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Sobrevivência ao câncer na infância : uma investigação sobre o estresse pós-traumatico da criança e sua percepção acerca da experiência parentalBoaventura, Camila Tokarski 03 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-03-03T19:35:49Z
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Previous issue date: 2009-03 / Nas últimas décadas, paralelamente ao aumento progressivo das taxas de cura em Oncologia Pediátrica, evidencia-se um crescente interesse pela investigação acerca da sobrevivência ao câncer na infância. Diversos trabalhos constatam que as vivências associadas ao acometimento e enfrentamento de um câncer nesse período do desenvolvimento apresentam significados adversos à criança e seus familiares. Entretanto, mais estudos são necessários para que se ampliem os conhecimentos teóricos e práticos sobre os efeitos dessa experiência após o tratamento. Mais especificamente, o estresse póstraumático tem sido apontado como uma das possíveis conseqüências tanto para os sobreviventes, quanto para seus familiares. Alguns autores consideram, inclusive, que o estresse pós-traumático é um modelo de ajustamento que “captura” a natureza traumática do câncer infantil. Considerando, portanto, as evidências reunidas em pesquisas anteriores, realizou-se uma investigação de natureza descritiva e exploratória, objetivando descrever, analisar e compreender tal experiência pelo sobrevivente de câncer, enfatizando-se aspectos referentes à percepção da criança sobre a experiência dos pais e a avaliação de Desordem do Estresse Pós-traumático infantil. Para tanto, foi elaborado um roteiro de entrevista semi-estruturada e adotou-se o Posttraumatic Stress Disorder Reaction Index, destinado a identificar Desordem de Estresse Pós-traumático e sintomas em crianças submetidas a traumas graves. Como critério de inclusão, estipulou-se o período de um ano no mínimo fora de tratamento, considerado pela literatura como o intervalo mínimo para caracterizar um sobrevivente. Com relação à idade, utilizou-se o critério de no mínimo cinco anos durante mais da metade do período de duração da doença, sendo que pesquisas têm mostrado que a partir dessa faixa etária é maior a suscetibilidade ao estresse póstraumático. Para seleção dos participantes, foi feito um primeiro contato com os sobreviventes e seus responsáveis no ambulatório do Hospital de Apoio de Brasília. Em seguida, foi realizada uma visita domiciliar para cada participante. Para análise dos dados, procedeu-se à análise de conteúdo temática dos relatos e seguiram-se as recomendações previstas no manual do PTSD Reaction Index. Os dados relativos à categoria sobrevivência ao câncer na infância e o escore total de gravidade de PTSD foram comparados entre si. As taxas de diagnóstico total e parcial de Desordem de Estresse Pós-Traumático foram modestas, de acordo com o que a literatura prevê em casos semelhantes. Além disso, as taxas de sintomas de estresse pós-traumático também foram baixas. Já o diagnóstico parcial de PTSD correlacionou-se positivamente com a idade do paciente oncológico por ocasião do diagnóstico e negativamente com a duração da doença, sendo que a correlação entre a idade da criança e o diagnóstico de PTSD parece demonstrar a maior suscetibilidade das crianças mais velhas ao estresse pós-traumático. Também foi possível caracterizar essa experiência a partir dos dados das entrevistas realizadas: a) a mãe como principal acompanhante; b) as reações emocionais positivas suscitadas pela alta; c) as reações negativas desencadeadas pelo diagnóstico; e d) as dificuldades com relação ao ambiente e à rotina hospitalares. Essa percepção da criança sobre a experiência parental corroborou evidências apontadas pela literatura especializada, inclusive em relação àquelas referentes aos pais. Por fim, foi possível sugerir uma possível relação entre o modo como a experiência parental é percebida e o escore total de gravidade de Desordem de Estresse Pós-traumático nas crianças, especialmente quanto ao paradoxo recidiva versus cura e o contexto hospitalar e de doença como gerador de reações negativas nos cuidadores. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / In the last decades, parallelly to the progressive increase of the healing rates on Pediatric Oncology, a growing interest for the investigation of the survival to childhood cancer is evident. Several essays show that the experiences associated to the occurrence and coping of a cancer in this period of a person’s development present adverse meanings to the child and its relatives. However, more studies are necessary to amplify the theoretical and practical knowledge about the effects of this experience after treatment. More specifically, the post-traumatic stress has been pointed out as one of the possible consequences both to the survivors as to its relatives. Some authors also consider that the post-traumatic stress is a pattern of adjustment that “captures” the traumatic nature of childhood cancer. Considering, therefore, the evidences gathered by previous researches, an investigation was done aiming to describe, analyze and comprehend such experience through the eyes of the cancer survivor, emphasizing aspects related to the child’s perception of the parent’s experience and the evaluation of the infantile Post-Traumatic Stress Disorder. So, a semistructured interview script was designed and the Posttraumatic Stress Disorder Reaction Index was chosen, designated to identify the Post-Traumatic Stress Disorder and symptoms in children submitted to severe traumas. As a criterion of inclusion, the period of at least one year out of treatment was stipulated, considered by literature as the minimum interval to characterize a survivor. As to age, the criterion used was of at least five years during most of half the disease lasting, because studies have shown that this age group on is the most susceptibility to post-traumatic stress. To select the participants a first contact took place with the survivors and its auxiliaries at the ambulatory of the hospital. Then, each participant received one home visit. The next step was the data analysis of the thematic reports and then the recommendations of the PTSD Reaction Index were followed. The data referent to the category survival of childhood cancer and the total score of seriousness of PTSD were compared one to the other. The total and partial diagnosis rates of Post-Traumatic Stress Disorder were modest, according to what literature predict in similar cases. Besides, the symptom rates of post-traumatic stress were also low. On the other hand, the partial diagnosis of PTSD was positively related to the age of the oncologic patient because of the diagnosis and negatively when to the duration of the disease, since the correlation of the child’s age and the PTSD diagnosis seems to demonstrate the older child’s greater susceptibility to post-traumatic stress. It was also possible to characterize this experience from the data of the interviews: a) the mother as the main escort; b) the positive emotional reaction brought up by the discharge; c) the negative reactions unleashed by the diagnosis; and d) the difficulties with the environment and hospital routine. The child’s perception of the parental experience confirmed evidences pointed out by specialized literature, including those related to the parents. Finally, it was possible to suggest a likely connection between the way the parental experience is perceived and the total severity score of the Post-Traumatic Stress Disorder on children, especially as to the paradox recurrence versus cure and the hospital and disease context as generator of negative reactions to the ones responsible for the infant care.
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Crianças e adolescentes sobreviventes de câncer : análise de estressores e estratégias de enfrentamentoBirck, Michele Daiane 11 April 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2013. / Submitted by Luiza Silva Almeida (luizaalmeida@bce.unb.br) on 2013-07-23T15:07:18Z
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2013_MicheleDaianeBirck.pdf: 1474348 bytes, checksum: f03da663f88dec9ba6510986ebad3b4b (MD5) / O avanço científico e tecnológico do tratamento do câncer na infância foi notável nas últimas décadas gerando taxas de cura cada vez maiores e, com isso, interesse crescente de pesquisadores sobre a qualidade de vida de sobreviventes. Resultados de estudos em psico-oncologia pediátrica têm mostrado a existência de um pequeno, mas relevante, grupo de crianças e adolescentes sobreviventes e membros familiares que não enfrentam bem ou que tem expressivas dificuldades pessoais, familiares e sociais. O objetivo principal deste trabalho consistiu em descrever e analisar as estratégias de enfrentamento adotadas por crianças e adolescentes, sobreviventes de câncer, frente o estressor sobrevivência. Também objetivou-se identificar os principais estressores relatados pelos sobreviventes, bem como as necessidades percebidas pelos pais/cuidadores em relação ao acompanhamento dos filhos. Participaram deste trabalho uma criança e oito adolescentes sobreviventes de câncer vinculados à Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (ABRACE) no Distrito Federal, bem como seus cuidadores (nove mães, dois pais e uma avó). Foram adotados, como critérios de inclusão, crianças e adolescentes sobreviventes de câncer primário (independente do tipo), de ambos os sexos, com idade mínima de 10 e máxima de 18 anos no momento da coleta, que finalizaram o tratamento hospitalar em função da cura da neoplasia entre cinco e 12 anos atrás. O projeto teve coleta única, foi realizado na casa dos participantes que residiam no Distrito Federal ou em localidades do estado de Goiás relacionadas ao entorno do DF. Os instrumentos utilizados foram o Children’s Coping Behavior Questionnaire para avaliação do enfrentamento, o Youth Self Report (YSR) para avaliação dos estressores nos jovens sobreviventes e o Child Behavior Checklist (CBCL) para os pais/cuidadores responderem. Foi também aplicada uma entrevista semiestruturada aos pais/cuidadores, gravada em áudio, a fim de identificar necessidades em relação ao acompanhamento dos filhos. Os resultados indicam a utilização de estratégias de enfrentamento positividade, espiritualidade, suporte familiar e distração por meio de rotinas como as mais utilizadas pelos sobreviventes. O achados indicam que os principais estressores dos sobreviventes estão relacionados a retraimento e depressão, bem como problemas de atenção. Os pais relatam que após a experiência da doença sentem-se com mais medo de perder seus filhos, aprenderam a dar mais valor à vida, sugerem que se tenha confiança em Deus e na medicina, mostram satisfação com o sistema de acompanhamento de seus filhos curados e a maioria não identifica ganhos com a experiência da doença. Pelo caráter dinâmico do enfrentamento, sugere-se que pesquisas futuras sejam longitudinais e de acompanhamento, amostras formadas por pacientes curados de câncer em diversas fases da sobrevivência, expostos a estressores comuns e uso de instrumentos validados à população brasileira. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The scientific and technological advance of cancer treatment in childhood was remarkable in recent decades generating increasing cure rates, and with it, the growing interest of researchers on the quality of life of survivors. Results of studies in pediatric psycho-oncology have shown the existence of a small but relevant group of children and adolescents survivors and family members who do not face well or have significant personal family and social difficulties. The main objective of this study was to describe and analyze the coping strategies adopted by children and adolescents, cancer survivors, dealing with the stressor survivorship. It also aimed to identify the main stressors reported by survivors as well as the needs perceived by parents/caregivers in relation to the follow- up of the children. A child and eight adolescent cancer survivors participated in this work linked to the Brazilian Association of Assistance to Families of Children with Cancer and Hematological disease (ABRACE) in the Federal District, as well as their caregivers (nine mothers, two fathers and a grandmother). The criteria for inclusion adopted were children and adolescents survivors of primary cancers (regardless of type), of both sexes, aged 10 and maximum of 18 years at the time of data collection, who finished hospital treatment as a function of cure neoplasia between five and 12 years ago. The project had unique collection was held at the home of participants who resided in the Federal District or localities in the state of Goiás related to the DF around. The instruments used were the Children's Coping Behavior Questionnaire for assessment of coping, the Youth Self Report (YSR) for assessment of stressors in young survivors and the Child Behavior Checklist (CBCL) for parents / caregivers respond. Was also applied a semistructured interview for parents / caregivers, audio-recorded, in order to identify needs in relation to the follow-up of the children. The results indicate the use of positive coping strategies, spirituality, family support and distraction through routines as the most used by survivors. The findings indicate that the main stressors of survivors are related to withdrawal and depression, and attention problems. Parents report that after the experience of illness they feel more afraid of losing their children, learned to give more value to life, has suggested trust in God and in medicine, show satisfaction with the system of monitoring of their cured children and the majority did not identify gains with the experience of the disease. For the dynamic nature of the coping, it is suggested that future research should be longitudinal and monitoring samples formed by patients with cancer at various stages of survival, exposed to common stressors and use of valid instruments to the Brazilian population.
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Proposta de pré-consulta comportamental : análise da comunicação médico-cuidador-paciente em onco-hematologia pediátricaKohlsdorf, Marina 23 November 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2013-03-05T00:01:01Z
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2012_MarinaKohlsdorf.pdf: 2686874 bytes, checksum: a6c4bd6fb46967a5e59f4f2235cb6ae8 (MD5) / A ocorrência do câncer infantil representa um período crítico caracterizado por incertezas sobre a resposta clínica ao tratamento, exigências de cuidados à criança, mudanças na dinâmica e rotina familiares, procedimentos médicos invasivos repetidos e efeitos colaterais da terapia antineoplásica. A literatura em Psicologia Pediátrica tem focalizado os processos de comunicação no atendimento a crianças e seus cuidadores como um aspecto moderador da adaptação ao tratamento de doenças crônicas como o câncer, contudo há escassez de pesquisas sistemáticas sobre intervenções que possam tornar esta interação comunicativa mais eficiente. O objetivo deste estudo consistiu em analisar a influência de um procedimento de pré-consulta comportamental sobre as relações funcionais estabelecidas na comunicação em atendimentos onco-hematológicos pediátricos. Participaram deste trabalho três médicos onco-hematologistas pediátricos e 44 díades paciente-cuidador, cujas consultas foram observadas presencialmente e gravadas em áudio. A partir das proposições metodológicas do delineamento de sujeito como próprio controle, dois médicos foram acompanhados em três etapas: (a) Linha de Base 1; (b) Fase de Intervenção com uso do procedimento de pré-consulta comportamental; e (c) Linha de Base 2 com suspensão do protocolo. Um médico foi acompanhado apenas nas duas fases iniciais do estudo. Os resultados apresentam associações funcionais entre o uso da pré-consulta e o aumento de orientações a crianças e cuidadores. Um médico apresentou ampliação em padrões comportamentais relacionados a fornecer suporte social e abordar dúvidas das díades, com permanência desta categoria em Linha de Base 2. O procedimento promoveu a abrangência pelos médicos de temas que geralmente não são incluídos nas consultas. O protocolo de préconsulta comportamental possibilitou mudanças na comunicação orientadas por preferências individuais de crianças e cuidadores, além de promover a inclusão do paciente na interação. Destaca-se a relevância de estudos sistemáticos relativos a intervenções sobre a comunicação em consultas pediátricas que possam contribuir para a diminuição de custos comportamentais associados ao tratamento. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The childhood cancer scenario represents a critical period characterized by uncertainty about the clinical response to treatment, child care requirements, changes in family dynamics and routine, repeated invasive medical procedures and antineoplasic therapy side effects. Pediatric Psychology literature has been focusing on communication between caregivers, health care professionals and children during consultations as a moderating aspect of the adaptation to the treatment of chronic diseases like cancer. However, there is a lack of systematic research on interventions that can make this communicative interaction more efficient. The objective of this study was to analyze the influence of a behavioral pre-consultation procedure on functional relationships established in communication in pediatric onco-hematology consultations. Three pediatric oncohematology physicians and 44 patient-caregiver dyads participated in this work, whose consultations were observed and audio recorded. Under a within subject design, two doctors were followed in three phases: (a) Baseline 1; (b) Intervention Phase using behavioral pre-consultation procedure; and (c) Baseline 2 with protocol suspension. One of the physicians was observed only in the two initial phases of the study. Results show functional associations between the use of pre-consultation and better guidance for children and caregivers. One of the doctors showed expansion in behavioral patterns related to providing social support and addressing concerns of parents and caregivers, with the relative permanence of this category in Baseline 2. The procedure promoted doctors' approaching to topics that are not usually included in consultations. The behavioral preconsultation protocol allowed not only changes in communication oriented by children's and caregivers' individual preferences but also the inclusion of the patient in the interaction. It is important to highlight the systematic studies concerning interventions on communication in pediatric consultations that may contribute to the reduction of behavioral costs associated to the treatment.
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Retinoblastoma: diagnóstico, tratamento e evolução em dois centros de referência de alta complexidade integradosCosta, José Ricardo January 2006 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2010-05-06T14:17:25Z
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Previous issue date: 2006 / Objetivos: Descrever a apresentação, o tratamento e a evolução dos casos de retinoblastoma atendidos de maneira integrada em dois hospitais de referência entre junho de 1998 e agosto de 2006, avaliar a sobrevida e acuidade visual nos pacientes submetidos ao protocolo de tratamento, oferecer subsídios a políticas públicas para crianças portadoras de retinoblastoma. Pacientes e Métodos: Foram avaliados todos os pacientes portadores de retinoblastoma atendidos em dois hospitais de referência de alta complexidade na região Centro-Oeste (Goiânia) do Brasil. Subdividiram-se os pacientes em grupos estratificados segundo o estadiamento do tumor (Reese-Elsworth) no momento do diagnóstico. O tratamento incluiu enucleação, quimioterapia sistêmica, radioterapia, crioterapia e laser, segundo as condições individuais e recomendações da literatura especializada. Os dados foram compilados em protocolo e computados em tabelas do programa Microsoft Excell para posterior análise estatística (SPSS, Windows). Resultados: Foram acompanhadas 46 crianças com diagnóstico de retinoblastoma (54,3% do sexo masculino) durante um período médio de 38,7 meses. Trinta e um casos (67,4%) apresentaram comprometimento unilateral sendo um deles unilateral multifocal, e 32,6% comprometimento bilateral. A leucocoria foi a queixa apresentada por 91 % dos pacientes avaliados. Registraram-se cinco casos de doença extra-ocular, quatro dos quais com comprometimento unilateral. Dentre os 41 casos de comprometimento intra-ocular foram estadiados 55 olhos, evidenciandose 51% no estádio Va, 38,2% em Vb, 3,6% em estádio III b, e 1,8% dos casos se distribuíram nos estádios IV b, III a, II b, I b. Foi possível preservar a visão em dez olhos com retinoblastoma. Três casos apresentaram visão de 20/20 (tumores fora da mácula). Os casos com tumores maculares apresentaram acuidade visual entre 20/40 e conta dedos. Constatou-se a ocorrência de nove óbitos durante o período do estudo. Conclusões: Os dados sugerem que o diagnóstico tem sido feito tardiamente em Goiás (idade e estádios avançados), o que responde pelo insucesso parcial do tratamento. Evidencia-se a necessidade de ações educativas para o diagnóstico e tratamento mais precoce.
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Comunicação médico-paciente em onco-hematologia pediátrica : efeito de um procedimento de intervenção psicológicaCoutinho, Sílvia Maria Gonçalves 22 November 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-04-08T14:58:12Z
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2013_SilviaMariaGoncalvesCoutinho.pdf: 2377558 bytes, checksum: 1507a6fbd2e3dbc0e100ef8e06853ec2 (MD5) / A comunicação entre médico e paciente constitui um aspecto fundamental da assistência à saúde, podendo interferir sobre os processos de enfrentamento e adesão. No contexto da oncologia e hematologia pediátrica, o médico enfrenta dificuldades de comunicação advindas
da falta de formação orientada para esse processo e do alto nível de estresse associado aos significados sociais das doenças, à invasibilidade e imprevisibilidade dos tratamentos e ao
ambiente sócio-cultural de cuidados. Este estudo teve por objetivo analisar os efeitos de um protocolo de intervenção psicológica sobre os comportamentos de comunicação do médico com paciente e familiar acompanhante, no contexto de tratamento ambulatorial da oncologia
e hematologia pediátrica. Participaram dois médicos onco-hematologistas pediátricos e os pacientes e familiares acompanhantes atendidos por eles, em díades paciente-familiar. Para coleta dos dados, foi utilizada metodologia de observação sistemática de comportamentos e delineamento de sujeito como próprio controle, com manipulação da variável intervenção psicológica sobre os comportamentos de comunicação dos médicos, em consultas com a participação do psicólogo, denominadas consultas psicopediátricas. O estudo teve seis fases:
(a) Linha de Base 1, sem intervenção; (b) Intervenção 1, com introdução das consultas psicopediátricas como instrumento de intervenção do psicólogo sobre os comportamentos de comunicação do médico; (c) Linha de Base 2, com verificação de mudanças no padrão comportamental do médico; (d) Intervenção 2, com modificação do esquema de intervenção do psicólogo de acordo com os resultados da Linha de Base 2; (e) Linha de Base 3; e (f) Linha de Base 4, para verificação dos comportamentos dos médicos após um mês de consultas sem intervenção. Para análise dos dados, foram descritas seis categorias episódicas de comunicação: perda de oportunidade para comunicação, aproveitamento espontâneo, intervenção, aproveitamento pós intervenção, ausência de resposta pós intervenção e
tentativa bem sucedida de interação. Os dados mostram redução da frequência de ocorrência
da categoria perda de oportunidade, para os dois médicos da Linha de Base 1 para Linha de
Base 4 e da Intervenção 1 para Intervenção 2. Da mesma forma e para o mesmo período, mostram aumento da frequência de ocorrência das categorias aproveitamento espontâneo e tentativa bem sucedida de interação. A análise dos registros sequenciais de ocorrência das
categorias permitiu verificar, ainda, efeitos da intervenção psicológica, com modificação dos comportamentos de comunicação dos dois médicos quanto a: (a) aumento da percepção de sinais verbais e não verbais das reações emocionais expressas por pacientes e acompanhantes; (b) aumento de incentivos às estratégias de enfrentamento e adesão ao tratamento; (c) habilidade de inclusão do paciente pediátrico nas consultas; e (d) aumento de intervenções conjuntas, médico-psicólogo, ao longo das consultas psicopediátricas. A partir dos dados obtidos, destaca-se o uso das consultas psicopediátricas como instrumento válido na capacitação de médicos e residentes processos de comunicação. Sugere-se o desenvolvimento
de estudos sistemáticos que permitam definir estratégias de adoção desse procedimento como
protocolos para trabalho em equipes multi e interdisciplinares, que acompanham o tratamento de crianças e adolescentes em onco-hematologia. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The communication between physician and patient constitutes a fundamental aspect of health assistance, which may interfere in the processes of coping and adherence to treatment. In the context of pediatric oncology and hematology, physician faces communication difficulties arising from the lack of targeted training to this process and the high level of stress associated
with the social meanings of the diseases, the invasiveness and unpredictability of the treatments and the socio-cultural care environment. This study aimed to analyze the effects of a protocol of psychological intervention on the behaviors of communication of the physician ith patient and caregivers, in the context of clinical treatment of pediatric oncology and hematology. The study included two onco-hemtology physicians and the patients and aregiver assisted by them, in patient-family dyads. For data collection the methodology used
was the systematic observation of behavior and single subject design, with manipulation of the variable psychological intervention on the communication behaviors of physicians, in consultations with the participation of psychologists, named psychopediatric consultations.
The study had six phases: (a) Baseline 1, without intervention; (b) Intervention 1, with the introduction of psychopediatric consultations as a tool of psychologist intervention in the
physician communication behaviors; (c) Baseline 2, with assess changes in the behavioral pattern of the physician; (d) Intervention 2, with schema modification of psychologist intervention in accordance with the results of Baseline 2; (e) Baseline 3; and (f) Baseline 4, to check the behavior of physicians after a month of consultations without intervention. For data analysis, six episodic categories of communication were described: loss of opportunity for
communication, spontaneous improvement, intervention, post-intervention improvement, no response after intervention and well succeeded interaction trial. The data shows a reduction in the frequency of occurrence of category loss of opportunity, for both physicians of the Baseline 1 to Baseline 4 and Intervention 1 to Intervention 2. In the same way and for the same period, shows an increasein the frequency of occurrence of the categories spontaneous improvement and well succeeded interaction trial. The analysis of the sequential record of occurrence of the categories has also shown effects of psychological intervention, with
modification of communication behaviors of the two physicians as: (a) increase in the perception of verbal and non-verbal cues of emotional responses expressed by patients and caregivers; (b) increased of incentives to coping strategies and treatment adherence; (c) ability
to include the pediatric patients in consultations; and (d) increased of the joint interventions, physician and psychologist, during the psychopediatric consultations. Based on the data obtained, we highlight the use of psychopediatric consultations as a valid tool in the training of physicians and residents in the communication processes. We suggest the development of systematic studies that allow the definition of strategies for adopting this procedure as protocols to work in multidisciplinary and interdisciplinary teams, which accompany the treatment of children and adolescents in onco-hematology.
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Análise bioética do uso de artes expressivas no cuidado oncológico infantil em hospital público de Pernambuco / Bioethical analysis of the expressive arts of use in cancer child care in public hospitals in PernambucoCoêlho, Ana Flávia Viana Campello de Melo Bandeira 25 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2016-05-31T20:32:48Z
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2015_AnaFláviaVianaCampellodeMeloBandeiraCoêlho.pdf: 1638122 bytes, checksum: 8233620b96bca12c18a82afc809fb299 (MD5) / A ética do cuidado a criança com câncer traz uma reflexão importante para a bioética e a saúde pública, em razão da necessidade de uma atenção voltada para a integralidade e a humanização, levando instituições de saúde a buscarem a adoção de técnicas e condutas na perspectiva do cuidado ampliado, onde são integradas às técnicas de cuidado convencional, práticas médicas humanísticas, a exemplo das Artes Expressivas (AEs), como dispositivo terapêutico, e merecem ser investigadas pelos fundamentados da bioética latino-americana. Este estudo de natureza quanti-qualitativo descritivo exploratório, teve por objetivo analisar à luz da bioética a percepção dos profissionais de saúde que atuam na oncologia pediátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz de Pernambuco (HUOC) sobre o uso de Artes Expressivas como dispositivo ético de cuidado à criança com câncer. A pesquisa constou de duas etapas, a primeira consistiu na aplicação de um questionário estruturado eletrônico e a segunda de entrevistas em profundidade, com profissionais de saúde que atendem a criança oncológica no HUOC. Os dados quantitativos foram descritos pela estatística descritiva simples e os dados qualitativos submetidos à análise de conteúdo. Os resultados foram organizados em três eixos temáticos: 1) Conhecendo os Participantes e o Uso das Artes Expressivas no HUOC; 2) Um Olhar Bioético sobre o Uso das Artes Expressivas no Cuidado à Criança com Câncer: O Hospital como Um Espaço de Resgate e Valorização do Mundo Infantil; 3) Dimensões Bioéticas no Discurso dos Participantes sobre o Uso das AEs. Os resultados evidenciaram que os profissionais utilizam as AEs de forma significativa e as consideram um potente recurso terapêutico e bioético. Os profissionais percebem que AEs potencializam o processo terapêutico ao favorecer a resignificação resiliente da experiência de adoecimento tanto pela criança com câncer, como pelos familiares, a melhora da comunicação e das relações envolvendo profissional-paciente pediátrico-família, da ambiência hospitalar que mantém a criança inserida social e culturalmente, e consequentemente, uma melhor adesão ao processo de tratamento e de hospitalização. Como dispositivo Bioético, eles ressaltam que as AEs influenciam na melhor resolução de possíveis problemas, dilemas e conflitos éticos e morais associadas à vivência da doença, das vulnerabilidades sociais e da hospitalização e das condições institucionais, ao ampliar a participação e a autonomia da criança nas atividades e na tomada de decisões, propiciadas e estimuladas pela oferta de diferentes AEs, que impactam na dignidade e no bem-estar da criança com câncer. Identificou-se que em situações mais complexas, sem perspectivas terapêuticas ou que envolvem decisões difíceis na condução terapêutica, discursos de alguns profissionais que se aproximam de heteronomia e paternalismo médico. Os profissionais ressaltam que o uso de AEs potencializa os princípios propostos pelas bioéticas da Intervenção e da Proteção, como a Dignidade Humana, o Cuidado, a Solidariedade e o Respeito à Autonomia. Pode-se concluir, que o uso das AEs na produção do cuidado pelos profissionais na atenção à criança com câncer, se revelam um importante dispositivo ético e de humanização à luz dos princípios bioéticos da Intervenção e Proteção, e que podem ser incorporados em diferentes campos da saúde pública. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The ethics of caring for child cancer patients brings with it important reflections for bioethics and public health because of the necessity of paying attention to integrality and humanization. This leads health institutions to look to adopt behaviors and techniques of more wide-ranging care, in which these conventional techniques are integrated with of caregiving (humanistic medical practices) as a therapeutic tool. Expressive Arts (EAs) are examples of these types of behaviors and techniques, which deserve to be researched through the lens of the principles of Latin American bioethics. This study, which is explorative, descriptive, and quantitative-qualitative, seeks to analyze, in light of bioethics, the perceptions of pediatric oncology health professionals at the Oswaldo Cruz University Hospital of Pernambuco (HUOC in Portuguese) of the use of Expressive Arts as an ethical tool for caring for children with cancer. This study was carried out in two stages with professionals from different specialties who attend to children with cancer in the HUOC: the first consisted of a structured electronic questionnaire and the second of in-depth interviews. Qualitative data was described with simple descriptive statistics and quantitative data was analyzed with content analysis. Results were organized around three central themes: 1) Getting to know the participants and the uses of Expressive Arts in the HUOC; 2) A bioethical look at the use of Expressive Arts and caring for children with cancer: the hospital as a space for saving and valuing children’s worlds; 3) Bioethical dimensions of participant discourses on the use of EAs. The results revealed that the professionals use EAs in a significant way and consider them powerful therapeutic and bioethical resources. The professionals believe that EAs help make the therapeutic process conducive to a resilient redefinition of the experience of getting sick, as much for the children as for their families. They also improve communication and relationships between professionals and patients, and pediatricians and families, in addition to the atmosphere in hospitals. This maintains children’s social and cultural engagement, which consequently leads to better adherence to the treatment and hospitalization process. The professionals emphasize that, as a bioethical tool, EAs influence the best solutions for possible problems, dilemmas, and ethical and moral conflicts associated with social vulnerabilities, hospitalization, institutional conditions, and living with disease. They also influence decision-making that affects the dignity and well-being of children with cancer and broaden their participation and autonomy in activities. In more complex situations that lack therapeutic perspectives or involve difficult therapeutic decisions, one can notice that the discourse of some professionals approached heteronomy and medical paternalism. The professionals emphasized that using EAs strengthens the principles proposed by the bioethics of Intervention and Protection, such as Human Dignity, Caregiving, Solidarity and Respect for Autonomy. One can conclude that using EAs in professional caregiving processes for children with cancer reveals an important ethical tool of humanization in light of the bioethical principles of Intervention and Protection, and that EAs can be incorporated into different fields of public health.
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Análise do processo de comunicação entre médico, paciente acompanhante em onco-hematologia pediátricaMendonça, Mariana Barreira January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2007. / Submitted by Diogo Trindade Fóis (diogo_fois@hotmail.com) on 2010-01-07T12:23:41Z
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Previous issue date: 2007 / O atual crescimento do sucesso nos tratamentos médicos de neoplasias da infância trouxe para a Psicologia da Saúde interesse em dois aspectos: (a) a forma como as crianças e seus familiares lidam com os diversos estressores que surgem a partir do diagnóstico de câncer pediátrico e seu tratamento; e (b) o que psicólogos podem fazer para promover a adaptação do paciente portador de câncer e sua família e o incentivo à participação ativa durante o tratamento. Este trabalho apresenta um estudo exploratório sobre os processos de comunicação entre médicos, pacientes pediátricos e acompanhantes em contexto de onco-hematologia. O interesse por este tema justifica-se por representar um dos principais preditores de sucesso no tratamento médico. Participaram deste estudo 37 pacientes pediátricos, 37 acompanhantes e 14 médicos de um serviço público de Onco-hematologia Pediátrica do DF. Foram desenvolvidos instrumentos (um protocolo de observação, dois roteiros de entrevistas semi-estruturados e um folder explicativo) para a realização dos seguintes estudos específicos: (1) descrição do repertório comportamental de médicos, pacientes e acompanhantes durante episódios formais de transmissão de informação sobre o diagnóstico e o tratamento de neoplasias pediátricas; (2) identificação e análise das principais conseqüências da transmissão de informação sobre o repertório de comportamentos de pacientes e acompanhantes, (3) identificação das principais dificuldades dos médicos e dos acompanhantes no processo de comunicação sobre a doença e o tratamento; e (4) desenvolvimento de uma proposta de intervenção psicológica destinada aos médicos com objetivo de aprimorar a relação entre médico, paciente pediátrico e acompanhante. Os resultados apontaram que: os médicos apresentam maior freqüência de emissão de comportamentos do que os usuários do serviço de saúde; os acompanhantes raramente interagem além de responder aos questionamentos médicos; a participação do paciente pediátrico é escassa durante o tratamento, evidenciando um sistema de comunicação entre adultos que exclui o paciente das situações de informação e tomadas de decisões quanto ao seu próprio tratamento; o momento do diagnóstico é insuficiente para a compreensão dos aspectos relevantes da doença e do tratamento, levando às acompanhantes a buscarem esse conhecimento com pessoas não qualificadas tecnicamente. Fato possivelmente responsável pela diversidade de ações de adesão ao tratamento indicada pelas acompanhantes. Evidenciou-se a falta de sistemática no repasse de informações relevantes pela equipe médica e falta de disponibilidade dos mesmos na manutenção do processo de comunicação de forma longitudinal. Os médicos reconhecem não estabelecer sistematicamente o processo de comunicação, sendo as características pessoais e experiências profissionais individuais os determinantes da forma de condução do processo de comunicação no contexto alisado. A proposta de intervenção desenvolvida sugere a construção de um processo de comunicação em que a condução do médico esteja de acordo com o repertório comportamental e histórico clínico de cada paciente e acompanhante, deixando de ser um processo único, aplicável a qualquer usuário do sistema de saúde, acreditando-se no desenvolvimento de habilidades profissionais que vão além das características pessoais, favorecendo a sistematização e funcionalidade do processo de comunicação. Estes resultados pretendem subsidiar (a) pesquisas que explorem ainda mais o tema estudado, e (b) o desenvolvimento de programas que favoreçam a melhora no processo de comunicação no contexto onco-hematológico pediátrico. __________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The current success growth in medical treatment of childhood neoplasia, has interested Health Psychology in two aspects: (a) how children and their relatives deal with the several stressors which surge with pediatric cancer diagnosis and its treatment; and (b) what psychologists can do to promote adaptation of cancer patient and his/her family and the incentive to participate actively during the treatment. This paper presents an exploratory study on the processes of communication between doctors, pediatric patients and family members reaming in the hospital with the children in an onco-hematology context. The interest in this area is justified because it deals with one of the main predictors of success in medical treatment. Thirty - seven pediatric patients, 37 family members and 14 doctors of an onco-hematology public service from the Federal District participated in the study. Instruments were developed (an observation protocol, two semistructured interview schedules and an explanatory folder) to carry out the following specific studies: (1) description of the behavior repertoire of doctors, patients and the family members remaining with the children during the formal episodes of transmission of information on the diagnosis and treatment of pediatric neoplasia; (2) identification and analysis of the main consequences of transmission of information on the patients’ and family members’ behavior repertoire, and identification of the main difficulties doctors and family members face during the process of communication on the illness and its treatment; and (3) development of a proposal of psychological intervention aimed at doctors to improve relation between doctor, child patient and family member remaining with the child. It was possible to identify that doctors present prevalence of emission of behavior, and that family members with the child rarely interact beyond answering medical questionings and besides, the child patient’s participation is minimal during treatment indicating a communication system occurring mainly among adults, and the exclusion of the patient from situation of information and decision making concerning his/ her own treatment. The moment of the diagnosis was indicated, by the family members, as insufficient to understand the illness and treatment relevant aspects, as a result they were led to learn about them along the treatment, in order words learn by seeing or questioning, most of the time, non- qualified people since doctors were unavailable. One suggests that this problem may be responsible for the diversity of actions of adhesion to the treatment, also indicated by the family members with the children, indicating besides doctors’ unavailability, the possible lack of systematization in the access of relevant information. The doctors are aware that there is no systematization in the communication process, justifying that the personal characteristics and professional experience are the determining factors for each professional, to personally elaborate, his / her process of communication in the pediatric onco-hematological context. The developed proposal of intervention suggests the construction of a communication process in which the doctor’s position is in accordance with the behavior repertoire and clinical history of each patient and family member with the child, stop being a single process, applicable to anyone using the health system, believing in the development of professional skills which go beyond personal characteristics, supporting the systematization and functionality of the communication process. These results aim to support (a) research which explore further the subject studied, and (b) the development of programs which help the improvement of the process of communication in the onco-hematological context.
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Acompanhamento odontológico conservador em pacientes sob tratamento onco-hematológicoGonçalves, Cintia Ferreira 02 September 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2015-11-20T19:00:54Z
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2015_CintiaFerreiraGonçalves.pdf: 1362161 bytes, checksum: a7e17a986011125fc1aaec2c09e92ac1 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2015-12-04T13:56:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2015_CintiaFerreiraGonçalves.pdf: 1362161 bytes, checksum: a7e17a986011125fc1aaec2c09e92ac1 (MD5) / A condição bucal de crianças sob tratamento onco-hematológico pode ter um impacto negativo no curso da doença. Pouco se sabe sobre a sobrevida de restaurações nestes pacientes. Objetivo: avaliar a longevidade de restaurações e de selantes realizados pelo Tratamento Restaurador Atraumático (ART) em pacientes sob tratamento onco-hematológico. Metodologia: As restaurações e os selantes em ART foram realizados em um grupo experimental (E), o qual compreendeu crianças entre 2 e 13 anos de idade sob tratamento onco-hematológico, e o grupo-controle (C), no qual os pacientes não se encontravam sob tratamento onco-hematológico. Os procedimentos foram realizados e avaliados pelo mesmo examinador após um mês, três meses, seis meses e doze meses de sua realização. Análise descritiva, bivariada e proporção de Cox’s foram realizadas com nível de significâncias de 5%. Resultados: Ambos os grupos, 24 crianças (E) e 14 crianças (C), receberam 101 e 52 procedimentos, respectivamente. A taxa de sucesso foi de 95,0% (E) e 100% (C) em um mês (P=0,233); 81,2% (E) e 92,3% (C) em três meses (P=0,009); 72,2% (E) e 80,8% (C) em seis meses (P=0,050) e 48,5% (E) e 73,1% (C) em doze meses (P=0,001), respectivamente. O modelo de regressão final de Cox’s para a recorrência com necessidade de reparo nos procedimentos de ART não mostrou diferença entre os grupos (E: OR=1.6, 95% CI 0.8-2.9); os dentes decíduos apresentaram uma sobrevida mais curta que os dentes permanentes (OR=2.1, 95% CI 1.2-3.7). Conclusões: O tratamento onco-hematológico não interferiu na longevidade das restaurações e dos selantes com ART, o que sugere o uso potencial dessa técnica em crianças sob quimioterapia. / The oral condition in children undergoing oncohematological treatment can have a negative impact on the course of disease. Little is known about survival of tooth restorations in these patients. The aim of this study was to evaluate the longevity of restorations and sealants performed by Atraumatic Restoration Technique (ART) in patients undergoing oncohematological treatment. Material: ART restorations and sealants were performed in the experimental group (E), which comprised children (2-13 years old) undergoing oncohematological treatment, and in the control group (C), in which patients did not undergo such treatment. The procedures were evaluated by the same examiner at one month, three months, six months and twelve months after conclusion. Descriptive, bivariate and Cox’s proportional hazard analyses were performed at a significance level of 5%. Results: The two groups, 24 children (E) and the other 14 (C), received 101 and 52 ART procedures, respectively. The success rates were 95.0% (E) and 100% (C) at one month (P=0.233); 81.2% (E) and 92.3% (C) at three months (P=0.009); 72.2% (E) and 80.8% (C) at six months (P=0.050) and 48.5% (E) and 73.1% (C) at twelve months (P=0.001), respectively. The final Cox’s regression model for occurrence of ART failure needing repair did not show differences between groups (E: OR=1.6, 95% CI 0.8-2.9); primary teeth had a shorter survival than permanent teeth (OR=2.1, 95% CI 1.2-3.7). Conclusions: Oncohematological treatment did not interfere with the longevity of ART restorations and sealants, which suggests the potential use of this technique in children undergoing chemotherapy.
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Autocuidado em crianças/adolescentes com câncer à luz da Teoria de OremRodrigues, Maria Madalena Guimarães 24 July 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2009-10-05T21:34:58Z
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2006_Maria Madalena Guimarães Rodrigues.pdf: 650737 bytes, checksum: 62801ec661d41279e4b4d43cf80aff96 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2009-10-06T16:10:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2006_Maria Madalena Guimarães Rodrigues.pdf: 650737 bytes, checksum: 62801ec661d41279e4b4d43cf80aff96 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-10-06T16:10:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006-07-24 / A aplicação da Teoria de Orem na prática de enfermagem em oncologia pediátrica proporciona ao enfermeiro a oportunidade de planejar as suas ações a partir da identificação das demandas de autocuidado, permitindo a participação das crianças/adolescentes e familiares no processo de tratamento, bem como no enfrentamento da situação. A realização desta pesquisa teve por objetivo analisar as necessidades/demandas para o autocuidado em crianças/adolescentes com câncer com base na Teoria do Autocuidado de Orem, a fim de contribuir para o enfrentamento do evento pela família e pela criança/adolescente, assim como obter elementos para sistematizar a atenção de enfermagem nas instituições de saúde. O estudo foi realizado em um hospital público de nível quaternário do Distrito Federal, Hospital de Apoio de Brasília. A metodologia empregada tem abordagem qualitativa com um estudo do tipo exploratório-descritivo. O estudo possibilitou identificar e caracterizar as demandas de autocuidado em crianças/adolescentes com câncer gerando informações que podem subsidiar o profissional no planejamento do cuidado e na definição do diagnóstico de enfermagem e, sobretudo, nas orientações a essas crianças/adolescentes e seus familiares, durante a consulta de enfermagem. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The application of the Selfcare Theory prays in the practical one of nursing in pediatric oncology provides to the nurse the chance to plan its actions from the identification of the demands of, allowing the participation of the familiar children/adolescents and in the treatment process, as well as the confrontation of the situation. The accomplishment of this research had for objective to analyze needs/demands for selfcare in children/adolescents with cancer on the basis of the Selfcare Theory one of prays, similar to contribute for the confrontation of the event for the family and the child/adolescent, as well as getting elements systemize the attention of nursing in the health institutions. The study was performed in a public hospital of quartenary level of the Distrito Federal, Hospital de Apoio de Brasilia. The employed methodology has qualitative boarding with a study of the type exploratory-description. The study made possible to identify and characterize the selfcare demands in children/adolescents with cancer generating information that can subsidize the professional in the planning of the care and the definition of the nursing diagnosis and, over all, in the guides to children/adolescents and its familiar ones, during the nursing consultation.
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