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Adesão ao tratamento: estudo entre portadores de hipertensão arterial em seguimento ambulatorial / Adherence to treatment: a study with hypertension carriers outpatients

Eliana Cavalari 21 June 2010 (has links)
Trata-se de um estudo descritivo transversal de abordagem quantitativa, realizado entre 75 portadores de hipertensão arterial (HA) seguidos no ambulatório de um hospital-escola de nível terciário, no interior paulista, realizado no período de setembro de 2008 a abril de 2009, tendo por objetivo avaliar a adesão ao tratamento. Para a coleta de dados foram utilizados três instrumentos: um relativo a dados sociodemográficos, da doença e do tratamento; o Teste de Morisky e Green (TMG) para avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso e o Instrumento de Avaliar Atitudes Frente à Tomada de Remédios (IAAFTR). Os testes estatísticos foram realizados por meio do software Statistica 8.0, e os resultados foram considerados significativos quando o nível de significância foi (p <0,05). Os sujeitos possuíam idade média de 61,5 ±10,36 anos, 52,0% eram do sexo feminino, 85,3% brancos, 70,7% casados, 48,0% aposentados e 24,0% do lar, 65,3% possuíam ensino fundamental incompleto, média de 3,08 ±1,99 filho, 94,7% residiam com outros membros da família, 81,3% informaram renda familiar entre um e três salários mínimos; 48,0% apresentaram valores de pressão arterial (PA) maiores que 140X90mmHg, 48,0% eram obesos, 80,6% dos homens e 94,9% das mulheres apresentaram circunferência da cintura com valores alterados. A média do tempo de diagnóstico da hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi de 15,57 ±9,61 anos. As principais comorbidades identificadas foram: diabetes mellitus (54,3%) e dislipidemia (46,6%). A média dos medicamentos utilizados foi de 5,1 comprimidos/dia, sendo os mais comumente utilizados os hipoglicemiantes (58,7%) e os antiagregantes plaquetários (54,8%). A média de medicamentos usados para o tratamento da HA foi de 3 comprimidos/dia, sendo que os diuréticos foram os mais usados (84,0%). Quando avaliados pelo TMG, 21 (28,0%) apresentaram adesão ao tratamento; pela utilização do IAAFTR 37 (49,3%) mostraram atitudes positivas frente à tomada dos medicamentos. Entre aqueles que apresentaram adesão pelo TMG, 16 (76,2%) também apresentaram atitudes positivas quando avaliados pelo IAAFTR. A prevalência de controle da PA foi maior para os que tiveram adesão (66,7%) e para aqueles com atitudes positivas (64,9%). Houve significância estatística para o sexo e atitude frente à tomada dos medicamentos em relação ao controle da PA. Os valores de PA foram menores para os que tiveram adesão pelo TMG e que apresentaram atitudes positivas quanto à tomada dos medicamentos (p <0,05). Em relação aos fatores de risco para a HAS, 64,0% não praticavam exercício físico; 9,3% eram fumantes; 17,3% faziam uso de bebida alcoólica e 54,7% diziam ser estressados; 96,0% citaram antecedentes familiares para doenças cardiovasculares. Diante deste contexto permanece um desafio quanto à necessidade de revisão das medidas educativas instituídas no sentido de possibilitar alternativas que possam melhorar, na prática, a adesão dos portadores de HA ao tratamento medicamentoso, o controle da PA e a mudança nos fatores de risco para a HAS. / It is a cross-section descriptive study of quantitative approach, carried out with 75 hypertensive outpatients of tertiary level, in upstate São Paulo, carried out from September 2008 to April 2009, aiming to evaluate adherence to the treatment. Three questionnaires were used to collect the data: one about socio-demographic data regarding the disease and the treatment; the Morisky-Green Test, to assess the adherence to the drug-based treatment and the Questionnaire to Evaluate Attitudes Towards Taking Medicines. The statistical tests were applied by means of the software Statistica 8.0, and the results were considered significant whenever the significance level was (p<0.05). The subjects average age was 61.5 ±10.36 years, 52.0% were women, 85.3% Caucasians, 70.7% married, 48.0% retired and 24.0% housewives, 65.3% did not finish primary education, they had on average 3.08 ±1.99 children, 94.7% lived with other family members, 81.3% stated that their familly income was between one and three minimum wages; 48.0% had blood pressure readings above 140X90 mmHg, 48.0% were overweight, 80.6% of the men and 94.9% of the women had unhealthily large waist circumferences. Average hypertension diagnosis time (HT) was 15.57 ±9.61 years. The most important comorbities identifed were: diabetes mellitus (54.3%) e dyslipidemia (46.6%). The average of the medications used was 5.1 pills/day, and the most commonly used drugs were hypoglycemiants (58.7%) and platelet antiaggregant (54.8%). The average of the medications used for the treatment of HT was 3 pills/day, and the diuretics were the most used ones (84.0%). When evaluated with the Morisky-Green test, 21 (28.0%) showed adherence to the treatment, by means of the Questionnaire to Evaluate Attitudes Towards Taking Medicines, 37 (49.3%) showed positive attitudes towards the taking the medicines. Those that showed adherence through the Morisky-Green test also showed positive attitudes when evaluated by means of the Questionnaire to Evaluate Attitudes Towards Taking Medicines. The prevalence of control of the blood pressure was higher for those who had adherence (66.7%) and for those with positive attitudes (64.9%). Gender and attitude towards taking medicines had statistical significance to the control of blood pressure. Blood pressure readings were lower in hypertensives that had adherence according to the Morisky- Green test and that had positive attitudes toward taking the medicines (p<0.05). Regarding the risk factors for HT, 64.0% did not practice physical exercise; 9.3% were smokers; 17.3% drank alcoholic drinks and 54.7% reported being stressed; 96% cited family antecedents of cardiovascular disease. In face of this context, there remains the challenge of reviewing the current educative measures to enable alternatives that may improve, in practice, the adherence of hypertensives to the drug-based treatment, the control of blood pressure and the change in the risk factors for HT.
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Efeito do exercício muscular inspiratório agudo sobre o perfil glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2

Schein, Andressa Silveira de Oliveira January 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar o efeito do exercício muscular inspiratório (EMI) nos níveis de glicose, variabilidade glicêmica e controle autonômico cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 2. Métodos: Quatorze indivíduos foram randomizados para realizar EMI com carga de 2% ou 60% da pressão inspiratória máxima (PImax). Durante o EMI, os níveis de glicose e a variabilidade glicêmica foram avaliados por monitorização contínua da glicose. O controle autonômico foi avaliado no domínio do tempo e da freqüência. Resultados: Os níveis de glicose e variabilidade glicêmica reduziram após o EMI com ambas as cargas. O EMI com carga de 60% PImax determinou redução no componente de alta frequência da variabilidade da frequência cardíaca e maior variabilidade da pressão arterial. Conclusões: O EMI com carga de 60% da PImax não demonstrou melhoras nos níveis de glicose e variabilidade glicêmica, quando comparado com à carga 2% da PImax. Entretanto, o EMI com carga de 60% da PImax levou a alterações na modulação vagal cardíaca e maior variabilidade da pressão arterial / Objective: To evaluate the effect of inspiratory muscle exercise (IME) on glucose levels, glycemic variability and cardiovascular autonomic control in patients with type 2 diabetes. Methods: Fourteen subjects were randomized to perform IME with a of maximum inspiratory pressure (PImax) load of 2% or 60%. During IME, glucose levels and glycemic variability were assessed through continuous glucose monitoring. Autonomic control was evaluated in the domain of time and frequency. Results: Glucose levels and glycemic variability decreased after IME with both loads. IME with a load of 60% PImax resulted in a reduction in the high frequency component of heart rate variability and greater variability of blood pressure. Conclusions: IME with loads of 60% PImax fails to demonstrate improvement in glucose levels and glycemic variability, when compared to loads of 2% PImax. However, IME with 60% loading of PImax led to changes in vagal cardiac modulation and greater variability of blood pressure.
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Estaria a correlação barorreflexo-ventilação presente no teleosteo tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus)? /

Oliveira, Isadora Anello de. January 2019 (has links)
Orientador: Luiz Henrique Florindo / Banca: Diana Amaral Monteiro / Banca: Monica Jones Costa / Resumo: Os mecanismos de modulação da pressão arterial a curto prazo estão relacionados ao sistema nervoso autônomo. A primeira e mais rápida ação para o controle da pressão é feita por barorreceptores. Estes receptores detectam variações na pressão e atuam enviando informações ao sistema nervoso central (SNC), o qual desencadeia reações autonômicas que geram mudanças na frequência cardíaca (fH), na força contrátil do coração e na resistência vascular sistêmica, causando vasodilatação ou vasoconstrição, que tendem a normalizar a pressão arterial. Além da função primária do barorreflexo de manter a pressão arterial estável, uma relação inversamente proporcional entre pressão arterial e as variáveis respiratórias já foi observada em mamíferos e em anfíbios. Neste último grupo, além dessa interação entre o barorreflexo e a ventilação, o reflexo barostático também está relacionado com o sistema linfático. Há dados que também sugerem a existência dessa modulação em répteis crocodilianos. Apesar de já ter sido observada em alguns grupos de vertebrados terrestres, a correlação entre o barorreflexo e a ventilação nunca foi estudada em peixes, embora tenha sido especulada a existência da mesma devido a considerável conservação evolutiva das redes neurais que coordenam o sistema cardiorrespiratório. Neste contexto, o presente estudo investigou a existência dessa modulação barorreflexo-ventilação em uma espécie de teleósteo, a tilápia-do-nilo (O. niloticus). Para isso foram feitas aplicações... / Abstract: The mechanisms of short-term blood pressure modulation are related to the autonomic nervous system. The first and fastest action for pressure control is made by baroreceptors. These receptors detect variations in pressure and act by sending information to the central nervous system (CNS), which triggers autonomic reactions that generate changes in heart rate (fH), in the contractile force of the heart and in systemic vascular resistance, causing vasodilation or vasoconstriction, which tend to normalize blood pressure. In addition to the primary function of baroreflex to maintain stable blood pressure, an inverse relationship between blood pressure and respiratory variables has been observed in mammals and amphibians. In amphibians, the barostatic reflex is also related to the lymphatic system. There are data that also suggest the existence of this modulation in crocodilian reptiles. Even though it has been observed in some groups of terrestrial vertebrates, the correlation between baroreflex and ventilation has never been studied in fish, although it has been speculated because of the considerable evolutionary conservation of the neural networks that coordinate the cardiorespiratory system. In this context, the present study investigated the existence of this baroreflex-ventilation modulation in a teleost species, the Nile tilapia (O. niloticus). For this, we made applications of a vasoconstrictor drug, phenylephrine hydrochloride, and a vasodilator drug, sodium ... / Mestre
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Comparação das medidas de pressão arterial no consultório, no domicílio e pela monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) em crianças com hipertensão arterial / Comparison of blood pressure measurement in the office, at home and ambulatory blood pressure (ABP) in children with arterial hypertension

Furusawa, Erika Arai 03 October 2008 (has links)
O diagnóstico e acompanhamento da hipertensão arterial (HA) no paciente pediátrico dependem da acurácia e da representatividade da medida da pressão arterial (PA). A monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), apesar de suas vantagens em relação à medida casual, apresenta custo elevado e pode trazer desconforto ao paciente. A medida residencial da pressão arterial (MRPA), apesar de pouco estudada na criança, apresenta-se como um alternativo potencial à MAPA. Os objetivos deste estudo foram comparar as medidas da PA aferidas no consultório, na MRPA, na Liga de Hipertensão e pela MAPA avaliando o efeito do ambiente/observador e determinando a freqüência de valores compatíveis com HA nessas 4 situações. Este estudo foi transversal,prospectivo e foram incluídos pacientes com HA e PA controlada ou não no consultório. Foram analisadas as médias das pressões arteriais sistólicas e diastólicas. A MRPA foi realizada com aparelho OMRON HEM 705 CP por 14 dias, em dois períodos (manhã ou tarde e noite). Na véspera do início da MRPA, o paciente compareceu à Liga de Hipertensão do HC-FMUSP para colocação do equipamento da MAPA (SPACELABS 90207). Foram analisados os dados de 40 pacientes (14 meninas e 26 meninos), idade média 12,1±3,6 anos. Não houve diferença estatística entre as médias das pressões sistólicas (ANOVA p=0,3100) e diastólicas (ANOVA p=0,7700) no consultório com as médias diurnas da MRPA e nem com as médias sistólicas (ANOVA p=0,8240) e diastólicas(ANOVA p=0,1530) do período noturno da MRPA. As médias das pressões sistólicas e diastólicas da Liga e da MAPA foram maiores do que as médias do consultório e da MRPA (p<0,001), porém não houve diferença estatística entre as médias sistólicas e diastólicas da Liga com a MAPA (p=0,077) e (p=0,962) respectivamente. As médias das pressões diastólicas da MRPA foram menores do que as médias do consultório (p=0,001). Em relação à freqüência de pacientes com PA não controlada, esta foi maior na Liga de Hipertensão (Mc Nemar p<0,005), enquanto as comparações entre consultório MRPA diurna, consultório-MAPA vigília, MRPA diurna- MAPA vigília não foram significantes (Mc Nemar p>0,05). Na MAPA sono, os pacientes apresentaram maior freqüência de PA controlada do que na MRPA noturna. Dez pacientes apresentaram PA não controlada no consultório, a MAPA confirmou o diagnóstico em 7/10 (17,5%) pacientes, enquanto 5/10 (12,5%) confirmaram pela MRPA. Nesse grupo, a hipertensão do avental branco ocorreu em 3/10 (7,5%) pacientes diagnosticados pela MAPA e em 5/10 (12,5%) diagnosticados pela MRPA.Trinta pacientes apresentaram valores de PA controlados no consultório, destes 24/30 (60%) pacientes confirmaram o diagnóstico pela MAPA e 26/30 (65%) pela MRPA. A hipertensão mascarada ocorreu em 6/30 (15%) pacientes diagnosticados pela MAPA e em 4/30 (10%) diagnosticados pela MRPA. Nesse estudo demonstrou-se concordância entre MAPA e MRPA (teste de Mc Nemar p<0,01) com boa reprodutibilidade à avaliação do índice Kappa (0,557). / The diagnosis and monitoring of hypertension in pediatric patients depend on the accuracy and reproducibility of blood pressure (BP) measurement. Ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), despite its advantages over office BP, is costly and can cause discomfort to the patient. The blood pressure measured at home (HBP), although poorly studied in children, represents a potential alternative to ABPM. The objectives of this study were to compare BP measurement in four clinical conditions: office BP , casual BP measured at Liga de Hipertensão, HBP and ABPM, evaluate the effect of environment / observer and to determine the frequency of BP values compatible with the diagnosis of hypertension. This study was cross-sectional and prospective and included patients with arterial hypertension with/without properly controlled BP in the office. The means of systolic and diastolic BP were analyzed in the 4 clinical conditions. HBP was measured for 14 days using a validated fully automatic Omron HEM 705 CP device. ABPM was measured with SpaceLabs 90207 non-invasive portable oscilometric device. We analyzed data from 40 patients (14 girls and 26 boys), mean age 12.1 ± 3.6 (SD) years. There was no difference between systolic (ANOVA p = 0.3100) and diastolic (ANOVA p= 0.7700) BP in the office and daytime HBP nor with nightime systolic HBP ( ANOVA p = 0.8240) and diastolic HBP(ANOVA p = 0.1530). The average systolic and diastolic BP at the Liga de Hipertensão and ABPM were higher than office and HB P (p <0001), but there was no difference in the average systolic (p= 0.077) and diastolic (p = 0.962) BP between Liga and ABPM. The diastolic HBP was lower than office diastolic BP (p = 0001). The frequency of BP values compatible with hipertension was higher at the Liga de Hipertensão (Mc Nemar p <0005), while comparisons between officedaytime HBP, office- daytime ABPM and daytime HBP-ABPM were not significant (Mc Nemar p> 0.05). The BP measurements during nightime ABPM showed a higher frequency of values compatible with hypertension than the night HBP one. Ten patients were diagnosed hypertension in the office, ABPM confirmed the diagnosis in 7 / 10 (17.5%) patients, while 5 / 10 (12.5%) were confirmed by HBP. In this group, white-coat hypertension occurred in 3 / 10 (7.5%) patients as diagnosed by the ABPM and 5 / 10 (12.5%) as diagnosed by HBP.Thirty patients presented BP values within normal limits in the office, 24 / 30 (60%) patients confirmed this diagnosis by ABPM and 26/30 (65%) by HBP. Masked hypertension was diagnosed in 6 / 30 (15%) patients diagnosed by the ABPM and in 4 / 30 (10%) by HBP. This study confirmed a correlation between ABPM and HBP measurements (Mc Nemar test p <0.01) with good reproducibility as evaluated by the Kappa index (0.557).
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Magnitude e duração da resposta hipotensora em hipertensos: efeitos do exercício físico contínuo e intervalado / Magnitude and duration of hypotensive response in hypertensive patients: effects of continuous and interval physical exercise

Carvalho, Raphael Santos Teodoro de 28 August 2014 (has links)
Estudo de abordagem quantitativa e delineamento quase-experimental com o objetivo de comparar os efeitos dos exercícios dinâmicos contínuo e intervalado sobre a magnitude e duração da resposta hipotensora em hipertensos. A amostra foi composta por 20 idosos hipertensos de um município do interior paulista. As variáveis estudadas foram agrupadas nas categorias: sociodemográficas, antropométricas e hemodinâmicas. Cada participante foi submetido duas sessões de exercício físico, com intervalo de uma semana entre os treinos. As sessões de exercício contínuo foram realizadas a intensidade do limiar anaeróbio. Nas sessões de exercício intervalado, os indivíduos trabalharam no limiar de compensação respiratória por 4 minutos durante a fase ativa; na fase de recuperação, trabalharam a 40% do consumo máximo de oxigênio por 2 minutos. O tempo total de cada sessão foi de 42 minutos. Para obtenção dos dados hemodinâmicos, os participantes realizaram três exames de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), com duração de 24 horas: MAPA controle, MAPA após exercício contínuo e MAPA após exercício intervalado. As análises descritivas, com cálculo de frequências absolutas e porcentagens e descrição das médias, desvio padrão e medianas, foram realizadas por meio do pacote estatístico SPSS, versão 15.0. A descrição das diferenças proporcionais entre os grupos foi realizada primordialmente por meio de aplicação do teste estatístico não paramétrico de Wilcoxon. Em todas as análises, foi adotado o nível de significância estatística de 5% (p&lt;0,05).Quando comparamos os resultados da MAPA realizada após o exercício contínuo aos valores derivados da MAPA controle, encontramos diferença estatisticamente significante para as variáveis Pressão Arterial Sistólica (PAS) vigília (p&lt;0,001), PAS sono (p&lt;0,001), Pressão Arterial Diastólica (PAD) vigília (p&lt;0,001), PAD sono (p&lt;0,001), Pressão Arterial Média (PAM) vigília (p&lt;0,001), PAD sono (p&lt;0,001), Frequência cardíaca (FC) sono (p&lt;0,03) e Duplo Produto (DP) vigília (p&lt;0,002) e sono (p&lt;0,001), sendo que todos os índices mostraram redução após a prática do exercício contínuo. À comparação dos resultados da MAPA após exercício intervalado aos resultados da MAPA controle, constatamos que, após a prática de exercício, houve redução nos valores de PAS vigília (p&lt;0,001), PAS sono (p&lt;0,001), PAD vigília (p&lt;0,001), PAD sono (p&lt;0,001), PAM vigília (p&lt;0,001), PAM sono (p&lt;0,001) e DP vigília (p&lt;0,001) e DP sono (p&lt;0,001). Na comparação do exercício contínuo ao intervalado, encontramos diferença estatisticamente significante para as variáveis PAS vigília (p&lt;0,001) e sono (p&lt;0,01), PAD vigília (p&lt;0,001), PAM vigília (p&lt;0,001), PAM sono (p&lt;0,01), DP vigília (p&lt;0,01) e DP sono (p&lt;0,001), que se mostraram mais reduzidas após a prática do exercício intervalado. Concluímos que a prática de exercício físico contínuo e intervalado promove a hipotensão pós-exercício (HPE) ao longo das 20 horas subsequentes à atividade. O exercício intervalado gera maior magnitude de HPE e menor sobrecarga cardiovascular em comparação ao exercício contínuo. / Quantitative study with a quasi-experimental design to compare the effect of continuous and interval dynamic exercises on the magnitude and length of the hypotensive response in hypertensive patients. The sample consisted of 20 hypertensive elderly patients from a city in the interior of the State of São Paulo, Brazil. The study variables were grouped in the following categories: sociodemographic, anthropometric and hemodynamic. Each participant was submitted to two physical exercise sessions with a one-week interval between the training. The continuous exercise sessions were held at the intensity level of the anaerobic threshold. In the interval exercise sessions, the participants exercised at the respiratory compensation threshold for four minutes during the active phase; in the recovery phase, they worked at 40% of the maximum oxygen consumption for two minutes. The total length of each session was 42 minutes. To obtain the hemodynamic data, the participants undertook three outpatient Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM) tests, which took 24 hours: control ABPM, ABPM after continuous exercise and ABPM after interval exercise. For the descriptive analyses, including the calculation of absolute frequencies and percentages and the description of means, standard deviations and medians, the statistical software SPSS version 15.0 was used. The description of the proportional differences between the groups was mainly based on the application of Wilcoxon\'s non-parametric statistical test. In all analyses, statistical significance was set at 5% (p&lt;0,05).When comparing the ABPM results after continuous exercise with the results of the control ABPM, a statistically significant difference was found for the variables Systolic Blood Pressure (SBP) wake (p&lt;0.001), SBP sleep (p&lt;0.001), Diastolic Blood Pressure (DBP) wake (p&lt;0.001), DBP sleep (p&lt;0.001), Mean Blood Pressure (MBP) wake (p&lt;0.001), MBP sleep (p&lt;0.001), Heart frequency (HF) sleep (p&lt;0.03) and Double Product (DP) wake (p&lt;0.002) and sleep (p&lt;0.001). All indices showed a drop after continuous exercise. In the comparison between the ABPM results after interval exercise with the control ABPM results, after the exercise, the following levels dropped: SBP wake (p&lt;0.001), SBP sleep¬ (p&lt;0.001), DBP wake (p&lt;0.001), DBP sleep (p&lt;0.001), MBP wake (p&lt;0.001), MBP sleep (p&lt;0.001) and DP wake (p&lt;0.001) and DP sleep (p&lt;0.001). In the comparison between the continuous and interval exercises, a statistically significant difference was found for the variables SBP wake (p&lt;0.001) and sleep (p&lt;0.01), DBP wake (p&lt;0.001), MBP wake (p&lt;0.001), MBP sleep (p&lt;0.01), DP wake (p&lt;0.01) and DP sleep (p&lt;0.001), which were lower after the interval exercise sessions. In conclusion, the practice of continuous and interval physical exercise promotes post-exercise hypotension (PEH) during the 20 hours after the exercise. Interval exercises lead to a larger HPE and less cardiovascular burden in comparison with continuous exercise.
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Anormalidades da homeostase pressórica identificadas através da monitorização ambulatorial da pressão arterial : estudo transversal em adultos com diferentes graus de tolerância à glicose

Piccoli, Vanessa January 2016 (has links)
O pré-diabetes (PDM), da mesma forma que o diabetes mellitus (DM), associa-se com complicações micro e macrovasculares. Existem evidências de que existem anormalidades da homestoase da pressão arterial em indivíduos com PDM. Através da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) é possível identificar o padrão de homeostase pressórica de indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose. Evidências demonstram que as medidas de pressão arterial (PA) obtidas por MAPA apresentam melhor associação com lesões de órgãos alvo se comparadas a medidas obtidas em consultório. Medidas de PA obtidas através de MAPA demonstram melhor correlação com complicações crônicas microvasculares do DM. Entretanto, dispõe-se de poucos dados na literatura sobre o comportamento da pressão arterial de 24 horas em indivíduos com PDM. Este trabalho é inicialmente constituído de uma revisão direcionada sobre homeostase pressórica em indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose seguido de um artigo original a respeito do tema. O artigo se trata de um estudo transversal que avaliou o padrão de homeostase pressórica de 24 horas em 138 indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose. O estudo demonstrou que através da MAPA é possível observar uma elevação dos níveis de pressão arterial ao longo de 24 horas de acordo com a piora da tolerância à glicose. / As diabetes mellitus (DM), prediabetes is associated with microvascular and macrovascular complications. There is evidence of presence of abnormalities in blood pressure (BP) homeostasis in individuals with prediabetes (PDM). Ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) enables to identify the pattern of BP homeostasis in individuals with different degrees of glucose tolerance. Evidences have shown that BP measurements obtained by ABPM have a better association with target organ damage compared to measurements obtained in the office. Studies have also shown better correlation of BP measurements obtained by ABPM with microvascular chronic complications of DM. However, there are few data in literature about the behavior of 24 hours BP in subjects with prediabetes. This study consists of a review focused on BP homeostasis in subjects with different degrees of glucose tolerance and an original article about this issue. This is a cross-sectional study that evaluated how BP homeostasis behaves along 24 hours in 138 subjects with different degrees of glucose tolerance. The study demonstrated that through the ABPM is possible to observe an increase in blood pressure levels over 24 hours according to a worsening of glucose tolerance.
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Comparação das medidas de pressão arterial no consultório, no domicílio e pela monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) em crianças com hipertensão arterial / Comparison of blood pressure measurement in the office, at home and ambulatory blood pressure (ABP) in children with arterial hypertension

Erika Arai Furusawa 03 October 2008 (has links)
O diagnóstico e acompanhamento da hipertensão arterial (HA) no paciente pediátrico dependem da acurácia e da representatividade da medida da pressão arterial (PA). A monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), apesar de suas vantagens em relação à medida casual, apresenta custo elevado e pode trazer desconforto ao paciente. A medida residencial da pressão arterial (MRPA), apesar de pouco estudada na criança, apresenta-se como um alternativo potencial à MAPA. Os objetivos deste estudo foram comparar as medidas da PA aferidas no consultório, na MRPA, na Liga de Hipertensão e pela MAPA avaliando o efeito do ambiente/observador e determinando a freqüência de valores compatíveis com HA nessas 4 situações. Este estudo foi transversal,prospectivo e foram incluídos pacientes com HA e PA controlada ou não no consultório. Foram analisadas as médias das pressões arteriais sistólicas e diastólicas. A MRPA foi realizada com aparelho OMRON HEM 705 CP por 14 dias, em dois períodos (manhã ou tarde e noite). Na véspera do início da MRPA, o paciente compareceu à Liga de Hipertensão do HC-FMUSP para colocação do equipamento da MAPA (SPACELABS 90207). Foram analisados os dados de 40 pacientes (14 meninas e 26 meninos), idade média 12,1±3,6 anos. Não houve diferença estatística entre as médias das pressões sistólicas (ANOVA p=0,3100) e diastólicas (ANOVA p=0,7700) no consultório com as médias diurnas da MRPA e nem com as médias sistólicas (ANOVA p=0,8240) e diastólicas(ANOVA p=0,1530) do período noturno da MRPA. As médias das pressões sistólicas e diastólicas da Liga e da MAPA foram maiores do que as médias do consultório e da MRPA (p<0,001), porém não houve diferença estatística entre as médias sistólicas e diastólicas da Liga com a MAPA (p=0,077) e (p=0,962) respectivamente. As médias das pressões diastólicas da MRPA foram menores do que as médias do consultório (p=0,001). Em relação à freqüência de pacientes com PA não controlada, esta foi maior na Liga de Hipertensão (Mc Nemar p<0,005), enquanto as comparações entre consultório MRPA diurna, consultório-MAPA vigília, MRPA diurna- MAPA vigília não foram significantes (Mc Nemar p>0,05). Na MAPA sono, os pacientes apresentaram maior freqüência de PA controlada do que na MRPA noturna. Dez pacientes apresentaram PA não controlada no consultório, a MAPA confirmou o diagnóstico em 7/10 (17,5%) pacientes, enquanto 5/10 (12,5%) confirmaram pela MRPA. Nesse grupo, a hipertensão do avental branco ocorreu em 3/10 (7,5%) pacientes diagnosticados pela MAPA e em 5/10 (12,5%) diagnosticados pela MRPA.Trinta pacientes apresentaram valores de PA controlados no consultório, destes 24/30 (60%) pacientes confirmaram o diagnóstico pela MAPA e 26/30 (65%) pela MRPA. A hipertensão mascarada ocorreu em 6/30 (15%) pacientes diagnosticados pela MAPA e em 4/30 (10%) diagnosticados pela MRPA. Nesse estudo demonstrou-se concordância entre MAPA e MRPA (teste de Mc Nemar p<0,01) com boa reprodutibilidade à avaliação do índice Kappa (0,557). / The diagnosis and monitoring of hypertension in pediatric patients depend on the accuracy and reproducibility of blood pressure (BP) measurement. Ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), despite its advantages over office BP, is costly and can cause discomfort to the patient. The blood pressure measured at home (HBP), although poorly studied in children, represents a potential alternative to ABPM. The objectives of this study were to compare BP measurement in four clinical conditions: office BP , casual BP measured at Liga de Hipertensão, HBP and ABPM, evaluate the effect of environment / observer and to determine the frequency of BP values compatible with the diagnosis of hypertension. This study was cross-sectional and prospective and included patients with arterial hypertension with/without properly controlled BP in the office. The means of systolic and diastolic BP were analyzed in the 4 clinical conditions. HBP was measured for 14 days using a validated fully automatic Omron HEM 705 CP device. ABPM was measured with SpaceLabs 90207 non-invasive portable oscilometric device. We analyzed data from 40 patients (14 girls and 26 boys), mean age 12.1 ± 3.6 (SD) years. There was no difference between systolic (ANOVA p = 0.3100) and diastolic (ANOVA p= 0.7700) BP in the office and daytime HBP nor with nightime systolic HBP ( ANOVA p = 0.8240) and diastolic HBP(ANOVA p = 0.1530). The average systolic and diastolic BP at the Liga de Hipertensão and ABPM were higher than office and HB P (p <0001), but there was no difference in the average systolic (p= 0.077) and diastolic (p = 0.962) BP between Liga and ABPM. The diastolic HBP was lower than office diastolic BP (p = 0001). The frequency of BP values compatible with hipertension was higher at the Liga de Hipertensão (Mc Nemar p <0005), while comparisons between officedaytime HBP, office- daytime ABPM and daytime HBP-ABPM were not significant (Mc Nemar p> 0.05). The BP measurements during nightime ABPM showed a higher frequency of values compatible with hypertension than the night HBP one. Ten patients were diagnosed hypertension in the office, ABPM confirmed the diagnosis in 7 / 10 (17.5%) patients, while 5 / 10 (12.5%) were confirmed by HBP. In this group, white-coat hypertension occurred in 3 / 10 (7.5%) patients as diagnosed by the ABPM and 5 / 10 (12.5%) as diagnosed by HBP.Thirty patients presented BP values within normal limits in the office, 24 / 30 (60%) patients confirmed this diagnosis by ABPM and 26/30 (65%) by HBP. Masked hypertension was diagnosed in 6 / 30 (15%) patients diagnosed by the ABPM and in 4 / 30 (10%) by HBP. This study confirmed a correlation between ABPM and HBP measurements (Mc Nemar test p <0.01) with good reproducibility as evaluated by the Kappa index (0.557).
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Associação entre diferentes parâmetros de variabilidade da pressão sistólica fornecidos pela monitorização ambulatorial de pressão arterial (mapa) e o índice tornozelo-braquial

Wittke, Estefania Inez January 2009 (has links)
Introdução: Tem sido demonstrada uma associação entre a variabilidade da pressão arterial avaliada por diferentes índices e lesão em órgão-alvo, independentemente dos valores de pressão arterial. O índice tornozelo-braquial (ITB) é útil no diagnóstico de doença arterial oclusiva periférica, sendo reconhecido como marcador de aterosclerose sistêmica. Objetivo: Avaliar a associação entre três diferentes métodos de estimar a variabilidade da pressão arterial sistólica (taxa de variação da pressão no tempo - índice "time-rate", coeficiente de variabilidade, desvio padrão das médias da pressão arterial sistólica de 24 horas) e o índice tornozelo-braquial (ITB). Métodos: Em um estudo transversal, pacientes atendidos no ambulatório de hipertensão realizaram medida de ITB e Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial de 24 horas (MAPA). Três parâmetros de variabilidade foram avaliados: o índice "time-rate" definido como a primeira derivada da pressão arterial sistólica em relação ao tempo; desvio padrão (DP) das médias da pressão arterial sistólica (PAS) de 24 horas e coeficiente de variabilidade (CV=DP/média pressóricaX100%). O ITB aferido por doppler foi obtido pela razão entre a maior pressão arterial sistólica do tornozelo ou pediosa e a maior pressão sistólica dos braços. O ponto de corte para o diagnóstico de doença arterial periférica foi ITB <= 0,90 ou>= 1,40. Resultados: A análise incluiu 425 pacientes: 69,2% eram do sexo feminino, com idade média de 57±12 anos, 26,1% eram tabagistas e 22,1% tinham diabetes mellitus. ITB alterado foi detectado em 58 pacientes (13,6%). Para os grupos ITB normal e anormal o índice "time-rate", DP das médias e CV foram: 0,469±0,119 mmHg/min e 0,516± 0,146 mmHg/min (p=0,007); 12,6±3,7 mmHg e 13,2±4,7 mmHg (p=0,26); 9,3±2,9% e 9,3±2,6 % (p=0,91), respectivamente. No modelo de regressão logística, o "time-rate" foi associado com ITB, independentemente da idade (RR=6,9; 95% IC= 1,1-42,1; P=0,04). Em modelo de regressão linear múltipla demonstrou-se uma associação independente da idade, PAS de 24 horas e presença de diabetes mellitus. Conclusão: O índice "time-rate" foi o único parâmetro de variabilidade da pressão arterial sistólica associado com índice tornozelo-braquial e pode ser utilizado na estratificação de risco em hipertensos. Este parâmetro de variabilidade obtido por método não invasivo deve ser melhor investigado em estudos prospectivos. / Introduction: An association between the Blood Pressure Variability, estimated by different indexes, and target-organ damage has been established independently of blood pressure levels. The Ankle-Brachial Index (ABI) is useful in the diagnosis of peripheral arterial disease and it is recognized as a cardiovascular risk marker. Purpose: To evaluate the association between three different methods in estimating the variability of systolic blood pressure (rate of change of pressure over time - time rate index, coefficient of variability, standard deviation of the average 24-hour systolic blood pressure) and the ankle-brachial index (ABI). Methods: In a cross-sectional study, patients of a hypertension clinic underwent ABI measurement and 24-hour Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM). Variability was estimated according to three parameters: the time rate index, defined as the first derivative of systolic blood pressure at the time; standard deviation (SD) of 24-hour systolic blood pressure (SBP); and coefficient of variability of 24-hour SBP (CV = SD / mean value X 100%). The ABI was measured by Doppler and obtained by dividing the systolic blood pressure on the ankle or foot (whichever was higher) by the higher of the two systolic blood pressures on the arms. The cutoff point for diagnosis of peripheral arterial disease was ABI<= 0.90 or>= 1.40. Results: The analysis included 425 patients: 69.2% were female, mean age was 57±12 years, 26.1% were current smokers and 22.1% diabetics. Abnormal ABI was detected in 58 patients (13.6%). For the normal and abnormal ABI groups the time rate index, the average SD and CV were 0.469 ± 0.119 mmHg/min and 0.516 ± 0.146 mmHg/min (p = 0.007), 12.6±3.7 mmHg and 13.2±4.7 mmHg (p = 0.26), 9.3±2.9% and 9.3±2.6% (p = 0.91), respectively. In the logistic regression model, time rate was associated with ABI, regardless of age (RR = 6.9, 95% CI = 1.1- 42.1; P = 0.04). The multiple linear regression model showed an association that was independent of age, 24-hour SBP and presence of diabetes. Conclusion: The time rate index was the only measurement of variability of systolic blood pressure associated with ankle-brachial index, and might be used for risk stratification in hypertensive patients. This measurement of variability was obtained by a non-invasive method and should be better investigated in prospective studies.
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Anormalidades da homeostase pressórica identificadas através da monitorização ambulatorial da pressão arterial : estudo transversal em adultos com diferentes graus de tolerância à glicose

Piccoli, Vanessa January 2016 (has links)
O pré-diabetes (PDM), da mesma forma que o diabetes mellitus (DM), associa-se com complicações micro e macrovasculares. Existem evidências de que existem anormalidades da homestoase da pressão arterial em indivíduos com PDM. Através da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) é possível identificar o padrão de homeostase pressórica de indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose. Evidências demonstram que as medidas de pressão arterial (PA) obtidas por MAPA apresentam melhor associação com lesões de órgãos alvo se comparadas a medidas obtidas em consultório. Medidas de PA obtidas através de MAPA demonstram melhor correlação com complicações crônicas microvasculares do DM. Entretanto, dispõe-se de poucos dados na literatura sobre o comportamento da pressão arterial de 24 horas em indivíduos com PDM. Este trabalho é inicialmente constituído de uma revisão direcionada sobre homeostase pressórica em indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose seguido de um artigo original a respeito do tema. O artigo se trata de um estudo transversal que avaliou o padrão de homeostase pressórica de 24 horas em 138 indivíduos com diferentes graus de tolerância à glicose. O estudo demonstrou que através da MAPA é possível observar uma elevação dos níveis de pressão arterial ao longo de 24 horas de acordo com a piora da tolerância à glicose. / As diabetes mellitus (DM), prediabetes is associated with microvascular and macrovascular complications. There is evidence of presence of abnormalities in blood pressure (BP) homeostasis in individuals with prediabetes (PDM). Ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) enables to identify the pattern of BP homeostasis in individuals with different degrees of glucose tolerance. Evidences have shown that BP measurements obtained by ABPM have a better association with target organ damage compared to measurements obtained in the office. Studies have also shown better correlation of BP measurements obtained by ABPM with microvascular chronic complications of DM. However, there are few data in literature about the behavior of 24 hours BP in subjects with prediabetes. This study consists of a review focused on BP homeostasis in subjects with different degrees of glucose tolerance and an original article about this issue. This is a cross-sectional study that evaluated how BP homeostasis behaves along 24 hours in 138 subjects with different degrees of glucose tolerance. The study demonstrated that through the ABPM is possible to observe an increase in blood pressure levels over 24 hours according to a worsening of glucose tolerance.
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Associação entre diferentes parâmetros de variabilidade da pressão sistólica fornecidos pela monitorização ambulatorial de pressão arterial (mapa) e o índice tornozelo-braquial

Wittke, Estefania Inez January 2009 (has links)
Introdução: Tem sido demonstrada uma associação entre a variabilidade da pressão arterial avaliada por diferentes índices e lesão em órgão-alvo, independentemente dos valores de pressão arterial. O índice tornozelo-braquial (ITB) é útil no diagnóstico de doença arterial oclusiva periférica, sendo reconhecido como marcador de aterosclerose sistêmica. Objetivo: Avaliar a associação entre três diferentes métodos de estimar a variabilidade da pressão arterial sistólica (taxa de variação da pressão no tempo - índice "time-rate", coeficiente de variabilidade, desvio padrão das médias da pressão arterial sistólica de 24 horas) e o índice tornozelo-braquial (ITB). Métodos: Em um estudo transversal, pacientes atendidos no ambulatório de hipertensão realizaram medida de ITB e Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial de 24 horas (MAPA). Três parâmetros de variabilidade foram avaliados: o índice "time-rate" definido como a primeira derivada da pressão arterial sistólica em relação ao tempo; desvio padrão (DP) das médias da pressão arterial sistólica (PAS) de 24 horas e coeficiente de variabilidade (CV=DP/média pressóricaX100%). O ITB aferido por doppler foi obtido pela razão entre a maior pressão arterial sistólica do tornozelo ou pediosa e a maior pressão sistólica dos braços. O ponto de corte para o diagnóstico de doença arterial periférica foi ITB <= 0,90 ou>= 1,40. Resultados: A análise incluiu 425 pacientes: 69,2% eram do sexo feminino, com idade média de 57±12 anos, 26,1% eram tabagistas e 22,1% tinham diabetes mellitus. ITB alterado foi detectado em 58 pacientes (13,6%). Para os grupos ITB normal e anormal o índice "time-rate", DP das médias e CV foram: 0,469±0,119 mmHg/min e 0,516± 0,146 mmHg/min (p=0,007); 12,6±3,7 mmHg e 13,2±4,7 mmHg (p=0,26); 9,3±2,9% e 9,3±2,6 % (p=0,91), respectivamente. No modelo de regressão logística, o "time-rate" foi associado com ITB, independentemente da idade (RR=6,9; 95% IC= 1,1-42,1; P=0,04). Em modelo de regressão linear múltipla demonstrou-se uma associação independente da idade, PAS de 24 horas e presença de diabetes mellitus. Conclusão: O índice "time-rate" foi o único parâmetro de variabilidade da pressão arterial sistólica associado com índice tornozelo-braquial e pode ser utilizado na estratificação de risco em hipertensos. Este parâmetro de variabilidade obtido por método não invasivo deve ser melhor investigado em estudos prospectivos. / Introduction: An association between the Blood Pressure Variability, estimated by different indexes, and target-organ damage has been established independently of blood pressure levels. The Ankle-Brachial Index (ABI) is useful in the diagnosis of peripheral arterial disease and it is recognized as a cardiovascular risk marker. Purpose: To evaluate the association between three different methods in estimating the variability of systolic blood pressure (rate of change of pressure over time - time rate index, coefficient of variability, standard deviation of the average 24-hour systolic blood pressure) and the ankle-brachial index (ABI). Methods: In a cross-sectional study, patients of a hypertension clinic underwent ABI measurement and 24-hour Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM). Variability was estimated according to three parameters: the time rate index, defined as the first derivative of systolic blood pressure at the time; standard deviation (SD) of 24-hour systolic blood pressure (SBP); and coefficient of variability of 24-hour SBP (CV = SD / mean value X 100%). The ABI was measured by Doppler and obtained by dividing the systolic blood pressure on the ankle or foot (whichever was higher) by the higher of the two systolic blood pressures on the arms. The cutoff point for diagnosis of peripheral arterial disease was ABI<= 0.90 or>= 1.40. Results: The analysis included 425 patients: 69.2% were female, mean age was 57±12 years, 26.1% were current smokers and 22.1% diabetics. Abnormal ABI was detected in 58 patients (13.6%). For the normal and abnormal ABI groups the time rate index, the average SD and CV were 0.469 ± 0.119 mmHg/min and 0.516 ± 0.146 mmHg/min (p = 0.007), 12.6±3.7 mmHg and 13.2±4.7 mmHg (p = 0.26), 9.3±2.9% and 9.3±2.6% (p = 0.91), respectively. In the logistic regression model, time rate was associated with ABI, regardless of age (RR = 6.9, 95% CI = 1.1- 42.1; P = 0.04). The multiple linear regression model showed an association that was independent of age, 24-hour SBP and presence of diabetes. Conclusion: The time rate index was the only measurement of variability of systolic blood pressure associated with ankle-brachial index, and might be used for risk stratification in hypertensive patients. This measurement of variability was obtained by a non-invasive method and should be better investigated in prospective studies.

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