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Elevação da razão entre picos de velocidade no estudo doppler da artéria oftálmica de pacientes com pré-eclampsia

Stein, Nina Rodrigues January 2009 (has links)
Pré-eclampsia é uma das mais importantes causas de mortalidade materna. Há muito tempo, pesquisadores tentam desenvolver um teste de detecção precoce para tentar evitar suas complicações e seguir mais próximo os casos graves. A razão entre os picos de velocidade mesodiastólica e sistólica é um parâmetro de estudo Doppler ainda não muito estudado na pré-eclampsia. O objetivo desta pesquisa é comparar a razão entre picos de velocidade mesodiastólica e sistólica em pacientes com pré-eclampsia e gestantes normais. Este estudo tem delineamento caso-controle, e foram incluídos 16 pacientes em cada grupo para se obter uma diferença estatística significativa de 1,2 vezes um desvio padrão. Além da razão dos picos de velocidade e da análise das medidas dos próprios picos mesodiastólico e sistólico isolados, foram estudados outros parâmetros Doppler como índice de resistência, índice de pulsatilidade e pico de velocidade diastólica. Foi constatado que a razão entre picos de velocidade mesodiastólica e sistólica e o pico de velocidade mesodiastólica observado isoladamente, foram significativamente maiores, e o índice de resistência e índice de pulsatilidade foram menores no grupo de pacientes com pré-eclampsia. A média e desvio-padrão da razão dos picos no olho direito foi de 0,842±0,135 e no olho esquerdo 0,827±0,151 nas pacientes com pré-eclampsia, e 0,567±0,127 no olho direito e 0,581±0,097 no olho esquerdo nas gestantes normais. Não foi observada diferença significativa nas medidas realizadas no olho direito e esquerdo. Correlação positiva estatisticamente significativa só foi observada entre a razão entre picos de velocidade e a pressão arterial. A curva ROC observada na razão entre picos obtida nesta pequena amostra é promissora, apresentando área de 0,93. O ponto de corte da razão entre picos pode ser estimado em 0,72 com sensibilidade de 81% e especificidade de 93% para esta amostra de pacientes. Os dados obtidos sugerem que a razão entre picos de velocidade deverá ser testada para se estabelecer seu futuro uso no controle de complicações e seguimento dos casos de pré-eclampsia, podendo até mesmo, eventualmente, se estabelecer alguma rotina de avaliação de prognóstico. Estudos com populações de menor tempo de gestação poderão demonstrar se este teste é sensível o suficiente para detectar precocemente os casos de pré-eclampsia. O uso de medicações antihipertensivas poderia ter seu efeito no sistema nervoso central melhor elucidado caso mais estudos sobre o Doppler da artéria oftálmica fosse realizado com populações de gestantes em uso deste tipo de drogas. Além disso, este teste poderá ser explorado para se aumentar o conhecimento da fisiopatologia da pré-eclampsia, já que os resultados obtidos demonstram a ocorrência de vasodilatação no território da artéria oftálmica e, tendo em vista que este vaso é o primeiro ramo da artéria carótida interna, muito provavelmente também o é no sistema nervoso central.
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Ocorrência de transmissão vertical de toxoplasmose conforme a realização de tratamento materno e características sorológicas da gestante

Oliveira, Juliana de January 2013 (has links)
A toxoplasmose congênita é causa de importante morbidade nos pacientes acometidos, sendo transmitida pela mãe agudamente infectada durante a gestação ao seu feto. A transmissão vertical é mais frequente quanto mais tardiamente durante a gestação a mãe houver sido contaminada. De maneira inversa, a gravidade da doença para o concepto infectado é pior quando a infecção materna ocorre no início da gestação. A efetividade do tratamento da gestante é controversa, assim como a do rastreamento universal da infecção durante o pré-natal. Não há evidências inequívocas de que o tratamento da gestante previna a infecção fetal e por este motivo, recomendamse cuidadosos estudos em regiões onde o rastreamento pré-natal ainda não seja aplicado. A detecção de IgM para toxoplasmose por método de captura e o teste de avidez de IgG tem importante papel, respectivamente, no aumento da especificidade diagnóstica e na determinação do momento em que ocorre a infecção materna quando não é possível detectar a soroconversão. Algumas cidades brasileiras sistematizaram o rastreamento pré-natal da toxoplasmose, como é o caso de Porto Alegre. Entretanto, há carência de dados sobre a efetividade deste rastreamento, considerando as peculiaridades do protocolo aplicado, da prevalência local da doença e pela ausência de monitoramento como agravo de notificação compulsória. O presente trabalho apresenta os resultados de uma coorte resultante de dez anos de rastreamento para toxoplasmose aguda na gestação. Verificou-se que entre as gestantes com suspeita de toxoplasmose aguda na gestação atendidas nas maternidades de dois grandes hospitais públicos de Porto Alegre, 90,4% foram rastreadas para toxoplasmose na gestação. O momento em que as gestantes chegaram ao pré-natal de alto risco foi medido através do momento em que realizaram IgM captura no serviço de referência, o que ocorreu em 57,1% dos casos, no terceiro trimestre. Entre as gestantes rastreadas no pré-natal, 60,1% realizaram tratamento. A taxa de transmissão vertical global de toxoplasmose foi de 17,1% (IC 95%=12-23%). Gestantes não tratadas apresentaram quase três vezes o risco de transmissão da infecção ao feto em relação às gestantes tratadas (RR = 2,82; IC95%=1,38–5,79; P = 0,005). A duração do tratamento foi significativamente maior entre as mães que tiveram bebês não infectados (P=0,009). Nenhum caso de transmissão vertical foi observado entre as mães que tinham alta avidez de IgG, independente da idade gestacional no momento do exame. Este trabalho fornece dados locais sobre taxas de transmissão vertical entre gestantes tratadas e não tratadas para futuras avaliações de custo-efetividade. Além disso, os dados sugerem que o tratamento materno tem efeito protetor para o feto. / Congenital toxoplasmosis is an important cause of morbidity to the affected patients, being transmitted by the acutely infected mother to her fetus. Mother-to-child transmission is more frequent the later during the course of pregnancy the mother has been infected. Inversely, the disease is worse in severity to the infected child when maternal infection occurs early in pregnancy. The effectiveness of maternal treatment is controversial, as is the effectiveness of universal prenatal screening for toxoplasmosis. Countries with high prevalence of the disease carry out prenatal screening. However, because there are no unequivocal evidences that the treatment of the pregnant women prevents fetal infection, in countries where screening or treatment is not routine, these technologies should not be introduced outside the context of a carefully controlled trial. Detection of specific IgM antibodies by capture methodology and the avidity test for IgG have an important role, respectively, on increasing diagnosis specificity and on determining the moment of maternal infection when it is not possible to detect maternal seroconversion, since avidity test is performed until 16 weeks of pregnancy. Some Brazilian cities have systematized prenatal screening for toxoplasmosis, as it happens in Porto Alegre. However, there is lack of information on the effectiveness of this screening, considering the peculiarities of the applied protocol, the local prevalence of the disease and the absence of compulsory notification of the infection. This paper presents the findings of a cohort, which resulted from ten years of screening for acute toxoplasmosis in pregnancy. Among pregnant women with suspected acute toxoplasmosis attended in the maternity facilities of two large public hospitals in Porto Alegre, 90,4% had been tested for this infection during prenatal assistance. The arrival timing of the patients to the reference service was measured by the moment they had IgM-capture performed in this service, what happened in 57,1% of cases in the third trimester of pregnancy. Among the pregnant women that were screened during prenatal assistance, 60,1% were treated for toxoplasmosis during pregnancy. The global mother-to-child transmission rate was 17,1%. Untreated mothers presented nearly three times the risk of mother-to-child transmission when compared to treated mothers (RR = 2,82; CI 95%=1,38–5,79; P = 0,005). The length of maternal treatment was significantly higher among mothers who gave birth to uninfected children (P=0,009). No mother-to-child transmission was reported among mothers with high IgG avidity, regardless of gestational age at performing the test. This paper provides local data on mother-to-child transmission rates among treated and untreated pregnant women, which are helpful for further cost-effectiveness evaluations. Furthermore, data suggest a protective effect of maternal treatment to the fetus.
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Prevalência de anemia ferropriva e condicionantes demográficos e antropométricos em pré-escolares no município de Marau/RS

Albuquerque, Sirlene Dossa January 2014 (has links)
A carência nutricional mais comum em todo o mundo é a anemia ferropriva, a mesma acomete diferentes grupos etários e sociais. Estudos da Organização Mundial da Saúde afirmam que esta acomete 24,8% da população mundial, ou seja, 1,62 bilhões de indivíduos. No entanto, a maior prevalência é encontrada em pré-escolares (47,4%). Admite-se que a ocorrência endêmica da enfermidade na infância decorra da combinação entre necessidades excepcionalmente elevadas de ferro, imposta pelo crescimento, dietas pobres no mineral, variações familiares e ambientais. Todavia, a anemia ferropriva destaca-se não só pela frequência com que se manifesta, mas também, pelos efeitos resultantes, os quais podem ser irreversíveis mesmo na presença de tratamento adequado. O objetivo do estudo foi identificar a prevalência da anemia ferropriva em crianças de 02 a 05 anos de idade, frequentadoras de Escola Municipal de Educação Infantil do município de Marau/RS, bem como avaliar características demográficas, socioeconômicas, antropométricas e nutricionais destas crianças. Realizou-se um estudo descritivo transversal. Para determinação da amostra (n) foi utilizado o software Winpep 11.32, o qual resultou na participação de 187 crianças, essas, foram submetidas à coleta de sangue venoso em laboratório, com posterior avaliação nutricional, através da verificação de dados antropométricos. Aos seus responsáveis foi entregue um instrumento de coleta de dados, com informações demográficas e socioeconômicas. Das crianças avaliadas, 104 são do sexo feminino e 83 do sexo masculino, de cor predominantemente branca, com representatividade em todas faixas etárias entre 24 a 60 meses. Foram consideradas anêmicas, as crianças que apresentaram resultado da hemoglobina inferior a 11 g/dl. Do total da amostra, 5,3% das crianças foram consideradas anêmicas, sendo que dessas, 90% apresentaram anemia leve e 10% anemia moderada. O maior índice foi encontrado em crianças de menor idade, crianças que não foram amamentadas e crianças com mais de 03 irmãos. A menor representatividade de anemia foi encontrada em filhos de pais com maior escolaridade. Quanto ao estado nutricional, identificou-se que o município tem acompanhado as tendências de sobrepeso e obesidade diagnosticadas em diferentes regiões, no entanto, sua associação com a prevalência de anemia não ficou clara, assim, outros estudos com a inclusão de outras variáveis se tornam necessárias. Dessa forma, evidencia-se que a anemia ferropriva é resultante de múltiplos fatores, logo, sua origem não está atrelada apenas a fatores biológicos, devendo ser considerado, fatores socioeconômicos, culturais e de morbidade presentes na população infantil. / The most common nutritional deficiency in the world is iron deficiency anemia. It affects different age and social groups. Studies by the World Health Organization say that it affects 24.8% of the world population – 1.62 billion people. However, highest prevalence is found among preschoolers (47.4%). The endemic occurrence of the disease during childhood is due to a combination between exceptionally high iron necessities, because of growth, and diets that do not have enough iron, family and environmental variations. However, iron deficiency anemia is not important only because of the frequency with which it happens, but also because of its resulting effects, which can be irreversible even when treated properly. The goal of this study was to identify the prevalence of iron deficiency anemia in 2- to 5-year-old children who go to Public Elementary School in Marau, RS, Brazil, and also to evaluate the demographic, socioeconomic, anthropometric and nutritional characteristics of said children. This was a cross-sectional study. The software Winpep 11.32 was used for determining the sample (n), which resulted in the participation of 187 children. Their blood was collected at a laboratory, and a nutritional evaluation was done after that through the verification of anthropometric data. Their parents/legal guardians answered an instrument of data collection about demographic and socioeconomic information. 104 children were female and 83 were male. The predominant color among the children was White. All ages from 24- to 60-monthsold were represented in the sample. Children who presented hemoglobin results of less than 11 g/dL were considered anemic. 5.3% of the children in the sample were consideres anemic, 90% presented slight anemia and 10% presented moderate anemia. The highest index was found among younger children, children that were not breastfed and children with more than 3 siblings. The lowest occurrence was among children whose parents were educated. As to the nutritional state, the city has been following the tendencies of overweight and obesity diagnosed in different regions; however, the association with the prevalence of anemia was not clear. Other studies including other variables are necessary. It is evident that iron deficiency anemia results from multiple factors, so its origins are not only in biology; socioeconomic, cultural and health characteristics present in children should be taken into consideration.
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Avaliação do critério diagnóstico para o diabetes mellitus gestacional proposto pela Associação Internacional de Grupos de Estudo em Diabetes e Gravidez e do rastreamento pela glicemia em jejum

Bagnasco, Nelly Janet Trujillo January 2013 (has links)
Diabetes mellitus gestacional definido como intolerância aos carboidratos de distintos graus de severidade na gravidez, tornou-se um importante problema de saúde pública pela sua crescente prevalência e pelas complicações relacionadas como macrossomia, pré-eclâmpsia e diabetes tipo 2 mais tarde na vida da mãe. Existem ainda controvérsias quanto ao método de rastreamento e critério diagnóstico que deve empregar-se na sua detecção. Recentemente, a Associação Internacional de Grupos de Estudo em Diabetes e Gravidez (IADPSG) propôs um novo critério diagnóstico baseado nos resultados do estudo Hiperglicemia e Desfechos Adversos na Gravidez. A IADPSG recomendou que todas as gestantes fizessem o teste oral de tolerância à glicose com 75 g em 2h nas semanas 24-28, exceto aquelas previamente diagnosticadas com diabetes em uma etapa inicial da gestação. O diabetes mellitus gestacional é então diagnosticado se for atingido ao menos um dos seguintes valores de glicemia plasmática: 92 mg/dl para jejum, 180 mg/dl para 1h ou 153 mg/dl para 2h. Os propósitos deste estudo são avaliar o impacto do critério diagnóstico proposto pela IADPSG na prevalência de diabetes mellitus gestacional e na predição de pré-eclâmpsia e de recém-nascido grande para idade gestacional. Além disso, objetivou-se também examinar o desempenho da glicemia plasmática em jejum como teste de rastreamento. Foram analisados dados do Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional, um estudo de coorte multicêntrico de 5564 gestantes com idade ≥20 anos, recrutadas, consecutivamente em serviços de pré-natal do Sistema Único de Saúde entre 1991 e1995. Todas as mulheres realizaram um teste oral de tolerância à glicose com 75 g em 2h nas semanas gestacionais 24- 28. As mulheres foram seguidas até o parto e dados dos desfechos foram coletados do prontuário usando um protocolo estruturado. Medidas antropométricas foram obtidas em duplicata de acordo com um protocolo padronizado. A prevalência de diabetes mellitus gestacional segundo o critério da IADPSG foi de 18,0% (IC 95% 16,9-19,0). Segundo o critério da Organização Mundial da Saúde de 1999 (OMS de 1999), a prevalência foi de 7,2% (IC 95% 6,5-7,9), mas considerando também os casos de glicemia de jejum alterada (≥ 100 mg/dl), foi de 11,9% (IC 95% 11,0-12,8). A capacidade do critério da IADPSG para predizer desfechos adversos da gravidez foi similar à da OMS de 1999 para grande para idade gestacional (RRIADPSG=1,32, IC 95% 1,05- 1,65; RROMS1999=1,66, IC 95% 1,24-2,21) e para pré-eclâmpsia (RRIADPSG=1,23, IC 95% 0,83- 1,82; RROMS1999=2,26, IC 95% 1,45-3,50). As frações atribuíveis correspondentes foram de menores valores para o critério diagnóstico da IADPSG. A avaliação da acurácia do critério da IADPSG em predizer desfechos revelou maior sensibilidade prognóstica comparada ao critério da OMS de 1999. Como um trade-off, o critério da IADPSG apresentou menor especificidade prognóstica. Esta acurácia limitada é consistente com o desempenho, em termos de áreas sob a curva característica operatória do receptor (ROC), para os níveis de glucose plasmática em jejum, 1h e 2h: 0,553 (IC 95% 0,522-0,584), 0,583 (IC 95% 0,553-0,613), 0,571 (IC 95% 0,540-0,601) para grande para idade gestacional; e 0,561 (IC 95% 0,511-0,610), 0,610 (IC 95% 0,560-0,655), 0,618 (IC 95% 0,570-0,670) para pré-eclâmpsia, respectivamente. Para a glicemia plasmática de jejum como teste de rastreamento, a área sob a curva ROC foi de 0,960 (IC 95% 0,951 – 0,968), mas excluindo a glicemia plasmática de jejum do critério diagnóstico, foi de 0,766 (IC 95% 0,736 – 0,796). Os pontos de corte para a glicemia plasmática de jejum de 81-85 mg/dl classificaram 48,9- 34,4% das mulheres como tendo um teste positivo. O ponto de corte de 81 mg/dl mostrou sensibilidade de 83,3% para o critério da IADPSG sem incluir a glicemia plasmática em jejum, enquanto que o ponto de corte de 85 mg/dl, apenas de 70,0%, mas à custa de menor especificidade. Em resumo, o critério da IADPSG conduz a um aumento na prevalência de diabetes mellitus gestacional quando comparado a uma alternativa tradicional (critério da OMS de 1999), mas não melhora a predição de desfechos adversos da gravidez. Os custos aumentados associados ao tratamento de maior número de gestantes necessitam ser balanceados contra os benefícios potencialmente aumentados. A glicemia de jejum é um teste válido para identificar mulheres com DMG ou em maior risco de ter DMG e assim requerer um teste diagnóstico como o teste oral de tolerância à glicose com 75 g em 2h. O uso da glicemia de jejum como teste de rastreamento poderia reduzir os custos e ser mais conveniente às gestantes. / Gestational diabetes mellitus (GDM) defined as carbohydrate intolerance of different degrees of severity in the pregnancy, has become an important public health problem owing to its growing prevalence and related complications such as macrosomia, preeclampsia and type 2 diabetes later in the life. There are still controversies about what screening methods and diagnostic criteria to use.. Recently, the International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) proposed new recommendations for the detection and diagnosis of hyperglycemic disorders in pregnancy based on the results of the Hyperglycemia Adverse Pregnancy Outcome study. The IADPSG recommended all pregnant women to undertake the 2h 75 g oral glucose tolerance test between the 24-28 gestational weeks, except those previously diagnosed with diabetes at the initial stage of pregnancy. Gestational diabetes mellitus is then diagnosed if one of the following plasma glucose values is reached: 92 mg/dl for fasting, 180 mg/dl for 1h or 153 mg/dl for 2h. The aims of this study are to evaluate the impact of the diagnostic criteria proposed by the IADPSG on the prevalence of gestational diabetes mellitus and in the prediction of preeclampsia and a large for gestational age newborn. Additionally, we aimed to assess the performance of fasting plasma glucose as a screening test for gestational diabetes mellitus diagnosed by the IADPSG criteria. We analyzed data of the Brazilian Gestational Diabetes Study, amulti-centric cohort study of 5564 pregnant women with ≥20 years old, enrolled consecutively in prenatal care services in the National Health Service from 1991-1995. All women underwent a 2h 75 g oral glucose tolerance test in the 24-28 gestational weeks. Women were followed through delivery and data on outcomes were collected from chart review using a structured protocol. The prevalence of gestational diabetes mellitus according to the IADPSG criteria was 18.0% (95% CI 16.0-19.0). According to the 1999 World Health Organization (1999 WHO) criteria, the prevalence was 7.2% (95% CI 6.5-7.0), but considering also cases with impaired fasting glucose (≥ 100 mg/dl), it was 11.9% (95% CI 11.0-12.8). The IAPDSG criteria capacity to predict outcomes was similar to that of the 1999 WHO criteria for large for gestational age (RRIADPSG=1.32, 95% CI 1.05-1.65; RR1999WHO=1.66, 95% CI 1.24-2.21) and for preeclampsia (RRIADPSG=1.23, 95% CI 0.83-1.82; RR1999WHO=2.26, 95% CI 1.45-3.50). The corresponding attributable fractions were lower for the IADPSG criteria. Evaluation of the IADPSG criteria accuracy in predicting outcomes revealed higher prognostic sensitivity compared to the 1999 WHO criteria. As a trade-off, the IADPSG criteria presented lower prognostic specificity. This limited accuracy is consistent with the poor performance, in terms of the areas under the receiver operating characteristic curve (ROC), for fasting, 1h and 2h glucose levels: 0.553 (95% CI 0.522-0.584), 0.583 (95% CI 0.553-0.613), 0.571 (95% CI 0.540-0.601) for large for gestational age; and 0.561 (95% CI 0.511-0.610), 0.610 (95% CI 0.560-0.655), 0.618 (95% CI 0.570-0.670) for preeclampsia, respectively. For the fasting plasma glucose as a screening test, the area under the receiver operating characteristic curve for fasting plasma glucose against a diagnosis of gestational diabetes mellitus by the IADPSG diagnostic criteria was 0.960 (95% CI 0.951 - 0.968), but excluding fasting plasma glucose from the diagnostic criteria, 0.766 (95% CI 0.736 - 0.796). Fasting plasma glucose cut-off points of 81-85 mg/dl classified 48.9- 34.4% of women as having a positive test. The cut-off point of 81 mg/dl showed sensitivity of 83.3% for the IADPSG without FPG criteria; the cut-off point of 85 mg/dl, of only 70.0%, at the expense of lower specificity. In sum, the IADPSG criteria compared to a traditional alternative (1999 WHO criteria) led to a higher prevalence of gestational diabetes mellitus while not improving the prediction of adverse pregnancy outcomes. The increased costs associated with treating a higher number of pregnant women need to be balanced against the potentially increased benefits. FPG is a valid screening test to identify women with GDM, or at high risk of having GDM and thus requiring the 2h 75g OGTT. The use of FPG as a screening test could reduce costs and improve convenience to pregnant women.
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Tendência Temporal da Anemia em Pré-escolares de Creches do Recife-PE: 1999-2008

QUEIROZ, Elânia de Araújo 31 January 2012 (has links)
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-10T17:53:34Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO DEFINITIVA 08.04.12.doc: 2364416 bytes, checksum: 21a8a826a00c880a91dd049429dab0a5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T17:53:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO DEFINITIVA 08.04.12.doc: 2364416 bytes, checksum: 21a8a826a00c880a91dd049429dab0a5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / A anemia ferropriva representa a mais comum e mais grave deficiência de micronutrientes em todo o mundo. Essa deficiência nutricional acomete principalmente crianças jovens, mulheres em idade reprodutiva e gestantes. Esse estudo teve como objetivo verificar a tendência temporal da anemia em pré-escolares de creches públicas e privadas do Recife no período de 1999 a 2008. Foram realizados dois cortes transversais, seqüenciais, envolvendo amostras aleatórias de crianças menores de cinco anos, de ambos os sexos, nos quais foram avaliadas as concentrações de hemoglobina (Hb), variáveis antropométricas e demográficas. O tamanho da amostra para o ano de 1999 foi calculado utilizando-se uma estimativa de prevalência de anemia de 40%. Para o ano de 2008 partiu-se de uma estimativa de 50% de inadequação no consumo de alimentos ricos em ferro. Foram classificadas como anêmicas as crianças que apresentaram concentrações de hemoglobina abaixo de 11,0 g/dL, considerando-se a faixa etária do estudo. Foram estudadas 278 e 318 crianças para o ano de 1999 e 2008, respectivamente. A prevalência da anemia (Hb < 11,0 g/dL) em 2008 foi de 15,1% (IC 95% 11,3 – 19,5), menor do que a prevalência encontrada em 1999 [42,1% (IC 95% 36,2% - 48,1%)], observando-se uma redução relativa de 179 % no período estudado, com impacto significativo no grau de intensidade da anemia que passou de moderada (7,0 g/dL > Hb < 9,0 g/dL) a leve (9,0 g/dL > Hb < 11,0 g/dL). A redução da anemia não sofreu influência da distribuição por sexo (p = 0,43), nem do estado antropométrico (p = 0,74). No entanto crianças menores de 36 meses apresentaram redução mais acentuada na prevalência da anemia (p=0,00). A anemia nas creches do Recife apresentou tendência de forte declínio em termos de prevalência, grau de intensidade, sobretudo em crianças jovens no período e contexto estudados. Essa tendência de declínio observada vem confirmar o caráter de redução dessa carência nutricional que vem sendo descrito em outros espaços geográficos e em grupos populacionais similares. Esse comportamento de redução acentuada poderia ser atribuído às mudanças na estrutura econômica e social que o país tem vivenciado e, de forma mais específica, às estratégias de prevenção e controle desenhadas pelo Ministério da Saúde no combate à anemia carencial, a exemplo da fortificação obrigatória de farinhas de trigo e milho e o Programa Nacional de Suplementação de ferro.
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Produção de etanol a partir de hidrolisado enzimático do bagaço da cana-de-açúcar por leveduras isoladas do bioma amazônico

Souza, Raquel de Fátima Rodrigues de 27 February 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-12T14:22:59Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Raquel de Fátima Rodrigues de Souza.pdf: 1547705 bytes, checksum: 80b168407ef4011fda8617cf4017d799 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T14:22:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Raquel de Fátima Rodrigues de Souza.pdf: 1547705 bytes, checksum: 80b168407ef4011fda8617cf4017d799 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-02-27 / FACEPE / A busca por uma fonte de energia que seja renovável e economicamente viável tem incentivado a pesquisa e inovação tecnológica para a utilização de resíduos como substrato que serão convertidos pelos micro-organismos em etanol. O objetivo deste trabalho foi produzir etanol a partir de hidrolisado enzimático do bagaço da cana-de-açúcar por leveduras isoladas do bioma amazônico. O bagaço foi submetido ao pré-tratamento com peróxido de hidrogênio alcalino. Foi realizada a caracterização do bagaço in natura e deslignificado. Os experimentos foram realizados em meio sintético contendo xilose como fonte de carbono, sendo as fermentações realizadas a 30°C e 120 rpm. Após o pré – tratamento houve aumento da celulose. Não foram observadas nas hidrólises enzimáticas diferenças significativas, para a eficiência em glicose, quando se variava a carga de sólidos, mas se fixava a carga enzimática. Mas houve diferença significativa para as eficiências em xilose. A carga de enzima de 10 FPU/ g de bagaço com carga de sólidos de 7,5 g (13%) foi escolhida para a fermentação por ter maior concentração de açúcares (celobiose, glicose, xilose) utilizando a menor carga enzimática. Dentre as leveduras utilizadas na fermentação de xilose em meio sintético (Spathaspora passalidarum: UFMG HMD 10.2; 14.2; 16.2 e 1.1; Candida shehatae: UFMG HM 51.3 e 52.2; Candida sp UFMG HMD 25.1; Spathaspora brasilienses UFMG HMD 19.3; Spathaspora suhii sp UFMG XMD 16.2 e Spathaspora roraimanensis UFMG XMD 23.2), a levedura S. passalidarum HM 14.2 foi a linhagem que apresentou a maior produção de etanol 16,01 g/L e maior produtividade 0,22 g/L.h. O rendimento da S. passalidarum HM 14.2 após 72 h de fermentação do hidrolisado enzimático foi de 0,32 g/g e a produtividade 0,34 g/L.h. S. passalidarum HMD 14.2 é a levedura indicada para testes complementares apresentando potencial de aplicabilidade na área industrial na produção de etanol de segunda geração.
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Game live logs: uma plataforma de conversação para atenuar conflitos no desenvolvimento de games

MACHADO, Tiago Lemos de Araujo 02 September 2013 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-03-12T17:41:45Z No. of bitstreams: 2 Dissertaçao Tiago Machado.pdf: 2755255 bytes, checksum: 84f489e8a237fae5aee0567ae4247d05 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-03-13T13:24:38Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertaçao Tiago Machado.pdf: 2755255 bytes, checksum: 84f489e8a237fae5aee0567ae4247d05 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T13:24:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertaçao Tiago Machado.pdf: 2755255 bytes, checksum: 84f489e8a237fae5aee0567ae4247d05 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-09-02 / O processo de desenvolvimento de Games é um trabalho difícil [Blow 2004]. Envolve muitas disciplinas e contém inúmeras fases e tarefas. Nas duas últimas décadas, o crescimento da indústria tem sido evidente, o que motivou uma série de pesquisas acerca de como a indústria encara tal processo. Alguns desses estudos relatam problemas nos processos de produção que podem ser uma barreira a impedir o futuro crescimento da indústria [Potanim 2010]. Notamos que muitos desses problemas estão associados a conflitos entre as fases de préprodução e produção, para as quais a literatura diverge em vários pontos e não oferece respostas adequadas. Um dos conflitos observados diz respeito aos artefatos de suporte a produção. Não há uma padronização sobre quais são necessários, quais seus conteúdos e como devem ser apresentados. Tradicionalmente, de acordo com a literatura, o Documento de Game Design (GDD) teria a função de ser o principal artefato, o guia para equipe de produção criar o software do Game propriamente dito, quase como um roteiro cinematográfico ou a planta baixa de um projeto de arquitetura [Schuytema 2006]. Entretanto, de acordo com nossas pesquisas envolvendo membros da indústria de games (nacional e internacional), a importância de tal artefato foi questionada. Considerando tais pontos, o objetivo deste trabalho foi analisar os conflitos que cercam a pré-produção e a produção de games, de acordo com o ponto de vista da indústria por meio de questionários e entrevistas, contando com participantes atuantes no Brasil e no exterior. A partir do discurso dos entrevistados, definimos um conjunto de princípios, que posteriormente deram origem a uma proposta para atenuar os problemas expostos, tal proposta se traduziu em uma ferramenta, que foi avaliada por uma equipe de profissionais durante o desenvolvimento de um game. Ao longo de quatro semanas, os mesmos ofereceram críticas e sugestões que permitiram a evolução da ferramenta, intitulada Game Live Logs.
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Excesso de Peso em Pré-escolares: O Papel do Consumo Alimentar

SANTOS, Dayse Rafaela Lima dos 19 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-20T14:48:57Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) dissertaçao.2015. DAYSELIMA.pdf: 1587316 bytes, checksum: fa5bc76eb253ca6982d35884ab2e9f61 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-20T14:48:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) dissertaçao.2015. DAYSELIMA.pdf: 1587316 bytes, checksum: fa5bc76eb253ca6982d35884ab2e9f61 (MD5) Previous issue date: 2015-02-19 / O objetivo deste estudo foi comparar o consumo alimentar entre pré-escolares com excesso de peso e eutróficos e verificar a associação do baixo peso ao nascer, presença de catch-up growth, desmame precoce e atividade física/sedentarismo com o excesso de peso. Realizado um estudo de caso-controle, em Unidades de Saúde da Família da cidade de Olinda/Pernambuco, de maio a agosto de 2014, envolvendo dois grupos classificados segundo o estado nutricional. Foram estudadas 253 crianças, sendo 84 com excesso de peso e 169 eutróficas. Os dados de consumo alimentar foram obtidos através do recordatório de 24 horas, a avaliação nutricional foi feita através do cálculo do IMC e as demais variáveis foram obtidas através de entrevista utilizando-se formulário específico. No grupo excesso de peso, 65 crianças (77%) apresentavam consumo calórico excessivo e no grupo eutrófico 96 crianças (57%), (odds ratio 4,49; IC95% 2,48-8,15). Observou-se menor consumo de fruta no grupo excesso de peso (odds ratio 2,47; IC95% 144-4,23) assim como maior escolaridade materna, maior renda familiar, excesso de peso materno, presença de catch-up growth e comportamento sedentário (p<0,05). Os resultados sugerem que o consumo alimentar apresenta papel importante, mas que outras variáveis contribuem para o excesso de peso infantil. O reconhecimento que o problema tem origem multicausal deve nortear as políticas públicas voltadas para este grupo etário com o objetivo de prevenir esse agravo nutricional.
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Exploração e produção de petróleo no Brasil: enfoques de viabilidade do modelo jurídico-regulador instituído para o Pré-Sal

LIMA, Guilherme Graciliano Araujo 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:23:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9469_1.pdf: 1285810 bytes, checksum: 82df1458b00cbf3ddb16b499cee7922d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / A partir da nova roupagem legal atribuída pelas leis federais nº 12.351/10, 12.304/10 e 12.276/10 à exploração da atividade petrolífera no país, esboçou-se um aparato normativo propício à ampliação dos ganhos econômicos e materiais em favor do Estado durante a exploração das reservas de petróleo, bem como à maior segurança do mercado brasileiro em temos de crise internacional. O objeto do presente trabalho perpassa justamente a análise do novo marco regulador, através do contrato de partilha, que substituirá, nas áreas do Pré-Sal ou em outras áreas estratégicas, o contrato de concessão, estabelecido na lei 9.478/97, da criação da Pré-Sal Petróleo S.A. e da redefinição de algumas atribuições dos entes públicos envolvidos diretamente no desenvolvimento da atividade, com especial destaque para a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ANP. Busca-se introduzir, de maneira panorâmica, as principais características do novo marco regulador e apresentar argumentos de natureza jurídica, econômica e social para compreender a viabilidade desse arcabouço jurídico recém criado. Para tanto utilizaremos a doutrina brasileira e estrangeira mais abalizadas, como Alexandre Santos Aragão, Marilda de Sá Ribeiro, Carlos Ari Sundfeld, e outros, com intuito de contribuir com os debates sobre o tema e auxiliar na compreensão das razões para a edição de um novo modelo legal para regular a atividade de exploração e produção de petróleo no país a partir do advento do Pré-Sal
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Fatores associados ao excesso de peso em pré-escolares e escolares residentes em uma área urbana de baixa renda

OLIVEIRA, Silvia Gomes de 16 February 2017 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-12T22:09:29Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Silvia Gomes de Oliveira.pdf: 2041742 bytes, checksum: 4ebd48cc29535c3116f0d26fd26ec5bc (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-12T22:09:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Silvia Gomes de Oliveira.pdf: 2041742 bytes, checksum: 4ebd48cc29535c3116f0d26fd26ec5bc (MD5) Previous issue date: 2017-02-16 / FACEPE / A prevalência de excesso de peso em pré-escolares e escolares aumentou consideravelmente nas últimas décadas, principalmente na população de menor poder aquisitivo. A obesidade infantil é um problema complexo, devido a sua etiologia multifatorial que envolve peso e idade gestacional ao nascer, desmame precoce, introdução inadequada da alimentação complementar, ganho rápido de peso nos primeiros meses de vida, inatividade física e oferta precoce de alimentos obesogênicos frequentemente influenciada pela mídia. Além destes fatores, vale destacar que o contexto de pobreza traz elementos de natureza econômica, cultural, comportamental e social relacionados à concepção e escolha dos alimentos. Essa pesquisa objetivou verificar a associação das condições socioeconômicas, ambientais, demográficas, estado nutricional materno, características biológicas da criança, duração do aleitamento materno e padrão alimentar com o excesso de peso em pré-escolares e escolares residentes em uma área urbana de baixa renda. Trata-se de um estudo transversal, com componente analítico, conduzido com uma amostra de 284 crianças na faixa etária entre 2 e 9 anos de idade no período de junho a dezembro de 2014, no bairro dos Coelhos, na cidade do Recife/PE. A variável de desfecho foi o Índice de Massa Corporal para idade (IMC-para-idade) utilizado para diagnóstico do excesso de peso (> +1 escore z). As variáveis explanatórias analisadas foram as socioeconômicas, demográficas, estado nutricional materno, características neonatais e consumo alimentar das crianças. Como medida de associação calculou-se a razão de prevalência (RP) com o respectivo intervalo de confiança de 95% (IC 95%), adotando o nível de significância de 5% para rejeição da hipótese de nulidade. A regressão de Poisson foi realizada para avaliar o efeito ajustado das variáveis explanatórias no excesso de peso infantil. A prevalência de excesso ponderal na população estudada foi 30,6% (IC 95% 25,6 – 36,2), sendo que 4,6% da amostra apresentava obesidade e 3,2% obesidade grave. Na análise bivariada, as crianças que possuíam tipo de piso melhor em suas moradias, classe econômica mais favorável, mãe com obesidade e não receberam a visita do agente comunitário de saúde nos últimos 30 dias apresentaram maior probabilidade de excesso de peso. As variáveis que permaneceream significantemente associadas ao excesso de peso na regressão de Poisson foram: pertencer a famílias com melhor classe econômica (RP=1,49, IC 95% 1,05 - 2,13, p=0,03) e obesidade materna (RP=1,56, IC 95% 1,09 – 2,23, p=0,01). Esse estudo mostrou elevada prevalência de excesso de peso em pré-escolares e escolares associada a melhor condição econômica e a obesidade materna, reforçando o caráter multifatorial da obesidade infantil, que envolve fatores econômicos, comportamentais, sociais e culturais. / The prevalence of excess weight in preschoolers and schoolchildren has increased considerably in the last decades, especially in the population with lower purchasing power. Childhood obesity is a complex problem due to its multifactorial etiology that involves weight and gestational age at birth, early weaning, inadequate introduction of complementary feeding, rapid weight gain in the first months of life, physical inactivity and early supply of obesogenic foods influenced by the media. Besides these factors, it is worth mentioning that the context of poverty involves aspects of economic, cultural, behavioral and social nature related to the conception and food choice. This research aimed to verify the association of socioeconomic, environmental, demographic conditions, maternal nutritional status, biological characteristics of the child, duration of breastfeeding and dietary pattern with excess weight in preschool and schoolchildren living in a low-income urban area. This is a cross-sectional study with an analytical component conducted with a sample of 284 children aged 2 to 9 years from June to December 2014 in the Coelhos neighborhood, in the city of Recife/PE. The outcome variable was Body Mass Index for age (BMI-for-age) used for the diagnosis of overweight (> 1 z score). The explanatory variables were socioeconomic, demographic, maternal nutritional status, neonatal characteristics and food consumption of the children. The prevalence ratio (PR) was calculated as a measure of association with the respective confidence interval 95% (CI 95%), adopting the significance level of 5% for rejection of the null hypothesis. Poisson regression was performed to evaluate the adjusted effect of explanatory variables on child overweight. The prevalence of overweight in the studied population was 30.6% (CI 95% 25.6 - 36.2), with 4.6% of the sample presenting obesity and 3.2% severe obesity. In the bivariate analysis, children who had the best type of floor in their dwellings, more favorable economical class, mother with obesity and did not receive the visit of the community health agent in the last 30 days were more likely to be overweight. The variables that remained significantly associated with excess weight in the Poisson regression analysis were to belong to families with better economic condition (PR = 1.49, CI 95% 1.05 - 2.13, p=0.03) and maternal obesity (PR = 1.56, CI 95% 1.09 - 2.23, p=0.01). This study showed a high prevalence of excess weight in preschoolers and schoolchildren associated with better economic status and maternal obesity, reinforcing the multifactorial character of childhood obesity, which involves economic, behavioral, social and cultural factors.

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