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Conhecimento de profissionais de saúde sobre o manejo da dor e uso de opioides em pediatriaFreitas, Gabriel Rodrigues Martins de January 2013 (has links)
Introdução: A dor é o principal motivo de procura ao atendimento médico. Organizações internacionais de saúde indicam o alívio da dor como um direito humano básico. A literatura indica subutilização de opioides devido ao conhecimento insuficiente, o receio quanto ao potencial de adição, efeitos adversos e mitos persistentes sobre estes analgésicos por parte dos profissionais de saúde. Objetivo: Avaliar grau de conhecimento de profissionais de saúde no manejo da dor e no uso de opioides em três unidades pediátricas (Pediatria, UTI e Oncologia). Metodologia: Estudo transversal realizado em um hospital universitário do Sul do Brasil. Um questionário autoaplicável foi entregue para 182 profissionais (médicos, enfermeiros, farmacêuticos, técnicos e auxiliares de enfermagem), entre dezembro de 2011 e março de 2012. Resultados: A taxa de retorno foi de 67% (122). O percentual médio de acertos foi de 63,2 ± 1,4%. Os erros mais frequentes foram: um opioide não deve ser utilizado sem se saber a causa da dor (47%; 54/115); pacientes desenvolvem depressão respiratória frequentemente (42,3%; 22/52) e confusão entre os sintomas da síndrome de abstinência, tolerância e dependência (81,9%; 95/116). Apenas 8,8% (10/114) relataram o uso de escalas de dor para reconhecer a dor em crianças. A barreira para o controle da dor mais citada foi a dificuldade de medir e localizar a dor em pacientes pediátricos. Finalmente, 50,8% (62/122) não receberam nenhum treinamento sobre dor. Conclusões: Foram identificados problemas nos processos de identificação, mensuração e tratamento da dor. Os resultados sugerem a necessidade de investimento na formação continuada dos profissionais e no desenvolvimento de protocolos que busquem aperfeiçoar a terapia analgésica, impedindo um aumento desnecessário do sofrimento da criança. / Introduction: Pain is the main reason to seek medical care. Health international organizations indicate pain relief as a basic human right. The literature indicates underuse of opioids due to insufficient knowledge, fears about the potential for addiction, side effects and persistent myths about these analgesics by health professionals. Objective: To assess degree of knowledge and attitudes of health professionals about management of pain in three pediatric units (Pediatric, ICU and Oncology). Methods: Cross-sectional study in a teaching hospital in southern Brazil. A self-administered questionnaire was delivered to 182 professionals (doctors, nurses, pharmacists, technicians and nursing assistants), between December 2011 and March 2012. Results: The rate of return was 67% (122). The average percentage of correct responses was 63.2 ± 1.4%. The most frequent errors were: an opioid should not be used without knowing the cause of pain (47%, 54/115); patients often develop respiratory depression (42.3%, 22/52); and confusion between symptoms of the syndrome withdrawal, tolerance and dependence (81.9%, 95/116). Only 8.8% (10/114) reported using pain scales to recognize pain in children. The barrier to pain control most cited was the difficulty to measure and locate the pain in pediatric patients. Finally, 50.8% (62/122) received no training on pain. Conclusions: The study identified problems in the process of recognizing, measuring and treating pain. The results suggest the need for investment in training to health care team and development of protocols that seek to optimize analgesic therapy, preventing an unnecessary increase the suffering of the child.
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Transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas no grupo infanto/juvenil no Hospital de Clínicas de Porto Alegre-RS : uma análise de suas características, principais complicações e desfechosBoffo, Manoela Santos January 2014 (has links)
O Transplante de Células-tronco hematopoiéticas (TCTH) alogênico é um procedimento com grande potencial de cura para uma variedade de doenças malignas e não malignas, tanto no grupo pediátrico como em pacientes adultos. O objetivo do trabalho foi descrever o perfil dos pacientes pediátricos submetidos ao TCTH alogênico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, assim como verificar a incidência das principais complicações e seus possíveis fatores de risco. Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo de 100 pacientes entre 0 e 21 anos submetidos ao TCTH alogênico no HCPA entre 1995 e 2011. A mediana de idade do receptor foi 9,5 anos, sendo 55% do sexo masculino. As principais doenças de base foram as leucemias agudas (48%), onde 60,4% eram LLA, 37,5% LMA e 2,1% leucemia secundária. 73% dos transplantes foram de doadores aparentados e a medula óssea foi a principal fonte empregada (85,4%). A incidência de DECH aguda foi de 46% e de DECH crônica de 30,8%. Vinte pacientes recaíram da doença de base e 38 evoluíram para o óbito. A SG em 10 anos foi de 57% e a SLD para as leucemias agudas foi de 45%. Em análise multivariada, o doador não aparentado, o uso de TBI e a recaída da doença de base foram fatores de risco para a SG. Para a DECH crônica, o uso de outras profilaxias para DECH exceto CSA+MTX foi fator de risco. Nosso trabalho foi importante para descrever as características, principais desfechos e fatores de risco associados do TCTH no grupo pediátrico de nossa instituição. / Allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is a potentially curative procedure for a variety of malignant and non-malignant diseases. The aim of this study was to describe the pediatric population submited to HSCT at Hospital de Clínicas de Porto Alegre and identify the incidence and risk factors of the main outcomes. We retrospectively reviewed 100 patients from 0 to 21 years old who underwent allogeneic HSCT between 1995 and 2011. The median age was 9,5 years and 55% were male. Acute leukemia was the most prevalent disease in this group (48%), from which 60,4% were ALL, 37,5% AML and 2,1% secondary leukemia. 73% of the transplants were from related donors and the bone marrow was the source in 85,4% of the procedures. The incidence of acute GVHD was 46% and of chronic GVHD was 30,8%. Twenty patients relapsed and 38 died. The OS at 10 years was 57% and the DFS for the group transplanted with acute leucemia was 45%. Unrelated donor, TBI and relapse were associated with a worse survival on multivariate analysis. Other GVHD prophylaxis than CSA+MTX was a risk factor for chronic GVHD on multivariate analysis. Our study was important to understand the characteristics, outcomes and risk factors for the HSCT in the pediatric group of a single institution in Brazil.
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Uma proposta para projeto arqutetônico de uma unidade de terapia intensiva pediátrica utilizando critérios ergonômicosRossini, Diva de Melo January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-21T13:29:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O conhecimento humano ao longo da história evolui e com ele a arquitetura, onde a execução manual dos projetos foi sendo sistematicamente substituída pelos computadorizados, sendo hoje o microcomputador uma das principais ferramentas do arquiteto. Entretanto, em alguns aspectos o papel do arquiteto continua o mesmo, como o de perceber e interpretar os desejos do cliente. Projetar estabelecimentos assistenciais de saúde é uma tarefa extremamente difícil, pois depende da interação entre o arquiteto e os profissionais da área, buscando o bem estar e o conforto dos usuários. A necessidade de interação torna-se mais relevante perante a nova legislação que traz uma mudança conceitual em relação ao dimensionamento das áreas para equipamentos, deixando de lado toda a rigidez na definição dos valores e adotando a idéia de que o design do equipamento é dinâmico. O projeto de ambientes assistenciais de saúde envolve múltiplas prioridades, como humanização, funcionalidade e fluxos, sendo que a aplicação de critérios ergonômicos na organização e criação de ambientes de trabalho reduz a monotonia, fadiga e erros, evita sacrifícios inúteis dos usuários, possibilitando a criação de ambientes mais cooperativos e motivadores, através da exploração de novas formas, cores, ambientação, luz, sons, entre outras possibilidades. O presente trabalho analisa uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e propõe uma nova edificação centrada na utilização de critérios ergonômicos.
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A consulta pediátrica e os aspectos comunicacionais entre o médico residente, a criança e sua famíliaMarcon, Claudete January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T10:42:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T19:09:22Z : No. of bitstreams: 1
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Análise das complicações tardias após transplante de células-tronco hematopoéticas em pacientes com anemia de FanconiBonfim, Carmem Maria Sales January 2014 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Pasquini / Co-orientadora: Profª. Drª. Neiva Isabel Rodrigues Magdalena / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba, 27/11/2014 / Inclui referências / Área de concentração: Hematologia e oncologia pediátrica / Resumo: A anemia de Fanconi (AF) é herdada de maneira autossômica recessiva, excepcionalmente ligada ao cromossomo X e caracterizada por uma falência progressiva de medula óssea, malformações congênitas e uma enorme predisposição ao câncer. O transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) é a única possibilidade de cura para as complicações hematológicas da AF. Os resultados do transplante são excelentes especialmente nos pacientes jovens, em fase de aplasia e com doadores aparentados compatíveis. No entanto, existem poucos dados na literatura em relação às complicações tardias após o TCTH nestes pacientes. Este estudo compreende a avaliação de 157 pacientes que sobreviveram pelo menos 2 anos após o TCTH, cujo seguimento variou de 2 a 25 anos (Mediana de 8,7 anos) e que foram transplantados no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná entre 1988 e 2011. No momento do transplante, 80% dos pacientes encontravam-se em fase de aplasia, 71% foram transplantados com doadores aparentados e 29% com doadores não aparentados. Diversos regimes de condicionamento foram utilizados e a medula óssea foi a fonte de células-tronco em 89% dos casos. Quimerismo completo foi observado em 76% dos casos e a rejeição ocorreu em apenas um paciente após os dois anos. Aos dois anos pós-TCTH, 16 pacientes apresentavam DECH crônica em atividade e 16 estavam em uso de tratamento imunossupressor. A incidência cumulativa do carcinoma espinocelular (CEC) de cavidade oral foi de 8% aos 10 anos e 14% aos 15 anos pós-TCTH. Apenas 2 dos 12 pacientes com CEC estão vivos após 5 anos do diagnóstico do câncer, sem evidência de doença. Os pacientes com DECH crônica desenvolveram o CEC mais jovens e numa fase mais precoce após o TCTH do que aqueles sem DECH crônica. Nos patientes avaliáveis, o hipotireoidismo foi detectado em 25% e o hipogonadismo em 40%. Ao todo, 4 mulheres tiveram gestações normais com fetos saudáveis. Outras complicações neurológicas, auditivas, visuais, pulmonares, hepáticas e renais relacionadas ao procedimento do transplante ou à doença básica também foram descritas em menor frequência. A probabilidade de sobrevida aos cinco anos foi de 95%, aos 10 anos de 90% e aos 15 anos de 79%. A sobrevida global foi influenciada de maneira negativa pela realização de transplantes antes de 2003, pela presença de DECH crônica e pelo diagnóstico do CEC. A maior causa de óbito foi o CEC de cavidade oral seguida pela DECH crônica e suas complicações infecciosas. Esta análise confirma que o TCTH é um tratamento eficaz para os pacientes com AF. A sobrevida foi melhor para os pacientes transplantados recentemente e para aqueles que não tinham DECH ou câncer. A maioria dos pacientes que sobreviveram mais do que 2 anos tinham uma vida normal e com um quimerismo completo. Mais esforços são necessários para diminuir o impacto das complicações tardias relacionadas a doença ou ao procedimento do transplante. A prevenção ou detecção precoce do CEC pode levar a um aumento na sobrevida no futuro. Palavras-chave: Anemia de Fanconi. Complicações tardias. Câncer. Doença do enxerto contra o hospedeiro. / Abstract: Fanconi Anemia (FA) is an autosomal recessive disorder rarely X-linked, characterized by progressive bone marrow failure, congenital abnormalities and a striking predisposition to cancer. Hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is the only treatment able to cure the hematological complications associated with FA. Survival after transplant is excellent especially in young patients with aplastic anemia and matched related donors. However, only limited data are available regarding late complications after HSCT for these patients. This study evaluated late effects among 157 patients followed between 2 and 25 years (median 8.7 years) who survived for at least 2 years after transplant. These patients were transplanted at the Hospital de Clínicas - Federal University of Parana between 1988 and 2011. At the time of transplant, 80% of patients were in aplastic phase, 71% received transplants from related donors while 29% were transplanted using unrelated donors. Several preparatory regimens were used and bone marrow was the stem cell source in 89% of patients. Full donor chimerism was observed in 76% of patients and only one patient rejected after 2 years. At the time of study entry, 16 patients had active chronic GVHD and 16 patients were still receiving immunosuppressive therapy. The probability of survival was 95% at 5 years, 90% at 10 years and 79% at 15 years. Overall survival was negatively impacted by transplants performed before 2003, presence of chronic GVHD and diagnosis of squamous cell carcinoma (SCC). The cumulative incidence of SCC of the mouth at 10 years was 8% and at 15 years was 14%. Only 2 patients with SCC are alive, disease free, 5 years after diagnosis. Patients with GVHD developed this complication at a younger age and earlier after transplant when compared to patients who did not have GVHD. In evaluable patients, 25% had hypothyroidism and 40% had the diagnosis of hypogonadism. Normal pregnancies occurred in 4 females with normal offsprings. Other neurological, auditory, visual, pulmonary, hepatic and renal complications related to the disease or to the transplant procedure were also described in a lower frequency. SCC of the mouth was the major cause of death followed by GVHD and its infectious complications. In summary, this analysis confirms that HSCT is an effective treatment for paients with FA. Survival was better for patients transplanted more recently and without chronic GVHD or SCC. The majority of patients who survived beyond 2 years after transplantation had normal lives and full donor chimerism. Further efforts are needed to reduce the burden of late complications related to the disease or to the transplant procedure. Prevention or early detection of SCC may yield further improvement in survival in the future. Keywords: Fanconi anemia. Late complications. Graft versus Host Disease. Cancer. Long term follow up.
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Uso da técnica sonda-dedo no início da transição alimentar da via gástrica para via oral em recém-nascido prematuroMoreira, Cláudia Maria dias January 2015 (has links)
Orientadora: Profa. Dra. Regina P.G.V.C. da Silva / Co-orientadora: Profa. Dra. Cristina Ide Fujinaga / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba, 24/04/2015 / Inclui referências : f.116-118 / Resumo: A superioridade do aleitamento materno em relação a qualquer outro método alimentar por via oral é indiscutível. Porém, para o recém-nascido prematuro, o afastamento prolongado da sua mãe, a imaturidade quanto à função da sucção, bem como a incoordenação entre a sucção, deglutição e respiração, a manutenção do estado de alerta por um curto tempo e a pouca força da musculatura orofacial tornam a oferta de sua dieta por via oral pouco segura e efetiva e contribuem para a dificuldade em iniciar e manter o aleitamento materno. A forma como o leite é oferecido por via oral ao recém-nascido prematuro que se encontra impossibilitado de se alimentar ao seio de sua mãe pode influenciar diretamente a sua transição alimentar. Objetivos: Avaliar a efetividade da técnica sonda-dedo em comparação ao uso do copo no início da transição alimentar do recém-nascido prematuro quanto à estabilidade fisiológica incluindo saturação de oxigênio e frequência cardíaca, quanto à perda de leite, volume de leite aceito e a presença de complicações durante a dieta. Métodos: Este foi um estudo experimental, do tipo ensaio clínico, randomizado, prospectivo e longitudinal, que incluiu 53 prematuros hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital de Clínicas - UFPR, sendo critérios de inclusão, recém-nascidos prematuros clinicamente estáveis no momento da entrada no estudo e durante a realização do mesmo, com escore > 28 pontos na Avaliação da Prontidão para início da alimentação por via oral e que não receberam dieta por via oral antes do estudo. Constituíram critérios de exclusão, escores de Apgar < 5 no 5.o minuto, presença de síndromes genéticas, distúrbios neurológicos ou malformação congênita de cabeça ou pescoço e instabilidade clínica respiratória e/ou hemodinâmica. Os prematuros foram randomizados para pertencerem ao Grupo Controle, que realizou a transição alimentar com o uso do copo, ou ao Grupo Experimental que utilizou a técnica sonda-dedo. Ambas as técnicas foram avaliadas diariamente quanto aos critérios estudados com um volume padrão de 05 mililitros de leite, do início ao 5.o dia de transição alimentar, no momento da oferta da dieta por via oral, realizada pela equipe de enfermagem e supervisionada pela pesquisadora. Resultados: Observou-se no grupo experimental em comparação ao grupo controle menor perda de leite, maior volume aceito, menor frequência de complicações. Conclusão: A técnica sonda-dedo mostrou-se um método alternativo na transição alimentar do prematuro, superior em sua efetividade, quando comparada ao copo, no que se refere à menor incidência de complicações, menor perda de leite e maior ingestão do volume de leite ofertado. A técnica sonda-dedo não demonstrou ser mais eficiente quanto a estabilidade fisiológica durante a dieta. Palavras-chave: Prematuro. Comportamento de sucção. Métodos de alimentação. / Abstract: The superiority of breastfeeding over other oral feeding methods it is unquestionable. However, for the preterm newborn due to the long periods far from his mother, immature suction and lack of coordination between suction, swallowing and breathing, maintenance the alert state for a short time associated to weak orofacial musculature make oral diet unsafe and ineffective and contribute for the difficulty to begin untill keep breastfeeding. The milk way is offered to the preterm newborn, that is unable to suck milk from their mother's breast, can directly influence the feeding transition. Objectives: Assessing the finger feeding technique effective when compared to use a cup during the preterm newborn beginning feeding transition regarding physiological stability, including oxygen saturation and heart rate, milk loss, milk ingestion volume and complications during diet. Methods: the present study was an experimental, randomized, prospective and longitudinal clinical trial including 53 premature hospitalized at Hospital de Clínicas' ICU, with criteria inclusion clinically stable when included in that study as well as during it and with a score >28 points in the Readiness Assessment for oral feeding and didn't received oral feding before the study. Constituted criteria exclusion: Apgar scores < 5 in the 5th minute, genetic besides respiratory or hemodynamic clinical instability. The premature were randomized to be included at Control Group that carried out feeding transition using a cup and in the Experimental Group that used the finger-feeding technique. Both techniques were evaluated daily for the criteria studied with a standard volume of 05 milliliters of milk, from start to 5th day feeding transition, when the offer of oral diet, performed by the nursing staff and supervised by the researcher. Results: When compared to the Control Group, the Experimental Group showed less milk loss, greater milk ingestion volume and less complications during diet. Conclusion: When compared to the cup technique, the finger feeding technique has proved to be a superior feeding transition alternative method regarding efficacy, due to fewer complications episodes, less milk loss and greater milk ingestion volume. The finger feeding technique showed higher milk i did not show greater efficiency as the physiologic stability during diet. Keyword: Preterm. Sucking Behavior. Feeding methods.
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Avaliação da função tubular do prematuro na primeira semana da vida pela relação urinária sódio/creatinaRodrigues, Léia Rossetto [UNESP] 17 November 2006 (has links) (PDF)
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rodrigues_lr_dr_botfm_prot.pdf: 882835 bytes, checksum: 7757c6d40bd4c565d5a3c529c72d925d (MD5) / A função tubular dos prematuros é classicamente avaliada pela FeNa, que requer dosagens séricas e urinárias. Seu uso seriado acarreta espoliação sangüínea, assim o interesse em um método simplificado, realizado em uma amostra urinária (Na/CrU). Objetivos:determinar os valores da Na/CrU em prematuros na primeira semana de vida correlacionando-os com a FeNa; analisar NaJCrU em função da idade gestacional, pós-natal e do uso de aminoglicosídeos. Métodos: Estudo prospectivo com 58 prematuros nascidos na Maternidade do HC da FMB-UNESP no período de julho a dezembro de 2001, divididos em 2 grupos(G n=31 e G n=27). Foram dosados sódio (mEq/L) e creatinina (mg/dL) séricos e urinários (pmol/L) e calculadas a FeNa e Na/CrU, em quatro momentos:M M M e M Para análise estatística utilizou-se análise de variância univariada para medidas repetidas (ANOVA-RM), teste t ou Mann-Whitney, regressão linear múltipla e correlação de Pearson, com significância em 5%. Resultados: Os valores médios da FeNa em G situaram-se entre 1.52 e 1.86, sem diferença entre os momentos, e mantiveram-se abaixo de 1 em G A NaJCrU variou de 0,50 a 0,70 em G não diferindo entre os momentos, enquanto que em G variou entre 0,23 e 0,49. Em G o uso de aminoglicosídeo acarretou aumento da FeNa e da NaCrU a partir de 72h, enquanto que em G isso não ocorreu. Os coeficientes de correlação de Pearson variaram de 0,64 a 0,96 em G e entre 0,86 - 0,95 em G Conclusão: O comportamento da Na/CrU foi semelhante ao da FeNa. Nos prematuros menores que 34 semanas os valores mantiveram- se estáveis na primeira semana de vida e foram maiores com o uso de aminoglicosídeos. Na/CrU pode ser utilizada como método auxiliar para avaliação da função tubular em prematuros. / To determine the values of Na/CrU in premature infants in the first week of life and to correlate them with the values of FeNa and to investigate the influence of gestational age, postnatal age and the use of aminoglycosides on the values of NaJCrU. Methods: This prospective study included 58 preterm infants bom at the Matemity of Botucatu Medical School from July to December, 2001. The infants were divided into two groups according to gestational age: G (n=31) < 34 weeks and G (n=27) 34 weeks gestational age. Serum and urinary sodium and creatinine were determined in four moments: M (36h), M (72h), M (96h) and M (day 7). FeNa (%) and Na/CrU (mg/mg) were calculated in each moment for the infants. Statistical analysis were performed using chi-square test, analysis of variance (ANOVA) with repeated measurements and multiple comparisons, t-test or Mann Whitney, Multiple Linear Regression and Pearson's correlation test; p-values <0,05 were considered significant. Results: In G the FeNa ranged from 1.52 to 1.86 without difference between the moments and in G the values remained bellow of 1%. The Na/CrU ranged from 0,50 to 0,70 in G without difference between the moments, while in G the values ranged from 0,23 to... (Complete abstract, click electronic access below)
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Comparação da umidade e temperatura dos gases inalados com alto ou baixo fluxo de gases frescos e com ou sem permutador de calor e umidade em anestesia pediátricaBicalho, Gustavo Prosperi [UNESP] 06 December 2013 (has links) (PDF)
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000741766.pdf: 2675747 bytes, checksum: f39a41ea9f8a49e055fa2576fcfd876a (MD5) / O valor mínimo de umidade absoluta (UA) mais frequentemente considerado para prevenção dos efeitos deletérios de gases secos sobre o epitélio das vias aéreas durante anestesia é de 20 mg H2O/L. Como as crianças possuem menor volume minuto, a umidificação dos gases no sistema ventilatório circular pode ser menor na criança que no adulto. O permutador de calor e umidade (PCU) é dispositivo utilizado para umidificar e aquecer adicionalmente os gases inalados durante a ventilação artificial. Com o objetivo de avaliar as propriedades de umidificação de sistema ventilatório circular durante anestesia pediátrica, realizou-se estudo para comparar a temperatura e umidade dos gases inalados com baixo ou alto fluxo de gases frescos (FGF) e com ou sem PCU no circuito ventilatório. Quarenta crianças foram alocadas aleatoriamente em um de quatro grupos segundo a ventilação pulmonar com sistema circular com baixo (1L/min) ou alto (3L/min) FGF sem PCU (grupos 1L e 3L) ou com PCU (grupos PCU1L e PCU3L). A temperatura e UA dos gases inalados foram mensuradas durante 80 minutos após a conexão do paciente ao circuito ventilatório. As médias da temperatura do gás inalado foram maiores nos grupos que utilizaram PCU (PCU1L: 30,3 ± 1,1°C; PCU3L: 29,3± 1,2oC) quando comparadas às dos grupos que não utilizaram PCU (1L: 27,0 ± 1,2°C; 3L: 27,1 ± 1,5oC) (p < 0,0001). As médias de UA dos gases inalados foram maiores nos grupos com PCU em relação aos grupos sem PCU e maiores nos grupos de baixo FGF que nos grupos de alto FGF [(PCU1L: 25 ± 1 mg H20/L) > (PCU3L: 23 ± 2 mg H20/L) > (1L: 17 ± 1 mg H20/L) > (3L: 14 ± 1 mg H20/L)] (p<0,0001). Em sistema ventilatório circular pediátrico, o uso de alto ou baixo FGF não propicia umidificação mínima necessária dos gases inalados para redução do risco de desidratação das vias aéreas. A adição de PCU no circuito ventilatório aumenta a umidade... / An inhaled gas absolute humidity (AH) of 20 mg H2O.L-1 is the minimum value most considered as the threshold necessary for preventing the deleterious effects of dry gas on the epithelium of the airways during anesthesia. Because children have small minute ventilation, we hypothesized that the humidification of a circle breathing system is lower in children compared with adults. A heat and moisture exchanger (HME) is a device that can be used to further humidify inhaled gases during anesthesia. In order to evaluate the humidifying properties of a circle breathing system during pediatric anesthesia we compared the temperature and humidity of inhaled gases under low or high fresh gas flow (FGF) conditions and with or without an HME in the breathing circuit. Forty children were randomly allocated into one of four groups according to the ventilation of their lungs by a circle breathing system with low (1L.min-1) or high (3L.min-1) FGF without an HME (1L and 3L groups) or with an HME (HME1L and HME3L groups). The temperature and AH of inhaled gases were measured for 80 minutes after connecting the patient to the breathing circuit. The mean inhaled gas temperature was higher in HME groups (HME1L: 30.3 ± 1.1°C; HME3L: 29.3 ± 1.2°C) compared with no-HME groups (1L: 27.0 ± 1.2°C; 3L: 27.1 ± 1.5°C) (P < 0.0001). The mean inhaled gas AH was higher in HME than no-HME groups, and higher in low-flow than high-flow groups [(HME1L: 25 ± 1 mg H2O.L-1) > (HME3L: 23 ± 2 mg H2O.L-1) > (1L: 17 ± 1 mg H2O.L-1) > (3L: 14 ± 1 mg H2O.L-1)] (P < 0.0001). In a pediatric circle breathing system, the use of neither high nor low FGF provides the minimum humidity level of the inhaled gases thought to reduce the risk of dehydration of airways. Insertion of an HME in the breathing circuit increases the humidity and temperature of the inhaled gases, bringing them close to physiological values. Therefore, the association of ...
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Análise do processo de comunicação entre médico, paciente acompanhante em onco-hematologia pediátricaMendonça, Mariana Barreira January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2007. / Submitted by Diogo Trindade Fóis (diogo_fois@hotmail.com) on 2010-01-07T12:23:41Z
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2007_MarianaBarreiraMendonca.PDF: 1964466 bytes, checksum: 8c328f4021795ed0faee257ce5d8124e (MD5) / Approved for entry into archive by Joanita Pereira(joanita) on 2010-01-07T18:36:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2007_MarianaBarreiraMendonca.PDF: 1964466 bytes, checksum: 8c328f4021795ed0faee257ce5d8124e (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-07T18:36:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / O atual crescimento do sucesso nos tratamentos médicos de neoplasias da infância trouxe para a Psicologia da Saúde interesse em dois aspectos: (a) a forma como as crianças e seus familiares lidam com os diversos estressores que surgem a partir do diagnóstico de câncer pediátrico e seu tratamento; e (b) o que psicólogos podem fazer para promover a adaptação do paciente portador de câncer e sua família e o incentivo à participação ativa durante o tratamento. Este trabalho apresenta um estudo exploratório sobre os processos de comunicação entre médicos, pacientes pediátricos e acompanhantes em contexto de onco-hematologia. O interesse por este tema justifica-se por representar um dos principais preditores de sucesso no tratamento médico. Participaram deste estudo 37 pacientes pediátricos, 37 acompanhantes e 14 médicos de um serviço público de Onco-hematologia Pediátrica do DF. Foram desenvolvidos instrumentos (um protocolo de observação, dois roteiros de entrevistas semi-estruturados e um folder explicativo) para a realização dos seguintes estudos específicos: (1) descrição do repertório comportamental de médicos, pacientes e acompanhantes durante episódios formais de transmissão de informação sobre o diagnóstico e o tratamento de neoplasias pediátricas; (2) identificação e análise das principais conseqüências da transmissão de informação sobre o repertório de comportamentos de pacientes e acompanhantes, (3) identificação das principais dificuldades dos médicos e dos acompanhantes no processo de comunicação sobre a doença e o tratamento; e (4) desenvolvimento de uma proposta de intervenção psicológica destinada aos médicos com objetivo de aprimorar a relação entre médico, paciente pediátrico e acompanhante. Os resultados apontaram que: os médicos apresentam maior freqüência de emissão de comportamentos do que os usuários do serviço de saúde; os acompanhantes raramente interagem além de responder aos questionamentos médicos; a participação do paciente pediátrico é escassa durante o tratamento, evidenciando um sistema de comunicação entre adultos que exclui o paciente das situações de informação e tomadas de decisões quanto ao seu próprio tratamento; o momento do diagnóstico é insuficiente para a compreensão dos aspectos relevantes da doença e do tratamento, levando às acompanhantes a buscarem esse conhecimento com pessoas não qualificadas tecnicamente. Fato possivelmente responsável pela diversidade de ações de adesão ao tratamento indicada pelas acompanhantes. Evidenciou-se a falta de sistemática no repasse de informações relevantes pela equipe médica e falta de disponibilidade dos mesmos na manutenção do processo de comunicação de forma longitudinal. Os médicos reconhecem não estabelecer sistematicamente o processo de comunicação, sendo as características pessoais e experiências profissionais individuais os determinantes da forma de condução do processo de comunicação no contexto alisado. A proposta de intervenção desenvolvida sugere a construção de um processo de comunicação em que a condução do médico esteja de acordo com o repertório comportamental e histórico clínico de cada paciente e acompanhante, deixando de ser um processo único, aplicável a qualquer usuário do sistema de saúde, acreditando-se no desenvolvimento de habilidades profissionais que vão além das características pessoais, favorecendo a sistematização e funcionalidade do processo de comunicação. Estes resultados pretendem subsidiar (a) pesquisas que explorem ainda mais o tema estudado, e (b) o desenvolvimento de programas que favoreçam a melhora no processo de comunicação no contexto onco-hematológico pediátrico. __________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The current success growth in medical treatment of childhood neoplasia, has interested Health Psychology in two aspects: (a) how children and their relatives deal with the several stressors which surge with pediatric cancer diagnosis and its treatment; and (b) what psychologists can do to promote adaptation of cancer patient and his/her family and the incentive to participate actively during the treatment. This paper presents an exploratory study on the processes of communication between doctors, pediatric patients and family members reaming in the hospital with the children in an onco-hematology context. The interest in this area is justified because it deals with one of the main predictors of success in medical treatment. Thirty - seven pediatric patients, 37 family members and 14 doctors of an onco-hematology public service from the Federal District participated in the study. Instruments were developed (an observation protocol, two semistructured interview schedules and an explanatory folder) to carry out the following specific studies: (1) description of the behavior repertoire of doctors, patients and the family members remaining with the children during the formal episodes of transmission of information on the diagnosis and treatment of pediatric neoplasia; (2) identification and analysis of the main consequences of transmission of information on the patients’ and family members’ behavior repertoire, and identification of the main difficulties doctors and family members face during the process of communication on the illness and its treatment; and (3) development of a proposal of psychological intervention aimed at doctors to improve relation between doctor, child patient and family member remaining with the child. It was possible to identify that doctors present prevalence of emission of behavior, and that family members with the child rarely interact beyond answering medical questionings and besides, the child patient’s participation is minimal during treatment indicating a communication system occurring mainly among adults, and the exclusion of the patient from situation of information and decision making concerning his/ her own treatment. The moment of the diagnosis was indicated, by the family members, as insufficient to understand the illness and treatment relevant aspects, as a result they were led to learn about them along the treatment, in order words learn by seeing or questioning, most of the time, non- qualified people since doctors were unavailable. One suggests that this problem may be responsible for the diversity of actions of adhesion to the treatment, also indicated by the family members with the children, indicating besides doctors’ unavailability, the possible lack of systematization in the access of relevant information. The doctors are aware that there is no systematization in the communication process, justifying that the personal characteristics and professional experience are the determining factors for each professional, to personally elaborate, his / her process of communication in the pediatric onco-hematological context. The developed proposal of intervention suggests the construction of a communication process in which the doctor’s position is in accordance with the behavior repertoire and clinical history of each patient and family member with the child, stop being a single process, applicable to anyone using the health system, believing in the development of professional skills which go beyond personal characteristics, supporting the systematization and functionality of the communication process. These results aim to support (a) research which explore further the subject studied, and (b) the development of programs which help the improvement of the process of communication in the onco-hematological context.
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Uma reflexão bioética sobre a assistência aos pacientes pediátricos crônicos dependentes de ventilação pulmonar mecânica invasiva fora de possibilidade de cura / A bioethical reflection on the assistance to chronic pediatric patients dependent on mechanical invasive pulmonary ventilation out of the possibility of cureIwamoto, Lisandra Parcianello Melo 08 May 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-05-04T19:18:19Z
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Atenciosamente on 2017-06-12T14:27:09Z (GMT) / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-12T15:41:37Z
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Previous issue date: 2017-06-12 / A assistência pediátrica em Unidades de Terapias Intensiva (UTIs) dispõe de tecnologias médicas, que melhoram a sobrevida dos pacientes, mas os tornam dependentes de tais tecnologias para se manterem vivos. A dependência crônica de ventilação pulmonar mecânica na assistência pediátrica nas UTIs é uma realidade crescente, sendo necessário refletir sobre os cuidados oferecidos aos Pacientes Pediátricos Crônicos Dependentes de Ventilação Mecâniva Invasiva (PPCDVMI) fora de possibilidade de cura. Este estudo teve como objetivo geral analisar a percepção dos profissionais médicos, que atuam em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP), de um hospital público do Distrito Federal (DF), sobre a assistência realizada aos PPCDVMI fora de possibilidade de cura, além de propor a instituição dos Cuidados Paliativos Pediátricos (CPPs) para esta população de pacientes fundamentada em artigos da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos. O estudo utilizou a metodologia Grounded Theory, elaborada a partir de entrevistas semiestruturadas, realizadas com 26 médicos intensivistas pediátricos e uma pesquisa bibliográfica sobre a assistência pediátrica aos PPCDVMI e CPPs. Um questionário semiestruturado foi utilizado para orientar a entrevista, o qual foi composto por questões que abordaram dimensões relacionadas com fundamentos bioéticos utilizados nas tomadas de decisão sobre a limitação do suporte de vida. Na primeira etapa da análise, as transcrições das 26 entrevistas foram inseridas no software Atlas Ti. Na segunda etapa, a codificação aberta, foram marcadas 736 falas significativas e criados 55 categorias iniciais. Na terceira etapa, codificação axial, as 55 categorias iniciais foram agrupadas em quatro categorias: olhar sobre o paciente; olhar sobre o profissional; assistência obstinada e assistência humanizada. Na última etapa, codificação seletiva, buscou-se a integração das quatro categorias, comparando a teoria emergente dos dados com a literatura existente acerca do tema investigado para a identificação da categoria central: “Dificuldades na tomada de decisão sobre a limitação do suporte de vida”, sendo a teoria que explica o motivo pelo qual, na UTIP estudada, não se instituía os CPPs aos PPCDVMI fora de possibilidade de cura. A maioria dos profissionais percebe a assistência aos PPCDVMI fora de possibilidade de cura humanizada na medida do possível e referiram que a assistência a estes pacientes precisa ser reavaliada e discutida pela equipe multidisciplinar, além da necessidade de capacitação e treinamento da equipe sobre os CPPs. Conclui-se que o tema dos CPPs deve ser discutido em todos os níveis de atenção à saúde aos PPCDVMI fora de possibilidade de cura, com determinação política e social, para o desenvolvimento de políticas públicas que identifiquem as demandas clínicas e sociais dessa parcela da população, garantindo uma melhor qualidade de vida e evitando medidas terapêuticas obstinadas contra a inexorável finitude humana. / Pediatric care in Intensive Care Units (ICUs) has medical technologies that improve patient survival but make them dependent on such technologies to stay alive. Chronic dependence on mechanical ventilation in pediatric ICU is a growing reality and it is necessary to reflect on the care offered to Chronic Pediatric Dependent Patients of Invasive Mechanical Ventilation (CPDPIMV) that can not be cured. The objective of this study was to analyze the perception of the medical professionals who work in a Pediatric Intensive Care Unit (PICU) of a public hospital in the Federal District (FD), about the care given to CPDPIMV outside the possibility of cure, besides to propose the institution of Pediatric Palliative Care (PPCs) for this population of patients based on articles of the Universal Declaration on Bioethics and Human Rights. The study used the Grounded Theory methodology, based on semi-structured interviews with 26 pediatric intensive care physicians and a bibliographic survey on pediatric care for CPDPIMV and PPCs. A semi-structured questionnaire was used to guide the interview, which was composed of questions that approached dimensions related to the bioethical foundations used in decision making on the limitation of life support. In the first step of the analysis, the transcripts of the 26 interviews were inserted into the Atlas Ti software. In the second step, the open coding, 736 significant statements were marked and 55 initial categories were created. In the third stage, axial coding, the 55 initial categories were grouped into four categories: look at the patient; look at the professional; obstinate care and humanized care. In the last step, selective coding, we sought to integrate the four categories, comparing the emergent theory of the data with the existing literature about the subject investigated for the identification of the central category: "Difficulties in decision making on the limitation of life support ", and the theory explains why, in the PICU studied, PPCs were not instituted to CPDPIMV out of possibility of cure. Most of the professionals perceive the assistance to the CPDPIMV out of the possibility of a humanized cure as much as possible and they indicated that the assistance to these patients needs to be re-evaluated and discussed by the multidisciplinary team, besides the need of training and training of the team on the PPCs. It is concluded that the topic of PPCs should be discussed at all levels of health care to the CPDPIMV outside the possibility of cure, with political and social determination, for the development of public policies that identify the clinical and social demands of that part of the population, guaranteeing a better quality of life and avoiding obstinate therapeutic measures against the inexorable human finitude.
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