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Caracterização dos medicamentos utilizados por idosos em uma região do município de Porto Alegre / Characterization of elderly medication use in Porto Alegre, Brazil

Flores, Liziane Maahs January 2003 (has links)
Objetivos: Investigar o padrão de uso de medicamentos, incluindo prescritos e nãoprescritos e classificar polifarmácia em idosos do município de Porto Alegre, RS, Brasil; verificar a existência de trocas ou alterações no esquema posológico dos medicamentos usualmente utilizados e descrever a prevalência de eventos adversos relatados por idosos. Métodos: A pesquisa seguiu um modelo de estudo transversal. O instrumento de coleta de dados foi um questionário preenchido durante uma visita domiciliar. Questões discursivas foram analisadas através da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os medicamentos foram classificados de acordo com o Anatomical Therapeutic Chemical (ATC). As reações adversas relatadas foram classificadas através da Classificação Internacional de Doenças 10ª edição (CID-10). Resultados: Dos 215 entrevistados, 141 (66%) eram mulheres; 117 (54%) na faixa etária entre 60 e 70 anos; 157 (73%) brancos e 115 (53%) tinham cônjuge. Houve uma prevalência de uso de medicação em 195 (91%) idosos e 697 (84%) medicamentos haviam sido utilizados na semana anterior à entrevista. Do total da amostra, 71 (33%) responderam ter usado medicamento sem prescrição médica e 57 (27%) relataram polifarmácia na última semana. As classes terapêuticas mais comuns foram aquelas referentes ao aparelho cardiovascular 224 (32%), sistema nervoso 150 (22%) e aparelho digestivo e metabolismo 124 (18%). Dos entrevistados, 106 (49%) relataram já ter esquecido o horário de tomar o medicamento e 22 (10%) já haviam trocado as quantidades de medicamentos para mais ou para menos. Conclusões: Os dados mostram que existe uma tendência em consumir elevado número de medicamentos entre pessoas de faixa etária igual ou superior a 60 anos que vivem na comunidade. De grande importância é a detecção dos eventos adversos preveníveis para educação e prevenção. / Objectives: To investigate the patterns of medication use, including both prescription and non-prescription drugs and to describe the presence of polypharmacy for older people in Porto Alegre, Brazil. To determine whether elderly patient’s changes drug regimens and to describe the prevalence of self-reported adverse drugs events in older people. Methods: A cross-sectional study whose data were collected by questionnaire, which was answered during home visits. For qualitative data was employed thematic discourse analysis technique. Drugs were classified according to the Anatomic Therapeutic Classification codes (ATC). The self-reported adverse drugs events were described by CID-10, 1999. Results: From 215 interviewed, 141 (66%) were women; 117 (54%) were between 60 and 70 years old; 157 (73%) were white and 115 (53%) had lived with a partner. Last year, 74 (35%) had had one hospital admission and 187 (87%) had had at least one doctor visit. There was a prevalence of use of 195 (91%) medications by elderly people and 697 (84%) were used on the week before the interview. From the total, 71 (33%) confirmed the use of drugs without prescription and 57 (27%) had polypharmacy one week before. Cardiovascular 224 (32%) and central nervous system 150 (22%) and gastrointestinal drugs 124 (18%) were the most common classification. Female gender, old age and live without a partner was associated with drug utilization. 106 (49%) said they had forgotten the time of their medication intake and 22 (10%) said they had changed the drug’s quantities. Conclusions: There is a pattern of increased medication use by elderly people who live at this community. To evaluate the preventable adverse drug events in older people who live at this community is very important for designing preventive and educational programs.
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Uso de medicamentos em pacientes idosos portadores de doença de Alzheimer / Use of drugs in elderly patients with Alzheimer's disease

Daltin, Jussemi Biazon [UNESP] 08 November 2016 (has links)
Submitted by JUSSEMI BIAZON DALTIN null (jussemidaltin@bauru.sp.gov.br) on 2016-12-07T00:06:46Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Mestrado - Jussemi.pdf: 2697527 bytes, checksum: a495bff84c4ebd015c2fa73b1fa5fb53 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-12-09T13:03:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 daltin_jb_me_bot.pdf: 2697527 bytes, checksum: a495bff84c4ebd015c2fa73b1fa5fb53 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-09T13:03:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 daltin_jb_me_bot.pdf: 2697527 bytes, checksum: a495bff84c4ebd015c2fa73b1fa5fb53 (MD5) Previous issue date: 2016-11-08 / Objetivos: Analisar o perfil da prescrição de inibidores da colinesterase e de outros medicamentos em pacientes idosos portadores de demência da doença de Alzheimer (ddA) atendidos em centro de atenção a idosos no município de Bauru/SP. Métodos: Estudo de delineamento transversal, descritivo e analítico, realizado com idosos portadores de demência da doença de Alzheimer (ddA), do Programa Municipal de Atenção ao Idoso (PROMAI), no período de abril de 2015 a agosto de 2015. Participantes: 81 idosos (66 mulheres e 15 homens) que faziam acompanhamento no Programa Municipal de Atenção ao Idoso (PROMAI). Resultados: Dos idosos, 81,5% pertencia ao sexo feminino, 92,6% tinham 75 anos ou mais de idade, 64,2% não eram casados, 58% tinham até 4 anos de escolaridade, 60,5% tinham renda de até um salário mínimo, 60,5% tinham como cuidador principal as filhas e 90,1% residiam com algum familiar. Dentre as comorbidades mais comuns associadas às demências encontramos hipertensão arterial (29,6%), diabetes melitus (13,4%), hipotireoidismo (8,4%) e dislipidemias (7,8%). A capacidade cognitiva expressa pelo MEEM foi em média 14,5 pontos. A polifarmácia esteve presente em 63% dos idosos e, dentre eles, 77,8% faziam uso de algum MPI. A frequência de prescrição dos ICH foi: 54,9% rivastigmina, 33,3% donepezila e 11,8% galantamina. A memantina teve uma prevalência de prescrição de 2,5%. Dos motivos do não uso de tratamento para a ddA, os efeitos colaterais indesejáveis representaram 28% dos casos. Dos idosos estudados, 91% tinha acesso ao tratamento com os ICH através do programa de medicamentos do CEAF. O CDR (Clinical Dementia Rating) não foi encontrado na totalidade dos prontuários analisados. Conclusão: A polifarmácia esteve presente em 63% dos idosos estudados e 77,8% faziam uso de algum MPI. A polifarmácia teve associação estatisticamente positiva com o número de comorbidades (p=0,0018), escolaridade (p=0,0017), hipertensão arterial (p=0,0013) e diabetes melittus (p<0,01) e o uso de MPI apresentou associação estatisticamente positiva com a polifarmácia (p<0,01). Dos medicamentos para tratar a ddA a rivastigmina aparece com a maior prevalência de uso, 34,6%, e 30,9% não faziam uso de nenhum tratamento para a ddA. Efeitos colaterais indesejáveis e doença em estado avançado, 28%, aparecem como os principais motivos de não uso de medicamentos. / Objectives: To analyze the profile of prescribing cholinesterase inhibitors and other medications in elderly patients with Dementia of Alzheimer's disease (DAD) met in Center of attention for the elderly in the city of Bauru/SP. Methods: Study of transverse, descriptive and analytical design, conducted with elderly patients with Dementia of Alzheimer's disease (DAD), in the Municipal Program of Attention to the older persons (PROMAI), from April to August 2015. Participants: 81 elderly (66 women and 15 men) who were monitoring the Municipal program of Attention to the Elderly (PROMAI). Results: Of the elderly 81.5% belonged to the female, 92.6% were 75 years or older, 64.2% were unmarried, 58% had up to 4 years of schooling, 60.5% had incomes up to 1 minimum salary, 60.5% had as main caregiver daughters and 90.1% lived with a family member. Among the most prevalent comorbid associated with dementias found Hypertension (29.6%), Diabetes mellitus (13.4%), Hypothyroidism (8.4%) and dyslipidemias (7.8%). Cognitive ability expressed by the MMSE was an average of 14.5 points. The polypharmacy was present in 63% of the elderly and among the elderly 77.8% made use of some MPI. The frequency of prescription of (the) ICH was: 54.9% rivastigmine, 33.3% Donepezil and 11.8% galantamina. Memantine had a prevalence of prescription of 2.5%. The reasons of the non-use of treatment for DAD, the undesirable side effects accounted for 28% of the cases. The elderly studied 91% had access to treatment with the ICH trough medication program CEAF. The CDR (Clinical Dementia Rating) was not found in all the analyzed records. Conclusion: Polypharmacy was present in 63% of the elderly studied and 77.8% made use of some MPI. The polypharmacy had statistically positive association with the number of comorbid (p<0.01), education (p < 0.01), hypertension (p<0.01) and melittus diabetes (p<0.01) and the use of MPI presented statistically positive association with polypharmacy (p < 0.01). Of the medications to treatment DAD the rivastigmine appears with the higher prevalence of use, 34.6% and 30.9% did not use any treatment for DAD. Undesirable side effects and advanced-stage disease, 28%, appear as the main reasons for non-use of medicines
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Caracterização dos medicamentos utilizados por idosos em uma região do município de Porto Alegre / Characterization of elderly medication use in Porto Alegre, Brazil

Flores, Liziane Maahs January 2003 (has links)
Objetivos: Investigar o padrão de uso de medicamentos, incluindo prescritos e nãoprescritos e classificar polifarmácia em idosos do município de Porto Alegre, RS, Brasil; verificar a existência de trocas ou alterações no esquema posológico dos medicamentos usualmente utilizados e descrever a prevalência de eventos adversos relatados por idosos. Métodos: A pesquisa seguiu um modelo de estudo transversal. O instrumento de coleta de dados foi um questionário preenchido durante uma visita domiciliar. Questões discursivas foram analisadas através da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os medicamentos foram classificados de acordo com o Anatomical Therapeutic Chemical (ATC). As reações adversas relatadas foram classificadas através da Classificação Internacional de Doenças 10ª edição (CID-10). Resultados: Dos 215 entrevistados, 141 (66%) eram mulheres; 117 (54%) na faixa etária entre 60 e 70 anos; 157 (73%) brancos e 115 (53%) tinham cônjuge. Houve uma prevalência de uso de medicação em 195 (91%) idosos e 697 (84%) medicamentos haviam sido utilizados na semana anterior à entrevista. Do total da amostra, 71 (33%) responderam ter usado medicamento sem prescrição médica e 57 (27%) relataram polifarmácia na última semana. As classes terapêuticas mais comuns foram aquelas referentes ao aparelho cardiovascular 224 (32%), sistema nervoso 150 (22%) e aparelho digestivo e metabolismo 124 (18%). Dos entrevistados, 106 (49%) relataram já ter esquecido o horário de tomar o medicamento e 22 (10%) já haviam trocado as quantidades de medicamentos para mais ou para menos. Conclusões: Os dados mostram que existe uma tendência em consumir elevado número de medicamentos entre pessoas de faixa etária igual ou superior a 60 anos que vivem na comunidade. De grande importância é a detecção dos eventos adversos preveníveis para educação e prevenção. / Objectives: To investigate the patterns of medication use, including both prescription and non-prescription drugs and to describe the presence of polypharmacy for older people in Porto Alegre, Brazil. To determine whether elderly patient’s changes drug regimens and to describe the prevalence of self-reported adverse drugs events in older people. Methods: A cross-sectional study whose data were collected by questionnaire, which was answered during home visits. For qualitative data was employed thematic discourse analysis technique. Drugs were classified according to the Anatomic Therapeutic Classification codes (ATC). The self-reported adverse drugs events were described by CID-10, 1999. Results: From 215 interviewed, 141 (66%) were women; 117 (54%) were between 60 and 70 years old; 157 (73%) were white and 115 (53%) had lived with a partner. Last year, 74 (35%) had had one hospital admission and 187 (87%) had had at least one doctor visit. There was a prevalence of use of 195 (91%) medications by elderly people and 697 (84%) were used on the week before the interview. From the total, 71 (33%) confirmed the use of drugs without prescription and 57 (27%) had polypharmacy one week before. Cardiovascular 224 (32%) and central nervous system 150 (22%) and gastrointestinal drugs 124 (18%) were the most common classification. Female gender, old age and live without a partner was associated with drug utilization. 106 (49%) said they had forgotten the time of their medication intake and 22 (10%) said they had changed the drug’s quantities. Conclusions: There is a pattern of increased medication use by elderly people who live at this community. To evaluate the preventable adverse drug events in older people who live at this community is very important for designing preventive and educational programs.
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Reconciliação medicamentosa em pacientes cirúrgicos em um hospital do Estado de Sergipe

Bezerra, Carolina Samara Lima Franca 29 April 2015 (has links)
CNPQ / The medication reconciliation process (RIM) have great impact in preventing adverse events and errors related to drugs and is a formal process of obtaining a complete and accurate listing of household medication that is compared to the hospital prescription list. The discrepancies found during this process can cause harm to patients. This becomes more serious when polymedicated patients, using three or more medications at home, undergo surgical procedure of urgency. OBJECTIVE. Evaluate occurrence of discrepancies in the pharmacotherapy of surgical patients at a hospital in the state of Sergipe. METHODOLOGY. This was an observational study of descriptive exploratory, cross-sectional study between August and November 2014, to assess the occurrence of discrepancies in the pharmacotherapy of patients admitted to the surgical hospital admission. Polymedicated patients were considered those who used three or more drugs. In the initial interview we consider as sources of information the patient himself, the companion, the domestic use of drugs led to hospitalization and consultation of the record. Discrepancies were classified as unintentional variation among the drugs used before admission and the prescribed medication list after surgery may be: failure of drugs, differences in dose, differences in the frequency / schedule of administration, duplicity therapy and interaction between medications. The data were tabulated and analyzed. RESULTS. No período do estudo 422 pacientes foram admitidos no internamento pós-cirúrgico. Desses, 80 (19%) atenderam ao critério de inclusão, composto por 43 (53,8%) mulheres e 37 (46,3%) homens, com média de idade 64,14 anos ± 17,0. O motivo de internação mais prevalente foi amputação de membro inferior ou superior 33 (41,3%); a média de medicamentos do domicílio foi 4,7 ± 1,9. Foi encontrado um total de 444 discrepâncias, com uma média por paciente de 5,5 ± 2,78, as mais prevalentes foram interação, que representou mais da metade de todas as discrepâncias identificadas, 53,4% (n=237) e a omissão que constituiu 25,7% (n=114). Foram realizadas 106 intervenções e apenas n=15 (14,2%) foram aceitas. CONCLUSION. Polymedicated patients undergoing surgery require special care since they are under the care of medical specialists focused on meeting the reason for his hospitalization. The study suggests that the discrepancies found may represent high risk for safety of these patients, a more effective process of identification of home therapy is necessary when the patient is subjected to hospitalization; some comorbidities are related to the large number of medications. Thus, actions to promote patient safety in hospital admission and reduce medication errors should be practiced. / O processo de reconciliação de medicamentos (RM) tem grande impacto na prevenção de eventos adversos e erros relacionados a medicamentos e consiste num processo formal de obtenção de uma lista completa e precisa dos medicamentos do domicílio que é comparada com a lista de prescrição hospitalar. As discrepâncias encontradas durante esse processo podem causar danos aos pacientes. Isso se torna mais grave quando pacientes polimedicados, em uso de três ou mais medicamentos no domicílio, são submetidos a procedimento cirúrgico de urgência. OBJETIVO. Avaliar ocorrência de discrepâncias na farmacoterapia de pacientes cirúrgicos em um hospital do Estado de Sergipe. METODOLOGIA. Foi realizado um estudo observacional do tipo exploratório descritivo, de delineamento transversal entre Agosto e Novembro de 2014, para avaliação da ocorrência de discrepâncias na farmacoterapia de pacientes admitidos no internamento cirúrgico do hospital. Foram considerados pacientes polimedicados, aqueles que faziam uso de três ou mais medicamentos. Na entrevista inicial consideramos como fontes de informação o próprio paciente, o acompanhante, os medicamentos de uso domiciliar levados a internação e a consulta ao prontuário. As discrepâncias foram classificadas como qualquer variação não intencional entre os medicamentos utilizados antes da admissão e a lista de medicamentos prescrita após a intervenção cirúrgica podendo ser: omissão de medicamentos, diferenças na dose, diferenças na frequência/horário de administração, duplicidade terapêutica e interação entre medicamentos. Os dados obtidos foram tabulados e analisados. RESULTADOS. No período do estudo 422 pacientes foram admitidos no internamento pós-cirúrgico. Desses, 80 (19%) atenderam ao critério de inclusão, composto por 43 (53,8%) mulheres e 37 (46,3%) homens, com média de idade 64,14 anos ± 17,0. O motivo de internação mais prevalente foi amputação de membro inferior ou superior 33 (41,3%); a média de medicamentos do domicílio foi 4,7 ± 1,9. Foi encontrado um total de 444 discrepâncias, com uma média por paciente de 5,5 ± 2,78, as mais prevalentes foram interação, que representou mais da metade de todas as discrepâncias identificadas, 53,4% (n=237) e a omissão que constituiu 25,7% (n=114). Foram realizadas 106 intervenções e apenas n=15 (14,2%) foram aceitas. CONCLUSÃO. Os pacientes polimedicados submetidos a cirurgia requerem cuidados especiais uma vez que estão sob cuidados de médicos especialistas focados no atendimento do motivo do seu internamento. O estudo sugere que as discrepâncias encontradas podem representar alto risco para segurança desses pacientes, sendo necessário um processo mais efetivo de identificação da terapia domiciliar quando o paciente é submetido a internação; algumas comorbidades estão relacionadas ao elevado número de medicamentos em uso. Assim, ações que promovam a segurança do paciente na admissão hospitalar e reduzam os erros de medicamentos devem ser praticadas.
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Análise do padrão do uso de medicamentos em idosos no município de Goiânia, Goiás / Analysis of the pattern of drugs use in the elderly in Goiânia, Goiás

SANTOS, Thalyta Renata Araújo 30 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Thalyta Renata Araujo Santos.pdf: 792912 bytes, checksum: 67d105d6aad2c80ad2b6ca4a9fd13fca (MD5) Previous issue date: 2012-03-30 / Introduction: The fact of elderly people live in a greater amount with chronic diseases, make the elderly a great consumer of health services and, probably, the most medicated group in the society. In this context serious problems arise, such as the use of multiple medications simultaneously (polypharmacy) that can lead to serious consequences to the elderly health. Another problem is the self-medication, which may exacerbate the associated risks with prescript drugs, delaying a diagnosis and masking a disease. There is, still, the use of drugs considered inappropriate for elderly, either by reducing the therapeutic efficacy or an increased risk of adverse effects that increase the advantages in elderly usage. Objective: Analyzing the pattern of use of medications in aged people in the city of Goiânia-GO, and associate it with socioeconomic aspects and with the self-rated health. Methods: A population-based study and cross-section, that evaluated the health of elderly in the city of Goiânia-GO. The data collection was carried out in December/2009 to April/2010 from 934 elderly. The questionnaire had questions about medications, in addition to information about self-rated health and socioeconomic profile. The drugs groups were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical and Classification-ATC. The inappropriate drugs for elderly were identified according to Beers Criteria. Used Mann Whitney (U) and Chi-square test, it was considered significant p<0.05. Results: Among 934 elderly participants of the survey, 783 (83.8%) had answered completely to the questionnaire. These 738 elderly used 2846 drugs (3.63 drugs/elderly). Women consumed more medication than men (3.94 and 3.06 respectively, p <0.001). The most frequently consumed drugs act on the cardiovascular system (38.6%). The prevalence of polypharmacy was 26.4% and 35.7% of the elderly told to practise self-medication. The drugs most commonly used by self-medication were the painkillers (30.8%). According to Beers-Fick Criteria, 24.6% of the elderly used inappropriate drugs, 90.2% of these drugs came from a current prescription. The inappropriate drugs more consumed were benzodiazepines (34.2%). Women, widows, elderly with 80 years or more and those who had a worse self-rated health practiced more polypharmacy (p<0.05). Elderly people with lower education and with worse self-rated health practiced more self-medication (p<0.05). Conclusions: The results of this study showed that the pattern of drug use by elderly of Goiânia was similar to that found in elderly people from other regions of Brazil. Since the number of drugs used, the prevalence of polypharmacy and self-medication practices and the use of inappropriate drugs were within the national average. Women, widows, aged 80 years or more and those who consider their health as poor more often practiced polypharmacy, the largest self-medication was associated with a lower education and poorer self-rated health. / Introdução: A maior convivência com doenças crônicas faz dos idosos grandes usuários de serviços de saúde e possivelmente o grupo mais medicalizado da sociedade. Nesse contexto surgem sérios problemas, como o uso de vários medicamentos concomitantemente (polifarmácia) que pode levar a sérias consequencias à saúde do idoso. Pode ser citada também a prática da automedicação, que pode acentuar os riscos relacionados aos medicamentos prescritos, retardar um diagnóstico e mascarar uma doença. Além disso, têm-se o uso de medicamentos considerados impróprios para o idoso, seja por redução da eficácia terapêutica ou por um risco aumentado de efeitos adversos que superam seus benefícios. Objetivo: Analisar o padrão do uso de medicamentos em idosos no município de Goiânia, Goiás e associá-lo com aspectos socioeconômicos e com a autopercepção de saúde. Métodos: Estudo de base populacional e delineamento transversal, que avaliou o uso de medicamentos em idosos no município de Goiânia-GO. Foram coletados dados de 934 idosos no período entre dezembro/2009 e abril/2010. No questionário aplicado havia questões sobre medicamentos, além de informações sobre autopercepção de saúde e o perfil socioeconômico. Os medicamentos usados pelos idosos foram classificados segundo o Anatomical Therapeutic and Chemical Classification-ATC. Os medicamentos impróprios para idosos foram identificados segundo Critério de Beers-Fick. Utilizou-se Teste de Mann Whitney (U) e Qui-quadrado, considerando significativo p<0,05. Resultados: Dos 934 idosos participantes do inquérito, 783 (83,8%) responderam completamente ao questionário. Esses 783 idosos usavam 2.846 medicamentos (3,63 medicamentos/idoso). As mulheres usavam mais medicamentos que os homens (3,94 e 3,06 respectivamente, p<0,001). Os medicamentos mais usados atuam no aparelho cardiovascular (38,6%). A prevalência de polifarmácia foi de 26,4% e 35,7% dos idosos relatou praticar automedicação. Os medicamentos mais usados por automedicação foram os analgésicos (30,8%). Segundo os critérios de Beers-Fick, 24,6% dos idosos usava pelo menos um medicamento considerado impróprio, 90,2% desses medicamentos era proveniente de uma receita médica atual. Os medicamentos impróprios mais usados foram os benzodiazepínicos (34,2%). Mulheres, viúvos, idosos com 80 anos ou mais e os que apresentaram pior autopercepção de saúde praticavam mais a polifarmácia (p<0,05). Idosos com menor escolaridade e com pior autopercepção de saúde praticavam mais a automedicação (p<0,05). Conclusões: Os resultados desse estudo mostraram que o padrão do uso de medicamentos por idosos goianieneses foi semelhante ao encontrado em idosos de outras regiões do Brasil. Visto que o número de medicamentos usados, a prevalência das práticas da polifarmácia e automedicação e o uso de medicamentos impróprios estiveram dentro da média nacional. Mulheres, viúvos, idosos com 80 anos ou mais e aqueles que consideram sua saúde como ruim praticavam com maior frequência a polifarmácia; a maior prática da automedicação esteve associada com uma menor escolaridade e uma pior autopercepção de saúde.
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Medicamentos potencialmente inapropriados prescritos a idosos ambulatoriais / Potentially inappropriate medications prescribed to elderly outpatients

Christine Grutzmann Faustino 25 August 2010 (has links)
No Brasil, poucos estudos investigaram a prevalência de medicamentos potencialmente inapropriados (MPIs) em idosos ambulatoriais. Este estudo visa determinar a prevalência de MPIs prescritos para estes pacientes, identificando os mais comumente envolvidos e verificando se a idade, o sexo e o número de medicamentos estão relacionados à prescrição de tais medicamentos. Foram coletadas prescrições de 3070 pacientes idosos (60 anos) em banco de dados, provenientes dos ambulatórios de Geriatria e Clínica Geral de um hospital universitário de atenção terciária em São Paulo-Brasil entre fevereiro e maio de 2008, que foram divididas de acordo com o sexo e faixa etária (60-69; 70-79 e 80). Os critérios de Beers versão 2003 foram utilizados para a avaliação de MPIs. A maior parte da casuística foi composta por mulheres em ambos os ambulatórios (66,6% na Clínica Geral e 77,7% na Geriatria). Os pacientes da Clínica Geral apresentaram média de idade de 71,3 anos e os da Geriatria, 80,1 anos. Na Clínica Geral a prevalência média de prescrição de MPIs foi de 37,6% e na Geriatria de 26,9%, sendo que em ambos as mulheres de 60-69 foram as que apresentaram a maior prevalência destes medicamentos. Os MPIs mais prescritos nos dois ambulatórios foram o carisoprodol, a fluoxetina e a amitriptilina, sendo que houve diferenças nos perfis de prescrições entre homens e mulheres. A chance de uso de MPI no sexo feminino é maior que no masculino (p<0,001); a chance de uso de MPI na faixa de 70-79 anos é menor que na faixa de 60-69 anos (p=0,030), assim como na faixa de 80 (p=0,024). Estas conclusões não dependem do ambulatório (p=0,164).O efeito de ambulatório depende do número de medicamentos (p=0,009). Se o número de medicamentos é < 9 a chance de uso de MPI na Clínica Geral é maior que na Geriatria (p=0,041). Quando o número de medicamentos é 7 ou 8, a chance de uso de MPI é maior do que quando são prescritos 1-4 medicamentos (p<0,001), nos dois ambulatórios (p=0,098). Quando são usados 9 medicamentos, a chance de uso de MPI depende do ambulatório (p=0,044). Na Geriatria, a chance de uso de um MPI é 8,2 vezes a RC na categoria 1-4 medicamentos; enquanto que na Clínica Geral a razão de chances é 4,6. As prevalências de MPIs encontradas foram semelhantes ao relatado na literatura e estão correlacionadas ao sexo feminino. A chance de prescrição de MPIs foi menor em pacientes com 70 anos; observou-se que se o número de medicamentos for <9, a chance de uso de MPI na Clínica Geral é maior que na Geriatria, porém, se o número de medicamentos for 9 não há diferença entre as chances de uso de MPI nos dois ambulatórios / In Brazil, few studies have investigated the prevalence of potentially inappropriate medications (PIMs) among elderly outpatients. This study aimed to determine the prevalence of PIMs prescribed to such patients, identify the medications most commonly involved and investigate whether age, sex and number of medications are related to the prescription of such medications. Prescriptions issued to 3,070 elderly patients (60 years) were gathered from a database. These patients were attended at the geriatric and general clinical outpatient services of a tertiary-level university hospital in São Paulo, Brazil, between February and May 2008. They were divided according to sex and age group (60- 69; 70-79; and 80 years). The Beers criteria (2003 version) were used to evaluate PIMs. The majority of the sample comprised women, at both outpatient services (66.6% in the general clinic and 77.7% in geriatrics). The mean age of the general clinical patients was 71.3 years and the mean for the geriatric patients was 80.1 years. At the general clinic, the mean prevalence of prescriptions of PIMs was 37.6%, and it was 26.9% at the geriatric clinic. At both outpatient services, women aged 60-69 years presented the highest prevalence of such medications. The PIMs most prescribed at the two outpatient services were carisoprodol, fluoxetine and amitriptyline, and there were differences in the prescription profiles between the men and women. The chances of using PIMs were greater for the women than for the men (p < 0.001). The chances of using PIMs in the 70-79 years group were lower than in the 60-69 years group (p = 0.030), and likewise for the group 80 years (p = 0.024). These conclusions were independent of the outpatient service (p = 0.164). The outpatient effect depended on the number of medications (p = 0.009). If the number of medications was < 9, the chances of using PIMs at the general clinic were greater than the chances at the geriatric clinic (p = 0.041). When the number of medications was 7 or 8, the chances of using PIMs were greater than when prescribed 1-4 medications (p < 0.001), at both outpatient services (p = 0.098). When 9 medications were used, the chances of using PIMs depended on the outpatient service (p = 0.044). At the geriatric clinic, the chances of using PIMs were 8.2 times greater than the chances in the category of 1-4 medications; while at the general clinic, the odds ratio was 4.6. The prevalence of PIMs encountered was similar to what has been reported in the literature, and it correlated with female sex. The chances of being prescribed PIMs were lower among patients 70 years. If the number of medications was < 9, the chances of using PIMs at the general clinic were greater than the chances at the geriatric clinic. However, if the number of medications was 9, there was no difference in the chances of using PIMs between the two outpatient services

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