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Avaliação do hamster (Mesocricetus auratus) como modelo experimental para o estudo da transmissão congênita do toxoplasma gondii durante as fases crônicas e aguda da infecção e da transmissão lactogênica.

Bigatti, Lorena Eva January 2007 (has links)
A Toxoplasmose é uma zoonose cosmopolita que ocorre principalmente em indivíduos imunodeprimidos, gestantes e em pacientes em terapia anti-câncer. Na Medicina Veterinária, animais como ovelhas, cabras e porcos são seriamente afetados podendo ocorrer abortos e com isto perdas significativas em termos econômicos. Atualmente não se dispõem de vacinas contra a toxoplasmose, mas tem-se desenvolvido modelos animais em ratas e camundongos para o ensaio imunológico contra a enfermidade. Os modelos atualmente utilizados, possuem limitações, por exemplo, não é possível ensaiar no modelo rata um imunógeno de Toxoplasma gondii, uma vez que todas as linhagens de ratas disponíveis são resistentes. Portanto não se pode ensaiar desafios vacinais altamente exigentes neste modelo. Por isso é aconselhável contar com experimentos efetuados em diversas espécies animais. Está sendo proposto testar o Hamster (Mesocricetus auratus), com o intuito de estabelecer se é ou não um modelo que se aproxima das respostas esperadas nos humanos.Antes de se comprometer a custos muito elevados com ensaios finais de vacinações, o aconselhável é contar com ensaios em diversas espécies, pois os animais respondem de formas dIferentes aos mesmos imunógenos. Na transmissão congênita crônica dez Hamsters foram inoculados com 40 oocistos por via oral da cepa Me-49 do T.gondii e após sessenta dias foram postas para cruzarem com os machos. Obteve-se resultados promissores uma vez que a transmissão congênita aos seus filhotes nesta fase crônica da infecção foi nula. Na transmissão congênita aguda da infecção, obteve-se 42,9% de taxa de transmissão de T.gondii. Não foi observada a transmissão lactogênica, do toxoplasma, na fase aguda da infecção. / Taxoplasmosis is a cosmopolitan disease that causes a lot of damage to immunocompromised people, pregnant women, patients who have had transplants and people undergoing anticancer therapy. Animals like sheep, goats and pigs are seriously affected causing abortions and consequently significant economic losses. This is why, the importance of studing the transmission, the mechanisms of transmission and the forms of infection. Currently, vaccines against toxoplasmosis are not available, but animals’ models, in rats and mice, have been developed to an immune assay against this disease. These models considered to the study have some limitations, however it is not possible to apply a toxoplasma immune assay on a rat model, because it is a susceptible race and it has already been proven that rats are resistant to toxoplasma. We proposed to test the hamster (Mesocrisetua auratus) with the intention of establishing if it is or not one model that approaches the same results expected on human beings, therefore before compromising high costs with final assays of vaccinations, the advisable thing to do is to turn to assays on diverse species, because animals have different answers to the same immune. We intended to test hamster (Mesocrisetus auratus), with the intention of establishing if it is or no a model that approaches the expected ansewer from diferential ways to the same strains. In the chronic congenital transmit, in Hamsters was obtained promising results because yours creates didn’t present title when their organs (liver and lung), they were bioassayed in mice and twenty five days after they were bled and their serum tested with direct agglutination of Desmonts and Remington (1980), confirming that the passage wasn’t made during the gestation of females infected before the conception. In the sharp congenital transmission of the infection, it was obtained 42,9% that passed to their descendants antibodies of T. gondii. In the lactogenic transmission, wasn’t have title for T.gondii
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Avaliação do hamster (Mesocricetus auratus) como modelo experimental para o estudo da transmissão congênita do toxoplasma gondii durante as fases crônicas e aguda da infecção e da transmissão lactogênica.

Bigatti, Lorena Eva January 2007 (has links)
A Toxoplasmose é uma zoonose cosmopolita que ocorre principalmente em indivíduos imunodeprimidos, gestantes e em pacientes em terapia anti-câncer. Na Medicina Veterinária, animais como ovelhas, cabras e porcos são seriamente afetados podendo ocorrer abortos e com isto perdas significativas em termos econômicos. Atualmente não se dispõem de vacinas contra a toxoplasmose, mas tem-se desenvolvido modelos animais em ratas e camundongos para o ensaio imunológico contra a enfermidade. Os modelos atualmente utilizados, possuem limitações, por exemplo, não é possível ensaiar no modelo rata um imunógeno de Toxoplasma gondii, uma vez que todas as linhagens de ratas disponíveis são resistentes. Portanto não se pode ensaiar desafios vacinais altamente exigentes neste modelo. Por isso é aconselhável contar com experimentos efetuados em diversas espécies animais. Está sendo proposto testar o Hamster (Mesocricetus auratus), com o intuito de estabelecer se é ou não um modelo que se aproxima das respostas esperadas nos humanos.Antes de se comprometer a custos muito elevados com ensaios finais de vacinações, o aconselhável é contar com ensaios em diversas espécies, pois os animais respondem de formas dIferentes aos mesmos imunógenos. Na transmissão congênita crônica dez Hamsters foram inoculados com 40 oocistos por via oral da cepa Me-49 do T.gondii e após sessenta dias foram postas para cruzarem com os machos. Obteve-se resultados promissores uma vez que a transmissão congênita aos seus filhotes nesta fase crônica da infecção foi nula. Na transmissão congênita aguda da infecção, obteve-se 42,9% de taxa de transmissão de T.gondii. Não foi observada a transmissão lactogênica, do toxoplasma, na fase aguda da infecção. / Taxoplasmosis is a cosmopolitan disease that causes a lot of damage to immunocompromised people, pregnant women, patients who have had transplants and people undergoing anticancer therapy. Animals like sheep, goats and pigs are seriously affected causing abortions and consequently significant economic losses. This is why, the importance of studing the transmission, the mechanisms of transmission and the forms of infection. Currently, vaccines against toxoplasmosis are not available, but animals’ models, in rats and mice, have been developed to an immune assay against this disease. These models considered to the study have some limitations, however it is not possible to apply a toxoplasma immune assay on a rat model, because it is a susceptible race and it has already been proven that rats are resistant to toxoplasma. We proposed to test the hamster (Mesocrisetua auratus) with the intention of establishing if it is or not one model that approaches the same results expected on human beings, therefore before compromising high costs with final assays of vaccinations, the advisable thing to do is to turn to assays on diverse species, because animals have different answers to the same immune. We intended to test hamster (Mesocrisetus auratus), with the intention of establishing if it is or no a model that approaches the expected ansewer from diferential ways to the same strains. In the chronic congenital transmit, in Hamsters was obtained promising results because yours creates didn’t present title when their organs (liver and lung), they were bioassayed in mice and twenty five days after they were bled and their serum tested with direct agglutination of Desmonts and Remington (1980), confirming that the passage wasn’t made during the gestation of females infected before the conception. In the sharp congenital transmission of the infection, it was obtained 42,9% that passed to their descendants antibodies of T. gondii. In the lactogenic transmission, wasn’t have title for T.gondii
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Modelo Hamster (Mesocricetus auratus waterhouse, 1839) para estudo da toxoplasmose congênita

Fialho, Cristina Germani January 2009 (has links)
Atualmente não se dispõe de vacinas contra a toxoplasmose humana, mas têm-se desenvolvido modelos animais em ratas e camundongos para o ensaio imunológico contra a toxoplasmose. No entanto, estes modelos têm mostrado certas limitações. É aconselhável contar com ensaios efetuados em diversas espécies animais antes de comprometer-se com custosos ensaios finais de vacinação, já que as diversas espécies animais, respondem diferentemente frente aos mesmos imunógenos. O objetivo geral do presente trabalho foi então, indagar a aplicabilidade de um modelo hamster para o estudo da imunidade contra a toxoplasmose congênita. Os objetivod específicos foram: verificar a transmissão congênita de Toxoplasma durante o estágio crônico da infecção; verificar a transmissão congênita de Toxoplasma durante o estágio agudo da infecção; verificar a ocorrência da transmissão lactogênica no desenho experimental proposto, e questionar a proteção contra a toxoplasmose congênita, conferida pela imunidade estéril e mediante a premunição. O cumprimento dos objetivos possibilitará o uso de imunizações (com Toxoplasma gondii viável) em futuros estudos, assim como conhecer a eficácia dos desafios efetuados em hamster, e também permitirá conhecer se o imunógeno mais simples disponível é suficiente para conferir proteção contra a toxoplasmose congênita. Quanto ao ensaio da imunidade na fase crônica da toxoplasmose foi possível comprovar nas condições deste experimento que ela não ocorre, pois as 10 fêmeas hamster inoculadas com 40 oocistos da cepa ME-49 antes de serem acasaladas, tiveram filhotes negativos para anticorpos anti-T.gondii. No modelo de infecção aguda, 100% das fêmeas inoculadas com 102 oocistos da cepa Prugniaud durante a gestação foram positivas, e houve 60% de transmissão transplacentária para seus filhotes e 40% de transmissão transmamária para filhotes adotados. Também, 100% das fêmeas inoculadas com 103 oocistos da mesma cepa durante a gestação foram positivas e nos seus filhotes ocorreram 100% de transmissão transplacentária, e em 40% dos filhotes adotados houve transmissão transmamária. Num terceiro experimento, em fêmeas inoculadas com a cepa RH e medicadas houve sobrevivência de 86,6% e a extinção da cepa RH em 46,15% dos cérebros. No modelo para testar a proteção com cepa RH contra oocistos de T. gondii de cepa heteróloga, não houve transmissão de toxoplasmose congênita em 100% das mães imunizadas com RH e desafiadas com Prugniaud e em 50% das mães imunizadas com RH e desafiadas com M3. O desafio heterólogo após imunização com a cepa RH, nesse experimento conferiu total proteção (100%) em hamsters duas vezes imunizadas com a cepa RH contra desafio com bradizoítos e oocistos com as cepas Prugniaud e M-7741, mas a proteção com oocistos de M3 foi parcial (67%). As conclusões foram o hamster é um modelo promissor para o estudo da toxoplasmose congênita, uma vez que a infecção crônica antes da prenhez, com oocistos da cepa ME49, protegeram as ninhadas e a infecção aguda durante a prenhez, com a cepa Prugniaud, resultou em transmissão transplacentária. Houve transmissão lactogênica mas não foi confirmada sua importância epidemiológica com a metodologia empregada. O hamster também se mostrou promissor para o estudo da proteção contra T. gondii tendo em vista que a infecção com cepa RH conferiu proteção total (contra Prugniaud e M7741) ou parcial (contra M3) das ninhadas contra cepas heterólogas. / Nowadays there are no vaccines against human toxoplasmosis, but it has been developed animal models in rats and mice for immunologic assay against toxoplasmosis. However, these models have showed certain limitations. It is advisable to count on assays done in several animal species before pledging with expensive final vaccination assays, since several animal species differently answered to the same immunogens. The general objective of this work was to investigate the applicability of a hamster model for the study of immunity against congenital toxoplasmosis. The specific objectives were: to verify the congenital transmission of Toxoplasma during the chronic phase of the infection; to verify the congenital transmission of Toxoplasma during the acute phase of infection; to verify the occurrence of lactogenic transmission in the experimental trial which was proposed, and to question the protection against congenital toxoplasmosis given by the sterile immunity and by the means of premonition. The fulfillment of the objectives will enable the use of immunizations (with viable gondii Toxoplasma) in future studies, as well as, the knowledge of the efficacy about the challenges done in hamsters. It will also allow us to know whether the simplest immunogen available is enough to give protection against congenital toxoplasmosis. Regarding the immunity assay in the chronic phase of toxoplasmosis we were able to prove that it does not occur because 10 female hamsters inoculated with oocysts of ME- 49 strain before being coupled had negative offspring for anti-T. gondii antibodies. In the model of acute infection, 100% of females inoculated with 102 oocysts of Prugniaud strain during their gestation were positive and there were 60% of transplacental transmission for their offspring and 40% of transmammary transmission for foster offspring. Also, 100% of females inoculated with 103 oocysts of the same strain during the gestation time were positive and in their offspring there was 100% of transplacental transmission, and in 40% of their foster offspring there was transmammary transmission. In a third experiment, in females which were medicated and inoculated with RH strain there was a survival of 86.6% and the extinction of RH strain in 46.15% of the brains. In the model to test the protection with RH strain against oocysts of Toxoplasma gondii of heterologic strain, there was no transmission of congenital toxoplasmosis in 100% of mothers immunized with RH and challenged with Prugniaud and in 50% of mothers immunized with RH and challenged with M3. In this experiment, the heterologous challenge after the immunization with RH strain gave total protection (100%) in hamsters which were twice immunized with RH strain against challenge with bradyzoites and oocysts with Prugniaud and M-7741 strains, however, the protection with M3 oocysts was partial (67%). The conclusions were that the hamster is a promising model for the study of congenital toxoplasmosis, since chronic infection before pregnancy, with oocysts of ME49 strain protected their offspring and the acute infection during pregnancy, with Prugniaud strain, resulted in transplacental transmission. There was lactogenic transmission but it was not confirmed its epidemiologic importance with the methodology applied. Hamsters have also showed to be promising for the study of protection against T. gondii having in mind the infection with RH strain gave total protection (against Prugniaud and M7741) or partial (against M3) of offspring against heterologous strains.
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Diferenciação entre esquistossomose hepatoesplênica e cirrose utilizando ressonância magnética / Differentiation between hepatosplenic schistosomiasis and cirrhosis using magnetic resonance imaging

Bezerra, Alexandre Sérgio de Araújo [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivos: Identificar quais caracteristicas podem ser usadas para diferenciar doentes com esquistossomose hepatoesplenica e cirrose usando ressonancia magnetica e medir a reprodutibilidade deste metodo de imagem na avaliacao destes doentes. Metodos: Estudo transversal e observacional em 24 pacientes com esquistossomose hepatoesplenica cronica e 27 pacientes com cirrose alcoolica ou induzida por virus, submetidos a exame de ressonancia magnetica do abdome. Todas as imagens foram interpretadas independentemente por dois radiologistas, avaliando-se os seguintes aspectos em exames de ressonancia magnetica do figado e baco: alargamento de fissuras hepaticas, irregularidade de contornos hepaticos, fibrose periportal, heterogeneidade do parenquima hepatico e nodulos sideroticos esplenicos. Medidas dos lobos esquerdo, direito e caudado do figado e dos maiores diametros esplenicos tambem foram realizadas. A reprodutibilidade da ressonancia magnetica foi medida por meio do calculo da concordancia interobservador e intra-observador pelo testes kappa e correlacao intraclasses. Foram realizados os testes x2, exato de Fischer, teste t e analise de regressao com o objetivo de comparar os dois grupos de pacientes. Resultados: A concordancia interobservador e intra-observador foi substancial ou quase perfeita em quase todas as variaveis analisadas (k ou r = 0,81-1,00). Fibrose periportal, heterogeneidade do parenquima hepatico e nodulos sideroticos esplenicos foram mais frequentes no grupo de pacientes esquistossomoticos (p < 0,05). A fibrose periportal mostrou maior diferenca entre os dois grupos, sendo mais frequente nos esquistossomoticos. Houve tambem diferenca quanto a distribuicao, sendo a fibrose periportal periferica mais comum que a central em pacientes com esquistossomose. O diametro transverso do lobo hepatico direito foi maior nos pacientes cirroticos, e a relacao caudado/lobo direito, todos os diametros esplenicos e o indice esplenico foram maiores nos pacientes esquistossomoticos (p < 0,001). Na analise por regressao multipla, os nodulos sideroticos esplenicos e o indice esplenico foram altamente indicativos de esquistossomose e podem ser usados para diferenciacao entre os dois grupos. Em doentes previamente esplenectomizados, a relacao lobo caudado I lobo direito foi a variavel que diferenciou melhor os dois grupos (p = 0,009). Conclusao: A presenca de fibrose periportal periferica, heterogeneidade do parenquima hepatico e nodulos sideroticos esplenicos sao mais frequentes em pacientes esquistossomoticos. O indice esplenico e significativamente maior na esquistossomose. O exame de ressonancia magnetica apresentou elevada reprodutibilidade para a avaliacao das alteracoes morfologicas hepaticas e esplenicas em pacientes esquistossomoticos e em pacientes cirroticos / Purpose:. Identify imaging features that may be used to differentiate between hepatosplenic schistosomiasis and cirrhosis using magnetic resonance and to assess the reproducibility of this imaging method in the evaluation of these patients. Methods: A transversal observational study of 24 patients with chronic hepatosplenic schistosomiasis and 27 patients with alcohol or virus-induced cirrhosis submitted to MRI (1.5T) of the abdomen was made. Images were interpreted independently by two radiologists, evaluating the following MR features: hepatic fissure widening, irregularity of hepatic contours, periportal fibrosis, heterogeneity of the hepatic parenchyma and splenic siderotic nodules. Left, right, and caudate liver lobe and the largest spleen diameters were also measured. Reproducibility of magnetic resonance was assessed by measuring observer agreement using the kappa and intraclass correlation tests. Fisher exact test, x2 test and t test were used, and regression analysis was performed to compare the two patient groups. Results: Observer agreement was substantial or almost perfect for almost all variables analyzed (k or r = 0.81 – 1.00). Periportal fibrosis, heterogeneity of hepatic parenchyma and splenic siderotic nodules were more frequent in the schistosomotic group (p < 0.05). Periportal fibrosis showed the largest difference between both groups, being more frequent in the schistosomotic patients and also presented differences in its distribution (peripheric greater than central in schistosomiasis). The transverse diameter of the right hepatic lobe was larger in cirrhosis while caudate lobe/right lobe ratio, splenic diameters and the splenic index were larger in schistosomiasis (p < 0.001). At multiple regression analysis, splenic siderotic nodules and splenic index were predictive of schistosomiasis and could be used to differentiate between both groups. In patients previously splenectomized the caudate / right lobe ratio was the variable that best separated both groups (p = 0.009). Conclusion: The presence of peripheral periportal fibrosis, heterogeneity of hepatic parenchyma and splenic siderotic nodules were more frequent in the schistosomotic group. The splenic index was significantly larger in patients with schistosomiasis. Magnetic resonance imaging presented high reproducibility in the evaluation of the hepatic and splenic morphological changes in patients with schistosomiasis mansoni and in cirrhotic patients. / CAPES: 33009015037M5 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Parasitoses Intestinais entre os Índios Suruí, Região Amazônica, Brasil / Parasitoses intestinal between the Indians Suruí, Amazonian Region, Brazil

Silva, Cassius Schnell Palhano January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 913.pdf: 7593708 bytes, checksum: 2f34195bc20a030f18ae9b5e7f19b8e1 (MD5) Previous issue date: 2006 / Sedentarização, poluição do peridomicílio e precariedade de saneamento, são fatores que contribuem para a contaminação ambiental e intensificação da transmissão das enteroparasitoses entre populações indígenas no Brasil. Este inquérito parasitológico foi realizado na etnia Suruí, situada no Estado de Rondônia, Região Amazônica brasileira, em fevereiro e março de 2005. Ênfase foi dado ao diagnóstico da infecção pelo protozoário Entamoeba histolytica, agente etiológico da amebíase, importante causa de morbi-mortalidade por diarréia no mundo. Procurou-se distinguir infecções por Entamoeba histolytica e Entamoeba dispar através de métodos moleculares. (...) Dentre os possíveis determinantes desta transição estão o uso de tratamento anti-helmíntico em massa e transformações nas habitações dos Suruí. Contudo, outros fatores devem ser analisados, uma vez que o emprego irregular do tratamento em massa nesta comunidade não haveria de ser suficiente para manter tamanho controle das helmintíases. A ausência de infecções por Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura indica ainda uma nova situação, onde outros parasitos tendem a ocupar o lugar destes dois agentes comuns, surgindo como infecções emergentes.
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Malária e parasitoses intestinais influência da coinfecção na resposta imune à malária em populações de assentamento no Estado de Rondônia, Brasil

Sánchez Arcila, Juan Camilo January 2015 (has links)
Submitted by Angelo Silva (asilva@icict.fiocruz.br) on 2016-07-20T14:04:17Z No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 71865.pdf: 48467768 bytes, checksum: dcb3b08cfc32a71a87cfc37712819a0b (MD5) / Approved for entry into archive by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2016-07-21T15:21:07Z (GMT) No. of bitstreams: 2 71865.pdf: 48467768 bytes, checksum: dcb3b08cfc32a71a87cfc37712819a0b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-21T15:21:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 71865.pdf: 48467768 bytes, checksum: dcb3b08cfc32a71a87cfc37712819a0b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / As doenças tropicais não ocorrem de forma isolada devido a sua prevalência e distribuição. A malária e parasitoses intestinais são infecções endêmicas em várias regiões do planeta, incluindo a região amazônica. Evidência experimental mostra que infecções parasitárias concomitantes podem induzir modificações na resposta imune específica a antígenos de cada patógeno e nas manifestações clínicas causadas por essas infecções. Atualmente no Brasil são escassas informações sobre a prevalência de coinfecções malária-parasitoses intestinais em humanos, ou dados descrevendo alterações na resposta imune a estes patógenos quando elas se encontram associadas. Este fato nos levou a estudar tanto a prevalência quanto as alterações nas variáveis clínicas e imunológicas associadas à coinfecção malária-parasitoses intestinais em indivíduos moradores de assentamentos na Amazônia legal, localizados no Estado de Rondônia, Brasil. A partir do diagnóstico coproparasitológico e parasitológico e molecular de Plasmodium, os indivíduos participantes do estudo foram agrupados em quatro grupos: Infectados somente por Plasmodium (M), indivíduos coinfectados Plasmodium-parasitoses intestinais (CI), infectados unicamente com parasitoses intestinais (IP) e indivíduos sem infecções por Plasmodium e/ou parasitoses intestinais (UN). Observamos uma frequência importante de indivíduos coinfectados com malária-parasitoses intestinais (18%). Também foi visto que os protozoários são o principal grupo de parasitoses intestinais infectando esta população. O protozoário observado com maior frequência foi Giardia intestinalis enquanto Strongyloides stercoralis foi o helminto mais frequente Não observamos alterações de variáveis hematológicas nos indivíduos coinfectados comparados com os indivíduos com malária. Em relação à avaliação dos níveis de citocinas, não observamos diferenças entre os indivíduos dos grupos CI e M. Os indivíduos infectados com Plasmodium apresentaram altos níveis de IL-6, TNF-\03B1, IL-10 e CRP, junto com baixos níveis de IL-17ª. Em contraste, foram observados altos níveis de IL-17ª em indivíduos do grupo IP. Posteriormente foi avaliada a alteração da resposta humoral a proteínas plasmodiais em resposta à coinfecção. Não observamos alterações da produção de anticorpos contra as proteínas PvAMA-1 e PvMSP-119 associada à coinfecção, porém, o grupo PI apresentou menor frequência de resposta e menores índices de reatividade de IgG para as duas proteínas. Contudo, não foram observadas alterações na frequência de respondedores e índices de reatividade nas subclasses de IgG contra as duas proteínas recombinantes nos indivíduos do grupo CI. Em conjunto, estes resultados mostram que as infecções por parasitos intestinais são frequentes na população estudada, além de existir uma grande riqueza de algumas espécies de protozoários. Entretanto, apesar da prevalência destas infecções na população, elas parecem não influenciar as variáveis hematológicas, níveis de citocinas e anticorpos contra antígenos de P. vivax nos indivíduos coinfectados / Abstract: Tropical diseases do not occur isolated due to their prevalence and distribution. Malaria and intestinal parasites are endemic infections in several regions of the planet including amazonic regions. Experimental evidence has shown that concomitant parasitic infections could induce changes in both immune response to pathogen antigens and clinical manifestations caused by them. Nowadays there are few studies of prevalence of malaria-intestinal parasite coinfections in human populations, or data describing alterations caused in immune response to these pathogens when both infections coexist simultaneously. This lack of information led us to study the prevalence and changes of hematologic and immunological variables associated to coinfections in a population from a settlement located in the Amazon region in Brazil. Here we show in two articles the results of the investigation conducted in the described population. From stool samples diagnosis and parasitological and molecular diagnosis of Plasmodium, the studied individuals were grouped in: Individuals single-infected with Plasmodium (M), Plasmodium-intestinal parasites coinfected individuals (CI), Individuals single-infected with intestinal parasites (IP) and individuals without Plasmodium and/or intestinal parasite infections (UN). In the first paper a high frequency of coinfected individuals was observed (18%) We also observed that protozoans were the main intestinal parasite group infecting the studied population. Among protozoans the most prevalent species was Giardia intestinalis and the most prevalence helminth species was Strongyloides stercoralis. There were no changes in hematologic variables or cytokines comparing individuals from M and CI groups. Individuals infected with Plasmodium (groups M and CI) presented increased levels of de IL-6, TNF-\03B1, IL-10 and CRP, and low levels of LI-17A. On the other hand, individuals from IP group had increased levels of IL-17A. In the second paper we did not find changes in the antibody levels directed to PvAMA-1 and PvMSP-119 associated to coinfections. Nevertheless, the group of individuals with intestinal parasites presented a reduced frequency of responders and lower reactivity indexes of IgG subclasses frequencies and reactivity indexes among the groups studied. Together these results show that in the studied population there exists an important prevalence and intestinal parasites, mainly of protozoans. However, in spite of the important values of intestinal parasites prevalences in the population; hematological variables, cytokines and antibody production directed to P. vivax antigens are not affected in coinfected individuals
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Avaliação do hamster (Mesocricetus auratus) como modelo experimental para o estudo da transmissão congênita do toxoplasma gondii durante as fases crônicas e aguda da infecção e da transmissão lactogênica.

Bigatti, Lorena Eva January 2007 (has links)
A Toxoplasmose é uma zoonose cosmopolita que ocorre principalmente em indivíduos imunodeprimidos, gestantes e em pacientes em terapia anti-câncer. Na Medicina Veterinária, animais como ovelhas, cabras e porcos são seriamente afetados podendo ocorrer abortos e com isto perdas significativas em termos econômicos. Atualmente não se dispõem de vacinas contra a toxoplasmose, mas tem-se desenvolvido modelos animais em ratas e camundongos para o ensaio imunológico contra a enfermidade. Os modelos atualmente utilizados, possuem limitações, por exemplo, não é possível ensaiar no modelo rata um imunógeno de Toxoplasma gondii, uma vez que todas as linhagens de ratas disponíveis são resistentes. Portanto não se pode ensaiar desafios vacinais altamente exigentes neste modelo. Por isso é aconselhável contar com experimentos efetuados em diversas espécies animais. Está sendo proposto testar o Hamster (Mesocricetus auratus), com o intuito de estabelecer se é ou não um modelo que se aproxima das respostas esperadas nos humanos.Antes de se comprometer a custos muito elevados com ensaios finais de vacinações, o aconselhável é contar com ensaios em diversas espécies, pois os animais respondem de formas dIferentes aos mesmos imunógenos. Na transmissão congênita crônica dez Hamsters foram inoculados com 40 oocistos por via oral da cepa Me-49 do T.gondii e após sessenta dias foram postas para cruzarem com os machos. Obteve-se resultados promissores uma vez que a transmissão congênita aos seus filhotes nesta fase crônica da infecção foi nula. Na transmissão congênita aguda da infecção, obteve-se 42,9% de taxa de transmissão de T.gondii. Não foi observada a transmissão lactogênica, do toxoplasma, na fase aguda da infecção. / Taxoplasmosis is a cosmopolitan disease that causes a lot of damage to immunocompromised people, pregnant women, patients who have had transplants and people undergoing anticancer therapy. Animals like sheep, goats and pigs are seriously affected causing abortions and consequently significant economic losses. This is why, the importance of studing the transmission, the mechanisms of transmission and the forms of infection. Currently, vaccines against toxoplasmosis are not available, but animals’ models, in rats and mice, have been developed to an immune assay against this disease. These models considered to the study have some limitations, however it is not possible to apply a toxoplasma immune assay on a rat model, because it is a susceptible race and it has already been proven that rats are resistant to toxoplasma. We proposed to test the hamster (Mesocrisetua auratus) with the intention of establishing if it is or not one model that approaches the same results expected on human beings, therefore before compromising high costs with final assays of vaccinations, the advisable thing to do is to turn to assays on diverse species, because animals have different answers to the same immune. We intended to test hamster (Mesocrisetus auratus), with the intention of establishing if it is or no a model that approaches the expected ansewer from diferential ways to the same strains. In the chronic congenital transmit, in Hamsters was obtained promising results because yours creates didn’t present title when their organs (liver and lung), they were bioassayed in mice and twenty five days after they were bled and their serum tested with direct agglutination of Desmonts and Remington (1980), confirming that the passage wasn’t made during the gestation of females infected before the conception. In the sharp congenital transmission of the infection, it was obtained 42,9% that passed to their descendants antibodies of T. gondii. In the lactogenic transmission, wasn’t have title for T.gondii
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Modelo Hamster (Mesocricetus auratus waterhouse, 1839) para estudo da toxoplasmose congênita

Fialho, Cristina Germani January 2009 (has links)
Atualmente não se dispõe de vacinas contra a toxoplasmose humana, mas têm-se desenvolvido modelos animais em ratas e camundongos para o ensaio imunológico contra a toxoplasmose. No entanto, estes modelos têm mostrado certas limitações. É aconselhável contar com ensaios efetuados em diversas espécies animais antes de comprometer-se com custosos ensaios finais de vacinação, já que as diversas espécies animais, respondem diferentemente frente aos mesmos imunógenos. O objetivo geral do presente trabalho foi então, indagar a aplicabilidade de um modelo hamster para o estudo da imunidade contra a toxoplasmose congênita. Os objetivod específicos foram: verificar a transmissão congênita de Toxoplasma durante o estágio crônico da infecção; verificar a transmissão congênita de Toxoplasma durante o estágio agudo da infecção; verificar a ocorrência da transmissão lactogênica no desenho experimental proposto, e questionar a proteção contra a toxoplasmose congênita, conferida pela imunidade estéril e mediante a premunição. O cumprimento dos objetivos possibilitará o uso de imunizações (com Toxoplasma gondii viável) em futuros estudos, assim como conhecer a eficácia dos desafios efetuados em hamster, e também permitirá conhecer se o imunógeno mais simples disponível é suficiente para conferir proteção contra a toxoplasmose congênita. Quanto ao ensaio da imunidade na fase crônica da toxoplasmose foi possível comprovar nas condições deste experimento que ela não ocorre, pois as 10 fêmeas hamster inoculadas com 40 oocistos da cepa ME-49 antes de serem acasaladas, tiveram filhotes negativos para anticorpos anti-T.gondii. No modelo de infecção aguda, 100% das fêmeas inoculadas com 102 oocistos da cepa Prugniaud durante a gestação foram positivas, e houve 60% de transmissão transplacentária para seus filhotes e 40% de transmissão transmamária para filhotes adotados. Também, 100% das fêmeas inoculadas com 103 oocistos da mesma cepa durante a gestação foram positivas e nos seus filhotes ocorreram 100% de transmissão transplacentária, e em 40% dos filhotes adotados houve transmissão transmamária. Num terceiro experimento, em fêmeas inoculadas com a cepa RH e medicadas houve sobrevivência de 86,6% e a extinção da cepa RH em 46,15% dos cérebros. No modelo para testar a proteção com cepa RH contra oocistos de T. gondii de cepa heteróloga, não houve transmissão de toxoplasmose congênita em 100% das mães imunizadas com RH e desafiadas com Prugniaud e em 50% das mães imunizadas com RH e desafiadas com M3. O desafio heterólogo após imunização com a cepa RH, nesse experimento conferiu total proteção (100%) em hamsters duas vezes imunizadas com a cepa RH contra desafio com bradizoítos e oocistos com as cepas Prugniaud e M-7741, mas a proteção com oocistos de M3 foi parcial (67%). As conclusões foram o hamster é um modelo promissor para o estudo da toxoplasmose congênita, uma vez que a infecção crônica antes da prenhez, com oocistos da cepa ME49, protegeram as ninhadas e a infecção aguda durante a prenhez, com a cepa Prugniaud, resultou em transmissão transplacentária. Houve transmissão lactogênica mas não foi confirmada sua importância epidemiológica com a metodologia empregada. O hamster também se mostrou promissor para o estudo da proteção contra T. gondii tendo em vista que a infecção com cepa RH conferiu proteção total (contra Prugniaud e M7741) ou parcial (contra M3) das ninhadas contra cepas heterólogas. / Nowadays there are no vaccines against human toxoplasmosis, but it has been developed animal models in rats and mice for immunologic assay against toxoplasmosis. However, these models have showed certain limitations. It is advisable to count on assays done in several animal species before pledging with expensive final vaccination assays, since several animal species differently answered to the same immunogens. The general objective of this work was to investigate the applicability of a hamster model for the study of immunity against congenital toxoplasmosis. The specific objectives were: to verify the congenital transmission of Toxoplasma during the chronic phase of the infection; to verify the congenital transmission of Toxoplasma during the acute phase of infection; to verify the occurrence of lactogenic transmission in the experimental trial which was proposed, and to question the protection against congenital toxoplasmosis given by the sterile immunity and by the means of premonition. The fulfillment of the objectives will enable the use of immunizations (with viable gondii Toxoplasma) in future studies, as well as, the knowledge of the efficacy about the challenges done in hamsters. It will also allow us to know whether the simplest immunogen available is enough to give protection against congenital toxoplasmosis. Regarding the immunity assay in the chronic phase of toxoplasmosis we were able to prove that it does not occur because 10 female hamsters inoculated with oocysts of ME- 49 strain before being coupled had negative offspring for anti-T. gondii antibodies. In the model of acute infection, 100% of females inoculated with 102 oocysts of Prugniaud strain during their gestation were positive and there were 60% of transplacental transmission for their offspring and 40% of transmammary transmission for foster offspring. Also, 100% of females inoculated with 103 oocysts of the same strain during the gestation time were positive and in their offspring there was 100% of transplacental transmission, and in 40% of their foster offspring there was transmammary transmission. In a third experiment, in females which were medicated and inoculated with RH strain there was a survival of 86.6% and the extinction of RH strain in 46.15% of the brains. In the model to test the protection with RH strain against oocysts of Toxoplasma gondii of heterologic strain, there was no transmission of congenital toxoplasmosis in 100% of mothers immunized with RH and challenged with Prugniaud and in 50% of mothers immunized with RH and challenged with M3. In this experiment, the heterologous challenge after the immunization with RH strain gave total protection (100%) in hamsters which were twice immunized with RH strain against challenge with bradyzoites and oocysts with Prugniaud and M-7741 strains, however, the protection with M3 oocysts was partial (67%). The conclusions were that the hamster is a promising model for the study of congenital toxoplasmosis, since chronic infection before pregnancy, with oocysts of ME49 strain protected their offspring and the acute infection during pregnancy, with Prugniaud strain, resulted in transplacental transmission. There was lactogenic transmission but it was not confirmed its epidemiologic importance with the methodology applied. Hamsters have also showed to be promising for the study of protection against T. gondii having in mind the infection with RH strain gave total protection (against Prugniaud and M7741) or partial (against M3) of offspring against heterologous strains.
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Acanthamoeba spp. em ambientes hospitalares e acadêmicos do Rio Grande do Sul

Zanella, Janice de Fátima Pavan 20 December 2011 (has links)
Protozoários do gênero Acanthamoeba estão entre os organismos de vida-livre mais abundantes sendo encontrados em uma ampla gama de ambientes naturais como água, solo, poeira, vegetais, hospitais, sistemas de ventilação e esgotos. Algumas espécies de Acanthamoeba são consideradas patógenos oportunistas e têm sido associadas a infecções cutâneas, queratite, encefalite granulomatosa amebiana (EGA) e a outras afecções em menor frequência. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a presença de Acanthamoeba em áreas comunitárias de unidades acadêmicas e hospitalares, assim como determinar o risco potencial dos isolados. Amostras foram coletadas em dois hospitais e duas universidades do Rio Grande do Sul, Brasil. As amebas foram isoladas e caracterizadas utilizando métodos morfológicos, fisiológicos e genéticos. Além disso, a variação e a especificidade de proteases extracelulares foram determinadas por análise de zimogramas. A detecção e isolamento de amebas em amostras clínicas e ambientais envolve a amostragem e cultura em meio ágar não nutriente. Apesar de eficiente, este sistema requer diversas passagens visando eliminar contaminantes e não é apropriado para o isolamento de amebas individuais de amostras biodiversas. Para solucionar este problema foi desenvolvido um método alternativo que envolve amostragem, enriquecimento, indução de encistamento e micromanipulação de cistos e cultura direta em placas de ágar não nutriente. Utilizando os métodos convencional e alternativo, 429 amostras de áreas comunitárias de hospitais e universidades foram avaliadas mostrando alta prevalência de Acanthamoeba tanto em ambientes secos (13,77%) como úmidos (19,29%). A maior parte dos isolados (77,4%) foram classificados dentro do grupo II, o qual inclui a maioria das espécies patogênicas. Os isolados apresentaram tolerância à temperatura e pH, assim como resistência a desinfetantes, características que devem contribuir para a sobrevivência e proliferação de Acanthamoeba em ambientes fechados, aumentado o risco de contaminação das pessoas. Como as proteases extracelulares são consideradas um dos mais importantes fatores de patogenicidade das amebas de vida-livre, dez isolados foram avaliados quanto à atividade, padrão e especificidade de proteases. Análise com azocaseina mostrou variação significativa na atividade proteolítica volumétrica e específica dos distintos isolados, independente do “status” patogênico e não patogênico das espécies. Zimogramas em géis copolimerizados com gelatina mostraram três padrões de bandas em isolados de A. castellanii, e perfis particulares para as outras espécies. Todas as proteases secretadas por A. castellanii, A. pearcei e A. healyi foram caracterizadas como serino proteases, enquanto apenas cisteino e metaloproteases foram identificadas em A. astronyxis. Algumas proteases extracelulares apresentaram importante atividade sobre gelatina, fibrinogênio e γ-globulina, e podem estar implicadas na patogenicidade de Acanthamoeba e na resposta do hospedeiro. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-06-17T12:28:43Z No. of bitstreams: 1 Tese Janice Zanella.pdf: 1619712 bytes, checksum: 484e08f82e76e04aeafee41542e1e2ac (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-17T12:28:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Janice Zanella.pdf: 1619712 bytes, checksum: 484e08f82e76e04aeafee41542e1e2ac (MD5) / Protozoa of the genera Acanthamoeba are one of the most abundant free-living organisms. This microrganisms are found in a wide variety of natural habitats including water, soil, dust, vegetables, hospital units, ventilation areas and sewage. Some species of Acanthamoeba are considered opportunistic pathogens, and have been associated with cutaneous infections, keratitis, granulomatous amoebic encephalitis (GAE), among other less frequent diseases. The aim of this study was to evaluate the presence of Acanthamoeba in community areas of academic and hospital units, and to determine their potential risk. Samples were collected from two hospitals and two universities of Rio Grande do Sul, Brazil. Amoebas were isolated and characterized using morphological, physiological and genetic methods. Additionally, extracellular proteases variation and specificity was determined by zymogram analysis. The conventional detection and isolation of amoeba from clinical and environmental samples involves sampling and culture on non-nutrient Agar medium. Although efficient, this system requires several transfers in order to eliminate contaminants, and is not appropriate for the isolation of individual amoeba from samples with a biodiverse community. To solve this problem we developed an alternative method that involves sampling, enrichment, encystment induction, and direct cysts micromanipulation and culture on Agar plates. Using the conventional and alternative method, 429 samples from community areas of hospitals and universities were evaluated showing high prevalence of Acanthamoeba in both dry (13.77%) and humid (19.29%) environments. Most of this isolates (77.4%) were classified within group II, which includes the great majority of pathogenic species. Isolates exhibited temperature and pH tolerance, as well as resistance to disinfectants. These characteristics may contribute for the maintenance and proliferation of Acanthamoeba in the indoor environments, increasing the risk of people contamination. As extracellular proteases are considered one of the most important pathogenic factors of free-living amoeba, ten isolates were evaluated to determined proteases activity, patterns and specificity. Azocasein assays showed significant variation on the overall and specific protease activity in Acanthamoeba-conditioned media, independently of the pathogenic or nonpathogenic status of the species. The zymographic assays on gelatin co-polymerized gels showed three banding patterns for A. castellanii isolates, and specific profiles for other species. All the proteases secreted by A. castellanii, A. pearcei, and A. healyi were characterized as serine proteases, but only cisteine and metalloproteases were identified in A. astronyxis. Some extracellular proteases exhibited important activity on gelatin, fibrinogen and γ-globulin, and may be implicated in Acanthamoeba pathogenicity and host response.
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Clonagem, expressão e purificação de antígeno recombinante no imunodiagnóstico da angiostrongilíase abdominal

Silva, Ana Cristina Arámburu da January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:11:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000389286-Texto+Completo-0.pdf: 1859740 bytes, checksum: 5056bcedea79433eb88e0c64523c9659 (MD5) Previous issue date: 2007 / Abdominal angiostrongyliasis is a zoonotic infection caused by Angiostrongylus costaricensis, a nematode with an intra-vascular location in the mesentery. The diagnosis is only achieved with a pathological examination of tissue fragments ressected during surgical treatment in complicated clinical courses (intestinal perforation and/or obstruction). Immunodiagnostic test show many difficulties with cross-reacting antibodies and diversity of the humoral reactivity. Therefore, efforts have been directed towards identification and purification of parasite specific antigens for development of serodiagnosis methods. In the present study we analized the use of recombinant A. costaricensis heat shock protein (HSP) 20 in ELISA for the serodiagnosis. One of the cDNA clones, obtained and expressed a small heat shock protein HSP 20 with 147 amino acids, which had high sequence identity with other nematode small heat shock proteins. The gene enconding the HSP 20 was sub-cloned using PCR technique. The sequence corresponding was subcloned in the pET-23a-d (+) expression vector, to construct a recombinant HSP 20 protein containing six histidine residues at the Nterminal. High level expression of the HSP 20 by Escherichia coli BL21 (DE3) harbouring the HSP 20 gene and containing its expression vector was observed upon induction with 1 mM IPTG at 37 °C. One-step purification of the recombinant HSP 20 was achieved with Ni-NTA resin. Western blot analysis, using sera from patients with confirmed angiostrongyliasis abdominal, indicated that the purified HSP 20 expression product was immunogenic. Sensitivity of ELISA-HSP 20 was 33%. However, 100% specificity of this recombinant protein suggests its usefullness in combination with other antigen molecules, in an approach of multiple screening tests for the most accurate serodiagnosis of abdominal angiostrongyliasis. / Angiostrongilíase abdominal é uma infecção zoonótica causada por Angiostrongylus costaricensis, um nematódeo com uma localização intra-vascular no mesentério. O diagnóstico é realizado somente com exame patológico de fragmentos do tecido ressecado, durante o tratamento cirúrgico de curso clínico complicado (perfuração intestinal e/ou obstrução). Métodos de imunodiagnóstico mostram muitas dificuldades com reação cruzada de anticorpos e a diversidade de resposta humoral. Esforços têm sido direcionados para uma contribuição na identificação e purificação de antígenos específicos de parasitos no desenvolvimento de métodos sorodiagnósticos. No presente estudo, foi analisado o uso de uma proteína recombinante de A. costaricensis, a proteína de choque térmico (HSP 20), em ELISA como sorodiagnóstico. Um dos clones de cDNA, obtido e expresso como uma pequena proteína de choque térmico HSP 20 com 147 aminoácidos, apresentou identidade com seqüências de pequenas proteínas de choque térmico de outros nematódeos. A seqüência correspondente foi sub-clonada no vetor de expressão pET-23a-d (+), utilizando a técnica de PCR para a construção da proteína recombinante HSP 20. O alto nível de expressão de HSP 20 em Escherichia coli BL 21 (DE3), clonado no vetor de expressão, foi observado após indução com 1 mM de IPTG a 37 ºC. A etapa da purificação do recombinante HSP 20 foi realizada com a resina de Ni-NTA. Análise do Western blot utilizando soro de um paciente com diagnóstico confirmado para angiostrongilíase abdominal, indicou que o produto de expressão purificado foi imunogênico. A sensibilidade da HSP 20 foi de 33%. Entretanto, 100% de especificidade da proteína recombinante sugere o uso de um painel de antígenos, na tentativa de múltiplos testes de varredura, para um sorodiagnóstico melhor e preciso da angiostrongilíase abdominal.

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