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Sinagogas do Pós-Guerra: 1950 - 2007Ekerman, Sergio Kopinski January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A sinagoga tem mantido sua função básica, de espaço para oração e congregação judaica, há dois mil e quinhentos anos. Sua história, no entanto, é marcada pela falta da expressão de uma identidade estética específica. A pesquisa foca sua atenção na observação das transformações vivenciadas pelo espaço religioso judaico na segunda metade do século XX, concentrando-se na identificação de algumas das principais sinagogas construídas na diáspora e em Israel de 1950 a 2007, período marcado pelas conseqüências da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Com base a este levantamento, o trabalho analisa aspectos importantes da arquitetura da liturgia, tais como forma, luz e lugar, e o desenvolvimento de uma identidade simbólica na construção da arquitetura ligada ao judaísmo. / Salvador
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O tempo na trilogia de romances do pós-guerra de Beckett / The time in the post-war trilogy novels of BeckettBonadio, Gilberto Bettini [UNIFESP] 04 1900 (has links) (PDF)
Submitted by Andrea Hayashi (deachan@gmail.com) on 2016-06-23T13:56:52Z
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Previous issue date: 2014-04-28 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A presente pesquisa tem como tema a investigação sobre o problema do tempo na obra
de Samuel Beckett, mais precisamente em seus romances do pós-guerra: Molloy, Malone
morre e O Inominável. A partir do ensaio de Beckett sobre Proust e da filosofia de Bergson,
procuramos analisar de que forma a pesquisa sobre a questão do tempo nos romances em
questão pode nos aproximar do pensamento estético beckettiano, evidenciando, assim, a
forma pela qual os questionamentos de Beckett adquirem expressão artística e como as
imagens e as histórias surgidas em seu universo literário apontam conteúdos filosóficos,
possibilitando uma aproximação no diálogo entre filosofia e literatura / This research has as a theme the investigation about the problem of the time in the work of
Samuel Beckett, more precisely in his postwar novels: Molloy, Malone dies and The
Unnamable. From Beckett's essay about Proust and the philosophy of Bergson, we try to
analyze how the research about the question of time in such novels can get us closer to the
Beckettian esthetic thinking, thus showing the way in which the questioning of Beckett
acquire artistic expression and how the images and stories arising in his literary universe point
to philosophical contents, enabling an approach in the dialogue between philosophy and
literature.
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Um brutalismo suave: traços da arquitetura em Pernambuco (1965-1980)Siqueira Campos Cantalice II, Aristoteles 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho procura demonstrar as repercussões da arquitetura dita brutalista em
meados dos anos 1960 a 1980 indicando de que forma os arquitetos pernambucanos
utilizaram e adaptaram esses componentes e nuances construtivos em voga a partir
dessa nova sensibilidade construtiva do pós-guerra. Além da historiografia sobre o
período indicado, foram utilizados conceitos de teóricos da modernidade como Adolf
Loos; John Ruskin; Louis Sullivan e Gottfried Semper, e de autores contemporâneos
como David Leatherbarrow, Kenneth Frampton e Gevork Hartoonian. A partir de 1966, os
arquitetos locais passam a utilizar aspectos dessa nova sensibilidade construtiva,
influenciados tanto pela arquitetura internacional e paulista quanto por Delfim Amorim e
por Acácio Borsoi, arquitetos que desde a década anterior tinham estabelecido às bases
da arquitetura moderna pernambucana, essa arquitetura dita brutalista se estabelece na
produção local até meados de 1980, quando novas posições e materiais passam a ser
utilizados deixando de lado essa exploração pelo concreto, pelo saber fazer e pelos
materiais utilizados de forma rudimentar. A dissertação analisa essa produção
arquitetônica por meio das novas formas de organizar plantas e espaços internos, pela
plástica e jogos volumétricos, pela justaposição e tessitura dos materiais e pela
desenvoltura dos sistemas estruturais
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Exuberância e invisibilidade: populações moventes e cultura em São Paulo, 1942 ao início dos anos 70 / Exuberance and invisibility: migrants and culture in São Paulo, from 1942 to beginning of seventiesPeres, Elena Pajaro 19 January 2007 (has links)
Com esta investigação proponho o estudo da cultura por uma vertente não canônica, convergindo para o conteúdo humano, imaginativo e desejante presente na cidade de São Paulo na segunda metade do século XX. Para isso, trabalhei entre outras fontes com a obra de alguns mediadores culturais: Carolina Maria de Jesus, Plínio Marcos, João Antonio e Ozualdo Candeias, que se encontravam nas vias de comunicação entrecruzada entre a cultura formal, o espetáculo e o gesto espontâneo, inscrevendo suas impressões, de forma delicada, com um rústico alfabeto na superfície instável que era a cidade de São Paulo entre as décadas de 40 e 60, encantando com palavras, imagens, gestos e ritmos, ao mesmo tempo em que se deixavam encantar pela gestualidade, a exuberância e o transbordamento que os cercavam. Parti assim de uma concepção de cultura como criação móvel e movente, que envolve o uso experimental e tático de elementos dispensados por diferentes segmentos da sociedade e das sobras de tradições as mais diversas por parte daqueles que não tinham paradeiro, mas que buscavam um canto. O que traz em si o desvio (détournement) situacionista de Guy Debord, a caça não-autorizada (braconnage) de Michel de Certeau e a viração de João Antonio e Plínio Marcos, ou seja, a apropriação não permitida, nas fímbrias da invisibilidade, daquilo que é lançado pela sociedade e o seu uso em sentidos diferentes daqueles que foram determinados, não apenas com a intenção de sobrevivência, mas também, e foi o que aqui mais me interessou, com a possibilidade do \"desperdício\" da criação / This research proposes the study of culture under a non canonical view, which converges to the human, imaginative and desiring content found in the city of São Paulo during the second half of the 20th century. To that end, I researched the works of the following cultural mediators, among others: Carolina Maria de Jesus, Plínio Marcos, João Antonio, and Ozualdo Candeias, who were at the communication crossroads of formal culture, the spectacle and the spontaneous gesture, and used a rustic alphabet to write with grace their impressions on the unstable surface which was the city of São Paulo between the 1940s and 1960s. They enchanted people with their words, images, and rhythms while they became themselves enchanted by the gestures, the exuberance and the overflow of emotions around them. My starting point was therefore a concept of culture as creation on the move and movable, which involves the experimental and tactical use by drifters - looking for a haven and a song - of elements cast away by different segments of society, and leftovers of diverse traditions. This carries in itself Guy Debord\'s situational deviation (détournement), Michel de Certeau\'s poach (braconnage), and João Antonio\'s viração, that is, unallowed appropriation, on the fringes of invisibility, of what society throws away to be used with meanings that are different from those that were previously determined, not only for the purpose of survival, but - and this has interested me most - as a possibility of \"waste\" of creation
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Exuberância e invisibilidade: populações moventes e cultura em São Paulo, 1942 ao início dos anos 70 / Exuberance and invisibility: migrants and culture in São Paulo, from 1942 to beginning of seventiesElena Pajaro Peres 19 January 2007 (has links)
Com esta investigação proponho o estudo da cultura por uma vertente não canônica, convergindo para o conteúdo humano, imaginativo e desejante presente na cidade de São Paulo na segunda metade do século XX. Para isso, trabalhei entre outras fontes com a obra de alguns mediadores culturais: Carolina Maria de Jesus, Plínio Marcos, João Antonio e Ozualdo Candeias, que se encontravam nas vias de comunicação entrecruzada entre a cultura formal, o espetáculo e o gesto espontâneo, inscrevendo suas impressões, de forma delicada, com um rústico alfabeto na superfície instável que era a cidade de São Paulo entre as décadas de 40 e 60, encantando com palavras, imagens, gestos e ritmos, ao mesmo tempo em que se deixavam encantar pela gestualidade, a exuberância e o transbordamento que os cercavam. Parti assim de uma concepção de cultura como criação móvel e movente, que envolve o uso experimental e tático de elementos dispensados por diferentes segmentos da sociedade e das sobras de tradições as mais diversas por parte daqueles que não tinham paradeiro, mas que buscavam um canto. O que traz em si o desvio (détournement) situacionista de Guy Debord, a caça não-autorizada (braconnage) de Michel de Certeau e a viração de João Antonio e Plínio Marcos, ou seja, a apropriação não permitida, nas fímbrias da invisibilidade, daquilo que é lançado pela sociedade e o seu uso em sentidos diferentes daqueles que foram determinados, não apenas com a intenção de sobrevivência, mas também, e foi o que aqui mais me interessou, com a possibilidade do \"desperdício\" da criação / This research proposes the study of culture under a non canonical view, which converges to the human, imaginative and desiring content found in the city of São Paulo during the second half of the 20th century. To that end, I researched the works of the following cultural mediators, among others: Carolina Maria de Jesus, Plínio Marcos, João Antonio, and Ozualdo Candeias, who were at the communication crossroads of formal culture, the spectacle and the spontaneous gesture, and used a rustic alphabet to write with grace their impressions on the unstable surface which was the city of São Paulo between the 1940s and 1960s. They enchanted people with their words, images, and rhythms while they became themselves enchanted by the gestures, the exuberance and the overflow of emotions around them. My starting point was therefore a concept of culture as creation on the move and movable, which involves the experimental and tactical use by drifters - looking for a haven and a song - of elements cast away by different segments of society, and leftovers of diverse traditions. This carries in itself Guy Debord\'s situational deviation (détournement), Michel de Certeau\'s poach (braconnage), and João Antonio\'s viração, that is, unallowed appropriation, on the fringes of invisibility, of what society throws away to be used with meanings that are different from those that were previously determined, not only for the purpose of survival, but - and this has interested me most - as a possibility of \"waste\" of creation
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Filosofia moral no mundo do pós-guerra: estudo sobre Adorno / Moral philosophy in the postwar world: studies on AdornoCatalani, Felipe 28 February 2019 (has links)
Esta dissertação explora a obra de Theodor W. Adorno dando enfoque às questões concernentes à moral, articulando problemas de filosofia da história e sua dimensão política. O texto divide-se em três capítulos: o primeiro trata do diagnóstico de época do qual partimos, a saber, o mundo tal como ele se configurou após a Segunda Guerra Mundial. O segundo capítulo explora a dimensão prática ética e política imanente ao conceito de verdade na tradição da teoria crítica, de modo a considerar sua centralidade no âmbito de uma discussão sobre a moral. O terceiro capítulo, intitulado Antinomias da moral, disserta sobre a abordagem adorniana de problemas tradicionalmente vinculados à filosofia moral a partir de uma leitura da Minima Moralia, da Dialética Negativa e de Problemas de filosofia moral. / This dissertation explores the work of Theodor W. Adorno, shedding light at the problems regarding moral philosophy in an articulation with an interpretation of history and its political dimension. The text contains three chapters: the first one deals with the diagnosis of time of the post-war world. The second chapter explores the practical ethical and political dimension which is immanent to the truth concept employed in the tradition of critical theory, so that we can consider its centrality in the discussion on moral philosophy. The third chapter, entitled Antinomies of morals, discusses Adornos approach of traditional problems of moral philosophy, based mostly on an interpretation of his works Minima Moralia and Negative Dialectics, and his lectures.
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África do Sul e Brasil : dois caminhos para a transição ao pós-Guerra Fria - 1984-1994Pereira, Analúcia Danilevicz January 2007 (has links)
As mudanças implementadas nas políticas externas sul-africana e brasileira a partir dos anos 1990 têm sido acompanhadas por parte de diplomatas e acadêmicos. A África do Sul e o Brasil são grandes países em vias de desenvolvimento e estão se posicionando como potências regionais, constituindo espaços qualificados e pólos específicos nos marcos de um sistema multipolar. No final dos anos 80, em um quadro extremamente desfavorável, o Brasil, após um longo período, volta a eleger seu presidente da República. O sistema internacional, nesse contexto, atravessa um momento de intensas transformações com as perspectivas do final da bipolaridade. Diante desse novo quadro internacional que se anuncia, Fernando Collor de Melo passa a efetivar, em termos de política exterior, uma revisão nas tradicionais linhas diplomáticas. O período de transição democrática, portanto, situa-se entre duas fases bem definidas: anteriormente, o paradigma diplomático do regime militar e, depois, a inserção neoliberal no período da globalização, iniciada pelo governo Fernando Collor de Mello. Trata-se, portanto, de dois momentos diferenciados que constituem importância fundamental para o entendimento das relações exteriores do Brasil. A África do Sul, a seu turno, apresenta uma das evoluções mais singulares da História Contemporânea. Nesta sociedade, uma espécie de “colonialismo interno” criou um sistema de opressão institucionalizada contra a maioria negra e, em menor medida, mestiça e asiática, que foi tolerada pelo Ocidente durante a Guerra Fria, por razões geopolíticas. Curiosamente, o fim da bipolaridade seria o ponto culminante da crise do Apartheid, abrindo espaço para uma transição negociada, embora extremamente difícil, rumo à democracia. O governo do African National Congress (ANC), encabeçado por Nelson Mandela, acabou com a segregação jurídico-política e reinseriu o país no contexto das nações. Novamente “africana”, a África do Sul pôde tornar-se uma potência regional capaz de contribuir para o desenvolvimento da África Austral e do Terceiro Mundo, através da Cooperação Sul-Sul e da defesa dos seus valores. Todavia, a estrutura sócio-econômica, com suas formas particulares e impessoais de marginalização, bem como os interesses internacionais a ela vinculados, tem se mostrado muito resistente e difícil de alterar. Mais ainda, um governo progressista, atrelado a políticas neoliberais e a necessidades objetivas (nacionais e internacionais) do poderoso business branco, não deixa de sofrer um progressivo desgaste. Contudo, é inegável a construção de um novo cenário sócio-político, com a multiplicidade de atores e a participação da maioria da população, outrora “não-cidadã”, e a geração de novas contradições. Desta forma, este impactante país, em que contrasta o convívio da modernidade com o subdesenvolvimento, ainda se encontra em transição, em busca de um novo modelo societário. O movimento de reordenamento internacional dos anos 1970 e 1980 teve um significado específico para os países que alcançaram o status de Potências Médias e aqueles de industrialização recente. A partir desse movimento é que se definiram os processos específicos que atingiriam a base da política externa sul-africana e brasileira. O rompimento das regras econômicas vigentes desde o pós-guerra, acrescido à rápida mudança tecnológica nos anos 1970 e 1980, a distensão estratégica e o final da Guerra Fria na segunda parte dos anos 1980, foram os dois principais fenômenos que tiveram impacto sobre a definição do posicionamento externo das Potências Médias e dos países recém-industrializados. Em decorrência desse processo, alteram-se aspectos importantes do ordenamento internacional e, conseqüentemente, a dinâmica, as formas, os instrumentos e as estratégias internacionais dos Estados. Dentro desse contexto, África do Sul e Brasil recebem o impacto dessas transformações que viriam a afetar significativamente a sua inserção internacional. / The changes promoted in the South-African and Brazilian foreign policies since the 1990’s have been followed by diplomats and academics throughout the world. South Africa and Brazil are developing countries and they have placed themselves as regional forces building qualified spaces and specific poles in terms of a multipolar system. In the end of the 1980’s, when facing a dificult situation, Brazil finally elects a president after a long period of military government. The international system, in this context, faces a moment of intense changes with the perspectives of the end of the bipolarity. Based on this international scenery that arouses, Fernando Collor de Melo rules, in terms of foreign policy, a review in the traditional diplomatic approaches. Therefore, the period of democratic transition is placed between two distinct moments: earlier, the military government diplomatic paradigm; later, the neo-liberal insertion in the globalization period, started up by Fernando Collor de Melo. As a result, there are two distinct moments that make crucial importance to the understanding of Brazil foreign relations. South Africa, on the other hand, presents a singular evolution in the comtemporary history. In this society, a kind of “internal colonialism” created an established oppression system against the majority of black people and, up to a certain level, half-blooded and asiatic, which was tolerated by the western countries during the Cold War because of geopolitical reasons. Curiously, the end of the bipolarity would be the edge of the Apartheid crisis, creating the opportunity for a negociable transition, yet extremely dificult, towards democracy. The African National Congress (ANC) government, leaded by Nelson Mandela, finished with the juridical-political segregation and reinserted the country in the context of the nations. “African” again, South Africa was allowed to become a regional force able to contribute for the third world and southern african development based on the South-South Cooperation and on the defense of their values. However, the social economical structure, containing exclusion processes on its own and international interests linked to them, has presented itself resistant to changes. Moreover, a progressist government linked to neo liberal policies and to objective needs (either national or international) from the powerful white business is unable to avoid a progressive abrasion. Yet, is undeniable the construction of a new social political scenery which counts on the multiplicity of actors and the co-peration of the majority of the population considered not-citizen in other times and the generation of new contraditions. In this way, this peculiar country, where the contrast betweem the modern and the poverty is a reality, is still in transition, seeking for a new social model. The movement of international rearrengement in the 1970’s and 1980’s had a specific meaning for the countries that reached the Medium Forces status and recent industrialization. From this moment on were defined the specific processes which would touch the base of South African and brazilian foreign policies. The rupture of the economic rules standing since the end of the War and the rapid technological changes in the 1970’s and 1980’s, the strategic distension and the end of the Cold War in the middle 1980’s were the two main phenomenons that had impact on the definition of the Medium Forces and just industrialized countries foreign policies. As a result, important aspects of the international arrangement change and, consequently, the dynamic, the instruments and the State international approaches also change. In this context, South Africa and Brazil receive the impact of these changes that would affect their international reinsertion.
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África do Sul e Brasil : dois caminhos para a transição ao pós-Guerra Fria - 1984-1994Pereira, Analúcia Danilevicz January 2007 (has links)
As mudanças implementadas nas políticas externas sul-africana e brasileira a partir dos anos 1990 têm sido acompanhadas por parte de diplomatas e acadêmicos. A África do Sul e o Brasil são grandes países em vias de desenvolvimento e estão se posicionando como potências regionais, constituindo espaços qualificados e pólos específicos nos marcos de um sistema multipolar. No final dos anos 80, em um quadro extremamente desfavorável, o Brasil, após um longo período, volta a eleger seu presidente da República. O sistema internacional, nesse contexto, atravessa um momento de intensas transformações com as perspectivas do final da bipolaridade. Diante desse novo quadro internacional que se anuncia, Fernando Collor de Melo passa a efetivar, em termos de política exterior, uma revisão nas tradicionais linhas diplomáticas. O período de transição democrática, portanto, situa-se entre duas fases bem definidas: anteriormente, o paradigma diplomático do regime militar e, depois, a inserção neoliberal no período da globalização, iniciada pelo governo Fernando Collor de Mello. Trata-se, portanto, de dois momentos diferenciados que constituem importância fundamental para o entendimento das relações exteriores do Brasil. A África do Sul, a seu turno, apresenta uma das evoluções mais singulares da História Contemporânea. Nesta sociedade, uma espécie de “colonialismo interno” criou um sistema de opressão institucionalizada contra a maioria negra e, em menor medida, mestiça e asiática, que foi tolerada pelo Ocidente durante a Guerra Fria, por razões geopolíticas. Curiosamente, o fim da bipolaridade seria o ponto culminante da crise do Apartheid, abrindo espaço para uma transição negociada, embora extremamente difícil, rumo à democracia. O governo do African National Congress (ANC), encabeçado por Nelson Mandela, acabou com a segregação jurídico-política e reinseriu o país no contexto das nações. Novamente “africana”, a África do Sul pôde tornar-se uma potência regional capaz de contribuir para o desenvolvimento da África Austral e do Terceiro Mundo, através da Cooperação Sul-Sul e da defesa dos seus valores. Todavia, a estrutura sócio-econômica, com suas formas particulares e impessoais de marginalização, bem como os interesses internacionais a ela vinculados, tem se mostrado muito resistente e difícil de alterar. Mais ainda, um governo progressista, atrelado a políticas neoliberais e a necessidades objetivas (nacionais e internacionais) do poderoso business branco, não deixa de sofrer um progressivo desgaste. Contudo, é inegável a construção de um novo cenário sócio-político, com a multiplicidade de atores e a participação da maioria da população, outrora “não-cidadã”, e a geração de novas contradições. Desta forma, este impactante país, em que contrasta o convívio da modernidade com o subdesenvolvimento, ainda se encontra em transição, em busca de um novo modelo societário. O movimento de reordenamento internacional dos anos 1970 e 1980 teve um significado específico para os países que alcançaram o status de Potências Médias e aqueles de industrialização recente. A partir desse movimento é que se definiram os processos específicos que atingiriam a base da política externa sul-africana e brasileira. O rompimento das regras econômicas vigentes desde o pós-guerra, acrescido à rápida mudança tecnológica nos anos 1970 e 1980, a distensão estratégica e o final da Guerra Fria na segunda parte dos anos 1980, foram os dois principais fenômenos que tiveram impacto sobre a definição do posicionamento externo das Potências Médias e dos países recém-industrializados. Em decorrência desse processo, alteram-se aspectos importantes do ordenamento internacional e, conseqüentemente, a dinâmica, as formas, os instrumentos e as estratégias internacionais dos Estados. Dentro desse contexto, África do Sul e Brasil recebem o impacto dessas transformações que viriam a afetar significativamente a sua inserção internacional. / The changes promoted in the South-African and Brazilian foreign policies since the 1990’s have been followed by diplomats and academics throughout the world. South Africa and Brazil are developing countries and they have placed themselves as regional forces building qualified spaces and specific poles in terms of a multipolar system. In the end of the 1980’s, when facing a dificult situation, Brazil finally elects a president after a long period of military government. The international system, in this context, faces a moment of intense changes with the perspectives of the end of the bipolarity. Based on this international scenery that arouses, Fernando Collor de Melo rules, in terms of foreign policy, a review in the traditional diplomatic approaches. Therefore, the period of democratic transition is placed between two distinct moments: earlier, the military government diplomatic paradigm; later, the neo-liberal insertion in the globalization period, started up by Fernando Collor de Melo. As a result, there are two distinct moments that make crucial importance to the understanding of Brazil foreign relations. South Africa, on the other hand, presents a singular evolution in the comtemporary history. In this society, a kind of “internal colonialism” created an established oppression system against the majority of black people and, up to a certain level, half-blooded and asiatic, which was tolerated by the western countries during the Cold War because of geopolitical reasons. Curiously, the end of the bipolarity would be the edge of the Apartheid crisis, creating the opportunity for a negociable transition, yet extremely dificult, towards democracy. The African National Congress (ANC) government, leaded by Nelson Mandela, finished with the juridical-political segregation and reinserted the country in the context of the nations. “African” again, South Africa was allowed to become a regional force able to contribute for the third world and southern african development based on the South-South Cooperation and on the defense of their values. However, the social economical structure, containing exclusion processes on its own and international interests linked to them, has presented itself resistant to changes. Moreover, a progressist government linked to neo liberal policies and to objective needs (either national or international) from the powerful white business is unable to avoid a progressive abrasion. Yet, is undeniable the construction of a new social political scenery which counts on the multiplicity of actors and the co-peration of the majority of the population considered not-citizen in other times and the generation of new contraditions. In this way, this peculiar country, where the contrast betweem the modern and the poverty is a reality, is still in transition, seeking for a new social model. The movement of international rearrengement in the 1970’s and 1980’s had a specific meaning for the countries that reached the Medium Forces status and recent industrialization. From this moment on were defined the specific processes which would touch the base of South African and brazilian foreign policies. The rupture of the economic rules standing since the end of the War and the rapid technological changes in the 1970’s and 1980’s, the strategic distension and the end of the Cold War in the middle 1980’s were the two main phenomenons that had impact on the definition of the Medium Forces and just industrialized countries foreign policies. As a result, important aspects of the international arrangement change and, consequently, the dynamic, the instruments and the State international approaches also change. In this context, South Africa and Brazil receive the impact of these changes that would affect their international reinsertion.
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Esquerda e Forças Armadas no Brasil do pós-guerra fria.Paschoalino, Roselene Aparecida 10 March 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-03-10 / No Brasil dos anos noventa, não é raro encontrar uma aparente aproximação de
pontos de vista de membros de partidos de esquerda, por um lado, e chefes militares por
outro, quando se trata da necessidade de fortalecer a soberania nacional e de defender a
Amazônia. Com efeito, é às vezes difícil distinguir o discurso da esquerda do discurso
militar sobre a defesa nacional. Repetidas vezes a esquerda brasileira tem saído em apoio
das reivindicações militares e, por sua vez, os militares reconhecem o apoio dos
parlamentares de esquerda, conferem-lhes condecorações militares e até mesmo defendem,
como vimos recentemente, o nome de um desses parlamentares para o Ministério da
Defesa, como foi o caso do deputado federal pelo PC do B SP, Aldo Rebelo, afinal
escolhido para líder do Governo Lula na Câmara dos Deputados. Tal aproximação, só
parece possível no quadro das transformações ocorridas a partir do final dos anos oitenta: o
avanço da globalização, o colapso do socialismo, o fim da União Soviética e da ameaça
comunista e o surgimento dos Estados Unidos como única superpotência. No entanto, essa
possível convergência entre esquerda e Forças Armadas, mesmo que nas questões de defesa
nacional e preservação da soberania, é tema bastante polêmico, por se tratar de dois atores
que, no passado recente, chegaram ao confronto armado. Isto fica claro especificamente no
episódio da Guerrilha do Araguaia (1972 1975).
Contudo, na atualidade é interessante destacar a preocupação de ambos esses atores
com o papel que os Estados Unidos estariam tentando impor às Forças Armadas, de países
como o Brasil, procurando transformá-las em Guardas Nacionais ou em simples milícias.
Dessa forma, é na oposição aos Estados Unidos como única potência mundial e na
defesa da soberania nacional que se dá a aproximação entre esquerda e Forças Armadas nos ...
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África do Sul e Brasil : dois caminhos para a transição ao pós-Guerra Fria - 1984-1994Pereira, Analúcia Danilevicz January 2007 (has links)
As mudanças implementadas nas políticas externas sul-africana e brasileira a partir dos anos 1990 têm sido acompanhadas por parte de diplomatas e acadêmicos. A África do Sul e o Brasil são grandes países em vias de desenvolvimento e estão se posicionando como potências regionais, constituindo espaços qualificados e pólos específicos nos marcos de um sistema multipolar. No final dos anos 80, em um quadro extremamente desfavorável, o Brasil, após um longo período, volta a eleger seu presidente da República. O sistema internacional, nesse contexto, atravessa um momento de intensas transformações com as perspectivas do final da bipolaridade. Diante desse novo quadro internacional que se anuncia, Fernando Collor de Melo passa a efetivar, em termos de política exterior, uma revisão nas tradicionais linhas diplomáticas. O período de transição democrática, portanto, situa-se entre duas fases bem definidas: anteriormente, o paradigma diplomático do regime militar e, depois, a inserção neoliberal no período da globalização, iniciada pelo governo Fernando Collor de Mello. Trata-se, portanto, de dois momentos diferenciados que constituem importância fundamental para o entendimento das relações exteriores do Brasil. A África do Sul, a seu turno, apresenta uma das evoluções mais singulares da História Contemporânea. Nesta sociedade, uma espécie de “colonialismo interno” criou um sistema de opressão institucionalizada contra a maioria negra e, em menor medida, mestiça e asiática, que foi tolerada pelo Ocidente durante a Guerra Fria, por razões geopolíticas. Curiosamente, o fim da bipolaridade seria o ponto culminante da crise do Apartheid, abrindo espaço para uma transição negociada, embora extremamente difícil, rumo à democracia. O governo do African National Congress (ANC), encabeçado por Nelson Mandela, acabou com a segregação jurídico-política e reinseriu o país no contexto das nações. Novamente “africana”, a África do Sul pôde tornar-se uma potência regional capaz de contribuir para o desenvolvimento da África Austral e do Terceiro Mundo, através da Cooperação Sul-Sul e da defesa dos seus valores. Todavia, a estrutura sócio-econômica, com suas formas particulares e impessoais de marginalização, bem como os interesses internacionais a ela vinculados, tem se mostrado muito resistente e difícil de alterar. Mais ainda, um governo progressista, atrelado a políticas neoliberais e a necessidades objetivas (nacionais e internacionais) do poderoso business branco, não deixa de sofrer um progressivo desgaste. Contudo, é inegável a construção de um novo cenário sócio-político, com a multiplicidade de atores e a participação da maioria da população, outrora “não-cidadã”, e a geração de novas contradições. Desta forma, este impactante país, em que contrasta o convívio da modernidade com o subdesenvolvimento, ainda se encontra em transição, em busca de um novo modelo societário. O movimento de reordenamento internacional dos anos 1970 e 1980 teve um significado específico para os países que alcançaram o status de Potências Médias e aqueles de industrialização recente. A partir desse movimento é que se definiram os processos específicos que atingiriam a base da política externa sul-africana e brasileira. O rompimento das regras econômicas vigentes desde o pós-guerra, acrescido à rápida mudança tecnológica nos anos 1970 e 1980, a distensão estratégica e o final da Guerra Fria na segunda parte dos anos 1980, foram os dois principais fenômenos que tiveram impacto sobre a definição do posicionamento externo das Potências Médias e dos países recém-industrializados. Em decorrência desse processo, alteram-se aspectos importantes do ordenamento internacional e, conseqüentemente, a dinâmica, as formas, os instrumentos e as estratégias internacionais dos Estados. Dentro desse contexto, África do Sul e Brasil recebem o impacto dessas transformações que viriam a afetar significativamente a sua inserção internacional. / The changes promoted in the South-African and Brazilian foreign policies since the 1990’s have been followed by diplomats and academics throughout the world. South Africa and Brazil are developing countries and they have placed themselves as regional forces building qualified spaces and specific poles in terms of a multipolar system. In the end of the 1980’s, when facing a dificult situation, Brazil finally elects a president after a long period of military government. The international system, in this context, faces a moment of intense changes with the perspectives of the end of the bipolarity. Based on this international scenery that arouses, Fernando Collor de Melo rules, in terms of foreign policy, a review in the traditional diplomatic approaches. Therefore, the period of democratic transition is placed between two distinct moments: earlier, the military government diplomatic paradigm; later, the neo-liberal insertion in the globalization period, started up by Fernando Collor de Melo. As a result, there are two distinct moments that make crucial importance to the understanding of Brazil foreign relations. South Africa, on the other hand, presents a singular evolution in the comtemporary history. In this society, a kind of “internal colonialism” created an established oppression system against the majority of black people and, up to a certain level, half-blooded and asiatic, which was tolerated by the western countries during the Cold War because of geopolitical reasons. Curiously, the end of the bipolarity would be the edge of the Apartheid crisis, creating the opportunity for a negociable transition, yet extremely dificult, towards democracy. The African National Congress (ANC) government, leaded by Nelson Mandela, finished with the juridical-political segregation and reinserted the country in the context of the nations. “African” again, South Africa was allowed to become a regional force able to contribute for the third world and southern african development based on the South-South Cooperation and on the defense of their values. However, the social economical structure, containing exclusion processes on its own and international interests linked to them, has presented itself resistant to changes. Moreover, a progressist government linked to neo liberal policies and to objective needs (either national or international) from the powerful white business is unable to avoid a progressive abrasion. Yet, is undeniable the construction of a new social political scenery which counts on the multiplicity of actors and the co-peration of the majority of the population considered not-citizen in other times and the generation of new contraditions. In this way, this peculiar country, where the contrast betweem the modern and the poverty is a reality, is still in transition, seeking for a new social model. The movement of international rearrengement in the 1970’s and 1980’s had a specific meaning for the countries that reached the Medium Forces status and recent industrialization. From this moment on were defined the specific processes which would touch the base of South African and brazilian foreign policies. The rupture of the economic rules standing since the end of the War and the rapid technological changes in the 1970’s and 1980’s, the strategic distension and the end of the Cold War in the middle 1980’s were the two main phenomenons that had impact on the definition of the Medium Forces and just industrialized countries foreign policies. As a result, important aspects of the international arrangement change and, consequently, the dynamic, the instruments and the State international approaches also change. In this context, South Africa and Brazil receive the impact of these changes that would affect their international reinsertion.
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