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Adesão ao tratamento: estudo entre portadores de hipertensão arterial internados em um hospital privado do interior paulista / Adherence to treatment: study among patients with high blood pressure hospitalized in a private hospital in the interior of the state of Sao Paulo

Amanda Aparecida Teixeira Ferreira Calixto 01 October 2010 (has links)
Trata-se de um estudo descritivo transversal de abordagem quantitativa, realizado com 48 portadores de hipertensão arterial sistêmica (HAS), internados em alas de internação e UTI cardiológica de um hospital privado do interior paulista, realizado no período de julho a setembro de 2009, tendo por objetivo avaliar os fatores que interferem na adesão à terapêutica. Para coleta de dados, foram utilizados três instrumentos: um relacionado aos dados sociodemográficos, clínicos e relacionados à terapêutica medicamentosa; o Teste de Medida de Adesão ao Tratamento (MAT) para avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso e o Instrumento de Avaliação da Atitude Frente à Tomada de Remédio (IAAFTR). Os testes estatísticos foram realizados por meio do software Statistica 8.0 e MedCalc 10.2, e os dados foram considerados significativos quando o nível de significância foi p<0,05 e IC 95%. Os sujeitos possuíam idade entre 19 e 90 anos, com mediana de 70,5 anos, 79,2% eram do sexo masculino, 70,8%, casados, 64,6%, aposentados, 35,4% possuíam ensino médio completo, seguidos por 25% com ensino superior completo, a renda familiar variou de R$900,00 a R$30.000,00, com mediana de R$4.000,00, o número de indivíduos que utilizam a renda familiar variou de 1 a 6, 29,2% eram obesos, 93,8% apresentaram relação cintura-quadril (RCQ) alterada, 35,4% apresentaram valores de pressão arterial (PA) acima de 140X90mmHg, 35,4% faziam uso de diurético, 27,1%, de betabloqueador, 25%, de bloqueador de canais de cálcio, 29,2%, de inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA), 35,4%, de bloqueador do receptor da angiotensina 1 (AT1) e 66,7% utilizam apenas um medicamento para controle da PA. O tempo de diagnóstico da HAS variou de 1 a 40 anos, com mediana de 10 anos. As principais comorbidades encontradas foram: cardiopatias (52,1%), dislipidemia (45,8%) e diabetes mellitus (35,4%). Quando avaliados pelo MAT, 44 (91,7%) apresentaram adesão ao tratamento; pelo IAAFTR 34 (70,8%) mostraram atitude positiva frente à tomada de remédio. Entre aqueles que apresentaram adesão pelo MAT, 33 (75%) também apresentaram atitude positiva frente à tomada de remédio. Não houve diferença estatisticamente significante para idade, sexo, estado civil, ocupação, escolaridade, IMC, RCQ e complicações clínicas, quando aplicados o MAT e o IAAFTR. A prevalência de adesão foi maior entre os indivíduos que acreditavam que sua PA estava controlada (p=0,041), os que não necessitaram de mudanças em sua rotina de vida após o diagnóstico da HAS (p=0,007) e os que nunca recusaram um medicamento prescrito para controle da PA (p<0,001). Diante desse contexto, permanece o desafio quanto à necessidade dos profissionais de saúde buscarem a diminuição das barreiras que interferem na adesão ao tratamento da HAS, favorecendo-a e mostrando seus benefícios, adotando assim uma visão holística do portador de HAS. / This descriptive, quantitative and cross-sectional study was carried out with 48 patients with systemic high blood pressure (SHBP), hospitalized in a cardiologic ICU (Intensive Care Unit) of a private hospital in the interior of the state of São Paulo, between July and September 2009 and aimed to assess the factors that interfere in the adherence to treatment. Three instruments were used for data collection: one related to socioeconomic and clinical data and data related to medication therapy; the Test of Treatment Adherence Measure (TAM) to evaluate the adherence to medication treatment and the Instrument of Evaluation of Attitude regarding Medication Intake (IAAFTR). Statistical tests were carried out using the software Statistica 8.0 and MedCalc 10.2, and data were considered significant for a level of significance p<0.05 and Confidence Interval (CI) 95%. Subjects were aged 19 to 90 years, with median of age of 70.5 years, 79.2% were male, 70.8% married, 64.6% retired, 35.4% had completed high school, followed by 25% with complete higher education, family monthly income varied from R$900.00 (Brazilian reais) to R$30,000.00 (Brazilian reais), with median of R$4,000.00 (Brazilian reais), the number of individuals living with this income varied from 1 to 6, 29.2% were obese, 93.8% presented altered waist-hip ratio (WHR), 35.4% presented values of arterial pressure (AP) above 140X90mmHg, 35.4% used diuretic agents, 27.1% beta-Blockers, 25% blocker of calcium channels, 29.2% Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors (ACE), 35.4% Angiotensin Type 1 Receptor Blockers (AT1) and 66.7% used only one medication for blood pressure control. The time of diagnosis of SHBP varied from 1 to 40 years, with median of 10 years. The main comorbidities were heart diseases (52.1%), dyslipidemias (45.8%) and diabetes mellitus (35.4%). When assessed by TAM, 44 (91.7%) presented adherence to treatment; by IAAFTR 34 (70.8%) showed positive attitude regarding medication intake. Among the ones who presented adherence by TAM, 33 (75%) also presented positive attitude regarding medication intake. There was no statistically significant difference for age, gender, marital status, occupation, schooling, BMI, WHR and clinical complications, for administration of TAM and IAAFTR. The prevalence of adherence was higher among individuals who believed their BP was controlled (p=0.041), the ones who did not need changes in their daily life after the diagnosis of SHBP (p=0.007) and the ones who never refused a prescribed medication for BP control (p<0.001). In this context, remains the challenge of health professionals to decrease the barriers that interfere in the adherence to SHBP treatment, favoring adherence, showing its benefits and thus adopting a holistic view of patients with SHBP.
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Papel estressor do diagnóstico no controle glicêmico e hemodinâmico em pacientes portadores de doença sistêmica crônica

Delgado, Adriana da Mota [UNESP] 08 June 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-06-08Bitstream added on 2014-06-13T20:57:14Z : No. of bitstreams: 1 delgado_am_me_sjc.pdf: 1103137 bytes, checksum: 52f33f1eda213601adaeb1a4fcda3c16 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A pesquisa propôs avaliar a influência do estresse motivado, ansiedade e conseqüente alteração do sistema nervoso autônomo, sobre a pressão arterial (PA) e a glicemia; de 28 voluntários (Grupo experimental contendo 12 portadores de doença sistêmica crônica e Grupo controle contendo 16 pacientes desprovidos de qualquer tipo ou histórico de doença crônica sistêmica. Todos os pacientes deveriam apresentar alteração tecidual na região maxilo-mandibular com indicação de biópsia excisional ou incisional, selecionados entre os pacientes que procuraram o serviço de diagnóstico do ambulatório de Propedêutica Estomatológica da Faculdade de Odontologia de São José dos Campos – UNESP (FOSJC/UNESP). A PA foi avaliada através de esfigmomanômetro de pulso e a glicemia através de glicosímetro digital, em três momentos distintos, nos pacientes dos grupos controle e experimental, a fim de correlacionar possíveis modificações fisiopatológicas que acarretam em riscos na atividade odontológica. Os resultados demonstraram que a pressão arterial média do grupo experimental apresentou tendência em permanecer em valores mais altos que a pressão arterial média observada no grupo controle. Observou-se também que houve aumento da pressão arterial sistólica do grupo experimental em relação ao grupo controle, sendo significativo nos tempos pré e transoperatórios e finalmente detectamos elevação significativa da glicemia do grupo experimental em relação ao grupo controle, em todos os períodos operatórios / The research proposed to evaluate the influence of stress motivated, anxiety, and consequent alteration of the autonomic nervous system on blood pressure (BP) and plasma glucose, 28 healthy volunteers (experimental group containing 12 patients with chronic systemic disease and control group containing 16 patients without any history of chronic systemic disease. All patients presenting tissue changes in the maxillomandibular region with indication of excisional or incisional biopsy, selected among patients attending the service outpatient of Propedêutica Dental School of Dentistry of São José dos Campos - UNESP (FOSJC / UNESP). The BP was measured using a sphygmomanometer pulse and blood glucose by glucometer digital, three separate times, patients in the control and experimental groups in order to correlate possible pathophysiological changes that lead to risks in dental activity. The results showed that median arterial pressure in the experimental group tended to remain at higher levels than the median arterial pressure observed in the control group. It was also observed that there was an increase in systolic blood pressure in the experimental group compared the control group, being significant in pre and trans, and finally detected significant elevation of blood glucose in the experimental group compared to the control group at all times operative
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Controle da ingestão de água e sódio pelos mecanismos adrenérgicos do núcleo parabraquial lateral

Gasparini, Silvia 17 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5254.pdf: 10773424 bytes, checksum: 0891460fc6eddd61825c1a3a7a07614e (MD5) Previous issue date: 2013-05-17 / Universidade Federal de Minas Gerais / The activation of &#945;2-adrenoceptors with noradrenaline injected into the lateral parabrachial nucleus (LPBN) increases 1.8% NaCl intake in rats treated with the diuretic furosemide (FURO) combined with low dose of the angiotensin converting enzyme inhibitor captopril (CAP) subcutaneously (s.c.). In addition, noradrenaline injected into the LPBN increases arterial pressure and decreases water intake. In the present study, one of the objectives was to investigate the neural mechanisms activated by noradrenaline injected into the LPBN to produce pressor responses and the influence of the pressor response elicited by noradrenaline injected into the LPBN on FURO + CAP-induced water and 1.8% NaCl intake in rats. Male Holtzman rats with bilateral stainless steel guide-cannulas implanted into LPBN were used. Injections of noradrenaline (40 nmol/0.2 &#956;l) into the LPBN increased FURO + CAP-induced 1.8% NaCl intake (12.2 ± 3.5, vs., saline: 4.2 ± 0.8 ml/180 min), reduced water intake in the first 90 min of the test (10.5 ± 0.9 vs., saline 7 ± 1.5 ml/90 min) and strongly increased arterial pressure (50 ± 7, vs. saline: 1 ± 1 mmHg). Results from the present work also showed that unilateral or bilateral noradrenaline injections (20 nmol/0.2 &#956;l) into LPBL or in misplaced areas produced a pressure response (43.3 ± 6.4; 41 ± 7 respectively vs., saline: 2.5 ± 2.5 mmHg) and bradycardia (-51 ± 12; -82 ± 15 respectively vs., saline 6 ± 3.6 bpm) suggesting that noradrenaline pressure responses do not depend specifically on LPBN injections. The blockade of the &#945;1 adrenoceptors with prazosin injected intraperitoneally (i.p.) abolished the pressor response (9 ± 4 vs., saline: 1 ± 1 mmHg) and increased water (17 ± 2 ml/180 min) and 1.8% NaCl intake (21.8 ± 3.8 vs., saline: 4.2 ± 0.8 ml/180), respectively in rats treated with FURO + CAP combined with noradrenaline injected into the LPBN. Although prazosin i.p. reduced the pressor response, the sympathetic blockade with hexamethonium combined with vasopressin receptor blockade increased the pressor response to noradrenaline injected into the LPBN (88 ± 30 vs., noradrenaline response before the blockade: 51 ± 4 mmHg), suggesting that these mechanisms are not involved in the pressor response. The results suggest that the pressor response reduces FURO + CAP-induced water intake and the facilitation of NaCl intake produced by noradrenaline injected into the LPBN. The present study also used licking microstructure analysis to draw conclusions about the effects of LPBN noradrenaline on orosensory and postingestive signals that modify intake. Male Sprague Dawley rats were used and treated with FURO+CAP before saline or noradrenaline was injected bilaterally into the LPBN. Noradrenaline (40 nmol/0.2&#956;l) increased NaCl intake (8.3 ± 0.7 vs. saline 4 ± 0.4 ml) and the number of licks 15-30 into the test (439.1 ± 167.4 vs. saline 60.2 ± 35.2) and number of bursts (11.2 ± 5.8 vs. saline 1.9 ± 0.9) for NaCl in the same period. Pre-treatment with prazosin i.p. (1mg/kg of body weight) increased NaCl intake (13.4 ± 0.8 ml), the number of licks/bin between 45 and 90 min into the test (274.1± 91.4), the number of bursts/bin 30-60 min into the test (13.4 ± 9.0) and also by burst size 45 min into the test (41 ± 11 vs. saline 0 ± 0). Prazosin also further increased water intake (10.4 ± 0.6 vs. saline 7.1± 0.5) and the number of bursts between 30 and 60 min into the test (7.7 ± 2.8 vs. saline 0 ± 0). However, injections that did not reach the LPBN, though not produce an effect on total intake of sodium and water in animals treated with FURO + CAP, when combined with prazosin i.p. also produced similar effects on microstructural analysis of licking and caused an increase in the number of licks/bin and bursts/bin for NaCl, suggesting a non specificity of noradrenaline in the LPBN combined with prazosin i.p. on microstructural analysis of licks. In order to evaluate the effects of activation of &#945;2-adrenergic LPBN receptors without the interference of the pressor response on postingestive and orosensory signals, lick analysis for water and 1.8% NaCl was measured in male Sprague Dawley rats that were treated with FURO + CAP and given vehicle or moxonidine injections into the LPBN. Bilateral injections of moxonidine (0.5 nmol/0.2 &#956;l) into the LPBN increased FURO + CAP-induced total 1.8% NaCl intake (29.7 ± 7 vs. vehicle 4 ± 0.4 ml) and the number of licks/bin from 15 to 60 min (737 ± 267 vs. vehicle 0.0 ± 0.0 at 60 min). Moxonidine injections also increased the number of bursts/bin (36 ± 7 vs. vehicle 0 ± 0) number of licks/burst for 1.8% (26.5773 ± 8.1600 vs. vehicle 0 ± 0 at 60 minutes of the test). The results suggest that moxonidine into LPBN is affecting orosensory and postingestive signals for sodium intake. A stimulus that produces water intake and pressor response, but no hypertonic NaCl intake is the cholinergic stimulation with pilocarpine injected intraperitoneal (i.p.) or carbachol i.c.v. In this work it was also investigated whether the pressor response both pilocarpine i.p. as noradrenaline in the LPBN affects water and 1.8% NaCl intake induced by cholinergic activation. Further, it was investigated the effects moxonidine injections, an &#945;2- adrenergic/imidazoline agonist, on water and 1.8% NaCl intake and the pressor response produced by pilocarpine i.p. Male Holtzman rats with bilateral stainless steel guide-cannulas implanted into LPBN were used. Pilocarpine (1 mg/kg) injected i.p. induced water intake (2.9 ± 0.3 ml/180 min), without affecting 0.3 M NaCl intake (0.5 ± 0.3 ml/180 min). Bilateral injections of noradrenaline (80 nmol/0.2 &#956;l) into the LPBN combined with prazosin i.p. (1 mg/kg) increased pilocarpine i.p. induced water intake (6.3 ±1.7 ml/180 min) and 1.8% NaCl intake (14.7 ± 3.5 ml/180 min). LPBN noradrenaline injections combined with saline i.p. did not affect 1.8% NaCl (0.8 ±2.4 ml/180 min) and decreased water intake (0.8 ± 0.3 ml/180 min) induced by pilocarpine i.p. Prazosin i.p. did not modify 1.8% NaCl (4.8 ± 3.6 ml/180 min) or water intake (0.5 ± 0.3 ml/180 min) in rats treated with pilocarpine i.p. combined saline into the LPBN. Moreover, prazosin i.p. blocked the pressure response produced by noradrenaline injections into LPBN and also by pilocarpine i.p. (22 ± 4 vs., noradrenaline pressure response before saline i.p.: 60 ± 4 mmHg). In the present study, it was also observed that bilateral injections of moxonidine (0.5 nmol/0.2 &#956;l) into the LPBN combined with pilocarpine i.p. induced 1.8% NaCl intake (14.1 ± 5.5 ml/180 min, vs. vehicle LPBN: 0.8 ± 0.5 ml/180 min) but did not change water intake (7.6 ± 3.1 ml/180 min, vs. vehicle LPBN 3.8 ± 0.7 ml/180 min) or pressure response produced by pilocarpine i.p. (30 ± 3 mmHg, vs., control: 28 ± 5 mmHg). The results suggest that strong cholinergic-induced sodium intake arises when the inhibitory mechanisms are deactivated with noradrenaline injected into the LPBN combined with the blockade of pressor responses with prazosin i.p. or moxonidine into LPBN. As pilocarpine i.p., i.c.v. injections of carbachol cause an increase in blood pressure, produce a dipsogenic response, but no intake of 1.8% NaCl. However, the present results show that noradrenaline injections into LPBN combined with prazosin i.p. did not alter water intake (8.1 ± 2.4 vs., i.p. saline LPBN 9.4 ± 4.8 ml/180 min), but produced an increase in 1.8% NaCl intake (8.2 ± 3.9 vs., saline LPBN 1.9 ± 0.8 ml/180 min) induced by carbachol (4 nmol/1 &#956;) i.c.v. Further, it was possible to observe that prazosin was able to reduce noradrenaline pressure response (15 ± 7 vs., noradrenaline pressure response before saline i.p.: 50 ± 9 mmHg) injected into LPBL but it did not change carbachol i.c.v. pressure response (28 ± 6 vs., vs., carbachol pressure response before saline i.p.: 25 ± 6 mmHg). The results suggests LPBN blockade and probably, pressure response associated with cholinergic activation induces sodium intake. Therefore, the present results suggest that besides inducing water intake, cholinergic stimuli also stimulate sodium intake when the inhibitory mechanisms are blocked by &#945;2 adrenergic receptor activation in the LPBN. The activation of the &#945;2 adrenergic receptor in the LPBN might remove, at least partially, baroreceptor and/or cardiopulmonary signals and orosensory or postingestive signals, such as signals from oral receptors, stomach, liver and intestine receptors, that might influence on water and sodium intake, which causes an increase in sodium intake. However, the inhibitory action of the increase in arterial pressure is still present, at least partially, after the blockade of the &#945;2 adrenergic receptors in the LPBN, as suggested by the facilitation of water and sodium intake after the treatment with prazosin. / A ativação de receptores adrenérgicos &#61537;2 com injeções bilaterais de noradrenalina no núcleo parabraquial lateral (NPBL) produz um grande aumento da ingestão de NaCl 1,8% em ratos tratados com o diurético furosemida (FURO) combinado com doses baixas do inibidor da enzima conversora de angiotensina captopril (CAP) subcutaneamente (s.c.). Além disso, noradrenalina injetada no NPBL aumenta a pressão arterial e diminui a ingestão de água. No presente estudo, um dos objetivos foi investigar os mecanismos neurais ativados pela noradrenalina injetada no NPBL para produzir resposta pressora e a influência da resposta pressora produzida por noradrenalina injetada no NPBL na ingestão de água e de NaCl 1,8% induzida por FURO + CAP. Ratos Holtzman com cânulas guia de aço inoxidável implantadas bilateralmente no NPBL foram utilizados. Injeções de noradrenalina (40 nmol/0,2 &#956;l) no NPBL aumentaram a ingestão de NaCl 1,8% induzida por FURO + CAP (12,2 ± 3,5, vs., salina: 4,2 ± 0,8 ml/180 min), reduziram a ingestão de água nos primeiros 90 minutos do teste (10,5 ± 0,9 vs., salina 7 ± 1,5 ml/90 min) e aumentaram fortemente a pressão arterial (50 ± 7, vs. salina: 1 ± 1 mmHg). Resultados do presente trabalho também mostraram que injeções unilaterais ou bilaterais (20 nmol/0,2 &#956;l) de noradrenalina no NPBL ou fora dessa área causaram uma potente resposta pressora (43 ± 6; 41 ± 7 respectivamente vs., salina: 3 ± 3 mmHg) e bradicardia (-51 ± 12; -82 ± 15 respectivamente vs., salina 6 ± 4 bpm), sugerindo que as respostas pressoras da noradrenalina não dependem de injeções especificamente no NPBL. O bloqueio de receptores adrenérgicos &#945;1 com prazosin injetado intraperitonealmente (i.p.) aboliu a resposta pressora (9 ± 4 vs., salina: 1 ± 1 mmHg) e aumentou a ingestão de água (17 ± 2 ml/180 min) e de NaCl 1,8% (21,8 ± 3,8 ml/180), respectivamente, em ratos tratados com FURO + CAP combinado com noradrenalina no NPBL. Apesar de prazosin i.p. reduzir a resposta pressora, o bloqueio simpático com hexametônio combinado com bloqueio de receptor de vasopressina aumentou a resposta pressora da noradrenalina injetada no NPBL (88 ± 30 vs., resposta pressora da noradrenalina antes do bloqueio: 51 ± 4 mmHg), sugerindo que esses mecanismos não estão envolvidos na resposta pressora. Os resultados sugerem que a resposta pressora reduz a ingestão de água e a facilitação da ingestão de NaCl 1,8 % produzida noradrenalina injetada no NPBL. O presente estudo também utilizou análise microestrutural de lambidas para observar os efeitos da noradrenalina no NPBL em sinais orosensoriais e pós-ingestivos que modificam a ingestão. Ratos Sprague Dawley foram tratados com FURO+CAP antes das injeções bilaterais de salina ou noradrenalina no NPBL. Noradrenalina (40 nmol/0,2&#956;l) aumentou a ingestão de NaCl (8,3 ± 0,7 vs., salina 4 ± 0,4 ml), o número de lambidas/intervalo dos 15 aos 30 minutos do teste (439,1 ± 167,4 vs., salina 60,2 ± 35,2) e o número de bursts/intervalo (11,2 ± 5,8 v.s. sal 1,9 ± 0,9) para NaCl no mesmo período. O pré-tratamento com prazosin (1mg/kg de peso corporal, i.p.) aumentou a ingestão de NaCl (13 ± 0,8 ml), o número de lambidas/intervalo entre os 45 e 90 min do teste (274 ± 91,4), o número de bursts/intervalo dos 30 aos 60 min do teste (13 ± 9,0) e também aumentou o tamanho do burst aos 45 min do teste (41 ± 11 vs., salina 0 ±0). Prazosin também aumentou a ingestão de água (10,4 ± 0,6 vs., salina 7,1± 0,5 ml/180 min) e o número de bursts entre 30 e 60 min do teste (7,7 ± 2,8 vs., salina 0 ± 0). Por outro lado, injeções que não alçaram o NPBL, apesar de não produzirem efeito na ingestão total de sódio e água em animais tratados com FURO + CAP, quando combinadas com prazosin i.p. também produziram efeitos semelhantes na análise microestrutural de lambidas e levaram a um aumento do número de lambidas/intervalo e bursts/intervalo para NaCl, sugerindo inespecificidade da ação da noradrenalina combinada com prazosin i.p. na análise microestrutural de lambidas. Com a finalidade de avaliar os efeitos da ativação de receptores adrenérgicos &#945;2 do NPBL sem a interferência da resposta pressora nos sinais pós-ingestivos e orosensoriais, a análise de lambidas para água e NaCl 1,8% foi medida em ratos Sprague Dawley tratados com FURO + CAP e que receberam injeções bilaterais de veículo ou moxonidina no NPBL. Injeções bilaterais de moxonidina (0,5 nmol/0,2 &#956;l) no NPBL aumentaram a ingestão total de NaCl 1,8% induzida por FURO + CAP (29,7 ± 7 vs., salina 4 ± 0,4 ml) e o número de lambidas/intervalo dos 15 aos 60 min do teste (737 ± 267 vs., salina 0 ± 0 aos 60 min). Injeções de moxonidina também produziram um aumento no número de bursts/intervalo (36 ± 7 vs., salina 0± 0) e no número de lambidas/burst para NaCl 1,8% (26 ± 8 vs., salina 0 ± 0 aos 60 min). Por outro lado, moxonidina não alterou a ingestão total de água, o número de lambidas/intervalo ou mesmo a análise microestrutural de lambidas para água. Os resultados sugerem que moxonidina injetada no NPBL afeta os sinais orosensoriais e pós-ingestivos para a ingestão de sódio. Um estímulo que produz significativa ingestão de água, mas nenhuma ingestão de NaCl hipertônico e que também produz uma resposta pressora é a estimulação colinérgica com injeção intraperitoneal (i.p.) de pilocarpina ou carbacol i.c.v. No presente trabalho também foi investigado se a resposta pressora tanto de pilocarpina i.p. como de noradrenalina no NPBL afetaria a ingestão de água e NaCl 1,8 % induzida por ativação colinérgica. Ainda, foram investigados os efeitos das injeções de moxonidina, um agonista adrenérgico &#945;2/imidazólio, na ingestão de água e de NaCl 1,8% e na resposta pressora produzida por pilocarpina i.p. Ratos Holtzman com implante de cânulas de aço inoxidável no NPBL foram utilizados. Pilocarpina (1 mg/kg de peso corporal) injetada i.p. induziu ingestão de água (2,9 ± 0,3 ml/180 min), sem alterar a ingestão de NaCl 1,8% (0,5 ± 0,3 ml/180 min). Injeções bilaterais de noradrenalina (80 nmol/0,2 &#956;l) no NPBL combinadas com prazosin (1 mg/kg) i.p aumentaram a ingestão de água (6,3 ±1,7 ml/180 min) e a ingestão de NaCl 1,8% (14,7 ± 3,5 ml/180 min). Injeções de noradrenalina no NPBL combinadas com salina i.p. não alteraram a ingestão de NaCl 1,8% (0,8 ± 2,4 ml/180 min) e diminuíram a ingestão de água (0,8 ± 0,3 ml/180 min) induzida por pilocarpina i.p. Prazosin i.p. não modificou a ingestão de NaCl 1,8% (4,8 ± 3,6 ml/180 min) ou a ingestão de água (0,5 ± 0,3 ml/180 min) em ratos tratados com pilocarpina i.p. combinada com salina no NPBL. Além disso, prazosin i.p. foi capaz de reduzir as respostas pressoras produzidas por noradrenalina injetada no NPBL e também por pilocarpina i.p. (22 ± 4 vs., resposta pressora da noradrenalina antes de salina i.p.: 60 ± 4 mmHg). No presente estudo, também foi observado que injeções bilaterais de moxonidina (0,5 nmol/0,2 &#956;l) no NPBL combinadas com pilocarpina (1 mg/kg) injetada i.p. estimularam a ingestão de NaCl 1,8 % (14,1 ± 5,5 ml/180 min, vs., veículo no NPBL: 0,8 ± 0,5 ml/180 min), sem alteração da ingestão de água (7,6 ± 3,1 ml/180 min, vs., veículo no NPBL: 3,8 ± 0,7 ml/180 min) ou da resposta pressora produzida pilocarpina i.p. (30 ± 3 mmHg, vs., controle: 28 ± 5 mmHg). Os resultados sugerem que o apetite ao sódio ocorre quando a ativação colinérgica central é combinada com desativação dos mecanismos inibitórios pelas injeções de noradrenalina no NPBL combinada com prazosin i.p. ou apenas de moxonidina no NPBL Assim como a pilocarpina i.p., injeções de carbacol i.c.v. causam um aumento da pressão arterial, produz uma resposta dipsogênica, mas nenhuma ingestão de NaCl 1,8%. As injeções de noradrenalina no NPBL combinada com prazosin i.p. não alteraram a ingestão de água (8,1 ± 2,4 vs., salina NPBL 9,4 ± 4,8 ml/180 min), mas produziram um aumento da ingestão de NaCl 1,8% (8,2 ± 3,9 vs., salina NPBL 1,9 ± 0,8 ml/180 min) induzida por carbacol (4 nmol/1 &#956;l) i.c.v. Além disso, pôde-se observar que o prazosin foi capaz de reduzir a resposta pressora produzida por noradrenalina (15 ± 7 vs., resposta pressora da noradrenalina antes de salina i.p.: 50 ± 9 mmHg) injetada no NPBL, mas não alterou a resposta pressora do carbacol i.c.v. (28 ± 6 vs., resposta do carbacol antes de salina i.p.: 25 ± 6 mmHg). Os resultados sugerem que o bloqueio do NPBL e provavelmente, da resposta pressora, associada à ativação colinérgica induz o apetite ao sódio. Portanto, os resultados do presente trabalho sugerem que estímulos colinérgicos, além de estimular a ingestão de água também podem também estimular a ingestão de sódio quando ocorre o bloqueio de mecanismos inibitórios da ingestão de sódio pela ativação de receptores &#945;2 adrenérgicos do NPBL. Com a ativação de receptores &#945;2 adrenérgicos do NPBL haveria a remoção, pelo menos parcial, de sinais provenientes de barorreceptores e/ou receptores cardiopulmonares, sinais orosensoriais ou sinais pós-ingestivos, como sinais provenientes de receptores orais, do estômago, fígado e intestino, que influenciam na ingestão de água e de sódio, o que acarreta num aumento da ingestão de sódio. Porém, as influências inibitórias do aumento de pressão arterial sobre a ingestão de água e sódio ainda são mantidas, pelo menos parcialmente, após a ativação de receptores &#945;2 adrenérgicos do NPBL, como demonstra a facilitação da ingestão de água e sódio após o tratamento com prazosin i.p.
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Subtipos de receptores colinérgicos centrais envolvidos na salivação, ingestão de água e resposta pressora induzidas pela pilocarpina injetada perifericamente / Subtipos de receptores colinérgicos centrais envolvidos na salivação, ingestão de água e resposta pressora induzidas pela pilocarpina injetada perifericamente

Borella, Thais Leoni 08 April 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1743.pdf: 1535167 bytes, checksum: f2fa659f205f718a56c18adc1d9e0d4e (MD5) Previous issue date: 2008-04-08 / Universidade Federal de Minas Gerais / The study of sialagog drugs has a relevant clinical interest for its use in patients with reduced salivatory secretion. Cholinergic agonists are a type of sialagog drug and pilocarpine is the most important cholinergic agonist drug. It is known that pilocarpine-direct action in salivatory glands muscarinic cholinergic receptors stimulate salivatory secretion. However, recent studies from our laboratory have shown that salivation induced by periferic pilocarpine seems to be dependent from central muscarinic activation. The pilocarpine-intense salivation is the well known main effect of this drug but side effects as cardiovasculars alterations and dipsogenesis are observed. Periferic injection of muscarinic agonists usually decreases periferic resistence and arterial pressure but pilocarpine-intraperitoneal (ip) injection induces an inesperate long-term pressor response associated with enhancement in mesenteric vascular resistence and salivatory glands vasodilatation, without changes in esqueletic musculature vascular resistence or heart rate. The ip pilocarpine-pressor response is atributed to an central action of this sialagog drug. The aim of the present study was to investigate central muscarinic cholinergic receptors subtype involved in salivation, water intake and pressor response induced by ip or intravenous (iv) pilocarpine injection. In addiction, the central activation induced by ip injection of pilocarpine and muscarinic receptors subtype antagonist were investigated by Fos-immunoreactivity (Fos-ir). Adult male Holtzman rats (250-300 g) with stainless steel cannulas implanted in the lateral ventricle (LV) were used. Intracerebroventricular (icv) injection of pirenzepine (M1 subtype muscarinic receptor), methoctramine (M2/M4 subtype muscarinic receptor), 4-DAMP (M1/M3 subtype muscarinic receptor) or tropicamide (M4 subtype muscarinic receptor) was performed to investigate its effect on salivation, water intake and pressor response-induced pilocarpine ip injection (4 µmol/kg of body weight (bw)). The salivation was determined in ketamine- (100 mg/kg bw) anesthetized rats using previous weighted cotton balls into oral cavity for 7 minutes. Arterial pressure and heart rate were recorded in non-anesthetized rats submitted to previous femoral artery cannulation. Fos-ir was investigated after ip injection of only pilocarpine or pilocarpine combined with pre-treatment of 4-DAMP, M1/M3 subtype muscarinic antagonist which was more efficient to block salivatory, dipsogenic and cardiovascular responses induced by ip pilocarpine. Salivatory response due to ip pilocarpine varied between 476 ± 54 to 718 ± 61 mg/7 min and was reduced by icv injection of 25, 50, 100 and 250 nmol 4-DAMP, respectively: 425.13 ± 89.73, 376.76 ± 28.01, 261.00 ± 38.28, 230.85 ± 68.61 mg/7 min. Icv injection of 0.1 and 1.0 nmol pirenzepine (0.77 ± 0.30 and 1.05 ± 0.54 ml/60 min, respectively), 50 nmol methoctramine (0.89 ± 0.30 ml/60 min) or 5 and 10 nmol 4- DAMP (1.43 ± 0.57 and 2.19 ± 0.66 ml/60 min, respectively) reduced dipsogenic effect-induced ip pilocarpine, which ranged between 3.20 ± 0.70 to 5.90 ± 1.30 ml/60 min. The pressor response-induced by ip pilocarpine varied between 40 ± 5 to 53 ± 4 mmHg and was decreased by icv injection of 100 nmol pirenzepine (9.00 ± 7.00 mmHg) or 25 and 50 nmol 4-DAMP (14.00 ± 7.00 and 3.00 ± 6.00 mmHg, respectively). Pilocarpine increased Fos-ir only in the supra-optic nuclei (SON), but not in other encephalic areas such as septal or medial lateral areas, paraventricular nuclei, subfornical nuclei, organnum vasculosum of lamina terminalis, median pre-optic nuclei had not alter its activation. The enhancement on Fos-ir in the SON induced by pilocarpine (12.8 ± 2.4 positive cell nuclei/10-2 mm2) was reduced by pre-treatment with 25 nmol 4-DAMP (3.26 ± 1.62 positive cell nuclei/10-2 mm2). Taken all together, M3 subtype central muscarinic receptor plays a role in salivation, M1 and M2 subtype central are involved in dipsogenic and M1 subtype central is involved in pressor response induced by pilocarpine. The role of central muscarinic receptor M3 subtype on dipsogenic and pressor response is not clear due to the fact 4-DAMP is not a specific antagonist, that binds M1 and M3 subtype muscarinic receptors. In addiction, these results suggest that responses evoked by periferic injection of 4 µmol/kg bw of pilocarpine could occur due to its activation through SON. / O estudo de substâncias sialagogas tem interesse clínico pela utilidade que elas têm em pacientes com reduzida secreção salivar. Entre essas substâncias destacam-se os agonistas colinérgicos e entre esses, um dos mais importantes é a pilocarpina. Embora uma ação direta da pilocarpina em receptores colinérgicos muscarínicos das glândulas salivares estimulando a secreção salivar seja um mecanismo bastante aceitável e que parece adequado, estudos mais recentes de nosso laboratório têm demonstrado que grande parte da salivação induzida pela injeção mesmo periférica de pilocarpina parece depender da ativação de receptores muscarínicos cerebrais. Embora um dos efeitos mais conhecidos da pilocarpina seja a intensa salivação, injetada perifericamente em doses baixas ela também produz efeitos cardiovasculares e induz ingestão de água. Apesar dos agonistas muscarínicos injetados perifericamente usualmente reduzirem a resistência periférica e a pressão arterial, a injeção intraperitoneal (ip) de pilocarpina induz uma inesperada resposta pressora de longa duração, que está associada a um aumento da resistência vascular mesentérica, vasodilatação nas glândulas salivares, mas sem mudanças na resistência vascular da musculatura esquelética ou na freqüência cardíaca. Essa resposta pressora da pilocarpina injetada ip também é atribuída a uma ação central. A proposta do presente estudo foi investigar os subtipos de receptores colinérgicos muscarínicos centrais envolvidos na salivação, ingestão de água e nas respostas pressoras induzidas pela injeção ip ou intravenosa (iv) de pilocarpina em ratos. Adicionalmente, as áreas cerebrais ativadas pela pilocarpina injetada ip, assim como os subtipos de receptores muscarínicos centrais envolvidos na ativação das áreas cerebrais foram investigados utilizando-se a expressão da proteína c-fos. Para tal estudo foram utilizados ratos Holtzman (250 - 350 gramas) com cânulas de aço inoxidável implantadas no ventrículo lateral (VL) nos quais foram investigados os efeitos da injeção prévia no VL de pirenzepina (antagonista muscarínico M1), metoctramina (antagonista muscarínico M2 e M4), 4-DAMP (antagonista muscarínico M1 e M3) e tropicamide (antagonista muscarínico M4) sobre a salivação, ingestão de água e respostas pressoras induzidas pela injeção ip ou iv de pilocarpina (4 µmol/kg de peso corporal). A salivação foi determinada em ratos anestesiados com ketamina (100 mg/kg de peso corporal) utilizando-se bolas de algodão previamente pesadas colocadas na cavidade oral durante 7 minutos. A pressão arterial e freqüência cardíaca foram registradas em ratos não anestesiados submetidos a canulação prévia da artéria femoral. A expressão de c-fos nas áreas centrais foi investigada após a injeção ip de pilocarpina sozinha ou combinada com o pré-tratamento com o antagonista 4-DAMP que se mostrou mais eficiente em bloquear os efeitos da pilocarpina na salivação, ingestão de água e respostas cardiovasculares. A salivação induzida pela pilocarpina ip variou de 476 ± 54 a 718 ± 61 mg/7 min e foi reduzida apenas pelo prétratamento icv com 4-DAMP (25, 50, 100 e 250 nmol) com variações de 425,13 ± 89,73; 376,76 ± 28,01; 261,00 ± 38,28 e 230,85 ± 68,61 mg/7 min, respectivamente. A resposta dipsogênica induzida pela injeção ip pilocarpina que variou de 3,2 ± 0,74 a 5,93 ± 1,34 ml/60 min foi reduzida pela injeção icv de 0,1 e 1,0 nmol de pirenzepina (0,77 ± 0,30 and 1,05 ± 0,54 ml/60 min, respectivamente), 50 nmol de metoctramina (0,89 ± 0,30 ml/60 min) ou 5 e 10 nmol de 4-DAMP (1,43 ± 0,57 e 2,19 ± 0,66 ml/60 min, respectivamente). A resposta pressora induzida pela pilocarpina iv teve uma variação de 40 ± 5 a 53 ± 4 mmHg e foi reduzida pelo pré-tratamento de 100 nmol de pirenzepina (9,00±7,00 mmHg) ou 25 e 50 nmol de 4-DAMP (14,00 ± 7,00 e 3,00 ± 6,00 mmHg, respectivamente) injetados no VL. Após a injeção ip de pilocarpina ocorreu aumento da expressão da proteína fos no núcleo supra-óptico, mas não em outras áreas prosencefálicas como área septal lateral (ASL), área septal medial (ASM), núcleo paraventricular (PVN), núcleo subfornicial (SFO), órgão vasculoso da lamina terminal (OVLT), núcleo pré-óptico mediano (MnPO). O aumento da expressão de c-fos no núcleo supra-óptico produzida pela injeção ip de pilocarpina foi de 12,8 ± 2,4 células cfos positivas/10-2 mm2 e este aumento foi reduzido pelo prévio tratamento com 25 nmol de 4-DAMP (3,26 ± 1,62 células c-fos positivas/10-2 mm2). Os resultados sugerem que ocorre o envolvimento de receptores muscarínicos centrais M3 na salivação induzida pela pilocarpina. Os receptores muscarínicos centrais M1 e M2 estariam envolvidos na ingestão de água e os receptores centrais M1 estariam envolvidos na resposta pressora. O envolvimento dos recepores muscarinicos M3 nas respostas dipsogênica e pressora não é claro devido ao 4-DAMP ser um antagonista para receptores M1 e M3. Sugere-se também que as respostas apresentadas pela injeção de pilocarpina periférica (4 µmol/kg de peso corporal) seriam decorrência da ativação do núcleo supra-óptico (SON).
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Estudo de factibilidade da denervação simpática renal com uso de cateter irrigado no tratamento da hipertensão arterial resistente

Bergoli, Luiz Carlos Corsetti January 2015 (has links)
Objetivos: Avaliar a factibilidade e segurança da denervação simpática renal percutânea com uso de cateter irrigado em pacientes com hipertensão arterial resistente. Métodos: Foram incluídos numa série de casos 11 pacientes com pressão arterial (PA) não controlada na Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) de 24 horas. Resultados: Após 6 meses de seguimento, houve redução não significativa de 3,9 mmHg (P=0,49) e 5,4 mmHg (P=0,19) na média das pressões arteriais sistólica e diastólica, respectivamente, quando avaliadas por MAPA. Nas aferições de consultório, a PA sistólica reduziu significativamente (182,1 ± 7,4 mmHg para 166,5 ± 7,7 mmHg; P = 0,03), enquanto a PA diastólica não mudou (102,4 ± 5,5 mmHg para 99,7 ± 4 mmHg; P = 0,54). Ocorreu um caso de dissecção de um sub-ramo de artéria renal, tratado com stent. Conclusão: Nosso estudo confirma a factibilidade e segurança da denervação simpática renal com uso de cateter com irrigação salina. Além disso, demonstra ausência de eficácia na redução dos níveis pressóricos avaliados por MAPA 24 horas.
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Padrão de pressão arterial sistólica em recém-nascidos normais através do método Doppler

Oliveira, Maria Liege Bazanella de January 1994 (has links)
Objetivo: Estabelecer o padrão de pressão arterial sistólica em recém nascidos normais através do método Doppler. Material e método: Foram estudados 96 RNs a termo, provenientes de gestações normais e todos de parto vaginal, sem uso de fórceps. A PAS, a FC e a FR dos RNs foram aferidas nos períodos 12-24 h e 25-48 horas de vida bem como as pressões sistólicas e diastólicas maternas. Resultados: A PAS média total dos RNs H+M (12-24h) dormindo foi 65,9 mmHg e acordado, 71,8 mmHg; dos RNs H+M (25-48h) dormindo foi 68,7 mmHg e acordado, 73,2 mmHg. Encontrou-se uma PAS mais elevada no grupo das meninas dormindo (12-24h e 25-48h). A ANOVA da PAS dos RNs revelou diferenças significativas entre o nível de consciência, ou seja os RNs acordados tem PAS mais elevada que os RNs dormindo no período de 12-24h. Conclusão: Foi possível descrever o comportamento da PAS em RNs, em função do período de vida e nível de consciência.
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Efeito do exercício muscular inspiratório agudo sobre o perfil glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2

Schein, Andressa Silveira de Oliveira January 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar o efeito do exercício muscular inspiratório (EMI) nos níveis de glicose, variabilidade glicêmica e controle autonômico cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 2. Métodos: Quatorze indivíduos foram randomizados para realizar EMI com carga de 2% ou 60% da pressão inspiratória máxima (PImax). Durante o EMI, os níveis de glicose e a variabilidade glicêmica foram avaliados por monitorização contínua da glicose. O controle autonômico foi avaliado no domínio do tempo e da freqüência. Resultados: Os níveis de glicose e variabilidade glicêmica reduziram após o EMI com ambas as cargas. O EMI com carga de 60% PImax determinou redução no componente de alta frequência da variabilidade da frequência cardíaca e maior variabilidade da pressão arterial. Conclusões: O EMI com carga de 60% da PImax não demonstrou melhoras nos níveis de glicose e variabilidade glicêmica, quando comparado com à carga 2% da PImax. Entretanto, o EMI com carga de 60% da PImax levou a alterações na modulação vagal cardíaca e maior variabilidade da pressão arterial / Objective: To evaluate the effect of inspiratory muscle exercise (IME) on glucose levels, glycemic variability and cardiovascular autonomic control in patients with type 2 diabetes. Methods: Fourteen subjects were randomized to perform IME with a of maximum inspiratory pressure (PImax) load of 2% or 60%. During IME, glucose levels and glycemic variability were assessed through continuous glucose monitoring. Autonomic control was evaluated in the domain of time and frequency. Results: Glucose levels and glycemic variability decreased after IME with both loads. IME with a load of 60% PImax resulted in a reduction in the high frequency component of heart rate variability and greater variability of blood pressure. Conclusions: IME with loads of 60% PImax fails to demonstrate improvement in glucose levels and glycemic variability, when compared to loads of 2% PImax. However, IME with 60% loading of PImax led to changes in vagal cardiac modulation and greater variability of blood pressure.
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Uso de anticoncepcionais orais combinados : um fator de risco para elevação da pressão arterial entre pacientes hipertensas referidas para manejo da hipertensão arterial

Lubianca, Jaqueline Neves January 1999 (has links)
Objetivos: Avaliar o comportamento da pressão arterial sistólica (P AS) e diastólica (P AD) em mulheres hipertensas usuárias de anticoncepcionais. Delineamento: Estudo observacional, analítico, de delineamento transversal, prospectivamente planejado. Métodos: Foram estudados 171 pacientes, entre 18 e 50 anos, que consultaram no Ambulatório de Hipertensão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A amostra compreendeu 66 usuárias atuais de anticoncepcionais orais, 26 usarias de outros métodos de contracepção e 79 pacientes que nunca realizaram qualquer forma de contracepção. Todas as pacientes foram submetidas a avaliação inicial de rotina do ambulatório e os dados foram coletados através de questionário padronizado. A pressão arterial foi aferida de acordo com normas técnicas e classificada segundo a média de 6 determinações. Pacientes usuárias de anticoncepcionais orais foram comparadas a usuárias de outros métodos e a pacientes sem contracepção e, em algumas análises, a não-usuárias de anticoncepcionais orais (outros métodos e sem contracepção). Os desfechos principais foram a PAS e a PAD nos diferentes grupos de comparação e a prevalência de hipertensão (P AS ~ 140 e P AD ~ 90 mmHg) entre usuárias e não-usuárias. Resultados: A amostra constituiu-se predominantemente de mulheres brancas, obesas e hipertensas leves com diagnóstico de hipertensão há aproximadamente 6 anos. A média de idade foi de 41 (± 6,9) anos, sendo significativamente menor nas usuárias de anticoncepcional oral. APAD foi maior nas usuárias de anticoncepcional oral em comparação aos outros grupos (P = 0, 016). Em relação à duração de uso do anticoncepcional oral, observou-se que usuárias há mais de 8 anos apresentavam níveis pressóricos significativamente maiores, mesmo após ajuste para idade. Houve tendência para menor controle da pressão arterial (P AS < 140 e P AD < 90 mmHg) nas usuárias de anticoncepcionais orais (P para tendência= 0,046) e uma maior proporção de hipertensas moderado-grave (estágio 2 e 3 do JNC VI) nesse grupo, diferenças que não decorriam de menor freqüência de uso de anti-hipertensivos. Observou-se associação independente de idade, índice de massa corporal e uso de anti-hipertensivos entre a P AD e uso de anticoncepcionais orais e tendência para associação com a P AS. Na regressão logística, controlando-se para os mesmos vieses potenciais, verificou-se associação independente e significativa do uso de anticoncepcionais orais com hipertensão arterial sistêmica. Conclusões: O uso de anticoncepcionais orais em mulheres hipertensas associa-se com aumento da pressão arterial diastólica e tendência a menor controle da pressão arterial. A associação entre uso de anticoncepcionais orais e a probabilidade de não ter a pressão arterial normalizada independe de idade, peso e tratamento com anti-hipertensivos. / Objectives: To assess the association between systolic and diastolic blood pressure (SBP and DBP) and use of of oral contraceptives (OCP) in hypertensive women referred for evaluation and treatment of hypertension. Design: A prospectively planned cross-sectional study. Methods: W e studied 171 women, between 18 and 50 years, who were referred to the hypertensive outpatient clinic of the Clinicai Pharmacology Division of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. The sample was composed by 66 current users of oral contraceptives, 26 users o f other contraceptive methods (TIJD, condom, comportamental methods) and 79 women who had never done any kind of contraception. Ali patients were submitted to a routine evaluation and data was collected in a standard protocol. Blood pressure was determined according to standard recommendations and the average of six blood pressure readings was used to establish the usual blood pressure of these patients. Current users o f OCP were compared with users o f other methods and with patients without any kind of contraception; in some analysis, the former was compared with non-users ( other methods plus no contraception).The main outcome measures were systolic and diastolic blood pressures among the different groups and the prevalence o f uncontrolled hypertension (SBP > 140 mmHg and DBP > 90 mmHg). Results: The sample was constituted predominantly by middle-aged (mean 41; ±6,9), overweight white women, with mild hypertension for approximately 6 years. Age was significantly lower in current users of OCP. Diastolic blood pressure was higher in OCP users than the observed in other groups (P = 0,016). In terms of duration of OCP use, we observed that users of OCP for more than 8 years had age adjusted higher blood pressure leveis when compared with women with lower length of use. There was trend for poor blood pressure control (P for trend = 0.046) and a higher proportion of moderate-severe hypertension among OCP users. These results were independent of use of antihypertensive drugs by patients from the comparison groups. The association between DBP (anda trend for SBP) with current use of OCP was not biased by age, body mass index and use of antihypertensive drugs. In a logistic regression model, controlling for the same confounding factors, we found that current use of OCP was independently and significantly associated with the prevalence of uncontrolled hypertension. Conclusions: Hypertensive women using OCP have a significant increase in diastolic blood pressure and a trend for poor blood pressure control. The association between current use of OCP and uncontrolled blood pressure was indepedent of age, weight and antihypertensive drug treatment.
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Avaliação da associação de consumo de feijão com arroz e pressão arterial em indivíduos hipertensos em tratamento

Rodrigues, Marcela Perdomo January 2014 (has links)
Diversos estudos têm sugerido uma possível associação entre o consumo de proteínas vegetais e redução de pressão arterial. Feijão consumido com arroz é fonte de proteínas de alto valor biológico que fazem parte do hábito alimentar da população brasileira. Assim, pode ser uma opção a mais de intervenção nutricional para manejo de hipertensão arterial sistêmica (HAS) com provável adesão, visto que, esses alimentos são de fácil disponibilidade. No entanto estudos sobre associação do consumo de feijão com hipertensão são poucos. Assim, o presente estudo tem como objetivos avaliar a associação entre o consumo de feijão e arroz e níveis pressóricos de pacientes em tratamento anti-hipertensivo. Outra intervenção nutricional para controle da HAS é a restrição de sal na dieta, cuja eficácia já foi demonstrada, mas é de difícil adesão. Considerando a importância de avaliar a adesão à restrição de sal e a falta de instrumentos de fácil aplicação na rotina assistencial, outro objetivo dessa dissertação foi realizar a validação do questionário de restrição de sódio dietético (DSRQ) desenvolvido para pacientes com insuficiência cardíaca, em pacientes com hipertensão. Esse questionário pode ser útil para identificação de barreiras e facilitadores dessa recomendação e também orientar o desenvolvimento de intervenções de aconselhamento aos pacientes com hipertensão. Foi realizado um estudo transversal, com pacientes hipertensos em tratamento atendidos no ambulatório de hipertensão e Unidade Básica de Saúde do Hospital de Clinicas de Porto Alegre – HCPA. Foram aplicados três recordatórios alimentares de 24h e coletados dados demográficos, antropométricos, medidas de pressão arterial, dados laboratoriais e prescrição medicamentosa. A associação entre o consumo de feijão e arroz e níveis pressóricos foi avaliada pelo teste de comparação de medianas Man Whitney, ANOVA one way e modelo linear generalizado. Participaram desse estudo 242 pacientes, estratificados em pressão controlada ou não controlada. 113 participantes apresentaram pressão arterial controlada, com pressão arterial sistólica e diastólica de 124,9 ±10,3 mmHg e 75,7 ±8,1 mmHg, respectivamente e 129 apresentaram pressão arterial não controlada com níveis de pressão arterial sistólica e diastólica de 154,3 ±17,4 / 88,5 ±12,8 mmHg. Não houve associação entre o consumo de feijão e arroz e pressão arterial controlada ou não controlada (p=0,975). O consumo de feijão e arroz foi categorizado em quartis e pelo teste ANOVA não foi observado associação significativa entre os quartis e pressão arterial sistólica (p=0,053) e diastólica (p=0,553). A razão de prevalência bruta de PA não controlada para indivíduos que não consumiram feijão e arroz foi de 0,86 (IC95% 0,65 a 1,15; p=0,31). Concluindo, os dados sugerem não haver associação entre o consumo de feijão e arroz com níveis pressóricos em pacientes em tratamento anti-hipertensivo. A validação do DSRQ foi realizada por um estudo metodológico, com 104 pacientes do ambulatório de Hipertensão – HCPA. Foram coletados dados demográficos, medidas de pressão arterial, prescrição medicamentosa e três recordatórios alimentares de 24 horas para estimação do consumo de sódio. O questionário é composto por três subescalas – atitude, norma subjetiva e controle comportamental percebido. A fidedignidade foi avaliada por meio da consistência interna dos seus itens utilizando o coeficiente Alfa de Cronbach. A validade do constructo foi avaliada pela análise dos componentes principais e a validade convergente pela correlação de Spearman. O Coeficiente Alfa de Cronbach foi 0,77 para os 15 itens do questionário; e para as subescalas de atitude, norma subjetiva e atitude comportamental foram de: 0,75, 0,25 e 0,82, respectivamente, após exclusão do item 20. A análise dos componentes principais com extração de três fatores representou 53,5% da variância explicada e resultou em novo agrupamento dos itens nos três componentes da análise fatorial. A correlação de Spearman entre as subescalas e o sódio estimado através do RA24h foi significativa apenas entre a subescala comportamento dependente e sódio estimado (p=0,006). Assim, pode-se concluir que o instrumento apresenta validade e fidedignidade de seu constructo para avaliar as barreiras e atitudes de pacientes hipertensos. / Several studies have suggested a possible association between vegetable protein intake and the reduction in blood pressure. Consuming a combination of black beans and rice is part of the Brazilian consumption pattern and is a high-biological-value source. Therefore, it can be an extra nutritional intervention for the management of the hypertension (HT). This mixture presents a high possibility of adherence, once these types of food are easily available. However, there are few studies about the association between the black beans intake and hypertension. Thus, the present study aims to evaluate the association between black beans and rice consumption and the pressure levels of the patients under hypertension treatment. Other nutritional intervention for the HT control is a salt restriction diet, whose efficacy has already been demonstrated, although the adherence to it is difficult. Taking into consideration the importance of assessing the adherence to a salt restriction diet, and the lack of easy-application instruments in the clinic routine of the patients, other goal of this dissertation was to perform the validation of the dietary sodium restriction questionnaire (DSRQ) for patients with hypertension. The DSRQ was developed for heart failure patients. This questionnaire can be useful to identify barriers and facilitators of the salt restriction recommendation, also to guide the development of counseling interventions for patients with hypertension. The cross-sectional study was performed with patients who were under treatment in the outpatient hypertension and the Basic Health Unit of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre – HCPA. Three 24 hour food recall (24HR) were conducted and demographic data, blood pressure measures, laboratory data and medication prescription were collected. The association between black beans and rice consumption and the pressure levels was analyzed by the Man Whitney median comparison, one way ANOVA and generalized linear models. 242 individuals participated in this study and they were stratified in two groups: controlled blood pressure group and uncontrolled blood pressure. 113 participants present a controlled blood pressure, showing 124.9 ±10.3 mmHg as the systolic blood pressure result and 75.7 ±8.1 mmHg as the diastolic result. 129 participants presented an uncontrolled blood pressure. As the systolic blood pressure result, it was found 154.3 ±17.4 mmHg, and as the diastolic result, 88.5 ±12.8 mmHg. It was not found any association between the black beans and rice intake and the controlled / uncontrolled pressure levels (p=0.975). The black beans and rice consumption was categorized in quartiles and, by the ANOVA test, no significant association between the quartiles, the systolic blood pressure (p=0,053) and the diastolic (p=0.553) was observed. The prevalence ratio crude controlled BP for individuals who did not consume beans and rice was 0.86 (95% CI 0.65 to 1.15, P = 0.31). In conclusion, the data suggested no association between Black beans and rice intake with the pressure levels of the patients under hypertension treatment. The DSRQ validation was performed through a methodological study, with 104 hypertension outpatient patients of the HCPA. Demographics data, blood pressure measures, medication prescription were collected. Three 24HR was conducted for estimated dietary sodium. The DSRQ is composed of three subscales: attitude, norm subjective and perceived behavioral control. The reliability was assessed by the internal consistency of the items of the questionnaire using Cronbach´s Alpha coefficient. The construct validity was evaluated by the Principal Component Analysis (PCA) test and the convergent validity calculated by the Spearman correlation. The Cronbach´s Alpha coefficient found was 0.77 for the 15-items questionnaire; for the attitude, norm subjective and perceived behavioral control subscales were found 0.75, 0.25 and 0.82, respectively – after the exclusion of the item 20. Extracting three factors of the PCA, explained 53.5% of the variance, and it also resulted in a new arrangement of the three components of the factorial analysis. The Spearman correlation between the subscales and the estimated dietary sodium found by the 24HR was significant only between the dependent behavior subscale and the estimated dietary sodium (p=0.006). Thus, it is possible to conclude that the instrument presents validity and reliability of its construct to evaluate the barriers and facilitators of patients with hypertension.
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Efeito da microinjeção de glutamato e GABA no núcleo póstero-dorsal da amígdala medial sobre o controle da pressão arterial em ratos

Neckel, Helinton January 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A amígdala medial (AMe) modula comportamentos sociais e respostas a estímulos estressantes. Para tanto são necessários ajustes homeostáticos concomitantes, inclusive da função cardiovascular. Dada sua notável presença na AMe, glutamato (Glu) e GABA poderiam estar envolvidos na regulação da atividade cardíaca e da pressão arterial (PA). O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da microinjeção de Glu e GABA no núcleo medial póstero-dorsal (AMePD) de ratos não anestesiados sobre o controle cardiovascular em situação basal e após estimulação dos barorreceptores e quimiorreceptores. MÉTODOS: Ratos machos Wistar (3 meses de idade) foram mantidos em condições padrão de biotério e cuidados éticos. Os animais foram anestesiados e submetidos à cirurgia estereotáxica para implantação de cânula na AMePD direita. No quinto dia pós-cirúrgico, os animais foram novamente anestesiados e submetidos à colocação de cateter de polietileno no interior da artéria aorta abdominal e da veia cava inferior. Um dia após a canulação dos vasos, os animais (n = 7 em cada grupo respectivo) foram microinjetados na AMePD com solução salina (0,3 μl), glutamato na dose de 45 nM/0,3 μl e GABA nas doses de 2 nM/0,3 μl ou 3 μM/0,3 μl. Dados de freqüência cardíaca (FC) e de PA foram obtidos por 3 minutos em período basal (controle) e, a seguir, foram microinjetadas as substâncias mencionadas e testadas as variávies de interesse. Os reflexos pressores foram testados pela injeção de fenilefrina (8 μg/ml) e nitroprussiato de sódio (100 μg/ml) e os quimiorreceptores pela injeção de cianeto de potássio (KCN, doses crescentes desde 60 até 180 μg/kg). Os dados foram comparados pelo teste da análise da variância (ANOVA) de duas vias para medidas repetidas e pelo teste post hoc de Newman-Keuls ou pela ANOVA de uma via e pelo teste de Tukey, conforme apropriado. O nível de significância estatística foi estabelecido em p < 0,05. RESULTADOS: Não houve diferença entre os grupos estudados nos valores de FC, PAsistólica, PA diastólica e PA média em situação basal ou em decorrência das diferentes microinjeções nos grupos estudados (p > 0,05). Glutamato e GABA microinjetados na AMePD também não geraram nenhuma diferença significativa na FC ou na PA ou após a estimulação dos quimiorreceptores com KCN nas diferentes doses empregadas (p > 0,05). Porém, na comparação dos valores referentes ao platô de taquicardia, ou seja, a resposta máxima de FC induzida pelo decréscimo da PA mediada pelos barorreceptores após estimulação da atividade reflexa com nitroprussiato de sódio, houve diferenças significativas quando comparados os valores obtidos entre o grupo que foi microinjetado com GABA na dose de 2 nM em relação ao grupo controle (salina) ou ao que recebeu GABA na dose de 3 μM (p < 0,05 em ambos os casos). Da mesma forma, na avaliação do ganho médio ou sensibilidade média do barorreflexo, após estimulação reflexa mediada pelos barorreceptores, houve diferença estatisticamente significativa na comparação entre os dados do grupo que recebeu salina e os demais grupos experimentais que receberam glutamato 45nM ou GABA em ambas as doses (menores após microinjeções de glutamato ou GABA, p < 0,01 em todos os casos). DISCUSSÃO: A AMePD, por ação de glutamato e GABA, modula respostas pressóricas reflexas e participa do controle central da PA. Tais dados, ainda inéditos, podem indicar que a AMePD se vale também de sua atividade glutamatérgica e GABAérgica local por circuitaria própria ou devido a aferências neurais para modificar variáveis cardiovasculares, provavelmente de forma concomitante à organização de comportamentos. O papel, no entanto, desses neurotransmissores químicos em condição fisiológica e/ ou patológica depende de trabalhos futuros.

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