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Polimorfismos T309G MDM2 E C590T WAF1 e a susceptibilidade às lesões e câncer cervicaisAMARAL, Carolina Maria Medeiros do 02 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-02 / Pequenos vírus de DNA, os Papilomavírus humano (HPV), são transmitidos por via sexual e infectam mucosas e epitélios levando ao desenvolvimento de tumores benignos, os quais podem evoluir para um processo carcinogênico. Este vírus apresenta seu genoma dividido em regiões de expressão precoce e tardia. Dentre as de expressão precoce, estão as regiões E6 e E7 as quais codificam para proteínas que interferem no ciclo celular do hospedeiro. A proteína viral E6 interage com a proteína celular p53 inibindo sua função supressora de tumor. Enquanto isso, a proteína E7 interage com a proteína pRb, também supressora de tumor, possibilitando a passagem do ciclo celular da fase G1 para a fase S. Dessa forma, o HPV é responsável pela transformação celular. Considerada o principal agente etiológico do câncer cervical, a infecção por HPV é necessária, porém não suficiente nesse processo. Fatores ambientais e genéticos têm sido apontados como co-fatores, sendo esse último responsável por 37% do risco total. Polimorfismos no gene TP53 bem como naqueles envolvidos na via da p53 têm sido relacionados com a susceptibilidade a lesões e câncer cervicais. Este trabalho teve como objetivo avaliar, em mulheres infectadas com HPV, a possível associação de polimorfismos em dois genes envolvidos na via da p53, MDM2 (SNPT309G) e WAF-1 (SNPC590T) com o aumento da susceptibilidade a lesões e câncer cervicais. Para tanto, foi utilizada a técnica de RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism). Os dados foram analisados através de testes estatísticos qui-quadrado de Pearson, teste G de aderência, equilibro de Hardy-Weinberg e teste exato de Fisher. Não se observou diferenças significativas entre as freqüências alélicas e genotípicas entre grupos de casos e de controles nos dois genes analisados. Os resultados obtidos nesse estudo sugerem que os polimorfismos MDM2 (SNPT309G) e WAF-1 (SNPC590T) não estão associados com lesões e câncer cervicais em pacientes da região nordeste do Brasil.
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Desenvolvimento de estratégias vacinais contra o Câncer de colo de útero baseadas em “Vírus-Like Particles” e imunização genéticaCoimbra, Eliane Campos 04 September 2012 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-03-13T15:00:05Z
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Previous issue date: 2012-09-04 / CAPES / O câncer cervical é considerado o segundo tipo de tumor a ocasionar maior número de mortes entre as mulheres no mundo, e a infecção pelo papilomavirus humano (HPV) é a principal causa relacionada com o desenvolvimento desta neoplasia. No Brasil, o câncer cervical produz uma média de 2,5 óbitos/100.000 indivíduos. Atualmente existem duas vacinas no mercado, baseadas em “Vírus-Like Particles” (VLPs), mas o alto custo inviabiliza seu uso pelos países em desenvolvimento. As VLPs de HPV são produzidas a partir da proteína capsidial L1, contra a qual é conferida forte imunidade humoral. Uma estratégia vacinal orientada para a prevenção do câncer cervical em humanos é muito importante para a saúde pública, no entanto, como há muitas pessoas já infectadas pelo HPV, uma abordagem terapêutica se torna necessária. Neste trabalho foi proposta a expressão do gene L1 de HPV-16 em células da levedura Pichia pastoris, como base de uma estratégia preventiva e a construção de uma vacina de DNA baseada na proteína E5 do HPV-16, identificada como potencial antígeno tumoral para terapia do câncer. O gene L1 otimizado de HPV-16 foi clonado em vetor de expressão pPGK para integração no genoma de P. pastoris, sua transcrição foi confirmada por RT-PCR e a expressão da proteína detectada por dot blot, colony blot e western blot. A vacina de DNA foi construída pela inserção do gene E5 de HPV-16 otimizado e adicionado do epítopo AU1, no vetor pCIneo. Para estudo inicial da funcionalidade da construção vacinal pCI-E5sintH16, foi realizada uma análise in vitro em células HEK-293, através de RT-PCR e western blot. O estudo do gene E5 de HPV como antígeno terapêutico, apesar de pouco explorado ainda, é bastante relevante.
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Avaliação da relação entre clamídia e gonorreia em associação ao papilomavírus humano no desenvolvimento da neoplasia intraepitelial cervical e o carcinoma de colo uterinoDantés, Andréa Gazzinelli Castro January 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017 / Algumas infecções vaginais, como as vaginoses e a infecção por C. Trachomatis, foram associadas ao desenvolvimento de hipertrofia cervical e metaplasia escamosa, indicando uma possível relação com o HPV no desenvolvimento das NICs e carcinoma escamoso do colo uterino. Há na literatura alguns estudos sobre o assunto, ainda sem um consenso definitivo. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo investigar a presença de C. trachomatis, N. gonorrhoeae e do papilomavírus humano e suas relações com as lesões cervicais em amostras de citologia cervical, casos e controles, obtidas no ambulatório de ginecologia, do Centro de Especialidades Médicas da Santa Casa de Belo Horizonte. A detecção e genotipagem do HPV, além da detecção da C. trachomatis e N. gonorrhoeaea foram realizadas pela técnica de PCR. Das 186 amostras obtidas, 79 eram o grupo controle e 107 eram do grupo dos casos, portadoras de lesão cervical (38 baixo grau,44 alto grau e 25 CCE). A prevalência de HPV foi 67,7%, da clamídia 19,9% e da gonorreia 3,6%. Os genótipos do HPV mais encontrados foram o HPV 16, 59 e 45. A infecção por mais de um genótipo viral teve associação positiva com a presença de lesões cervicais em geral, e especificamente com lesões de alto grau e câncer. Não houve associação com lesões de baixo grau. As infecções por clamídia e gonorréia, mesmo em associação com HPV, não resultaram em aumento de alterações cervicais. A infecção por N. gonorrhoeaea teve 100% de coinfecção com C.trachomatis, com OR de 5,8 (p<0,0001, 95% IC 4,21-7,99). / Some vaginal infections, such as vaginosis and chlamydia, have been associated with the development of cervical hypertrophy and squamous metaplasia, indicating a possible relationship with HPV in the development of CINs and squamous carcinoma of the cervix. There are some studies in the literature on the subject, still without a definitive consensus. The objective of this study was to investigate the presence of chlamydia trachomatis, neisseria gonorrhoeae and human papillomavirus and their relationship with cervical lesions in cervical cytology samples, cases and controls obtained from Santa Casa Medical Center in Belo Horizonte. HPV detection and genotyping in addition to the detection of C. trachomatis and N. gonorrhoeae were performed by the PCR technique. Of the 186 samples obtained, 79 were the control group and 107 were from the group of cases, with cervical lesions (38 low grade, 44 high grade and 25 CEC). The prevalence of HPV was 67.7%, chlamydia 19.9% and gonorrhea 3.6%. The most common HPV genotypes were HPV 16, 59 and 45. Infection with more than one viral genotype was positively associated with the presence of cervical lesions in general, and specifically with high grade lesions and cancer. There was no association with low grade lesions. Chlamydia and gonorrhea infections, even in association with HPV, did not result in increased cervical changes. N. gonorrhoeaea infection had 100% coinfection with C.trachomatis, with OR of 5.8 (p <0.0001, 95% CI 4.21-7.99). / Não foi apresentado título em inglês. Não foi localizado o cpf do autor.
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Prevalência da infecção pelo papilomavírus humano (HPV) em gestantes infectadas ou não pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) tipo 1 em Ribeirão Preto, SP / Prevalence of human papillomavirus (HPV) infection among pregnant women infected or not with human immunodeficiency virus (HIV) type 1 in Ribeirão Preto, SPEmilia Moreira Jalil 03 December 2007 (has links)
A infecção genital pelo Papilomavírus Humano (HPV) é considerada a doença sexualmente transmissível mais freqüente em todo o mundo, representando importante problema de saúde pública devido à sua alta prevalência e transmissibilidade. Estima-se que cerca de 75% da população sexualmente ativa entre em contato com um ou mais tipos de HPV durante sua vida, com prevalência mais elevada entre mulheres jovens. Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) está associada a elevadas prevalências da infecção pelo HPV. A literatura acerca da infecção pelo HPV em gestantes é escassa e controversa. O objetivo do trabalho foi identificar a prevalência da infecção pelo HPV em gestantes e identificar a possível influência da infecção pelo HIV-1 nesta prevalência. Foi realizada amostragem de pacientes do Ambulatório de Pré-natal do Setor de Moléstias Infecto-contagiosas e do Pré-natal de Baixo Risco do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Todas as pacientes foram informadas sobre o estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram coletados lavados cérvico-vaginais, que foram submetidos à extração do DNA utilizando a técnica de salting out. Realizou-se a detecção do HPV nas amostras de DNA através da técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR), e as amostras positivas para o HPV foram testadas para os tipos 6, 11, 16 e 18. Foram arroladas ao todo 97 pacientes, sendo 44 portadoras do HIV e 53 sem esta infecção. Do total de pacientes avaliadas, 66 foram positivas para o HPV. A prevalência para a infecção pelo HPV foi de 79,5% e 58,5% nas pacientes portadoras ou não do HIV, respectivamente. A infecção pelo HIV aumentou o risco de ser portadora do HPV, principalmente do tipo oncogênico. Contagem de linfócitos T CD4+ abaixo de 200 células/mm3 e carga viral do HIV maior que 10000 cópias aumentaram o risco de infecção pelo HPV. Este estudo mostrou haver maior prevalência da infecção pelo HPV em grávidas portadoras do HIV, permitindo inferir que a infecção por esse retrovírus seja um fator de risco significativo para o aumento da infecção pelo HPV em gestantes. / Genital infection with human papillomavirus (HPV) is considered to be the most frequent sexually transmitted disease around the world, representing an important public health problem due to its high prevalence and transmissibility. It is estimated that 75% of the sexually active population gets in contact with one or more HPV types during their lives, with higher prevalence among younger women. Epidemiologic studies have demonstrated that human immunodeficiency virus (HIV) infection is associated with a high prevalence of HPV infection. The literature about HPV infection during pregnancy is scarce and controversial. The aim of this study was to estimate the prevalence of HPV infection in pregnant women and identify the possible influence of HIV-1 infection on this prevalence. Patients were selected from the Prenatal Outpatient Clinic of the Infectious Diseases Sector and from the Low-risk Prenatal Outpatient Clinic of the Obstetrics and Gynecology Department of the University Hospital, Medical School of Ribeirão Preto, São Paulo University. All patients were informed about the study and signed an informed consent term. Cervical-vaginal washes were collected and submitted to DNA extraction by the salting-out technique. HPV was detected in the DNA samples by the polymerase chain reaction (PCR) technique and the HPV-positive samples were tested for types 6, 11, 16 and 18. Ninety-seven patients were included in the study, 44 of them being HIV-positive and 53 HIV-negative. Of the patients evaluated, 66 were positive for HPV. The prevalence of HPV infection was 79.5% and 58.5% in HIV-positive and -negative women, respectively. HIV infection increased the risk of harboring HPV, mainly oncogenic types. A CD4+ T-cell count below 200 cells/mm3 and HIV viral load above 10000 copies/mL increased the risk of HPV infection. This study showed a higher prevalence of HPV infection in HIV-positive pregnant women, suggesting that this retrovirus infection is a significant risk factor for the increase of HPV infection in pregnant women.
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Avaliação de 4 tipos de Papilomavírus humano na região metropolitana do Recife (PE) e a incidência de câncer cervical: discussão da relação entre os tipos virais com as vacinas profiláticasSILVA, Maria Fernanda Piffer Tomasi Baldez da 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Existe uma relação bem definida entre os diferentes tipos de papilomavirus humano e a incidência de câncer cervical na região metropolitana do Recife, Pernambuco assim como em outras Regiões do Brasil. O conhecimento que se tem hoje a respeito do papilomavírus humano é muito amplo quando se fala de genoma viral, modo de infecção, estágios de progressão da doença e atualmente processos vacinas. Porém, quando se fala de um vírus tão comumente disseminado pela população, mas que apresenta diferentes aspectos em relação a características específicas quanto ao país, tipo celular e tipo viral, os estudos têm de ser diferentemente estruturados. Nosso estudo avaliou a incidência dos diferentes tipos de HPV e sua relação com tipo de lesão em amostras de material cervical de pacientes recebidas em unidade do Serviço de Saúde Publico da região metropolitana de Recife para os tipos mais prevalentes. Pudemos comprovar que existe uma alta incidência do HPV 16, seguidos pelos tipos 31 e 33, diferentemente das demais regiões brasileiras. Tais dados colocam em questão se as vacinas profiláticas lançadas atualmente no mercado podem ou não atender as necessidades da região metropolitana do Recife (PE)
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Avaliação do uso de células da levedura Pichia pastoris para expressão do gene L1 do Papilomavírus Humano tipo 16COIMBRA, Eliane Campos January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Os papilomavírus humanos infectam o tecido epitelial mucoso ou cutâneo provocando o
aparecimento de verrugas ou papilomas benignos que podem regredir ou evoluir para lesões
malignas. A infecção por HPV é a doença sexualmente transmissível mais freqüente do
mundo e está relacionada com a etiologia de certos tipos de cânceres, principalmente os
anogenitais. O câncer cervical é o segundo mais freqüente entre as mulheres do mundo e o
HPV-16 é o tipo mais encontrado, presente em 60% dos casos. Estudos para o combate da
infecção mostram que as vacinas baseadas em Virus-Like Particles (VLPs), formadas a partir
das proteínas capsidiais L1/L2 ou L1, induzem à produção de anticorpos neutralizantes que
conferem proteção contra o mesmo tipo viral. A imunidade humoral é direcionada contra os
epítopos conformacionais da proteína L1 que compõe 90% da estrutura capsidial. As VLPs
são obtidas através da expressão dos genes capsidiais em sistema de expressão heterólogo e
processos de purificação. A levedura Pichia pastoris é um sistema de expressão, eficiente e de
baixo custo para a produção de altos níveis de proteínas, além de apresentar vantagens em
relação a outros sistemas. Neste trabalho foi proposta a expressão do gene L1 de HPV-16 em
células da levedura P. pastoris, como base de uma estratégia vacinal para o controle do câncer
de colo de útero. O gene L1 de HPV-16 foi clonado em vetor de expressão pPICZA e a
construção pPICZL1H16 foi integrada no genoma de Pichia. A transcrição do gene L1 foi
confirmada por meio de RT-PCR e a expressão da proteína, por imunodetecção em Dot Blot.
A obtenção dos clones de P.pastoris que expressam a proteína L1 de HPV-16, permitirá o
desenvolvimento de mais uma estratégia vacinal baseada em VLPs
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Avaliação de possível alteração nos genes E6 e E7 do papilomavírus humano tipos 18 e 31 e sua relação com o polimorfismo do códon 72 do gene TP53 em lesões de colo de útero de pacientes da região Nordeste do BrasilCHAGAS, Barbara Simas 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O papilomavírus humano (HPV) apresenta a capacidade de provocar infecção clínica ou
subclínica em mulheres e homens após a transmissão por via sexual. Estudos confirmam a
relação entre a infecção com alguns tipos de HPV e a etiologia do câncer cervical, tido como
a segunda maior causa de morte entre as mulheres no mundo. Os genes E6 e E7 são os
principais oncogenes dos papilomavírus humanos de alto risco. Os produtos desses genes
inibem a p53 e pRb, respectivamente, contribuindo para a transformação celular. Tem sido
descrito um polimorfismo comum do gene supressor de tumor TP53, localizado no códon 72
do éxon 4, resultando em prolina (p53Pro) ou arginina (p53Arg). O genótipo Arg/Arg versus
Arg/Pro ou Pro/Pro para o códon 72 do gene TP53 tem sido discutido como um importante
fator de risco para as neoplasias cervicais. Estudos evidenciam uma diversidade de variantes
de tipos de HPV. As diferenças nas sequências nucleotídicas entre os variantes HPV podem
resultar em alterações nos aminoácidos codificados, podendo levar a potenciais oncogênicos
distintos. Neste trabalho foi proposta a análise da variabilidade genética das regiões
genômicas E6 e E7, dos HPVs 18 e 31, bem como a análise do polimorfismo do gene
supressor tumoral TP53, códon 72 éxon 4, em amostras cervicais de mulheres da região
metropolitana do Recife. Para a análise da variabilidade, amostras de DNA positivas para os
HPVs 18 e 31 foram amplificadas, clonadas e sequenciadas quanto às regiões genômicas E6 e
E7. As sequências obtidas foram alinhadas com sequência referência do GenBank para avaliar
possíveis polimorfismos. A detecção do polimorfismo no gene TP53 foi realizada por meio de
PCR alelo específica. Foi possível identificar alterações gênicas nas sequências de E6 e E7
dos HPVs 18 e 31 em relação à sequência de referência depositada do GenBank. Três
alterações nucleotídicas em E6 de HPV-31 estão sendo descritas pela primeira vez neste
estudo. Algumas alterações nucleotídicas ocasionaram mutações não sinônimas. As alterações
nas amostras de HPV-31 da região metropolitana do Recife podem estar relacionadas com a
diferença encontrada na distribuição do HPV-31 entre as regiões Sudeste e Nordeste do Brasil.
Na análise do polimorfismo do códon 72 do gene TP53, o presente estudo mostrou
frequências similares dos genótipos Arg/Arg entre casos e controles, reforçando a hipótese de
que este polimorfismo não é um fator de risco para a predisposição ao desenvolvimento de
lesões cervicais pré-malignas e malignas quando associado ao HPV
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Análise da produção extracelular da proteína L1 de HPV 16, a partir da construção PICZAαL1H16 em células de Pichia pastorisGOMES, Felippe Barbosa 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O câncer cervical é a segunda maior causa de mortes entre mulheres no mundo. Esta
neoplasia maligna está relacionada com a presença do Papilomavírus Humano (HPV), sendo o
tipo 16 responsável por 60% dos casos. O HPV infecta o tecido epitelial mucoso ou cutâneo e
é responsável pelo aparecimento de verrugas ou papilomas benignos que tendem a regredir
naturalmente na maioria dos casos, mas que ainda assim causam prejuízos aos indivíduos
infectados e aos sistemas públicos de saúde, sendo a papilomatose considerada a doença
sexualmente transmissível mais prevalente no mundo, tornando essencial a aplicação de
estratégias de combate à esta infecção. Vacinas baseadas em Virus-like particles (VLPs),
formadas a partir das proteínas capsidiais L1 e L2 - que induzem a formação de anticorpos
neutralizantes - já estão comercialmente disponíveis. Contudo, possuem um preço elevado
considerando, principalmente, os países em desenvolvimento. A imunidade humoral é
direcionada contra os epítopos conformacionais da proteína L1 que compõe 90% da estrutura
capsidial. Para produção das VLPs os genes das proteínas capsidiais são expressos em
sistemas heterólogos e o produto resultante é purificado. A escolha de um sistema mais
simples e barato para essa expressão é fundamental para a redução do custo das vacinas. Uma
alternativa promissora é a levedura Pichia pastoris. Este trabalho propôs a produção
extracelular da proteína L1 de HPV16, que teve seu gene inserido no vetor pPCIZAα. A
construção pPICZAαL1H16 foi integrada no genoma da levedura Pichia pastoris e a
transcrição do gene L1 e a expressão da proteína foram confirmadas por RT-PCR e
imunodetecção em Dot Blot. A expressão extracelular da proteína L1 de HPV 16, em células
de P. pastoris, é uma etapa essencial na busca do desenvolvimento de uma estratégia vacinal
mais economicamente viável baseada em VLPs
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Detecção do DNA-Herpesvírus humano 8 e DNAPapilomavírus humano entre parceiros heterossexuais não-infectados pelo vírus da imunodeficiência humanaBRASIL, Catarina da Mota Vasconcelos 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Introdução: O Papilomavírus Humano (HPV) e o Herpesvírus Humano-8 (HHV-
8) podem influenciar na carcinogênese de lesões anogenitais e orofaríngeas na
mulher e no homem. Métodos: A amostra foi de trinta e um casais
heterossexuais. Foram avaliados condições sócio-econômicas, hábitos gerais e
sexuais e história prévia de doenças sexualmente transmissíveis, seguido da
coleta de esfregaço peniano de lesões malignas e/ou potencialmente malignas
possivelmente associadas ao HPV. As respectivas parceiras foram submetidas
a coleta de esfregaço de vagina/colo uterino, exame de colposcopia e citologia
cervical, exame clínico e coleta de esfregaço de mucosa oral. A pesquisa do
HPV e HHV-8 foi realizada através da reação da cadeia de polimerase (PCR)
com a utilização dos primers MY09 e MY11 e primers KS1 e KS2. Resultados:
Foi amplificado HPV-DNA a partir de esfregaço de pênis (P) de 22/31 (71%);
18/31 (58,1%) das amostras de vagina/colo (V) e 17/31 (54,8%) mucosa oral
(B). Com relação ao HHV-8, foi amplificado DNA em 1/31 (3,2%) indivíduos
avaliados (P), 0/31 (0%) (V) e 3/31 (9,7%) (B). Observamos que entre o mesmo
casal não houve amplificação do HHV-8-DNA em mais de um sítio estudado.
De todos os casos positivos para HPV (P, V e B) e HHV-8 (P e B) foi observada
associação significante (p=0,030). Conclusão: Pode haver uma co-infecção
entre o HPV e HHV-8 em diferentes sítios. Não foi observado a transmissão
sexual em casais heterossexuais não-infectados pelo HIV, devendo existir
outras rotas de transmissão neste grupo estudado
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Avaliação de citocinas na secreção endocervico-vaginal de pacientes com vaginose bacteriana e papilomavírus humano / Evaluation of cytokines in endocervical-vaginal secretion of patients with bacterial vaginosisCAMPOS, Ana Claudia Camargo 09 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-09 / The vagina and the cervix are the first immune and physical line of defense against
sexually transmitted pathogens. However infectious process in the vagina, caused by potentially pathogenic microorganism such as bacterial vaginosis (BV), are very often. This may be associated with a morbid entity as Human Papillomavirus (HPV). It was evaluated the association between the presence of BV and HPV in the lower female genital tract, identifying the clinical and lab aspects in women who received medical attention at emergency rooms in the city of Goiânia-GO and observed the production of cytokines in endocervical secretions in cases with VB associated with HPV. This study included 173 sexually active women, between 16 and 48 years old, divided into groups: control, with BV and with high and low risk of HPV. A survey was conducted to collect
the intrinsic and extrinsic factors associated with the patients. Microbial cultures, vaginal pH, identification of high and low risk of HPV by PCR, and the concentration
of cytokines were performed. The result of the research data was submitted to a statistical analysis, calculating the oods ratio, confidence intervals and p of 0,05. Forty
seven cases of BV were diagnosed. Besides, the presence of a vaginal pH > 4.5, showed a result statistically significant for the presence of HPV, p = 0.001 was also observed. When analyzing the multivariate logistic regression, the independent risk factors for the presence of VB were: having more than one sexual partner in the last 5 years p<0,001 and have more than 3 sexual intercourses per week p=0,002. But in HPV infection the
independent risk factors were: being married p=0,029 and pH ≤ 4.5 p<0,001 and in the case of high-risk HPV the only independent factor considered was the pH ≤ 4.5
p= 0,006. Relating HPV infections with high and low risk and the presence of VB with some immune factors by the strength of local cytokines, it was found that, IL-2 and IL-12 were significantly elevated in cases of BV and HPV. The IL-6 was high only for HPV, followed by IFN-gamma and IL-10 although the last two showed a trend towards
statistical significance in HPV cases. It was concluded through the univariate analysis that the factors, having more than one sexual partner in the last 5 years, a failure in the use of condoms and the presence of leucorrhoea and dyspaurenia were related to the
presence of BV and level of alkaline in the vagina which could possibly predispose to infections HPV, and the immune response Th1-type cytokines in vaginal secretions in
the presence of BV and/or HPV may also be similar. / A vagina e a cérvice são as primeiras linhas de defesa física e imunológica contra patógenos sexualmente transmissíveis. No entanto, os processos infecciosos na vagina causados por micro-organismos potencialmente patogênicos como nas vaginoses bacterianas (VB) são muito comuns. Podendo estar associados a uma entidade mórbida como o papilomavírus humano (HPV). Avaliou-se a relação existente entre a presença de VB e o HPV no trato genital inferior, dentificando os aspectos clínicos e laboratoriais das mulheres atendidas em um hospital e em 5 unidades básicas de saúde da cidade de Goiânia-GO e verificou-se a concentração de citocinas na secreção endocervical nos casos com VB e HPV. O estudo incluiu 173 mulheres sexualmente ativas entre 16 e 48 anos de idade, divididas em grupos: controle, com VB e com HPV
de alto e baixo riscos. Aplicou-se um questionário onde foram analisados os fatores de riscos extrínsecos e intrínsecos destas pacientes. Realizou-se exames de cultura e
identificação microbiana, verificando o pH vaginal, seguido da identificação do HPV de alto e baixo riscos pelo PCR e dosagem de citocinas. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística, com cálculos do odds ratio, intervalo de confiança e p de 0,05. Foram identificados 47 casos de VB. A presença de pH vaginal > 4,5 mostrou resultado estatisticamente significativo ao aparecimento de HPV, p=0,001. Ao se analisar a regressão logística multivariada, os fatores de risco independentes para a presença de VB foram: ter mais de um parceiro sexual nos últimos 5 anos p<0,001 e ter mais de 3 relações sexuais por semana p=0,002. Já na presença de HPV os fatores independentes foram: estado civil casado p=0,029 e pH ≤ 4,5 p< 0,001 e no caso de ser
HPV de alto risco o único fator considerado independente foi o pH ≤ 4,5 p= 0,006. Ao se relacionar as infecções pelo HPV de alto e baixo risco e pela presença de VB com alguns fatores imunológicos, através da dosagem das citocinas locais, verificou-se que as IL-2 e IL-12 mostraram maior concentração nos casos de VB e HPV se comparadas
ao controle. A IL-6 mostrou-se elevada somente para HPV, seguidos pelo IFN-gama e a IL-10 embora estas duas últimas próximas ao estatisticamente significativo. Concluiu-se
que na análise univariada que ter mais de um parceiro sexual nos últimos 5 anos e realizar mais de 3 relações sexuais por semana são fatores independentes associados à
VB e a alcalinização da vagina provavelmente seja um fator predisponente às infecções pelo HPV e a resposta imune, através das citocinas tipo Th1 da secreção vaginal na
presença de VB e/ou HPV, possivelmente seja semelhante.
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