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Angola pós-independência, sob o olhar de João Melo em Filho da pátria

Felix, Vanessa Alves January 2015 (has links)
A presente dissertação tem por objetivo analisar a partir da obra Filhos da Pátria (2008), do escritor João Melo, a identidade angolana, por meio dos estudos da periferia, das elites e das relações étnico-raciais. Para a realização deste trabalho, valeu-se da leitura das teorias pós-colonialistaspara compreender os efeitos políticos, filosóficos, artísticos e literários deixados pelo colonialismo nos países de expressão portuguesa. Além destes, o marco teórico deste estudo também compreendeu a leitura e análise dos textos do sociólogo Boaventura de Sousa Santos, contribuindo para a discussão sobre o colonialismo português. A partir destes estudos, percebemos os resquícios do regime colonialista, em Angola, através das condições precárias que vive, atualmente, grande parte da população de Luanda, assim como a influência do colonialismo no discurso racial neste país. / La presente tesis de maestría tiene por objetivo analizar, desde la obra Filhos da Pátria (2008), del escritor João Melo, la identidad angolana, por medio de los estudios de periferia, de las elites y de las relaciones étnico-raciales que existen en Angola. Para la realización de este trabajo, nos valemos de la lectura de las teorías pos-colonialistaspara comprender los efectos políticos, filosóficos, artísticos y literarios dejados por el colonialismo en los países de expresión portuguesa. A más allá de esos estudios, el marco teórico de este trabajo también comprendió la lectura y el análisis de los textos del sociólogo Boaventura de Sousa Santos, contribuyendo para la discusión del colonialismo portugués. A partir de estos estudios, percibimos los resquicios del régimen colonialista, en Angola, por medio de las condiciones precarias que se vive en la capital, Luanda; como también los influjos del colonialismo en el discurso racial en este país.
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Tongue-tied : traduzindo os contos em guerra de Chinua Achebe

Anchieta, Amarílis Macedo Lima Lopes de 25 March 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Letras Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-06-03T15:52:42Z No. of bitstreams: 1 2014_AmarilisMacedoLimaLopesAnchieta.pdf: 3016731 bytes, checksum: 9d655c7a5166ef9eebb95c890951f14d (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-06-04T12:09:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_AmarilisMacedoLimaLopesAnchieta.pdf: 3016731 bytes, checksum: 9d655c7a5166ef9eebb95c890951f14d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-04T12:09:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_AmarilisMacedoLimaLopesAnchieta.pdf: 3016731 bytes, checksum: 9d655c7a5166ef9eebb95c890951f14d (MD5) / A obra do escritor nigeriano Chinua Achebe é aclamada e traduzida no mundo inteiro. Assim como outros de sua geração, Achebe tornou-se referência incontornável no que concerne a construção e consolidação da literatura nigeriana. Apesar de ser mais conhecido por seus romances, os contos escritos por Achebe também são objeto de análise para a compreensão do contexto cultural pós-colonial. Este trabalho se propõe a realizar a tradução para o português do Brasil de três dos doze contos da antologia Girls at War and Other Stories, para analisar, então, qual a posição dessas narrativas especificamente no conjunto da obra do autor. Civil Peace (1971), Sugar Baby (1972) e Girls at War (1973) demonstram o trabalho literário de Achebe e marcam também a produção ficcional de Achebe nesse período, após a deflagração da guerra separatista do Biafra (1967 – 1970), em que sua ficção se tornou mais rara. Como estes são os únicos contos que tratam explicitamente do conflito bélico, são marcadamente diferentes dos outros em sua construção linguística, expõem evidências da guerra em seu cerne. O desafio da tradução é destacar essas peculiaridades do texto pós-conflito e demonstrar a dor da guerra também em português. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The work of the Nigerian writer Chinua Achebe is acclaimed and translated worldwide. Like other writers of his generation, Achebe became an essential reference regarding the construction and consolidation of Nigerian literature. Although best known for his novels, the short stories are also analyzed to obtain an understanding of the post-colonial cultural context. This research is based on translating into a Brazilian Portuguese three of the twelve short stories from the anthology, Girls at War and Other Stories (1973), with a view to analyzing the position these narratives in Achebe’s ouvre. Civil Peace (1971), Sugar Baby (1972) and Girls at War (1973) are examples of Achebe’s fictional production, which became rarer after the outbreak of the separatist war in Biafra (1967 - 1970). Since these are the only stories that explicitly deal with the armed conflict, they are markedly different from the others in terms of linguistic construction; the war is evident at the core of the narratives. The challenge of the translation work is to highlight these peculiarities of the post-conflict text and to convay the pain of the war in Portuguese.
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Representações de gênero e etnia em Amada, de Toni Morrison, e Ninguém para me acompanhar, de Nadine Gordimer

Silva, Danielle de Luna e January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2007. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-12-08T17:34:19Z No. of bitstreams: 1 2007_DanielledeLunaeSilva.pdf: 572794 bytes, checksum: be881fdab8dec719ca13fa01e7b8ab5f (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2010-01-06T22:47:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_DanielledeLunaeSilva.pdf: 572794 bytes, checksum: be881fdab8dec719ca13fa01e7b8ab5f (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-06T22:47:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_DanielledeLunaeSilva.pdf: 572794 bytes, checksum: be881fdab8dec719ca13fa01e7b8ab5f (MD5) Previous issue date: 2007 / Este estudo teve como objetivo realizar uma leitura comparada entre duas obras literárias escritas por mulheres em fins do século XX: Amada, da afro-americana Toni Morrison, e Ninguém para me acompanhar, da sul-africana Nadine Gordimer. Os pressupostos teóricos que fundamentaram nossa análise consistem nos estudos sobre pós-colonialismo e literatura de Homi Bhabha, Terry Eagleton, Stuart Hall, Ashcroft, Grifiths & Tiffin e Edward Said. Acerca de questões de gênero e etnia, utilizamos os trabalhos de Elaine Showalter, Barbara Christian, Mae Gwendolyn Henderson, bell hooks, Hazel Carby, Kari Winter, Deborah White, Angela Davis, Paul Gilroy, entre outros. Procuramos identificar e analisar as similaridades e diferenças nas representações de gênero e etnia nas duas obras, além de relacioná-las a outros aspectos pertinentes à nossa pesquisa, tais como diáspora, pós-colonialismo e literatura comparada. Tanto Amada quanto NPMA encenam uma tentativa de superação de diversos obstáculos comuns às duas protagonistas, relacionados à desconstrução de um passado colonial e racista. O pertencimento ao mesmo gênero fez com que as duas heroínas enfrentassem desafios semelhantes no que tange à luta contra o sexismo e a subversão da ordem patriarcal. Dessa forma, podemos afirmar que elas compartilham da necessidade de libertação, transformação e reconstrução de suas identidades e vidas, assim como do desejo de desfazer-se de um passado terrível. Contudo, é inegável que as estratégias de subversão e transgressão utilizadas por essas duas mulheres são profundamente marcadas pela diferença étnica entre as protagonistas, diferença que, igualmente, determinou a maneira como foram afetadas pelo horror do racismo. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This research aimed at comparing two novels written by female writers in the end of the twentieth century: Beloved, by the Afro-American writer Toni Morrison and None to accompany me, by the South-African artist Nadine Gordimer. Our theoretical framework consists of the studies on post-colonialism and literature by Homi Bhabha, Terry Eagleton, Stuart Hall, Ashcroft, Grifiths & Tiffin and Edward Said. Concerning gender and ethnicity, the studies developed by Elaine Showalter, Barbara Christian, Mae Gwendolyn Henderson, bell hooks, Hazel Carby, Kari Winter, Deborah White, Angela Davis, Paul Gilroy, among others, were essential to our analysis We tried to identify and analyze the similarities and differences in the representations of gender and ethnicity in the two narratives, as well as relate them to other relevant aspects to our study, such as diaspora, post-colonialism and compared literature. Both Beloved and None to accompany me depict an attempt to overcome several obstacles faced by the two protagonists related to the deconstruction of a colonial and racist past. Belonging to the same gender, both heroines faced similar challenges concerning the struggle against sexism and subversion of the patriarchal order. Thus, we can affirm that they share the need to transform and reconstruct their lives and identities, as well as the desire to undo a terrible past. However, it is undeniable that the strategies of subversion and transgression employed by these women are deeply marked by the difference in their ethnic groups, a difference that determined the way they were affected by the horror of racism.
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Meio Sol Amarelo e a crítica ao pensamento eurocêntrico sobre a África: Biafra e a resistência IGBO

Santos , Flávia Kellyane Medeiros da Silva 19 April 2017 (has links)
Submitted by Andressa Lima (andressa@uepb.edu.br) on 2017-08-22T17:24:11Z No. of bitstreams: 1 PDFC-DISSERTAÇÃO - FLÁVIA KELLYANE MEDEIROS DA SILVA SANTOS.pdf: 32254630 bytes, checksum: b8a26ff71b8fa2622e8fe0d7818b23d7 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Medeiros (luciana@uepb.edu.br) on 2017-08-25T16:12:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDFC-DISSERTAÇÃO - FLÁVIA KELLYANE MEDEIROS DA SILVA SANTOS.pdf: 32254630 bytes, checksum: b8a26ff71b8fa2622e8fe0d7818b23d7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-25T16:12:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDFC-DISSERTAÇÃO - FLÁVIA KELLYANE MEDEIROS DA SILVA SANTOS.pdf: 32254630 bytes, checksum: b8a26ff71b8fa2622e8fe0d7818b23d7 (MD5) Previous issue date: 2017-04-19 / CAPES / The purpose of this research is to investigate how a contemporary African novel develops a critique of the Eurocentric discourse on Africa. The work Half of a Yellow Sun (2008) by Chimamanda Adichie represents the corpus of this study, as it allows us to read a rebuke to the remnants of colonialism in the scenario of the Biafra war. The author's political engagement contributes to the deconstruction of the hegemonic discourse, aiming at destroying the mistaken image of the African world. The situation of African women is the theme and motive of Chimamanda's writing, which rejects the double process of subalternization imposed upon them. The narrative addresses the civil conflict unleashed in Nigeria in the late 1960s, the Biafra War, a clash between ethnic groups, which led the Igbo community to decimation by starvation and lack of weapons. The conflicts had the concurrence of the former settler, England, who crossed arms and ammunition, allowing the disaster occurred in an unequal struggle. The impacts caused by colonization on the African continent, justified by the imperialist discourse, are bluntly rejected in the novel. The analysis is based on postcolonial theory pointing to errors rooted in Western scientific and literary discourses on the history and culture of Africa. In Half Sun Yellow, Olanna and Kainene embark on the struggle for recognition and appreciation of their culture and for the independence of their people, facing the war and the biggest enemy: HUNGER. The African woman, protagonist of the novel, assumes the position of the generals of the war, adopting the command of the familiar and social causes in a context permeated by the human barbarity representing the ruptures with the tradition and the breakdown of Eurocentric paradigms. The theoretical postulates used in the research are proposed by Edward Said (1990, 2011), Homi Bhabha (1998), Ella Shohat and Robert Stam (2006), Gaiatry Spivak (1994,1999), Innocence Mata (2007), Ana Mafalda Leite 2007), Thomas Bonnici (2000, 2003, 2006), Chinua Achebe (2009, 2012) and Ngugi Thiongo (1997). / O objetivo desta pesquisa é investigar a forma como o romance de Chimamanda Adichie (2008) tece críticas severas ao parecer eurocêntrico e difamatório sobre a África e os seus costumes. A obra Meio Sol Amarelo (2008) representa o corpus deste estudo, pois permite ler uma repreensão aos resquícios do colonialismo, no cenário da guerra do Biafra. O engajamento político da autora contribui para a desconstrução do discurso hegemônico, visando a destruição da imagem equivocada do mundo africano. A situação das mulheres africanas é tema e motivo da escrita de Chimamanda, a qual rechaça o duplo processo de subalternização a elas imposto. A narrativa aborda o conflito civil desencadeado na Nigéria, no final dos anos 60, a Guerra de Biafra, embate entre etnias, que levou a comunidade igbo à dizimação pela fome e falta de armas. Os conflitos tiveram o concurso do antigo colonizador, a Inglaterra, que franqueou armas e munições, permitindo o desastre ocorrido em uma luta desigual. Os impactos causados pela colonização no continente africano, justificados pelo discurso imperialista, são rechaçados no romance, de forma contundente. A análise fundamenta-se na teoria pós-colonial apontando erros enraizados nos discursos científicos e literários ocidentais sobre a história e cultura da África. Em Meio Sol Amarelo, Olanna e Kainene lançam-se na luta pelo reconhecimento e valorização de sua cultura e pela independência do seu povo, enfrentando a guerra e o maior inimigo: a FOME. A mulher africana, protagonista do romance, assume a posição dos generais da guerra, adotando o comando das causas familiares e sociais num contexto permeado pela barbárie humana representando as rupturas com a tradição e a quebra de paradigmas eurocêntricos. Os postulados teóricos utilizados na pesquisa são propostos por Edward Said (1990, 2011), Homi Bhabha (1998), Ella Shohat e Robert Stam (2006), Gaiatry Spivak (1994,1999), Inocência Mata (2007), Ana Mafalda Leite (2007), Thomas Bonnici (2000, 2003, 2006), Chinua Achebe (2009, 2012) e Ngugi Thiongo (1997).
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Aquisições transnacionais de terra em Moçambique: uma Interpretação pós-colonialista / Transnational land acquisitions in Mozambique: a post-colonial interpretation

Sousa, Maria Eduarda de Andrade e 02 March 2017 (has links)
Submitted by Elesbão Santiago Neto (neto10uepb@cche.uepb.edu.br) on 2018-04-03T19:57:02Z No. of bitstreams: 1 PDF - Maria Eduarda de Andrade e Sousa.pdf: 63325585 bytes, checksum: 7f551556521eeedc1bde5a1557a3cc05 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-03T19:57:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Maria Eduarda de Andrade e Sousa.pdf: 63325585 bytes, checksum: 7f551556521eeedc1bde5a1557a3cc05 (MD5) Previous issue date: 2017-03-02 / CAPES / This thesis addresses the issue of transnational land acquisitions – henceforth land grabbing or land grabs – which have expanded and gained visibility in the context of the food, financial and energy crises that have arisen between 2007 and 2008. The present thesis analyzes the current wave of transnational land acquisitions in Mozambique from the perspective of Post-colonialism in order to shed light on the dynamics of domination and resistance engendered by land grabbing. For this purpose, a literature review and documentary research were carried out, based on the information collected in the Land Matrix database and in specialized publications. As a result, the paper presents an overview of current transnational land acquisitions around the world followed by a post-colonialist re-interpretation of land grabs, with the aim of identifying the key features of postcolonial domination inherent in land grabbing legitimation discourse, along with the main forms of local and global resistance to these processes. For a better understanding of land grabbing dynamics, this thesis has focused on the case of Mozambique, one of the African countries which have been most engaged in attracting foreign investment into the agricultural sector in recent years. / Esta dissertação aborda a questão das aquisições transnacionais de terra – doravante land grabbing ou land grabs – que se expandiram e ganharam visibilidade a partir de 2008, no contexto das crises alimentar, financeira e energética que eclodiram no biênio 2007-2008. A presente dissertação analisou a atual onda de aquisições transnacionais de terra na África Subsaariana, com ênfase para o caso de Moçambique, sob o prisma das perspectivas pós-colonialistas a fim de lançar luz sobre as dinâmicas de dominação e resistência engendradas pelo land grabbing. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica e documental, ancorada nas informações colhidas na base de dados Land Matrix e nas publicações especializadas. Nesse sentido, o trabalho apresentou o panorama atual das aquisições transnacionais de terra no mundo seguido de uma releitura pós-colonialista dos land grabs, cujo objetivo foi identificar as principais manifestações da dominação pós-colonial presentes nos discursos de legitimação das apropriações de terra, juntamente com as principais formas de resistência local e global a esses processos. Para uma melhor compreensão dos processos de land grabbing, foi selecionado o caso de Moçambique, considerado pertinente por ser um dos países que mais têm atraído investimentos estrangeiros no setor agrícola nos últimos anos.
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A reestruturação conceitual e taxonômica dos weak e rogue states: securitização do subdesenvolvimento e instrumentalização política / The conceptual and taxonomic restructuring of the weak and rogue states: securitization of underdevelopment and political instrumentalization

Silva, Murilo Mesquita Melo e 01 April 2013 (has links)
Submitted by Elesbão Santiago Neto (neto10uepb@cche.uepb.edu.br) on 2018-05-07T20:39:23Z No. of bitstreams: 1 PDF - Murilo Mesquita Melo e Silva.pdf: 46412607 bytes, checksum: ee09611d76ad0dbbfe935355448b9f56 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-07T20:39:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Murilo Mesquita Melo e Silva.pdf: 46412607 bytes, checksum: ee09611d76ad0dbbfe935355448b9f56 (MD5) Previous issue date: 2013-04-01 / CAPES / This Dissertation aims to analysis the formation and utilization of state taxonomies weak states and rogue states, according to their political instrumentalization. The hypothesis is that happened a conceptual and taxonomic restructuring from weak to rogue states since the securitization of underdevelopment of the weak states and of political instrumentalization of rogue states taxonomy. The analysis of hypothesis is based on postcolonial approaches as theoric-methodologic substratum. In analysis of weak states the aim is to contextualize the beginning of construction of this taxonomy, since of underdevelopment securitization process. In analysis of rogue states the aim is verified the process of construction of rogue taxonomy and how maintains this process itself. As final considerations, there is not a conceptual and taxonomic restructuring so unanimous. If the assumptions of Rational Modern State were accepted, some States may be considered weak, but not rogue, while another may be called rogue, but not weak. It was found, however, the political exploitation of state's taxonomies, according to the diagnoses made by outside actors of state to be cataloged, especially by the United States. / Essa dissertação tem por objetivo analisar a formação e utilização das taxonomias estatais weak states e rogue states à luz da instrumentalização política das mesmas. A hipótese é que houve uma reestruturação conceitual e taxonômica dos weak para rogue states a partir da securitização do subdesenvolvimento dos weak states e da instrumentalização política da taxonomia rogue states. Na análise da hipótese foram utilizadas as abordagens pós-coloniais como substrato teórico-metodológico. Na análise dos weak states o objetivo é contextualizar o início do processo de construção da taxonomia weak, desde o processo de securitização do subdesenvolvimento. Na análise dos rogue states o objetivo é verificar o processo de construção dessa taxonomia e como ela se sustenta. Por fim, considera-se que não há uma reestruturação conceitual e taxonômica de forma unânime. Se, se aceitar as premissas do Estado Racional Moderno, alguns Estados podem ser considerados weak, mas não rogue, enquanto outros podem ser rogue, mas não weak. O que se verifica, no entanto, é a instrumentalização política das taxonomias, segundo os diagnósticos elaborados por atores externos ao Estado a ser catalogado, principalmente pelos Estados Unidos.
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Angola pós-independência, sob o olhar de João Melo em Filho da pátria

Felix, Vanessa Alves January 2015 (has links)
A presente dissertação tem por objetivo analisar a partir da obra Filhos da Pátria (2008), do escritor João Melo, a identidade angolana, por meio dos estudos da periferia, das elites e das relações étnico-raciais. Para a realização deste trabalho, valeu-se da leitura das teorias pós-colonialistaspara compreender os efeitos políticos, filosóficos, artísticos e literários deixados pelo colonialismo nos países de expressão portuguesa. Além destes, o marco teórico deste estudo também compreendeu a leitura e análise dos textos do sociólogo Boaventura de Sousa Santos, contribuindo para a discussão sobre o colonialismo português. A partir destes estudos, percebemos os resquícios do regime colonialista, em Angola, através das condições precárias que vive, atualmente, grande parte da população de Luanda, assim como a influência do colonialismo no discurso racial neste país. / La presente tesis de maestría tiene por objetivo analizar, desde la obra Filhos da Pátria (2008), del escritor João Melo, la identidad angolana, por medio de los estudios de periferia, de las elites y de las relaciones étnico-raciales que existen en Angola. Para la realización de este trabajo, nos valemos de la lectura de las teorías pos-colonialistaspara comprender los efectos políticos, filosóficos, artísticos y literarios dejados por el colonialismo en los países de expresión portuguesa. A más allá de esos estudios, el marco teórico de este trabajo también comprendió la lectura y el análisis de los textos del sociólogo Boaventura de Sousa Santos, contribuyendo para la discusión del colonialismo portugués. A partir de estos estudios, percibimos los resquicios del régimen colonialista, en Angola, por medio de las condiciones precarias que se vive en la capital, Luanda; como también los influjos del colonialismo en el discurso racial en este país.
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Escrever, resistir: ficção ameríndia na perspectiva pós -colonial

VIEIRA, Maria Luiza de Paula Lopes Fernandes 25 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-07-29T12:56:40Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissert_MariaLuiza-BC.pdf: 938722 bytes, checksum: be7c46c2bd834496f171f32afa38dfc7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-29T12:56:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissert_MariaLuiza-BC.pdf: 938722 bytes, checksum: be7c46c2bd834496f171f32afa38dfc7 (MD5) Previous issue date: 2016-02-25 / CAPEs / Este trabalho consiste no estudo dos romances Slash (1985), da escritora okanagan Jeannette Armstrong, e Mean Spirit (1990), da chickasaw Linda Hogan, e busca examinar de que forma as autoras ficcionalizaram, nas suas obras, certos acontecimentos da história dos povos ameríndios no século XX, como os que envolveram a militância política que se fortaleceu a partir dos anos 60 na América do Norte e os assassinatos de membros da nação Osage na década de 1920. Para tanto, recorri ao conceito de metaficção historiográfica proposto por Linda Hutcheon (1988, 1989) e aos estudos em memória de Anh Hua (2005), Maurice Halbwachs (2006), Márcio Seligmann-Silva (2008), Marianne Hirsch (2008) e Aleida Assmann (2011). Considerando as obras de Armstrong e Hogan como espaços de enunciação de uma resistência cultural que vai além dos limites tribais, optei por adotar uma perspectiva cosmopolita tal qual sustentada por Arnold Krupat (2002), e que se apoia nas teorias póscoloniais segundo Mary Louise Pratt (1999), Homi Bhabha (2013), Ella Shohat (1996), Stuart Hall (2003), Kwame Anthony Appiah (1997) e Liane Schneider (2002, 2008). Ademais, foram de suma importância os diálogos com alguns nomes da crítica indígena como Graça Graúna (2013), Michael Dorris (1979), Craig S. Womack (1999), Louis Owens (1922), Simon Ortiz (2001), Winona Stevenson (1998), Paula Gunn Allen (1992) e Robert Warrior (2014). Intentei, assim, verificar como a resistência ameríndia toma corpo na escrita de Armstrong e Hogan, que constroem narrativas artisticamente complexas e de imensa relevância política. / This work consists of the study of Slash (1985), by Okanagan writer Jeannette Armstrong, and Mean Spirit (1990), by Chickasaw Linda Hogan, and it aims to examine the way in which the writers have fictionalized, in their books, certain events of the history of the American Indian peoples in the twentieth century, such as those concerning the militancy that gained strength in the 60s and the Osage murders that took place in the 20s. With that in mind, I have resorted to the concept of historiographic metafiction, proposed by Linda Hutcheon (1988, 1989) and to the memory studies by Anh Hua (2005), Maurice Halbwachs (2006), Márcio Seligmann-Silva (2008), Marianne Hirsch (2008) and Aleida Assmann (2011). Considering the works of Armstrong and Hogan as sites of enunciation of a type of cultural resistance that goes beyond tribal limits, I have chosen to adopt a cosmopolitan perspective such as sustained by Arnold Krupat (2002) and which leans on the postcolonial theories by Mary Louise Pratt (1999), Homi Bhabha (2013), Ella Shohat (1996), Stuart Hall (2003), Kwame Anthony Appiah (1997) and Liane Schneider (2002, 2008). Moreover, dialogues with the following authors of Native criticism were of the utmost importance: Graça Graúna (2013), Michael Dorris (1979), Craig S. Womack (1999), Louis Owens (1922), Simon Ortiz (2001), Winona Stevenson (1998), Paula Gunn Allen (1992) and Robert Warrior (2014). Thus, I have attempted to verify how the Amerindian resistance takes form in the writings of Armstrong and Hogan, who build narratives artistically complex and of an immense political relevance.
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Escrever, resistir: ficção ameríndia na perspectiva pós -colonial

VIEIRA, Maria Luiza 25 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-08-03T13:52:33Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissert_MariaLuiza-BC.pdf: 938722 bytes, checksum: be7c46c2bd834496f171f32afa38dfc7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-03T13:52:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissert_MariaLuiza-BC.pdf: 938722 bytes, checksum: be7c46c2bd834496f171f32afa38dfc7 (MD5) Previous issue date: 2016-02-25 / CAPEs / Este trabalho consiste no estudo dos romances Slash (1985), da escritora okanagan Jeannette Armstrong, e Mean Spirit (1990), da chickasaw Linda Hogan, e busca examinar de que forma as autoras ficcionalizaram, nas suas obras, certos acontecimentos da história dos povos ameríndios no século XX, como os que envolveram a militância política que se fortaleceu a partir dos anos 60 na América do Norte e os assassinatos de membros da nação Osage na década de 1920. Para tanto, recorri ao conceito de metaficção historiográfica proposto por Linda Hutcheon (1988, 1989) e aos estudos em memória de Anh Hua (2005), Maurice Halbwachs (2006), Márcio Seligmann-Silva (2008), Marianne Hirsch (2008) e Aleida Assmann (2011). Considerando as obras de Armstrong e Hogan como espaços de enunciação de uma resistência cultural que vai além dos limites tribais, optei por adotar uma perspectiva cosmopolita tal qual sustentada por Arnold Krupat (2002), e que se apoia nas teorias póscoloniais segundo Mary Louise Pratt (1999), Homi Bhabha (2013), Ella Shohat (1996), Stuart Hall (2003), Kwame Anthony Appiah (1997) e Liane Schneider (2002, 2008). Ademais, foram de suma importância os diálogos com alguns nomes da crítica indígena como Graça Graúna (2013), Michael Dorris (1979), Craig S. Womack (1999), Louis Owens (1922), Simon Ortiz (2001), Winona Stevenson (1998), Paula Gunn Allen (1992) e Robert Warrior (2014). Intentei, assim, verificar como a resistência ameríndia toma corpo na escrita de Armstrong e Hogan, que constroem narrativas artisticamente complexas e de imensa relevância política. / This work consists of the study of Slash (1985), by Okanagan writer Jeannette Armstrong, and Mean Spirit (1990), by Chickasaw Linda Hogan, and it aims to examine the way in which the writers have fictionalized, in their books, certain events of the history of the American Indian peoples in the twentieth century, such as those concerning the militancy that gained strength in the 60s and the Osage murders that took place in the 20s. With that in mind, I have resorted to the concept of historiographic metafiction, proposed by Linda Hutcheon (1988, 1989) and to the memory studies by Anh Hua (2005), Maurice Halbwachs (2006), Márcio Seligmann-Silva (2008), Marianne Hirsch (2008) and Aleida Assmann (2011). Considering the works of Armstrong and Hogan as sites of enunciation of a type of cultural resistance that goes beyond tribal limits, I have chosen to adopt a cosmopolitan perspective such as sustained by Arnold Krupat (2002) and which leans on the postcolonial theories by Mary Louise Pratt (1999), Homi Bhabha (2013), Ella Shohat (1996), Stuart Hall (2003), Kwame Anthony Appiah (1997) and Liane Schneider (2002, 2008). Moreover, dialogues with the following authors of Native criticism were of the utmost importance: Graça Graúna (2013), Michael Dorris (1979), Craig S. Womack (1999), Louis Owens (1922), Simon Ortiz (2001), Winona Stevenson (1998), Paula Gunn Allen (1992) and Robert Warrior (2014). Thus, I have attempted to verify how the Amerindian resistance takes form in the writings of Armstrong and Hogan, who build narratives artistically complex and of an immense political relevance.
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Corpos e paisagens: construção de memória e identidade em imagens e narrativas do cinema de Claire Denis e Abdellatif Kechiche

ANDRADE, Catarina Amorim de Oliveira 30 September 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2017-04-18T19:11:33Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese-Catarina-Andrade-final.pdf: 41199973 bytes, checksum: c7a0ce2c1de6d7553aa42012de2bb895 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-18T19:11:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese-Catarina-Andrade-final.pdf: 41199973 bytes, checksum: c7a0ce2c1de6d7553aa42012de2bb895 (MD5) Previous issue date: 2016-09-30 / Este trabalho apresenta uma reflexão a propósito da presença e das diferentes formas de representação de grupos marginalizados, social e culturalmente, no cinema francês contemporâneo, tendo como corpus específico os filmes dos cineastas Claire Denis e Abdellatif Kechiche, e atenta para importantes questões, como a ideia de fronteira na pósmodernidade e aquelas envolvidas no processo de descolamento-ajustamento, intrínseco aos constantes trânsitos dos sujeitos que deixam seu local de origem para habitar um outro. Para tanto, pensamos que é essencial procurar entender as transformações sociais, políticas, culturais e estéticas do mundo contemporâneo e sua complexa conjuntura, assim como aprofundar as discussões acerca das construções históricas de suas identidades, especialmente através do conceito de memória (Bergson, 2010). A partir da perspectiva da teoria do póscolonial (Shohat; Stam, 2003, 2006), (Bhabha, 2007), (Hall, 2003a, 2003b), (Said, 2007, 2011), (Fanon, 2002, 2008) – campo interdisciplinar que envolve história, economia, literatura, cinema etc., e que examina questões do acervo colonial e da identidade pós-colonial –, fizemos, inicialmente, um breve percurso histórico pela filmografia francesa, a fim de estabelecer uma construção da representação da alteridade nesse cinema para, posteriormente, buscar compreender esse Outro representado no cinema francês contemporâneo. Observamos, assim, que as filmografias de Denis e Kechiche fazem parte de um cinema que Laura Marks (2000, 2010) denomina de intercultural, uma vez que enfocam a complexidade das novas formas de convívio fixadas na pós-modernidade, apontando para um contexto que não está confinado a uma única cultura, e são capazes de criar novas imagens a partir de uma memória de sentidos. Além disso, os próprios diretores se identificam com mais de uma cultura e, portanto, possuem mais de um repertório cultural. Nesse sentido, empreendemos uma análise comparativa de quatro filmes de cada um dos diretores e observamos se, e de que modo, essas imagens e suas narrativas contribuem para a construção e a consolidação da memória e da identidade francesas. / Ce travail propose une réflexion sur la présence et les différentes formes de représentation de groupes marginalisés, socialement et culturellement, dans le cinéma français contemporain, ayant comme corpus spécifique les films des cinéastes Claire Denis et Abdellatif Kechiche, et traite de questions importantes telles que l'idée de frontière dans la postmodernité et les questions liées au processus de détachement/ajustement, intrinsèque aux constants transits des personnes qui quittent leur lieu d'origine pour en habiter un autre. Par conséquent, nous pensons qu'il est essentiel de chercher à comprendre les transformations sociales, politiques, culturelles et esthétiques du monde contemporain et sa conjoncture complexe, ainsi que d'approfondir les discussions sur les constructions historiques de leurs identités, en particulier à travers le concept de mémoire (Bergson, 2010). Partant de la théorie post-coloniale (Shohat; Stam, 2003, 2006), (Bhabha, 2007) (Hall, 2003a, 2003b), (Said, 2007, 2011), (Fanon, 2002, 2008) – domaine interdisciplinaire impliquant l'histoire, l'économie, la littérature, le cinéma, et examinant les questions de l’héritage colonial et de l'identité post-coloniale – nous avons, dans un premier temps, réalisé un bref parcours historique de la filmographie française afin d'établir une construction de la représentation de l'altérité dans ce cinéma, pour ensuite chercher à comprendre cet Autre représenté dans le cinéma français contemporain. Nous avons ainsi noté que les filmographies de Denis et Kechiche font partie d'un cinéma que Laura Marks (2000, 2010) appelle interculturel, étant donné qu’elles donnent à voir la complexité des nouvelles formes de vivre ensemble fixées dans la postmodernité, mettant en lumière un contexte qui ne se limite pas à une seule culture, et capable de créer de nouvelles images à partir d'une mémoire des sens. En outre, les réalisateurs eux-mêmes s’identifient à plus d'une culture et ont donc plus d'un répertoire culturel. En ce sens, nous avons entrepris une analyse comparative de quatre films de chacun des réalisateurs et avons observés si, et comment, ces images et leurs récits contribuent à la construction et à la consolidation de la mémoire et de l'identité française.

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