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Polifarmácia em Idosos do Programa Universidade Aberta à Terceira Idade da Universidade Federal de PernambucoALVES, Niedja Maria Coelho 31 July 2014 (has links)
Submitted by Etelvina Domingos (etelvina.domingos@ufpe.br) on 2015-04-10T19:45:07Z
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Previous issue date: 2014-07-31 / Polifarmácia é o uso de dois ou mais medicamentos para o mesmo ou vários problemas de saúde. Sua prática é considerada um tipo de uso irracional de medicamentos, podendo acarretar reações adversas e interações medicamentosas, principalmente em idosos, os mais vulneráveis a estes problemas. Descrever a polifarmácia em idosos inscritos no Programa Universidade Aberta à Terceira Idade (UnATI) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Estudo do tipo transversal descritivo, realizado com 159 alunos matriculados no segundo semestre de 2013 na UnATI/UFPE, os quais responderam um questionário sobre utilização de medicamentos e características sociodemográficas. Em relação ao perfil sociodemográfico, a maioria dos idosos tinha de 60 a 70 anos, não possuía companheiro, morava com familiares, renda média familiar de 1,4 a 4,4 salários mínimos, segundo grau completo, religião católica, referiu-se preta ou parda, realizou até 3 consultas médicas nos últimos 12 meses, plano de saúde ou convênio, adquiria medicamentos exclusivamente em farmácias privadas, praticava atividades físicas, apoio social de moderado a alto, possuía doenças crônicas, sendo hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto as mais citadas. Quanto ao uso de medicamentos, a maioria não praticou automedicação e a polifarmácia ocorreu em 78% dos alunos da UnATI, sendo a polifarmácia menor mais prevalente que a maior. A maioria dos idosos fez uso de dois ou mais medicamentos para problemas crônicos de saúde e, consequentemente estão expostos aos possíveis efeitos indesejados causados pelo uso destes medicamentos, sejam estes inerentes ao próprio produto ou relacionados às alterações fisiológicas ocorridas no organismo com o passar dos anos.
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Perfil epidemiológico da polifarmacoterapia e morbidades em idosos de uma cidade do interior paulista / Epidemiological profile of the health conditions of the elderly in a city in the interior of São PauloDamasceno, Rafael José 09 August 2017 (has links)
O processo de envelhecimento traz consigo diversas modificação no âmbito pessoal e biológico do indivíduo. Expandindo-se essas transformações, para o âmbito populacional, na questão da saúde, delimita-se um crescente prevalências das denominadas doenças crônicas não transmissíveis. Nesta lógica, um maior número de moléstias crônicas, leva os indivíduos a ingerirem uma maior quantidade de fármacos, sejam eles prescritos por via clínica ou mesmo pela própria automedicação. Em vista disso, o presente trabalho objetivou realizar um levantamento epidemiológico para se traçar o perfil de saúde dos idosos de uma cidade do interior paulista, enfocando-se a presença de doenças crônicas não transmissíveis, medicamentos utilizados, a presença de polifarmácia e a qualidade de vida. A amostra foi composta por 241 idosos residentes da cidade de Duartina, SP. Primeiramente realizou-se um questionário geral para se determinar a presença de doenças e caracterização geral da amostra. Após, os idosos passaram pelo questionário de qualidade de vida e por um questionário sobre os medicamentos utilizados. A partir dos dados deste último, através do site drugs.com determinou-se a presença e os níveis de polifarmácia. Nos resultados, pode-se observar uma considerável prevalência de diabetes, dislipidemias e hipertensão, sendo as idosas as mais afetadas. Quanto ao uso dos fármacos, 22,7% utilizam, ao menos, cinco medicamentos distintos ao dia. Na análise da polifarmácia, 30% não apresentaram interações, 68% apresentaram nível moderado e 2% elevado. Através da correlação de Pearson, identificou-se que com o aumento do número de medicamentos utilizados, houve aumento do nível da intensidade da polifarmácia (p < 0,0001 e r = 0,81). Quanto à qualidade de vida, todos as áreas apresentaram índices relativamente altos, sendo o domínio físico com a melhor média e o ambiental com pior. Na análise por questão, os piores índices ficaram com dor, dependência de medicamentos e sentimentos negativos. Com a Correlação de Spearman, determinou-se que o aumento dos índices de polifarmácia diminuem a qualidade vida (p = 0,03 e r = -0,57). Deste modo, conclui-se que, nos idosos, há uma elevada prevalência de hipertensão, diabetes e das dislipidemias, bem como um considerável uso de diferentes medicamentos diariamente. Anexo a estes dados, a qualidade de vida apresentou índices adequados, sendo afetada negativamente pelo aumento do uso diários de medicamentos. / The process of aging brings with it several modifications in the personal and biological scope of the individual. Expanding these transformations, for the population, in the health issue, delimits a growing prevalence of so-called chronic non-communicable diseases. In this logic, a greater number of chronic diseases, leads individuals to ingest a greater amount of drugs, whether they are prescribed clinically or even by self-medication. In view of this, the present study aimed to carry out an epidemiological survey to trace the health profile of the elderly in a city in the interior of the state of São Paulo, focusing on the presence of chronic noncommunicable diseases, medications used, the presence of polypharmacy and the quality of life. The sample consisted of 241 elderly residents of the city of Duartina, SP. Firstly, a general questionnaire was carried out to determine the presence of diseases and the general characterization of the sample. Afterwards, the elderly passed the quality of life questionnaire and a questionnaire about the medications used. From the data of the latter, through the website drugs.com was determined the presence and levels of polypharmacy. In the results, a considerable prevalence of diabetes, dyslipidemia and hypertension can be observed, with the elderly being the most affected. As for drug use, 22.7% use at least five different drugs a day. In the analysis of polypharmacy, 30% did not present interactions, 68% presented moderate level and 2% elevated. Through the Pearson correlation, it was identified that with the increase in the number of medications used, there was an increase in the level of polypharmacy intensity (p <0.0001 and r = 0.81). As for the quality of life, all the areas presented relatively high indexes, being the physical domain with the best average and the environmental one with worse. In the analysis by question, the worst indexes were pain, drug dependence and negative feelings. With Spearman\'s correlation, it was determined that the increase in polypharmacy indexes decreased the quality of life (p = 0.03 and r = -0.57). Thus, it is concluded that in the elderly, there is a high prevalence of hypertension, diabetes and dyslipidemias, as well as a considerable use of different drugs daily. Annexed to these data, the quality of life presented adequate indexes, being negatively affected by the increase in the daily use of medicines.
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Avaliação do cuidado farmacêutico na conciliação de medicamentos em pacientes idosos com câncer / Evaluation of pharmaceutical care in the medication reconciliation in elderly patients with cancerSantos, Fabiana Nicola dos 22 November 2017 (has links)
No Brasil, o câncer atualmente é a segunda causa de morte e algumas das explicações devem-se ao fato do melhor controle das doenças infectocontagiosas e ao envelhecimento populacional global, uma vez que o câncer é considerado uma doença cuja idade média está acima de 60 anos. As comorbidades as quais estão diretamente associadas ao envelhecimento e o uso de diversos medicamentos são necessários para o controle adequado das outras patologias, por outro lado, representa um importante fator de risco para resultados negativos de saúde. A conciliação de medicamentos visa a redução de medicamentos desnecessários, com uma avaliação criteriosa do farmacêutico, que pode ajudar a otimizar a terapia medicamentosa, reduzir custos, aumentar a conformidade e reduzir a toxicidade e eventos adversos relacionados aos medicamentos. OBJETIVO: Avaliar a prevalência da polifarmácia, automedicação, a adesão e conhecimento da farmacoterapia domiciliar; as principais dúvidas e as necessidades de orientação em relação à farmacoterapia em geral; harmonização farmacoterapêutica, discrepâncias, interações medicamentosas, medicamentos inapropriados para idosos e duplicidade terapêutica. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Pacientes admitidos dos pelo Serviço de Oncologia Clínica e Ginecologia do HCFMRPUSP com idade igual ou superior a 60 anos e diagnóstico confirmado de neoplasia maligna. Foram aplicados os testes de adesão e conhecimento da farmacoterapia domiciliar e após a saída hospitalar do paciente realizada a revisão das farmacoterapias (domiciliar e hospitalar) e a conciliação de medicamentos. RESULTADOS: Foram incluídos 157 pacientes, idade média 68,4 anos, maioria do gênero feminino (60,5%), raça branca (84,1%), ensino básico (40,1%), neoplasia maligna em mama feminina (26,1%), em uso de polifarmácia (70,7%) e adepto de automedicação (50,3%), em que o uso de medicamentos (p= 0,01) e a automedicação (p= <0,01) foram significativamente correlacionados com o gênero feminino. Na farmacoterapia domiciliar, a média de conhecimento total foi de 62,9% e maioria caracterizada como não aderente (73,4%), o armazenamento dos medicamentos foi prevalente na cozinha (51%) e as principais dúvidas relacionam-se à caligrafia (79%). A harmonização farmacoterapêutica foi observada em 82,3% dos pacientes. A discrepância foi observada em 90,5% dos pacientes, prevalecendo a omissão (304). Foi significativamente diferente a interação medicamentosa quando comparada as farmacoterapias, domiciliar e hospitalar (p <0,01). Em ambas farmacoterapias, a maioria dos pacientes fez uso de medicamentos inapropriados para idosos, 84,1% (132 pacientes) e 85,3% (134 pacientes), respectivamente. A duplicidade terapêutica observada foi mínima, 18 pacientes (11,7%) na farmacoterapia domiciliar e 29 pacientes (18,8%) na hospitalar. CONCLUSÃO: a inserção do cuidado farmacêutico pode contribuir na educação do paciente em relação aos riscos da automedicação, melhoria no conhecimento, adesão e armazenamento dos medicamentos; e o processo de conciliação de medicamentos pode auxiliar a prática clínica na harmonização farmacoterapêutica e reduzir as discrepâncias, principalmente em relação à omissão. A inclusão de sistemas de alertas na prescrição médica pode reduzir os riscos de interações medicamentosas e uso de medicamentos inapropriados para idosos. / In Brazil, cancer is currently the second cause of death and some of the explanation is due to better control of infectious diseases and global aging, since cancer is considered a disease whose average age is over 60 years. Comorbidities that are directly associated with aging and the use of several medications are necessary for the adequate control of other pathologies, on the other hand, it represents an important risk factor for negative health outcomes. Medication reconciliation is aimed at reducing unnecessary medications, with careful evaluation by the pharmacist, which can help optimize drug therapy, reduce costs, increase compliance, and reduce toxicity and drug-related adverse events. OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of polypharmacy, self-medication, adherence and knowledge of home pharmacotherapy; the main doubts and orientation needs regarding pharmacotherapy in general; pharmacotherapeutic harmonization, discrepancies, drug interactions, inappropriate medications for the elderly and therapeutic duplicity. MATERIALS AND METHODS: Patients admitted to the HCFMRP-USP Clinical Oncology and Gynecology Service aged 60 years or older and confirmed diagnosis of malignant neoplasia. The adherence tests and knowledge of home pharmacotherapy were applied and after the patient\'s hospital discharge, the pharmacotherapies (home and hospital) and medication reconciliation were reviewed. RESULTS: A total of 157 patients, mean age 68.4 years old, female (60.5%), Caucasian (84.1%), primary education (40.1%) and malignant neoplasia (P = 0.01) and self-medication (p = <0.01), using polypharmacy (70.7%) and adept of self-medication (50.3%), Were significantly correlated with the female gender. In home pharmacotherapy, the mean total knowledge was 62.9% and most characterized as non-adherent (73.4%), drug storage was prevalent in the kitchen (51%) and the main doubts related to calligraphy (79%). Pharmacotherapeutic harmonization was observed in 82.3% of the patients. The discrepancy was observed in 90.5% of the patients, with omission prevailing (304). Drug interaction was significantly different when compared to pharmacotherapies, home and hospital (p <0.01). In both pharmacotherapies, the majority of patients used drugs inappropriate for the elderly, 84.1% (132 patients) and 85.3% (134 patients), respectively. The therapeutic duplicity observed was minimal, 18 patients (11.7%) in the home pharmacotherapy and 29 patients (18.8%) in the hospital. CONCLUSION: the insertion of pharmaceutical care can contribute to the education of the patient in relation to the risks of self-medication, improved knowledge, adherence and storage of medications; and the medication reconciliation process can help clinical practice in pharmacotherapeutic harmonization and reduce discrepancies, especially in relation to omission. The inclusion of alert systems in the medical prescription can reduce the risks of drug interactions and the use of drugs inappropriate for the elderly.
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Prevalência de polifarmácia em pacientes hipertensos e/ou diabéticos em São Luís / Prevalence of polypharmacy in hypertensive and / or diabetic patients in São LuísBarros, Clemilson da Silva 06 May 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-17T21:44:34Z
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Previous issue date: 2016-05-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) / Introduction: Systemic arterial hypertension (SAH) and diabetes mellitus (DM) are among the most prevalent chronic diseases in Brazil and are considered important public health problem and are responsible for heavy costs for countries, due to the high consumption of medicines and hospital admissions. The objective of this study is to Characterize the use of polypharmacy and associated factors in hypertensive and diabetic, assisted by the Health Strategy of the Family. Methodology: The study was a cross-sectional, descriptive, focused on achieving more cost-effective therapeutic results for the health of participants. The sample was not probabilistic and comprised 171 patients, both genders, above 18 years and patients with hypertension and /or DM, linked to a Basic Health Unit of São Luís, BR. Results: The study showed a female predominance (69.59%), self-declared brown color (56.14%), average age of 60.53 (± 11.41) years, with the most prevalent age group of 61-70 years (34.50%), incomplete primary education (47.37%), household income of ½ to 1 minimum wage salary (44.44%) and married (38.59%) and also indicated increased prevalence of cardiovascular risk. It was also produced a list of 85 drugs in use, with an average of 5.31 (± 11.56), where most of the population uses 1-4 drugs 88.88% with daily intaking of 1 to 4 times (84.79%), most of them purchase the product (49.12%). The most prevalent drugs were: Losartan 74.11%, 67.05% metformin, glibenclamide HCTZ 55.65% and 44.18%. The study also included 19 (11.11%) polymedicated, of these, 11 (9.6%) are non-adherent and 10 (33.33%) take 5-8 medications per day, and 14 (16.1%) do not consider themselves healthy. The most significant IMC in this study was 18-25 kg / m² with 11 (14.5%). Discussion: The knowledge of sociodemographic characteristics and health, community health indicators and their priority needs is important to draw health action steps that become safe and cost effective treatment in patients on polypharmacy. Conclusion: Knowing the profile of these users is critical to adjust the services offered and develop cost-effective measures to respond positively to their major requirements, improving services to the population, reducing the morbidity and mortality rates and increasing the quality of life. / Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM) estão entre as doenças crônicas mais prevalentes no Brasil e são considerados importante problema de saúde pública e motivadores de fortes despesas para o país, devido ao elevado consumo de medicamentos e de internações hospitalares. Objetivo: Caracterizar o uso de polifarmácia e seus fatores associados em hipertensos e diabéticos, assistidos pela Estratégia de Saúde da Família. Metodologia: O estudo é do tipo transversal, focado em atingir resultados terapêuticos mais custo-efetivos para a saúde dos participantes. A amostra foi não probabilística e composta por 171 pacientes, de ambos os sexos, maiores de 18 anos e portadores de HA e/ou DM, vinculados a uma Unidade Básica de Saúde de São Luís. Resultados: O estudo mostrou predominância do sexo feminino (69,59%), cor auto declarada parda (56,14%), média de idade de 60,53 (± 11,41) anos, tendo como faixa etária mais prevalente de 61 a 70 anos (34,50%), ensino fundamental incompleto (47,37%), renda familiar baixa de ½ a 1 salário mínimo (44,44%) e casados (38,59%). Ocorreu, também, prevalência de risco cardiovascular para ambos os sexos. Obteve-se, ainda, uma relação de 85 medicamentos em uso, com média de 5,31(± 11,56), onde a maioria da população faz uso de 1 a 4 medicamentos (88,88%), com quantidade de tomada/dia de 1 a 4 vezes/dia 84,79%, a maioria compra o medicamento 49,12%. Os medicamentos mais prevalentes foram: a Losartana 74,11%, a metformina 67,05%, hidroclorotiazida 55,65% e Glibenclamida 44,18%.O estudo contou ainda com 19(11,11%) de usuários polimedicados,destes,11(9,6%) não são aderentes, 10(33,33%) tomam de 5 a 8 medicamentos por dia e 14(16,1%) não se consideram saudáveis. O índice de massa corporal (IMC) mais expressivo nesse estudo foi de 18-25 kg/m² com 11(14,5%). Discussão: O conhecimento das características sociodemográficas e de saúde, dos indicadores de saúde da comunidade e sua necessidades prioritárias são importantes para traçar medidas de ação em saúde que torne seguro e custo efetivo o tratamento em pacientes em polifarmácia. Conclusão: Conhecer o perfil desses usuários é fundamental para ajustar os serviços oferecidos e desenvolver medidas custo-efetivas que respondam positivamente às necessidades majoritárias deles, melhorando o atendimento a população, diminuindo as taxas de morbimortalidade e aumentando a qualidade de vida.
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Polifarmácia em idosos e a associação com doenças crônicas e perdas funcionais / Polyfarmacy in the elderly and the association with chronic diseases and functional lossesMercadante, Ana Claudia Costa [UNIFESP] 22 February 2017 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2017-02-22 / Objetivo: Caracterizar a utilização de medicamentos de uso crônico de uma população composta por idosos com 60 anos ou mais em associação com as doenças crônicas referidas e perdas funcionais. Método: Este é um estudo observacional, de corte transversal, baseado nos dados levantados pelo Projeto EPIDOSO II. Trata-se de uma população de classe média, com indivíduos de ambos os sexos residentes no bairro da Vila Clementino. Foram entrevistados 1002 idosos e utilizados os dados secundários coletados através da Avaliação Geriátrica e Avaliação Gerontológica. A variável dependente é a polifarmácia (uso de 5 ou mais medicamentos), variáveis independentes são: sexo, idade, estado conjugal, escolaridade, renda, número de doenças referidas, hospitalizações e Atividades de vida diária. Os dados foram transferidos para uma planilha eletrônica (Excel®2003) e as análises estatísticas foram realizadas usando o Programa SPSS versão 20.0. Elaboraram-se modelos de regressão logística para avaliar a associação entre a prática de polifarmácia e as variáveis independentes. Resultados: A média de idade foi de 73 anos, sendo 67,2% do sexo feminino, com predomínio de unidos (52,4%), com 8 anos ou mais de estudo (66,1%). A prevalência do uso crônico de pelo menos um medicamento foi de 92,7%. A polifarmácia foi verificada em 50% dos idosos e entre as mulheres 53,8%, realiza esta prática. A doença de maior prevalência entre os entrevistados foi a Hipertensão Arterial (71,9%), e os medicamentos com atuação no Aparelho Cardiovascular foram os mais utilizados (34,6%). As variáveis com maior correlação com a polifarmácia foram: sexo feminino, maior número de doenças, maior número de atividades de vida diária comprometidas e ter sido internado. No modelo final os fatores de risco para polifarmácia permaneceram: sexo feminino (OR 1.42; IC 95% 1.06-1.91); não exercer atividade remunerada (OR 2.06; IC 95% 1.47-2.89); ter 4 a 7 doenças (OR 3.57; IC 95% 1.74-7.32), ter 7 ou mais AVD comprometidas (OR 1.82; IC 95% 1.23-2.69). Conclusões: Os achados deste estudo mostram uma proporção do uso de medicamentos elevada entre idosos, pois os agravos à saúde os fazem necessitar da farmacoterapia. Os idosos que realizam a polifarmácia são do sexo feminino, doentes e incapacitados. Os fatores de risco associados à polifarmácia podem ser modificáveis por ações que visem o uso racional de medicamentos. Para os grupos de idosos que forem identificados com múltiplas doenças e incapacidades, é importante que os profissionais da saúde realizem um trabalho de monitoramento para a polifarmácia. / Objective: to characterize the use of drugs of cronic use in population composed of elderly people ages 60 years or more in association with chronical diseases and functional losses. Methodology: this is a cross sectional observational study, grounded on surveyed information by the EPIDOSO Project (phase 2), based on surveys established in the CEE (Centro de Estudos do Envelhecimento), which belongs to the discipline of Clinical Preventive Medicine (UNIFESP). It´s about a middle class population, with individuals in both genders residents in Vila Clementino. The Great Geriatric Evaluation has been use for the data collection and with this instrument, 1002 elderly were interview. The data were transferred to an electronic spreadsheet (Excel®2003) and the statistical evaluations were arranged using the SPSS software 20,0 version. The dependent variable is the polypharmacy (use of 5 or more medicines) and logistic regression models were devise in order to evaluate the association between the use of polypharmacy and the independent variables. Results: the average age was 73 years old, being 67.2% females, with predominance of coupled (52.4%), with 8 years or more of study (66.1%). The prevalence of the medicine use was 92.7%. The average rates were use of medicine = 4.8, number of diagnosis = 8.7 and compromised activities of daily living (ADL) = 3.0. The polypharmacy was verified in 50.0% of the elderly and, among women, 53.8% has this habit. Within the interviewees, the most prevalence disease was the Arterial Hypertension (71.9%) and the medications operating in the cardiovascular system were the most used (34.6%). The risk factors to polypharmacy were: females (OR 1.42; CI 95% 1.06-1.91); not engaged in remunerated activities (OR 2.06; CI 95% 1.47-2.89); have 4 to 7 diseases (OR 3.57; CI 95% 1.74-7.32), have 7 or more compromised ADL (OR 1.82; CI 95% 1.23-2.69). The variables with more correlation with the use of five or more medicines are: females, bigger amount of health problems, not gainfully employed, have a bigger number of compromised activities of daily living and have being hospitalized. CONCLUSION: the findings of this study show a high ratio of the use of medicines among the elderly people, since the grievances in health make them need the pharmacotherapy and the concept preached by the society that the way to obtain health is to consume health. The risk factors associated to polypharmacy may be useful to warn the healthcare professionals about the importance to identify and to monitor groups of elderly people more vulnerable to this habit. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Perfil epidemiológico da polifarmacoterapia e morbidades em idosos de uma cidade do interior paulista / Epidemiological profile of the health conditions of the elderly in a city in the interior of São PauloRafael José Damasceno 09 August 2017 (has links)
O processo de envelhecimento traz consigo diversas modificação no âmbito pessoal e biológico do indivíduo. Expandindo-se essas transformações, para o âmbito populacional, na questão da saúde, delimita-se um crescente prevalências das denominadas doenças crônicas não transmissíveis. Nesta lógica, um maior número de moléstias crônicas, leva os indivíduos a ingerirem uma maior quantidade de fármacos, sejam eles prescritos por via clínica ou mesmo pela própria automedicação. Em vista disso, o presente trabalho objetivou realizar um levantamento epidemiológico para se traçar o perfil de saúde dos idosos de uma cidade do interior paulista, enfocando-se a presença de doenças crônicas não transmissíveis, medicamentos utilizados, a presença de polifarmácia e a qualidade de vida. A amostra foi composta por 241 idosos residentes da cidade de Duartina, SP. Primeiramente realizou-se um questionário geral para se determinar a presença de doenças e caracterização geral da amostra. Após, os idosos passaram pelo questionário de qualidade de vida e por um questionário sobre os medicamentos utilizados. A partir dos dados deste último, através do site drugs.com determinou-se a presença e os níveis de polifarmácia. Nos resultados, pode-se observar uma considerável prevalência de diabetes, dislipidemias e hipertensão, sendo as idosas as mais afetadas. Quanto ao uso dos fármacos, 22,7% utilizam, ao menos, cinco medicamentos distintos ao dia. Na análise da polifarmácia, 30% não apresentaram interações, 68% apresentaram nível moderado e 2% elevado. Através da correlação de Pearson, identificou-se que com o aumento do número de medicamentos utilizados, houve aumento do nível da intensidade da polifarmácia (p < 0,0001 e r = 0,81). Quanto à qualidade de vida, todos as áreas apresentaram índices relativamente altos, sendo o domínio físico com a melhor média e o ambiental com pior. Na análise por questão, os piores índices ficaram com dor, dependência de medicamentos e sentimentos negativos. Com a Correlação de Spearman, determinou-se que o aumento dos índices de polifarmácia diminuem a qualidade vida (p = 0,03 e r = -0,57). Deste modo, conclui-se que, nos idosos, há uma elevada prevalência de hipertensão, diabetes e das dislipidemias, bem como um considerável uso de diferentes medicamentos diariamente. Anexo a estes dados, a qualidade de vida apresentou índices adequados, sendo afetada negativamente pelo aumento do uso diários de medicamentos. / The process of aging brings with it several modifications in the personal and biological scope of the individual. Expanding these transformations, for the population, in the health issue, delimits a growing prevalence of so-called chronic non-communicable diseases. In this logic, a greater number of chronic diseases, leads individuals to ingest a greater amount of drugs, whether they are prescribed clinically or even by self-medication. In view of this, the present study aimed to carry out an epidemiological survey to trace the health profile of the elderly in a city in the interior of the state of São Paulo, focusing on the presence of chronic noncommunicable diseases, medications used, the presence of polypharmacy and the quality of life. The sample consisted of 241 elderly residents of the city of Duartina, SP. Firstly, a general questionnaire was carried out to determine the presence of diseases and the general characterization of the sample. Afterwards, the elderly passed the quality of life questionnaire and a questionnaire about the medications used. From the data of the latter, through the website drugs.com was determined the presence and levels of polypharmacy. In the results, a considerable prevalence of diabetes, dyslipidemia and hypertension can be observed, with the elderly being the most affected. As for drug use, 22.7% use at least five different drugs a day. In the analysis of polypharmacy, 30% did not present interactions, 68% presented moderate level and 2% elevated. Through the Pearson correlation, it was identified that with the increase in the number of medications used, there was an increase in the level of polypharmacy intensity (p <0.0001 and r = 0.81). As for the quality of life, all the areas presented relatively high indexes, being the physical domain with the best average and the environmental one with worse. In the analysis by question, the worst indexes were pain, drug dependence and negative feelings. With Spearman\'s correlation, it was determined that the increase in polypharmacy indexes decreased the quality of life (p = 0.03 and r = -0.57). Thus, it is concluded that in the elderly, there is a high prevalence of hypertension, diabetes and dyslipidemias, as well as a considerable use of different drugs daily. Annexed to these data, the quality of life presented adequate indexes, being negatively affected by the increase in the daily use of medicines.
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Avaliação do cuidado farmacêutico na conciliação de medicamentos em pacientes idosos com câncer / Evaluation of pharmaceutical care in the medication reconciliation in elderly patients with cancerFabiana Nicola dos Santos 22 November 2017 (has links)
No Brasil, o câncer atualmente é a segunda causa de morte e algumas das explicações devem-se ao fato do melhor controle das doenças infectocontagiosas e ao envelhecimento populacional global, uma vez que o câncer é considerado uma doença cuja idade média está acima de 60 anos. As comorbidades as quais estão diretamente associadas ao envelhecimento e o uso de diversos medicamentos são necessários para o controle adequado das outras patologias, por outro lado, representa um importante fator de risco para resultados negativos de saúde. A conciliação de medicamentos visa a redução de medicamentos desnecessários, com uma avaliação criteriosa do farmacêutico, que pode ajudar a otimizar a terapia medicamentosa, reduzir custos, aumentar a conformidade e reduzir a toxicidade e eventos adversos relacionados aos medicamentos. OBJETIVO: Avaliar a prevalência da polifarmácia, automedicação, a adesão e conhecimento da farmacoterapia domiciliar; as principais dúvidas e as necessidades de orientação em relação à farmacoterapia em geral; harmonização farmacoterapêutica, discrepâncias, interações medicamentosas, medicamentos inapropriados para idosos e duplicidade terapêutica. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Pacientes admitidos dos pelo Serviço de Oncologia Clínica e Ginecologia do HCFMRPUSP com idade igual ou superior a 60 anos e diagnóstico confirmado de neoplasia maligna. Foram aplicados os testes de adesão e conhecimento da farmacoterapia domiciliar e após a saída hospitalar do paciente realizada a revisão das farmacoterapias (domiciliar e hospitalar) e a conciliação de medicamentos. RESULTADOS: Foram incluídos 157 pacientes, idade média 68,4 anos, maioria do gênero feminino (60,5%), raça branca (84,1%), ensino básico (40,1%), neoplasia maligna em mama feminina (26,1%), em uso de polifarmácia (70,7%) e adepto de automedicação (50,3%), em que o uso de medicamentos (p= 0,01) e a automedicação (p= <0,01) foram significativamente correlacionados com o gênero feminino. Na farmacoterapia domiciliar, a média de conhecimento total foi de 62,9% e maioria caracterizada como não aderente (73,4%), o armazenamento dos medicamentos foi prevalente na cozinha (51%) e as principais dúvidas relacionam-se à caligrafia (79%). A harmonização farmacoterapêutica foi observada em 82,3% dos pacientes. A discrepância foi observada em 90,5% dos pacientes, prevalecendo a omissão (304). Foi significativamente diferente a interação medicamentosa quando comparada as farmacoterapias, domiciliar e hospitalar (p <0,01). Em ambas farmacoterapias, a maioria dos pacientes fez uso de medicamentos inapropriados para idosos, 84,1% (132 pacientes) e 85,3% (134 pacientes), respectivamente. A duplicidade terapêutica observada foi mínima, 18 pacientes (11,7%) na farmacoterapia domiciliar e 29 pacientes (18,8%) na hospitalar. CONCLUSÃO: a inserção do cuidado farmacêutico pode contribuir na educação do paciente em relação aos riscos da automedicação, melhoria no conhecimento, adesão e armazenamento dos medicamentos; e o processo de conciliação de medicamentos pode auxiliar a prática clínica na harmonização farmacoterapêutica e reduzir as discrepâncias, principalmente em relação à omissão. A inclusão de sistemas de alertas na prescrição médica pode reduzir os riscos de interações medicamentosas e uso de medicamentos inapropriados para idosos. / In Brazil, cancer is currently the second cause of death and some of the explanation is due to better control of infectious diseases and global aging, since cancer is considered a disease whose average age is over 60 years. Comorbidities that are directly associated with aging and the use of several medications are necessary for the adequate control of other pathologies, on the other hand, it represents an important risk factor for negative health outcomes. Medication reconciliation is aimed at reducing unnecessary medications, with careful evaluation by the pharmacist, which can help optimize drug therapy, reduce costs, increase compliance, and reduce toxicity and drug-related adverse events. OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of polypharmacy, self-medication, adherence and knowledge of home pharmacotherapy; the main doubts and orientation needs regarding pharmacotherapy in general; pharmacotherapeutic harmonization, discrepancies, drug interactions, inappropriate medications for the elderly and therapeutic duplicity. MATERIALS AND METHODS: Patients admitted to the HCFMRP-USP Clinical Oncology and Gynecology Service aged 60 years or older and confirmed diagnosis of malignant neoplasia. The adherence tests and knowledge of home pharmacotherapy were applied and after the patient\'s hospital discharge, the pharmacotherapies (home and hospital) and medication reconciliation were reviewed. RESULTS: A total of 157 patients, mean age 68.4 years old, female (60.5%), Caucasian (84.1%), primary education (40.1%) and malignant neoplasia (P = 0.01) and self-medication (p = <0.01), using polypharmacy (70.7%) and adept of self-medication (50.3%), Were significantly correlated with the female gender. In home pharmacotherapy, the mean total knowledge was 62.9% and most characterized as non-adherent (73.4%), drug storage was prevalent in the kitchen (51%) and the main doubts related to calligraphy (79%). Pharmacotherapeutic harmonization was observed in 82.3% of the patients. The discrepancy was observed in 90.5% of the patients, with omission prevailing (304). Drug interaction was significantly different when compared to pharmacotherapies, home and hospital (p <0.01). In both pharmacotherapies, the majority of patients used drugs inappropriate for the elderly, 84.1% (132 patients) and 85.3% (134 patients), respectively. The therapeutic duplicity observed was minimal, 18 patients (11.7%) in the home pharmacotherapy and 29 patients (18.8%) in the hospital. CONCLUSION: the insertion of pharmaceutical care can contribute to the education of the patient in relation to the risks of self-medication, improved knowledge, adherence and storage of medications; and the medication reconciliation process can help clinical practice in pharmacotherapeutic harmonization and reduce discrepancies, especially in relation to omission. The inclusion of alert systems in the medical prescription can reduce the risks of drug interactions and the use of drugs inappropriate for the elderly.
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Estudo das interações medicamentosas potenciais na terapêutica de pacientes com doença renal crônica em tratamento conservadorMarquito, Alessandra Batista 02 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-02 / INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas, o número de pacientes com doença renal crônica (DRC) em todo mundo tem aumentado, ocasionando um grave problema de saúde pública. Os principais fatores de risco para a DRC, além de transplante renal prévio e história familiar de terapia renal substitutiva, são o diabetes mellitus (DM) e a hipertensão arterial (HAS). A essas duas condições potencialmente graves, acrescenta-se o fato de que essa população é constituída predominantemente por indivíduos da terceira idade, que utilizam diversos fármacos, necessários para a abordagem dos fatores de riscos associados à doença, bem como na tentativa de retardar a evolução da doença para estágios mais avançados. Assim, renais crônicos possuem alto risco para a ocorrência de interação medicamentosa (IM), que constitui uma causa de problema relacionado ao medicamento (PRM). Contudo, a extensão e a frequência da IM não têm sido exploradas no processo de uso dos medicamentos desse grupo de indivíduos. OBJETIVO. Identificar potenciais interações entre medicamentos prescritos a renais crônicos em tratamento conservador e fatores associados a sua ocorrência. MÉTODO. Estudo observacional transversal, com análise de 558 prescrições. O potencial interativo dos medicamentos foi traçado tendo como suporte a base de dados MICROMEDEX®, software que disponibiliza farmacopéias conhecidas internacionalmente. RESULTADOS. Houve predomínio de indivíduos do sexo masculino (54,7%), idosos (69,4%), no estágio 3 da DRC (47,5%), com sobrepeso e obesos (66,7%). As comorbidades mais prevalentes foram a hipertensão arterial sistêmica (68,5%) e o diabetes mellitus (31,9%). Interações medicamentosas potenciais foram detectadas em 74,9% das prescrições. De um total de 1364 IMs detectadas, 229 (16,8%) foram de gravidade maior e 5 (0,4%) contraindicadas, com necessidade de intervenção imediata. Interações de gravidade moderada ou menor foram identificadas respectivamente em 1049 (76,9%) e 81 (5,9%) das prescrições. Observou-se que a probabilidade de ocorrência de uma IM aumentou em 2,5 vezes para cada medicamento adicional (IC= 2,18-3,03). Obesidade, diabetes, hipertensão e estágio avançado da DRC foram fatores de risco fortemente associados para ocorrência de IM. CONCLUSÃO. A associação de medicamentos em indivíduos com DRC
relacionou-se com alta prevalência de IMs potencialmente graves, especialmente nos estágios mais avançados da doença. / INTRODUCTION: Over the past three decades the incidence and prevalence of chronic kidney disease (CKD) has risen worldwide. The main risk factors for CKD are above previous kidney transplantation and a positive history of renal replacement therapy, diabetes mellitus (DM) and hypertension (HT). Furthermore, patients with CKD are predominantly over sixty and as a consequence have to take a variety of drugs to control the associated risk factors as well as to attenuate the progression of the disease. Thus, patients with CKD are at high risk for drug interactions (DI) that constitute one cause of drug related problems. However, the extent and frequency of DI is unknown in this group of individuals drug´s use process. OBJECTIVE. Identify potential interactions among drugs prescribed to patients with CKD on conservative treatment, and factors associated with their occurrence. METHODS. Observational cross-sectional study, with analysis of 558 prescriptions. Potential DIs were identified by the database MICROMEDEX®, software that provides an internationally known pharmacopoeia. RESULTS. There was a predominance of males (54.7%), seniors (69.4%), stage 3 CKD (47.5%), overweight and obese patients (66.7%). The most prevalent comorbidities were hypertension (68.5%) and diabetes mellitus (31.9%). Potential DIs were detected in 74.9% of prescriptions. Among the 1364 DIs diagnosed, 5 (0.4%) were contraindicated and 229 (16.8%) of greater severity, which need immediate intervention. Interactions of moderate and low severity were identified in 1049 (76.9%) and 81 (5.9%) prescriptions, respectively. The probability of one DI increased by 2.5 times for each additional drug (CI = 2.18 to 3.03). Obesity, hypertension, diabetes as well as advanced stage of CKD were risk factors strongly associated with DI occurrence. CONCLUSION. Drug associations in individuals with CKD were related to high prevalence of serious DIs, especially in the later stages of the disease.
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Medicamentos potencialmente inapropriados prescritos a idosos ambulatoriais / Potentially inappropriate medications prescribed to elderly outpatientsFaustino, Christine Grutzmann 25 August 2010 (has links)
No Brasil, poucos estudos investigaram a prevalência de medicamentos potencialmente inapropriados (MPIs) em idosos ambulatoriais. Este estudo visa determinar a prevalência de MPIs prescritos para estes pacientes, identificando os mais comumente envolvidos e verificando se a idade, o sexo e o número de medicamentos estão relacionados à prescrição de tais medicamentos. Foram coletadas prescrições de 3070 pacientes idosos (60 anos) em banco de dados, provenientes dos ambulatórios de Geriatria e Clínica Geral de um hospital universitário de atenção terciária em São Paulo-Brasil entre fevereiro e maio de 2008, que foram divididas de acordo com o sexo e faixa etária (60-69; 70-79 e 80). Os critérios de Beers versão 2003 foram utilizados para a avaliação de MPIs. A maior parte da casuística foi composta por mulheres em ambos os ambulatórios (66,6% na Clínica Geral e 77,7% na Geriatria). Os pacientes da Clínica Geral apresentaram média de idade de 71,3 anos e os da Geriatria, 80,1 anos. Na Clínica Geral a prevalência média de prescrição de MPIs foi de 37,6% e na Geriatria de 26,9%, sendo que em ambos as mulheres de 60-69 foram as que apresentaram a maior prevalência destes medicamentos. Os MPIs mais prescritos nos dois ambulatórios foram o carisoprodol, a fluoxetina e a amitriptilina, sendo que houve diferenças nos perfis de prescrições entre homens e mulheres. A chance de uso de MPI no sexo feminino é maior que no masculino (p<0,001); a chance de uso de MPI na faixa de 70-79 anos é menor que na faixa de 60-69 anos (p=0,030), assim como na faixa de 80 (p=0,024). Estas conclusões não dependem do ambulatório (p=0,164).O efeito de ambulatório depende do número de medicamentos (p=0,009). Se o número de medicamentos é < 9 a chance de uso de MPI na Clínica Geral é maior que na Geriatria (p=0,041). Quando o número de medicamentos é 7 ou 8, a chance de uso de MPI é maior do que quando são prescritos 1-4 medicamentos (p<0,001), nos dois ambulatórios (p=0,098). Quando são usados 9 medicamentos, a chance de uso de MPI depende do ambulatório (p=0,044). Na Geriatria, a chance de uso de um MPI é 8,2 vezes a RC na categoria 1-4 medicamentos; enquanto que na Clínica Geral a razão de chances é 4,6. As prevalências de MPIs encontradas foram semelhantes ao relatado na literatura e estão correlacionadas ao sexo feminino. A chance de prescrição de MPIs foi menor em pacientes com 70 anos; observou-se que se o número de medicamentos for <9, a chance de uso de MPI na Clínica Geral é maior que na Geriatria, porém, se o número de medicamentos for 9 não há diferença entre as chances de uso de MPI nos dois ambulatórios / In Brazil, few studies have investigated the prevalence of potentially inappropriate medications (PIMs) among elderly outpatients. This study aimed to determine the prevalence of PIMs prescribed to such patients, identify the medications most commonly involved and investigate whether age, sex and number of medications are related to the prescription of such medications. Prescriptions issued to 3,070 elderly patients (60 years) were gathered from a database. These patients were attended at the geriatric and general clinical outpatient services of a tertiary-level university hospital in São Paulo, Brazil, between February and May 2008. They were divided according to sex and age group (60- 69; 70-79; and 80 years). The Beers criteria (2003 version) were used to evaluate PIMs. The majority of the sample comprised women, at both outpatient services (66.6% in the general clinic and 77.7% in geriatrics). The mean age of the general clinical patients was 71.3 years and the mean for the geriatric patients was 80.1 years. At the general clinic, the mean prevalence of prescriptions of PIMs was 37.6%, and it was 26.9% at the geriatric clinic. At both outpatient services, women aged 60-69 years presented the highest prevalence of such medications. The PIMs most prescribed at the two outpatient services were carisoprodol, fluoxetine and amitriptyline, and there were differences in the prescription profiles between the men and women. The chances of using PIMs were greater for the women than for the men (p < 0.001). The chances of using PIMs in the 70-79 years group were lower than in the 60-69 years group (p = 0.030), and likewise for the group 80 years (p = 0.024). These conclusions were independent of the outpatient service (p = 0.164). The outpatient effect depended on the number of medications (p = 0.009). If the number of medications was < 9, the chances of using PIMs at the general clinic were greater than the chances at the geriatric clinic (p = 0.041). When the number of medications was 7 or 8, the chances of using PIMs were greater than when prescribed 1-4 medications (p < 0.001), at both outpatient services (p = 0.098). When 9 medications were used, the chances of using PIMs depended on the outpatient service (p = 0.044). At the geriatric clinic, the chances of using PIMs were 8.2 times greater than the chances in the category of 1-4 medications; while at the general clinic, the odds ratio was 4.6. The prevalence of PIMs encountered was similar to what has been reported in the literature, and it correlated with female sex. The chances of being prescribed PIMs were lower among patients 70 years. If the number of medications was < 9, the chances of using PIMs at the general clinic were greater than the chances at the geriatric clinic. However, if the number of medications was 9, there was no difference in the chances of using PIMs between the two outpatient services
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Caracterização dos medicamentos utilizados por idosos em uma região do município de Porto Alegre / Characterization of elderly medication use in Porto Alegre, BrazilFlores, Liziane Maahs January 2003 (has links)
Objetivos: Investigar o padrão de uso de medicamentos, incluindo prescritos e nãoprescritos e classificar polifarmácia em idosos do município de Porto Alegre, RS, Brasil; verificar a existência de trocas ou alterações no esquema posológico dos medicamentos usualmente utilizados e descrever a prevalência de eventos adversos relatados por idosos. Métodos: A pesquisa seguiu um modelo de estudo transversal. O instrumento de coleta de dados foi um questionário preenchido durante uma visita domiciliar. Questões discursivas foram analisadas através da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os medicamentos foram classificados de acordo com o Anatomical Therapeutic Chemical (ATC). As reações adversas relatadas foram classificadas através da Classificação Internacional de Doenças 10ª edição (CID-10). Resultados: Dos 215 entrevistados, 141 (66%) eram mulheres; 117 (54%) na faixa etária entre 60 e 70 anos; 157 (73%) brancos e 115 (53%) tinham cônjuge. Houve uma prevalência de uso de medicação em 195 (91%) idosos e 697 (84%) medicamentos haviam sido utilizados na semana anterior à entrevista. Do total da amostra, 71 (33%) responderam ter usado medicamento sem prescrição médica e 57 (27%) relataram polifarmácia na última semana. As classes terapêuticas mais comuns foram aquelas referentes ao aparelho cardiovascular 224 (32%), sistema nervoso 150 (22%) e aparelho digestivo e metabolismo 124 (18%). Dos entrevistados, 106 (49%) relataram já ter esquecido o horário de tomar o medicamento e 22 (10%) já haviam trocado as quantidades de medicamentos para mais ou para menos. Conclusões: Os dados mostram que existe uma tendência em consumir elevado número de medicamentos entre pessoas de faixa etária igual ou superior a 60 anos que vivem na comunidade. De grande importância é a detecção dos eventos adversos preveníveis para educação e prevenção. / Objectives: To investigate the patterns of medication use, including both prescription and non-prescription drugs and to describe the presence of polypharmacy for older people in Porto Alegre, Brazil. To determine whether elderly patient’s changes drug regimens and to describe the prevalence of self-reported adverse drugs events in older people. Methods: A cross-sectional study whose data were collected by questionnaire, which was answered during home visits. For qualitative data was employed thematic discourse analysis technique. Drugs were classified according to the Anatomic Therapeutic Classification codes (ATC). The self-reported adverse drugs events were described by CID-10, 1999. Results: From 215 interviewed, 141 (66%) were women; 117 (54%) were between 60 and 70 years old; 157 (73%) were white and 115 (53%) had lived with a partner. Last year, 74 (35%) had had one hospital admission and 187 (87%) had had at least one doctor visit. There was a prevalence of use of 195 (91%) medications by elderly people and 697 (84%) were used on the week before the interview. From the total, 71 (33%) confirmed the use of drugs without prescription and 57 (27%) had polypharmacy one week before. Cardiovascular 224 (32%) and central nervous system 150 (22%) and gastrointestinal drugs 124 (18%) were the most common classification. Female gender, old age and live without a partner was associated with drug utilization. 106 (49%) said they had forgotten the time of their medication intake and 22 (10%) said they had changed the drug’s quantities. Conclusions: There is a pattern of increased medication use by elderly people who live at this community. To evaluate the preventable adverse drug events in older people who live at this community is very important for designing preventive and educational programs.
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