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Uso do complemento alimentar em recém-nascidos a termo submetidos à cesariana eletiva: efeito sobre o aleitamento materno

Machado, Liane Unchalo January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-01-20T01:01:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000464697-Texto+Completo-0.pdf: 879216 bytes, checksum: 37696acdb93f5257a99df54817b38653 (MD5) Previous issue date: 2014 / Background and aims: Studies show that offering supplementary formula to the newborn interferes with the maintenance of breastfeeding. However, these studies did not select only term infants born by elective cesarean section. It is important to know the characteristics of this population of newborns to ensure that they are exposed to the same effects of supplement feedings observed in newborns in general. The aim of this study was to evaluate the effect of formula supplement in newborns at term undergoing elective cesarean section.Methods: A cohort study including newborns at term and their mothers, whose deliveries occurred by elective cesarean section at Moinhos de Vento Hospital, a private general hospital located in Porto Alegre city, in South Brazil, was conducted from October 2011 to April 2013. Initial data were obtained from medical records of newborns and through interviews with mothers in the recovery room. Follow-up was done by telephone contact with each mother, at the end of the second week of life, in the third month, and in the sixth month after birth. The proportion of infants who had a food supplement prescribed in the first prescription was evaluated, as well as the use of supplement before and / or after the first 24 hours of life. The chi-square test was performed with the respective residue analysis. To obtain the effects corrected for the influence of other variables, a model of logistic regression was adjusted, having as response variables "exclusive breastfeeding at three months" and "breastfeeding at six months," and as dependent variables those significant at the 30% level in previous analyzes. Quality of fit and significance of the logistic model were verified using the Hosmer and Lemeshow test. Significance of the coefficients of the model was verified by the Wald statistics, and those significant at the 5% level were kept in the model. Data were analyzed with SPSS version 17. 0.Results: At all 964 pairs mother / baby were studied, whose median maternal age was 32 years (from 29. 5 to 35. 5, min. , 18 max. 40th). Nineteen (1. 9%) mothers started breastfeeding already in the delivery room, and 936 (97. 0%) started in the recovery room. In the first prescription, 811 (84. 1%) newborns had already formula supplement prescribed, however only 467 (48. 5%) actually received it. Of the 964 mothers, 675 (70. 0%) were breastfeeding exclusively in the third month. At six months, 781 (81. 0%) mothers were still breastfeeding, but 868 (90. 0%) had already introduced other foods, and 737 (76. 4%) were already working. Infants that were fully breastfeeding at three months comprised: 386/497 (77. 7%) infants who never received supplementation; 289/467 (61. 8%) who received in-hospital formula at some point (p<0. 001); 146/246 (56. 9%) who received supplementation before 24 hours of life (P<0. 001); and 242/396 who received supplementation after 24 hours of life (P<0. 001). After multivariate analysis, it was found that supplement use before 24 hours of life and supplement use after 24 hours of life remained associated with lack of exclusive breastfeeding at three months (p=0. 001 and p=0. 003 respectively).Conclusions: In this population of babies born by elective caesarean section, even with a good breastfeeding success rate, use of formula supplement in the first hours of life was strongly associated with reduction in exclusive breastfeeding at three months. It should be emphasized the importance of a very careful decision to use supplementation and prescription of formula feedings to newborn infants, as well as the need for justifying the decision in the hospital records. / Introdução e objetivos: Estudos mostram que oferecer complemento alimentar ao recém-nascido interfere com a manutenção do aleitamento materno. Entretanto, esses estudos não selecionaram somente bebês a termo nascidos por cesariana eletiva. É importante conhecer as particularidades dessa população de recém-nascidos e verificar se estão expostos aos mesmos efeitos da complementação alimentar observados nos recém-nascidos em geral. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do complemento alimentar sobre o aleitamento materno, em recém-nascidos a termo submetidos à cesariana eletiva.Métodos: Foi realizado um estudo de coorte incluindo recém-nascidos a termo e suas mães, cujos partos ocorreram por cesárea eletiva no Hospital Moinhos de Vento, um hospital geral particular localizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no período de outubro de 2011 a abril de 2013. Os dados iniciais foram obtidos dos prontuários dos recém-nascidos e mediante entrevistas com as mães na sala de recuperação. O seguimento foi feito por contato telefônico com cada mãe, ao final da segunda semana de vida, no terceiro mês e no sexto mês após o nascimento. Foi avaliada a proporção de recém-nascidos que tiveram o complemento alimentar prescrito na primeira prescrição, assim como a utilização de complemento antes e/ou após as primeiras 24 horas de vida. Foi realizado o teste de associação qui-quadrado, com a respectiva análise de resíduos. Para a obtenção dos efeitos corrigidos pela influência das demais variáveis, um modelo de regressão logística foi ajustado tendo como variáveis de resposta “amamentação exclusiva aos três meses” e "amamentando aos seis meses”, e variáveis dependentes aquelas significativas ao nível de 30% nas análises anteriores. A qualidade do ajuste e a significância do modelo logístico foram verificadas através do teste de Hosmer e Lemeshow. A significância dos coeficientes do modelo foi verificada através da estatística de Wald e foram mantidos aqueles significativos ao nível de 5%. Os dados foram analisados com o auxílio do programa SPSS versão 17. 0.Resultados: Foram estudados 964 pares mãe/bebê, cuja mediana de idade materna foi de 32 anos (29,5-35,5, mín. 18, máx. 40), sendo que 19 (1,9%) começaram a amamentar já na sala de partos e 936 (97,0%) iniciaram na sala de recuperação. Na primeira prescrição, 811 (84,1%) recém-nascidos já tinham complemento alimentar prescrito, entretanto somente 467 (48,5%) efetivamente o receberam. Das 964 mães, 675 (70,0%) estavam amamentando exclusivamente ao seio no terceiro mês. Com seis meses, 781 (81,0%) ainda estavam amamentando, porém 868 (90,0%) já haviam introduzido outros alimentos, e 737 (76,4%) já estavam trabalhando. Estavam com aleitamento materno exclusivo aos três meses: 386/497 (77,7%) bebês que nunca receberam complemento; 289/467 (61,8%) que receberam complemento em algum momento (p<0,001); 146/246 (56,9%) que receberam complemento antes de 24 horas de vida (p<0,001); e 242/396 que receberam complemento após as 24 horas de vida (p<0,001). Após análise multivariada, verificou-se que uso de complemento antes das 24 horas de vida e uso de complemento após as 24 horas de vida mantiveram associação com ausência de aleitamento materno exclusivo aos três meses (p=0,001 e p=0,003 respectivamente).Conclusões: Nesta população de bebês nascidos por cesariana eletiva, mesmo com um bom índice de sucesso na amamentação, a utilização do complemento alimentar nas primeiras horas de vida foi fortemente associada à redução da amamentação exclusiva aos três meses. Salienta-se a importância de que a prescrição e a decisão de uso de complemento para os recém-nascidos devam ser bastante criteriosas e justificadas nos registros hospitalares dos pacientes.
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Hemorragia pulmonar em prematuros de extremo baixo peso: fatores de risco e tratamento

Iepsen, Juliane January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-03T01:01:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000463170-Texto+Completo-0.pdf: 740690 bytes, checksum: 9dba9e0a16f1d45607760959a7972ac1 (MD5) Previous issue date: 2014 / OBJECTIVES : To assess the association between fluid management and the occurrence of pulmonary hemorrhage in extremely low birth weight infants. To investigate prenatal conditions (as corticosteroid and intrauterine growth restriction) and postnatal conditions (as surfactant and patent ductus arteriosus) as possible risk factors for pulmonary hemorrhage in premature infants. PATIENTS AND METHODS : A retrospective case-control study was conducted through analysis of medical records, in the Neonatal Intensive Care Unit of Hospital São Lucas da PUCRS, Porto Alegre, Brazil, including the period between 2003 and 2013. All infants with birth weight less than or equal to 1000 g who developed a clinical picture of massive pulmonary hemorrhage were eligible for the study. Infants without pulmonary hemorrhage, at the same range of weight and/or gestational age, born consecutively to each case, were selected as controls. RESULTS : Fifty-six preterm infants, 28 cases and 28 controls, participated in the study. Patients with pulmonary hemorrhage had higher in-hospital mortality, occurring 23 deaths (82. 1%), when compared with controls, who had 12 deaths (42. 9%) (p=0. 006). Intracranial hemorrhage was diagnosed in 12 of 28 cases (48%) and in four of 28 control patients (14%) (p=0. 01). Diuresis in the second day of life was lower in the pulmonary hemorrhage group (2. 5 mL/kg/h) compared with controls (3. 5 mL/kg/h) (p=0. 019). In the group of cases, reduction of the infused volume was associated with the outcome: of the 21 patients who had fluid restriction, 15 (71. 5%) survived to pulmonary hemorrhage, whereas all patients in whom the reduction in volume was not performed had pulmonary hemorrhage-related death (p=0. 003). Volume reduction associated with the use of diuretic was also associated with lower risk of death from pulmonary hemorrhage: in 14. 2% of those who used this combination and 69. 2% of those who did not use, death due to pulmonary hemorrhage occurred (p=0. 006).CONCLUSIONS : These results suggest that fluid retention may be associated to the occurrence of pulmonary hemorrhage and that the management with infused volume restriction and diuretic administration shortly after the start of pulmonary hemorrhage can be effective in reducing mortality. / OBJETIVOS : Avaliar a associação entre o manejo hídrico e a ocorrência de hemorragia pulmonar em recém-nascidos prematuros de extremo baixo peso. Investigar condições pré-natais (como uso de corticoide e restrição do crescimento intrauterino) e pós-natais (como uso de surfactante e persistência do canal arterial) como possíveis fatores de risco para hemorragia pulmonar em prematuros. PACIENTES E MÉTODOS : Foi realizado um estudo tipo caso-controle retrospectivo, por meio da análise de prontuários, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital São Lucas da PUCRS, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, abrangendo o período entre 2003 e 2013. Todos os recém-nascidos com peso de nascimento de 1000 g ou menos que apresentaram quadro clínico de hemorragia pulmonar maciça foram elegíveis para o estudo. Recém-nascidos sem hemorragia pulmonar, da mesma faixa de peso e/ou idade gestacional, nascidos consecutivamente a cada caso, foram selecionados como controles. RESULTADOS : Participaram deste estudo 56 recém-nascidos prematuros, sendo 28 casos e 28 controles. Os pacientes que tiveram hemorragia pulmonar apresentaram maior mortalidade intra-hospitalar, ocorrendo 23 óbitos (82,1%), em comparação aos controles, que totalizaram 12 óbitos (42,9%) (p=0,006). Hemorragia intracraniana foi diagnosticada em 12 dos 28 casos (48%) e em quatro dos 28 controles (14%) (p=0,01). A diurese do segundo dia de vida foi menor no grupo com hemorragia pulmonar (2,5 ml/kg/h) em comparação aos controles (3,5 ml/kg/h) (p=0,019). No grupo de casos, a redução do volume hídrico infundido associou-se ao desfecho: dos 21 pacientes que tiveram restrição hídrica, 15 (71,5%) sobreviveram à hemorragia pulmonar, enquanto todos os pacientes em que não foi realizada a redução de volume tiveram óbito relacionado à hemorragia pulmonar (p=0,003). A redução de volume associada ao uso de diurético também foi associada a menor risco de morte pela hemorragia pulmonar, sendo que em 14,2% dos que usaram essa combinação e em 69,2% dos que não usaram, ocorreu óbito devido à hemorragia pulmonar (p=0,006).CONCLUSÕES : Os resultados sugerem que a retenção hídrica pode estar associada à ocorrência de hemorragia pulmonar, e que o manejo com restrição de volume infundido e administração de diuréticos, logo após o início da hemorragia, pode ser efetivo na redução da mortalidade.
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Barreiras para nutrição adequada em UTI pediátrica

Cabral, Daiane Drescher January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-11-29T01:02:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000462948-Texto+Completo-0.pdf: 3573892 bytes, checksum: a0cdf6bf58f8ea4366b46e3326db4515 (MD5) Previous issue date: 2014 / Objective: Assess the offer and the energy restriction of patients hospitalized in a PICU. Methods: This is a prospective observational cohort descriptive, conducted from 01/09/2009 to 31/08/2010 in patients admitted to the PICU of a university hospital. Some additional data were collected from medical records of patients in Service Medical Records. The study was approved by the Ethics in Research Committee. The energy offer was received compared to Basal Energy Expenditure (BEE) and restrictions were also evaluated in the energy offer of patients, by analyzing the period No Initial Offer Energy and Pauses in Energy Offer, as well as the reason for the same. Data were collected during admission and hospitalization. Outcomes such as mortality, malnutrition, severity, organ dysfunction, length of hospitalization, mechanical ventilation, vasoactive drugs and adequacy of energy offer were evaluated. Results: The sample consisted of 475 admissions. Interned No Initial Offer Energy 97. 5% patients. 55. 2% of these initiated within the first 24 hours. The surgery (35%), critical clinical condition (30%) and examination (21%) on admission were not primarily responsible for introducing the initial energy offer. The PIM2> 6, acute illness, infection, hematologic, gastrointestinal, and renal dysfunction, MODS on admission, mechanical ventilation, vasoactive drugs and patients who had prolonged hospitalization are associated with an increased time to onset of nutrition (p <0. 05 ). There were a total of 379 Pauses in Energy Offer during hospitalization in 175 patients. Of these, 91% reached the BEE to discharge, taking 24-502 hours. The gastrointestinal dysfunction (89%), intubation/extubation (71%) and fluid restriction (31%) during hospitalization, were primarily responsible for Pauses in the Energy Offer. The patients under one year, malnourished, PIM2> 6, clinical patients with infection with respiratory and liver dysfunction with MODS, who used mechanical ventilation, vasoactive drugs and those who had prolonged hospitalization are associated with a greater number of pauses (p <0. 05). Prolonged hospitalization and mechanical ventilation are independently associated with delay to the beginning of the energy offer (greater than 38 hours) and the presence of pauses in the diet. BEE reached 79% of patients, 4% achieved only after the 5th day, being 75% of the total considered adequate energy offer and 25% in inadequate energy offer. PIM2 patients with>6, respiratory, hepatic and hematologic dysfunction, with MODS, who used vasoactive drugs and who died reached less adequate energy offer during hospitalization (p <0. 05).Conclusions: The Majority of patients hospitalized No Initial Offer Energy. Of these, only 55. 2% started their nutrition in the first 24 hours. The surgery, critical clinical condition and the need to perform tests on admission were not primarily responsible for introducing the initial energy supply for patients. The gastrointestinal dysfunction, intubation/extubation and fluid restriction during hospitalization, were primarily responsible for pauses in the energy offer. Prolonged hospitalization and the use of mechanical ventilation are independently associated with delay to the start of the energy offer and with the presence of food pauses. / Objetivo: Avaliar a oferta e a restrição energética dos pacientes internados em uma UTIP.Métodos: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo descritivo observacional, realizado entre 01/09/2009 a 31/08/2010 nos pacientes admitidos na UTIP de um hospital universitário. Alguns dados complementares foram coletados nos prontuários dos pacientes no Serviço de Arquivo Médico. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição. A oferta energética recebida foi comparada ao Gasto Energético Basal (GEB) e também foram avaliadas as restrições na oferta energética dos pacientes, através da análise do período Sem Oferta Energética Inicial e das Pausas na Oferta Energética, assim como o motivo das mesmas. Foram coletados dados durante a admissão e a internação. Desfechos como a mortalidade, desnutrição, gravidade, disfunções orgânicas, tempo de internação, de uso de ventilação mecânica, drogas vasoativas e adequação da oferta energética foram avaliados. Resultados: A amostra foi constituída de 475 internações. Internaram Sem Oferta Energética Inicial 97,5% pacientes. Destes 55,2% iniciaram nas primeiras 24 horas. A cirurgia (35%), quadro clínico crítico (30%) e exames (21%) na admissão foram os principais responsáveis pela não introdução da oferta energética inicial. O PIM2>6, doença aguda, infecção, disfunção hematológica, gastrointestinal e renal, SDMO na admissão, ventilação mecânica, drogas vasoativas e os pacientes que tiveram internação prolongada estão associados a um tempo maior para o início da nutrição (p<0,05). Houveram um total de 379 Pausas na Oferta Energética durante a internação em 175 pacientes. Destes, 91% atingiram o GEB até a alta, demorando de 24 a 502 horas. A disfunção gastrointestinal (89%), intubação/extubação (71%) e restrição hídrica (31%) durante a internação, foram os principais responsáveis pelas Pausas na Oferta Energética. Os pacientes menores de um ano, desnutridos, PIM2>6, pacientes clínicos, com infecção, com disfunção respiratória e hepática, com SDMO, que utilizaram ventilação mecânica, drogas vasoativas e os que tiveram internação prolongada estão associados a um número maior de pausas (p<0,05). A internação prolongada e a ventilação mecânica estão associadas de forma independente com a demora para o início da oferta energética (maior que 38 horas) e com a presença de pausas na dieta. Atingiram o GEB 79% dos pacientes, 4% atingiram apenas depois do 5º dia, sendo do total 75% considerados em oferta energética adequada e 25% em oferta energética inadequada. Pacientes com PIM2>6, com disfunção respiratória, hepática e hematológica, com SDMO, que utilizaram drogas vasoativas e que foram a óbito atingiram menos a oferta energética adequada durante a internação (p<0,05).Conclusões: A maioria dos pacientes internou Sem Oferta Energética Inicial. Destes, apenas 55,2% iniciaram sua nutrição nas primeiras 24 horas. A cirurgia, o quadro clínico crítico e a necessidade de realizar exames na admissão foram os principais responsáveis pela não introdução da oferta energética inicial nos pacientes. A disfunção gastrointestinal, a intubação/extubação e a restrição hídrica durante a internação, foram os principais responsáveis pelas pausas na oferta energética. A internação prolongada e o uso da ventilação mecânica estão associados de forma independente com a demora para o início da oferta energética e com a presença de pausa alimentar.
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Infecção de corrente sanguínea relacionada ao uso de cateteres venosos centrais em pacientes pediátricos de um hospital terciário

Pierotto, Aline Aparecida da Silva January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-03T02:01:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000465946-Texto+Completo-0.pdf: 1245081 bytes, checksum: 32c1690d51b54b12f00a7daa37c21cda (MD5) Previous issue date: 2015 / Objective: To analyze the risk factors of blood stream infections of patients with positive blood cultures of central venous catheters (CVC).Methods: Retrospective descriptive study, with analysis of medical records and laboratory tests, which examined 28 patients with 44 blood cultures positive CVC. The variables were: age, gender, reason for hospitalization, length of hospital stay, type of catheter, micro-organism with sensitivity, antimicrobial resistance and outcome.Results: We analyzed 28 patients who had positive blood cultures in the CVC, and who did not have clinical or laboratory diagnosis of any other focus, 321 patients had negative blood cultures, and only 28 with positive blood cultures in the periphery and CVC (paired samples). The identified risk factors for infections related to catheters were age less than 1 year of patients (8. 3 vs 23 months, the uninfected, p <0. 01), catheter usage time (16 vs. 7 days; p <0. 01) and length of stay in PICU (25 vs 6 days; p <0. 01). The greater involvement of the catheters were short double lumen residence and located in the right subclavian. The most diagnosed bacteria in blood cultures of these patients were Sthaphylococcos epidermidis Staphylococcus aureus and that showed high resistance to oxacillin and sensitivity to vancomycin.Conclusions: The rate of bloodstream infection associated with the use of central venous catheters in intensive care units and pediatric ward is significantly affected by presençao the central venous catheter. The bloodstream infections are important causa de morbidity and mortality in pediatric patients and premature removal of the central venous catheter is important for the prevention of such infection. / Objetivo: Analisar os fatores de risco das infecções de corrente sanguínea dos pacientes com hemocultura positiva dos cateteres venosos centrais (CVC).Métodos: Estudo retrospectivo descritivo, com analise de prontuários e exames laboratoriais, que analisou 28 pacientes com 44 hemoculturas de CVC positivas. As variáveis foram: idade, sexo, motivo da internação, tempo de permanência hospitalar, tipo de cateter, microrganismo com sensibilidade, resistência antimicrobiana e desfecho.Resultados: Foram analisados 28 pacientes que tiveram hemoculturas positivas nos CVC, e que não tiveram diagnóstico clínico ou laboratorial de qualquer outro foco, 321 pacientes apresentaram hemoculturas negativas, sendo apenas 28 com hemocultura positiva em periferia e CVC (coletas pareadas). Os fatores de risco identificados para infecções relacionadas ao uso de cateteres foram a idade do paciente menor de 1 ano (8,3 vs 23 meses, dos não infectados; p<0,01), tempo de uso do cateter (16 vs 7 dias; p<0,01) e tempo de permanência em UTIP (25 vs 6 dias; p< 0,01). Os cateteres de maior comprometimento foram os de curta permanência duplo lúmen e os localizados em subclávia direita. As bactérias mais diagnosticadas nas hemoculturas destes pacientes foram o Sthaphylococcos epidermidis e o Sthaphylococcus aureus que mostraram elevada resistência à oxacilina e sensibilidade à vancomicina.Conclusões: A taxa de infecção da corrente sanguínea associada ao uso de cateter venoso central, nas unidades de terapia intensiva e enfermaria pediátrica é significativamente afetada pela presençao do cateter venoso central. As infecções da corrente sanguínea são importantes causade morbidade e mortalidade em pacientes pediátricos e a retirada precoce do cateter venoso central é importante para a prevenção de tal infecção.
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Estudo clínico-funcional de pacientes pediátricos com osteogênese imperfeita

Brizola, Evelise Silva January 2012 (has links)
A Osteogênese Imperfeita (OI) é caracterizada por fragilidade óssea e susceptibilidade a fraturas. As complicações da patologia podem afetar o desenvolvimento físico e motor, comprometendo as habilidades funcionais, o nível da marcha e a independência do indivíduo. Objetivo: Avaliar as características clínico-funcionais de crianças e adolescentes com Osteogênese Imperfeita (OI). Métodos: Estudo transversal no qual foram avaliados sujeitos de ambos os gêneros com idade entre 0 e 18 anos e diagnóstico de OI, em tratamento no CROI-RS. Os dados clínicos e funcionais foram coletados através de fichas específicas e avaliação funcional. Foram avaliados aspectos relacionados à presença de fraturas e deformidades ósseas, habilidade da marcha, força muscular e amplitude de movimento articular. A densidade mineral óssea (DMO) foi mensurada através do Dual Energy X-Ray Absoptometry (DEXA). O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05). Resultados: Encontramos diferença significativa na ocorrência de fraturas, presença de deformidades ósseas, uso de haste intramedular, baixa densidade mineral óssea, tratamento medicamentoso e aspectos relacionados à marcha comparando OI tipo I, III e IV. As formas mais graves de OI (tipo III e IV) apresentaram fraturas nos primeiros meses de vida, maior deformidade óssea. Associação inversa entre amplitude de movimento articular geral e o nível da marcha e uma associação direta com idade de início de marcha, o número total de fraturas e a presença de deformidades ósseas. Encontrou-se uma associação direta entre a força muscular geral e o nível da marcha e uma associação inversa com a idade de início de marcha e presença de deformidades ósseas. Conclusão: Estes dados sugerem que as características clínico-funcionais variam de acordo com os tipos de OI. Nas formas moderada e grave de OI há maior limitação funcional influenciada pelo número de fraturas e presença de deformidades ósseas afetando negativamente o nível da marcha. / Osteogenesis Imperfecta (OI) is characterized by bone fragility and susceptibility to fractures. Complications of the disease can affect the physical and motor development, compromising the functional skills, level of gait and independence of the individual. Objective: To evaluate the clinical and functional features of children and adolescents with OI. Methods: A cross-sectional study which evaluated subjects of both genders aged between 0 and 18 years attended in the Reference Center for Treatment of OI of Rio Grande do Sul (CROI-RS). Clinical and functional data were evaluated through specific tokens and functional assessment. We evaluated aspects related to the presence of fractures and bone deformities, gait ability, muscle strength, joint range of motion and use of intramedullary rod. Bone mineral density (BMD) was measured by Dual Energy X-Ray Absoptometry (DEXA). The level of significance was set at 5% (p ≤ 0.05). Results: We found significant differences in the occurrence of fractures, presence of bone deformities, use of intramedullary rod, bone mineral density, drug therapy and aspects related to gait comparing OI types I, III and IV. The age of gait acquisition showed a direct association with overall joint range of motion and an inverse relationship with overall muscle strength. The level of ambulation was directly associated with overall muscle strength and inversely associated with overall joint range of motion. Conclusion: Our findings confirm that clinical and functional features vary according to OI type. Moderate and severe forms of OI are associated with greater functional limitation, influenced by fractures in early life, number of fractures and the presence of bone deformities, which negatively affect the acquisition and level of ambulation.
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Comparação entre o perfil dos pacientes de fibrose cística atendidos em dois hospitais de Porto Alegre

Rizzo, Laís Cristina January 2011 (has links)
Objetivo: Comparar o perfil dos pacientes com fibrose cística de dois centros de referência de Porto Alegre, Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica e Hospital da Criança Santo Antônio e correlacionar os pacientes como um grupo em relação a morbidade. Metodologia: Estudo transversal, retrospectivo, com 83 pacientes com diagnóstico de fibrose cística, idade entre um mês a dezoito anos. As variáveis analisadas pelos dois grupos foram: idade atual, idade diagnóstica, idade inicio dos sintomas, cor, número de exacerbações ao ano, internações no ano, internações na vida, idade dos pais, comprometimento pulmonar, comprometimento digestivo, íleo meconial, peso atual e ao diagnóstico, estatura atual e ao diagnóstico, colonização bacteriana em 2010, primeira colonização por Staphylococcus aureus (SA), primeira colonização por Pseudomonas aeruginosa (PSA), primeira colonização pelo Complexo Burkholderia cepacia (CBc), escore de Shwachman-Kulczycki (S-K), variáveis espirométricas, escore socioeconômico (CCEB), terapia medicamentosa, fisioterapia, distância percorrida no Teste de Caminhada dos 6 minutos (TC6M). As variáveis analisadas em conjunto foram: peso atual, estatura atual, colonização bacteriana, variáveis espirométricas, CCEB, S-K e TC6M, internações no ano de 2010 e exacerbações no ano de 2010. Resultados: As variáveis com diferença estatística entre centros foram: mais internações no ano no HCSA (p<0,001), mais internações na vida no HCSA (p<0,001), menor idade da primeira colonização por SA no HCSA (p=0,008), menor idade da mãe no HCSA (p=0,030), menor S-K no HCSA (p=0,001), menor escore sócioeconômico no HCSA (p=0,021), maior uso de dornase alfa no HCSA (p=0,003), maior uso de antibioticoterapia inalatória no HCSA (p=0,006), menor uso de solução salina hipertônica (SSH) no HCSA (p<0,001). As correlações significantes: TC6M com capacidade vital forçada e volume expiratório forçado no primeiro segundo e S-K (p=0,001, r=0,4), S-K com CCEB (p=0,02, r=0,3), CCEB com internações na vida (p=0,03, r=-0,3). Conclusão: Os centros estudados recebem uma população distinta de pacientes, tanto do ponto de vista sócioeconômico, como em relação à gravidade da doença, o que interfere na escolha da terapia medicamentosa utilizada. / Objective: To compare the profile of patients with cystic fibrosis in two reference centers in Porto Alegre, HSL-PUCRS and HCSA and to correlate the patients as a group in relation to morbidity. Methodology: Cross sectional, retrospective study, with 83 patients diagnosed with Cystic Fibrosis, aged one month to eighteen years. The variables analyzed in both groups were: current age, age of diagnosis, age onset of symptoms, color, number of exacerbations in 2010, hospitalizations in 2010 and lifetime hospitalizations, parental age, pulmonary and digestive impairment, meconium ileus, current and diagnosis weight , current and diagnosis stature, and bacterial colonization in 2010, the first SA colonization, the first PSA colonization, the first B. cepacia colonization, Shwachman-Kulczycki score (S-K), spirometric variables, socioeconomic score (CCEB), drug therapy, physiotherapy, walked distance of the Six-Minute Walk Test (6MWT). The variables analyzed together were: current weight and height, current bacterial colonization, spirometric variables, CCEB, SK and 6MWT, admissions in 2010 and exacerbations in the year 2010. Results: The variables with statistically significant differences between centers were more hospitalizations in 2010 in HCSA (p <0.001), more lifetime hospitalizations in the HCSA (p <0.001), lower age at first SA colonization in HCSA (p = 0.008), the youngest mother in the HCSA (p = 0.030), lower S-K in HCSA (p = 0.001), lower socioeconomic score in HCSA (p = 0.021), greater use of DNase in HCSA (p = 0.003), higher use of inhaled antibiotics in HCSA (p = 0.006), less use of hypertonic saline in HCSA (p <0.001). The significant correlations were: 6MWT with lung function and S-K (p = 0.001, r = 0.4), S-K with socioeconomic score (p = 0.02, r = 0.3), socioeconomic score with hospitaizations(p = 0.03, r =- 0.3). Conclusion: The study centers receive a distinct population of patients, both in terms of socioeconomic, as in the severity of the disease, which interferes with de choice of drug therapy used.
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Conhecimento de profissionais de saúde sobre o manejo da dor e uso de opioides em pediatria

Freitas, Gabriel Rodrigues Martins de January 2013 (has links)
Introdução: A dor é o principal motivo de procura ao atendimento médico. Organizações internacionais de saúde indicam o alívio da dor como um direito humano básico. A literatura indica subutilização de opioides devido ao conhecimento insuficiente, o receio quanto ao potencial de adição, efeitos adversos e mitos persistentes sobre estes analgésicos por parte dos profissionais de saúde. Objetivo: Avaliar grau de conhecimento de profissionais de saúde no manejo da dor e no uso de opioides em três unidades pediátricas (Pediatria, UTI e Oncologia). Metodologia: Estudo transversal realizado em um hospital universitário do Sul do Brasil. Um questionário autoaplicável foi entregue para 182 profissionais (médicos, enfermeiros, farmacêuticos, técnicos e auxiliares de enfermagem), entre dezembro de 2011 e março de 2012. Resultados: A taxa de retorno foi de 67% (122). O percentual médio de acertos foi de 63,2 ± 1,4%. Os erros mais frequentes foram: um opioide não deve ser utilizado sem se saber a causa da dor (47%; 54/115); pacientes desenvolvem depressão respiratória frequentemente (42,3%; 22/52) e confusão entre os sintomas da síndrome de abstinência, tolerância e dependência (81,9%; 95/116). Apenas 8,8% (10/114) relataram o uso de escalas de dor para reconhecer a dor em crianças. A barreira para o controle da dor mais citada foi a dificuldade de medir e localizar a dor em pacientes pediátricos. Finalmente, 50,8% (62/122) não receberam nenhum treinamento sobre dor. Conclusões: Foram identificados problemas nos processos de identificação, mensuração e tratamento da dor. Os resultados sugerem a necessidade de investimento na formação continuada dos profissionais e no desenvolvimento de protocolos que busquem aperfeiçoar a terapia analgésica, impedindo um aumento desnecessário do sofrimento da criança. / Introduction: Pain is the main reason to seek medical care. Health international organizations indicate pain relief as a basic human right. The literature indicates underuse of opioids due to insufficient knowledge, fears about the potential for addiction, side effects and persistent myths about these analgesics by health professionals. Objective: To assess degree of knowledge and attitudes of health professionals about management of pain in three pediatric units (Pediatric, ICU and Oncology). Methods: Cross-sectional study in a teaching hospital in southern Brazil. A self-administered questionnaire was delivered to 182 professionals (doctors, nurses, pharmacists, technicians and nursing assistants), between December 2011 and March 2012. Results: The rate of return was 67% (122). The average percentage of correct responses was 63.2 ± 1.4%. The most frequent errors were: an opioid should not be used without knowing the cause of pain (47%, 54/115); patients often develop respiratory depression (42.3%, 22/52); and confusion between symptoms of the syndrome withdrawal, tolerance and dependence (81.9%, 95/116). Only 8.8% (10/114) reported using pain scales to recognize pain in children. The barrier to pain control most cited was the difficulty to measure and locate the pain in pediatric patients. Finally, 50.8% (62/122) received no training on pain. Conclusions: The study identified problems in the process of recognizing, measuring and treating pain. The results suggest the need for investment in training to health care team and development of protocols that seek to optimize analgesic therapy, preventing an unnecessary increase the suffering of the child.
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Transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas no grupo infanto/juvenil no Hospital de Clínicas de Porto Alegre-RS : uma análise de suas características, principais complicações e desfechos

Boffo, Manoela Santos January 2014 (has links)
O Transplante de Células-tronco hematopoiéticas (TCTH) alogênico é um procedimento com grande potencial de cura para uma variedade de doenças malignas e não malignas, tanto no grupo pediátrico como em pacientes adultos. O objetivo do trabalho foi descrever o perfil dos pacientes pediátricos submetidos ao TCTH alogênico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, assim como verificar a incidência das principais complicações e seus possíveis fatores de risco. Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo de 100 pacientes entre 0 e 21 anos submetidos ao TCTH alogênico no HCPA entre 1995 e 2011. A mediana de idade do receptor foi 9,5 anos, sendo 55% do sexo masculino. As principais doenças de base foram as leucemias agudas (48%), onde 60,4% eram LLA, 37,5% LMA e 2,1% leucemia secundária. 73% dos transplantes foram de doadores aparentados e a medula óssea foi a principal fonte empregada (85,4%). A incidência de DECH aguda foi de 46% e de DECH crônica de 30,8%. Vinte pacientes recaíram da doença de base e 38 evoluíram para o óbito. A SG em 10 anos foi de 57% e a SLD para as leucemias agudas foi de 45%. Em análise multivariada, o doador não aparentado, o uso de TBI e a recaída da doença de base foram fatores de risco para a SG. Para a DECH crônica, o uso de outras profilaxias para DECH exceto CSA+MTX foi fator de risco. Nosso trabalho foi importante para descrever as características, principais desfechos e fatores de risco associados do TCTH no grupo pediátrico de nossa instituição. / Allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is a potentially curative procedure for a variety of malignant and non-malignant diseases. The aim of this study was to describe the pediatric population submited to HSCT at Hospital de Clínicas de Porto Alegre and identify the incidence and risk factors of the main outcomes. We retrospectively reviewed 100 patients from 0 to 21 years old who underwent allogeneic HSCT between 1995 and 2011. The median age was 9,5 years and 55% were male. Acute leukemia was the most prevalent disease in this group (48%), from which 60,4% were ALL, 37,5% AML and 2,1% secondary leukemia. 73% of the transplants were from related donors and the bone marrow was the source in 85,4% of the procedures. The incidence of acute GVHD was 46% and of chronic GVHD was 30,8%. Twenty patients relapsed and 38 died. The OS at 10 years was 57% and the DFS for the group transplanted with acute leucemia was 45%. Unrelated donor, TBI and relapse were associated with a worse survival on multivariate analysis. Other GVHD prophylaxis than CSA+MTX was a risk factor for chronic GVHD on multivariate analysis. Our study was important to understand the characteristics, outcomes and risk factors for the HSCT in the pediatric group of a single institution in Brazil.
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Qualidade de vida em pacientes adultos e pediátricos com vitiligo : estudo baseado em questionários de qualidade de vida genéricos e específicos

Boza, Juliana Catucci January 2016 (has links)
Introdução: O vitiligo é uma doença da pele frequente que afeta cerca de 1% da população em todo o mundo. Ocorre em pessoas de qualquer idade ou etnia, e mais da metade dos pacientes desenvolvem a doença antes dos 20 anos de idade. O vitiligo pode afetar negativamente a qualidade de vida (QoL) do paciente. Um questionário de qualidade de vida específico para vitiligo foi desenvolvido e validado na língua inglesa: the vitiligo-specific quality-of-life instrument (VitiQoL). Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar a QoL em pacientes adultos com o VitiQoL e o DLQI e pediátricos com o CDLQI em uma amostra de pacientes com vitiligo no sul do Brasil. Métodos: Na primeira etapa, o instrumento foi traduzido, adaptado culturalmente e validado para o português falado no Brasil (VitiQoL-PB). Após, foram incluídos pacientes selecionados no Ambulatório de Dermatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e numa clínica privada de Porto Alegre. Foi realizada amostragem de conveniência de casos consecutivos. A qualidade de vida de pacientes pediátricos foi avaliada com o questionário CDLQI. Em pacientes adultos foram aplicados o VitiQoL – PB e o DLQI. Resultados: Observou-se uma forte correlação entre os escores do total de VitiQoL e o DLQI (r = 0,81; p <0,001). O fator que mais contribuiu para a pontuação final do VitiQoL foi estigma. Em nossa amostra, as mulheres apresentaram escores mais elevados do que os homens (p <0,05). Problemas psiquiátricos foram associados com uma pior qualidade de vida. Na população pediátrica, a mediana do escore do CDLQI foi 3 (intervalo interquartil 1,3-7,3). Houve uma correlação estatisticamente significativa entre a idade da criança e o escore no CDLQI (rs = 0,41, p = 0,044). Não houve diferença entre meninos e meninas (p = 0,219). Conclusão: Este estudo confirma não só que o VitiQoL é fácil de administrar, como também, acrescenta informações importantes sobre o impacto do vitiligo na América do Sul. Instrumentos genéricos são úteis e permitem comparações com outras dermatoses, mas não são suficientemente específicos para detectar nuances na maneira como os pacientes lidam com o vitiligo. A autoestima dos pacientes é muito afetada e a estigmatização está bastante presente. Há grupos de pacientes que são mais vulneráveis ao impacto da doença, como as mulheres, os adolescentes e os pacientes com doenças psiquiátricas. / Background: Vitiligo is a common skin disease that has been reported to affect approximately 1 % of the population worldwide. It affects people of any age or ethnicity, more than half of who develop it before the age of 20 years. Vitiligo can negatively affect patient’s quality of life (QoL). A specific questionnaire for vitiligo has been developed and validated in the English language: the vitiligo-specific quality-of-life instrument (VitiQoL). Objective: The aim of this study was to access the QoL in adult patients through VitiQoL and DLQI and pediatric patients through CDLQI in a sample of patients with vitiligo in Southern Brazil. Methods: In the first phase of the study the instrument was translated, cultural adapted and validated into Brazilian Portuguese (VitiQoL-PB). Then patients were selected from a Dermatological Outpatient Clinic from Hospital de Clínicas de Porto Alegre and from a Private Practice in Porto Alegre. In this study, we used convenience sampling of consecutive cases. The QoL of pediatric patients was performed using the CDLQI questionnaire. In adult patients we applied the VitiQoL – PB and the DLQI. Results: A strong correlation between the scores of the total VitiQoL and DLQI was observed (r = 0.81; p <0.001). The factor that most contributed to the final score of VitiQoL was stigma. In our sample, women had higher scores than men (p<0,05). Psychiatric problems were associated with lower QoL. In the pediatric population, the median score of CDLQI was 3 (interquartile range 1.3 to 7.3). There was a statistically significant correlation between the child's age and the score on CDLQI (rs = 0.41, p = 0.044). There was no difference between boys and girls (p = 0.219). Conclusion: This study confirms that VitiQoL is easy to administer and adds important information about the impact of vitiligo on a South American population. Generic instruments are useful and allow comparisons with other dermatoses, but are not specific enough to detect nuances in how patients deal with the overall vitiligo burden. Self-esteem of patients is greatly affected and stigmatization is very present in the disease. There are groups of patients that are more vulnerable to the impact of the disease, like women, patients with psychiatric diseases and adolescents.
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Prevalência de anticorpos antigliadina em crianças celíacas e não celíacas

Guimarães, Flávia Alice Timburibá de Medeiros 26 July 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2009-12-01T17:20:38Z No. of bitstreams: 1 Dissert_Flávia Alice Timburibá de Medeiros Guimarães.pdf: 270648 bytes, checksum: 9d8f121eaafd4034af61bfc5b90c5e01 (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2009-12-04T03:11:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissert_Flávia Alice Timburibá de Medeiros Guimarães.pdf: 270648 bytes, checksum: 9d8f121eaafd4034af61bfc5b90c5e01 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-12-04T03:11:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissert_Flávia Alice Timburibá de Medeiros Guimarães.pdf: 270648 bytes, checksum: 9d8f121eaafd4034af61bfc5b90c5e01 (MD5) Previous issue date: 2006-07-26 / Introdução: A dosagem de anticorpos antigliadina é, no Brasil, teste ainda hoje bastante difundido para o rastreamento e diagnóstico de casos de doença celíaca. Estes anticorpos são, no entanto, freqüentemente encontrados em indivíduos não portadores desta afecção, o que pode resultar em diagnósticos errôneos. Objetivo: avaliar a prevalência dos anticorpos antigliadina em grupos de crianças brasileiras celíacas e não celíacas. Métodos: a prevalência dos anticorpos antigliadina IgA e IgG foi determinada em dois grupos de pacientes pediátricos pelo teste imunoenzimático ELISA. O primeiro grupo foi composto por 131 crianças com variadas patologias gastrointestinais e dosagem do anticorpo antitransglutaminase negativa (grupo 1). O segundo grupo foi composto por 48 crianças celíacas com diagnóstico confirmado pelo teste sorológico antitransglutaminase e biópsia jejunal típica (grupo 2). Resultados: no grupo 2, os valores de IgA e IgG foram maiores que no grupo 1, havendo diferença estatisticamente significante, com p=0,000 para IgA e p=0,002 para IgG. O grupo 1 apresentou IgG positiva em 36,6% dos casos e IgA positiva em 9,2% dos casos. O grupo 2 apresentou positividade do exame em 52,1% dos casos para IgG e em 47,9% dos casos para IgA. Conclusões: na população estudada a prevalência de positividade do anticorpo antigliadina em crianças presumivelmente não celíacas foi alta para IgG (36,6%). _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The determination of antigliadin antibodies has been widely used in Brazil for the screening and diagnosis of celiac disease. These antibodies are, however, frequently found in non celiac patients. Objective: evaluate the prevalence of antigliadin antibodies in a two groups of Brazilian children composed by celiac and non celiac children. Methods: serum IgA and IgG antigliadin antibodies were analyzed by the ELISA method in two groups of children. One group of 131 patients, with varied gastrointestinal complaints and negative antitransglutaminase antibody test (group 1); and another group of 48 children with celiac disease diagnosis confirmed by positivity of the antitransglutaminase antibody test and jejunal biopsy (group 2). Results: the IgA and IgG antigliadin antibodies of group 2 showed higher values than group 1, with statistic significance (p=0,000 for IgA and p=0,002 for IgG). Group 1 had 36,6% of positive IgG and 9,2% of positive IgA. On the other side, group 2 was positive for IgG in 52,1% of the patients and in 47,9% of the patients for IgA. Conclusions: the prevalence of positive antigliadin antibodies in non celiac children was high for IgG (36,6%), on the studied population.

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