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Modelo experimental de mucosite oral induzida por radioterapia de megavoltagem : papel protetor da pentoxifilina / Experimental model of oral mucositis radio-induced by megavoltage : the protective role of the pentoxyfillineMoura, José Fernando Bastos January 2006 (has links)
MOURA, José Fernando Bastos de. Modelo experimental de mucosite oral induzida por radioterapia de megavoltagem papel protetor da pentoxifilina. 2006. 106 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-02-27T16:28:01Z
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Previous issue date: 2006 / The oral mucositis (OM) consists of an inflammatory esponse of the oral mucosa to the drugs or radiation therapy and is a deleterious side effect and a potential serious complication,limiting-dose and impacting the local control, overall survival and quality of life in oncology patients. The objective of this study was to develop a OM model radio-induced (RXT) by amegavoltage machine – cobalt unit (MV - 60Co) and evaluate the protector role of the cytokinesinhibitor agent, pentoxyfilline (PTX). For this purpose, 146 male Golden Siriam Hamsters withme dium body mass of 139 grams were used. On the first day, the animals were exposed tomegavoltage irradiation in a cobalt unit, with a single fraction of 35 Gy. A irradiation field was opened to the oral mucosa and it was used a bolus on it. After the 4th day of irradiation, a mechanical scratching (MS) was done over the irradiated oral mucosa for nhancing the OM.The animals were observed for 16 days period in which the oral mucosa was evaluated macroscopically considering the clinical aspects of hyperemia, bleeding areas, ulcers and infections. In pre-determined days (days 7, 10, 13 and 16), the animals were sacrificed and the oral mucosa removed to be analyzed under the histopathological aspects (cellular effusion,vascular dilatation, bleeding, edema, ulcers and infection), mieloperoxidase dosage and TNF-α detection by munohistochemical stain. Before the animals were sacrificed, a blood sample was drawn to count the white cells. The animals were daily weighed and evaluated about their bodymass variations and a survival curve was taken. On the 13th day, it was observed the highest inflammatory finding. The PTX was used in the following doses: 5, 15 and 45 mg kg-1 sc, one hour before the irradiation and daily, for 13 days. It was observed that the induced OM was greatly significant after the 7th day, with the higher findings of TNF-α without blood counting changes between 13 to 16 days. The weight loss was detected after the 5th day and remained stable till 13th day when it was noticed a highly significant weight loss and survival till the 16th day. The PTX (15 mg kg-1) was able to reduce the hyperemia, bleeding, ulcers and infection (0; 0-2) when compared to the animals that received only saline solution (3; 1-3) (p < 0,05). The PTX 15 mg kg-1 reduced the TNF-α stain in the oral mucosa with OM when compared to the animals that were not treated. The PTX altered neither the blood counting nor the body mass in the OM group. In summary, the OM model induced by megavoltage irradiation and mechanical scratching in hamsters was developed accordingly to the model designed to ortovoltage studies in the literature, shows close relationship to the human oral mucosa changes, macroscopically, histopathologically and biochemically, and it can be used in the study of new drugs to prevent mucositis. About the PTX action, it was observed the protector effect of this agent in the 15 mg kg-1 dosage, confirmed by the evaluation of the TNF-α and its possible radiation sensitivity effect in the 45 mg kg-1 dosage / A mucosite ou estomatite oral (MO), que consiste na resposta inflamatória da mucosa oral à ação de drogas ou radioterapia, onstitui-se num efeito colateral debilitante, sendo uma complicação potencialmente séria, dose-limitante que tem impacto tanto no controle local quanto na sobrevida e qualidade de vida de pacientes oncológicos. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um modelo de MO induzida por radioterapia (RXT) em aparelho de megavoltagem - cobalto-60 (MV - Co60) e avaliar o papel protetor do agente inibidor de citocinas, pentoxifilina (PTX). Foram utilizados 156 hâmsters Golden Siriam machos com massa corpórea média de 139 gramas. Os animais foram submetidos à RXT da mucosa jugal, utilizando aparelho de MV - Co60. A irradiação foi realizada no dia um com campo direto e colocação de bolus sobre a mucosa e dose única de 35 Gy. No quarto dia foram feitas irritações mecânicas (IM) na mucosa jugal irradiada, como fator potencializador da MO. Os animais foram observados por um período de 16 dias, ao longo do qual a mucosa foi avaliada macroscopicamente considerando os aspectos de hiperemia, áreas hemorrágicas, úlceras e abscessos. Em dias pré- determinados (7, 10, 13 e 16 dias), os animais foram sacrificados e as mucosas removidas e processadas para análise histopatológica (infiltrado celular, dilatação e ingurgitamento vascular, hemorragia, edema, úlceras e abscessos), dosagem da mieloperoxidase e detecção de TNF-α por imunohistoquímica. Antes do sacrifício, foi colhido sangue para contagem total e diferencial de leucócitos. Os animais foram pesados diariamente e avaliados quanto as suas respectivas variações da massa corpórea e realizado também estudo da curva de sobrevida. No 13º dia, observou-se o pico de intensidade dos achados inflamatótios. A PTX foi utilizada nas doses de 5, 15 e 45 mg kg-1sc, 1 h antes da radioterapia e, diariamente,por 13 dias. Observou-se que a indução da MO causou lesões significantes a partir do 7º dia,atingindo pico entre os dias 13 e 16, com aumento significante de marcação de TNF-α, sem alteração do hemograma dos animais. Contudo, a indução da MO causou perda significante de peso a partir do 5º dia, mantendo-se estável até o 13º dia, quando, então se observou queda acentuada e significante da sobrevida dos animais até o 16º dia. A PTX (15 mg kg-1) foi capaz de reduzir hiperemia, hemorragia, úlceras e abscessos (0; 0-2), quando comparada a animais com MO não tratados (salina) com PTX (3; 2-3) (p<0,05). Estes dados foram confirmados pela análise histopatológica das mucosas, onde PTX 15 mg kg-1 (1; 1-3) reduziu o infiltrado inflamatório, dilatação e ingurgitamento vasculares, edema, úlceras e abscessos, quando comparada aos animais que receberam apenas Salina (3; 1-3) (p<0,05). Ainda, PTX 15 mg kg-1reduziu, a marcação do TNF-α nas mucosas com MO, quando comparada aos animais não tratados. A PTX não alterou o hemograma, nem a variação de massa corpórea observada na MO. Em resumo, o modelo de MO induzido por radioterapia de megavoltagem e irritação mecânica em hamster foi desenvolvido e em concordância ao modelo descrito na literatura por ortovoltagem, mostra características que em muito se assemelham à mucosite oral humana, em termos de achados macroscópicos, histopatológicos e bioquímicos, portanto, se prestando para o estudo de novas drogas capazes de combatê-la. Quanto à ação da PTX, foi observado um efeito protetor deste agente na dose de 15 mg kg-1, confirmado pela avaliação do mediador inflamatório TNF-α e também um possível efeito de radiossensibilização na dose de 45 mg kg1
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Envolvimento de citocinas (TNF-Α, IL-1Β E IL-10) e óxido nítrico na patogênese da mucosite oral experimental induzida por radioterapia de megavoltagem : efeito protetor da pentoxifilina, inibidor da óxido nítrico sintase induzida e de fitoterápicos / Involvement cytokines (TNF-α, IL-1β and IL-10) and nitric oxide in the pathogenesis of experimental oral mucositis induced radiotherapy of megavoltage : protective effect of pentoxifylline, inhibitor induced nitric oxide synthase and herbalMoura, José Fernando Bastos January 2012 (has links)
MOURA, José Fernando Bastos de. Envolvimento de citocinas (TNF-Α, IL-1Β E IL-10) e óxido nítrico na patogênese da mucosite oral experimental induzida por radioterapia de megavoltagem : efeito protetor da pentoxifilina, inibidor da óxido nítrico sintase induzida e de fitoterápicos. 2012. 171 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-18T13:13:57Z
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Previous issue date: 2012 / INTRODUCTION: The radiation-induced oral mucisitis (OM) is the most important acute toxicity and the most impacting dose-limiting factor in head and neck cancer patients. Despite its major incidence, the pathogenesis is not well known. OBJECTIVES: Evaluate the role of the cytokines and the nitric oxide (NO) in the pathogenesis of the experimental radiation-induced oral mucisitis (OM) as well as indicate possible protector agents. METHODS: The OM was induced with only one fraction of megavoltage radiation (RT) in hamsters. The animals were treated with: cytokines inhibitors (PTX 15 mg/Kg), nitric oxide synthase inhibitor (NOSi), amineguanidine (AG 10, 30 and 90 mg/Kg) or saline solution (0.5 ml) just one hour before RT and daily until the animals’ sacrifice (13th day). Another group of animals were treated with two different phytotherapy using: Myracrodruon urundeava (Aroeira-do-sertao) topical gel 5, 10 and 20% or Aloe barbadensis Miller (Aloe vera) topical gel 25, 50 and 100%. The control group received biologically inert topical gel. The animals were treated just one hour before RT and twice daily until their sacrifice (13th day). For the evaluation of the results, the following parameters were used: histopathology analysis of the oral mucosa (macro and microscopically), MPO and NOSi activity, nitrite and cytokines (TNF-α, IL-1 and IL-10) tissue levels, cytokines and NOSi immunochemistry as well as NOSi expression by Western blot. RESULTS: The animals with radiation-induced OM showed increased inflammatory parameters: on histopathology, myeloperoxidase activity, cytokines and nitrite levels and intense NOSi immune expression when compared to the control group. AG significantly reduced in a dose-dependent effect the macro and microscopically parameters in animals with OM as well as the neutrophil infiltration and nitrite and cytokines (TNF-α, IL-1) levels. AG also reduced the NOSi activity and the cytokines and NOSi immune expression. The PTX treatment significantly reduced the inflammatory parameters (on histopathology, MPO activity, and cytokines tissue levels) and the cytokines and NOSi immune expression. The Aroeira, despite of inhibiting the nitrite and tissue TNF-α production, did not reduce the micro and macroscopically parameters of OM. On the other hand, the Aloe vera 100%, significantly inhibited the inflammatory parameters (on histopathology, MPO activity, tissue cytokines, TNF-α, IL-1 and nitrite levels). CONCLUSIONS: The data suggested that TNF-α and IL-1 by NOSi activation and consequently NO production seem to play an important role in the pathogenesis of the experimental radiation-induced OM. PTX, AG and Aloe vera 100% were able to significantly reduce the OM. / INTRODUÇÃO: A mucosite oral (MO) radioinduzida é o principal efeito colateral agudo e o mais impactante fator dose limitante da radioterapia (RXT) de pacientes em tratamento para tumores de cabeça e pescoço. À despeito da importante incidência, sua patogênese ainda não está completamente esclarecida. OBJETIVOS: Avaliar o envolvimento de citocinas e do óxido nítrico (NO) na patogênese da MO experimental induzida por RXT, assim como estudar possíveis agentes protetores. MÉTODOS: A MO foi induzida por RXT de megavoltagem em hamsters. Os animais foram tratados com inibidor de citocinas (pentoxifilina-15mg/kg), inibidor da óxido nítrico sintase induzida (NOSi), aminoguanidina (AG), nas doses de 10, 30 e 90 mg/kg), ou salina (0,5ml/kg), uma hora antes da RXT e diariamente, até o sacrifício, no 13° dia. Em outro grupo experimental, os animais foram tratados com dois fitoterápicos: Myracrodruon urundeava (Aoreira-do-sertão) na forma de gel nas concentrações de 5, 10 e 20% e Aloe barbadensis Miller (Aloe vera) na forma de gel nas concentrações de 25, 50 e 100%, ou receberam gel inerte através de aplicação tópica, uma hora antes da RXT, e duas vezes ao dia, até o sacrifício, no 13° dia. Para avaliação de resultados foram utilizados os seguintes parâmetros: análises macro e microscópicas das mucosas jugais, atividade de mieloperoxidase e de NOSi, dosagens teciduais de nitrito e de citocinas (TNF-α, IL-1 e IL-10), imunohistoquímica para citocinas e NOSi, assim como, expressão de NOSi por western blot. RESULTADOS: Os animais com MO induzida por RXT apresentaram aumento significativo dos seguintes parâmetros inflamatórios: histopatológico, atividade de mieloperoxidase, dosagem de citocinas e de nitrito e intensa imunoexpressão de NOSi quando comparado com grupos controles. AG reduziu de forma significativa e dose-dependente os parâmetros macro e microscópicos nos animais com MO, bem como a infiltração de neutrófilos e a dosagem de nitrito e de citocinas (TNF-α, IL-1). Reduziu também a atividade da NOSi e imunomarcação para citocinas e NOSi. O tratamento com PTX atenuou significativamente os parâmetros inflamatórios (histopatológico, atividade de MPO, níveis teciduais de citocinas), e a imunoexpressão de NOSi e de citocinas. A Aroeira, à despeito de ter inibido a produção de nitrito e de TNF-α tecidual, não foi capaz de atenuar os parâmetros macro e microscópicos da MO. Por outro lado, o Aloe vera, na concentração de 100% inibiu de forma significativa os parâmetros inflamatórios (histopatológico, atividade de MPO, níveis teciduais das citocinas TNF-α e IL-1 e dosagem de nitrito). CONCLUSÕES: Os dados permitiram concluir que: TNF-α e IL-1 via ativação de NOSi e consequente produção de NO parecem desempenhar um papel importante na patogênese da MO experimental induzida por RXT de megavoltagem. PTX, AG e Aloe vera (na concentração de 100%) foram capazes de inibir de forma significativa a MO induzida por RX.
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Alterações neuroquímicas, comportamentais e histológicas promovidas pela cocaína isoladamente e em associação com imipramina, topiramato e pentoxifilina em ratos / Neurochemical, behavioral and histological alterations in rats treated with cocaine singly or in association with imipramine, topiramate and pentoxifyllineLima, Iri Sandro Pampolha January 2009 (has links)
LIMA, Iri Sandro Pampolha. Alterações neuroquímicas, comportamentais e histológicas promovidas pela cocaína isoladamente e em associação com imipramina, topiramato e pentoxifilina em ratos. 2009. 163 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-06-11T16:27:23Z
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Previous issue date: 2009 / A cocaína é reconhecida por produzir marcantes alterações sobre o humor e comportamento humanos. Este trabalho teve como objetivo estudar as alterações neuroquímicas, comportamentais e histopatológicas promovidos pela administração repetida (7 dias) de cocaína isoladamente ou em associação com imipramina, um antidepressivo tricíclico, topiramato, um antiepiléptico, e pentoxifilina, um vasodilatador, em ratos. Ratos Wistar machos (200-250 g) foram tratados diariamente com cocaína isoladamente (Coc, 10 e 20 mg/kg, i.p.) ou em associação com imipramina (Imi, 12.5 ou 25 mg/kg, v.o.), topiramato (TPM, 50mg/kg, v.o.), pentoxifilina (Pent, 50mg/kg, i.p.) durante 7 dias. Cocaína causou um aumento significativo da atividade locomotora, e sua combinação com Imipramina, topiramato e pentoxifilina bloqueou os efeitos promovidos pela cocaína. No teste de esquiva passiva, a cocaína reduziu a memória de curto e de longo prazo enquanto que a imipramina reverteu parcialmente os efeitos da cocaína. Pentoxifilina bloqueou completamente os efeitos da cocaína. No labirinto aquático, a cocaína aumentou o tempo para encontrar a plataforma, efeito revertido totalmente pela imipramina e pentoxifilina e parcialmente pelo topiramato. No teste de labirinto em cruz elevada, cocaína e imipramina diminuíram o numero de entradas e o tempo de permanência nos braços abertos. A combinação das duas drogas reverteu parcialmente estes efeitos. No teste de nado forçado, cocaína e imipramina diminuíram significativamente o tempo de imobilidade do animal. Cocaína promoveu aumento dos níveis de dopamina (DA) e diminuição de HVA em corpo estriado, efeitos estes bloqueados por imipramina e topiramato. Cocaína também aumentou Noradrenalina (NA), efeito bloqueado pelo topiramato. Contudo, cocaína não alterou os níveis de serotonina (5-HT). Imipramina aumentou os níveis de 5-HT. A exposição de cultura primária de células mesencefálicas de ratos a cocaína reduziu a morte celular causada pela 6-OHDA (10µM). Cocaína diminuiu o fluxo sanguíneo cerebral e este efeito foi completamente revertido pelo topiramato. Cocaína aumentou os níveis de nitrito no cérebro dos animais e este efeito foi bloqueado pela imipramina e topiramato. Nos estudos histológicos, cocaína promoveu um dano significativo no córtex e giro denteado do hipocampo, efeito revertido pela imipramina. Estes resultados são de grande importância, especialmente em relação a atenuação do prejuízo cognitivo, a redução do fluxo sanguíneo cerebral, a formação de nitrito e a morte celular induzidos pela cocaína.
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Avaliação da atividade antinociceptiva da talidomida, pentoxifilina e clorpromazina em modelos experimentais / Study of the Antinociceptive activity of Thalidomide, Pentoxifillyne and Chlorpromazine in Experimental ModelsVale, Mariana Lima January 2003 (has links)
VALE, Mariana Lima. Avaliação da atividade antinociceptiva da talidomida, pentoxifilina e clorpromazina em modelos experimentais. 2003. 196 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2003. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-09-04T16:00:26Z
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Previous issue date: 2003 / The release of cyclo-oxygenase products and sympathomimetic amines, the final mediators of inflammatory pain, is preceded by the generation of pro-inflammatory and nociceptive cytokines by resident cells. Recently drugs such as thalidomide (TALD), pentoxifylline (PTX) and chlorpromazine (CLP), despite of other effects, have been associated with immunomodulatory activity in clinical practice mainly for their modulatory properties upon cytokine production. Since those drugs are able to inhibit the production of pro-inflammatory cytokines and the pivotal role of resident cells in the development of inflammatory pain we have decided to test the possibility of TALD, PTX and CLP, to modulate inflammatory pain. TALD (5 – 45mg/kg), PTX (0.5 – 45mg/kg) or CLP (0.1 – 1mg/kgl) was given 30 min before either acetic acid (AAc) or zymosan (Zym) or iloprost (ILO) administration in the writhing model. TALD, PTX or CLP, at the same doses were injected, i.p., 30 min before Zym (1 mg/animal; intra-articular) in the zymosan-induced rat knee joint incapacitation test (JI). Those drugs were also tested upon hyperalgesic effect of carrageenin (Cg), bradykinin (Bk), tumor necrosis factor (TNF), interleukin (IL) -1 and prostaglandin E2 (PGE2) on mechanical hyperalgesia test (HYP). Doses of those drugs that exerted maximum effect in the writhing test were also injected 30 min before the hot plate test. These same doses were injected ip before naloxone administration in the AAc-induced writhing model in mice. Cytokines levels (TNF, IL-1, IL-10 and IL-4) were determined in the supernatant of a macrophage culture, which were collected from peritoneal fluid of mice treated with Zym and pre-treated with the drugs under test and in the supernatant of articular fluid of rats pre-treated with the drugs and stimulated with Zym (TNF, IL-1 beta, IL-10, IL-6 and CINC-1). Our results showed that TALD, PTX and CLP inhibited the writhing response in mice induced by AAc or Zym up to 60.3, 89.8 e 89%, and up to 85.6, 82.9 and 63.7% respectively (p<0.001), but not the nociceptive response to ILO. Similar results were observed in the JI induced by Zym: 75, 89 e 99% of inhibition, respectively (p<0.01). TALD inhibited hyperalgesic effect of Cg (78.6%) and Bk (82.4%), but not the hyperalgesic effect of TNF or PGE2. PTX inhibited Cg, TNF or Bk-induced HYP in 73.3, 55.2 and 45.6% of inhibition respectively, but not IL-1 or PGE2 hyperalgesic activity. CLP inhibited a hyperalgesic effect of all stimuli in different levels (68.16, 58.5, 42, 38.8 and 21.1% of inhibition for Cg, Bk, TNF, IL-1 e PGE2, respectively). The antinociceptive activity of TALD, PTX and CLP seems to be peripheral, since these drugs presented no effect in the reaction time of the animals on hot plate test. This antinociceptive effect seems to have no relation with endogen opioid release since naloxone (opioid receptor antagonist) had no effect in reverting the antinociceptive effect of these drugs in the Zym-induced writhing in mice. The antinociceptive activities seems to be dependent of the release inhibition of pro-nociceptive cytokines by resident cells since TALD, PTX and CLP inhibited the release of TNF (100, 85 e 54.4%, respectively - p<0.005) and of IL-1 (97%, PTX effect - p<0,01) by mice peritoneal resident cells as well as the production of both TNF (77 e 87.5% by TALD and PTX respectively) and IL-1 (47 e 32.6% by PTX and CLP, respectively) in the articular cavity of ZYM stimulates rats. / Já está estabelecido que a liberação de produtos da ciclooxigenase e aminas simpatomiméticas, medidores finais da hiperalgesia inflamatória é precedido pela geração de uma cascata de citocinas pró-inflamatórias e nociceptivas. Dados anteriores demonstraram que a ativação desta cascata de citocinas é dependente também da presença de células residentes como macrófagos e mastócitos no local da injúria. Talidomida (TALD), pentoxifilina (PTX) e clorpromazina (CLP) são drogas que dentre outras funções são descritas como imunomoduladoras por modularem a produção de algumas citocinas e vem chamando atenção pelas suas propriedades antiinflamatórias na prática clínica e em modelos experimentais. Com base nesses achados, o objetivo do presente trabalho foi estudar uma possível atividade antinociceptiva de TALD, PTX e CLP correlacionando à essa atividade imunomodulatória. Para tanto injetou-se por via i.p. talidomida (TALD; 5-45 mg;kg), pentoxifilina (PTX; 0.5 – 45 mgkg) ou clorpromazina (CLP; 0.1 – 1 mgkg) 30 min antes da administração de ácido acético (AAc), zymosan (Zym) ou iloprost (ILO) para o teste de contorções abdominais em camundongos (CA), ou 30 min antes do Zym intrarticular no teste da incapacitação articular (IA) em joelho de rato (teste de nocicepção articular). TALD, PTX e CLP também foram testadas em diferentes doses por via sistêmica (i.p.) ou local (intraplantar) no teste da hiperalgesia (HYP) mecânica induzida por carragenina (Cg), bradicinina (Bk), fator de necrose tumoral (TNF), interleucina-1 (IL-1) ou prostaglandina E2 (PGE2) e no teste da placa quente (PQ). TALD, PTX ou CLP também foi injetada em camundongos 30 min antes do zymosan e após 15 min foi feita a coleta do fluido peritoneal contendo células residentes onde o mesmo foi posto bem cultura para avaliar a produção de citocinas por essas células. O fluido articular de ratos tratados com TALD, PTX ou CLP e estimulados com Zym intrarticular também foi analisado no mesmo sentido. Nossos resultados demonstram que TALD, PTX e CLP são antinociceptivas tanto no modelo de CA induzidas por zymosan (85.6, 82.9 e 63.7% de inibição, respectivamente, p<0.001) ou AAc (60.3, 89.8 e 89% de inibição, efeito máximo respectivamente, p<0.001), como também a IA induzida por Zym (75, 89 e 99% de inibição, respectivamente, p<0.001), mas não nas CA induzidas por ILO . TALD foi capaz de inibir o efeito hiperalgésico da Cg (78.6%) e Bk (82.4%), mas não o de TNF e PGE2. PTX inibiu a HYP induzida por Cg (73.3%), Bk (55.2%), TNF (45.6%), mas não a por IL-1 ou PGE2. CLP inibiu a HYP induzida por todos os estímulos, mas em graus diferentes (68.16, 58.5, 42, 38.8 e 21.1%de inibição respectivamente para Cg, Bk, TNF, IL-1 e PGE2). Estes efeitos antinociceptivos parecem ser de domínio periférico visto que as drogas não modificaram o tempo de reação na PQ e não dependem da liberação de opióides endógenos, pois naloxona não reverteu a atividade antinociceptiva das drogas. Contudo a atividade antinociceptiva parece depender da inibição da liberação de citocinas pró-nociceptivas por células residentes visto que TALD, PTX e CLP inibiram a liberação de TNF (100, 85 e 54.4% de inibição respectivamente p< 0.001) e IL-1 (97% de inibição para PTX) por células peritoneais residentes de camundongos como também a produção de TNF (77 e 87.5%de inibição respectivamente para TALD e PTX) e IL-1 (47 e 32.6% de inibição respectivamente para PTX e CLP) na cavidade articular de ratos estimulados com Zym.
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Influência da pentoxifilina na infecção pelo Plasmodium berghei ANKA em camundongos susceptíveis ou resistentes às formas graves da malária : aspectos histopatológicosCorazza, Danilo 12 February 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, 2015. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-06-29T17:06:58Z
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2015_DaniloCorazza_Parcial.pdf: 479104 bytes, checksum: bcf2308e28506da1d7ea87452e96914e (MD5) / A malária ainda é um problema grave para a saúde pública mundial, com bilhões de pessoas vivendo em áreas de risco de infecção, e milhões de pessoas acometidos pela doença, levando a cerca de quase um milhão de mortes anualmente. É uma doença febril aguda e nas formas graves pode apresentar prostração, alteração do estado de consciência, convulsões e edema pulmonar. As manifestações patológicas como o paroxismo febril, malária cerebral e choque, são decorrentes da resposta inflamatória exacerbada, com consequente aumento da adesão de células e o sequestro de eritrócitos principalmente no endotélio das vênulas pós-capilar. A pentoxifilina (PTX) é uma droga com capacidade imunomoduladora, regulando a produção de citocinas inflamatórias como o fator de necrose tumoral (FNT) e com potencial uso para prevenir as formas graves da malária por diminuir a produção do FNT. Este trabalho avaliou a influência da PTX sobre as alterações histopatológicas do cérebro, fígado e pulmão em camundongos susceptíveis ou não as formas graves da malária. Foram estudados camundongos machos com 8 semanas de idade das linhagens C57BL/6, CBA e BALB/c compondo quatro grupos, sendo que dois grupos foram infectados com 106 eritrócitos parasitados com Plasmodium berghei ANKA, tratados a partir do terceiro dia após a infecção, com 8mg/kg/dia de PTX e o outro grupo tratado com NaCl 0,9%. Outros dois grupos não foram infectados porém, seguiram o mesmo tratamento com PTX e NaCl 0,9%. No sexto dia da infecção os camundongos foram sacrificados e após perfusão cardíaca, foram retirados os órgãos (cérebro, fígado e pulmão), e procedido o processamento histológico. As lâminas foram coradas com Hematoxilina-Eosina (HE) e avaliadas em microscopia óptica. Observamos que a PTX foi capaz de diminuir a necrose de neurônios nos modelos CBA e BALB/c, porém, o contrário foi observado no modelo C57BL/6, onde a droga aumentou a necrose de neurônios no cérebro. Observamos também que no córtex cerebral, a PTX aumentou a congestão vascular no modelo C57BL/6, mas diminuiu a congestão vascular nos camundongos CBA e BALB/c. No fígado dos camundongos C57BL/6 e BALB/c dos animais infectados e tratados com a PTX observamos menor número de células de Kupffer com pigmento malárico. No pulmão dos camundongos C57BL/6 observamos aumento da permeabilidade da membrana alvéolo-capilar, que também foi observada nos camundongos CBA e no BALB/c após infecção pelo plasmódio. Contudo, após a administração da PTX, houve redução na congestão vascular. Nossos dados sugerem que as três linhagens de camundongos possuem mecanismos diferentes de resposta em cada órgão, evidenciando a heterogeneidade da influência da droga em camundongos com diferentes bases genéticas, e evidenciando a necessidade de melhor esclarecimento das vias pelas quais a droga age em cada órgão. / Malaria is still a major problem for global public health, with billions of people in contamination risk areas, and millions affected by the disease, leading to around nearly one million deaths annually. It is an acute febrile illness and in severe forms can present prostration, altered state of consciousness, seizures and pulmonary edema. Pathological manifestations, as febrile paroxysm, cerebral malaria and shock, are due to the increased inflammatory response, with consequent increase in cell adhesion and sequestration of erythrocytes mainly in the endothelium of post-capillary venules. Pentoxifylline (PTX) is a drug with immunomodulatory capacity, regulating the production of inflammatory cytokines, such as tumor necrosis factor (TNF), and with a potential use to prevent severe forms of malaria by reducing the production of TNF. This study evaluated the influence of PTX on the histopathological changes in the brain, liver and lung in mice susceptible or not to severe forms of malaria. C57BL/6, CBA and BALB/c male mice (8 weeks old) were studied. They comprised four groups, in which two were infected with 106 Plasmodium berghei ANKA parasitized erythrocytes and treated with PTX (8 mg/kg/day) or 0.9% NaCl from the third day after infection onward. The two other remaining groups were not infected, but followed the same treatment, with PTX or 0.9% NaCl. On the sixth day after infection, mice were sacrificed and underwent to a cardiac perfusion, the organs were removed (brain, liver and lung) and carried to a histological processing. The slides were stained with hematoxylin-eosin (HE) and evaluated by light microscopy. We observed that the PTX was able to decrease neuronal necrosis in CBA and BALB/c mice. However, the opposite was observed in C57BL/6 mice, in which PTX increased the neuronal necrosis in brain. We also observed that in the cerebral cortex, PTX increased vascular congestion in C57BL/6 model, but decreased vascular congestion in CBA and BALB/c mice. In the liver of the C57BL/6 and BALB/c mice of infected animals that were treated with PTX, it was observed fewer Kupffer cells showing malaria pigment. In lungs of C57BL/6 mice, there was an increase in the permeability of the alveolar-capillary membrane, which was also observed in CBA mice after Plasmodium infection. However, after treatment with PTX, there was a reduction in vascular congestion. Our data suggest that the three strains of mice have different mechanisms of response in each organ, showing the heterogeneity of drug influence, and highlighting the need to better understanding of the ways by which the drug acts in each organ from each of these experimental malaria models.
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Estudo dos possíveis mecanismos da ação hipoglicemiante da pentoxifilina no modelo de diabetes Mellitus induzido por aloxano em ratos / Study of possible mechanisms of the hypoglycemic action of pentoxifylline on the model of diabetes Mellitus in rats induced alloxanGarcia, Francisca Adilfa de Oliveira January 2012 (has links)
GARCIA, Francisca Adilfa de Oliveira. Estudo dos possíveis mecanismos de ação hipoglicemiante da pentoxifilina no modelo de diabetes Mellitus induzido por aloxano em ratos. 2012. 164 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-10-15T13:20:40Z
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Previous issue date: 2012 / Pentoxifylline (PTX) is a non-selective inhibitor of phosphodiesterase with anti-inflammatory vascular and rheological properties. The drug can neutralize some of the changes seen in diabetes mellitus (DM), contributing to attenuate diabetes secondary complications as neuropathy, retinopathy and nephropathy. Considering PTX anti-inflammatory properties and the known involvement of inflammation with DM, we investigated its possible hypoglycemic and hypolipidemic effects in the model of alloxan-induced DM in rats. Pentoxifylline pilot studies in reduced plasma levels of glucose and triglycerides in animals with diabetes induced by alloxan at the doses of 5, 25, 50 and 100 mg/kg. Oral administration of the combination of PTX with glibenclamide (GLI), PTX5 + GLI2, caused significant reductions in plasma levels of glucose and triglycerides in the short and long term, indicating that the mechanism of action of PTX can be explained via K+ATP-dependent channels. The oral administration of the combination of pentoxifylline (PTX) with metformin (MET), PTX5+MET5, caused a reduction of only the long term hyperglycemia, suggesting that these two drugs do not share the same mechanism. PTX did not block the hyperglycemia induced by diazoxide (DZD), an antagonist of GLI, which inhibits insulin secretion by prolonging the opening time of the K+ATP-dependent-channel. This result suggests that other factors, in addition to the blockade of the K+ATP dependent channels, may be involved. The reduction in glycosylated hemoglobin (A1C), and fructosamine showed that treatment with the combination PTX5+GLI2 and PTX50, improved glycemia in the study, indicating that this drug can inhibit the development of macrovascular and microvascular injury resulting from DM. The PTX showed a marked anti-inflammatory effect, improving the general condition of rats subjected to acute inflammation models. PTX reduced significantly, the paw edema at doses of 50 and 100 mg / kg, However, the inflammatory profile in diabetic rats have a different pattern of that seen in non-diabetic rat, showing an amplification of the inflammatory process. We showed that the levels of TNF-α and IL-6 were significantly increased after the induction of paw edema in diabetic rats, but in the rats treated with PTX tissue levels of these cytokines were significantly lower, which indicating a clear anti-inflammatory action of PTX. PTX also showed a significant antioxidant effect reducing significantly the release of tissue and serum nitrite, acting favorably in the reduction of free radicals. The prolonged treatment with PTX was effective in maintaining the normal histological pattern of the pancreas, liver and kidneys in diabetic groups treated with PTX50 PTX5 + and GLI2, indicating a protective effect of PTX against alloxan-induced cytotoxicity. The hypoglycemic and hypotriglyceridemic effects of PTX, shown here, may correlate with its effect on oxidative stress and on low grade inflammation, making PTX an important candidate for the management of diabetes mellitus in the clinic. / A pentoxifilina (PTX) é um inibidor não-seletivo da fosfodiesterase, com ações antiinflamatórias vasculares e reológicas que podem neutralizar algumas das mudanças no diabetes mellitus (DM) que contribuem para amenizar os seus efeitos secundários como a neuropatia, a retinopatia e a nefropatia. Tendo em vista as propriedades antiinflamatórias da pentoxifilina e o envolvimento da inflamação com o DM, buscou-se investigar seus possíveis efeitos hipoglicemiante e hipolipemiante no modelo de DM induzido por aloxano em ratos. A pentoxifilina (PTX) em estudos pilotos apresentou efeito hipoglicemiante e reduziu os níveis de triglicerídeos em animais com diabetes induzidos por aloxano, nas doses 5, 25, 50 e 100 mg/Kg. A administração oral da associação de pentoxifilina (PTX) com glibenclamida (GLI), PTX5 + GLI2, causou reduções significativas nos níveis plasmáticos de glicose e triglicerídeos em curto e longo prazo, evidenciando que o mecanismo de ação da PTX pode ser explicado via canais de K+ATP-dependentes. A administração oral da associação de Pentoxifilina (PTX) com Metformina (MET), PTX5 + MET5, ocasionou uma redução da hiperglicemia apenas a longo prazo, sugerindo não compartilharem o mesmo mecanismo. A PTX não bloqueou a hiperglicemia induzida pelo Diazoxido (DZD), um antagonista da GLI, que inibe a secreção de insulina prolongando o tempo de abertura dos canais de K+ATP-dependentes, sugerindo que outros fatores, além do bloqueio de canais de K+-ATP dependentes, podem estar envolvidos. A redução nos valores de hemoglobina glicada (A1C) e de frutosamina mostraram que o tratamento com PTX50 e com a associação PTX5+GLI2 melhorou o controle glicêmico dos animais em estudo, indicando que esta droga pode inibir o desenvolvimento de lesões micro e macrovasculares advindas do DM. A PTX mostrou um marcante efeito antiinflamatório, melhorando o estado geral dos ratos em experimentação. Reduziu, de forma significativa, o edema de pata nas doses de 50 e 100 mg/Kg, todavia foi visto que o perfil inflamatório no rato diabético tem um padrão diferenciado do rato normal, evidenciando uma amplificação do processo inflamatório no rato diabético quando comparado ao rato normal. Foi visto ainda que os níveis de TNF-∝ e IL-6 aumentaram de modo significante após a indução do edema de pata nos ratos diabéticos, entretanto nos ratos tratados com PTX os níveis teciduais destas citocinas mostraram-se significativamente mais baixos, o que fala a favor de uma evidente ação antiinflamatória da PTX. A PTX mostrou também um importante efeito antioxidante reduzindo, de forma significativa, as liberações de nitrito tecidual e sérica, atuando favoravelmente na redução de radicais livres. O tratamento prolongado com PTX foi eficaz em manter o padrão normal do pâncreas, do fígado e dos rins nos grupos diabéticos tratados com PTX50 e com PTX5+GLI2, indicando uma ação protetora da PTX contra a citotoxicidade induzida pelo aloxano. Os efeitos hipoglicemiante e hipotrigliceridêmico da PTX, aqui demonstrados, podem está correlacionado com sua ação sobre o estresse oxidativo e sobre a low grade inflammation, o que torna a PTX um importante alvo terapêutico para o manejo do diabetes mellitus na clínica.
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Avaliação dos efeitos da Pentoxilina em modelo experimental de doença de Parkinson : uma abordagem comportamental, neuroquímica e imunohistoquimica / Evaluation of the effects of pentoxifylline in an experimental model of parkinson's disease : behavioral, neurochemical and immunohistochemical approachesNeves, Kelly Rose Tavares January 2014 (has links)
NEVES, Kelly Rose Tavares. Avaliação dos efeitos da Pentoxilina em modelo experimental de doença de Parkinson : uma abordagem comportamental, neuroquímica e imunohistoquimica. 2014. 133 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-26T14:17:42Z
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Previous issue date: 2014 / Pentoxifylline (PTX) is a methylxanthine derivative that produces pharmacological effects by mechanisms as phosphodiesterase inhibition, increase in cAMP and cGMP levels and antagonism of A2A adenosine receptors. The drug also shows anti- inflammatory properties, due to the inhibition of TNF-alpha synthesis. The present work studied, by behavioral, neurochemical, histological and immunohistochemical methods, the possible neuroprotective PTX effects in an experimental model of Parkinson’s disease (PD), in vivo (striatal lesion with 6-OHDA in rats) and in vitro (SN-SY5Y cells). For the in vivo study, male Wistar rats (220-250 g) were divided into groups of 9 to 20 animals each, as follows: sham-operated (SO, subjected to a striatal injection of saline); 6-OHDA (subjected to a 6-OHDA injection into the right striatum); and 6-OHDA followed by the daily oral administration of PTX (10, 25 and 50 mg/kg), for two weeks. The results showed that the increased apomorphine-induced rotational behavior, observed in the 6-OHDA group, was greatly reduced in the 6-OHDA+PTX groups, towards the SO values. While the locomotor activity decreased in the 6-OHDA group, this parameter was in part reversed in the 6-OHDA+PTX groups and the same was observed with the rearing behavior. On the other hand, PTX did not seem to interfere significantly with the operational memory, as assessed by the Cued Water Maze test, but reversed the increase in the immobility time (indicative of depression) seen in the untreated 6-OHDA group. Furthermore, we showed that while striatal DA and DOPAC levels were significantly decreased in the lesioned right striatum of the 6- OHDA group, as related to the SO controls, this effect was partly reverted by the high PTX dose. In addition, glutamate (excitatory neurotransmitter) and glycine (inhibitory neurotransmitter) concentrations increased and decreased, respectively, in the untreated 6-OHDA-lesioned group, as related to the SO group. Such alterations were reversed in the lesioned group, after PTX treatments. Histopathological analyses (cresyl violet and fluoro jade B) showed a preservation of the cellular architecture in the lesioned groups, after PTX treatments, as related to the untreated lesioned group. Besides, the immunoreactivities for tyrosine hydroxylase (TH, limiting step in the catecholamine synthesis) and dopamine transporter (DAT) were significantly reduced in the striatal right side (lesioned) of the untreated 6-OHDA group, as related to the striatal right sides of the 6-OHDA-PTX-treated groups. Similar results were observed for DAT. As far as immunohistochemistry data are concerned, we showed that, while the immunoreactivity for GFAP (astrocyte marker) was reduced in the mesencephalic tissue of the lesioned group after PTX treatments, as related to the untreated lesioned group, the same effect occurred with the immunoreactivity for OX-42 (microglia marker) in the striatum. Furthermore, the increase in the number of immunopositive cells for TNF-alpha (a pro- inflammatory cytokine) in the right lesioned striatum was attenuated, after PTX treatments. Similar results were seen in the CA1 and CA3 hippocampal areas, suggesting that PTX is possibly a neuroprotective drug and that this action is, at least in part, due to its TNF-alpha inhibitory activity. These results were supported by anti- COX-2 and anti-iNOS effects on the hippocampus and striatum of the lesioned group, after PTX treatments. Additionally, in SH-SY5Y cells (an in vitro model of PD), PTX also presented cytoprotective, anti-inflammatory and antioxidant effects. In conclusion, our results showed that the potential neuroprotective effects of PTX are a consequence of its anti-inflammatory activity and beneficial action on the dopaminergic, glutamatergic and glycinergic systems. Thus, our data suggest that PTX is a potential drug to be included into clinics, as a new therapeutic strategy for PD treatment. / A Pentoxifilina (PTX) é uma metilxantina que produz efeitos farmacológicos, por mecanismos como: inibição de fosfodiesterases, aumento nos níveis de AMPc e GMPc e antagonismo de receptores de adenosina. Apresenta também efeitos anti-inflamatórios, decorrentes da inibição da síntese de TNF-alfa. Estudos mostraram ações neuroprotetoras da PTX, em modelos experimentais in vivo e in vitro. O presente trabalho estudou, por meio de avaliações comportamental, neuroquímica, histológica e imunohistoquímica, os possíveis efeitos da PTX em modelos experimentais de doença de Parkinson (DP) in vivo (lesão unilateral estriatal com 6-OHDA) e in vitro (células SH-SY5Y). Para isso, dividiram-se ratos machos Wistar (220-250 g) em cinco grupos de 9 a 20 animais cada: falso-operado (FO, submetidos a injeção intraestriatal de salina), 6-OHDA (lesionados com 6-OHDA), 6-OHDA+PTX10, 6-OHDA+PTX25 e 6- OHDA+PTX50 (lesionados e tratados durante 2 semanas com PTX, nas doses de 10, 25 e 50 mg/kg, v.o.). Os resultados mostraram que o comportamento rotacional contralateral, induzido pela apomorfina e aumentado no grupo lesionado, foi revertido pelo tratamento com PTX. Enquanto a atividade locomotora, avaliada pelo teste do campo aberto, diminuiu com 6-OHDA em relação ao grupo FO, tal efeito foi em parte revertido pela PTX, o mesmo ocorrendo com o comportamento de rearing. Mostrou-se também que a PTX não interferiu no comprometimento da memória operacional, observado no grupo lesionado. Ademais, o aumento no tempo de imobilidade (teste do nado forçado), indicativo de efeito depressivo visto no grupo lesionado foi revertido pelo tratamento com PTX, resultado similar ao do grupo FO. Os níveis de dopamina (DA) e DOPAC (metabólito da DA) diminuíram no corpo estriado do grupo lesionado, este efeito foi em parte revertido pela PTX, na dose de 50 mg/kg. Além disso, os níveis de glutamato e glicina foram aumentados e reduzidos, respectivamente, no grupo lesionado em relação ao FO, tais alterações foram revertidas pela PTX. Nos estudos histopatológicos (violeta de cresil e Fluoro Jade B) foi evidenciada uma preservação da citoarquitetura celular nos grupos lesionado após tratamento com PTX. A imunoreatividade para tirosina hidroxilase (TH) e transportador de dopamina (DAT) reduziram-se, de modo significativo, no lado direito (lesionado) do grupo 6-OHDA, com relação aos lesionados e tratados com PTX. Resultados semelhantes foram observados com a imunomarcação para DAT. A imunoreatividade para GFAP (marcador de astrócitos) reduziu-se no mesencéfalo do grupo lesionado e tratado com PTX, em relação ao lesionado e não-tratado, e para OX-42 (marcador de micróglia) foi reduzida no corpo estriado. Ensaios imunohistoquímicos para TNF-alfa mostraram que o aumento da imunomarcação, no corpo estriado do grupo lesionado (lado direito), foi atenuado após PTX. Observaram-se resultados semelhantes nas áreas CA1 e CA3 do hipocampo. Estes dados mostram que, pelo menos parte, a ação neuroprotetora da PTX deve-se à inibição de TNF-alfa, resultado este reforçado pelos efeitos anti-COX-2 e anti-iNOS, vistos no estriado e hipocampo dos grupos lesionados, após tratamento com PTX. Por fim, PTX em células SH-SY5Y mostrou efeitos citoprotetor, anti-inflamatório e antioxidante. Nossos resultados sugerem, assim, potencial efeito neuroprotetor da PTX, possivelmente decorrente de sua propriedade anti-inflamatória e da atuação benéfica nos sistemas dopaminérgico, glutamatérgico e glicinérgico, tornando-a uma opção terapêutica para o tratamento de doenças neurodegenerativas como a DP.
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¿Es pentoxifilina un nuevo inductor de fenotipo M2 de macrófagos equinos?Montero Sepúlveda, María Cecilia January 2016 (has links)
Magister en fisiología / Las patologías inflamatorias/infecciosas están frecuentemente asociadas con
cambios dinámicos en la activación de macrófagos en las que se modifica el
equilibrio entre células M1 y M2 en favor del fenotipo pro-inflamatorio con incremento
de la producción de mediadores tales como citoquinas y quimoquinas (11). En los
equinos existen dos grandes patologías asociadas con el aumento excesivo de
citoquinas inflamatorias secundario a la activación de macrófagos que pueden causar
la muerte del ejemplar: Infosura o Laminitis y Síndrome de Abdomen Agudo. Entre
los tratamientos propuestos para estas patologías se incluye el uso de Pentoxifilina
(PTX), fármaco inhibidor no específico de la fosfodiesterasa, que además tiene
propiedades anti-inflamatorias conocidas, pero con mecanismos de acción no bien
aclarados.
En esta investigación, nos propusimos evaluar si los efectos anti-inflamatorios
de PTX están mediados por la inhibición del fenotipo M1 de los macrófagos o con la
capacidad de modificar este fenotipo hacia el fenotipo anti-inflamatorio (M2). Para
ello se utilizó células equinas derivadas de PBMC obtenidos de sangre venosa
periférica de 4 ejemplares fina sangre de carrera (F.S.C.) clínicamente sanos. Las
células equinas fueron estimuladas con LPS (25ng/ml) por y con hIL-4 (20ng/ml) por
18 horas en presencia o no de PTX (250μg/ml por 90 minutos). Posteriormente se
cuantificó el contenido celular del mRNA de citoquinas pro- y anti- inflamatorias
(TNF-α e IL-10). Se demostró que células equinas tratadas con LPS, PTX indujo una
disminución significativa del mRNA de TNF-α. Interesantemente se observó que en
los cultivos de LPS con PTX el contenido del mRNA de IL10 fue significativamente mayor al observado en presencia de LPS solo. Además, en células equinas
cultivadas solo con PTX, se observó un incremento significativo del mRNA de IL10,
efecto similar al inducido por hIL4. Así mismo, los cultivos de PTX + hIL4 mostraron
que el contenido de IL10 en células equinas fue mayor al observado en los cultivos
por separado.
Los resultados aquí obtenidos demuestran por primera vez que PTX inhibe la
actividad de macrófagos del fenotipo M1 a la vez que potencia la diferenciación hacia
el fenotipo M2, resultando en una posibilidad cierta que el tratamiento con PTX en
patologías que cursan con procesos inflamatorios agudos obtiene beneficios tanto
por el control de la inflamación aguda como por el favorecer la reparación de los
tejidos dañados, restableciendo así el equilibrio entre las células pro- inflamatorias y
anti-inflamatorias. / Inflammatory / infectious diseases are often associated with dynamic
changes in macrophage activation in which the balance between M1 and M2
macrophages is modified in favor of the proinflammatory phenotype with increased
production of mediators such as cytokines and chemokines (11) . In horses, there are
two major diseases associated with excessive increase of secondary inflammatory
cytokine macrophage activation that can cause death: Laminitis and Syndrome or
Acute Abdomen. Among the proposed treatments for these conditions the use of
pentoxifylline (PTX) is recommended. This is a non-specific phosphodiesterase
inhibitor drug, which also has known anti-inflammatory properties, but it mechanisms
of action are not well clarified included.
In this research, we decided to evaluate whether the anti-inflammatory
effects of PTX are mediated by inhibition of macrophage phenotype M1 or by ability to
modify the phenotype to the anti-inflammatory phenotype (M2). For this purpose
PBMC equine cells obtained from peripheral venous blood of four healthy
thoroughbred (F.S.C.) was used. Monocytes-derived macrophages were stimulated
with LPS (25ng / ml) for 18 hours in the presence or absence of PTX (250μg / ml for
90 minutes) and with hIL-4 (20ng/ml) in the presence or absence of PTX (250μg / ml
for 90 minutes). Then, the mRNA of pro- and anti-inflammatory cytokines (TNF-α and
IL-10) cell content was quantified.
Our results shown that equine cells cultured with LPS, PTX induced a
significant decrease of TNF-α mRNA content. Interestingly, cells cultured with LPS
and PTX, the IL-10 mRNA content was significantly greater than with LPS alone. Furthermore, we observed in equine cells cultured with PTX a significant
increase IL-10 mRNA content, it was similar to hIL4 induced.
Likewise, cells cultured in presence of PTX and hIL4 together, IL10 mRNA
content was greater than that observed in cultures separately.
Here demonstrated for the first time that PTX inhibits the activity of
macrophages phenotype M1 and differentiation towards the M2 phenotype. We
postulate that, PTX treatments in equine acute inflammatory pathologies is
recommended for it properties to control of acute inflammation and favoring the
repair of damaged tissue, thus restoring the balance between anti-inflammatory and
pro-inflammatory cells.
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Imunoterapia na leishmaniose cutâneaBrito, Maria das Graças de Oliveira 17 September 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-09-17T17:22:34Z
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Dissertação_ICS_Maria das Graças de Oliveira Brito.pdf: 956170 bytes, checksum: e5dfa4d2a845741fe78f494dc079422b (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq;)
Bolsa de Estudo da Capes;
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Doenças Tropicais (CNPq/MCT). / Introdução: A leishmaniose cutânea (LC) é uma endemia em expansão.
Tem-se mostrado que a resposta imune inflamatória é fundamental na
gênese das ulcerações: (1) Intenso infiltrado inflamatório na lesão, com
poucos parasitas, (2) produção elevada de IFN- e TNF- in situ, (3)
correlação direta entre quantidade de linfócitos ativados e tamanho da
úlcera, (4) tratamento com antimonial na fase pré-ulcerativa não impede o
aparecimento da úlcera. Estes dados sustentam a necessidade de se associar
ao tratamento específico, medicamentos que modulem a resposta imune. A
pentoxifilina surge como potencial terapêutico por inibir a produção de
TNF- , citocina pró-inflamatória. Objetivo: Avaliar em um ensaio clínico
controlado de fase III a influência da pentoxifilina associada ao antimonial
na resposta imune em pacientes com leishmaniose cutânea. Metodologia:
Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, placebo controlado de 17
pacientes com LC atendidos no posto de saúde de Corte de Pedra (BA).
Todos confirmados por PCR ou cultura. Incluídos pacientes apresentado
de 1 a 3 lesões ulceradas com 1 a 3 meses de evolução, entre 18 e 65 anos.
Todos foram tratados com antimonial pentavalente (Sbv) (20mg/Kg/dia por
via intravenosa) associado com placebo ou pentoxifilina (400mg - 3 vezes
ao dia) por 20 dias. A cura foi definida por critério clínico: cicatrização
total das lesões 60 dias após término do tratamento.
As concentrações de TNF- , CCL-3, CXCL-9 e CXCL-10 foram
determinadas em sobrenadantes de culturas de células mononucleares
estimulada com antígeno de Leishmania pela técnica de Elisa. Resultados:
Falha terapêutica foi observada em 14% dos pacientes tratados com a
associação e em 45% do grupo controle (p = 0,05) . Os valores de TNF- ,CCL-3, CXCL-9 e CXCL-10 foram mensurados antes e quinze dias (D15)
após início de tratamento. Em ambos os grupos houve diminuição de CCL-
3 e TNF- e aumento dos níveis de CXCL-9 e CXCL-10 no D15. No
entanto, a queda dos níveis de TNF- foi maior no grupo da pentoxifilina
(p = 0,004). Conclusão: Associação com a pentoxifilina aumentou a taxa
de cura da LC, associado a inibição na produção de TNF- a. / Salvador
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Avaliação da efetividade e segurança da vitamina C, superóxido dismutase e pentoxifilina no tratamento da retinopatia diabética: revisão sistemática usando a metodologia da Colaboração Cochrane / Evaluation of efficacy and safety of vitamin C, superoxide dismutase and pentoxifylline in the treatment of diabetic retinopathy: systematic: review using the Cochrane Collaboration methodJesus, Carlos César Lopes de [UNIFESP] 27 May 2009 (has links) (PDF)
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Publico-306.pdf: 1379103 bytes, checksum: 957dc2ce0aca421fd39f25b8e307564a (MD5) / Objetivos: Avaliar a efetividade e a segurança da vitamina C, superóxido dismutase e pentoxifilina no tratamento da retinopatia diabética em pacientes adultos acometidos por esta doença, de acordo com os critérios clínicos da American Academy of Ophthalmology (Anexo 1). Métodos: Revisão sistemática utilizando a metodologia da Colaboração Cochrane. Estratégia de Busca: As bases pesquisadas foram: Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL, The Cochrane Library - até a última edição), MEDLlNE (1966 - 2007), EMBASE (1980 - 2007), CINAHL (1982 - 2007) e Web of Science (1980 - 2007), além de bases de dados de ensaios clínicos em desenvolvimento: Current Controlled Trials (www.controlled-trials.com - com ligações para outras bases de dados de ensaios clínicos em andamento). Também foi realizada busca manual em anais de congressos, em listas de referências de artigos publicados, e feito contato com companhias farmacêuticas e autores de artigos publicados. Não houve restrição de idioma. Critérios de Inclusão: Ensaios clínicos randomizados sobre o uso da vitamina C e superóxido dismutase na retinopatia diabética, isoladamente ou em associação, controlado com nenhuma intervenção, placebo ou fotocoagulação a laser, em adultos de ambos os sexos. Também foram usados ensaios clínicos randomizados sobre o uso da pentoxifilina associada à fotocoagulação a laser controlado com placebo ou com a fotocoagulação isoladamente, em adultos de ambos os sexos. O principal critério de exclusão foi idade inferior a 20 anos ou superior a 75 anos. Coleta e análise dos dados: A extração de dados foi feita de maneira independente por dois investigadores de acordo com critérios previamente determinados e os resultados foram comparados para determinação do grau de concordância. A avaliação da qualidade metodológica não foi feita devido à ausência de estudos que preenchessem os critérios de inclusão. Resultados: Em relação à revisão sobre o uso da vitamina C e superóxido dismutase no tratamento da retinopatia diabética, um total de 241 publicações foram identificadas através da busca eletrônica. Destas, 28 foram identificados como contendo potenciais informações sobre o tratamento dos pacientes com retinopatia diabética utilizando-se estas substâncias e foram lidos na íntegra. Em relação à revisão sobre o uso da pentoxifilina no tratamento da retinopatia diabética, um total de 97 publicações foram identificadas através da busca eletrônica. Destas, 17 foram identificados como contendo potenciais informações sobre o tratamento dos pacientes com retinopatia diabética utilizando-se esta substância e foram lidos na íntegra. Contudo, verificou-se que nenhum estudo, até o momento, avaliou o tratamento da retinopatia diabética com vitamina C, superóxido dismutase e pentoxifilina segundo os critérios de inclusão de tal forma a indicar se o uso destas substâncias apresenta um impacto significativo sobre a progressão da doença ou sobre a incidência de cegueira. Conclusões: Nenhuma pesquisa, até o momento, examinou de forma adequada o tratamento da retinopatia diabética com a vitamina C, superóxido dismutase e pentoxifilina de tal forma a indicar se tais formas de intervenção apresentam um impacto significativo sobre a progressão desta condição clínica. O potencial papel destas substâncias no tratamento da retinopatia diabética permanece aberto ao debate e sugere-se que futuras pesquisas que enfoquem desfechos clínicos, sejam realizadas para se avaliar a relevância desta abordagem clínica. / Objectives: To assess the effectiveness and safety of vitamin C, superoxide dismutase and pentoxifylline for the treatment of diabetic retinopathy in adults with such clinical condition according to diagnostic criteria of the American Academy of Ophthalmology (Table 1). Methods: Systematic review with Cochrane methodology. Search strategy: Databases: Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL, The Cochrane Library - until last edition), MEDLlNE (1966 - 2007), EMBASE (1980 - 2007), CINAHL (1982 - 2007) and Web of Science (1980 - 2007), databases of developing clinical trials: Current Controlled Trials (www.controlled-trials.com - with links to other databases of ongoing clinical trials), hand searched reference lists of published articles and conference meetings. Pharmaceutical companies and authors of
published articles were contacted. There was no language restriction. Inclusion
criteria: Randomized controlled trials (RCTs) about the use of vitamin C and
superoxide dismutase for diabetic retinopathy, isolated or in combination,
compared to no intervention, placebo or laser photocoagulation, according to
diagnostic criteria of the American Academy of Ophthalmology. Randomized
controlled trials (RCTs) about the use of pentoxifylline associated to laser
photocoagulation for diabetic retinopathy, compared to no intervention or to laser
photocoagulation, according to clinical diagnostic criteria of the American
Academy of Ophthalmology. The main criteria for exclusion were patients aged
less than 20 years or more than 75 years. Data collection & analysis: Data
abstraction and quality assessment was performed independently by two
investigators according to predetermined criteria and the results were compared
to determine the degree of agreement. Quality evaluation was not done because
of the absence of articles which fulfilled the inclusion criteria. Main results: In
relation to the review about vitamin C and superoxide dismutase for diabetic
retinopathy, 241 publications were identified through electonic search. Of these,
28 were identified as containing potential information about the treatment of
patients with diabetic retinopathy using such substances and were read in full. In
relation to the review about the use of pentoxifylline for diabetic retinopathy, 97
publications were identified through electonic search. Of these, 17 were
identified as containing potential information about the treatment of patients with
diabetic retinopathy using such substances and were read in full. However, no
article until the moment, evaluated the treatment of patients with diabetic
retinopathy using vitamin C, superoxide dismutase and pentoxifylline in such a
way as to indicate whether these substances present a significant impact on
disease progression or blidness incidence. Reviewers' conclusions: No
research, until the moment, examined appropriately the treatment of diabetic
retinopathy in such a way as to indicate whether such interventions present a
136 significant impact on the progress of this clinical condition. The potential role of
these substances in the treatment of diabetic retinopathy remains open to debate
and it is suggested that future research focalising clinical outcomes should be
accomplished to evaluate such important subject. / TEDE
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