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Valores normativos para o teste Timed “Up & Go” em pediatria e validação para pacientes com Síndrome de Down

Panisson, Renata D'Agostini Nicolini January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000442096-Texto+Completo-0.pdf: 1102201 bytes, checksum: a2b0120bf3b30ee72c37e108323b210a (MD5) Previous issue date: 2012 / Introduction : The Timed “Up &Go” (TUG) test has been used in the assessment of the functional mobility and only few studies have tested it in a healthy pediatric population, as well as in patients with Down Syndrome (DS).Objectives : To determine normative values for the TUG test in healthy children and adolescents and to validate its use in a sample of patients with DS. Methods : A cross-sectional study divided into two phases. Children and adolescents, from 3 to 18 years old, healthy (phase1), or with DS (phase 2), were selected by convenience to be assessed with the TUG test. The assessments were performed in the following order: anthropometric measurements, actual lower limb length, TUG and Gross Motor Functional Measurements (GMFM) – this one was only performed in phase 2. The association between the TUG test values and the possible predictive variables was analyzed using a model of multiple linear regression. Results : In phase 1 (459 participants), the TUG test values were different across the participants age and, because of that, they were stratified in age groups that serve as normative values for both genders. The regression model has demonstrated that the age and the weight (R2=0,25) were the best variables for the TUG test prediction. The intraclass correlation coefficient (ICC) demonstrated excellent within-session and between-session reliability. In phase 2 (40 individuals with DS), the test also showed excellent reproducibility. The performance time was significantly higher in individuals with DS compared with gender, age and weight matched healthy controls. Also, the dimension E of the GMFM was the variable that best correlated with the TUG test. Conclusion : This study provides normative values for the TUG test and shows that its behavior can be explained according to the age and weight in healthy children and adolescents. The TUG test is a reliable and valid assessment of functional mobility in patients with SD and correlates with the gross motor function. / Introdução : O teste Timed “Up & Go” (TUG) vem sendo utilizado na avaliação da mobilidade funcional e poucos estudos o avaliaram na população pediátrica saudável e em pacientes com Síndrome de Down (SD).Objetivos : Determinar valores normativos para o teste TUG em crianças e adolescentes saudáveis e validar a sua utilização em uma amostra de pacientes com SD. Material e métodos : Estudo observacional transversal dividido em duas fases. Crianças e adolescentes, de 3 a 18 anos, saudáveis (fase 1) ou com SD (fase 2),foram selecionadas por conveniência para a avaliação com o teste TUG. As avaliações foram realizadas na seguinte ordem: medidas antropométricas, comprimento real dos membros inferiores, TUG e Gross Motor Function Measure (GMFM), este último realizado apenas na fase 2. A associação entre os valores do teste TUG com as potenciais variáveis preditoras foi analisada utilizando um modelo de regressão linear múltipla. Resultados : Na fase 1 (459 participantes), os valores do teste TUG diferiram no decorrer das idades e por isso foram estratificadas em faixas etárias que servem como valores normativos para ambos os sexos. O modelo de regressão demonstrou que a idade e o peso (R2=0,25) foram as melhores variáveis para a predição do TUG. O coeficiente de correlação intraclasse (ICC) demonstrou excelente confiabilidade intra-sessão e inter-sessão. Na fase 2 (40 indivíduos com SD), o teste também apresentou excelente reprodutibilidade. O tempo de realização foi significativamente maior nos indivíduos com SD quando comparados com os saudáveis pareados por sexo, idade e peso. Ainda, a dimensão E do GMFM foi a variável que melhor se correlacionou com o teste TUG. Conclusão : Este estudo apresenta valores normativos para o teste TUG e demonstra que o seu comportamento pode ser explicado em função da idade e do peso em crianças e adolescentes saudáveis. O TUG é confiável e válido para avaliação da mobilidade funcional em pacientes com SD e se correlaciona com a função motora grossa.
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Estudo randomizado, duplo-cego, comparando Ciproeptadina como estimulante do apetite ao placebo em pacientes com fibrose cística: dados preliminares

Feix, Larissa da Rosa January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000432332-Texto+Completo-0.pdf: 2538626 bytes, checksum: ed0a976ccffcbec71b37addcb58469cc (MD5) Previous issue date: 2011 / Objective: The purpose of this study was to determine whether the administration of Cyproheptadine (CH) was able to induce weight gain, improving food consumption in patients with cystic fibrosis (CF).Methods: We performed a double-blind, placebo-controlled trial in two centers in Brazil. Twenty one patients with CF between 5 and 18 years completed the study. Patients were randomized into two groups, to receive either CH 4 mg three times per day for 12 weeks or placebo. All data were collected at the beginning and end of the study period and included weight, height, arm muscle circumference, triceps skinfold, spirometry and a validated questionnaire about daily calories ingested. This is an ongoing study. The data presented are preliminary. Results: Average weight gain was 1,72 Kg in the CH group and 0. 740 Kg in the placebo group p =0,072. The change in body mass index (BMI-for-age) z-score was 0,16 in the CH and -0,10 in the placebo group p=0,062. The average weight-for-age z-score was 0,13 in the CH group and 0,04 in the placebo group, p= 0,074. BMI changed by 0,49 kg/m2 and 0,02 kg/m2 respectively in CH and placebo group p=0,048. Changes in pulmonary function, arm muscle circumference, height, triceps skinfolds and daily calorie ingest were not statically different. Conclusion: CH helps to improve weight gain in CF patients. Spirometry parameters did not get better. CH could be extremely useful in the nutritional management of CF patients. / Objetivo: O objetivo deste estudo é determinar se a administração de ciproeptadina (CH) é capaz de induzir o ganho de peso, melhorar o consumo alimentar em pacientes com Fibrose Cística (FC).Métodos: Realizamos um estudo duplo-cego, controlado por placebo em dois centros de Porto Alegre. Vinte e um pacientes com FC entre 5 e 18 anos completaram o estudo. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos, para receber 4 mg de CH, três vezes ao dia durante 12 semanas, ou placebo. Todos os dados foram coletados no início e no final do período de estudo incluíram peso, altura, circunferência muscular do braço, prega cutânea tricipital, espirometria e um questionário validado sobre calorias ingeridas diariamente. Este é um estudo em curso. Os dados apresentados são preliminares. Resultado: O ganho de peso médio foi de 1,72 kg no grupo CH e 0,740 kg no grupo placebo, p = 0,072. A mudança no índice de massa corporal (IMC) para a idade (escore z) foi de 0,16 no CH e -0,10 no grupo placebo, p = 0,062. O P/I apresentou uma média de 0,13 no grupo CH e 0,04 no grupo placebo, p= 0,074. A mudança no Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade (em escore Z) foi de 0,16 no grupo CH e -0,10 no grupo placebo, p= 0,062. O IMC variou para 0,49 kg/m² e -0,02 kg/m², respectivamente, no grupo intervenção e placebo, p= 0,048. Alterações na função pulmonar, circunferência muscular do braço, altura, dobra cutânea triciptal e ingesta de calorias diárias não foram estatisticamente diferentes. Conclusão: CH ajuda a melhorar o ganho de peso em pacientes com FC. A espirometria não melhorou. CH poderia ser extremamente útil no manejo nutricional dos pacientes com FC.
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Perfil nutricional e a relação com o estado de saúde em uma UTI pediátrica

Cabral, Daiane Drescher January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000431002-Texto+Completo-0.pdf: 483716 bytes, checksum: 35a7ddac20be4b007d922cc50eb4378c (MD5) Previous issue date: 2011 / Objective Assess the nutritional status of patients admitted in a PICU to check the influence of malnutrition on patient characteristics, on energy offer and the outcome. Methods This was a prospective observational descriptive cohort study, realized from 01/09/2009 to 31/08/2010 in patients admitted in a PICU of a university hospital. Data were collected during admission and hospitalization. Anthropometric data were analyzed according to the curves of the World Health Organization, stratified in not malnourished and malnourished. Outcomes such as mortality, organic dysfunction, length of stay, use of mechanical ventilation and vasoactive drugs were assessed. The energy offer received was compared with Basal Energy Expenditure (BEE) and Dietary Reference Intake (DRI) and the restrictions on energy offer of patients were also analyzed. Results The sample was constituted of 475 admissions. Malnutrition as measured by BMI-for-age (p <0. 001) were independently associated with mortality. Male patients, age <12 months, PIM2> 6 and Multiple Organ Dysfunction Syndrome (MODS) on admission were associated with malnutrition (p <0. 05). Malnutrition respiratory dysfunction, cardiovascular and neurological as well as MODS, use of mechanical ventilation, use of vasoactive drugs, prolonged hospitalization and death were associated on adminission (p<0. 05). 79. 2% remained without Energy Offer (EO) and 9. 7% stayed for >2 days. 35. 6% had pauses in the EO and 6. 3% had >2 days. According to the BEE 78. 3% reached the value of EO and 36. 6% reached only >5 days or never reached. According to the DRI 51. 8% reached the value of EO and 63. 4% only reached >5 days EO or never reached. The pauses in the EO and frequency of pauses in the EO >2 days were associated with malnutrition (p <0. 05). The malnourished reached 74. 3% (p=0,265) of the value of EO, by BEE and 49. 5% (p=0,002) reached >5 days of EO or never reached. Reached the value of EO, by DRI, 27. 7% of the malnourished and only 84. 2% reached >5 days of EO or never reached (p <0. 001).Conclusions The malnourished had a higher risk of mortality, presented more dysfunction and organ failure, used more mechanical ventilation and more vasoactive drugs, the length of stay was longer and the mortality greater. A considerable number of malnourished carried more pauses in the EO, obtained a lower value of EO and when reached, remained longer with an inadequate EO. / Objetivo : Avaliar o estado nutricional dos pacientes internados em uma UTIP para verificar a influência da desnutrição nas características dos pacientes, na oferta energética e no desfecho.Métodos : Trata-se de um estudo de coorte contemporâneo descritivo observacional, realizado entre 01/09/2009 a 31/08/2010 nos pacientes admitidos na UTIP de um hospital universitário. Foram coletados dados durante a admissão e a internação. Os dados antropométricos foram analisados de acordo com as curvas da Organização Mundial da Saúde, estratificados em desnutridos e não desnutridos. Desfechos como a mortalidade, disfunções orgânicas, tempo de internação, de uso de ventilação mecânica e de drogas vasoativas foram avaliados. A oferta energética recebida foi comparada ao Gasto Energético Basal (GEB) e a Dietary Reference Intake (DRI) e também foram analisadas as restrições na oferta energética dos pacientes. Resultados : A amostra foi constituída de 475 internações. A desnutrição medida pelo IMC/I (p<0,001) estava associada de forma independente a mortalidade. O sexo masculino, pacientes <12 meses, PIM2>6 e Síndrome de Disfunção Múltipla de Órgãos (SDMO) na admissão estavam relacionados a desnutrição (p<0,05). Na internação foram associadas a desnutrição a disfunção respiratória, cardiovascular e neurológica, assim como SDMO, uso de ventilação mecânica, uso de drogas vasoativas, internação prolongada e óbito (p<0,05). Ficaram Sem Oferta Energética (OE) Inicial 79,2% e 9,7% permaneceram por >2 dias. As pausas na OE foram 35,6% e 6,3% realizaram >2 dias. Atingiram o valor de OE, pelo GEB, 78,3% e 36,6% só atingiram >5 dias a OE ou nunca atingiram. Alcançaram o valor de OE pela DRI 51,8% e 63,4% só alcançaram >5 dias a OE ou nunca atingiram. As pausas na OE e frequência das pausas na OE >2 dias, foram associadas a desnutrição (p<0,05). Os desnutridos atingiram 74,3% (p=0,265) do valor de OE pelo GEB e 49,5% (p=0,002) atingiram >5 dias de OE ou nunca alcançaram. Atingiram o valor de OE, pela DRI, 27,7% dos desnutridos e 84,2% só alcançaram >5 dias de OE ou nunca o atingiram (p<0,001).Conclusões : Os desnutridos possuíam mais risco de mortalidade, mais disfunções e falência orgânica, usaram mais ventilação mecânica e mais drogas vasoativas, ficaram por mais tempo internados e evoluíram mais para o óbito. Um número considerável de desnutridos realizaram mais pausas na OE, alcançaram menos o valor de OE e quando alcançaram, permaneceram por mais tempo com a OE inadequada.
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Correlação entre tomografia computadorizada de alta resolução e provas de função pulmonar em lactentes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Marques, Maurício Barreira January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000385370-Texto+Completo-0.pdf: 1287077 bytes, checksum: 12a26000be729af4f08639e9d74e11ac (MD5) Previous issue date: 2006 / Purposes: To evaluate the correlation between high-resolution computed tomography (HRCT) findings of brochiolitis obliterans (BO) and pulmonary function testing in infants; predict the function test results from HRCT scores of air-trapping and bronchiectasis; characterize the HRCT alterations of BO. Methods: Twenty HRCT examinations and pulmonary function testing were performed in 18 BO patients. HRCT scores of air-trapping (graded 0-3) and bronchiectasis (graded 0-3) were correlated with FVC, FEF 50%, FEF 75%, FEF 85%, FEF 25-75% and FEV 0,5. Results: There was a good to moderate correlation between air-trapping score and FEF 50% (ρ = -0,50; p = 0,023), FEF 75% (ρ = -0,54; p = 0,014), FEF 85% (ρ = -0,55; p = 0,011), FEF 25-75% (ρ = -0,50; p = 0,026) e VEF 0,5s (ρ = -0,48; p = 0,025). The bronchiectasis score was only correlated with FEF 50% (ρ = -0,50; p = 0,025). Using simple linear regression analysis we could predict the pulmonary function parameters of FEF 50%, FEF 75%, FEF 85% e FEF 25-75%, from air-trapping score. HRCT findings were air-trapping, bronchiectasis, subsegmentar atelectasis, centrilobular nodules, bronchial wall thickening, “tree-in-bud” opacities and segmentar atelectasis. Conclusions: There is a good to moderate correlation between the severity of air trapping at HRCT and pulmonary function in BO infants. The air-trapping score system may be used to predict FEF 50%, FEF 75%, FEF 85% e FEF 25-75%, when pulmonary function testing is not available or cannot be performed. A characteristic pattern of small airways disease was found in our study. / Objetivos: Avaliar a correlação das alterações de bronquiolite obliterante (BO) à tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) e manobras expiratórias forçadas a partir de volumes elevados (MEFVE) em lactentes; predizer os parâmetros de função pulmonar através de escores tomográficos para alçaponamento aéreo expiratório e para bronquiectasias; caracterizar os achados tomográficos presentes nesta população. Métodos: Dezoito pacientes com BO, vinculados à nossa instituição, realizaram um total de 20 exames de TCAR e MEFVE. Estabeleceram-se escores tomográficos para quantificação de alçaponamento aéreo expiratório (0-3) e para bronquiectasias (0-3), correlacionados com os parâmetros de função pulmonar CVF, FEF 50%, FEF 75%, FEF 85%, FEF 25-75% e VEF 0,5s. Resultados: O escore de alçaponamento apresentou correlação inversa, moderada a forte, com os parâmetros FEF 50% (ρ = -0,50; p = 0,023), FEF 75% (ρ = -0,54; p = 0,014), FEF 85% (ρ = -0,55; p = 0,011), FEF 25-75% (ρ = -0,50; p = 0,026) e VEF 0,5s (ρ = -0,48; p = 0,025). O escore de bronquiectasia correlacionou-se apenas com FEF 50% (ρ = -0,50; p = 0,025). Através da regressão linear simples foi possível estabelecer modelos matemáticos para predizer os parâmetros de FEF 50%, FEF 75%, FEF 85% e FEF 25-75%, partindo do escore de alçaponamento aéreo. Os achados tomográficos mais freqüentes foram alçaponamento aéreo, bronquiectasias, atelectasias subsegmentares, nódulos centrolobulares, espessamento de paredes brônquicas, opacidades em “árvore em brotamento” e atelectasias segmentares. Conclusões: Há correlação inversa, forte a moderada, entre o escore de alçaponamento aéreo e os parâmetros de fluxos e volume das MEFVE em lactentes com BO. O escore de alçaponamento pode ser utilizado para estimar os valores dos parâmetros FEF 50%, FEF 75%, FEF 85% e FEF 25-75% da função pulmonar, quando esta não for disponível para avaliação de lactentes. Os achados tomográficos encontrados em nosso estudo revelam padrão típico de doença de pequenas vias aéreas.
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Avaliação da produção e função surfactante de lactentes com bronquiolite viral aguda grave

Hartmann, Francine January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000437858-Texto+Completo-0.pdf: 627420 bytes, checksum: 00228f4698753a24979857524f0ad611 (MD5) Previous issue date: 2012 / Objectives: To evaluate surfactant production and function through lamellar body count (LBC) and stable microbubble test (LBC) in infants with severe bronchiolitis in mechanical ventilation. Design: Controlled cross-sectionalstudy. Setting: Pediatric intensive care unit. Local: unidade de terapia intensiva pediátrica. Patients: Twenty seven infants on mechanical ventilation, with ≤12 months of age were included in the study. Sixteen infants with the diagnosis of bronchiolitis. Eleven patients with normal lungs, submitted to surgery or another medical condition, without pneumopathy detected, were used as controls. Interventions: Lung fluid was collected during routine tracheal aspiration. Lamellar body count was performed in an automated cell counter. Tracheal samples were kept frozen at -20ºC until thawed for testing after 48 to 96 hours. At the moment of the analysis the samples were placed in a dithiothreitol solution (10mg/ml) at a ratio of 1 part of tracheal aspirate to 6 parts of the solution, vortexed for 10 seconds, and aspirated by the cell counter. All results were multiplied by 7. Stable microbubble test was performed in a blinded way according to the method described by Pattle et al. Measurements: Lamellar body count and stable microbubble test. Main Results:In the bronchiolitis group LBC was significantly lower than in the control group: median (interquartile range) 130,000 (61,250 – 362,250) lamellar bodies (LB)/μL vs. 609,000 (322,000 – 917,000) LB/μL; p=0. 005. The SMT was also significantly lower in the bronchiolitis group: median (interquartile range) 10 (2 – 13) microbubbles (MBE)/mm2 vs. 304 (140 - 510) MBE/mm2; p<0. 001.Conclusions: The data suggest that infants with bronchiolitis have reduced surfactant production and function. We speculate that these simple tests could be evaluated for the possibility to identify infants with bronchiolitis who will benefit from surfactant replacement therapy / Objetivos: avaliar a produção e função surfactante através da contagem de corpos lamelares (CCL) e do teste das microbolhas estáveis (TME) em lactentes com bronquiolite viral aguda grave em ventilação mecânica. Delineamento: estudo transversal controlado. Pacientes: vinte e sete lactentes em ventilação mecânica, com ≤12 meses de idade foram incluídos no estudo. Dezesseis lactentes com diagnóstico de bronquiolite viral aguda. Onze pacientes com pulmões normais, submetidos a cirurgia ou outra condição médica, sem pneumopatia detectada, foram utilizados como controle. Mensurações: contagem de corpos lamelares e o teste das microbolhas estáveisIntervenções: o fluído pulmonar foi coletado durante a aspiração traqueal de rotina. CCL foi realizada por um contador de células automático. A amostra de secreção traqueal foi congelada a -20ºC até ser descongelado para realização do teste após 48-96 horas. No momento da análise, a amostra era colocada em uma solução de dithiothreitol (10mg/ml) em uma proporção de 1 parte do aspirado traqueal para 6 partes da solução, agitada em vórtex por 10 segundos, e aspirada pelo contador de células. O TME foi realizado de maneira cegada de acordo com o método descrito por Pattle et al. Resultados: no grupo bronquiolite a CCL era significativamente menor do que no grupo controle: mediana (intervalo interquartil) 130. 000 (61. 250 – 326. 250) corpos lamelares (CL)/μL vs. 609. 000 (322. 000 – 917. 000) CL/μL; p=0. 005. O TME também era significativamente menor no grupo bronquiolite: mediana (intervalo interquartil) 10 (2 - 13) microbolhas estáveis (MBE)/mm2 vs. 304 (140 - 510) MBE/mm2; p<0. 001.Conclusões: os dados sugerem que os lactentes com bronquiolite viral aguda grave apresentam diminuição na produção e função surfactante. Nós especulamos que estes testes simples poderiam avaliados para a possibilidade de identificar os lactentes com bronquiolite viral aguda que se beneficiariam com a terapia com surfactante.
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O impacto do aleitamento materno exclusivo no desenvolvimento de asma e atopia em adolescentes de Uruguaiana, RS

Silva, Denise Rizzo Nique da January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000415392-Texto+Completo-0.pdf: 471057 bytes, checksum: aec7072cceb7d2aa9b9353192f0e87d4 (MD5) Previous issue date: 2009 / OBJECTIVE: This study aimed to investigate the relationship of breastfeeding and introduction of complementary feeding with the development of asthma in a low-income population in Southern Brazil. METHODS: We performed a cross-sectional study with a sample of 908 adolescents aged between 10 and 16 years from Uruguaiana, RS. Asthma and related symptoms were defined by ISAAC questionnaire (International Study of Asthma and allergies in childhood). The outcome variables used in the analyses were asthma, severe asthma, wheezing and atopy. Atopy was defined by a positive skin prick test. The food intake in infancy was assessed by questionnaire of food consumption in the first year of life. RESULTS: We studied 908 adolescents, with 50% (n = 454) female. The mean age was 12. 58 years. Exclusive breastfeeding for at least four months was obeserved in 11. 6% of the population studied. Regarding the introduction of complementary feeding, 84. 6% of the children had consumed tea before 4 months of age. Fruits were also introduced early in 75. 9% of the children. The most prevalent outcome has been wheezing with 33. 8%, followed by atopy (13. 7%), asthma (13. 0%) and severe asthma (9. 4%).The crude and adjusted analyses for association between feeding in the first year of life and clinical outcomes do not demonstrate significant associations. Using the outcomes asthma and atopy, no significant risk has been identified for exposure variables. Only for wheezing, the introduction of solid food before 4 months of age has shown a protective effect, with an odds ratio of 0. 67 (CI = 0. 47 – 0. 97). CONCLUSIONS: In the low-income population, no protective association for childhood asthma or atopy has been observed considering exposure variables exclusive breastfeeding or the introduction of complementary feeding. / OBJETIVO: Investigar a relação entre aleitamento materno e introdução da alimentação complementar com o desenvolvimento de asma em uma população de baixa renda do Sul do Brasil. MÉTODOS. Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 908 adolescentes de Uruguaiana, RS, com idade entre 10 e 16 anos. Asma e sintomas relacionados foram definidos através do questionário ISAAC-phase II (International Study of Asthma and Allergies in Childhood). As variáveis de desfecho foram asma, asma grave, sibilância e atopia. O consumo alimentar na primeira infância foi avaliado através do questionário de consumo alimentar no primeiro ano de vida. RESULTADOS: Foram estudados 908 adolescentes, sendo 50% (n = 454) do sexo feminino. A média de idade foi de 12,58 anos. O aleitamento materno foi exclusivo por quatro meses em 11,6% da população estudada. Em relação à introdução da alimentação complementar, 84,6% das crianças já haviam consumido chá aos 4 meses de idade. As frutas também foram introduzidas precocemente em 75,9% das crianças. O desfecho de maior prevalência foi a sibilância com 33,8%, seguido de atopia (13,7%), asma (13,0%) e por fim asma grave (9,4%).A análise bruta e ajustada referente à associação entre alimentação no primeiro ano de vida e os desfechos clínicos não demonstrou nenhuma associação significativa entre aleitamento materno e sintomas respiratórios ou atopia. Utilizando os desfechos asma e atopia não houve diferença entre as variáveis de exposição. Em relação ao desfecho sibilância, a introdução da alimentação sólida antes dos quatro meses de idade, representou proteção, com odds ratio de 0,67 (IC = 0,47 – 0,97). CONCLUSÕES. Nesta população de baixa renda, não foi evidenciada associação protetora do aleitamento materno exclusivo ou do período da introdução da alimentação complementar em relação a sintomas respiratórios na infância e adolescência.
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Cateter arterial umbilical e desfecho clínico em recém-nascidos de extremo baixo peso

Oliveira, Marinez Casarotto de January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000449501-Texto+Completo-0.pdf: 979316 bytes, checksum: 85b1da1739b6057f90d95a477dfd9908 (MD5) Previous issue date: 2013 / Objective: To describe the use of umbilical artery catheter (UAC) and compare the clinical outcome according to the presence or absence of umbilical arterial catheter in extremely low birth weight infants. Methods: This is a retrospective cohort study, conducted in two neonatal intensive care units. All infants with a birth weight less than or equal to 1000 grams who were hospitalized in these units from January 2006 to December 2010 were included. Neonates were divided into three groups: the first group consisted of patients who had no medical indication for catheter placement, the second group, the patients who had indication for UAC placement and the catheter was placed and group 3 the ones who had the indication for UAC placement but its passage was not possible because there was no progression in the artery. The 3 groups were compared in terms of weight, gestational age, Apgar scores, sex, hospital care, type of delivery and prenatal care performance. Groups 2 and 3 were compared in relation to mortality, development of hypernatremia or hyponatremia, hypoglycemia, to the number of blood gases collected, number of blood transfusion, necrotizing enterocolitis, bronchopulmonary dysplasia, late sepsis and intracranial hemorrhage. Results: One hundred and twenty-one preterm infants were included in the study. The umbilical arterial catheter (UAC) was recommended to 106 (88%) of newborns. It was possible to pass the UAC in 77 (63%) of neonates and in 29 (24%) it was not possible. The newborn infants who had the indication for UAC placement had gestational age, birth weight and Apgar score lower in the first minute than the patients who had no indication for UAC. The patients of the groups in which catheterization was indicated (groups 2 and 3) were similar in terms of demographic characteristics and perinatal conditions. Comparing the two groups in respect to clinical outcome, there was no difference in mortality, presence of hyponatremia or hypernatremia, hypoglycemia, number of blood transfusions, bronchopulmonary dysplasia, retinopathy, late sepsis and intracranial hemorrhage. The diagnosis of necrotizing enterocolitis was four times higher in the group that the umbilical arterial catheter was attempted without success (OR:4,20; IC 95%: 1,49-11,86; p =0,007).Conclusion: The outcomes of patients catheterized or not were similar, with the exception of necrotizing enterocolites, which was more frequent in the group in which the umbilical artery catheterization was attempted without success. / Objetivo: Descrever o uso do cateter arterial umbilical (CAU) e comparar o desfecho clínico de acordo com a presença ou não do cateter arterial umbilical em recém-nascidos de extremo baixo peso.Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo de coorte, realizado em duas unidades de cuidados intensivos neonatais. Foram incluídos todos os recém-nascidos com peso igual ou menor que 1000 gramas que internaram nestas unidades no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2010. Os neonatos foram divididos em três grupos: no grupo 1 foram incluídos os pacientes que não tiveram indicação pelo médico assistente da colocação de cateter; no grupo 2, os pacientes que tiveram a indicação de colocação de CAU e o cateter foi colocado; e no grupo 3 os pacientes que tiveram a indicação da colocação do CAU, mas não foi possível sua passagem por não se conseguir sua progressão na artéria. Os 3 grupos foram comparados quanto ao peso de nascimento, idade gestacional, Apgar, sexo, hospital de atendimento, tipo de parto e realização de pré-natal. Os grupos 2 e 3 foram comparados quanto à mortalidade, desenvolvimento de hipernatremia ou hiponatremia, hipoglicemia, ao número de gasometrias coletadas, número de transfusões sanguíneas, enterocolite necrosante, displasia broncopulmonar, retinopatia da prematuridade, sepse tardia e hemorragia intracraniana. Resultados: Cento e vinte e um pré-termos <1000 gramas foram incluídos no estudo. O CAU foi indicado em 106 (88%). Foi conseguido em 77(63 %), e em 29(24%) não foi possível. Os recém-nascidos com a indicação da colocação do CAU tiveram a idade gestacional, peso de nascimento e Apgar no primeiro minuto menores em relação aos pacientes que não foi indicado o CAU. Os pacientes dos grupos para os quais foi indicado o cateterismo (grupo 2 e 3) foram semelhantes em relação às características demográficas e condições perinatais. Na comparação dos dois grupos em relação ao desfecho clínico não houve diferenças na mortalidade, presença de hiponatremia ou hipernatremia, hipoglicemia, número de transfusões sanguíneas, displasia broncopulmonar, retinopatia da prematuridade, sepsis tardia e hemorragia intracraniana. O diagnóstico de enterocolite necrosante foi quatro vezes maior no grupo em que o CAU foi tentado sem êxito (OR:4,20; IC 95 %:1,49-11,86; p =0,007).Conclusão: Os desfechos dos pacientes cateterizados ou não foram similares, com exceção da enterocolite necrosante, que foi mais frequente no grupo em que o cateterismo da artéria umbilical foi tentado sem êxito.
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Terapias inovadoras em modelo experimental de hipóxia-isquemia neonatal: neuropeptídeo nap e células mononucleares de sangue de cordão umbilical humano

Greggio, Samuel January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000446510-Texto+Completo-0.pdf: 17222028 bytes, checksum: 91c5883f67ca4db80d44ff4a6092aa1c (MD5) Previous issue date: 2013 / Objectives: to investigate separately the therapeutic potential of neuropeptide NAP and the intra-arterial (IA) transplantation of human umbilical cord blood (HUCB) mononuclear cells in an animal model of neonatal hypoxia-ischemia (HI).Methods: male Wistar rats at postnatal day 7 were subjected to an HI model by permanent occlusion of right common carotid artery and systemic hypoxia (8% O2 for 2 h). The animals were randomly assigned to groups receiving an intraperitoneal injection of NAP (3 μg/g) immediately (0 h) and 24 h after HI. Other animals received HUCB mononuclear cells (1 x 106 or 1 x 107 cells/50 μL) into the left common carotid artery 24 h after HI insult by using the microneedle technique. Only for NAP study, brain DNA damage, lipid peroxidation and reduced glutathione (GSH) content were determined 48 h post-HI insult. The spatial version of the Morris water maze learning task and the stereological volume assessment were performed in adult animals that received both therapies. The accelerated rotarod test and cerebral and body weight determination were applied only for cellular therapy study. The HUCB mononuclear cells migration was monitored through nested-PCR analysis in the brain and systemic organs of transplanted-HI rats. Results: we observed that NAP prevented the acute HI-induced DNA and lipid membrane damage and also recovered the GSH levels in the injured hemisphere of the HI rat pups. Further, NAP was able to hinder impairments in learning and long-term spatial memory and to significantly reduce brain damage in adult animals previously subjected to neonatal HI. The IA transplantation in neonatal HI rat seemed to be a feasible and safe delivery route for HUCB mononuclear cells. The intra-arterially delivered cells hindered dose-dependently the learning and spatial memory impairments without brain damage recovery in adult rats. Additionally we further showed that HI insult or IA cell transplantation had no long-term impact in the body weight and motor function in rodents. The HUCB mononuclear cells could be promptly identified in the ischemic brain after IA transplantation and also in some peripheral organs until at least 30 days later. Conclusions: the viability and long-lasting beneficial effects of neuropeptide NAP and IA transplantation of HUCB mononuclear cells support its translational characteristic for neonatal HI management. Therefore, NAP and intracarotid delivery of cells became promising candidates for the treatment of HI-induced brain damage and life-long disabilities. / Objetivos: investigar, separadamente, o potencial terapêutico do neuropeptídeo NAP e do transplante intra-arterial de células mononucleares de sangue de cordão umbilical humano (CMSCUH) em um modelo experimental de hipóxia-isquemia (HI) neonatal.Métodos: ratos Wistar machos com 7 dias de vida foram submetidos ao modelo de HI neonatal através da oclusão permanente da artéria carótida comum direita e hipóxia sistêmica (8% O2 por 2 h). A administração do neuropeptídeo NAP (3 μg/g, i. p. ) ocorreu imediatamente (0 h) e 24 h após a aplicação do modelo. Já o transplante de CMSCUH (1 x 106 ou 1 x 107 células/50 μL) foi realizado 24 h pós-HI através de técnica de microagulha na artéria carótida comum esquerda. Somente no estudo do NAP, ensaio cometa alcalino, peroxidação lipídica e níveis de glutationa reduzida foram determinados no hipocampo e córtex cerebral 48 h pós-HI. Para ambas as terapias empregaram-se a versão espacial do labirinto aquático de Morris (LAM) e determinação estereológica da volumetria hemisférica cerebral na fase adulta destes animais. Utilizou-se o teste do rotarod acelerado e pesagem corporal e cerebral dos animais adultos apenas no estudo do transplante intra-arterial de CMSCUH. A migração das CMSCUH foi monitorada através da técnica de nested-PCR no cérebro e órgãos sistêmicos. Resultados: o tratamento com NAP restabeleceu a integridade hipocampal e cortical do DNA e membranas lipídicas, junto ao incremento do sistema glutationa. Além disso, o NAP impediu o desenvolvimento de déficits do aprendizado e da memória espacial juntamente à redução da atrofia cerebral em ratos adultos. O transplante intracarotídico de CMSCHU em ratos neonatos HI demonstrou-se factível e seguro. Este tratamento preveniu, de maneira dose-dependente, o desenvolvimento de prejuízo cognitivo de ratos adultos previamente expostos à HI neonatal, sem influência sobre a atrofia cerebral. A função motora e peso corporal de ratos adultos não sofreram influência da HI neonatal ou da administração intra-arterial de CMSCHU. As CMSCHU puderam ser detectadas tanto logo após o transplante como tardiamente (30 dias) no cérebro e órgãos sistêmicos dos animais transplantados. Conclusões: os efeitos benéficos e duradouros do neuropeptídeo NAP e do transplante intra-arterial de CMSCHU, assim como sua viabilidade, fornecem evidências de uma possível translacionalidade destas duas terapias inovadoras para o tratamento da HI neonatal. Desta forma, o neuropeptídeo NAP e a via intracarotídica para o transplante de CMSCHU tornam-se candidatos potenciais para a prevenção do dano HI cerebral e decorrentes sequelas.
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Associação entre coinfecção viral e o tempo de internação em lactentes com crise de sibilância

Coutinho, Sandra Eugenia January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000448016-Texto+Completo-0.pdf: 452471 bytes, checksum: 1fc9475d7f40d9aa0613d308b60b2c94 (MD5) Previous issue date: 2013 / Introduction : the main causes of hospitalization in infants are wheezing episodes caused by seasonal viruses. The impact of infection by two or more viruses is not well established in the literature, especially the relationship between coinfection and clinical severity of the disease. Methods : In the present study, we evaluated the occurrence of infections and coinfections by respiratory viruses in infants with wheezing, as well as the association between coinfection and outcomes related to disease severity. This was a cross-sectional study with infants up to 12 months of age with acute wheezing, who were admitted to a pediatric unit. The study was conducted between September 2009 and September 2011. For identification of respiratory viruses, nasopharyngeal secretions were collected and, the samples were analyzed using the immunofluorescence and PCR for respiratory viruses. Results : 35. 3% (42/119) of patients were negative for virus; 48. 7% (58/119) were positive for one virus and 11. 8% (14/119) for two viruses. The association of coinfection and severity measured by different periods of hospitalization, use of oxygen therapy and wheezing showed significant results. The higher were the number of virus identified; the higher the markers of severity. Conclusion : In this study, the coinfection with respiratory viruses in infants with wheezing influenced the severity of the clinical condition. In addition, rates of coinfection in infants admitted to the emergency hospital suggests that crowding of people in the same environment as well as the short distance between beds in emergency can be factors contributing to coinfection with respiratory viruses. / Introdução : as principais causas de internações de lactentes são as crises de sibilância causadas por vírus sazonais. O impacto da infecção por dois ou mais vírus não está bem esclarecida na literatura, especialmente a relação entre a coinfecção e a gravidade clínica da doença.Métodos : no presente estudo, foram avaliadas a ocorrência de infecções e coinfecções por vírus respiratórios em lactentes com sibilância, bem como a associação entre coinfecção e desfechos relacionados à gravidade da doença. Este foi um estudo transversal, com lactentes de até 12 meses de idade, com crise de sibilância, que estavam internados em uma unidade pediátrica. O estudo foi realizado no período entre setembro de 2009 e setembro de 2011. Para identificação dos vírus respiratórios foi coletada secreção de nasofaringe e após o período de coleta as amostras foram analisadas através da técnica do imunofluorescência e PCR em tempo real para vírus respiratórios. Resultados : No presente estudo foram selecionados 127 pacientes, sendo que 122 completaram todos os critérios de inclusão. A média de idade foi de 2,9 meses, sendo 54,9% (67/122) dos pacientes do sexo masculino. Com relação às variáveis clínicas, observamos que 99,2% (121/122) necessitaram oxigenioterapia, com tempo de duração médio de 5,3 dias de tratamento com O2. O tempo médio de internação foi de 5,9 dias e o tempo de sibilância durante a internação hospitalar foi de 4,0 dias. A identificação dos vírus por imunofluorescência demonstrou 42 (34%) amostras negativas e positividade de 101 (71,7%). O VSR foi o vírus mais frequente com 65 (51,2%) da amostra positivas, seguido por influenza 15 (11,8%), parainfluenza 10 (7,9%) e adenovírus 3 (2,4%). Os pacientes infectados com um maior número de vírus tiveram um maior tempo de internação e de uso de oxigenioterapia. Conclusão : Neste estudo, a coinfecção com vírus respiratórios nos lactentes com sibilância foi um fator de risco relacionado com a gravidade do quadro clínico dos pacientes. Em adição, as taxas de coinfecção em lactentes internados na emergência deste hospital sugerem que a aglomeração de pessoas no mesmo ambiente, bem como a pequena distância entre os leitos na emergência podem ser fatores importantes para as elevadas taxas de coinfecção por vírus respiratórios.
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Evolução dos modos de óbitos em unidades de terapia intensiva pediátrica no sul do Brasil

Kipper, Délio José January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000382389-Texto+Completo-0.pdf: 815247 bytes, checksum: 4bcdc2152b93dc602e16fad009f9ca75 (MD5) Previous issue date: 2005 / Objective: study the possible change on mode of deaths, medical decision practices and family participation on decisions for limiting life-sustaining treatments (L-LST) over a period of 13 years in three pediatric intensive care units (PICUs) located in southern Brazil. Methods: a cross-sectional study based on a retrospective chart review (1988 and 1998) and on prospective data collection (from May 1999 to May 2000). Setting: three Pediatric Intensive Care Units (PICUs) in Porto Alegre, Southern Brazilian Region. Patients: children who died in those PICUs during the years of 1988, 1998 and between May 1999 and May 2000. Results: the 3 PICUs admitted 6233 children during the study period with a mortality rate of 9. 2% (575 deaths) and 509 (88. 5%) medical charts were evaluated in this study. Full measures for life support (F-CPR) were recognized in 374 (73. 5%) children before dying, brain death (BD) was diagnosed in 43 (8. 4%) and 92 (18. 1%) underwent some limitation of life support treatment (LLST) There were 140 (27. 5%) deaths within the first 24 hours of admission and 128 of them (91. 4%) received F-CPR, while just 11 (7. 9%) patients underwent L-LST. The average length of stay (LOS) for the death group submitted to FCPR was lower (3 days) than the L-LST group (8. 5 days, p<0. 05). The rate of FCPR before death decreased significantly between1988 (89. 1%) and 1999/2000 (60. 8%) while the L-LST rose in this period from 6. 2% to 31. 3%. These changes were not uniform among the 3 PICUs, with different rates of L-LST (p<0. 05). The families were involved in the decision-making process for L-LST in 35. 9% of the cases, increasing from 12. 5% in 1988 to 48. 6% in 1999/2000. The L-LST plans were recorded in the medical charts in 76. 1% of the deaths, increasing from 50. 0% in 1988 to 95. 9% in 1999/2000. Conclusion: we observed that the modes of deaths in southern Brazilian PICUs changed over the last 13 years, with an increment in L-LST. However, this change was not uniform among the studied PICUs and did not reach the levels described in countries of the northern hemisphere. The family participation in the L-LST decision-making process has increased over the time but it is still far behind from what is observed in other parts of the world. / Objetivo: Estudar uma possível mudança nos modos de óbitos, nas atitudes dos processos de decisão da equipe médica e na participação da família nas decisões de limitação de tratamentos (LT), ao longo dos últimos treze anos em três Unidade de Terapia Intensiva Pediátricas. (UTIP) Métodos: Coorte histórico transversal, de três momentos (revisão de prontuários nos anos de 1988 e 1998) e contenporaneo (todas as informações disponíveis ao residente de terapia intensiva pediátrica de maio de 1999 e maio de 2000), descritivo, transversal e não intervencionista. Local: Três UTIP de Porto Alegre, sul do Brasil. Pacientes: Todos os pacientes que faleceram nos anos de 1988, 1998 e de maio de 1999 a maio de 2000. Resultados: Foram admitidos 6. 233 pacientes, com uma taxa de mortalidade de 9,2% (575 óbitos). Destes pacientes, 509 (88,5%) atenderam aos critérios de inclusão. Receberam todas as medidas de suporte vital (RCP) 374 (73,5%), tiveram diagnóstico de morte encefálica (MEN) 43 (8,4%) e limitação de algum tratamento de suporte vital (LT) 92 (18,1%). Dos óbitos, 140 (27,5%) ocorreram nas primeiras 24 horas de internação e destes, 128 (91,4%) no grupo de RCP e apenas 11 (7,9%) no de LT. A mediana dos tempos de permanências nos óbitos com RCP foi menor (3 dias) do que nas LT (8,5 dias) com p<0,05. As RCP caíram de modo significativo entre 1988 (89,1%) e 1999/2000 (60,8%), enquanto as LT aumentaram neste período de 6,2% para 31,3%.A evolução destas mudanças não foi uniforme entre as UTIP, tendo uma delas apresentado taxas significativamente maiores nas LT. A maioria das decisões de LT foi tomada pela equipe médica (60,3%) e as famílias participaram destas decisões em 35,9% dos casos, com aumento de 12,5% em 1988 para 48,6% em 1999/2000. Os planos de LT foram registrados nos prontuários em 76,1% dos óbitos, com aumento de 50,0% em 1988 para 95,9% em 1999/2000. Conclusão: Houve uma mudança nos modos de óbitos, ao longo dos anos, com aumento das decisões de LT e diminuição dos óbitos apesar de RCP, embora não de modo uniforme entre as UTIP estudadas e também não atingindo, neste particular, os níveis dos países do hemisfério norte. As famílias estão participando mais das decisões de LT e estas são, na maioria dos casos, tomadas pelas equipes médicas. As UTIP do sul do Brasil atendem, com muita freqüência, emergências médicas, com grande número de óbitos nas primeiras horas de internação e por doenças infecciosas.

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