care, especially in the direct performance of postpartum women who have already performed prenatal bringing them safer care, thus avoiding an aspect of maternal morbidity interfering heavily on child development.
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