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Detecção de lesões periapicais incipientes por subtração radiográfica com imagens panorâmicas digitais e digitalizadas

Miguens Júnior, Sergio Augusto Quevedo January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2011-12-27T14:14:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 000403444-0.pdf: 99251 bytes, checksum: c511a21b9654eae769d50167ba714be8 (MD5) license.txt: 581 bytes, checksum: 44ea52f0b7567232681c6e3d72285adc (MD5) / This thesis comprises two articles. In the first article, we assessed in vitro the ability of digital subtraction radiography (DSR) in the detection of incipient periapical lesions using panoramic digital and digitized radiographs. Periapical defects were created in dried human mandibles through application of 70% perchloric acid at times 2, 4, and 6 hours. Conventional and digital radiographs were obtained twice at time zero, with the aim of evaluating reproducibility of this technique, and sequentially before each application of the acid solution. Conventional radiographs were digitized using a scanner with the same attributes than direct digital radiographs: 150-dpi resolution, 8-bit mode and stored as non-compressed TIFF format. The software Adobe Photoshop® was used for DSR of the images in the following sequence: T0x0 repeated; T0xT2; T0xT4; and T0xT6. The variable under analysis was the difference between pixel intensity in control and test areas. Using ANOVA to compare the size of the areas marked to obtain pixel intensity values in different experimental times, no differences were observed between times both for the test (F= 0. 44; P = 0. 726) and for the control area (F= 1. 20; P = 0. 310). Comparing experimental times, there were significant differences, time 6 having the highest mean of mineral loss. Times 2 and 4 had no differences, but were significantly higher than time 0, both for digitized (F= 45. 01; P< 0. 001) and for digital images (F= 30. 80; P < 0. 001). We concluded that DSR of panoramic radiographic images, whether digital or digitized, allows for detection of incipient periapical defects. In the second article, we compared in vitro specificity, sensitivity, and diagnostic accuracy of digital subtraction radiography (DSR) in digital and digitized panoramic images in the detection of incipient periapical lesions. The images were assessed by an experienced and blinded observer, who attributed scores 0 (absence of image representing mineral loss) or 1 (presence of dark image representing mineral loss) to each image. Results were evaluated using analysis of variance (ANOVA), complemented by Dunnett’s T3 multiple comparison test; the level of significance was set at 5%. The observer showed Kappa values = 0. 640 for DSR of digital images; and 0. 574 for DSR of digitized images. There was 100% intrarater agreement at time 0. Sensitivity of both modalities was statistically different in relation to experimental times. Time 6 had the highest values (digital: 1. 000; digitized: 0. 961), while time 2 showed the lowest values (0. 688 and 0. 714). Irrespective of the imaging method, the proportion of correct responses significantly increased regarding experimental times. Specificity was high for DSR of both digitized (0. 896) and digital (0,844) images. Accuracy in time 6 was higher than that of other times, both for the digitized (0. 929) and digital (0. 922) modalities. DSR of panoramic images, both digitized and digital, allows for detection of incipient periapical lesions, with satisfactory sensitivity and specificity values. / Esta tese é apresentada sob a forma de dois artigos. O artigo I avaliou, in vitro, a capacidade da subtração radiográfica digital (SRD) na detecção de lesões periapicais incipientes em radiografias panorâmicas digitais e digitalizadas. Foram criados defeitos periapicais em mandíbulas humanas secas pela aplicação de ácido perclórico a 70%, nos tempos 2, 4 e 6 horas. As radiografias convencionais e digitais foram obtidas duas vezes no tempo zero, com intenção de avaliar a reprodutibilidade da técnica, e, seqüencialmente, antes de cada aplicação da solução ácida. As radiografias convencionais foram digitalizadas em scanner com os mesmos atributos que as digitais diretas: resolução de 150 dpi, 8 bits e armazenadas em formato TIFF sem compressão. O programa Adobe Photoshop® foi utilizado para a SRD das imagens, na seguinte seqüência: T0x0 repetido; T0xT2; T0xT4 e T0xT6. A variável analisada foi a diferença entre a intensidade de pixel das áreas controle e teste. Comparando o tamanho da área delimitada para a obtenção dos valores de intensidade de pixels nos diferentes tempos experimentais observou-se, por meio da ANOVA, não haver diferença entre os tempos tanto para a área-teste (F= 0,44; p=0,726) quanto para a área-controle (F=1,20; p=0,310). Comparando os tempos experimentais observou-se que existiu diferença significativa entre eles, sendo o tempo 6 o que apresentou maior média de expressão de perda mineral. Os tempos 2 e 4 não diferiram entre si, porém foram significativamente maiores que o tempo 0, tanto nas imagens digitalizadas (F= 45,01; p<0,001) quanto nas digitais (F= 30,80; p<0,001). Concluiu-se que a SRD de imagens radiográficas panorâmicas, tanto digitais quanto digitalizadas, permite a detecção de defeitos periapicais incipientes.O artigo II comparou, in vitro, a especificidade, sensibilidade e acurácia diagnóstica das radiografias panorâmicas digitais e digitalizadas na detecção por SRD de lesões periapicais incipientes. As imagens foram avaliadas por um observador experiente, cego quanto ao tipo de imagem e grupo que lhes atribuiu escore 0 (ausência de imagem representativa de perda mineral) ou 1 (presença de imagem escura de perda mineral). Os resultados foram avaliados por meio da ANOVA, complementada pelo Teste de Comparações Múltiplas de Dunnett T3, com α=5%. O observador apresentou coeficiente de Kappa = 0,640 para a SRD em imagens digitais e 0,574 para as digitalizadas. No tempo 0 houve 100% de concordância intra-examinador. A sensibilidade de ambas as modalidades foi estatisticamente diferente em relação aos tempos experimentais. O tempo 6 apresentou o maior valor (digitais: 1,000; digitalizadas: 0,961), enquanto o tempo 2 apresentou os menores valores (0,688 e 0,714). Independente do método de imagem, a proporção de acertos aumentou significativamente em relação aos tempos experimentais. A especificidade foi alta tanto para a SRD em imagens digitalizadas (0,896) quanto para as digitais (0,844). A acurácia no tempo 6, tanto na modalidade digitalizada (0,929) como na digital (0,922), foi superior aos demais tempos. A SRD em radiografias panorâmicas, tanto digitalizadas como digitais, permite detectar lesões periapicais incipientes, com valores de sensibilidade e especificidade satisfatórios.
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Efeito do metotrexato em altas doses na progressão de lesões periapicais inflamatórias em ratos: análise histológica e imaginológica

LEÃO, Silvana Freitas De Souza 27 August 2015 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2017-03-14T18:38:50Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE DRA SilvLeão BibCCS.pdf: 1116113 bytes, checksum: 09fe5f507d442590886b6093583d8889 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-14T18:38:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE DRA SilvLeão BibCCS.pdf: 1116113 bytes, checksum: 09fe5f507d442590886b6093583d8889 (MD5) Previous issue date: 2015-08-27 / Facepe / Introdução: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do metotrexato em altas doses na evolução de lesões periapicais induzidas em molares de ratos e na região do periápice. Métodos: 35 ratos Wistar machos foram utilizados. As polpas dos primeiros molares inferiores foram expostas utilizando broca esférica ½ acoplada a motor de alta rotação. Após 30 dias, 7 grupos foram formados contendo 5 animais em cada um: G1- sem indução de lesão periapical e com administração intraperitoneal semanal (AIS) de solução salina (NaCl 0,9%) durante 2 semanas e sacrifício 2 dias após última AIS; os grupos G2, G3 e G4 sofreram indução de LP e AIS de solução salina por 2 semanas sendo sacrificados após 2, 4 e 7 dias, respectivamente. Os grupos G5, G6 e G7 sofreram indução de lesão periapical e AIS de MTX (12mg/kg/sem) por 2 semanas, sendo sacrificados após 2, 4 e 7 dias respectivamente. Para mensurar o tamanho das LP, foram realizadas tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Também foi realizada análise histológica para verificar intensidade do infiltrado inflamatório e presença de reabsorção óssea. As análises estatísticas utilizadas foram o teste ANOVA e o Kruskal-Wallis. Resultados: O tamanho das lesões periapicais nos grupos controle e do metotrexato não mostrou diferença estatisticamente significativa. As lesões periapicais apresentaram reação inflamatória crônica variando de leve a moderada, sem diferença significativa entre os grupos (p=0,2). Conclusão: Na presença das LP persistentes associadas ao canal radicular, o tratamento com MTX em altas doses não influenciou na progressão das lesões periapicais crônicas. / Introduction: The aim of this study was to determine the effect of high dose methotrexate in PL induced in rat molars and periapical region. Methods: It was used 35 male Wistar rats. To induce periapical lesions, the pulps of first mandibular molars were exposed using a ½ round bur on a high-speed handpiece. After 30 days, 7 groups were formed with 5 animals in each one. G1: no induction of periapical lesions and with weekly intraperitoneal administration (WIPA) of saline solution (NaCl 0,9%) and sacrifice after 2 days. The groups G2, G3 e G4 suffered periapical induction and WIPA of saline solution for 2 weeks being sacrified 2, 4 and 7 days respectively. The groups G5, G6 e G7 suffered periapical induction and WIPA of MTX (12mg/kg/week) for 2 weeks, being sacrified 2, 4 and 7 days respectively. For measure the size of the PL, CBCT were performed. A histomorphological analysis was also performed to determine the intensity of the inflammatory infiltrate and the presence of bone resorption. Statistical analyzes used were ANOVA and Kruskall-Wallis test. Results: The size of periapical lesions in control and methotrexate groups showed no statistically significant difference(p=0,2).PL were composed by chronic inflammatory reaction ranging from mild to moderate. Conclusions: According to the data obtained, in the presence of persistent PL associated with the root canal, treatment with high doses of MTX did not influence the progression of these lesions.
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Analise radiografica e histologica da evolução de lesões periapicais em cães normais e imunossuprimidos

Araujo, Eneida Barros Santos de 11 December 1998 (has links)
Orientador: Francisco Jose de Souza Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-07-24T11:28:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Araujo_EneidaBarrosSantosde_M.pdf: 2011364 bytes, checksum: ba58fcfbd28c95ef0f2c4ee9c5fc6afb (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: A influência da imunossupressão no desenvolvimento de lesões periapicais é pouco conhecida. Neste estudo, os canais radiculares de cães normais e imunossuprimidos foram expostos ao meio bucal para contaminação, após pulpectomia com e sem ampliação do forame apical, para promover o desenvolvimento de lesões periapicais. Foi observado através da análise radiográfica e histológica, que o esenvolvimento de lesões periapicais não apresentou alterações entre cães normais e imunossuprimidos, havendo um aumento linear no tamanho e aumento na intensidade do processo I inflamatório, de acordo com os períodos de 30, 60 e 90 dias. A ampliação do. forame apical exerceu influência na intensidade da reação inflamatória periapical, nos diversos períodos estudados / Abstract: The influence of the immunosuppresion on the development of periapical lesions is not well elucidated. In this study, the root canais of either normal or immunosupressed dogs were exposed to the oral environment afier pulpectomy with or without enlargement of the apical foramen in order to induce the development of periapical lesions. Histologjc and radiographic analyses showed that there is no significant association between the development of the lesions and the presence or not of immunosuppression. However. there is a linear increase in the size and intensity of the inflammatory process on the I I 30th. 60th and 90th da~s in both groups. especiall~ afier the enlargement of the apical foramen / Mestrado / Endodontia / Mestre em Clínica Odontológica
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Estudo radiográfico e microscópico deas lesões periapicais inflamatórias induzidas em ratos / Radiographic and microscopic study of the experimentally induced periapical lesions in rats

Pinto, Lidiane de Castro 10 August 2006 (has links)
As lesões periapicais desenvolvem-se como uma resposta defensiva dos tecidos periapicais frente à infecção bacteriana e a irritantes químicos, térmicos e/ou mecânicos. Neste estudo, analisamos a evolução da lesão periapical induzida experimentalmente em seus aspectos radiográficos e microscópicos; a fim de caracterizar seu desenvolvimento em cada fase de progressão. Para este fim, ratos foram submetidos à indução da lesão periapical por meio de abertura coronária do primeiro molar inferior esquerdo e exposição à cavidade bucal, permitindo a contaminação bacteriana. Os espécimes foram avaliados em períodos de 3 a 180 dias após a indução da lesão periapical. De acordo com nossos resultados, as lesões periapicais induzidas apresentam infiltrado inflamatório predominantemente polimorfonuclear nos períodos de até 60 dias após a indução, apresentando, em seus períodos posteriores, infiltrado inflamatório predominantemente mononuclear. Radiograficamente, as lesões periapicais aumentaram nitidamente entre os períodos experimentais de 7 e 14 dias após a indução, expandindo em menor proporção nos períodos de 14 a 60 dias e se estabilizaram aos 60 e 120 dias após a indução. Analisando os diferentes aspectos observados em nossos resultados, podemos concluir que, a partir do primeiro período avaliado (3 dias), os aspectos radiográficos foram concordantes com os microscópicos, e que a presença do aspecto microscópico - cavidade cística - e do aspecto radiográfico - rarefação óssea localizada - na região apical do primeiro molar inferior esquerdo foi observada a partir do período de 7 dias após a indução. A fase ativa de evolução da lesão apical, com importante destruição óssea, relacionou-se com a predominância de um infiltrado inflamatório polimorfonuclear, enquanto que o infiltrado apresentava-se predominantemente mononuclear na fase de estabilização da lesão induzida. Ainda, os aspectos radiográficos referentes à lesão induzida em ratos apresentamse semelhantes àqueles da doença periapical inflamatória em humanos; assim, o modelo animal utilizado mostrou-se satisfatório para o estudo da evolução de lesões periapicais inflamatórias. / Periapical lesions develop as a defensive response of periapical tissues due to bacterial infection and chemical, thermal and/or mechanical challenges. In the present study, the radiographic and microscopic aspects of the evolution of experimentally induced periapical lesions were analyzed with the purpose of delineating the disease progression. Rats were submitted to periapical lesion induction through the opening of the coronal pulp chamber of the left mandibular first molar followed by its exposure to oral cavity, promoting bacterial contamination. Samples were obtained from 3 to 180 days post periaical lesion induction. According to our results, induced periapical lesions exhibited a predominant polymorphonuclear (PMN) inflammatory infiltrate from day 3 until 60 days post induction, presenting a predominant mononuclear (MN) inflammatory infiltrate on further periods. Radiographic analysis revealed an evident increase in size of the periapical lesions between 7 and 14 days post induction periods, with a more discrete expansion on days 14 to 60 and stabilization at 60 and 120 days post induction. Correlating the different parameters observed, we may conclude that radiographic and microscopic aspects were agreeing since the first induction period analyzed (3 days). Still, the microscopic presence of cystic cavity as well as a radiographic localized bone rarefaction at the apical region of the left mandibular first molar were observed since 7 days post induction. Briefly, the active phase of periapical lesion evolution, presenting remarkable bone destruction, was related to the predominance of a PMN inflammatory infiltrate, whereas a MN inflammatory infiltrate was noted during the stabilization phase of the periapical induced lesions. Further, radiographic aspects of the induced periapical lesions in rats are similar to those observed in human inflammatory periapical disease; then, the rat model of periapical lesion induction may be considered a satisfactory model to the study of the evolution of these lesions.
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Efic?cia da associa??o de inibidores da bomba de pr?tons com pasta de hidr?xido de c?lcio como medica??o intracanal em dentes de ratos com les?es periapicais

Wagner, Cl?udia 31 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:29:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 431776.pdf: 1282146 bytes, checksum: 0e730de9372a1cf67e1a480c1b56faa2 (MD5) Previous issue date: 2011-03-31 / OBJETIVOS : Avaliar a efic?cia da associa??o de um inibidor de bomba de pr?tons (omeprazol) com Ca(OH)2, como medica??o intracanal em dentes de ratos com les?es periapicais. M?TODOS : As les?es periapicais foram induzidas pela abertura do primeiro molar inferior direito de 36 ratos Wistar, machos (seis por grupo); as cavidades foram deixadas abertas por 28 dias. Ap?s esse per?odo, o canal distal de cada dente foi preparado, preenchido com as respectivas medica??es (Controle Negativo - PEG 400; Controle Positivo - Ca (OH)2 + PEG 400; Teste - Ca (OH)2 + Omeprazol + PEG 400) e seladas com am?lgama por 15 ou 28 dias. As amostras microbiol?gicas foram coletadas em tr?s per?odos: S1 - ap?s 28 dias de indu??o da les?o; S2 - ap?s o preparo biomec?nico; S3 - ap?s 15 ou 28 da medica??o. Os animais foram de eutanasiados e os dentes processados para an?lise radiogr?fica e histol?gica. RESULTADOS : Foi observado, por meio de an?lise radiogr?fica e histol?gica, que em ambos os grupos teste e controle positivo ocorreu uma redu??o das ?reas de les?o periapical, em 28 dias, quando comparados ao grupo controle negativo. A redu??o das les?es periapicais e do infiltrado de c?lulas inflamat?rias foi significativamente maior com a associa??o de omeprazol ao Ca(OH)2, sendo observada uma maior ?rea de reparo ?sseo. A avalia??o microbiol?gica mostrou uma diminui??o significativa na contagem de UFC de S1 para S2 ou S3, mas n?o houve diferen?a nem entre os per?odos de tempo S2 e S3, nem entre os grupos experimentais em S3, em 15 ou 28 dias de medica??o. Entretanto, a caracteriza??o bacteriana revelou uma poss?vel atividade seletiva dos medicamentos, apesar dos resultados semelhantes na contagem de UFC. CONCLUS?ES : Nossos dados mostram que a associa??o de omeprazol ao Ca(OH)2 favoreceu um padr?o de reparo superior das les?es periapicais induzidas em ratos, al?m de parecer apresentar uma atividade seletiva sobre a microbiota endod?ntica, quando compararada ao Ca(OH)2 utilizado de forma isolada
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Influ?ncia de desordens metab?licas no desenvolvimento de les?es periapicais em ratos : efeito da terapia antioxidante

Wolle, Carlos Frederico Brilhante 18 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:30:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 445321.pdf: 1524583 bytes, checksum: cab2883e83acd738ff083f218c92792d (MD5) Previous issue date: 2012-12-18 / The objective of this study was to evaluate the influence of two models of metabolic disorders, cardiomyopathy and type 2 diabetes, on periapical lesions in rats, and to evaluate the possible benefits of treatment with the antioxidant compound tempol in these experimental models. Initially, to assess the effects of tempol in periapical lesions of rats with doxorubicin-induced cardiomyopathy, 40 Male Wistar rats were divided into four groups: (i) na?ve rats orally treated with saline solution (10 ml/kg) during 21 days after periapical lesion induction); (ii) na?ve rats treated with tempol (30 and 50 mg/kg, during 21 days after periapical lesion induction), by oral pathway; (iii) rats with doxorubicin-induced cardiomyopathy treated with saline solution by oral route (10 ml/kg, from day 3 to day 21 after initiating treatment with doxorubicin); and (iv) rats with doxorubicin-induced cardiomyopathy orally treated with tempol (30 and 50 mg/kg, , from day 3 to day 21 after initiating treatment with doxorubicin).Body weight was recorded throughout the experimental period. Periapical lesions were induced on the first right mandibular molar tooth. Following 21 days of apical periodontitis induction, the animals were euthanized, and the mandibles were collected for radiographic and histological analysis. Samples of livers and hearts were removed for determination of free radicals. The oral administration of tempol (50 mg/kg) was able to significantly prevent the establishment of periapical lesions in either control animals or in rats submitted to the model of doxorubicin-induced cardiomyopathy, according to radiographic and histological evaluation. Nevertheless, the protective effects of tempol were virtually greater in control animals, in comparison to doxorubicin-treated rats, as indicated by histological inflammatory assessment. This might be related to the increased production of free radicals under cardiomyopathy. Treatment with tempol was able to reverse significant weight loss induced by doxorubicin, although the reduction of catalase activity was not significantly altered in the liver or heart.Subsequently, we investigated the development of periapical lesions in rats with type 2 diabetes. In this part of the study, 20 Male Wistar rats were used; they received tap water (N= 5) or a 20%-glucose solution (N = 15) during nine weeks. At the sixth week, periapical lesions were induced on the first mandibular molars, and the animals were subdivided into four groups. The subgroup (i) was composed by non-diabetic rats orally receiving saline solution (10 ml/kg). Glucose-fed insulin resistant rats were divided into the following subgroups: (ii) saline-treated animals (10 ml/kg, by oral route); animals orally treated with tempol (iii) 50 mg/kg; or (iv) 100 mg/kg. The body weight was monitored thoroughly. Following 21 days of apical periodontitis induction, the animals were euthanized, and the mandibles were collected for radiographic and histological analysis. The livers were removed to determine free radicals and the blood plasma was used to measure insulin levels. Type-2 diabetic rats displayed a significant decrease of body weight gain and a slight increase of insulin levels, allied to reduced levels of the antioxidant components catalase and GSH; these alterations were virtually reversed by tempol (100 mg/kg).The extent and cellularity of periapical lesions in glucose-fed type 2 diabetic rats was similar to that seen in control rats. However, administration of tempol, even at a dose of 100 mg/kg, was no able to change the periapical lesions in diabetic rats, suggesting that systemic therapy with tempol was ineffective in rats submitted to a high-glucose diet. In conclusion, treatment with tempol showed beneficial systemic effects on apical periodontitis in both control animals and in rats with doxorubicin-elicited cardiomyopathy, at the dose of 50 mg/kg. However, despite affecting other parameters related to diabetes, tempol (for up to 100 mg/kg) failed to improve the outcome of endodontic lesions in type-2 diabetic animals. This data might be useful to support the treatment planning for patients with metabolic disorders looking for endodontic treatment. Other therapeutic strategies should be 16 evaluated in the same experimental models, including the use of intracanal dressings containing tempol, as well as the association with hypoglycemic agents, such as metformin / O objetivo deste estudo foi avaliar a influ?ncia de dois modelos de desordens metab?licas, cardiomiopatia e diabetes do tipo 2, no desenvolvimento de les?es periapicais em ratos, bem como, analisar o poss?vel benef?cio do tratamento com o composto antioxidante, tempol, nestes modelos. Inicialmente, para avaliar o efeito do tempol em les?es periapicais de ratos com cardiomiopatia induzida por doxorrubicina, foram utilizados 40 ratos divididos em quatro grupos: (1) ratos tratados com solu??o salina (10 ml/kg, durante 21 dias ap?s a indu??o da les?o periapical) por via oral; (2) ratos tratados com tempol (30 e 50 mg/kg, durante 21 dias ap?s a indu??o da les?o periapical) por via oral; (3) ratos com cardiomiopatia induzida por doxorrubicina, tratados com solu??o salina por via oral (10 ml/kg), e, (4) ratos com cardiomiopatia induzida por doxorrubicina, tratados com tempol (30 e 50 mg/kg, a partir do terceiro dia de tratamento com doxorrubicina, at? 21dias ap?s a indu??o da les?o periapical). O peso corporal foi registrado durante todo o per?odo experimental. As les?es periapicais foram induzidas no primeiro molar inferior direito.Ap?s 21 dias de indu??o de periodontite apical, os animais foram eutanasiados e as mand?bulas foram removidas para realiza??o das radiografias e an?lise histol?gica. Amostras do f?gado e do cora??o foram retiradas para determina??o dos radicais livres. A administra??o oral de tempol (50 mg/kg) foi eficaz em prevenir significativamente o estabelecimento de les?es periapicais em animais controle e, em ratos submetidos ao modelo de cardiomiopatia induzida por doxorrubicina, de acordo com os resultados observados no exame radiogr?fico e, corroborados pela analise histol?gica. No entanto, foi poss?vel observar que os efeitos protetores do tempol, foram virtualmente maiores nos animais controle, quando comparados com ratos tratados com doxorrubicina, como indicado pelas an?lises histol?gica e radiogr?fica. Este fato pode estar relacionado com a produ??o aumentada de radicais livres nos animais com cardiomiopatia.O tratamento com tempol foi capaz de reverter significativamente a perda de peso corporal 10 induzida pela doxorrubicina, embora a redu??o da atividade da catalase n?o tenha sido significativamente alterada no f?gado ou no cora??o. Posteriormente, foi investigado o desenvolvimento de les?es periapicais em ratos com diabetes do tipo 2. Nesta etapa, os animais receberam ?gua (N=5) ou uma solu??o de glicose a 20% (N=15) durante nove semanas. Ap?s a sexta semana, as les?es periapicais foram induzidas nos primeiros molares mandibulares e, os animais foram subdivididos em 4 grupos. O grupo (1) foi composto por ratos n?o diab?ticos, que receberam solu??o salina por via oral (10 ml/kg). Os ratos tratados com glicose foram divididos nos seguintes subgrupos: (2) animais tratados com solu??o salina (10 ml/kg por via oral); animais tratados por via oral com tempol (3) 50 mg/kg; ou (4) 100 mg/kg. O ganho de peso corporal foi monitorado durante toda a fase experimental. Ap?s 21 dias de indu??o de periodontite apical, os animais foram submetidos ? eutan?sia e, as mand?bulas foram removidas para a an?lise radiogr?fica e histol?gica. Amostras de f?gado foram retiradas para determina??o dos radicais livres e, o plasma sangu?neo foi utilizado para a determina??o dos n?veis de insulina.Os animais diab?ticos mostraram uma diminui??o significativa do ganho de peso e, um ligeiro aumento dos n?veis de insulina, com uma redu??o dos n?veis das enzimas antioxidantes, catalase e glutationa-S-transferase (GSH). Essas altera??es foram revertidas com a administra??o do tempol, na dose de 100 mg/kg. A extens?o e a celularidade das les?es periapicais dos ratos com diabetes tipo 2 foi semelhante ao observado nos ratos controle. Entretanto, a administra??o de tempol, mesmo na dose de 100 mg/kg, n?o foi capaz de alterar as les?es periapicais em ratos diab?ticos, sugerindo que a terapia sist?mica com tempol foi ineficaz em ratos submetidos ao consumo de altas concentra??es de glicose.Em conclus?o, o tratamento com antioxidante tempol apresentou efeitos sist?micos ben?ficos sobre a periodontite apical de animais com cardiomiopatia induzida por doxorrubicina e em ratos controle. Entretanto, apesar de afetar outros par?metros relacionados 11 com o diabetes, o tempol n?o foi eficiente em melhorar os resultados de les?es endod?nticas em animais com diabetes tipo 2. Estes dados podem ser ?teis para auxiliar no plano de tratamento de pacientes com desordens metab?licas que procuram por tratamento endod?ntico. Outras estrat?gias terap?uticas devem ser avaliadas nos mesmos modelos experimentais, incluindo a utiliza??o de curativos de demora contendo tempol, bem como, a associa??o com f?rmacos hipoglicemiantes, como a metformina
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Compara??o dos efeitos de diferentes medica??es intracanal no reparo de les?es periapicais em ratos

Klassmann, Larissa Magnus 18 April 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:30:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 448377.pdf: 1426545 bytes, checksum: f1669e15db70f927851ffb6f75f2d99a (MD5) Previous issue date: 2013-04-18 / In endodontics, the chemomechanical preparation produces a significant reduction in the amount of bacteria in the root canal system. It has been demonstrated that the adjuvant use of intracanal medications, might increase the possibility of success of endodontic therapy. The present study aimed to evaluate the effectiveness of different intracanal medications, when used alone or in combination, in a rat model of periapical lesions. This thesis was divided into three chapters, according to the scientific articles. The Chapter 1 emphasizes the methodology used, which employed Cone Beam Tomography to measure the repair of periapical lesions after endodontic therapy and root canal dressing, demonstrating the effectiveness of this tool. Calcium hydroxide was tested, versus control group, which had received no medication. The lesion area was 9.38 ? 0.68 mm2 in the control group, and 7.08 ? 0.44 mm2 in the treated group (p<0.05), according to CBTC evaluation. This data was confirmed by histological evaluation, indicating the applicability of CBTC in the rat model of apical periodontitis. The Chapter 2 evaluated the natural compound resveratrol, and the medications considered as gold standards in Endodontics, chlorhexidine and calcium hydroxide, in isolated schemes or in associations. The effects of resveratrol were also assessed in combination to vitamin E or rice oil, which also have known antioxidant effects. In this paper, the comparison between treated and control groups showed significant differences in the groups that received calcium hydroxide, resveratrol in propyleneglycol or resveratrol with chlorhexidine with inhibition percentages of about 25%. The effects of medications were confirmed by qualitative histological analysis, which showed higher inflammatory infiltrate, areas of resorption and suppuration in the control groups. The Chapter 3 shows data on the use of amoxicillin as intracanal medication, when used alone or in combined protocols. In this study, amoxicillin was highly effective, presenting significant differences when tested alone or in combination with calcium hydroxide or chlorhexidine. Amoxicillin vehicled in propyleneglycol produced an inhibition of 47 ? 5% of periapical lesion areas, and a similar degree of reduction was observed in the group that received amoxicillin plus chlorhexidine gluconate (46 ? 5%). Notably, the combination of amoxicillin and calcium hydroxide paste resulted in a marked inhibition of periapical lesions (65 ? 10 %). Qualitative H&E histological analysis showed that inflammatory infiltrate ranged from mild to moderate in the test groups, and the control samples presented intense inflammatory infiltrate, with visible resorption areas. Regarding the Mallory staining, it was possible to observe a massive presence of fibroblasts, surrounded by intact and well-bonded collagen fibers. Otherwise, the control groups showed intense inflammatory infiltrate and areas of abscess. There is a final chapter with a general discussion and some specific considerations on the various strategies tested herein and the meaning of our study for Endodontics. In conclusion, the CBTC might represent an important tool for studies in pre-clinical endodontics, showing applicability for measuring changes in the apical region. Furthermore, either the antioxidant resveratrol, or the antibiotic amoxicillin, appear to be useful strategies as alternative intracanal dressings. / Na Endodontia, o preparo qu?mico-mec?nico produz uma redu??o significativa da quantidade de bact?rias no interior do sistema de canais radiculares. Este procedimento pode ser complementado pelo uso de medica??es intracanal, a fim de aumentar a possibilidade de sucesso da terapia endod?ntica. O presente estudo teve como objetivo avaliar a efetividade de diferentes medica??es intracanal, em esquemas isolados ou em associa??o, para o controle de les?es periapicais em ratos. Esta tese foi dividida em cap?tulos, contemplado as diferentes medica??es estudadas e os artigos originados. No cap?tulo 1, foi enfatizada a metodologia utilizada, com aplica??o da Tomografia Cone Beam (CBTC), como ferramenta para avaliar o reparo das les?es periapicais ap?s terapia endod?ntica e, curativo de demora, demonstrando a efic?cia do exame para finalidade proposta. Testou-se o hidr?xido de c?lcio (lado direito) versus grupo controle negativo (lado esquerdo), sem medica??o. Na avalia??o com CBTC, a ?rea da les?o no grupo controle foi de 9.38 ? 0.68 mm2 e, no grupo tratado de 7.08 ? 0.44 mm2, sendo esta diferen?a significativa (p<0.05). No cap?tulo 2, foi avaliado o efeito do antioxidante, resveratrol e, das medica??es consideradas padr?o-ouro em Endodontia, clorexidina e hidr?xido de c?lcio, em esquemas isolados ou em associa??es. Ademais, o resveratrol foi testado em conjunto com a vitamina E ou com o ?leo de arroz. Neste artigo, as compara??es entre grupos tratados e controle demonstraram diferen?a significativa (p<0.05) nos grupos em que foi utilizado hidr?xido de c?lcio, resveratrol em propilenoglicol e resveratrol com clorexidina. Estes grupos apresentaram uma redu??o de aproximadamente 25% em rela??o ao seu grupo controle, de acordo com avalia??o por CBTC. Os efeitos das medica??es foram confirmados por an?lise histol?gica qualitativa, tendo sido observado maior infiltrado inflamat?rio, al?m de ?reas de reabsor??o e supura??o nos grupos controle. J?, no cap?tulo 3, foi avaliada a??o local da amoxicilina na regi?o periapical, quando utilizada de maneira isolada ou, em combina??es. Neste estudo, a amoxicilina mostrou-se bastante eficaz, tanto isoladamente, quanto em conjunto com hidr?xido de c?lcio ou clorexidina (p<0.05). As percentagens de redu??o foram de 47 ? 5%, para amoxicilina em propilenoglicol; 46 ? 5% para amoxicilina + gluconato de clorexidina e; 65 ? 10 % para amoxicilina + hidr?xido de c?lcio. Para confirmar os resultados da CBTC, foi realizada an?lise histol?gica qualitativa. Na colora??o de H&E, o infiltrado inflamat?rio variou de leve a moderado nos grupos com medica??o. No grupo controle, o infiltrado inflamat?rio foi classificado como intenso, com ?reas de reabsor??o. Na colora??o de Mallory, os grupos teste mostraram grande quantidade de fibroblastos e fibras col?genas ?ntegras. Em contrapartida, o grupo controle apresentou infiltrado intenso, ?reas de abscesso e supura??o. Por fim, ? apresentada uma discuss?o geral dos resultados, bem como, uma se??o de considera??es finais contemplando o desempenho das diversas medica??es testadas e o significado do trabalho para a Endodontia. Conclui-se que a CBTC pode ser uma ferramenta importante para estudos pr?-cl?nicos na ?rea da endodontia, mostrando aplica??o para determina??o de altera??es na regi?o apical. Ademais, sugere-se que o agente antioxidante resveratrol ou o antibi?tico amoxicilina podem ser alternativas efetivas como medica??o intracanal.
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Estudo radiográfico e microscópico deas lesões periapicais inflamatórias induzidas em ratos / Radiographic and microscopic study of the experimentally induced periapical lesions in rats

Lidiane de Castro Pinto 10 August 2006 (has links)
As lesões periapicais desenvolvem-se como uma resposta defensiva dos tecidos periapicais frente à infecção bacteriana e a irritantes químicos, térmicos e/ou mecânicos. Neste estudo, analisamos a evolução da lesão periapical induzida experimentalmente em seus aspectos radiográficos e microscópicos; a fim de caracterizar seu desenvolvimento em cada fase de progressão. Para este fim, ratos foram submetidos à indução da lesão periapical por meio de abertura coronária do primeiro molar inferior esquerdo e exposição à cavidade bucal, permitindo a contaminação bacteriana. Os espécimes foram avaliados em períodos de 3 a 180 dias após a indução da lesão periapical. De acordo com nossos resultados, as lesões periapicais induzidas apresentam infiltrado inflamatório predominantemente polimorfonuclear nos períodos de até 60 dias após a indução, apresentando, em seus períodos posteriores, infiltrado inflamatório predominantemente mononuclear. Radiograficamente, as lesões periapicais aumentaram nitidamente entre os períodos experimentais de 7 e 14 dias após a indução, expandindo em menor proporção nos períodos de 14 a 60 dias e se estabilizaram aos 60 e 120 dias após a indução. Analisando os diferentes aspectos observados em nossos resultados, podemos concluir que, a partir do primeiro período avaliado (3 dias), os aspectos radiográficos foram concordantes com os microscópicos, e que a presença do aspecto microscópico - cavidade cística - e do aspecto radiográfico - rarefação óssea localizada - na região apical do primeiro molar inferior esquerdo foi observada a partir do período de 7 dias após a indução. A fase ativa de evolução da lesão apical, com importante destruição óssea, relacionou-se com a predominância de um infiltrado inflamatório polimorfonuclear, enquanto que o infiltrado apresentava-se predominantemente mononuclear na fase de estabilização da lesão induzida. Ainda, os aspectos radiográficos referentes à lesão induzida em ratos apresentamse semelhantes àqueles da doença periapical inflamatória em humanos; assim, o modelo animal utilizado mostrou-se satisfatório para o estudo da evolução de lesões periapicais inflamatórias. / Periapical lesions develop as a defensive response of periapical tissues due to bacterial infection and chemical, thermal and/or mechanical challenges. In the present study, the radiographic and microscopic aspects of the evolution of experimentally induced periapical lesions were analyzed with the purpose of delineating the disease progression. Rats were submitted to periapical lesion induction through the opening of the coronal pulp chamber of the left mandibular first molar followed by its exposure to oral cavity, promoting bacterial contamination. Samples were obtained from 3 to 180 days post periaical lesion induction. According to our results, induced periapical lesions exhibited a predominant polymorphonuclear (PMN) inflammatory infiltrate from day 3 until 60 days post induction, presenting a predominant mononuclear (MN) inflammatory infiltrate on further periods. Radiographic analysis revealed an evident increase in size of the periapical lesions between 7 and 14 days post induction periods, with a more discrete expansion on days 14 to 60 and stabilization at 60 and 120 days post induction. Correlating the different parameters observed, we may conclude that radiographic and microscopic aspects were agreeing since the first induction period analyzed (3 days). Still, the microscopic presence of cystic cavity as well as a radiographic localized bone rarefaction at the apical region of the left mandibular first molar were observed since 7 days post induction. Briefly, the active phase of periapical lesion evolution, presenting remarkable bone destruction, was related to the predominance of a PMN inflammatory infiltrate, whereas a MN inflammatory infiltrate was noted during the stabilization phase of the periapical induced lesions. Further, radiographic aspects of the induced periapical lesions in rats are similar to those observed in human inflammatory periapical disease; then, the rat model of periapical lesion induction may be considered a satisfactory model to the study of the evolution of these lesions.
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Detec??o de les?es periapicais incipientes por subtra??o radiogr?fica com imagens panor?micas digitais e digitalizadas

Miguens Junior, Sergio Augusto Quevedo 19 June 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:29:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 403444.pdf: 99251 bytes, checksum: c511a21b9654eae769d50167ba714be8 (MD5) Previous issue date: 2008-06-19 / Esta tese ? apresentada sob a forma de dois artigos. O artigo I avaliou, in vitro, a capacidade da subtra??o radiogr?fica digital (SRD) na detec??o de les?es periapicais incipientes em radiografias panor?micas digitais e digitalizadas. Foram criados defeitos periapicais em mand?bulas humanas secas pela aplica??o de ?cido percl?rico a 70%, nos tempos 2, 4 e 6 horas. As radiografias convencionais e digitais foram obtidas duas vezes no tempo zero, com inten??o de avaliar a reprodutibilidade da t?cnica, e, seq?encialmente, antes de cada aplica??o da solu??o ?cida. As radiografias convencionais foram digitalizadas em scanner com os mesmos atributos que as digitais diretas: resolu??o de 150 dpi, 8 bits e armazenadas em formato TIFF sem compress?o. O programa Adobe Photoshop? foi utilizado para a SRD das imagens, na seguinte seq??ncia: T0x0 repetido; T0xT2; T0xT4 e T0xT6. A vari?vel analisada foi a diferen?a entre a intensidade de pixel das ?reas controle e teste. Comparando o tamanho da ?rea delimitada para a obten??o dos valores de intensidade de pixels nos diferentes tempos experimentais observou-se, por meio da ANOVA, n?o haver diferen?a entre os tempos tanto para a ?rea-teste (F= 0,44; p=0,726) quanto para a ?rea-controle (F=1,20; p=0,310). Comparando os tempos experimentais observou-se que existiu diferen?a significativa entre eles, sendo o tempo 6 o que apresentou maior m?dia de express?o de perda mineral. Os tempos 2 e 4 n?o diferiram entre si, por?m foram significativamente maiores que o tempo 0, tanto nas imagens digitalizadas (F= 45,01; p<0,001) quanto nas digitais (F= 30,80; p<0,001). Concluiu-se que a SRD de imagens radiogr?ficas panor?micas, tanto digitais quanto digitalizadas, permite a detec??o de defeitos periapicais incipientes. O artigo II comparou, in vitro, a especificidade, sensibilidade e acur?cia diagn?stica das radiografias panor?micas digitais e digitalizadas na detec??o por SRD de les?es periapicais incipientes. As imagens foram avaliadas por um observador experiente, cego quanto ao tipo de imagem e grupo que lhes atribuiu escore 0 (aus?ncia de imagem representativa de perda mineral) ou 1 (presen?a de imagem escura de perda mineral). Os resultados foram avaliados por meio da ANOVA, complementada pelo Teste de Compara??es M?ltiplas de Dunnett T3, com &#945;=5%. O observador apresentou coeficiente de Kappa = 0,640 para a SRD em imagens digitais e 0,574 para as digitalizadas. No tempo 0 houve 100% de concord?ncia intra-examinador. A sensibilidade de ambas as modalidades foi estatisticamente diferente em rela??o aos tempos experimentais. O tempo 6 apresentou o maior valor (digitais: 1,000; digitalizadas: 0,961), enquanto o tempo 2 apresentou os menores valores (0,688 e 0,714). Independente do m?todo de imagem, a propor??o de acertos aumentou significativamente em rela??o aos tempos experimentais. A especificidade foi alta tanto para a SRD em imagens digitalizadas (0,896) quanto para as digitais (0,844). A acur?cia no tempo 6, tanto na modalidade digitalizada (0,929) como na digital (0,922), foi superior aos demais tempos. A SRD em radiografias panor?micas, tanto digitalizadas como digitais, permite detectar les?es periapicais incipientes, com valores de sensibilidade e especificidade satisfat?rios.O artigo II comparou, in vitro, a especificidade, sensibilidade e acur?cia diagn?stica das radiografias panor?micas digitais e digitalizadas na detec??o por SRD de les?es periapicais incipientes. As imagens foram avaliadas por um observador experiente, cego quanto ao tipo de imagem e grupo que lhes atribuiu escore 0 (aus?ncia de imagem representativa de perda mineral) ou 1 (presen?a de imagem escura de perda mineral). Os resultados foram avaliados por meio da ANOVA, complementada pelo Teste de Compara??es M?ltiplas de Dunnett T3, com &#945;=5%. O observador apresentou coeficiente de Kappa = 0,640 para a SRD em imagens digitais e 0,574 para as digitalizadas. No tempo 0 houve 100% de concord?ncia intra-examinador. A sensibilidade de ambas as modalidades foi estatisticamente diferente em rela??o aos tempos experimentais. O tempo 6 apresentou o maior valor (digitais: 1,000; digitalizadas: 0,961), enquanto o tempo 2 apresentou os menores valores (0,688 e 0,714). Independente do m?todo de imagem, a propor??o de acertos aumentou significativamente em rela??o aos tempos experimentais. A especificidade foi alta tanto para a SRD em imagens digitalizadas (0,896) quanto para as digitais (0,844). A acur?cia no tempo 6, tanto na modalidade digitalizada (0,929) como na digital (0,922), foi superior aos demais tempos. A SRD em radiografias panor?micas, tanto digitalizadas como digitais, permite detectar les?es periapicais incipientes, com valores de sensibilidade e especificidade satisfat?rios.
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Avaliação do sinal insulínico em ratos adultos com lesão periapical

Astolphi, Rafael Dias [UNESP] 08 March 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-03-08Bitstream added on 2014-06-13T19:29:41Z : No. of bitstreams: 1 astolphi_rd_me_araca.pdf: 531931 bytes, checksum: 9f2b534f155b8e3b0dc8038c304644f1 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Patologias na cavidade oral podem gerar efeitos deletérios em diversos sistemas do organismo. Nesse sentido, a presença de bactérias nas polpas dentárias pode provocar lesão periapical (LP) e gerar inflamação, culminando na produção de citocinas inflamatórias, como o fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) e a interleucina-6 (IL-6), que podem atingir a circulação sistêmica e causar a resistência insulínica (IR) em órgãos responsivos à insulina. A IR é definida como a diminuição da resposta de tecidos periféricos à ação da insulina, e indivíduos com esta característica são predispostos a desenvolver diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Tendo conhecimento de que as citocinas inflamatórias podem gerar alteração no sinal insulínico (SI), tornou-se primordial investigar a possibilidade de um processo inflamatório local, como a LP “per se”, causar IR em indivíduos não diabéticos. Para tanto, foram utilizados ratos Wistar (02 meses de idade), divididos em dois grupos: ratos com LP induzida em primeiro molar superior direito, empregando-se broca em aço carbono dotada de esfera na extremidade com 0,1 mm de diâmetro e ratos-controle (CN). Após 30 dias de indução, realizaram-se os experimentos: 1) coleta de sangue (n=10) e obtenção de plasma para análise das concentrações de glicose, insulina, colesterol total, colesterol HDL (HDL-C), colesterol LDL (LDL-C), colesterol VLDL (VLDL-C), triglicérides, TNF-α e interleucina-6 (IL-6); 2) teste de tolerância à insulina (ITT) para a avaliação da sensibilidade à insulina (n=10); 3) avaliação do grau de fosforilação em tirosina da pp185 (IRS-1/IRS-2) e dos conteúdos de receptor insulínico beta (Rβ) e de substrato do receptor insulínico-1 (IRS-1) em tecido adiposo branco periepididimal, muscular... / Oral cavity’s pathologies may cause deleterious effects in different body systems. The presence of bacteria in dental pulp may cause periapical lesion (PL) and generate inflammation, culminating in the production of inflammatory cytokines including tumor necrosis factor-alpha (TNF-α) and interleukin-6 (IL-6). These cytokines can reach the systemic circulation and may cause insulin resistance (IR) in insulin-responsive tissues. IR is defined as a decreased response of peripheral tissues to insulin action, and individuals with this metabolic state are predisposed to develop type 2 diabetes mellitus (T2DM). Knowing that the inflammatory cytokines may generate alterations in insulin signal, it becomes essential to investigate the possibility of a local inflammatory process as the PL per se cause insulin resistance in non- diabetic individuals. Therefore, the purpose of this study was to determine whether PL can cause changes in the initial phase of insulin signaling and in insulin sensitivity in non-diabetic rats. For this purpose, Wistar rats (two-month-old) were used in the present study. The animals were divided into two groups: 1) group with induced PL in right first upper molars by using a dental handpiece (spot size 0.1 mm); 2) control group (CN). After 30 days post induction, experiments were carried out: 1) blood collection (n = 10) obtaining plasma for glucose, insulin, total cholesterol, HDL cholesterol (HDL-C), triglycerides, LDL cholesterol (LDL-C), VLDL cholesterol (VLDL-C), TNF-α and IL-6 analyses; 2) insulin tolerance test (ITT) for evaluating insulin sensitivity (n = 10); 3) assessment of pp185 (IRS-1 / IRS-2) tyrosine phosphorylation and insulin receptor-beta (Rβ) and insulin receptor substrate-1 (IRS-1) content in periepididymal... (Complete abstract click electronic access below)

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