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Agamben & Bartleby : a personagem como paradigma para investigar a potência de não e a inoperosidade.

Guimarães, Diego January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2015-05-20T17:45:16Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22190 bytes, checksum: 19e8a2b57ef43c09f4d7071d2153c97d (MD5) DISSERTAÇÃO_AgambenBartlebyPersonagem.pdf: 843742 bytes, checksum: 68b3e9d653a8c6abf4c107c7edc4e20f (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2015-05-20T19:03:13Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22190 bytes, checksum: 19e8a2b57ef43c09f4d7071d2153c97d (MD5) DISSERTAÇÃO_AgambenBartlebyPersonagem.pdf: 843742 bytes, checksum: 68b3e9d653a8c6abf4c107c7edc4e20f (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-20T19:03:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22190 bytes, checksum: 19e8a2b57ef43c09f4d7071d2153c97d (MD5) DISSERTAÇÃO_AgambenBartlebyPersonagem.pdf: 843742 bytes, checksum: 68b3e9d653a8c6abf4c107c7edc4e20f (MD5) Previous issue date: 2015 / Nesta dissertação investigarei os conceitos de potência de não e inoperosidade na obra do filósofo italiano Giorgio Agamben, partindo, para tanto, do uso que este faz da personagem Bartleby, o escrivão de Melville, que, como um paradigma, auxilia-o a explicitá-los. No decorrer de minha investigação, mapearei e rastrearei as aparições da personagem na obra do filósofo, contextualizando-a em cada texto em que ela aparece ao mesmo tempo em que a relacionarei com os dois conceitos aqui perseguidos. Com estes iluminados por aquela, será possível pensar de maneira mais clara o ser humano como um ser, sobretudo, potencial, e cuja vida, ao invés de capturada, limitada e regrada por realizações específicas, está sempre disponível a um novo uso. _______________________________________________________________________________ / ABSTRACT: In this dissertation I will investigate the concepts of potentiality not to (potenza di non) and inoperative (inoperosità) in the work of the Italian philosopher Giorgio Agamben, starting, therefore, of the use of the character Bartleby, the Melville‟s scrivener, did by him, that, as a paradigm, helps to explain both the concepts. In the course of my research, I will track and map the quotes of the character in the philosopher‟s work, contextualizing that in every text in which it appears at the same time that I will link it with the concepts pursued here. With these enlightened by that, will be possible to think more clearly the human being as a being, above all, potential, and whose life, instead of captured, limited and regulated by specific realizations, is always available to a new use.
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Ação e paralisação

Mendonça, Célida Salumé January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-21T16:40:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este trabalho analisa a dinâmica de ação das personagens na peça Huis Clos de Jean-Paul Sartre, a partir de um enfoque fenomenológico. Garcin, Inês e Estelle são as personagens que habitam o inferno criado pelo autor. Nesse espaço em que estão enclausurados, a convivência é um conflito constante, no qual cada um deles se constitui como carrasco para os outros dois. A salvação desse inferno, só seria possível por intermédio do esquecimento radical de si e do outro, o que não ocorre. Resta, portanto, uma angustiante existência afirmada pelo olhar do outro, que reflete constantemente o ser de cada um. A saída, deverá então, ser inventada. Suas personagens se definem pela ação, ação na concepção existencial. O dilema que enfrentam, se resume na tentativa de transcender o outro ou deixar-se transcender. Esta leitura leva em conta conceitos indispensáveis à análise das relações concretas com o outro, desenvolvidos em sua obra O Ser e o Nada e identificados em Huis Clos. Esses conceitos ligam-se entre si sugerindo uma estrutura ontológica proposta por Sartre na qual o olhar do outro tem ação paralisante, limitando a liberdade das personagens. O estudo discute o caminho que o existencialista percorre na busca de uma concepção dramatúrgica que é influenciada por sua noção de engajamento. Suas produções teóricas, que se referem à apresentação de sua antropologia e sua psicologia, contribuem para a elucidação das situações de conflito enfrentadas pelas personagens. Estabelecendo uma unidade filosófica em suas obras, Sartre compartilha sua visão de mundo ao dar vida às personagens.
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Leituras de Capitu

Souza, Luciana Fidelis de January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em Literatura / Made available in DSpace on 2013-07-16T02:56:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 222463.pdf: 573309 bytes, checksum: f9f91e326b4c469897e72648eec4c47b (MD5) / Os olhos de ressaca da personagem Capitu além de atrair, arrastar, seduzir e fascinar Bentinho, o narrador-personagem de Dom Casmurro, também atraem, arrastam, seduzem e convidam outros autores a escreverem diferentes textos a seu respeito, tornando-a assim, uma personagem múltipla. Textos como o de Lygia Fagundes Telles e Paulo Emilio Salles Gomes, Capitu, José Endoença Martins, Enquanto Isso em Dom Casmurro, o de Fernando Sabino, Amor de Capitu, o de Domício Proença Filho, Capitu - memórias Póstumas, o de Maria Velho da Costa, Madame, o texto de Dalton Trevisan, "Capitu sou eu" e o de Moacyr Goes Filho, Dom constroem personagens chamadas, ou apelidadas de Capitu, em diferentes épocas, inspiradas no romance de Machado de Assis. Os romances Capitu, Amor de Capitu e Capitu - memórias póstumas são leituras de Capitu que mais se aproximam da personagem de origem. Porém, nas obras Enquanto Isso em Dom Casmurro, Madame, "Capitu sou eu" e Dom, Capitu é inserida em outros contextos e apresenta identidades bem diferentes. É nesses textos que se centra a análise deste trabalho, que investiga as diversas representações ou releituras da personagem Capitu em diferentes gêneros textuais: romance, teatro, conto e cinema. As críticas literárias e as leituras de Capitu enaltecem, ainda que por vezes de forma ambígua e paródica, a personagem de Dom Casmurro. Essas referências à personagem atravessam os séculos, colocando-a sempre em evidência, seja na incessante leitura que dela faz a crítica literária, seja na forma como a ficção a recria em diferentes gêneros. Esse é o grande mistério da famosa Capitu: o de atrair escritores, críticos e pesquisadores, contribuindo decisivamente para a canonização do seu criador, Machado de Assis.
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Jack Richardson's theory of historical evolution in The Prodigal

Arns, Célia Maria 31 May 2010 (has links)
Resumo: Os dramaturgos gregos basearam as suas peças em fatos mitológicos e históricos que receberam uma interpretação trágica. Dentro deste contexto, Jack Richardson, que tem um profundo conhecimento da tragédia Grega, também tenta inserir alguns acontecimentos políticos e históricos que afetam a Civilização Moderna dentro da estrutura do mito de Orestes. Em sua peça, The Prodigal, que está sendo analisada nesta dissertação, ele enfoca a Guerra de Tróia e, como acontece em todas as guerras, os soldados que voltam, como os cidadãos de Argos, são atingidos pelas conseqüências psicológicas de após-guerra de exaustão e fadiga. Na peça citada acima, a dimensão política é fundamental e constitui uma espécie de leitmotiv que sustenta a ação. O autor demonstra um interesse especial pela função política do homem - a estrutura política determina os aspectos sociais e religiosos nesta peça. Em um texto literário, o aspecto político não transporta valor por si só, mas, pode significar um elemento essencial de sua estrutura. Richardson dramatiza a sua teoria de Evolução Histórica em The Prodigal pondo em evidência as razões e circunstâncias que causam a queda de uma Instituição, que não pode manter os seus valores fundamentais contra uma nova mentalidade que emerge. Ele analisa as divergências políticas, a sociologia da família e discute argumentos religiosos, literários e filosóficos, tendo como modelos os personagens da antiga mitologia. O principal objetivo desta dissertação é determinar a teoria de Evolução Histórica de Jack Richardson em The Prodigal. A minha intenção é comparar a peça moderna com a Oréstia de Ésquilo para determinar até que ponto os dois dramaturgos sustentam os mesmos pontos de vista e quais especificamente são as inovações introduzidas por Jack Richardson.
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Juan Facundo Quiroga : um homem, vários personagens /

Papeschi, Muryel Silva. January 2014 (has links)
Orientadora: Maira Angélica Pandolfi / Co-orientador: Antonio Roberto Esteves / Banca: Silvia Beatriz Adoue / Banca: Maria de Fátima Alves de Oliveira Marcari / Resumo: Uma das obras mais conhecidas e comentadas de Domingo Faustino Sarmiento (1811-1888), Civilización y barbarie. Vida de Juan Facundo Quiroga, y aspectos físicos, costumbres y ámbitos de la República Argentina, foi publicada inicialmente no periódico chileno El Progreso, em 1845, quando seu autor buscou refúgio político no Chile. A partir dela, as dicotomias civilização x barbárie, campo x cidade, homem x animal, passaram a ser estudadas sob o viés historiográfico, antropológico e, principalmente, literário. Personagem central da obra sarmientina, Juan Facundo Quiroga (1788-1835) é a representação da barbárie e do instinto selvagem e, a partir dele, Sarmiento constrói a imagem do homem rural argentino. No entanto, esta visão pejorativa do homem retratado por Sarmiento sofre, ao longo dos anos, diversas (re)interpretações e sua imagem é reconstruída. Assim faz María Rosa Lojo (1954- ) ao produzir em seus textos um profundo diálogo entre a literatura e a história, oferecendo ao leitor um novo olhar sobre a Argentina do século XIX. A partir dos contos "El general Quiroga vuelve en coche al muere", presente na obra Historias ocultas en la Recoleta (2000) e "Ojos de caballo zarco", "Facundo y el Moro", "El Maestro y la reina de las Amazonas" e "Amar a un hombre feo", publicados em Amores insólitos de nuestra historia (2001), em que Facundo Quiroga surge ora como personagem principal, ora como secundário, este trabalho pretende discutir a perspectiva particular da autora e, sobretudo, a variedade interpretativa que a literatura proporciona de fatos particulares da história e também identificar e compreender a (re)construção do personagem histórico no texto literário. Atribuindo aos textos de Lojo a categorização cunhada por André Luis Gonçalves Trouche (2006), "narrativa de extração histórica", identificamos que a autora reposiciona Facundo Quiroga... / Resumén: Una de las obras más conocidas y comentadas de Domingo Faustino Sarmiento (1811-1888), Civilización y barbarie. Vida de Juan Facundo Quiroga, y aspectos físicos, costumbres y ámbitos de la República Argentina, se publicó inicialmente en el periódico chileno El Progreso, en 1845, cuando su autor buscó refugio político en Chile. A partir de ella, las dicotomías civilización x barbarie, campo x ciudad, hombre x animal, pasaron a ser estudiadas bajo la mirada historiográfica, antropológica y, principalmente, literaria. Personaje central de la obra sarmientina, Juan Facundo Quiroga (1788-1835) es la representación de la barbarie y del instinto salvaje y, a partir de él, Sarmiento construye la imagen del hombre rural argentino. Sin embargo, esta imagen negativa del hombre retratada por Sarmiento sufre, a lo largo de los años, diversas (re)interpretaciones y su imagen es reconstruida. Así lo hace María Rosa Lojo (1954-) al producir en sus textos un profundo diálogo entre la literatura y la historia, ofreciendo al lector una nueva mirada sobre la Argentina del siglo XIX. A partir de los cuentos "El general Quiroga vuelve en coche al muere", presente en la obra Historias ocultas en la Recoleta (2000) y "Ojos de caballo zarco", "Facundo y el Moro", "El Maestro y la reina de las Amazonas" y "Amar a un hombre feo", publicados en Amores insólitos de nuestra historia (2001), en que Facundo Quiroga surge ora como personaje principal, ora como secundario, este trabajo pretende discutir la perspectiva particular de la autora y, fundamentalmente, la variedad interpretativa que la literatura proporciona de hechos particulares de la historia, además de identificar y comprender la (re)construcción del personaje histórico en el texto literario. Atribuyendo a los textos de Lojo la categorización creada por André Luis Gonçalves Trouche (2006), "narrativa de extracción... / Mestre
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Riobaldo

Correia, Paulo Petronilio January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidde Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura / Made available in DSpace on 2012-10-20T09:59:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Esta pesquisa visa investigar o personagem Riobaldo Tatarana na vastidão da existência.A partir de um olhar heideggeriano, tento dar braçadas no rio de Heráclitoa fim de tentar compreender o plano ontológico da ficção.Tentarei assim, perceber o devir que o sertão roseano nos lança e que, o modo-de-ser desse ente chamado Riobaldo é , de uma certa forma, o modo-de-ser do homem no-mundo, que transita para várias bandas da existência, estando em toda e nenhuma parte. A partir da compreensão de que o sertão é o mundo, estamos sempre diante do vir-a-ser , pois o sertão, ao correr como um rio, se transforma no reflexo do mundo que todos os entes que nós mesmos somos estamos lançados. Diante da travessia, estamos sempre lançados e, nesse lançar-nos no-mundo, podemos cair em outras bandas. Essa não é simplesmente a condição do jagunço, mas de todo homem que habita na face da terra. Em outras palavras, o sertão- mundo se transforma em uma verdadeira aporia e, somente tendo a consciência de que a linguagem é a morada do ser-tão, é que podemos manter acesa essa chama que acende e apaga,que abre e fecha as possibilidades nonada, permanecendo assim, o combate entre o mundo e a terra.
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O percurso de formação das personagens infantis em Guimarães Rosa /

Nogueira, Maria Carolina de Godoy. January 2007 (has links)
Orientador: Maria Célia de Moraes Leonel / Banca: Afonso Ligório Cardoso / Banca: Tieko Yamaguchi Miyazaki / Banca: Márcia Valéria Zamboni Gobbi / Banca: Maria Dolores Aybar Ramirez / Resumo: Neste trabalho, parte-se do pressuposto de que as personagens infantis, em diferentes narrativas, realizam a trajetória de formação que caracteriza sua inserção no mundo adulto. Essa caminhada para o conhecimento e a maturidade permite aproximar o conjunto de narrativas rosianas, cujo tema é o universo infantil, às narrativas denominadas de romance de formação. O objetivo é mostrar que a trajetória de aprendizado não se faz sem conflitos; o imaginário infantil entra em confronto direto com o mundo adulto. De um lado, o espaço exterior da natureza torna-se modelar, ensina lições, contribuindo para o processo de amadurecimento da personagem; de outro, o espaço interior - ora vislumbrado pela voz do narrador, ora pela voz da personagem - reflete os medos e incertezas dessa passagem. Em sua trajetória de aprendizagem, as personagens descobrem as dores da perda desde pequenos acontecimentos até a morte de entes queridos. Os ensinamentos também chegam pela natureza, que está em contato direto com as personagens, tornando-se espaço de refúgio para a dor de conhecer a existência. Para examinar tais conflitos do imaginário e a formação das personagens infantis em Rosa, foram selecionados os contos "Conversa de bois", de Sagarana, "Os cimos", "As margens da alegria", "Partida do audaz navegante", "Pirlimpsiquice", "Nenhum, nenhuma", de Primeiras Estórias e "Campo geral", de Manuelzão e Miguilim. Observa-se, no tratamento dispensado ao mundo infantil, de Sagarana aos contos de Primeiras Estórias - obra que se constrói em narrativas curtas, propiciando certo hermetismo em muitas delas - a formação da criança, apresentada no plano da história e do discurso. / Abstract: In this work, we begin from the presupposition that the infant personages, in different narratives, help in the formation trajectory which characterizes their insertion in the adult world. That hiking toward the knowledge and maturity allows the "rosianas" connection, which theme is the children's universe to narratives named formation novel. Our goal is to show that the learning trajectory is not done without conflicts; the children's imaginary has a direct confront to the adult world. On one side, the natural external space becomes a model, teaches lessons, contributing to the ripening process of the personage, on the other side, the inner space - through the narrator talk or through the personage talk - reflects fear and incertitude of such passage. In their learning trajectory, the personages find out the pains of small happenings up to the dead of lovely dears. The nature also teaches them because it is in close contact with their personages, becoming a hideout to their pain in knowing the existence. To examine such conflict of their imaginary and the formation of infant personages in Rosa, the "Conversa de Bois" (Oxen talk), of Sagarana, "Os cimos" (The tops), "As margens da alegria" (In the happiness border), "Partida do audaz navegante" (The fearless navigator departure), "Pirlimpsiquice", "Nenhum, Nenhuma" (No one, no one), of Primeiras Estórias (First Stories) and "Campo geral" (General field), of Manuelzão and Miguilim tales were chosen. In the treatment given to the children world, we could observe from the Sagarana to the Primeiras Estórias (First stories) - the work is built on short narratives, giving a hermetic aspect in many of them - the child formation, shown on discourse and history plans. / Doutor
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Ubirajara, heroi epico

Abreu, Mirhiane Mendes de 24 March 1997 (has links)
Orientador: Maria Eugenia Boaventura / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-22T09:01:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Abreu_MirhianeMendesde_M.pdf: 2689446 bytes, checksum: fc08d6a18fe2312c08e0e802ae919e68 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: Considerando o projeto de literatura nacional de José de Alencar, a presente dissertação visa ao exame da composição do herói do romance Ubirajara, que retrata o índio e o ambiente americano antes da chegada do colonizador. Observei que, nessa obra, o autor sugere uma narrativa mítica, testemunho de um período glorioso do país, numa linguagem inspirada no estilo bíblico do Gênesis, o livro da criação, através de uma ação dinâmica e desimpedida, cuja fonte é a índole guerreira do selvagem americano, apropriada para uma epopéia. A fim de reforçar as características, os costumes e as tradições indígenas narrados, o autor de Ubirajara recorre nesse romance às notas, espécie de texto paralelo que documenta o mundo de pureza do selvagem. Nesse sentido, percebe-se haver dois narradores no romance, um complementando o outro: o primeiro, chamei de "narrador contemplativo", que apresenta os episódios do enredo; o segundo, de "narrador histórico", presente nas notas de rodapé, que procura garantir veracidade aos acontecimentos descritos pelo primeiro. A particularidadé das notas na construção do romance abre uma fresta que nos permite pressentir a motivação de Alencar em demonstrar a fase paradisíaca do brasileiro. A munição historiográfica de que se valeu lhe permitiu' formular a tese de que existiram homens puros, ciosos de sua honra e tradição, por isso, o romance caminha entre o ambiente ficcional e o verídico, como uma forma de demarcar com segurança a participação do nativo na construção dos valores desejados como constitutivos do país / Abstract: Considering the Alencar's national literature program, this text aims to examine the hero composition trom the novel Ubirajara, which has the earliest setting, before the colonizers arrived on American soil. I had observed that the author suggests a mithy narra tive, witness of glorious period of our country, with a Genesis language, the creation book. To reforce the Indian caracter, the author recurs to footnotes, where he directs the reading of the story. Then, there are two voices in the novel: the first belongs to the "contemplative narrator", which conducts the action; and the second, the "historic narrator", presents in the footnotes and conducts a running arguments with earlier historians and chronicles of Indians customs. His voyages back in time represent successive stages in his dramatization of this tropical civilization for which he had set out a construct a language and to formulate an ideology. It sees itself as respectful of the new land's ancient population, heir to its regenera tive innocence and generous / Mestrado / Mestre em Teoria Literaria
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Da Camelot arturiana à Terra-média : representações da mulher em Le morte Darthur e the Lord of the rings /

Ciencia, Ana Claudia Bertini. January 2008 (has links)
Orientador: Alvaro Luiz Hattnher / Banca: Nícea Helena de Almeida Nogueira / Banca: Orlando Nunes de Amorim / Resumo: O problema da representação da mulher é um tema instigante, passando por esferas sociais, econômicas e políticas. Nosso foco, aqui, se volta para a literatura, mais especificamente para dois autores que acreditamos trabalhar com perfis do ideário medieval. O primeiro, Thomas Malory, viveu durante o século XV, e compôs a obra mais alta do ciclo arturiano na Idade Média inglesa. Já o segundo, John Ronald Reuel Tolkien, é um autor do século XX; é trazido à luz devido à harmonia que, acreditamos, existe entre a caracterização de suas personagens femininas e alguns elementos medievais - alguns, inclusive, do próprio ciclo arturiano. Valendo-nos da teoria literária e de algumas teorias críticas feministas, investigamos a representação da mulher nas obras A morte de Artur, de Malory, e O senhor dos anéis, de Tolkien. Após contextualizarmos historicamente o papel da mulher na sociedade, identificamos as características das personagens femininas que condizem (ou não) com determinados perfis, propondo, também, uma análise comparativa entre as duas obras supracitadas. / Abstract: The issue of woman representation is an instigating theme, related to social, economic and political spheres. Our focus, here, is directed to literature, more specifically to two authors we believe that deal with medieval ideary profiles. The first of them, Thomas Malory, lived during the 15th century, and wrote the masterpiece of the Arthurian Cycle in English Middle Ages. The second, John Ronald Reuel Tolkien, is a 20th century author; he is brought in due to the harmony we believe there is between the characterization of his female characters and some medieval elements - some of them from the Arthurian Cycle itself. Based on literary theory and some feminist critical theories, we investigated women representation in the works Le Morte Darthur, by Thomas Malory, and The Lord of the Rings, by Tolkien. After contextualizing woman's role historically in society, we identified female characters aspects that match (or not) with some profiles, proposing, also, a comparative analysis between the two works. / Mestre
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A personagem ausente na narrativa literária

Cabral, Carolina Bensimon January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000405182-Texto+Parcial-0.pdf: 227161 bytes, checksum: 3ebec101c8b0ab65482c40b5c8f24b1c (MD5) Previous issue date: 2008 / Ce travail est composé d’un chapitre théorique suivi d’une oeuvre littéraire. Il présente une réflexion à propos de notamment deux questions : comment définir un personnage absent, et de quelle manière participe-t-elle du micro-univers narratif ? La deuxième partie, le roman Sinuca embaixo d’água, se développe autour d’une absence. fre / Este trabalho é constituído por um capítulo teórico, seguido de uma narrativa literária. Propõe uma reflexão a propósito de, essencialmente, duas questões: como definir uma personagem ausente, e de que maneira essa personagem participa do micro-universo da narrativa? A segunda parte, o romance Sinuca embaixo d’água, tem, no centro de sua história, uma ausência.

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