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Ensaio clínico randomizado empregando eletroestimulação do nervo tibial e treinamento da musculatura do assoalho pélvico no tratamento da bexiga hiperativa, incontinência urinária de urgência e mista

Aranchipe, Magda da Silva January 2015 (has links)
Introdução: Atualmente, a primeira linha de tratamento para bexiga hiperativa (BH), incontinência urinária de urgência (IUU) e incontinência urinária mista (IUM), envolve medicação, treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP) e terapia comportamental. Outra abordagem que vem apresentando resultados positivos no tratamento dessas disfunções é a eletroestimulação do nervo tibial (ENT). Objetivo: Comparar a efetividade das técnicas de ENT e TMAP no tratamento da BH, IUU e IUM, e validar um equipamento portátil para aplicação domiciliar de ENT. Métodos: O estudo apresenta delineamento de Ensaio Clínico Randomizado tipo cross-over. A amostra foi composta por 40 mulheres acima de 18 anos com diagnóstico de BH, IUU e IUM. As participantes foram randomizadas em dois grupos: grupo ENT, iniciou a pesquisa realizando eletroestimulação, e o grupo TMAP, iniciou a pesquisa realizando exercícios pélvicos padronizados, ambos de forma domiciliar. Após 8 semanas, as participantes trocaram suas abordagens terapêuticas, totalizando 16 semanas. Todas foram submetidas a uma anamnese e avaliadas em três momentos por meio dos questionários Índice da Severidade da Incontinência (ISI), King´s Health Questionnarie (KHQ) e dados do diário miccional (DM). Resultados: Para todas as variáveis, o grupo ENT apresentou resultados estatisticamente significativos após a intervenção quando comparado ao grupo TMAP (p<0,05). Conclusão: Os dados apresentados indicam maior efetividade da ENT quando comparados ao TMAP após intervenção domiciliar. Com isto, acredita-se que o aparelho desenvolvido pelo Serviço de Engenharia Biomédica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (SEB/HCPA) possa ser uma alternativa de tratamento da BH, IUU e IUM, validando o equipamento para uso clínico. / Introduction: The first-line therapy in overactive bladder (OAB), urgency urinary incontinence (UUI) and mixed urinary incontinence (MUI) presently involves drug treatment, pelvic floor muscle training (PFMT) and behavioral intervention (BI). An approach that has shown positive results in the treatment of these dysfunctions is the electrical stimulation of the tibial nerve (TNES). Objective: To compare the effectiveness of TNES and PFMT for treatment of OAB, UUI and MUI, and validate a portable TNES unit designed for home use. Methods: Randomized, crossover clinical trial. The sample consisted of 40 women older than 18 with OAB, UUI and MUI. Participants were randomly assigned to two groups: TNES group, which started the experiment undergoing electrical stimulation, and PFMT group, which started the experiment doing standardized pelvic exercises, both at home. After 8 weeks, the groups exchanged their initial therapeutic approach for the other, thus totalizing 16 weeks of treatment. All the subjects underwent anamnesis and assessment in three different moments with the use of Incontinence Severity Index (ISI), King´s Health Questionnaire (KHQ) and data from a voiding diary (VD). Results: For all the variables, TNES group presented statistically significant results after intervention in comparison to PFMT group (p<0.05). Conclusion: Data have evidenced greater effectiveness of TNES as compared with PFMT after intervention. The device designed by the Department of Biomedical Engineering of Hospital de Clinicas de Porto Alegre (SEB/HCPA) may be an alternative for the treatment of OAB, UUI and MUI, and could have its validation established for clinical practice.
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Intervenção fisioterapêutica em mulheres climatéricas com dispareunia : ensaio clínico randomizado

Schvartzman, Renata January 2016 (has links)
Base Teórica: As alterações do assoalho pélvico nas mulheres climatéricas, decorrentes das variações hormonais, de modificações fisiológicas e do próprio envelhecimento dos tecidos, podem ser responsáveis por disfunções urinárias e sexuais. O papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem sido documentado, porém há poucos estudos avaliando a disfunção sexual. Objetivo: Avaliar o efeito da intervenção fisioterapêutica sobre a dor, a função sexual, a qualidade de vida e a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico em mulheres climatéricas com dispareunia. Métodos:Trata-se de um ensaio clínico randomizado que avaliou a função sexual (Índice de Função Sexual Feminina), a qualidade de vida (Escala Cervantes), a dor (Escala Análoga Visual da dor - EVA) e a funcionalidadeda musculatura do assoalho pélvico(Eletromiografia e Palpação Vaginal através da Escala New Perfect) antes e após dois tratamentos.No grupo intervenção foi aplicada a termoterapiada musculatura do assoalho pélvico (MAP), liberaçãomanual dos ponto-gatilhos miofasciaisda MAP e treinamento dessa musculatura durante cinco sessões; no grupo controlefoi aplicada a termoterapia na região lombar e realizadaa liberação manual miofascial das musculaturas diafragma abdominal, piriforme, e iliopsoas, sem envolvimento da MAP.O desfecho principal foi o efeito da intervenção sobre o grau de dor (dispareunia) e os desfechos secundários foram o efeito da intervenção na função sexual, qualidade de vida e funcionalidade da MAP. Resultados: Foram incluídas no estudo 42 mulheres climatéricas com dispareunia (média de idade 51,3 ± 5,0),foram incluídas. Os escores de dor no grupo intervenção diminuiu de 7,77 ± 0,38 para 2,25 ± 0,30; e no grupo controle, de 7,62 ± 0,29 para 5,58 ± 0,49 (p <0,001). A intervenção realizada diretamente na MAP foi associada a uma redução estatisticamente significativa nos escores de dor,melhora nos escores da escala New Perfect, nos escores totais do IFSF e da escala de qualidade de vida (Cervantes) Conclusão: O protocolo de fisioterapia proposto foi eficaz para a melhora da dispareunia, da qualidade de vida, da função sexual e da funcionalidade da MAP em mulheres climatéricas com dispareunia. / Background:Alterations in the pelvic floor during menopausal years, which are the result of hormonal and physical changes and of tissue aging itself, can lead to urinary and sexual dysfunction. The role of physical therapy in the treatment of urinary incontinence is well documented, but few studies have assessed its role in sexual dysfunction. Objective:To evaluate the effect of a physical therapy intervention on pain, sexual function, quality of life, and pelvic floor muscle function in climacteric women with dyspareunia. Methods:The present randomized controlled trial evaluated sexual function (Female Sexual Function Index), quality of life (Cervantes scale), pain (10-point visual analogue scale), and pelvic floor muscle function (electromyography and vaginal palpation/New PERFECT scale)before and after two treatments: the intervention group received pelvic floor thermal stimulation, myofascial release of pelvic floor muscle trigger points, and pelvic floor muscle training during five weekly sessions; in the control group, heat was applied to the lower back with myofascial release of abdominal diaphragm, piriformis, and iliopsoas muscles, with no involvement of pelvic floor muscles. The main outcome measure was the effect of the intervention on the degree of pain (dyspareunia). Secondary outcomes were post-treatment sexual function, quality of life, and pelvic floor muscle function. Results: Forty-two climacteric women with dyspareunia (mean age 51.3 ± 5.0 years) were studied. Pain scores in the intervention group decreased from 7.77±0.38 to 2.25±0.30; and in the control group, from 7.62±0.29 to 5.58±0.49, (statistically significant interaction effect (p<0.001). The intervention was associated with statistically significant improvement in pain scores, overall Female Sexual Function Index score, New PERFECT scores, and quality of life scores. Conclusion: The proposed physical therapy protocol was effective to improve pain, quality of life, sexual function, and pelvic floor muscle function in climacteric women with dyspareunia.
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Estudos das fraturas do anel pélvico utilizando-se bases de dados públicas / Study of pelvic ring fractures using public databases

Costenaro, Beatriz Calil Padis Campos 21 November 2012 (has links)
Introdução: As fraturas do anel pélvico são raras e graves, sua incidência é de aproximadamente 3% de todas as fraturas e a mortalidade varia de 6 a 50%. Objetivo: Avaliar os desfechos hospitalares de pacientes submetidos à cirurgia de reparo de fratura do anel pélvico, admitidos em hospitais com diferentes volumes de atendimentos. Método: Coletou-se nas bases de dados públicas DATASUS (1993-2010) e Nationwide Inpatient Sample (1993-2009), brasileira e norte-americana, respectivamente, informações que permitissem estudar a associação entre os desfechos hospitalares (mortalidade, tempo de internação, complicações e alta hospitalar) e o volume de atendimento hospitalar. Resultados: A população do estudo incluiu 26.581 e 4.580 pacientes, predomínio de homens (76,9% e 62,6%) com média de idade de 35,8 (dp = 15,9) e 38,5 (dp = 17,3) anos, no Brasil e Estados Unidos, respectivamente. A maioria dos pacientes foi operada em hospital universitário no Brasil (49,3%) e hospital escola-urbano nos Estados Unidos (77,9%). A mortalidade foi observada em 1,5% na população brasileira e 7,1% na norte-americana. Em ambos os países, a mortalidade foi superior em hospitais de baixo volume de atendimento (OR =1,89; IC 95%, 1,42-2,51 e OR =1,62; IC 95%, 1,21-2,18; p<0,001) e mais frequente na primeira semana de internação (p<0,001). O tempo médio de internação foi de 11 dias no Brasil e de 18,7 dias nos Estados Unidos. Foram frequentes as complicações hospitalares em 43,3% da população norte-americana. Hospitais norte-americanos com baixo volume de atendimento encaminharam mais pacientes para centros de reabilitação (p<0,001). Conclusão: Pacientes operados em hospitais de alto volume de atendimento apresentaram menor taxa de mortalidade e a frequência de encaminhamento a hospitais de reabilitação foi menor. A associação entre complicações e volume hospitalar não atingiu significância. / Introduction: Pelvic ring fractures are rare and severe, its occurrence is about 3% approximately from all fractures and mortality rate varies from 6 to 50%. Purpose: To assess hospitals outcomes among patients undergoing pelvic fracture surgery who were admitted on different providers volumes. Method: Data were extracted from DATASUS (1993-2010) and Nationwide Inpatient Sample (1993-2009) public brazilian and north-american databases, respectively, in order to study the associations between hospitals outcomes (mortality rate, hospital stay, complications and discharge disposition) and hospital volume. Results: The study population included 26.581 and 4.580 patients who were predominantly men (76,9% and 62,6%) with a mean age of 35,8 (dp = 15,9) and 38,5 (dp = 17,3) years, at Brazil and United States, respectively. Most patients were treated at teaching hospitals (49,3%) in Brazil and in the United States at urban teaching hospitals (77,9%). Mortality had been observed in 1,5% and 7,1% in brazilian and north-american population. In both countries, mortality was higher at low hospital volumes (OR =1,89; IC, 95% 1,42- 2,51 e OR =1,62; IC, 95% 1,21-2,18; p<0,001) and at first week of hospitalization (p<0,001). The average length of stay was 11 days in Brazil and 18,7 in the United States. Hospital complications affected 43,3% of the north-american patients. Nonroutine discharge disposition was more frequent in american hospitals with low volume. Conclusion: Brazilian and North-american patients\' demographic characteristics are similar once is considered gender and age. Patients treated by providers with lower caseloads volumes had higher rates of mortality and nonroutine disposition. The association between hospital volume and complications did not achieve significance.
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Embolização arterial no traumatismo de bacia / Arterial embolisation on pelvic trauma

Abrão, Guilherme de Palma 17 October 2008 (has links)
O trauma pélvico apresenta alta morbi-mortalidade, especialmente nos casos de dupla ruptura do anel pélvico (AP), devido à hemorragia. O objetivo deste trabalho é observar o tempo transcorrido até a realização do tratamento endovascular (TE), a sua eficácia e a estratégia de exames complementares empregado. 53 pacientes com fratura de bacia póstraumática foram submetidos a embolização arterial num estudo retro e prospectivo, realizado no período de janeiro de 2000 e dezembro de 2005. A idade dos pacientes variou entre 93 e 17 anos, com média de 37,5 anos. Houve predomínio do sexo masculino, com cerca de 62,2%. A causa do trauma mais freqüente foi o acidente de moto em 36% dos casos. Predominaram as fraturas com dupla ruptura do AP em 71,6 % dos casos. 49 pacientes apresentavam instabilidade hemodinâmica, e desses, todos receberam derivados sanguíneos previamente à realização do TE. Neste estudo 38,7% (n = 19) dos pacientes instáveis foram submetidos ao exame de tomografia computadorizada (TC) antes do TE, o tempo médio desse grupo para atingir a sala de radiologia vascular foi de 230,45 minutos. Nos pacientes enviados diretamente à arteriografia com intenção terapêutica, o tempo médio até início da realização do tratamento foi de 146,77 minutos. A diferença entre as taxas de mortalidade precoce nos grupos de pacientes submetidos ou não a TC previamente ao TE foi de 5,63%. O choque hemorrágico foi à causa de óbito em 63,33% dos pacientes que apresentaram mortalidade precoce. Na conduta inicial desses pacientes preconiza-se realizar o menor número de intervenções até o controle da hemorragia. O tempo transcorrido até a chegada na sala de radiologia vascular é fator importante no prognóstico dos pacientes com fraturas hemorrágicas da bacia. O TE precoce é uma importante ferramenta nos pacientes hemodinamicamente instáveis inicialmente / Pelvic trauma presents high morbi-mortality specially in cases of double rupture of pelvic ring due to hemorrhages. The objective of this work is to observe the time period since the rupture till the execution of endovascular treatment (ET) as well as the effectiveness and strategy for the used complementary exam. 53 patients with pos-traumatic pelvic fracture were submitted to arterial embolization during retro and prospective study. Such study was executed during the period of January 2000 to December 2005. The age of the patients varied between 17 and 93 years old, average 37.5 year old and predominantly men at about 62.2% of the cases. The most frequent cause of the traumas, 36%, was motorcycle accident. Predominantly fractures with double rupture of the pelvic ring, that is 71.6% of the cases. 49 patients presented hemodynamic instability, all of them received blood derivatives previously to the ET execution. In this study 38.7% (n=19) of the unstable patients were submitted to computerized tomography exam (CT) before the ET. The average period of time for this group to reach the room of vascular radiology was 230.45 min. For patients sent straight to arteriography with therapeutic intention, the average period time was 146.77 min. The difference, between the early mortality rate of the group undertaken or not to the CT previously to the ET, was 5.63%. The hemorrhagic shock was the cause of death in 63.33% patients, who presented early mortality. For the initial on going study of these patients, we recommend to accomplish the least number of interventions until hemorrhage is controlled. The elapsed time till the arrival at the vascular radiology room is an important factor to make prognosis about patients with hemorrhagic pelvic fractures. The early ET is an important tool for patients with hemodynamic instability
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Características ultrassonográficas de massas pélvicas anexiais e concordância entre o exame transoperatório de congelação e o anatomopatológico convencional

Amaral, Clarissa de Andrade Gonçalves do January 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar a concordância entre o exame anatomopatológico transoperatório de congelação (TO) e o diagnóstico histológico no exame anatomopatológico convencional (AP-conv) nas massas anexiais, divididas em grupos conforme seu tamanho e suas características morfológicas na ultrassonografia da pelve, para especificar fatores ultrassonográficos preditores de erro no TO. Os diagnósticos do TO nos grupos foram comparados com os AP-conv de tumores benignos, borderline e malignos. Métodos: Estudo transversal com avaliação retrospectiva em 302 pacientes com diagnóstico ultrassonográfico de massas anexiais, submetidas a procedimento cirúrgico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Estas foram divididas em oito grupos, conforme as características morfológicas ultrassonográficas e o tamanho tumoral. Grupo 1: tumores uniloculares ≤ 10 cm; grupo 2: tumores líquidos septados ≤ 10 cm; grupo 3: tumores heterogêneos ≤ 10 cm; grupo 4: tumores sólidos ≤ 10 cm; grupo 5: uniloculares > 10 cm; grupo 6: líquidos septados > 10 cm; grupo 7: heterogêneos > 10 cm; e grupo 8: sólidos > 10 cm. O resultado diagnóstico do TO foi então comparado com o diagnóstico histológico final no AP-conv. Resultados: A concordância diagnóstica variou entre os grupos. Nos 33 casos do grupo 1, houve 100% de concordância (Kappa 1) entre o TO e o AP-conv. No grupo 2, com 32 casos, também houve 100% de concordância, assim como nos seis casos do grupo 8 (Kappa 1). No grupo 3, com 90 casos, a concordância diagnóstica também foi ótima (Kappa 0,898), com dois casos discordantes (2,22%): um diagnóstico benigno no TO que se confirmou borderline no AP-conv e outro benigno no TO que se confirmou maligno no AP-conv. O grupo 4, com 24 casos, apresentou uma discordância (4,17%) de benigna no TO e maligna no AP-conv (Kappa 0,869). No grupo 5, houve concordância em 93% dos 15 casos, com uma discordância (6,67%) no diagnóstico: benigno no TO e maligno no AP-conv; não foi possível calcular o Kappa neste grupo. Dos 39 casos do grupo 6, 89,74% tiveram o diagnóstico concordante, com duas discordâncias (5,13%): benignos no TO foram borderline no AP-conv; uma discordância (2,57%): borderline no TO foi benigno no AP-conv; e outra discordância (2,57%): borderline no TO foi maligno no AP-conv (Kappa 0,591). O grupo 7, com 63 pacientes, teve concordância em 55 casos (87,30%), com oito casos discordantes (12,70%): dos seis benignos (9,52%) no TO, três foram borderline (4,76%) e três malignos (4,76%) no AP-conv; dos dois borderline (3,18%) no TO, um foi benigno (1,59%) e um maligno (1,59%) no AP-conv (Kappa 0,776). Conclusão: O TO tem uma concordância com o AP-conv que varia de ótima em tumores císticos a moderada em tumores multiloculados com mais de 10 cm. Nosso estudo apresenta limitações por ser um estudo retrospectivo, além de não haver sido o mesmo patologista quem avaliou todas as peças. Mas a estratificação das massas anexiais em grupos, de acordo com seu tamanho e características morfológicas na ultrassonografia, é um bom método para avaliação pré-operatória de massa anexiais, sabendo-se que, nas lesões císticas septadas ou com componentes sólidos maiores que 10 cm, a concordância do TO com o AP-conv é moderada. Portanto, devemos estar cientes que, em tumores maiores de 10 cm com componente sólido, o erro diagnóstico do TO aumenta. Assim, nesses casos, o patologista e o cirurgião deverão estar atentos para um correto diagnóstico e um planejamento adequado do tratamento, evitando, com isso, o subtratamento ou o sobretratamento da paciente. / Objective: To assess agreement between intraoperative frozen section (IFS) and final histopathology (HPE) for anatomic pathology examination of adnexal masses stratified according to size and morphological characteristics on pelvic ultrasonography and define sonographic predictors of diagnostic error of IFS. IFS classification of masses as benign, borderline, or malignant was compared to final diagnoses after HPE. Methods: Cross-sectional study with retrospective assessment of 302 patients with a sonographic diagnosis of adnexal masses that underwent surgical treatment at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients were divided into eight groups according to mass size and sonographic morphology as follows: Group 1, unilocular tumors ≤10 cm in size; Group 2, septated cystic tumors ≤10 cm in size; Group 3, heterogeneous tumors ≤10 cm in size; Group 4, solid tumors ≤10 cm in size; Group 5, unilocular tumors >10 cm in size; Group 6, septated cystic tumors >10 cm in size; Group 7, heterogeneous tumors >10 cm in size; and Group 8, solid tumors >10 cm in size. The diagnostic findings of IFS were then compared with the final histopathologic diagnosis. Results: Diagnostic agreement varied among groups. In Groups 1 (33 cases), 2 (32 cases), and 8 (6 cases), there was 100% agreement between IFS and HPE (Kappa = 1.0). In Group 3 (90 cases), agreement was excellent (Kappa = 0.898), with only two divergences (2.22%): one mass classified as benign on IFS that was borderline on HPE and another initially classified as benign that later proved malignant on HPE. In Group 4 (24 cases), Kappa was 0.869, with one divergence (4.17%), again a mass classified as benign on IFS which proved malignant on HPE. In Group 5, there was agreement in 93% of 15 cases, with one divergence (6.67%) in diagnosis: benign on IFS and malignant on HPE. Kappa could not be calculated for this group. Of the 39 cases in Group 6, there was agreement in 89.74%, with two masses classified as benign on IFS later deemed malignant on HPE (5.13%); one borderline on IFS diagnosed as benign on HPE (2.57%); and one borderline on IFS and diagnosed as malignant on HPE (2.57%) (Kappa = 0.591). In Group 7 (63 patients), there was agreement in 55 cases (87.30%), with eight divergences (12.70%): of six masses deemed benign on IFS (9.52%), three (4.76%) were diagnosed as borderline and three (4.76%) as malignant on HPE; of two masses deemed borderline on IFS (3.18%), one was later deemed benign (1.59%) and one diagnosed as malignant (1.59%) on HPE (Kappa = 0.776). Conclusion: Agreement between IFS and HPE ranged from excellent (for cystic masses) to moderate (for multilocular tumors larger than 10 cm). Limitations of this study include its retrospective design and the fact that not all surgical specimens were examined by the same pathologist. Nevertheless, stratification of adnexal masses by sonographic morphology and size is a good method for preoperative assessment, with the knowledge that agreement between IFS and HPE is only moderate for septated cystic or heterogeneous lesions larger than 10 cm. Therefore, clinicians should bear in mind that the diagnostic error of IFS is higher for adnexal masses >10 cm in size with a solid component. In these cases, particular care is required from both the pathologist and surgeon for proper diagnosis and treatment planning, thus avoiding undertreatment or overtreatment.
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Ensaio clínico randomizado e controlado : técnicas de treinamento do assoalho pélvico com e sem biofeedback eletromiográfico em mulheres na pós-menopausa com incontinência urinária de esforço

Bertotto, Adriane January 2014 (has links)
Introdução: Ensaio clínico randomizado e controlado com o propósito de comparar a eficácia da técnica de treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) com ou sem biofeedback eletromiográfico (BFE) e a qualidade de vida (QV) em mulheres com queixas de perda urinária aos esforços. Métodos: Após seleção, as mulheres pós-menopáusicas com Incontinência Urinária de Esforço (IUE) foram randomizadas e alocadas em três grupos: grupo controle (GC), grupo treinamento assoalho pélvico (GTMAP) e grupo treinamento assoalho pélvico + biofeedback (GTMAP+BIO) Após a coleta de dados demográficos, antropométricos e gestacionais aplicou-se o questionário de qualidade de vida (QV) o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) e a escala de OXFORD. Foi realizada a avaliação eletromiográfica do repouso inicial e final, presença de contração automática durante a tosse, contração voluntária máxima (CVM) e tempo de sustentação da contração, antes e depois da intervenção do GC, GTMAP e GTMAP+BIO. A intervenção no GTMAP e GTMAP+BIO foi de 20 minutos por dia, 2 vezes por semana, durante 4 semanas. Resultados: O estudo foi concluído com 45 mulheres. Houve aumento significativo nos grupos GTMAP e GTMAP+BIO no incremento da força muscular na OXFORD, na contração automática durante a tosse, na CVM, no tempo de sustentação e no ICIQ-SF em relação ao GC e na comparação ao tempo basal e pós-tratamento. O grupo GTMAP+BIO, quando comparado ao GTMAP, foi superior no incremento na força muscular na escala de OXFORD, na contração automática durante a tosse, na CVM e no tempo de sustentação (p<0.05). Considerações finais: O TMAP foi eficaz para a amostra estudada, porém, foi superior na adição do Biofeedback Eletromiográfico (BFE), sendo recomendado a utilização do TMAP associado ao BFE para pacientes com Incontinência Urinária de Esforço. / Introduction: This randomized controlled trial sought to compare the efficacy of pelvic floor muscle exercises (PFME) with and without electromyographic biofeedback (EMG-BF) and quality of life in women with stress urinary incontinence (SUI). Methods: Postmenopausal women with SUI were randomly allocated across three groups: control, pelvic floor muscle exercises (PFME), and PFME + biofeedback (PFME+BF). Demographic, anthropometric and gestational data were collected and the ICIQ-SF QoL questionnaire and Oxford grading scale were administered. Before and after the study intervention, women in all groups underwent EMG assessment to evaluate initial and final baseline, presence of automatic contraction while coughing (“the Knack”), maximum voluntary contraction (MVC), and duration of endurance contraction. In the PFME and PFME+BF groups, the duration of intervention was 20 min/day, twice weekly for 4 weeks. Results: The study involved 45 women. The PFME and PFME+BF groups exhibited significant increases in muscle strength (Oxford scale), automatic contraction while coughing, MVC, duration of endurance contraction, and ICIQ-SF as compared to controls and when comparing baseline vs. post-treatment. PFME+BF was associated with significantly superior improvement of muscle strength, automatic contraction while coughing, MVC, and duration of endurance contraction as compared to PFME alone (p<0.05). Conclusion: PFME was effective in this sample, but superior results were achieved when EMG-BF was added. We recommend that PFME+BF be offered to women with SUI.
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Ensaio clínico randomizado empregando eletroestimulação do nervo tibial e treinamento da musculatura do assoalho pélvico no tratamento da bexiga hiperativa, incontinência urinária de urgência e mista

Aranchipe, Magda da Silva January 2015 (has links)
Introdução: Atualmente, a primeira linha de tratamento para bexiga hiperativa (BH), incontinência urinária de urgência (IUU) e incontinência urinária mista (IUM), envolve medicação, treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP) e terapia comportamental. Outra abordagem que vem apresentando resultados positivos no tratamento dessas disfunções é a eletroestimulação do nervo tibial (ENT). Objetivo: Comparar a efetividade das técnicas de ENT e TMAP no tratamento da BH, IUU e IUM, e validar um equipamento portátil para aplicação domiciliar de ENT. Métodos: O estudo apresenta delineamento de Ensaio Clínico Randomizado tipo cross-over. A amostra foi composta por 40 mulheres acima de 18 anos com diagnóstico de BH, IUU e IUM. As participantes foram randomizadas em dois grupos: grupo ENT, iniciou a pesquisa realizando eletroestimulação, e o grupo TMAP, iniciou a pesquisa realizando exercícios pélvicos padronizados, ambos de forma domiciliar. Após 8 semanas, as participantes trocaram suas abordagens terapêuticas, totalizando 16 semanas. Todas foram submetidas a uma anamnese e avaliadas em três momentos por meio dos questionários Índice da Severidade da Incontinência (ISI), King´s Health Questionnarie (KHQ) e dados do diário miccional (DM). Resultados: Para todas as variáveis, o grupo ENT apresentou resultados estatisticamente significativos após a intervenção quando comparado ao grupo TMAP (p<0,05). Conclusão: Os dados apresentados indicam maior efetividade da ENT quando comparados ao TMAP após intervenção domiciliar. Com isto, acredita-se que o aparelho desenvolvido pelo Serviço de Engenharia Biomédica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (SEB/HCPA) possa ser uma alternativa de tratamento da BH, IUU e IUM, validando o equipamento para uso clínico. / Introduction: The first-line therapy in overactive bladder (OAB), urgency urinary incontinence (UUI) and mixed urinary incontinence (MUI) presently involves drug treatment, pelvic floor muscle training (PFMT) and behavioral intervention (BI). An approach that has shown positive results in the treatment of these dysfunctions is the electrical stimulation of the tibial nerve (TNES). Objective: To compare the effectiveness of TNES and PFMT for treatment of OAB, UUI and MUI, and validate a portable TNES unit designed for home use. Methods: Randomized, crossover clinical trial. The sample consisted of 40 women older than 18 with OAB, UUI and MUI. Participants were randomly assigned to two groups: TNES group, which started the experiment undergoing electrical stimulation, and PFMT group, which started the experiment doing standardized pelvic exercises, both at home. After 8 weeks, the groups exchanged their initial therapeutic approach for the other, thus totalizing 16 weeks of treatment. All the subjects underwent anamnesis and assessment in three different moments with the use of Incontinence Severity Index (ISI), King´s Health Questionnaire (KHQ) and data from a voiding diary (VD). Results: For all the variables, TNES group presented statistically significant results after intervention in comparison to PFMT group (p<0.05). Conclusion: Data have evidenced greater effectiveness of TNES as compared with PFMT after intervention. The device designed by the Department of Biomedical Engineering of Hospital de Clinicas de Porto Alegre (SEB/HCPA) may be an alternative for the treatment of OAB, UUI and MUI, and could have its validation established for clinical practice.
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Intervenção fisioterapêutica em mulheres climatéricas com dispareunia : ensaio clínico randomizado

Schvartzman, Renata January 2016 (has links)
Base Teórica: As alterações do assoalho pélvico nas mulheres climatéricas, decorrentes das variações hormonais, de modificações fisiológicas e do próprio envelhecimento dos tecidos, podem ser responsáveis por disfunções urinárias e sexuais. O papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem sido documentado, porém há poucos estudos avaliando a disfunção sexual. Objetivo: Avaliar o efeito da intervenção fisioterapêutica sobre a dor, a função sexual, a qualidade de vida e a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico em mulheres climatéricas com dispareunia. Métodos:Trata-se de um ensaio clínico randomizado que avaliou a função sexual (Índice de Função Sexual Feminina), a qualidade de vida (Escala Cervantes), a dor (Escala Análoga Visual da dor - EVA) e a funcionalidadeda musculatura do assoalho pélvico(Eletromiografia e Palpação Vaginal através da Escala New Perfect) antes e após dois tratamentos.No grupo intervenção foi aplicada a termoterapiada musculatura do assoalho pélvico (MAP), liberaçãomanual dos ponto-gatilhos miofasciaisda MAP e treinamento dessa musculatura durante cinco sessões; no grupo controlefoi aplicada a termoterapia na região lombar e realizadaa liberação manual miofascial das musculaturas diafragma abdominal, piriforme, e iliopsoas, sem envolvimento da MAP.O desfecho principal foi o efeito da intervenção sobre o grau de dor (dispareunia) e os desfechos secundários foram o efeito da intervenção na função sexual, qualidade de vida e funcionalidade da MAP. Resultados: Foram incluídas no estudo 42 mulheres climatéricas com dispareunia (média de idade 51,3 ± 5,0),foram incluídas. Os escores de dor no grupo intervenção diminuiu de 7,77 ± 0,38 para 2,25 ± 0,30; e no grupo controle, de 7,62 ± 0,29 para 5,58 ± 0,49 (p <0,001). A intervenção realizada diretamente na MAP foi associada a uma redução estatisticamente significativa nos escores de dor,melhora nos escores da escala New Perfect, nos escores totais do IFSF e da escala de qualidade de vida (Cervantes) Conclusão: O protocolo de fisioterapia proposto foi eficaz para a melhora da dispareunia, da qualidade de vida, da função sexual e da funcionalidade da MAP em mulheres climatéricas com dispareunia. / Background:Alterations in the pelvic floor during menopausal years, which are the result of hormonal and physical changes and of tissue aging itself, can lead to urinary and sexual dysfunction. The role of physical therapy in the treatment of urinary incontinence is well documented, but few studies have assessed its role in sexual dysfunction. Objective:To evaluate the effect of a physical therapy intervention on pain, sexual function, quality of life, and pelvic floor muscle function in climacteric women with dyspareunia. Methods:The present randomized controlled trial evaluated sexual function (Female Sexual Function Index), quality of life (Cervantes scale), pain (10-point visual analogue scale), and pelvic floor muscle function (electromyography and vaginal palpation/New PERFECT scale)before and after two treatments: the intervention group received pelvic floor thermal stimulation, myofascial release of pelvic floor muscle trigger points, and pelvic floor muscle training during five weekly sessions; in the control group, heat was applied to the lower back with myofascial release of abdominal diaphragm, piriformis, and iliopsoas muscles, with no involvement of pelvic floor muscles. The main outcome measure was the effect of the intervention on the degree of pain (dyspareunia). Secondary outcomes were post-treatment sexual function, quality of life, and pelvic floor muscle function. Results: Forty-two climacteric women with dyspareunia (mean age 51.3 ± 5.0 years) were studied. Pain scores in the intervention group decreased from 7.77±0.38 to 2.25±0.30; and in the control group, from 7.62±0.29 to 5.58±0.49, (statistically significant interaction effect (p<0.001). The intervention was associated with statistically significant improvement in pain scores, overall Female Sexual Function Index score, New PERFECT scores, and quality of life scores. Conclusion: The proposed physical therapy protocol was effective to improve pain, quality of life, sexual function, and pelvic floor muscle function in climacteric women with dyspareunia.
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Análise biomecânica ex vivo de dois métodos de osteossíntese de pelve em cães / Analysis ex vivo biomechanics of two methods of osteosynthesis of pelvis in dogs

Garcia, érika Fernanda Villamayor 24 February 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Approximately 25% of all fractures in dogs involve the pelvis, of which 18-46% are iliac fractures. Conservative treatment can be performed in simple cases where minimum displacement occurs fractured fragments. However when there is severe displacement of the fragments, pelvic canal narrowing and involvement of weight bearing, surgical fixation is indicated. A variety of techniques have been described for the iliac fracture fixation. The highest percentage of successful cases can be attributed to the use of plates. Other methods used include pins, cerclage wire and compression screw. This study evaluated biomechanically the use of cortical allografts preserved in honey for the stabilization of transverse osteotomy of the ilium in dogs, as well as the use of hemicerclage wire isolated this cases, and compared the of two methods against the forces of bending. Were prepared cortical bone implants removed from humerus of dogs that eventually died for reasons not related to this research. The implants were preserved in honey for a period between 30 and 128 days. Were tested bilaterally thirteen canines pelves which held the body transverse osteotomy of the ilium. One hemipelvis of each dog was stabilized with a bone graft fixed by two hemicerclage wire and the contralateral hemipelvis with hemicerclage wire alone. To test the strength of flexion was used a manual compression machine where hemipelvis each was mounted on a wooden support. It was established that the time to stop the application of bending force would be when the fissure of the fracture suffer traction until half the width of the ilium (TMLI) or to failure. The strength of flexion needed to TMLI was significantly higher (P = 0.03) for hemipelves stabilized with bone implants (mean ± SD: 16.54 ± 5.29 kg) than for hemipelves stabilized with hemicerclage wire used alone (mean ± SD: 12.54 ± 4.01 kg). The force applied to fail was also statistically higher (P = 0.002) for hemipelves stabilized with bone implants (mean ± SD: 20.16 ± 7.3 kg) than in stabilized with hemicerclage wire used alone (mean ± SD: 12.54 ± 4.01 kg). The results showed that the use of cortical bone implants is a viable alternative for fixing the iliac osteotomy and is more resistant to strength of flexion in relation to the use of hemicerclage wire used in isolation. / Aproximadamente 25% de todas as fraturas em cães envolvem a pelve, sendo que 18-46% são fraturas ilíacas. O tratamento conservador pode ser realizado em casos simples onde ocorre deslocamento mínimo dos fragmentos fraturados. Entretanto, quando há deslocamento grave dos fragmentos, estreitamento do canal pélvico e comprometimento do suporte de peso, a fixação cirúrgica é indicada. Uma variedade de técnicas tem sido descrita para a fixação de fraturas ilíacas. A maior porcentagem de casos de sucesso pode ser atribuída ao uso de placas. Outros métodos usados incluem pinos, cerclagem de fio de aço e parafusos compressivos. Este trabalho avaliou biomecanicamente o uso de um implante ósseo cortical alógeno preservado em mel para a estabilização de osteotomia transversa de ílio em cães, bem como o uso de hemicerclagem de fio de aço isoladamente nestes casos, e comparou os dois métodos de estabilização de ílio frente às forças de flexão. Foram confeccionados implantes ósseos corticais alógenos retirados de úmeros de cães que vieram a óbito por motivos não relacionados com este trabalho. Os implantes foram preservados em mel por um período entre 30 e 128 dias. Foram testadas bilateralmente 13 pelves caninas nas quais se realizou osteotomia transversa do corpo do ílio. Uma hemipelve de cada cão foi estabilizada com o implante ósseo fixado por meio de duas hemicerclagens de fio de aço e a hemipelve contralateral com hemicerclagem de fio de aço isoladamente. Para testar a força de flexão, foi utilizada uma prensa de compressão manual onde cada hemipelve foi montada em um suporte de madeira. Foi estabelecido que o momento de interromper a aplicação da força de flexão seria quando a fenda da fratura sofresse tração até a metade da largura do ílio (TMLI) ou até a falha. A força de flexão necessária para TMLI foi significativamente maior (P=0,03) para hemipelves estabilizadas com implante ósseo (média ± SD: 16,54 ± 5,29 kgf) do que para as hemipelves estabilizadas com hemicerclagem de fio de aço usada isoladamente (média ± SD: 12,54 ± 4,01 kgf). A força aplicada para falhar também foi estatisticamente maior (P= 0,002) para as hemipelves estabilizadas com implante ósseo (média ± SD: 20,16 ± 7,3 kgf) do que nas estabilizadas com hemicerclagem de fio de aço usada isoladamente (média ± SD: 12,54 ± 4,01 kgf). Os resultados demonstraram que o uso de implante ósseo cortical alógeno é uma alternativa viável para a fixação da osteotomia ilíaca e apresenta maior resistência à força de flexão em relação ao uso de hemicerclagem de fio de aço usada isoladamente.
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Embolização arterial no traumatismo de bacia / Arterial embolisation on pelvic trauma

Guilherme de Palma Abrão 17 October 2008 (has links)
O trauma pélvico apresenta alta morbi-mortalidade, especialmente nos casos de dupla ruptura do anel pélvico (AP), devido à hemorragia. O objetivo deste trabalho é observar o tempo transcorrido até a realização do tratamento endovascular (TE), a sua eficácia e a estratégia de exames complementares empregado. 53 pacientes com fratura de bacia póstraumática foram submetidos a embolização arterial num estudo retro e prospectivo, realizado no período de janeiro de 2000 e dezembro de 2005. A idade dos pacientes variou entre 93 e 17 anos, com média de 37,5 anos. Houve predomínio do sexo masculino, com cerca de 62,2%. A causa do trauma mais freqüente foi o acidente de moto em 36% dos casos. Predominaram as fraturas com dupla ruptura do AP em 71,6 % dos casos. 49 pacientes apresentavam instabilidade hemodinâmica, e desses, todos receberam derivados sanguíneos previamente à realização do TE. Neste estudo 38,7% (n = 19) dos pacientes instáveis foram submetidos ao exame de tomografia computadorizada (TC) antes do TE, o tempo médio desse grupo para atingir a sala de radiologia vascular foi de 230,45 minutos. Nos pacientes enviados diretamente à arteriografia com intenção terapêutica, o tempo médio até início da realização do tratamento foi de 146,77 minutos. A diferença entre as taxas de mortalidade precoce nos grupos de pacientes submetidos ou não a TC previamente ao TE foi de 5,63%. O choque hemorrágico foi à causa de óbito em 63,33% dos pacientes que apresentaram mortalidade precoce. Na conduta inicial desses pacientes preconiza-se realizar o menor número de intervenções até o controle da hemorragia. O tempo transcorrido até a chegada na sala de radiologia vascular é fator importante no prognóstico dos pacientes com fraturas hemorrágicas da bacia. O TE precoce é uma importante ferramenta nos pacientes hemodinamicamente instáveis inicialmente / Pelvic trauma presents high morbi-mortality specially in cases of double rupture of pelvic ring due to hemorrhages. The objective of this work is to observe the time period since the rupture till the execution of endovascular treatment (ET) as well as the effectiveness and strategy for the used complementary exam. 53 patients with pos-traumatic pelvic fracture were submitted to arterial embolization during retro and prospective study. Such study was executed during the period of January 2000 to December 2005. The age of the patients varied between 17 and 93 years old, average 37.5 year old and predominantly men at about 62.2% of the cases. The most frequent cause of the traumas, 36%, was motorcycle accident. Predominantly fractures with double rupture of the pelvic ring, that is 71.6% of the cases. 49 patients presented hemodynamic instability, all of them received blood derivatives previously to the ET execution. In this study 38.7% (n=19) of the unstable patients were submitted to computerized tomography exam (CT) before the ET. The average period of time for this group to reach the room of vascular radiology was 230.45 min. For patients sent straight to arteriography with therapeutic intention, the average period time was 146.77 min. The difference, between the early mortality rate of the group undertaken or not to the CT previously to the ET, was 5.63%. The hemorrhagic shock was the cause of death in 63.33% patients, who presented early mortality. For the initial on going study of these patients, we recommend to accomplish the least number of interventions until hemorrhage is controlled. The elapsed time till the arrival at the vascular radiology room is an important factor to make prognosis about patients with hemorrhagic pelvic fractures. The early ET is an important tool for patients with hemodynamic instability

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