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Análise da mutação BRAFV600E em carcinoma papilífero de tireoidePereira, Danielle Pessôa January 2014 (has links)
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PEREIRA, Danielle Pessôa.pdf: 2273847 bytes, checksum: 9fd911d989bc9942943233a4ba36bf38 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-17T19:51:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
PEREIRA, Danielle Pessôa.pdf: 2273847 bytes, checksum: 9fd911d989bc9942943233a4ba36bf38 (MD5) / Este trabalho foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado da Bahia
(FAPESB) / Introdução: A oncogênese tireoidiana frequentemente envolve a ativação constitutiva da via
RAS-RAF-MEK-ERK. A mutação BRAFV600E contribui para a sua ativação e tem sido
considerada o evento oncogênico mais frequente do carcinoma papilífero de tireoide (CPT).
Estudos clínicos e experimentais têm predominantemente demonstrado associação positiva
entre a presença da mutação BRAFV600E e mau prognóstico do CPT. No entanto, alguns estudos
não constataram esta associação, indicando que ainda há discrepâncias e variabilidade nos
resultados obtidos. Objetivos: Determinar a prevalência da mutação BRAFV600E em casos
consecutivos de CPT em pacientes diagnosticados e tratados no Hospital São Rafael, SalvadorBahia-Brasil
e associar a presença da mutação com aspectos clinicopatológicos conhecidos do
CPT e risco de recorrência segundo protocolos do Consenso Brasileiro e a American Thyroid
Association. Metodologia: Estudo retrospectivo de 135 casos consecutivos de CPT. Extração
de DNA de tecido tumoral parafinado. Reação em cadeia da polimerase e sequenciamento
direto do exon 15 do gene BRAF. Dados clínicos e patológicos foram obtidos através da revisão
de prontuários físicos e eletrônicos. A positividade da mutação BRAFV600E foi confrontada com
os aspectos clinicopatológicos dos pacientes utilizando Teste de Qui-Quadrado e análise
multivariada de regressão logística. Resultados: A prevalência da mutação BRAFV600E foi de
65,1% (28/43). A mutação BRAFV600E esteve positivamente associada com idade avançada
(40,96 ± 13,69 vs 29,73 ± 10,18; P = 0,008) e negativamente com presença de tireoidite de
Hashimoto (TH) (25% vs 66,7%; P = 0,008). Contudo, o efeito independente foi somente
observado para TH (OR: 0,14; P = 0,024). Neste estudo, não foram observadas associações
com o sexo do paciente, história familiar, subtipo histológico, tamanho tumoral,
multifocalidade, invasão vascular, metástases linfonodais e à distância, estádio clínico
avançado (TNM/AJCC) e risco de recorrência tumoral. Conclusão: A prevalência da mutação
BRAFV600E foi semelhante à apresentada em estudos prévios. A mutação BRAFV600E não esteve
associada com a maioria dos aspectos clinicopatológicos investigados. Tireoidite de Hashimoto
esteve negativamente associado com a mutação BRAFV600E
. / Background: Thyroid oncogenesis often involves constitutive activation of the RAS-RAFMEK-ERK
pathway. BRAFV600E mutation contributes to this activation and has been
considered the most frequent oncogenic event in papillary thyroid carcinoma (PTC). Clinical
and experimental studies have predominantly demonstrated positive association between
presence of BRAFV600E mutation and poor PTC prognosis. However, some studies have not
found this association, so there still are discrepancies and variability in the results obtained.
Objectives: To determine the BRAFV600E mutation prevalence in consecutive cases of PTC in
patients diagnosed and treated at São Rafael’s Hospital, Salvador-Bahia-Brazil, and associate
its presence with known clinicopathological aspects of PTC and recurrence risk according to
Brazilian's Consensus and American Thyroid Association guidelines. Methods: Retrospective
study of 135 consecutive cases of PTC. DNA extraction from paraffin-embedded tumor tissue.
Polymerase chain reaction and direct sequencing of exon 15 of BRAF gene. Clinical and
pathological data were obtained through review of physical and electronic records. BRAFV600E
mutation positivity was confronted with the clinicopathological features of patients using chisquare
test and multivariate logistic regression analysis. Results: BRAFV600E mutation
prevalence was 65.1% (28/43). BRAFV600E mutation was positively associated with older age
(40.96 ± 13.69 vs 29.73 ± 10.18, P = 0.008) and negatively with the presence of Hashimoto's
thyroiditis (HT) (25% vs 66.7%; P = 0.008). However, the independent effect was only observed
for HT (OR: 0.14, P = 0.024). In this study, associations with patient gender, familial history,
histologic subtype, tumor size, multifocality, vascular invasion, lymph node and distant
metastases, advanced clinical stage (TNM/AJCC) and risk of tumor recurrence were not
observed. Conclusion: BRAFV600E mutation prevalence was similar to the presented in previous
studies. BRAFV600E mutation was not associated with most clinicopathological aspects
investigated. Hashimoto's thyroiditis was negatively associated with BRAFV600E mutation.
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Carcinoma papilífero da tireóide associado à tireoidite de Hashimoto: freqüência e aspectos histopatológicosCruz Camboim, Denise 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Universidade de Pernambuco / Introdução: O carcinoma papilífero é o tipo mais comum de câncer da tireóide e a tireoidite de Hashimoto é a causa mais freqüente de hipotireoidismo, em áreas onde os níveis de iodo são adequados. Vários investigadores detectaram incidência aumentada de carcinoma papilífero da tireóide em pacientes com tireoidite de Hashimoto. Na rotina de diagnósticos histopatológicos, há uma aparente associação entre as duas doenças. Objetivo: Determinar a relação entre tireoidite de Hashimoto e carcinoma papilífero de tireóide, avaliando os aspectos histomorfológicos, quando concomitantes ou apresentando-se de forma isolada. Método: Foi realizado estudo retrospectivo a partir dos dados do arquivo do Serviço de Patologia do Hospital Barão de Lucena, SUS (Recife-PE), incluindo 95 casos, dentre 472 cirurgias de tireóide, realizadas no período de Janeiro de 1995 a Janeiro de 2005. Resultados: Houve 35 casos (7,4%) de tireoidite de Hashimoto, 48 casos (10,2%) de carcinoma papilífero e 12 casos (2,5%) de associação significante (p<0,05) dessas doenças, representando 20% dos casos de carcinoma papilífero. Não houve diferenças significantes quanto a: idade, gênero, existência de neoplasia benigna concomitante, maior diâmetro tumoral, multifocalidade e variante histológica do carcinoma papilífero, quer ocorrendo isoladamente, quer associado à tireoidite de Hashimoto. Houve associação significante com relação à maior freqüência de cápsula nos carcinomas papilíferos isolados, quando comparados ao grupo de carcinomas papilíferos associados à tireoidite de Hashimoto. Conclusão: A presença de tireoidite de Hashimoto deve alertar para o risco de desenvolvimento de carcinoma papilífero de tireóide, já que essas doenças estiveram significantemente associadas
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Expressão do FOXP3 no carcinoma papilífero da tireoide associado ou não à tireoidite de HashimotoNeves Júnior, Murilo Pedreira 17 September 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-09-17T18:42:20Z
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Tese_ICS_Murilo Pedreira Neves Junior.pdf: 3966713 bytes, checksum: 7ad2357837ebe9ba4e68dd6c08edab38 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-17T18:42:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese_ICS_Murilo Pedreira Neves Junior.pdf: 3966713 bytes, checksum: 7ad2357837ebe9ba4e68dd6c08edab38 (MD5) / Serviço de Imunologia UFBA / Introdução: Tumores da tiróide são endócrinopatias comuns na população entre 20 e 60
anos. O FOXP3 é um membro da família de reguladores da transcrição que está envolvida
na regulação do desenvolvimento e função do sistema imune. Esta expresso em células
normais linfoides e em células neoplásicas de vários tecidos como pulmão, mama, cólon,
melanoma e leucemias, este estudo tem o objetivo de identificar a presença do FOXP3 no
carcinoma papilíferos da Tireoide
Metodologia Foi realizado um estudo de série de casos coletados no período de 2000 a
2008, quando foram realizadas 1438 tiroidectomias totais no Serviço de Cirurgia do
Hospital São Rafael, Salvador, Bahia. Destes casos, foram selecionados aqueles com
diagnóstico de carcinoma papilíferos da Tireoide, perfazendo um total de 466 casos, dos
quais foram coletadas informações demográficas de prontuários eletrônicos do hospital. Foi
realizada revisão das lâminas para classificação dos subtipos histológicos do carcinoma
papilíferos da Tireoide e identificação de tireoidite de Hashimoto. Os dados foram
dispostos em banco de dados para análise estatística. Posteriormente, foram
randomicamente selecionadas 30 casos de CPT para fins de exame imunoistoquímico com
o anticorpo contra FOXP3.
Resultados: Dos 29 casos submetidos ao exame de imunoistoquímica observou-se que 23
(79.3%) casos eram do sexo feminino e seis (20.7%) eram do sexo masculino. A média de
idade foi de 42 anos. 18 pacientes (62.1%) foram diagnosticados apenas com CPT e 11
(37.9%) tinham TH concomitante. A marcação positiva para FOXP3 na imunoistoquímica
esteve presente em 21 (72.4%) de todos os casos analisados
Conclusão: O FOXP3 apresentou alta positividade no carcinoma papilíferos da Tireoide.
Não houve diferença com relação coexistência de tireoidite de Hashimoto ou não. / Salvador
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Expressão do fator de crescimento similar à insulina 1 e 2 (IGF1 e IGF2) e receptor de IGF1 (IGF1R) no carcinoma papilífero da tireoide / Expression of Insulin-like growth factor 1 and 2 (IGF-1 and IGF-2 ), and IGF-1R in Papillary Thyroid CarcinomaDias, Elaine Oliveira 12 December 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Acredita-se que os fatores de crescimento insulina símile 1 (IGF1) e IGF2 tenham um papel chave na progressão de tumores, resistência à apoptose e terapias. A resistência à insulina tem sido associada ao aumento do volume tireoidiano e aumento do risco de desenvolver nódulos e câncer de tireoide; no entanto, há poucos estudos que avaliaram o papel dos IGFs e seus receptores no carcinoma papilífero de tireoide (CPT) e, até o momento, nenhum estudo foi conclusivo sobre a relação entre a via insulina/IGF e o comportamento do CPT. OBJETIVOS: 1) Estudar a expressão do IGF1, IGF2 e o IGF1R no CPT, incluindo o microcarcinoma papilífero; 2) Correlacionar essa expressão com as características clínicas, variante histopatológica, estadiamento e estratificação de risco. MÉTODOS: Foram selecionados, retrospectivamente, 110 pacientes operados por CPT e atendidos no Ambulatório do Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da FMUSP e separados em dois grupos: 62 microcarcinomas papilíferos (MCP) e 48 CPT > 1,0 cm. A presença e expressão do IGF1, IGF2 e IGF1R foi avaliada, através de exame imunohistoquímico, em 110 tecidos tumorais e 98 tecidos não tumorais (controle). Os casos positivos foram classificados, de acordo com a quantidade de células coradas, em: + (menos de 10% das células); ++ (em 10-50% das células) e +++ (mais de 50% das células). O grau da expressão foi classificada em leve, moderada e forte. A presença e intensidade desses marcadores foram correlacionados com as características clínicas, variante histopatológico, TNM e estratificação de risco. RESULTADOS: O IGF1 e o IGF1R estiveram presentes em 100% e 99% dos CPTs e mostraram-se significativamente hiperexpressos, tanto nos MCPs quanto nos CPTs > 1,0 cm, quando comparados ao tecido adjacente não tumoral (p < 0,001). O IGF2 esteve expresso em 46,7% dos CPTs e mostrou fraca expressão em apenas um tecido não tumoral (p < 0,001). O IGF1 apresentou expressão significativamente maior nos microcarcinomas nos estágios III e IVA quando comparados aos estágios I e II (p=0,022). Não houve diferença significativa na quantidade e intensidade de expressão do IGF1 e IGF1R nos MCT quando comparados aos CPTs > 1,0 cm. O IGF2 apresentou expressão significativamente maior nos MCTs e, nesse grupo, apresentou maior expressão nos tumores multicêntricos (p=0,017) e nos estágios III e IVA, quando comparados aos estagios I e II (p=0,041). CONCLUSÕES: No presente estudo, observamos que o IGF1 e IGF2 foram significativamente mais expressos nos microcarcinomas em estágios mais avançados. O IGF2 apresentou maior expressão nos microcarcinomas papilíferos e esta expressão foi significativamente maior nos tumores multicêntricos / INTRODUCTION: Insulin-like growth factor-1 and 2 (IGF-1 and IGF-2) are believed to play a key role in the progression of tumors, resistance to apoptosis and therapies. The insulin resistence has been associated with increased thyroid volume and increased risk in developing thyroid nodules and thyroid cancer. However, few studies have evaluated the role of IGFs and their receptors on papillary thyroid carcinomas (PTC), and there is no conclusive studies about the relationship between IGF axis and PTC behavior. OBJECTIVES: The aim of this study was to investigate the expression of IGF-1, IGF-2, and IGF-1R in PTC, including papillary microcarcinoma (PTMC), and correlate the expression data with clinical, histologic variants, TNM staging, and risk of recurrence. METHODS: We retrospectively selected 110 paraffin-embedded tumoral tissues from patients with PTC who underwent thyroidectomy at Hospital das Clínicas of FMUSP. These patients were divided into two groups: 62 microcarcinomas (PTMC) and 48 PTC > 1.0 cm. The presence and intensity of expression of IGF-1, IGF-2, and IGF-1R were evaluated through immunohistochemical staining in 110 tumoral tissues, and in 98 non-tumoral tissues (control group). Positive cases were classified according to the numbers of staining cells in: + less than 10% of staining cells; ++ in 10-50% of the staining cells, and +++ in more than 50% of staining cells. The degree of expression was classified as mild, moderate and strong. The presence and degree of IGF1, IGF2, and IGF1R staining were correlated with clinical features, histologic type, TNM staging, and risk stratification. RESULTS: IGF-1 and IGF-1R were expressed in 100% and 99% of PTC, and were significantly overexpressed in both PTMC and PTC > 1.0 cm, in comparison with non-tumoral tissues (control group) (p < 0.001). IGF-2 was expressed in 46.7% of PTC and had mild positivity expression in only one non-tumoral tissue (p < 0.001). IGF1 was significantly overexpressed in PTMC on stage III and IVa and was less expressed in stage I and II. There was no significant difference on IGF1 and IGF1R expression between PTMC and PTC >1.0 cm. IGF-2 presented greater expression in multicentric PTMC (p=0.017), specially in stage III and IVa. CONCLUSIONS: In our study, both IGF-1 and IGF2 were significantly overexpressed in PTMC group in advanced stages. IGF-2 was also significantly overexpressed in PTMC multicentric tumors
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Expressão do fator de crescimento similar à insulina 1 e 2 (IGF1 e IGF2) e receptor de IGF1 (IGF1R) no carcinoma papilífero da tireoide / Expression of Insulin-like growth factor 1 and 2 (IGF-1 and IGF-2 ), and IGF-1R in Papillary Thyroid CarcinomaElaine Oliveira Dias 12 December 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Acredita-se que os fatores de crescimento insulina símile 1 (IGF1) e IGF2 tenham um papel chave na progressão de tumores, resistência à apoptose e terapias. A resistência à insulina tem sido associada ao aumento do volume tireoidiano e aumento do risco de desenvolver nódulos e câncer de tireoide; no entanto, há poucos estudos que avaliaram o papel dos IGFs e seus receptores no carcinoma papilífero de tireoide (CPT) e, até o momento, nenhum estudo foi conclusivo sobre a relação entre a via insulina/IGF e o comportamento do CPT. OBJETIVOS: 1) Estudar a expressão do IGF1, IGF2 e o IGF1R no CPT, incluindo o microcarcinoma papilífero; 2) Correlacionar essa expressão com as características clínicas, variante histopatológica, estadiamento e estratificação de risco. MÉTODOS: Foram selecionados, retrospectivamente, 110 pacientes operados por CPT e atendidos no Ambulatório do Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da FMUSP e separados em dois grupos: 62 microcarcinomas papilíferos (MCP) e 48 CPT > 1,0 cm. A presença e expressão do IGF1, IGF2 e IGF1R foi avaliada, através de exame imunohistoquímico, em 110 tecidos tumorais e 98 tecidos não tumorais (controle). Os casos positivos foram classificados, de acordo com a quantidade de células coradas, em: + (menos de 10% das células); ++ (em 10-50% das células) e +++ (mais de 50% das células). O grau da expressão foi classificada em leve, moderada e forte. A presença e intensidade desses marcadores foram correlacionados com as características clínicas, variante histopatológico, TNM e estratificação de risco. RESULTADOS: O IGF1 e o IGF1R estiveram presentes em 100% e 99% dos CPTs e mostraram-se significativamente hiperexpressos, tanto nos MCPs quanto nos CPTs > 1,0 cm, quando comparados ao tecido adjacente não tumoral (p < 0,001). O IGF2 esteve expresso em 46,7% dos CPTs e mostrou fraca expressão em apenas um tecido não tumoral (p < 0,001). O IGF1 apresentou expressão significativamente maior nos microcarcinomas nos estágios III e IVA quando comparados aos estágios I e II (p=0,022). Não houve diferença significativa na quantidade e intensidade de expressão do IGF1 e IGF1R nos MCT quando comparados aos CPTs > 1,0 cm. O IGF2 apresentou expressão significativamente maior nos MCTs e, nesse grupo, apresentou maior expressão nos tumores multicêntricos (p=0,017) e nos estágios III e IVA, quando comparados aos estagios I e II (p=0,041). CONCLUSÕES: No presente estudo, observamos que o IGF1 e IGF2 foram significativamente mais expressos nos microcarcinomas em estágios mais avançados. O IGF2 apresentou maior expressão nos microcarcinomas papilíferos e esta expressão foi significativamente maior nos tumores multicêntricos / INTRODUCTION: Insulin-like growth factor-1 and 2 (IGF-1 and IGF-2) are believed to play a key role in the progression of tumors, resistance to apoptosis and therapies. The insulin resistence has been associated with increased thyroid volume and increased risk in developing thyroid nodules and thyroid cancer. However, few studies have evaluated the role of IGFs and their receptors on papillary thyroid carcinomas (PTC), and there is no conclusive studies about the relationship between IGF axis and PTC behavior. OBJECTIVES: The aim of this study was to investigate the expression of IGF-1, IGF-2, and IGF-1R in PTC, including papillary microcarcinoma (PTMC), and correlate the expression data with clinical, histologic variants, TNM staging, and risk of recurrence. METHODS: We retrospectively selected 110 paraffin-embedded tumoral tissues from patients with PTC who underwent thyroidectomy at Hospital das Clínicas of FMUSP. These patients were divided into two groups: 62 microcarcinomas (PTMC) and 48 PTC > 1.0 cm. The presence and intensity of expression of IGF-1, IGF-2, and IGF-1R were evaluated through immunohistochemical staining in 110 tumoral tissues, and in 98 non-tumoral tissues (control group). Positive cases were classified according to the numbers of staining cells in: + less than 10% of staining cells; ++ in 10-50% of the staining cells, and +++ in more than 50% of staining cells. The degree of expression was classified as mild, moderate and strong. The presence and degree of IGF1, IGF2, and IGF1R staining were correlated with clinical features, histologic type, TNM staging, and risk stratification. RESULTS: IGF-1 and IGF-1R were expressed in 100% and 99% of PTC, and were significantly overexpressed in both PTMC and PTC > 1.0 cm, in comparison with non-tumoral tissues (control group) (p < 0.001). IGF-2 was expressed in 46.7% of PTC and had mild positivity expression in only one non-tumoral tissue (p < 0.001). IGF1 was significantly overexpressed in PTMC on stage III and IVa and was less expressed in stage I and II. There was no significant difference on IGF1 and IGF1R expression between PTMC and PTC >1.0 cm. IGF-2 presented greater expression in multicentric PTMC (p=0.017), specially in stage III and IVa. CONCLUSIONS: In our study, both IGF-1 and IGF2 were significantly overexpressed in PTMC group in advanced stages. IGF-2 was also significantly overexpressed in PTMC multicentric tumors
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ANÁLISE DA MUTAÇÃO V600E DO GENE BRAF E DETECÇÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA DA PROTEÍNA BRAF EM CARCINOMAS PAPILÍFEROS DE TIREÓIDESilva, Rosana Correa da 28 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-28 / Papillary carcinomas are the most common tumors of the thyroid, corresponding to
80% of all tumors that affect the gland. In such tumors, a common mutation at the
BRAF gene has been detected, comprising a nucleotide transversion, T1799A, at the
exon 15 of gene. This mutation has been identified in about 50 % of the thyroid
papillary carcinomas (TPC). Clinical and experimental studies have demonstrated
important associations between BRAF mutations and different TPC clinical factors
related to tumor progression, invasion and recurrence. The objective of this study
was to analise BRAF protein expression, by using immunohistochemistry, and V600E
BRAF mutations in a group of patients with thyroid papillary carcinoma. BRAF protein
expression and V600E BRAF mutations were compared to TPC clinical and
pathological aspects. The study group comprised 116 TPC patients that were
selected at the Pathology Department of Hospital Araujo Jorge, in Goiânia. BRAF
immunohistochemical analysis employed a labeled polymer peroxidase method and
primary BRAF monoclonal antibody (clone F-7), Santa Cruz Biotechnology Inc. BRAF
V600E molecular analysis was carried by PCR (Polimerase Chain Reaction)
associated to RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism). Statistical analysis
was performed by using univariate analysis (Chi-square test with Yates correction,
and Fischer). Our results indicated that BRAF overexpression was detected in 54
TPC cases (46.0%), while BRAF V600E mutation was detected in 74 TPC cases
(63.8%). Significant associations were detected between BRAF overexpression with
distant metastasis (p=0.001) and tumor extrathyroidal extensions (p=0.0183). BRAF
V600E mutations were significantly associated with lymph nodes methastasis
(p=0.0385) and BRAF protein overexpression (p=0.0063). / Os carcinomas papilíferos são os tumores mais comuns da tireóide, sendo
responsáveis por 80% de todos os cânceres da glândula. Nesses tumores, uma
mutação comum no gene BRAF tem sido observada, compreendendo a transversão
do nucleotídeo T1799A, localizado no exon 15, verificada em 50% dos carcinomas
papilíferos de tireóide (CPT). Essa mutação acarreta a substituição do aminoácido
valina na posição 600 da proteína, por ácido glutâmico, sendo assim designada
V600E. Estudos experimentais e clínicos têm mostrado uma associação entre a
mutação do gene BRAF e diferentes parâmetros clínicos de progressão, invasão e
recorrência no CPT. O objetivo deste estudo foi detectar os níveis da proteína BRAF
utilizando o método de imuno-histoquímica, e avaliar a mutação V600E do gene
BRAF em um grupo de pacientes com carcinoma papilífero de tireóide. A detecção
imuno-histoquímica da proteína BRAF e a mutação V600E do gene BRAF, foram
comparadas em relação aos aspectos clínico-patológicos dos tumores. O grupo de
estudo incluiu 116 pacientes com carcinoma papilífero de tireóide, selecionados no
Setor de Anatomia Patológica do Hospital Araújo Jorge, em Goiânia-GO. A análise
imuno-histoquímica utilizou o método da imunoperoxidase associada a polímeros e o
anticorpo BRAF (clone F-7) Santa Cruz Biotechnology Inc. A análise molecular da
mutação V600E do gene BRAF foi realizada por meio de PCR (reação em cadeia da
polimerase) e RFLP (polimorfismo de comprimento de fragmentos de restrição). As
análises estatísticas incluiram o teste do Chi-quadrado com correção de Yates e o
teste exato de Fisher. Nossos resultados mostraram que a hiperexpressão de BRAF
foi detectada em 54 casos (46%) e a mutação V600E do gene BRAF em 74 casos
(63,8%). Dentre as associações investigadas, resultados significativos foram
observados entre a hiperexpressão da proteína BRAF e extensão extra-tireoideana
do tumor (p=0,0183). A presença da mutação V600E do gene BRAF foi associada as
metástases linfonodais (p=0,0385) e à hiperexpressão da proteína BRAF
(p=0,0063).
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Investigação de ocorrência de alterações moleculares nos genes KRAS, HRAS, NRAS e BRAF em carcinoma papilífero da tireóidePIMENTEL, Clebson Pantoja 25 January 2018 (has links)
Submitted by JACIARA CRISTINA ALMEIDA DO AMARAL (jaciaramaral@ufpa.br) on 2018-06-11T17:22:36Z
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Previous issue date: 2018-01-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O tipo mais comum de câncer de tireoide é o Carcinoma Papilífero (PTC), que representa 80% de todos os casos de neoplasias que acometem essa glândula. O PTC é um tumor maligno, de evolução lenta, que ocorre em qualquer idade, com maior frequência entre 30 a 40 anos. A via metabólica MAPK é a via mais associada ao PTC. Dentre as muitas proteínas que atuam nessa via e que se encontram alteradas nos casos de PTC, destacam-se aquelas codificadas por genes pertencentes às famílias RAS e BRAF. Considerando que na Amazônia brasileira, os estudos genéticos e clínicos sobre o câncer de tireoide são raros, o presente trabalho teve como objetivo investigar possíveis alterações nos genes HRAS, NRAS, KRAS e BRAF em pacientes portadores de PTC oriundos de um hospital público da cidade de Belém (PA), e fazer a associação entre a mutação encontrada e os achados bioquímicos e clínicos. Para isso, foram utilizadas como ferramentas a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e a técnica de sequenciamento automático direto. A análise estatística foi realizada pelo pacote de software SPSS versão 21.0. Os dados contínuos foram expressos em média e desvio padrão e os dados categóricos foram expressos em porcentagem. O teste t de Student foi utilizado para avaliar as variáveis contínuas e os testes exato de Fisher e Qui-quadrado foram usados para analisar as variáveis categóricas. Foi considerado p<0,05 como significativo em todas as análises. Como resultados, a análise por sequenciamento do gene BRAF revelou a presença da mutação BRAFV600E em 21 de 53 pacientes (16 mulheres e 5 homens, 39,6%), assim como uma mutação nova no códon 38 no gene K-RAS (p.D38E). Em relação aos dados clínicos, houve uma associação significativa entre a mutação BRAFV600E e rouquidão, assim como entre a mutação BRAFV600E e metástase linfonodal. Adicionalmente, a observação de uma nova mutação no gene K-RAS indica que o número de alterações gênicas envolvendo a via metabólica MAPK encontra-se ainda incompleto. Os dados obtidos podem ser utilizados para uma melhor avaliação pré-cirúrgica de tumores tireoidianos, com o objetivo de aumentar a sensibilidade para a detecção do câncer e evitar cirurgias desnecessárias de lesões erroneamente identificadas como malignas. / The most common cancer of the thyroid is the papillary carcinoma (PTC), which represents 80% of the cases of cancer affecting this gland. PTC is a malignant tumor, with slow evolution, found in any age, but with a higher occurrence in patients between 30-40 years old. The metabolic pathway MAPK is the most associated with PTC. Among the several proteins which have a role in this pathway, we highlight the ones encoded by the genes belonging to families RAS and BRAF. Considering that there are few clinical and genetic studies focusing on thyroid cancer from Brazilian Amazonian region, the aim of this study was to investigate the occurrence of alterations in genes HRAS, NRAS, KRAS and BRAF in patients with PTC treated in a public hospitals, from Belém (PA), seeking to make an association between the mutations found and the biochemical and clinical findings. To achieve this goal, polymerase chain reaction (PCR) and direct automatic sequencing were used. Statistical analyses were performed using the software SPSS version 21.0. Continuous data were expressed as means and standard deviation and categorical data were described in terms of percentages. Student t Test was used to evaluate the continuous variables, while Fisher exact test and Chi-square were used to analyze categorical variables. We considered p<0.05 as significant value in all the analyses. Our results showed that, among the analyzed genes, only BRAF showed a mutation, BRAFV600E, in 21 out of the 53 patients (16 female and 5 males, 39.6%). Additionally, a new mutation in codon 38 of gene K-RAS was found (p.D38E). Considering clinical data, we found a significant association between the BRAFV600E mutation and hoarseness, as well as between this mutation and lymph node metastasis. In addition, the observation of a new mutation in the K-RAS gene indicates that the number of gene changes involving the MAPK pathway is still incomplete. The data obtained can be used for a better pre-surgical evaluation of thyroid tumors, in order to increase the sensitivity for the detection of cancer and avoid unnecessary surgeries of lesions erroneously identified as malignant.
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Relação entre a via de sinalização da leptina e a progressão de carcinomas papilíferos de tireoide em crianças e adolescentes / The relationship between the leptin signaling pathway and the progression of thyroid papillary carcinomas in children and adolescentsMario Lucio Cordeiro Araujo Junior 12 December 2014 (has links)
O câncer de tireoide é a neoplasia maligna mais comum de glândula endócrina e tem sua incidência aumentada em vários países, inclusive o Brasil, nos últimos anos. Em crianças e adolescentes, o câncer de tireoide é raro, correspondendo a cerca de 2% dos casos, sendo o carcinoma papilífero o tipo histológico mais frequente. O prognóstico de crianças e adolescentes com câncer de tireoide é excelente, com taxas de sobrevida superiores a 95%. Contudo, quando diagnosticada, essa parcela da população apresenta características clínico-patológicas de doença avançada, como invasão de cápsula e extensão extratireoidiana, além de metástase linfonodal. A leptina é um hormônio produzido principalmente pelo tecido adiposo, participando da regulação da ingestão de alimentos e do gasto energético e tem sido associada a fator prognóstico de alguns tumores, como hematológicos, pancreático, câncer de mama e tireoide. Há relatos deste hormônio atuar como fator angiogênico e mitogênico. O objetivo deste estudo é avaliar a associação entre o carcinoma papilífero de tireoide em crianças e adolescentes e proteínas da via de sinalização da leptina, através de imunofluorescência para ObR (receptor de leptina), pJAK2 e pSTAT3, relacionando com dados que apontam para o prognóstico da doença. Foram incluídos no estudo 52 pacientes, sendo a expressão e o padrão de marcação avaliados por consenso entre dois patologistas. O perfil de marcação foi puntiforme e multifocal para o tecido não neoplásico adjacente como para o tecido tumoral. Foram atribuídos scores para a imunomarcação (1-10% e >10%) e analisadas possíveis associações entre ObR, pJAK2 e pSTAT3 com variáveis demográficas qualitativas ou características clínico-patológicas. Todos os casos apresentaram marcação relevante (>10%) no tecido não-neoplásico para as 3 proteínas, enquanto no tecido neoplásico, houve marcação em 53% dos casos para ObR, 47% para pJAK2 e 71% para pSTAT3. ObR foi 6,2 vezes mais frequente em pacientes sem metástase linfonodal. O tamanho do tumor foi inversamente relacionado com marcação relevante para pJAK2 e pSTAT3. Nossos achados mostram que ObR está relacionado a menos metástase linfonodal e pJAK-pSTAT3 com tamanho tumoral reduzido, sugerindo que a via de sinalização da leptina em câncer de tireoide de crianças e adolescentes pode contribuir para prevenir o aumento da tumorigênese. / Thyroid cancer is the most common endocrine gland neoplastic malignancy and its incidence has increased in many countries in recent years, Brazil included. Thyroid cancer is rare in children and adolescents and it accounts for 2% of the cases. Its histologically more frequent type is papillary carcinoma. The prognosis in this population is excellent, with survival rates superior to 95%. However, when diagnosed, this part of the population has clinical and pathological characteristics of advanced disease, such as capsular invasion, extrathyroidal extension and lymph node metastasis. Leptin is a hormone produced mainly by adipose tissue, participating in the regulation of food uptake and energy expenditure and it has been associated with the prognostic factor of hematologic, pancreas, breast and thyroid tumors. There are reports about the action of this hormone as an angiogenic and mitogenic factor. The goal of this study is to assess the association between thyroid papillary carcinoma in children and adolescents and the leptin signaling pathway proteins through ObR, pJAK2 and pSTAT3 immunofluorescence, related to data that point to the prognosis of the disease. This study included 52 patients and the expression and staining were assessed in consensus by two pathologists. The staining profile was punctiform and multifocal for both the non-neoplastic adjacent tissue as well as the tumor tissue. Scores were assigned for immunostaining (1-10% and >10%) and possible associations among ObR, pJAK2 and pSTAT3 were analyzed, with qualitative demographic variables or clinical and pathological features. All the cases presented relevant staining (>10%) in the non-neoplastic tissue for the three proteins while in the neoplastic tissue there was staining for ObR in 53% of the cases, 47% for pJAK2 and 71% for pSTAT3. ObR was 6.2 times more frequent in patients without lymph node metastasis. The tumor size was inversely related to relevant staining for pJAK2 and pSTAT3. This study shows that ObR is related to less lymph node metastasis and pJAK-pSTAT3 to smaller tumor size, suggesting that the leptin signaling pathway in thyroid cancer in children and adolescents may play an important role in the prevention of tumorigenesis.
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Relação entre a via de sinalização da leptina e a progressão de carcinomas papilíferos de tireoide em crianças e adolescentes / The relationship between the leptin signaling pathway and the progression of thyroid papillary carcinomas in children and adolescentsMario Lucio Cordeiro Araujo Junior 12 December 2014 (has links)
O câncer de tireoide é a neoplasia maligna mais comum de glândula endócrina e tem sua incidência aumentada em vários países, inclusive o Brasil, nos últimos anos. Em crianças e adolescentes, o câncer de tireoide é raro, correspondendo a cerca de 2% dos casos, sendo o carcinoma papilífero o tipo histológico mais frequente. O prognóstico de crianças e adolescentes com câncer de tireoide é excelente, com taxas de sobrevida superiores a 95%. Contudo, quando diagnosticada, essa parcela da população apresenta características clínico-patológicas de doença avançada, como invasão de cápsula e extensão extratireoidiana, além de metástase linfonodal. A leptina é um hormônio produzido principalmente pelo tecido adiposo, participando da regulação da ingestão de alimentos e do gasto energético e tem sido associada a fator prognóstico de alguns tumores, como hematológicos, pancreático, câncer de mama e tireoide. Há relatos deste hormônio atuar como fator angiogênico e mitogênico. O objetivo deste estudo é avaliar a associação entre o carcinoma papilífero de tireoide em crianças e adolescentes e proteínas da via de sinalização da leptina, através de imunofluorescência para ObR (receptor de leptina), pJAK2 e pSTAT3, relacionando com dados que apontam para o prognóstico da doença. Foram incluídos no estudo 52 pacientes, sendo a expressão e o padrão de marcação avaliados por consenso entre dois patologistas. O perfil de marcação foi puntiforme e multifocal para o tecido não neoplásico adjacente como para o tecido tumoral. Foram atribuídos scores para a imunomarcação (1-10% e >10%) e analisadas possíveis associações entre ObR, pJAK2 e pSTAT3 com variáveis demográficas qualitativas ou características clínico-patológicas. Todos os casos apresentaram marcação relevante (>10%) no tecido não-neoplásico para as 3 proteínas, enquanto no tecido neoplásico, houve marcação em 53% dos casos para ObR, 47% para pJAK2 e 71% para pSTAT3. ObR foi 6,2 vezes mais frequente em pacientes sem metástase linfonodal. O tamanho do tumor foi inversamente relacionado com marcação relevante para pJAK2 e pSTAT3. Nossos achados mostram que ObR está relacionado a menos metástase linfonodal e pJAK-pSTAT3 com tamanho tumoral reduzido, sugerindo que a via de sinalização da leptina em câncer de tireoide de crianças e adolescentes pode contribuir para prevenir o aumento da tumorigênese. / Thyroid cancer is the most common endocrine gland neoplastic malignancy and its incidence has increased in many countries in recent years, Brazil included. Thyroid cancer is rare in children and adolescents and it accounts for 2% of the cases. Its histologically more frequent type is papillary carcinoma. The prognosis in this population is excellent, with survival rates superior to 95%. However, when diagnosed, this part of the population has clinical and pathological characteristics of advanced disease, such as capsular invasion, extrathyroidal extension and lymph node metastasis. Leptin is a hormone produced mainly by adipose tissue, participating in the regulation of food uptake and energy expenditure and it has been associated with the prognostic factor of hematologic, pancreas, breast and thyroid tumors. There are reports about the action of this hormone as an angiogenic and mitogenic factor. The goal of this study is to assess the association between thyroid papillary carcinoma in children and adolescents and the leptin signaling pathway proteins through ObR, pJAK2 and pSTAT3 immunofluorescence, related to data that point to the prognosis of the disease. This study included 52 patients and the expression and staining were assessed in consensus by two pathologists. The staining profile was punctiform and multifocal for both the non-neoplastic adjacent tissue as well as the tumor tissue. Scores were assigned for immunostaining (1-10% and >10%) and possible associations among ObR, pJAK2 and pSTAT3 were analyzed, with qualitative demographic variables or clinical and pathological features. All the cases presented relevant staining (>10%) in the non-neoplastic tissue for the three proteins while in the neoplastic tissue there was staining for ObR in 53% of the cases, 47% for pJAK2 and 71% for pSTAT3. ObR was 6.2 times more frequent in patients without lymph node metastasis. The tumor size was inversely related to relevant staining for pJAK2 and pSTAT3. This study shows that ObR is related to less lymph node metastasis and pJAK-pSTAT3 to smaller tumor size, suggesting that the leptin signaling pathway in thyroid cancer in children and adolescents may play an important role in the prevention of tumorigenesis.
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Caracterização imunoistoquímica de linfócitos T regulatórios e T citotóxicos em carcinoma papilífero de tireoide, associado ou não com tireoidite de Hashimoto / Immunohistochemical characterization of regulatory and cytotoxic T lymphocytes in papillary thyroid carcinoma, associated or not with Hashimoto\'s thyroiditisCarvalho, Denise Faria Galano 18 May 2018 (has links)
Em diversos tipos de neoplasias já foi demonstrado que diferenças no perfil do infiltrado imune tumoral têm relação com prognóstico e resposta ao tratamento. Esta relação aparece intimamente correlacionada ao perfil de expressão imunoistoquímica do tumor. A presença de linfócitos T citotóxicos(CTLs) no microambiente do tumor sugere uma característica biológica crucial para a modulação da resposta imunológica antitumoral. Por outro lado, as células T regulatórias (Tregs) são importantes na manutenção da homeostase imune, em virtude da sua capacidade em inibir a resposta imunológica. Defeitos na função ou uma diminuição do número das Tregs tem sido documentado em doenças auto-imunes, ao passo que no câncer esta população ainda pode ser mais bem estudada. Sendo estabelecido que o câncer pode ser promovido e / ou agravado pela inflamação e infecções e considerando que a superexpressão de componentes do controle da resposta inflamatória específicos de Tregs e CTLs podem representar um potente mecanismo para o processo de progressão e/ou regressão de carcinoma papilífero de tireoide (CPT), o objetivo deste estudo foi identificar e caracterizar as Tregs e CTLs , bem como avaliar e investigar a relação e o papel dessas células implicado na patogênese da resposta imune em pacientes acometidos com CPT associado ou não com a presença de Tireoidite de Hashimoto (TH), relacionando-as com fatores prognósticos clínico-patológicos. Foram selecionados 36 casos estratificados em 3 grupos (12 casos em cada grupo): CPTS correspondeu aos casos de CPT sem associação com quadro de tireoidite, CPTL aos casos de CPT associados á tireoidite linfocitica (CPTL) e CPTH, casos aonde o CPT estava associado á tireoidite de Hashimoto (CPTH) os quais foram submetidos á técnica de imunoistoquímica para os marcadores CD4, CD8, CD25, CD56, FOXP3 e Gran B e os resultados avaliados pelo método quantitativo. Os dados clínicos foram obtidos dos prontuários médicos. As leituras das células marcadas foram feitas nas regiões de carcinoma papilífero (denominadas intratumorais), nas áreas de parênquima tireoidiano de interface ao tecido neoplásico (denominadas peritumorais) e em áreas subsequentes de tecido tireoidiano normal (denominadas distantes). O número de células T do infiltrado 9 inflamatório foi expresso pela média aritmética da contagem das células dos cinco campos distintos em cada área. Foram feitas análise de variância de Medidas Repetidas Modelo Mixto e calculado o coeficiente de correlação de Pearson para as variáveis CD4 com CD8 e FOXP3 com GranB. Adicionalmente, apesar da avaliação dos CPT divididos segundo seus parâmetros clínico-patológicos não ter se apresentado significante, verificamos que em CPTH as imunovariáveis CD4 e FOXP3 (marcadores para Tregs) apresentaram maior marcação em tumores > 4,1 cm. Nesse mesmo grupo CD8 e Gran B (marcadores para CTLs) se apresentaram com maior imunomarcação em tumores não metastáticos, de estádio menor e sem recorrência. No geral, o infiltrado de células imunes entre os grupos CPTH, CPTL e CPTS, apresentou-se com diferentes densidades entre as áreas estudadas (intratumoral, peritumoral e distante). Linfócitos infiltrando o tecido de forma difusa (CPTS e CPTL) ou em agregados linfoides (CPTH) foram mais abundantes em áreas peritumorais e distantes e a proporção das células CD4+ e CD8+ variou substancialmente entre os grupos, de maneira que todos apresentaram correlação positiva (CPTH r=0,67; CPTL r=0,7 e CPTS r=0,35) crescente entre as variáveis. Em conclusão, estes resultados indicam que nos CPTs o microambiente imune parece ter uma relação com carcterísticas patológicas de progressão do tumor. Nosso estudo mostrou que em CPTH a densidade do infiltrado tumoral e peritumoral por linfócitos Tregs e T citotóxicos está inversamente relacionada. Corroborando com a importância do microambiente imune na evolução dos CPTs, os Tregs exerceram atividade pró-tumoral, favorecendo tumores mais agressivos e os CTLs, atividade antitumoral, favorecendo características de menor agressividade. / It has already been shown that differences in tumoral immune infiltrate profile are related to prognosis and response to treatment in several types of neoplasias. This relationship is closely correlated to the tumor immunohistochemical expression profile. The presence of cytotoxic T lymphocytes (CTLs) in the tumor microenvironment suggests a crucial biological feature for the modulation of the antitumor immune response. On the other hand, regulatory T cells (Tregs) are important in maintaining immune homeostasis, because of their ability to inhibit the immune response. Defects in function or a decrease in the number of Tregs has been documented in autoimmune diseases, nevertheless in cancer this population may still be better studied. With the establishment that cancer can be promoted and / or aggravated by inflammation and infections and considering that overexpression of components of the inflammatory response specific for Tregs and CTLs may represent a potent mechanism for the progression and / or regression of thyroid papilary carcinoma (CPT). The objective of this study was to identify and characterize the Tregs and CTLs, as well as to evaluate and investigate the relationship and the role of these cells involved in the pathogenesis of the immune response in patients with CPT associated or not with the presence of Hashimoto\'s thyroiditis (HT) besides relating them to clinical-pathological prognostic factors. Thirty-six stratified cases were selected in 3 groups (12 cases per group): CPTS corresponded to TLC without thyroiditis association, CPTL to cases of TLC with lymphocytic thyroiditis associated (CPTL) and CPTH was considered cases which CPT was associated to Hashimoto thyroiditis (CPTH). These three groups were submitted to the immunohistochemical technique for the CD4, CD8, CD25, CD56, FOXP3 and Gran B markers and the results was evaluated by the quantitative method. Clinical data were obtained from medical records. Stained cells readings were made in the regions of papillary carcinoma (termed intratumoral area), in the areas of the thyroid parenchyma interface to the neoplastic tissue (termed peritumoral) and in subsequent areas of normal (distal) thyroid tissue. The number of T cells of the inflammatory infiltrate was expressed by the arithmetic mean of cells counted in five distinct fields. The variance analysis of Mixed Model Repeated 11 Measurements and the Pearson correlation coefficient for the CD4 and CD8 and FOXP3 variables with GranB were calculated. In addition, although the CPT divided according to clinical-pathological parameters did not present a significant difference, we found that the CD4 and FOXP3 immunoglobulins (Tregs markers) showed higher marking in tumors> 4.1cm. In this same group, CD8 and Gran B (markers for CTLs) presented a higher immunolabeling in nonmetastatic tumors, in smaller stage and in cases without recurrence. In general, the infiltrate of immune cells between the CPTH, CPTL and CPTS groups, presented different densities between the studied areas (intratumoral, peritumoral and distant). Lymphocytes infiltrating diffuse tissue (CPTS and CPTL) or lymphoid aggregates (CPTH) were more abundant in peritumoral and distal areas and the proportion of CD4 + and CD8 + cells varied substantially between groups, so that all groups presented positive correlation (CPTH r = 0.67, CPTL r = 0.7 and CPTS r = 0.35), increasing among the variables. In conclusion, these results indicate that in the CPTs the immune microenvironment seems to have a relation with pathological characteristics of tumor progression. Our study showed that in CPTH the density of tumor and peritumoral infiltrate by Tregs and T cells is inversely related. Corroborating with the importance of the immune microenvironment in the evolution of CPTs, Tregs exerted pro-tumor activity, favoring more aggressive tumors. While CTLs exerted an antitumor activity, favoring characteristics of lower aggressiveness.
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