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O sujeito lírico em colapso: Cecília Meireles e o fim da subjetividade na poesia

Souza, Daniel Paulo de 06 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:47:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniel Paulo de Souza.pdf: 1263394 bytes, checksum: 7ed2a313165be89b1be52803e4888c8a (MD5) Previous issue date: 2014-06-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis reflects on the nature of poetry, and also the work of Cecília Meireles, assuming that, from a phenomenological analysis that it is not possible to consider the ideas of subjectivity and lyrical subject when discussing about poetic compositions, since these notions do not represent, in fact, the poetic act, but only explain it as a rational attitude, not as a phenomenon that took place in the world. Going back to subjectivity does not mean understanding the peculiarity of this type of speech, but intends to immerse in the interiority of an "I" that does not reflect the existential movement of a new presentation of things which he performs at the moment when he is articulated in their own metaphorical significances of poetic language. Due to this, the phenomenology was chosen as a line of thought, because it suggests that there is no subject as an "absolute cogito" disconnected from the world without roots in it, but a consciousness that looks to this world with the purpose to realize it. This attitude tends to get over the relationship between "subject" and "external object" that is always taken when reading and analysis of poetic texts are the question. Merleau-Ponty, for example, investigates how the explanation of a "philosophy of subjectivity" is valid as a possible discovery that consciousness realizes itself, or simply it is a construction produced at the instant that reflection comes out and takes this consciousness as a acquisition of thought after pronouncing the "I think". Along the way, the work of Cecília Meireles is highlighted, which reveals the vivacious appearance of things, shows total admiration for the sensory spectacle offered by them and stands unique because of its look that always reveals the most unusual meanings of the world and, through a poetic speech, makes it accessible in all its visibility. / Esta tese faz uma reflexão acerca da natureza da poesia e, também, da obra de Cecília Meireles, partindo do pressuposto de que, segundo uma análise fenomenológica, não é possível levar em conta as ideias de subjetividade e de sujeito lírico ao se falar das composições poéticas, já que essas noções não representam, de fato, o ato poético, mas apenas o explicitam como uma atitude racional, não como um fenômeno sucedido no mundo. Recorrer à subjetividade não significa compreender a peculiaridade desse tipo de discurso, mas supõe mergulhá-lo na interioridade de um eu que não reflete o movimento existencial de reapresentação das coisas que ele realiza no momento em que é articulado nas enunciações metafóricas próprias da linguagem poética. Por isso escolhemos a fenomenologia como linha de pensamento, porque ela indica que não existe um sujeito como um cogito soberano desligado do mundo, sem raízes nele, mas uma consciência voltada a esse mundo a fim de percebê-lo. Essa atitude tende a superar a relação entre sujeito e objeto exterior que sempre é feita quando se fala de leitura e de análise de textos poéticos. Merleau-Ponty, por exemplo, investiga até que ponto a explicitação de uma filosofia da subjetividade é válida como uma possível descoberta que a consciência realiza de si mesma, ou apenas se trata de uma construção a que se chegou no instante em que sobrevém a reflexão e toma essa consciência como um achado do pensamento depois de se pronunciar o eu penso . Nesse percurso, destaca-se a obra de Cecília Meireles, que revela a aparência vivaz das coisas, mostra total admiração pelo espetáculo sensorial oferecido por elas e se singulariza por causa de seu olhar que sempre revela os significados mais inusitados do mundo e, por meio de um dizer poético, gestualiza-o e o faz emergir em toda a sua visibilidade.
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A cinematografia de Serguei Eisenstein: imagem, som e sentido em Aleksandr Niévski / The cinematography of Sergei Eisenstein: image, sound and meaning in Aleksandr Niévski

Erivoneide Marlene de Barros Pereira 09 October 2014 (has links)
Propõe-se, nesta dissertação, identificar e analisar elementos da cinematografia do cineasta russo (soviético) Serguei M. Eisenstein que seriam fundamentais para a construção do filme como um texto artístico. Selecionou-se, como objeto de análise, o longa-metragem lançado em 1938, Aleksandr Niévski. Examina-se, ao longo da análise, elementos como a construção de personagem, o desenvolvimento do tema, o enquadramento, o som e a mise-en-scène. Parte-se da hipótese de que o filme, sendo um texto artístico, ainda que a sua produção esteja enraizada nas diretrizes do Realismo Socialista, não se limita a transmitir uma realidade restrita, antes o artista amplia as possibilidades significativas do material criativo de que dispõe resultando em um texto que transpõe seu limite espacial e temporal. Dentro dessa perspectiva, objetiva-se identificar os elementos da linguagem cinematográfica, (enquadramentos, mise-èn-scene, montagem etc) que foram explorados ao longo do filme, e analisar como esses aspectos são articulados na construção do tema da obra: o patriotismo. Para embasar o estudo proposto, dividiu-se, de modo geral, o campo teórico em duas vertentes: primeiramente, para a concepção do filme como um texto artístico, valemo-nos do conceito de obra de arte como um texto artístico, desenvolvido pelo teórico russo Iuri Lotman, e da concepção de linguagem poética discutida por Roman Jakobson; já para a análise dos elementos da linguagem artística cinematográfica, privilegiaram-se os textos teóricos de Serguei Eisenstein, assim como os estudos desenvolvidos por David Bordwell e Jean Mitry. Por fim, como metodologia de análise, buscou-se observar e analisar o período histórico vivido pelo cineasta no momento da produção do filme, o Realismo Socialista, e as referências históricas da personagem central que norteiam as escolhas artísticas. Posteriormente, verifica-se, por meio da análise dos elementos da linguagem cinematográfica, como o filme, enquanto um texto artístico, é portador de uma riqueza de sentido advinda da articulação dos elementos cinematográficos, favorecendo a construção de uma unidade temática: o patriotismo / The purpose of this dissertation is to identify and analyze elements of cinematography in the work of Russian (Soviet) filmmaker Sergei M. Eisenstein, which would be essential to the construction of the film as an artistic text. Aleksander Niévski, the motion picture released in 1938, was selected as the scope of the analysis. Throughout the analysis, elements such as character construction, theme development, framing, sound and mise-en-scène were examined. I begin with the hypothesis that the film, as an artistic text, in spite of having been produced with roots in the directives of Socialist Realism, is not limited to conveying a restricted reality; rather, the artist broadens the meaningful possibilities of the creative material at hand, resulting in a text that surpasses its limits of time and space. In this perspective, the objective is to identify the elements of cinematic language (framing, mise-èn-scene, editing etc) explored throughout the film and analyze how these aspects are articulated to construction the theme: patriotism. In order to lay the basis for the proposed study, the theoretical field was, overall, divided into two views: firstly, for the conception of the film as an artistic text, we made use of the concept of the art work as an artistic text - developed by Russian theorist Iuri Lotman and of the conception of poetic language, discussed by Roman Jakobson; and to analyze the elements of cinematic artistic language, the theoretical texts by Sergei Eisenstein as well as the studies developed by David Bordwell and Jean Mitry were favored. Finally, as a method of analysis, I sought to observe and analyze the historical period in which the artist lived at the moment of the production of the film the Socialist Realism and the historical references of the main character which conduct the artistic choices. Subsequently, by analyzing the elements of cinematic language, it is verified how the film, as an artistic text, bears a richness of meaning ensuing from the articulation of the cinematic elements, favoring the construction of a theme unit: patriotism
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Do signo, do olhar e do funcionamento da linguagem poética de Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa

Santos, Pedro dos January 2013 (has links)
Este trabalho aborda a linguagem poética de Alberto Caeiro, poeta fictício criado por Fernando Pessoa, cuja obra está reunida nos títulos O Guardador de Rebanhos, O Pastor Amoroso e Poemas Inconjuntos, a partir da ideia de que seu olhar para o real se constitui num processo de indagação sobre os limites do conhecimento e da constituição da experiência humana da realidade, sobre o signo, sobre a natureza da linguagem poética e da linguagem em geral. Para esta reflexão, uso a Semiótica de Peirce, a Lingüística de Saussure, a teoria da linguagem de Benveniste, a poética das sensações de Fernando Pessoa, trabalhos de Perrone- Moisés, além de outros autores, como Seabra, Dessons e Meschonnic. A poesia de Caeiro é interpretada como um embate com os limites impostos pela mediação sígnica, embate que é ao mesmo tempo metáfora dessa poesia e é metaforizada por ela. Consciente da não transparência da linguagem como retrato do real e do pensamento, Caeiro faz dessa condição assunto e instrumento de seu discurso. Nesse processo, a língua é repensada e refundida em seus fundamentos, indo aos limites de sua capacidade de significação e aos limites entre o que é e o que não é poesia e entre o que é e o que não é língua. A noção de arbitrário do signo linguístico e a dicotomia língua e fala são repensadas, com base na ideia de limitação do arbitrário de Saussure e nas ideias de enunciação e discurso de Benveniste. A poesia de Caeiro é tomada no campo da linguagem, e apresentada como resultado de uma operação de homologia entre língua e outros sistemas, tornando-se assim capaz de evocar seu objeto. O discurso poético é interpretado ainda como um dizer que é fazer, mas não é tão particular a ponto de ser um semântico sem semiótico, pois é arte que se faz na língua, no que difere das artes não verbais. A linguagem poética tem a capacidade de acentuar os traços da linguagem em geral, sendo útil para a compreensão do fenômeno linguístico. Caeiro não é um poeta só de sensações, pois a intelectualização faz parte de sua criação e de sua poesia. Não é também o poeta das coisas: o real não é o objeto dessa poesia; é antes meio para veicular a emoção poética que se constrói, além disso, em seu próprio dizer. Coerente com um sujeito feito de aspectos, que tenta conciliar em si a unidade e a multiplicidade do real, a linguagem de Caeiro é constituída de tensões internas. Discursivo e poético integram o seu dizer. O embate de Caeiro é uma busca, mas ele não encontra a solução. Ele é um intervalo de encantamento. / This thesis approaches Alberto Caeiro’s poetry, fictitious poet created by Fernando Pessoa, whose work is gathered into the titles The Keeper of Flocks, The Amorous Shepherd and Detached Poems, from the idea that his looking to the real is a process of inquiry on the limits of knowledge and on the constitution of human experience of reality, on the sign, on the nature of poetic language and of language in general. For this analysis, I use Peirce's Semiotics, Saussure's Linguistics, Benveniste's theory of language, Fernando Pessoa’s poetic of sensations, works of Perrone-Moisés, beyond other authors, as Seabra, Dessons and Meschonnic. Caeiro's poetry is interpreted as a struggle against limits imposed by mediation of the sign, struggle that is metaphor of this poetry, which is also metaphor of that struggle. Aware of the non-transparency of language as photograph of reality and thought, Caeiro makes this condition object and instrument of his speech. In this process, the langue is rethought and recast in its fundamentals, reaching at the limits of its capacity to signify and at the limits between what is and what is not poetry, and between what is and what is not langue. The notion of arbitrary of linguistic sign and the dichotomy of langue and speech are reconsidered, based on the idea of limitation of the arbitrary of Saussure and the ideas of enunciation and discourse of Benveniste. Caeiro's poetry is taken in the field of language, and presented as a result of an operation of homology between langue and other systems, thus being capable of evoking its object. Poetic discourse is still interpreted like a saying that it is doing, but it is not so particular in order to be a semantic without semiotic, because it is art that is made into the langue, which differs from the non-verbal arts. Poetic language has the capacity to accentuate the features of language in general, being useful for understanding the linguistic phenomenon. Caeiro is not only a poet of sensations, because intellectualization makes part of his creation and of his poetry. He is not also the poet of things: the real is not the object of this poetry; it is rather a means to convey the poetic emotion that is built, furthermore, on your own saying. Coherent with a subject made of aspects that attempts to reconcile in him the unity and multiplicity of the real, Caeiro’s language is constituted of internal tensions. Discursive and poetic speeches integrate his saying. The fight of Caeiro is a searching, but he does not find the solution. He is a pause of enchantment.
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Do signo, do olhar e do funcionamento da linguagem poética de Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa

Santos, Pedro dos January 2013 (has links)
Este trabalho aborda a linguagem poética de Alberto Caeiro, poeta fictício criado por Fernando Pessoa, cuja obra está reunida nos títulos O Guardador de Rebanhos, O Pastor Amoroso e Poemas Inconjuntos, a partir da ideia de que seu olhar para o real se constitui num processo de indagação sobre os limites do conhecimento e da constituição da experiência humana da realidade, sobre o signo, sobre a natureza da linguagem poética e da linguagem em geral. Para esta reflexão, uso a Semiótica de Peirce, a Lingüística de Saussure, a teoria da linguagem de Benveniste, a poética das sensações de Fernando Pessoa, trabalhos de Perrone- Moisés, além de outros autores, como Seabra, Dessons e Meschonnic. A poesia de Caeiro é interpretada como um embate com os limites impostos pela mediação sígnica, embate que é ao mesmo tempo metáfora dessa poesia e é metaforizada por ela. Consciente da não transparência da linguagem como retrato do real e do pensamento, Caeiro faz dessa condição assunto e instrumento de seu discurso. Nesse processo, a língua é repensada e refundida em seus fundamentos, indo aos limites de sua capacidade de significação e aos limites entre o que é e o que não é poesia e entre o que é e o que não é língua. A noção de arbitrário do signo linguístico e a dicotomia língua e fala são repensadas, com base na ideia de limitação do arbitrário de Saussure e nas ideias de enunciação e discurso de Benveniste. A poesia de Caeiro é tomada no campo da linguagem, e apresentada como resultado de uma operação de homologia entre língua e outros sistemas, tornando-se assim capaz de evocar seu objeto. O discurso poético é interpretado ainda como um dizer que é fazer, mas não é tão particular a ponto de ser um semântico sem semiótico, pois é arte que se faz na língua, no que difere das artes não verbais. A linguagem poética tem a capacidade de acentuar os traços da linguagem em geral, sendo útil para a compreensão do fenômeno linguístico. Caeiro não é um poeta só de sensações, pois a intelectualização faz parte de sua criação e de sua poesia. Não é também o poeta das coisas: o real não é o objeto dessa poesia; é antes meio para veicular a emoção poética que se constrói, além disso, em seu próprio dizer. Coerente com um sujeito feito de aspectos, que tenta conciliar em si a unidade e a multiplicidade do real, a linguagem de Caeiro é constituída de tensões internas. Discursivo e poético integram o seu dizer. O embate de Caeiro é uma busca, mas ele não encontra a solução. Ele é um intervalo de encantamento. / This thesis approaches Alberto Caeiro’s poetry, fictitious poet created by Fernando Pessoa, whose work is gathered into the titles The Keeper of Flocks, The Amorous Shepherd and Detached Poems, from the idea that his looking to the real is a process of inquiry on the limits of knowledge and on the constitution of human experience of reality, on the sign, on the nature of poetic language and of language in general. For this analysis, I use Peirce's Semiotics, Saussure's Linguistics, Benveniste's theory of language, Fernando Pessoa’s poetic of sensations, works of Perrone-Moisés, beyond other authors, as Seabra, Dessons and Meschonnic. Caeiro's poetry is interpreted as a struggle against limits imposed by mediation of the sign, struggle that is metaphor of this poetry, which is also metaphor of that struggle. Aware of the non-transparency of language as photograph of reality and thought, Caeiro makes this condition object and instrument of his speech. In this process, the langue is rethought and recast in its fundamentals, reaching at the limits of its capacity to signify and at the limits between what is and what is not poetry, and between what is and what is not langue. The notion of arbitrary of linguistic sign and the dichotomy of langue and speech are reconsidered, based on the idea of limitation of the arbitrary of Saussure and the ideas of enunciation and discourse of Benveniste. Caeiro's poetry is taken in the field of language, and presented as a result of an operation of homology between langue and other systems, thus being capable of evoking its object. Poetic discourse is still interpreted like a saying that it is doing, but it is not so particular in order to be a semantic without semiotic, because it is art that is made into the langue, which differs from the non-verbal arts. Poetic language has the capacity to accentuate the features of language in general, being useful for understanding the linguistic phenomenon. Caeiro is not only a poet of sensations, because intellectualization makes part of his creation and of his poetry. He is not also the poet of things: the real is not the object of this poetry; it is rather a means to convey the poetic emotion that is built, furthermore, on your own saying. Coherent with a subject made of aspects that attempts to reconcile in him the unity and multiplicity of the real, Caeiro’s language is constituted of internal tensions. Discursive and poetic speeches integrate his saying. The fight of Caeiro is a searching, but he does not find the solution. He is a pause of enchantment.
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A poesia nos "salvará" : uma análise teológico-existencial da obra "Miserere" de Adélia Prado

Oliveira, José Antonio Santos de 17 February 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Adélia Prado’s poetics is touched by simplicity, pervades trivial things of everyday life and makes us perceive the beauty of life that pulsates in every human act. The poetic word is the symbol that the authoress produces to transpose, through language, her encounter with the world; through which she makes us apprehend the truth that is hidden in the simplicity of life. Although the authoress, in her writing, reveals herself imbued with a Catholic faith, recurring, in her poetry and prose, to this particular religious repertoire; what we intend to demonstrate in this research work is that the religious quality of her poetry is not given strictly by the use of these specific elements, but because of the way she "poeticizes" deep human concerns. In this perspective, the philosopher and theologian Paul Tillich provides us with a definition of religion as an ultimate concern, present in all spheres of the human spirit. This concept derives from the notion of unconditional as a fundamental and paradoxical quality of the conscience and of the actualization of meaning in cultural dynamics. Faith, so understood, is ultimate concern while an attitude of the human spirit oriented to the unconditionality of meaning, whose expression is only possible through symbolic language. While a participant of the reality in which it is immersed, it extends this immediacy, unveiling dimensions and structures of reality that, otherwise, would remain hidden, and thus it favors the integration of the human being with themselves and with the world around them. The present work aims to make a theological and existential analysis of a selection of poems from the book Miserere (2013) by Adélia Prado, a work in which the authoress returns and deepens human issues that had been addressed in her first publication, Bagagem (1976). A poetics that touches realities of the body and soul, accompanied by the image of a God who is watching the unrolling life , devoid of institutional power and transforming human life in an extension of his lively presence. Paul Tillich, with his existential concept of religion and with his theology of art, will provide us with tools to carry out this analytical and hermeneutics approach between religion and literature. / A poética de Adélia Prado é tocada pela simplicidade, perpassa as coisas triviais do cotidiano e nos faz perceber a beleza da vida que pulsa em cada ato humano. A palavra poética é símbolo que a autora engendra para transpor, através da linguagem, o seu encontro com o mundo; através da qual nos faz perceber a verdade que está escondida na simplicidade da vida. Embora a autora, em sua escrita, mostre-se imbuída de uma fé católica, recorrendo, em seus poemas e sua prosa, a esse repertório religioso específico; o que pretendemos demonstrar nesse trabalho é que a qualidade religiosa da sua poesia não se dá estritamente pelo uso recorrente destes elementos específicos, mas em razão do modo como “poetiza” questões muito humanas. Nessa perspectiva, o filósofo e teólogo Paul Tillich fornece-nos uma definição de religião como preocupação última, presente em todas as esferas do espírito humano. Este conceito é derivado da noção de incondicional como qualidade fundamental e paradoxal da consciência e da realização de sentido na dinâmica cultural. Fé, assim compreendida, é preocupação última enquanto atitude do espírito humano orientada à incondicionalidade de sentido, cuja expressão só é possível através da linguagem simbólica. Esta, enquanto participante da realidade em que está imersa, amplia essa imediatidade, desvelando dimensões e estruturas da realidade que, de outro modo, permaneceriam escondidas, e assim propicia a integração do ser humano consigo mesmo e com o mundo ao seu redor. O presente trabalho tem como objetivo fazer uma análise teológico-existencial acerca de uma seleção dos poemas do livro Miserere (2013) de Adélia Prado, obra na qual a autora retorna e aprofunda questões humanas tematizadas desde a sua primeira obra, Bagagem (1976). Uma poética que toca as realidades do corpo e da alma, acompanhada pela imagem de um Deus expectador do desenrolar da vida, desprovido do poder das instituições e transformando a vida humana numa extensão de sua presença viva. Paul Tillich, com seu conceito existencial de religião e com uma teologia da arte, subsidia-nos para essa aproximação analítica e hermenêutica entre religião e literatura. / São Cristóvão, SE
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Olhares viajantes: Pai João, Mãe Cecília

Sousa, Maria do Rosário Abreu e 26 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-18T21:48:52Z (GMT). No. of bitstreams: 4 Maria do Rosario Abreu e Sousa4.pdf: 600031 bytes, checksum: 132fde705eb59acb7a76fa8e4a8106e8 (MD5) Maria do Rosario Abreu e Sousa3.pdf: 1192137 bytes, checksum: 88b185f14e33556d17e2ca7cc78d65b0 (MD5) Maria do Rosario Abreu e Sousa2.pdf: 1444782 bytes, checksum: f8609591340badc5c86e9121280a4fb0 (MD5) Maria do Rosario Abreu e Sousa1.pdf: 2405508 bytes, checksum: 581b719239738bf7e8adf515399805e9 (MD5) Previous issue date: 2008-08-26 / This work discusses the poetic language of five selected letters that Guimarães Rosa and Cecília Meireles wrote to their daughters, when they were child or teenagers, during the 1940 years. It reflects about the success of the publication of letters of famous writers. It presents concepts about epistolography, and its importance to the literary studies as well as discussions if letters are or are not literature. It quests the importance of these ten selected letters to the literary studies. It analyses the poetic language of the selected letters, and it concludes identifying the lack of studies about letters written to/by children / Esta dissertação discute a linguagem poética de cinco cartas selecionadas que os escritores João Guimarães Rosa e Cecília Meireles escreveram para suas filhas nos anos 1940, quando estas eram crianças, ou entravam nos primeiros anos da adolescência. Reflete acerca do sucesso editorial da escrita de si . Apresenta conceitos sobre epistolografia e sua importância para os estudos literários, bem como discussões acerca do estatuto literário da carta. Questiona o peso dessas dez cartas selecionadas para os estudos literários, relacionando-as aos diferentes pontos de vista relatados anteriormente por diversos críticos e teóricos. Analisa a linguagem poética das dez cartas selecionadas relacionando-as à obra dos dois escritores. Conclui identificando lacunas na bibliografia sobre epistolografia, especialmente naquela endereçada ou produzida para crianças.
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Une « liberté souvenante » : la langue romanesque de Marguerite Duras / A « recollective liberty ». The novelistic language of Marguerite Duras

Vaudrey-Luigi, Sandrine 18 November 2011 (has links)
Les romans durassiens confrontent tout lecteur à deux évidences intuitives et contradictoires : il y a à la fois un style et des styles de Marguerite Duras. Peut-on dès lors déceler sous une apparente hétérogénéité une unité qui permettrait de reconnaître un « style d’auteur » ? La difficulté vient assurément du fait que le style de Marguerite Duras ne cesse d’évoluer, invitant par là à lire son itinéraire de création comme dirigé vers les textes de fin. Position tenable mais naïve, dans la mesure où toute sa génération a effectué ce trajet d’une langue travaillée, largement héritée du roman de la seconde moitié du XIXe siècle, à une langue prétendument non travaillée, parfois décalée par rapport à une norme stylistique. Notre démarche consiste à interroger l’illusion téléologique en mettant d’abord à plat les configurations langagières récurrentes dans la langue romanesque. On montre que la contradiction de la diversité sous l’unité du style durassien est largement levée par la reconnaissance de patrons stylistiques : la « belle langue » et le modèle vocal. Ces catégories épilinguistiques et épistylistiques, toujours actives dans l’imaginaire de l’écrivain, ainsi que leur corollaire, le gauchissement, sont à la fois opposables, concurrentes, complémentaires, et aimantent l’ensemble de la production romanesque. Est alors interrogée la notion même d’idiolecte afin de mesurer si les récurrences observées relèvent d’une pratique générique. Plus largement, il convient de mener plusieurs confrontations qui engagent le genre, l’époque, l’histoire, afin de mesurer la part prise par Marguerite Duras à la reconfiguration du champ littéraire de la seconde moitié du XXe siècle. / Durassian novels confront the reader with two intuitively obvious but contradictory features : Duras has simultaneously both a style and multiple styles. Is it possible then to detect beneath this apparent heterogeneity a unity which would allow one to recognize a single « authorial style » ? The difficulty arises from the fact that Duras’ style never ceased to evolve, thereby inviting us to read her creative itinerary as being directed towards her final texts. This may be a tenable position, but it is also naive, given that her entire generation made the same journey from acrafted language, largely inherited from the novel of the second half of the nineteenth century, to a supposedly uncrafted language. Our approach is to question this teleological illusion by initially reconsidering from first principles the linguistic configurations that recur in the language of the novel. We show that the contradiction of diversity beneath the unity of the Durassian style is largely removed by the recognition of certain stylistic patterns :the « belle langue» and the vocal model. These epistylistic categories, and their corollary, distortion, are simultaneously opposable, competing, complementary, and magnetize the entire novelistic production. Questioned next is the very notion of idiolect, in order to determine whether the observed recurrences are the traces of a generic practice. More broadly, it is necessary to carry out multiple comparisons involving genre, period, history, in order toevaluate the part played by Duras in the reconfiguration of the literary field in the second half of the twentieth century.
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Sebopego sa diretotumišo tša bogologolo tša ditaola tša Sepedi (Sepedi)

Kekana, Thupana Solomon 10 July 2007 (has links)
Eiselen (1932: 1) commented that the Black population of South Africa attached a particular religious value to the dolos art. He consequently collected some of the dolos sayings, but did not delve deeper into them. 1932 can hence be considered to be an important year with regard to this genre in the traditional literature of the Bapedi. The aim of this mini-dissertation is to investigate and discuss the design of the traditional dolos sayings in particular, because this research area in Sepedi literature has been neglected. In addition to a discussion of the dolos art, an attempt will be made to also find out what this form of art means to the people concerned. An adapted narratological model will be used for the interpretation of the various sayings; i.e. the content, the compilation and the meaning of the dolos sayings will be discussed. In an investigation of this kind, it is inevitable that attention will also be paid to the praise poem as a commendation. In this case, a distinction between the traditional and the modern forms of this genre is made of necessity. This distinction is based mainly on the fact that the modern praise poem sings the praise of present-day subjects, while kings, heroes, counsellor, animals, different kinds of objects and last but not least, dolosses are extolled in the traditional praise poem. A set of dolosses consists of 42 pieces, four of which are not only important but also indispensable in such a set. They are Moremogolo (male), Selomi (male), Mmakgadi (female) and Selomi (female). When the dolosses are thrown, they land in a specific way. This is called the landing of the dolosses, which is then interpreted and explained by the dolos master. Dolos sayings resort under the traditional praise poem as a separate genre. They are mainly short sayings and are not divided into stanzas. The verse form of the dolos saying by its nature differs from that of the European verse. The form of the dolos saying is, amongst other things, determined by the fact that these sayings never came into being in a written form; they were recitations. For the rest, those verse form principles that characterise them as verses, namely coordination and correspondence, are indeed applied by the reciter. The principle of coordination determines in this case that the caesura divides the dolos saying into 2 or 3 mutually dependent metrical units. The correspondence principle reconciles the various mutually dependent metrical units with one another through an equal number of syllable and length peaks plus the repetition of word stems or words. In the investigation, special attention was paid to the structuring of the dependent metrical units. When long measure repetition is investigated in the stanza of the traditional poem, it is indicated how this form of repetition in the metrical units brings about a solid unit through the repetition of a single word. This means that the lines of poetry inside the stanza are also bound together by this repetition. The important functions of repetition are emphasis and the reinforcement of the core information of the line being repeated. When dependent metrical units are repeated in the dolos saying, it is particularly the last line or a section thereof that is involved in this. At the same time it is a very important characteristic (resp.metre) of the dolos saying. Finally, linking is also looked at in so far as it brings about the second or subsequent line within the stanza. / Dissertation (MA (Sepedi))--University of Pretoria, 2007. / African Languages / unrestricted
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Do signo, do olhar e do funcionamento da linguagem poética de Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa

Santos, Pedro dos January 2013 (has links)
Este trabalho aborda a linguagem poética de Alberto Caeiro, poeta fictício criado por Fernando Pessoa, cuja obra está reunida nos títulos O Guardador de Rebanhos, O Pastor Amoroso e Poemas Inconjuntos, a partir da ideia de que seu olhar para o real se constitui num processo de indagação sobre os limites do conhecimento e da constituição da experiência humana da realidade, sobre o signo, sobre a natureza da linguagem poética e da linguagem em geral. Para esta reflexão, uso a Semiótica de Peirce, a Lingüística de Saussure, a teoria da linguagem de Benveniste, a poética das sensações de Fernando Pessoa, trabalhos de Perrone- Moisés, além de outros autores, como Seabra, Dessons e Meschonnic. A poesia de Caeiro é interpretada como um embate com os limites impostos pela mediação sígnica, embate que é ao mesmo tempo metáfora dessa poesia e é metaforizada por ela. Consciente da não transparência da linguagem como retrato do real e do pensamento, Caeiro faz dessa condição assunto e instrumento de seu discurso. Nesse processo, a língua é repensada e refundida em seus fundamentos, indo aos limites de sua capacidade de significação e aos limites entre o que é e o que não é poesia e entre o que é e o que não é língua. A noção de arbitrário do signo linguístico e a dicotomia língua e fala são repensadas, com base na ideia de limitação do arbitrário de Saussure e nas ideias de enunciação e discurso de Benveniste. A poesia de Caeiro é tomada no campo da linguagem, e apresentada como resultado de uma operação de homologia entre língua e outros sistemas, tornando-se assim capaz de evocar seu objeto. O discurso poético é interpretado ainda como um dizer que é fazer, mas não é tão particular a ponto de ser um semântico sem semiótico, pois é arte que se faz na língua, no que difere das artes não verbais. A linguagem poética tem a capacidade de acentuar os traços da linguagem em geral, sendo útil para a compreensão do fenômeno linguístico. Caeiro não é um poeta só de sensações, pois a intelectualização faz parte de sua criação e de sua poesia. Não é também o poeta das coisas: o real não é o objeto dessa poesia; é antes meio para veicular a emoção poética que se constrói, além disso, em seu próprio dizer. Coerente com um sujeito feito de aspectos, que tenta conciliar em si a unidade e a multiplicidade do real, a linguagem de Caeiro é constituída de tensões internas. Discursivo e poético integram o seu dizer. O embate de Caeiro é uma busca, mas ele não encontra a solução. Ele é um intervalo de encantamento. / This thesis approaches Alberto Caeiro’s poetry, fictitious poet created by Fernando Pessoa, whose work is gathered into the titles The Keeper of Flocks, The Amorous Shepherd and Detached Poems, from the idea that his looking to the real is a process of inquiry on the limits of knowledge and on the constitution of human experience of reality, on the sign, on the nature of poetic language and of language in general. For this analysis, I use Peirce's Semiotics, Saussure's Linguistics, Benveniste's theory of language, Fernando Pessoa’s poetic of sensations, works of Perrone-Moisés, beyond other authors, as Seabra, Dessons and Meschonnic. Caeiro's poetry is interpreted as a struggle against limits imposed by mediation of the sign, struggle that is metaphor of this poetry, which is also metaphor of that struggle. Aware of the non-transparency of language as photograph of reality and thought, Caeiro makes this condition object and instrument of his speech. In this process, the langue is rethought and recast in its fundamentals, reaching at the limits of its capacity to signify and at the limits between what is and what is not poetry, and between what is and what is not langue. The notion of arbitrary of linguistic sign and the dichotomy of langue and speech are reconsidered, based on the idea of limitation of the arbitrary of Saussure and the ideas of enunciation and discourse of Benveniste. Caeiro's poetry is taken in the field of language, and presented as a result of an operation of homology between langue and other systems, thus being capable of evoking its object. Poetic discourse is still interpreted like a saying that it is doing, but it is not so particular in order to be a semantic without semiotic, because it is art that is made into the langue, which differs from the non-verbal arts. Poetic language has the capacity to accentuate the features of language in general, being useful for understanding the linguistic phenomenon. Caeiro is not only a poet of sensations, because intellectualization makes part of his creation and of his poetry. He is not also the poet of things: the real is not the object of this poetry; it is rather a means to convey the poetic emotion that is built, furthermore, on your own saying. Coherent with a subject made of aspects that attempts to reconcile in him the unity and multiplicity of the real, Caeiro’s language is constituted of internal tensions. Discursive and poetic speeches integrate his saying. The fight of Caeiro is a searching, but he does not find the solution. He is a pause of enchantment.
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Marriage and Motherhood in Sylvia Plath's The Bell Jar : An Analysis of Gender Expectations and Poetic Language / Äktenskap och moderskap i Sylvia Plaths The Bell Jar : En analys av könsförväntningar och poetiskt språk

Carlstein, Ebba January 2023 (has links)
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