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Efeito da cirurgia dos cornetos inferiores na rinosseptoplastia : ensaio clínico randomizado com avaliação de qualidade de vida e medidas de rinometria acústicaWolff, Michelle Lavinsky January 2012 (has links)
Introdução: O efeito da redução cirúrgica dos cornetos inferiores durante a rinosseptoplastia não é conhecido. São escassos os estudos que avaliaram os resultados de rinosseptoplastia através de instrumentos de qualidade de vida. Objetivo principal: Avaliar o efeito da redução cirúrgica dos cornetos inferiores sobre a qualidade de vida e sobre medidas de rinometria acústica de pacientes submetidos a rinosseptoplastia primária. Objetivos secundários: 1) Correlacionar as medidas objetivas de área da cavidade nasal aferidas por rinometria acústica com medidas subjetivas de qualidade de vida relacionadas à obstrução nasal; e 2) Avaliar os resultados cirúrgicos de pacientes submetidos à cirurgia da ponta nasal usando técnica de divisão vertical do domus utilizando escalas de qualidade de vida específicas. Delineamento: Ensaio clínico randomizado. População: Foram incluídos indivíduos com idade maior ou igual a 16 anos com obstrução nasal, candidatos a rinosseptoplastia primária funcional e estética. Intervenção: Rinosseptoplastia com ou sem redução dos cornetos inferiores. Desfechos: Mudança relativa [(escore pós-operatório – escore pré-operatório)/escore préoperatório] nos seguintes instrumentos: escore de qualidade de vida específico para obstrução nasal, com o Nasal Obstruction Symptom Evaluation na língua portugesa (NOSE-p); Rhinoplasty Outcomes Evaluation (ROE), específico para avaliação de resultados em rinoplastia; escore de qualidade de vida geral, World Health Organization Quality of Life Instrument-bref (WHOQOL-breve); escalas análogo-visuais para obstrução nasal (EAV); e medidas de área da cavidade nasal aferidas por rinometria acústica. Os desfechos foram avaliados aos 3 meses pós-operatórios, de forma cegada. Resultados: Foram incluídos 50 pacientes, predominantemente caucasianos com rinite alérgica moderada/severa. A média da idade foi 32 ± 12 anos, e 58% eram mulheres. A rinosseptoplastia esteve associada a melhora da qualidade de vida geral e específica, independentemente da realização ou não de cirurgia nos cornetos inferiores (P < 0,001). Não houve diferença entre os grupos nos escores NOSE-p (-75 vs. -73%; P = 0,893), em todos os domínios do WHOQOL-breve (P > 0,05) e nas medidas de rinometria acústica (P > 0,05). Na análise multivariada, após ajuste para uso de corticoide e fratura nasal prévia, não houve modificação desses resultados. O uso de corticosteroide tópico no terceiro mês pós-operatório foi menos prevalente entre os pacientes submetidos à redução cirúrgica dos cornetos inferiores quando comparado ao grupo controle [6 (24%) vs. 13 (54%), P = 0,03]. Não houve correlação entre os escores do questionário NOSE-p e as medidas de rinometria acústica (ρ = 0,054-0,247; P > 0.05). Entre os pacientes submetidos a divisão vertical do domus, a avaliação pós-operatória demonstrou melhora significativa dos escores médios nas escalas ROE, NOSE-p e EAV (76 ± 17, 23 ± 18 e 78 ± 21) quando comparados aos escores pré-operatórios (30 ± 17, 74 ± 21 e 20 ± 24, respectivamente; P < 0.001). Conclusão: 1) A redução cirúrgica dos cornetos inferiores durante a rinosseptoplastia não esteve associada a incremento nas medidas de qualidade de vida geral e específica e de rinometria acústica; a menor a necessidade de uso de corticosteroide tópico pós-operatório observada após essa intervenção deve ser confirmada em futuros estudos com maior seguimento. 2) As dimensões da cavidade nasal não estão correlacionadas a medidas de qualidade de vida específicas para obstrução nasal e provavelmente estimam aspectos diferentes da via aérea nasal. 3) A técnica de divisão vertical do domus para cirurgia da ponta nasal esteve associada a melhora em desfechos de qualidade de vida em curto prazo. / Introduction: The effects of inferior turbinate reduction during rhinoseptoplasty are unknown. Data evaluating the results of rhinoseptoplasty through quality of life outcomes are scarce. Main objective: To evaluate the effects of inferior turbinate reduction during primary rhinoseptoplasty on quality-of-life outcomes and nasal airway cross-sectional area. Secondary objectives: 1) To correlate objective measures of nasal cavity area, as measured through acoustic rhinometry, with subjective measures of quality of life related to nasal obstruction; and 2) To assess surgical outcomes of patients who underwent vertical division of domus for nasal tip refinement using specific quality of life instruments. Design: Randomized clinical trial. Subjects: Individuals over 16yr with nasal obstruction, eligible to functional and aesthetic rhinoseptoplasty. Intervention: Rhinoseptoplasty with or without inferior turbinate reduction. Outcomes: Relative change ([postoperative – preoperative] / preoperative score) on the following instruments: Nasal Obstruction Symptom Evaluation in the Portuguese language (NOSE-p), a quality-of-life instrument specifically related with nasal obstruction symptoms; Rhinoplasty Outcomes Evaluation (ROE), specifically designed to assess rhinoplasty results; a general quality-of-life instrument, World Health Organization Quality of Life Instrument-bref (WHOQOL-bref); nasal obstruction visual analogue scales; and nasal area measurements in acoustic rhinometry. Outcomes were blindly assessed 3 months postoperatively. Results: 50 patients were included, mainly Caucasians with moderate/severe allergic rhinitis symptoms. Mean age was 32 ± 12 yr, and 58% were female. Rhinoseptoplasty improved specific and general quality-of-life scores, irrespective of inferior turbinate surgery (P < 0.001). There was no difference between subjects submitted or not to turbinate reduction in NOSE-p scores (-75% vs. -73%; P = 0.893), in any of the WHOQOL-bref score domains (P > 0.05), and in acoustic rhinometry recordings (P > 0.05). Multivariable analysis, adjusted for postoperative topical corticosteroid use and previous nasal fracture, had no effect on these results. Fewer patients in the inferior turbinate reduction group were using topical corticosteroids 3 months after surgery (6 [24%] vs. 13 [54%], P = 0.03). There was no significant correlation between NOSE-p scores and acoustic rhinometry recordings (ρ = 0.054-0.247; P > 0.05). Among patients undergoing vertical dome division (n=44), mean postoperative ROE, NOSE-p and VAS scores improved significantly in postoperative evaluation (76 ± 17, 23 ± 18 and 78 ± 21) when compared to preoperative scores (30 ± 17, 74 ± 21 and 20 ± 24 respectively; P < 0.001). Conclusion: 1) Turbinate reduction during primary rhinoseptoplasty did not improve short-term general and specific quality-of-life outcomes and acoustic rhinometry recordings; the role of turbinate reduction in sparing chronic corticosteroid use should be confirmed in long-term follow-up studies. 2) The size of the nasal cavity and quality-of-life scores are not correlated and these measures may assess different aspects of the nasal airway. 3) Vertical dome division for nasal tip refinement resulted in short-term significant improvement of specific quality-of-life outcomes.
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Qualidade de vida em pacientes adultos e pediátricos com vitiligo : estudo baseado em questionários de qualidade de vida genéricos e específicosBoza, Juliana Catucci January 2016 (has links)
Introdução: O vitiligo é uma doença da pele frequente que afeta cerca de 1% da população em todo o mundo. Ocorre em pessoas de qualquer idade ou etnia, e mais da metade dos pacientes desenvolvem a doença antes dos 20 anos de idade. O vitiligo pode afetar negativamente a qualidade de vida (QoL) do paciente. Um questionário de qualidade de vida específico para vitiligo foi desenvolvido e validado na língua inglesa: the vitiligo-specific quality-of-life instrument (VitiQoL). Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar a QoL em pacientes adultos com o VitiQoL e o DLQI e pediátricos com o CDLQI em uma amostra de pacientes com vitiligo no sul do Brasil. Métodos: Na primeira etapa, o instrumento foi traduzido, adaptado culturalmente e validado para o português falado no Brasil (VitiQoL-PB). Após, foram incluídos pacientes selecionados no Ambulatório de Dermatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e numa clínica privada de Porto Alegre. Foi realizada amostragem de conveniência de casos consecutivos. A qualidade de vida de pacientes pediátricos foi avaliada com o questionário CDLQI. Em pacientes adultos foram aplicados o VitiQoL – PB e o DLQI. Resultados: Observou-se uma forte correlação entre os escores do total de VitiQoL e o DLQI (r = 0,81; p <0,001). O fator que mais contribuiu para a pontuação final do VitiQoL foi estigma. Em nossa amostra, as mulheres apresentaram escores mais elevados do que os homens (p <0,05). Problemas psiquiátricos foram associados com uma pior qualidade de vida. Na população pediátrica, a mediana do escore do CDLQI foi 3 (intervalo interquartil 1,3-7,3). Houve uma correlação estatisticamente significativa entre a idade da criança e o escore no CDLQI (rs = 0,41, p = 0,044). Não houve diferença entre meninos e meninas (p = 0,219). Conclusão: Este estudo confirma não só que o VitiQoL é fácil de administrar, como também, acrescenta informações importantes sobre o impacto do vitiligo na América do Sul. Instrumentos genéricos são úteis e permitem comparações com outras dermatoses, mas não são suficientemente específicos para detectar nuances na maneira como os pacientes lidam com o vitiligo. A autoestima dos pacientes é muito afetada e a estigmatização está bastante presente. Há grupos de pacientes que são mais vulneráveis ao impacto da doença, como as mulheres, os adolescentes e os pacientes com doenças psiquiátricas. / Background: Vitiligo is a common skin disease that has been reported to affect approximately 1 % of the population worldwide. It affects people of any age or ethnicity, more than half of who develop it before the age of 20 years. Vitiligo can negatively affect patient’s quality of life (QoL). A specific questionnaire for vitiligo has been developed and validated in the English language: the vitiligo-specific quality-of-life instrument (VitiQoL). Objective: The aim of this study was to access the QoL in adult patients through VitiQoL and DLQI and pediatric patients through CDLQI in a sample of patients with vitiligo in Southern Brazil. Methods: In the first phase of the study the instrument was translated, cultural adapted and validated into Brazilian Portuguese (VitiQoL-PB). Then patients were selected from a Dermatological Outpatient Clinic from Hospital de Clínicas de Porto Alegre and from a Private Practice in Porto Alegre. In this study, we used convenience sampling of consecutive cases. The QoL of pediatric patients was performed using the CDLQI questionnaire. In adult patients we applied the VitiQoL – PB and the DLQI. Results: A strong correlation between the scores of the total VitiQoL and DLQI was observed (r = 0.81; p <0.001). The factor that most contributed to the final score of VitiQoL was stigma. In our sample, women had higher scores than men (p<0,05). Psychiatric problems were associated with lower QoL. In the pediatric population, the median score of CDLQI was 3 (interquartile range 1.3 to 7.3). There was a statistically significant correlation between the child's age and the score on CDLQI (rs = 0.41, p = 0.044). There was no difference between boys and girls (p = 0.219). Conclusion: This study confirms that VitiQoL is easy to administer and adds important information about the impact of vitiligo on a South American population. Generic instruments are useful and allow comparisons with other dermatoses, but are not specific enough to detect nuances in how patients deal with the overall vitiligo burden. Self-esteem of patients is greatly affected and stigmatization is very present in the disease. There are groups of patients that are more vulnerable to the impact of the disease, like women, patients with psychiatric diseases and adolescents.
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Adaptação transcultural do self-evaluation of communication experiences after laryngectomy (SECEL) para o português brasileiroFahl, Gabriela Bassani January 2014 (has links)
Introdução: apesar de haver diversos instrumentos para mensurar a qualidade de vida em pacientes com câncer, há a necessidade de um específico para aqueles que realizaram uma laringectomia em decorrência do câncer de laringe. Suas características são ímpares e os instrumentos gerais não se prestam a captar as peculiaridades do impacto de seu tratamento na comunicação, em especial, pós laringectomia total. Objetivo: adaptar transculturalmente o Self Evaluation of Communication Experiences after Laryngectomy para o português brasileiro. Métodos: Foram procurados os 166 pacientes que realizaram laringectomia total em um hospital universitário do sul do Brasil entre janeiro de 2000 e novembro de 2013. Desses, 53 foram encontrados e 39 concordaram em responder o questionário que foi traduzido da língua inglesa para o português por um profissional da área da saúde e um professor de inglês, retraduzido para o inglês por um profissional da área da saúde e um professor de português (que têm o inglês como língua nativa), aprovado pelo pesquisador que desenvolveu o questionário original e, então, aplicado nos pacientes. A análise dos questionários se deu em duas etapas: a primeira, uma análise qualitativa do entendimento que os pacientes tiveram das questões, da aplicabilidade do instrumento e das suas condições gerais; a segunda, uma análise estatística das respostas, a fim de avaliar a sua fidedignidade. Resultados: Os pacientes que responderam o questionário apresentam uma idade média de 65,41 anos (43-83 anos), sendo predominantemente homens (82,1%). A fala traqueosofágica, comum entre os pacientes laringectomizados de outros países, não é utilizada por nenhum paciente nesse estudo. Por outro lado, é relevante o número de pacientes que não desenvolve nenhum tipo de comunicação oral após a cirurgia (48,7%). Outros meios de comunicação citados foram a fala esofágica e a fala eletrolaríngea (ambos com 25,6%). Através do coeficiente de correção, encontrou-se uma tendência a se ter uma pior qualidade de vida entre os pacientes que não falam (r= 0,241). Sobre a educação formal, 64,1% dos pacientes possui ensino fundamental ou menos; 7,7% ensino médio incompleto; 17,9% ensino médio completo; 2,6% curso técnico; e 7,7% curso superior. O primeiro bloco do questionário – questões gerais – se revelou o menos adequado (r = 0,247); o segundo – questões ambientais – apresentou uma correção alta (r = 0,835), embora houvesse problemas em 3 itens; o terceiro – questões de atitude – foi o que apresentou a correlação mais alta (r = 0,888). Conclusão: O presente estudo conseguiu realizar a primeira etapa da validação do questionário para a língua portuguesa – tradução, adaptação cultural e análise dos resultados preliminares, identificando as questões falhas. Há, contudo, necessidade de estudos posteriores com uma amostra maior para que se possa realizar os testes de validação. A escolaridade é um ponto preocupante; é característica a baixa escolaridade da maior parte dos pacientes , o que torna o questionário autoaplicável pouco prático e de difícil aplicação. / Introduction: although there are several instruments to measure quality of life in cancer patients, there is a need for a specific one for those who underwent laryngectomy due to laryngeal cancer. Its features are unrivaled and general instruments do not lend themselves to capture the peculiarities of the impact of their treatment on communication, especially after total laryngectomy. Objective: cross-culturally adapt the Self Evaluation of Communication Experiences after Laryngectomy to the Brazilian Portuguese. Methods: 166 patients who underwent total laryngectomy in a university hospital in southern Brazil between January 2000 and November 2013. Of these, 53 were sought and 39 were found and agreed to answer the questionnaire that was translated from English into Portuguese by a professional health care and an English teacher; retranslated into English by a professional healthcare and a professor of Portuguese (who have English as his native language); approved by the researcher who developed the original questionnaire; and then applied to the patients. The analysis of the questionnaires took place in two stages: first, a qualitative analysis of the understanding that patients had of the questions, the applicability of the instrument and its general conditions; the second, a statistical analysis of responses in order to assess its reliability. Results: Patients who answered the survey have an average age of 65.41 years (43-83 years), predominantly male (82.1%). The tracheosofagial speech, common among laryngectomy patients in other countries, is not used by any patient in this study. On the other hand, it is relevant number of patients who did not develop any type of communication after the oral surgery (48.7%). Other media were quoted speech and esophageal speech eletrolaríngea (both 25.6%). Through the weighting factor, we found a tendency to have a lower quality of life among patients who do not speak (r = 0.241). On formal education, 64.1% of patients have primary education or less; 7.7% of high school; 17.9% completed high school; 2.6% technical course; and 7.7% higher education. The first block of the questionnaire - General questions - proved less suitable (r = 0.247); the second - environmental issues - presented a high correction (r = 0.835), although there were problems in 3 items; the third - questions of attitude - showed the highest correlation (r = 0.888). Conclusion: This study has achieved the first step of the validation of the questionnaire into Portuguese - translation, cultural adaptation and preliminary analysis of the results, identifying failures questions. However, there is need for further studies with a larger sample so that it can perform the validation tests. Schooling is a worrying point; feature is the low education of most of the patients, which makes the self-administered questionnaire impractical and difficult to apply.
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Religiosidade, resiliência e depressão em pacientes internadosMosqueiro, Bruno Paz January 2015 (has links)
Estudos nas últimas décadas relatam associações inversas entre religiosidade, depressão e suicídio e relações diretas com bem-estar e qualidade de vida. Um dos desafios em pesquisa é compreender quais os mecanismos mediadores dos efeitos da religiosidade em saúde mental. Poucos estudos, nesse sentido, avaliam as relações da religiosidade com resiliência, possível mediadora de desfechos clínicos em pacientes com depressão. Objetivos: O objetivo da atual dissertação é avaliar as relações entre religiosidade, resiliência e depressão em pacientes em internação psiquiátrica. O estudo apresentado aborda as relações entre religiosidade intrínseca, resiliência, risco de suicídio, características clínicas e qualidade de vida de pacientes com depressão internados. Métodos: A atual dissertação inicia com uma revisão da literatura sobre religiosidade, resiliência e depressão. O artigo publicado avalia uma corte de pacientes com depressão internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os participantes do estudo foram incluídos consecutivamente, com avaliações nas primeiras 72 horas da admissão e 48 horas antes da alta hospitalar. Dados sociodemográficos, clínicos, resiliência e qualidade de vida foram comparados em pacientes com religiosidade intrínseca alta (RIA) e baixa (RIB). Análise de regressão linear e o teste d de Cohen foram utilizados na avaliação da relação entre resiliência e religiosidade intrínseca. Resultados: Pacientes (n=143) com RIA e RIB não apresentaram diferenças na idade, gênero, grupo étnico, situação conjugal, nível socioeconômico e situação ocupacional. Pacientes com RIA apresentaram maior sintomatologia (HAM-D, BPRS), pior funcionalidade (GAF), maior gravidade de sintomas (CGI), menor escolaridade, maior suporte social e menos tentativas de suicídio na admissão. Na alta hospitalar pacientes com RIA relatavam maior resiliência (com grande tamanho de efeito entre os grupos) e maior qualidade de vida. Em análise de regressão, a religiosidade intrínseca foi associada a resiliência, controlando a análise para variáveis como suporte social, escolaridade, sintomas depressivos e tempo de internação. Conclusões No estudo apresentado a religiosidade intrínseca se mostrou associada a maior amplitude de melhora de sintomas depressivos, maior resiliência, menos tentativas de suicídio e maior qualidade de vida em pacientes com depressão em internação psiquiátrica. Os achados apresentados reforçam a importância do tema em pesquisa e na prática clínica em saúde mental. / Religiosity has been inversely associated to depression, suicide and directly associated to well-being and quality of life in empirical research. Nonetheless, there is no consensus in literature on the pathways that mediate the relationship of religiosity to mental health. Additionally, few studies evaluate religiosity at inpatient treatment settings. Objectives: The aim of this project is to evaluate the relationships of intrinsic religiosity, resilience and depression. Our objective is to access how intrinsic religiosity is related to resilience, suicide risk, general psychopathology measures, and quality of life in a sample of depressed inpatients. Methods: The present project includes a brief literature review on religiosity, resilience and depression in psychiatry. The presented study is a prospective naturalistic cohort of depressed inpatients in Psychiatry Unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients who agreed to participate were consecutively included and accessed in the first 72 h at admission and 48 h before discharge. High (HIR) and low intrinsic religiosity (LIR) groups of depressed inpatients were evaluated across socio-demographic, clinical, resilience and quality of life measures. A linear regression model and d Cohen test were performed to evaluate the relationship of intrinsic religiosity and resilience. Results: In a sample of 143 depressed inpatients there was no statistically significant difference in age, gender, ethnicity, marital status, occupation and socio-economic level in high and low intrinsic religiosity groups. HIR patients presented higher symptomatology (HAM-D, BPRS), lower educational levels (years of study), higher social support (MOS) and fewer previous suicide attempts at admission. At discharge, analysis showed that HIR patients reported higher resilience (with a large effect size difference between groups) and higher quality of life. In a linear regression model, intrinsic religiosity was statistically associated with resilience, controlling for social support, education, depressive symptoms at discharge and days in psychiatric unit. Conclusion: In a sample of depressed inpatients intrinsic religiosity was associated with higher improvement in depressive symptomatology, higher resilience, quality of life at discharge and reported fewer previous suicide attempts. The present findings highlight the relevance of religiosity research in depression and the need to improve religious assessments in mental health.
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Qualidade de vida no trabalho : contribuições ao papel do psicólogo organizacionalTannhauser, Claudia Lehnemann January 1994 (has links)
O principal objetivo deste trabalho é o de investigar-se quais seriam as contribuições mais significativas dos psicólogos organizacionais à gestão dos recursos humanos das empresas. O desenho da pesquisa propicia o levantamento de contribuições tradicionalmente oferecidas (nível real) e prováveis contribuições que podem ser esperadas (nível ideal), considerando-se as atribuições do papel organizacional do psicólogo, no atendimento da melhoria de determinados fatores da qualidade de vida dos empregados. O produto do presente estudo visa oferecer subsídios para o entendimento do papel do psicólogo organizacional na Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), bem como representa uma tentativa de sugerir alternativas para a ampliação do papel do referido profissional em termos de sua atuação nas empresas. O trabalho é composto por quatro partes, quais sejam: na primeira, justifica-se o tema e a relevância do estudo. A segunda parte compreende a fundamentação teórica, onde apresentam-se conceitos importantes sobre Psicologia Organizacional e Qualidade de Vida no Trabalho, evidenciando-se a compatibilidade existente entre as atribuições do psicólogo e programas de melhoria das condições de trabalho e seus efeitos na produtividade empresarial. Segue-se a terceira parte que envolve a metodologia utilizada para o levantamento de dados numa amostra de 113 psicólogos. Os resultados são, a seguir, analisados estatisticamente através de métodos principalmente paramétricos. A quarta parte é dedicada às conclusões do trabalho, onde gera-se um perfil do psicólogo com base na amostra, bem como expõem-se as contribuições deste profissional em relação a cada categoria proposta pelo modelo analítico que direciona a pesquisa (Walton, 1973). Finalizam o trabalho considerações sobre os resultados e sugestões para a ampliação do papel e o fortalecimento profissional do psicólogo nas empresas, bem como propõem-se alternativas para novas pesquisas. / The major objective of this study was to investigate the most significant contributions made by organizational psychologists to the management of firm employees and workers. The design of the study favors the survey of traditionally offered contributions (real levei) and probable contributions that can be expected (ideal levei), considering the attributions of the organizational role of the psychologist in the improvement of certain life quality factors in the life of the employees. The product of the present study is meant to facilitate the understanding of the role of the organizational psychologist in the Quality of Working Life and is an attempt to suggest alternatives for the expansion of the role of this professional in terms of his/her actions inside a firm. The study consists of four parts: in the first, the theme and relevance of the study are justified. The second part includes the theorical foundation and presents important concepts about Organizational Psychology and Quality of Working Life, demonstrating the compatibility of the psychologist's attributions with programs for the improvement of working conditions and their effects on business productivity. The third part involves the methodology used for data collection from a sample of 113 psychologists. The results are then analysed statiscally mainly using parametric principies. The fourth part is devotes to the conclusions of the study, in which a profile of the psychologist is generated from the sample and the contributions of these professionals are listed in relation to each category proposed by the analytical model that directs the research (Walton, 1973). The final part of the study presents considerations about the results and suggestions for the expansion of the psychologist's role and the strengthening of his/her professional position in firms. Alternatives for further research are also presented.
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Transtornos depressivos, ideação suicida e qualidade de vida em pacientes deprimidos ambulatoriaisBerlim, Marcelo Turkienicz January 2005 (has links)
Introdução: A presente Dissertação de Mestrado é resultado de um projeto de pesquisa que objetivou avaliar as características sócio-demográficas e clínicas de todos os pacientes portadores de transtorno depressivo primário (i.e., depressão maior, depressão bipolar I/II ou distimia) atendidos no ambulatório do Programa de Transtornos do Humor do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (PROTHUM-HCPA) entre março de 2001 e outubro de 2005. Métodos: Todos os pacientes arrolados para o presente estudo forneceram consentimento informado e foram avaliados, em sua primeira consulta no PROTHUM-HCPA, através dos seguintes instrumentos psicométricos: Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI; utilizado para fins diagnósticos), World Health Organization´s Quality of Life Instrument – Brief Version (WHOQOL BREF; utilizada para avaliar a qualidade de vida genérica), Quality of Life in Depression Scale (QLDS; utilizada para avaliar a qualidade de vida doença-específica), Inventário de Depressão de Beck (BDI; utilizado para a avaliação subjetiva da sintomatologia depressiva), Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D; utilizada para a avaliação objetiva da sintomatologia depressiva) e Impressão Clínica Global (CGI; utilizada para determinação do status clínico).Além disso, uma subamostra dos pacientes deprimidos foi re-avaliada após três meses de tratamento através do BDI, do WHOQOL-BREF e da QLDS e outra subamostra foi pareada com trinta pacientes eutímicos em hemodiálise (sendo ambos os grupos avaliados pelo BDI e pelo WHOQOL BREF). Resultados: A maior parte da amostra foi formada por mulheres (n = 175; 85,3%), caucasianas (72,5%; n = 148), com companheiro (53,4%; n = 109), gravemente deprimidas de acordo com a BDI (58,3%; n = 119), com diagnóstico de transtorno depressivo maior (68,6%; n = 140), história de depressão maior no passado (61,8%; n = 126), sem sintomas psicóticos (78,4%; n = 160), com pelo menos uma comorbidade psiquiátrica (65,7%; n = 134) e com ideação suicida (74,6%; n = 152) de acordo com o MINI. Os principais achados inferenciais da presente Dissertação de Mestrado incluem: (1) o perfil clínico dos pacientes atendidos no PROTHUMHCPA caracterizou-se por sintomatologia depressiva grave, grande número de comorbidades psiquiátricas e história de depressão refratária ao tratamento, (2) os pacientes portadores de depressão dupla (i.e., depressão maior comórbida com distimia) apresentaram sintomas depressivos mais intensos, um padrão de comorbidades psiquiátricas distinto e piores escores de qualidade de vida do que os pacientes com depressão unipolar pura, (3) o WHOQOL BREF demonstrou ser confiável e válido quando aplicado em nossa amostra de pacientes deprimidos brasileiros, (4) os domínios de qualidade de vida apresentaram correlação negativa estatisticamente significativa com os sintomas depressivos avaliados subjetivamente, (5) a depressão bipolar associou-se com pior qualidade de vida psicológica (para um mesmo nível de sintomatologia depressiva), (6) os pacientes deprimidos unipolares apresentaram escores de qualidade de vida e de depressão inferiores àqueles observados em pacientes eutímicos realizando hemodiálise por insuficiência renal crônica (7) após uma média de doze semanas de tratamento caracterizado por manejo clínico e por antidepressivos houve uma melhora estatisticamente significativa dos escores de qualidade de vida e de sintomas subjetivos da depressão, (8) os clínicos tenderam a diagnosticar com maior freqüência a presença de ideação suicida do que os próprios pacientes, (9) o comportamento suicida no passado foi um excelente preditor de suicidalidade no futuro, (10) os pacientes deprimidos com ideação suicida apresentaram piores escores de qualidade de vida e de depressão quando comparados com àqueles que negavam suicidalidade e (11) os pacientes deprimidos com ideação suicida apresentaram pior escore no domínio psicológico de qualidade de vida mesmo quando uma série de possíveis variáveis confundidoras foram controladas estatisticamente, sendo esse achado compatível com as concepções de Shneidman acerca do papel da dor psicológica (i.e., “psychache”) como causa central do comportamento suicida. Conclusões: O presente projeto de pesquisa trouxe novas contribuições para o estudo dos transtornos depressivos em nosso meio. Em primeiro lugar, permitiu a descrição do perfil sócio-demográfico e clínico dos pacientes atendidos no PROTHUM-HCPA entre 2001 e 2005. Em termos gerais, esses pacientes foram caracterizados como sendo uma população típica de um serviço terciário, não apenas pela gravidade de seus sintomas, como também pelo grande número de comorbidades psiquiátricas apresentadas. Adicionalmente, os pacientes que foram diagnosticados como portadores de depressão dupla demonstraram um perfil sintomatológico mais grave e um padrão diferenciado de comorbidades do eixo I. Em segundo lugar, demonstramos que, apesar de se sobreporem em certo grau, a depressão e a qualidade de vida não são construtos idênticos e podem ser medidos de forma confiável e válida. Em terceiro lugar, confirmamos, em nosso estudo, o impacto deletério dos transtornos depressivos sobre a qualidade de vida de seus portadores (mais significativo do que o observado em indivíduos com insuficiência renal crônica em estágio terminal) e discutimos a possibilidade de que os pacientes com depressão bipolar apresentem um maior grau de dor psicológica (i.e., “psychache”) quando comparados aos deprimidos unipolares. Em quarto lugar, demonstramos, através de uma abordagem naturalística, que o tratamento com antidepressivos a curto-prazo está associado com uma melhora significativa da qualidade de vida e dos sintomas da depressão. Em quinto lugar, além de identificarmos uma tendência entre os clínicos de discordarem dos pacientes com relação à presença de ideação suicida (i.e., sendo os primeiros mais “conservadores” e “sensíveis” na sua avaliação), demonstramos o valor preditivo da suicidalidade passada para a ocorrência de um eventual fenômeno suicida no futuro. Em sexto e último lugar, fomos capazes de diferenciar os pacientes deprimidos com ideação suicida daqueles que negavam suicidalidade com base no pior perfil de qualidade de vida e na presença de maiores indicadores de “psychache” (i.e., dor psicológica) nos primeiros. Contudo, alguns de nossos achados são preliminares e novos estudos são necessários para sua confirmação. / Introduction: The present Master´s Thesis results from an ongoing project whose main objective was to evaluate the social-demographic and clinical characteristics of all patients with a primary depressive disorder (i.e., major depression, bipolar depression I/II or dysthymia) attending the Mood Disorders Program of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (PROTHUM-HCPA) between March 2001 and October 2005. Methods: All 204 patients enrolled in the present study gave their informed consent, and were evaluated, in their first appointment in the PROTHUM-HCPA, with the following psychometric instruments: Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI; used for diagnostic purposes), World Health Organization´s Quality of Life Instrument – Brief Version (WHOQOL BREF; used to evaluate the generic quality of life), Quality of Life in Depression Scale (QLDS; used to evaluate the disease-specific quality of life), Beck Depression Inventory (BDI; used for the evaluation of subjective depressive symptoms), Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D; used for the evaluation of objective depressive symptoms), and Clinical Global Impression (CGI; used to assess clinical status). Furthermore, a subsample of depressed patients was re-assessed three months following the start of treatment using the BDI, the WHOQOL BREF and the QLDS, and another subsample was paired with thirty euthymic subjects undergoing hemodialysis (with both groups being evaluated with the BDI and the WHOQOL BREF). Results: The majority of the sample consisted of women (85,3%; n = 175), Caucasians (72,5%; n = 148), with partners (53,4%; n = 109), severely depressed according to the BDI (58,3%; n = 119), with a diagnosis of major depressive disorder (68,6%; n = 140), with previous episodes of major depression (61,8%; n = 126), without psychotic symptoms (78,4%; n = 160), with at least one comorbid psychiatric disorder (65,7%; n = 134), and presenting with suicidal ideation (75,6%; n = 152) according to the MINI. The most important inferential findings of this Master´s Thesis include the following: (1) the clinical profile of patients attending the PROTHUM-HCPA was characterised by a severe depressive symptomatology, a large number of comorbid psychiatric disorders and a history of treatment-resistant depression, (2) patients presenting with double depression (i.e., major depression comorbid with dysthymia) had more severe depressive symptoms, a distinct pattern of psychiatric comorbidities and worse quality of life scores when compared with patients with ‘pure’ unipolar depression, (3) the WHOQOL BREF was shown to be a reliable and valid instrument when applied to our sample of Brazilian depressed patients, (4) all quality of life domains presented a statistically significant negative correlation with subjective depressive symptoms, (5) bipolar depression was associated with a worse psychological quality of life, (6) unipolar depressed patients presented significantly lower quality of life and depression scores when compared to patients with end-stage renal disease undergoing hemodialysis, (7) there was a significant improvement in the quality of life and subjective depressive symptoms folowing a mean of twelve weeks of antidepressant treatment plus clinical management, (8) clinicians tended to diagnose the presence of suicidal ideation more often the patients themselves, (9) past suicidal behavior was an excelent predictor of future suicidality, (10) depressed patients with suicidal ideation presented worse quality of life and depression scores when compared to patients denying suicidality, and (11) depressed patients with suicidal ideation presented lower scores in the psychological domain of quality of life even after controlling for possible confounding variables; briefly, this finding is compatible with the ideas of Shneidman regarding the central role of psychological pain (i.e., “psychache”) for the manifestation of suicidal behavior. Conclusion: The present research project has brought new contributions for the study of depressive disorders in our local setting. Firstly, it made possible the description of the socio-demographic and clinical profile of all patients attending the PROTHUM-HCPA between 2001 and 2005. In general, these patients were characterized as a typical population found in tertiary services, not only because of the severity of observed symptoms, but also because of the significant number of psychiatric comorbidities. Additionally, patients diagnosed as having double depression presented a more severe symptom profile and a differentiated pattern of axis I comorbidities. Secondly, we have shown that although depression and quality of life have similar characteristics, they are not identical constructs and can be measured in a reliable and valid way. Thirdly, we have confirmed in our study the deleterious impact of major depression in the quality of life of the affected individuals (more significant than that observed in individuals suffering from end-stage renal disease) and presented the possibility that patients with bipolar depression have higher levels of psychological pain (i.e., “psychache”) when compared to unipolar patients. Fourthly, we have demonstrated, using a naturalistic approach, that the short-term treatment with antidepressants is associated with a significant improvement in the quality of life and depression symptoms. Fifthly, in addition to the identification of a tendency of clinicians to disagree with patients in terms of the presence of suicidal ideation (in that clinicians were more “conservative” and “sensitive” in their evaluation), we have shown the predictive value of past suicidality for the eventual manifestation of future suicidal phenomena. Sixthly, we were able to differentiate depressed patients with suicidal ideation from those denying the presence of suicidality based in the worse quality of life profile and higher levels of “psychache” (i.e., psychological pain) found in the former group. However, some of our findings are preliminary and further studies are needed to confirm them.
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Habitação e qualidade de vida : uma comparação entre a situação dos moradores da zona rural do município de Bossoroca/RS e dos que migraram para centros urbanosFabricio, Edmar Pereira January 2004 (has links)
O município de Bossoroca, com aproximadamente 8.000 habitantes, localizado na região das Missões, RS, assim como as demais pequenas cidades desta região, pode ser identificado como apresentando um contínuo fluxo migratório de jovens para as grandes cidades. Isto implica em um envelhecimento e um empobrecimento da Cidade: diminui, consideravelmente, a quantidade de pessoas economicamente ativas, independentemente do grau de escolaridade ou da classe social da qual faz parte, acarretando numa diminuição da quantidade e da qualidade da mão-de-obra. Sendo assim, se fez uma pesquisa com as famílias rurais de pequenas propriedades no município de Bossoroca e junto às famílias que de lá migraram, para fazer um comparativo entre os aspectos econômicos, sociais, culturais, habitacionais, etc. Isto é, uma pesquisa para apurar seu histórico de vida, seus anseios, suas perspectivas; enfim, um retrato mais aprofundado da realidade destas populações. Além disso, foram apresentadas algumas propostas alternativas, viáveis, que produzam renda, para comunidades rurais sustentáveis, que não prejudicam o meio ambiente, para que se melhorem as condições do ambiente construído, privilegiando os recursos renováveis, reduzindo a produção de resíduos e aumentando a sua reciclagem. Finalmente, foi feita uma análise comparativa entre as habitações rurais e as habitações urbanas atuais dos migrantes, para que se proceda uma investigação sobre os parâmetros que compõem as casas rurais e as casas urbanas dos migrantes, para que se proceda, através das moradias, um comparativo entre a qualidade de vida rural e a qualidade de vida urbana.
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Impacto da anosognosia relacionada à demência de Alzheimer na qualidade de vida de cuidadoresPereira, Ricardo Mendes Gomes 26 February 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-07-09T13:55:55Z
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2014_RicardoMendesGomesPereira.pdf: 1880374 bytes, checksum: 7bf4d96d3bc0f8bc213a9d1e9d08bbf8 (MD5) / A demência de Alzheimer (DA) apresenta como um de seus sintomas a anosognosia, definida como um prejuízo da capacidade de o indivíduo julgar as alterações decorrentes da doença. Esse prejuízo é relacionado a diversos comprometimentos cognitivos e comportamentais e se relaciona a dificuldade na tomada de decisões sobre o tratamento, a adesão ao uso de medicamentos e pode limitar o engajamento a atividades de reabilitação. É apontada como tendo significativo impacto sobre a qualidade de vida dos cuidadores. O presente estudo avaliou o impacto da anosognosia relacionada à DA sobre a qualidade de vida (QV) de cuidadores, utilizando o método da detecção da anosognosia por meio da avaliação da discrepância entre as avaliações de pacientes e cuidadores. Foram avaliados 50 pares paciente-cuidador através do Exame Cognitivo de Addenbrooke, Questionário de Demência Ampliado e Escala de Qualidade de vida na DA (versão do cuidador), sendo observado que cuidadores de pacientes com sinais de anosognosia apresentavam menores escores na avaliação de qualidade de vida (p<0,01) e estes pacientes apresentavam pior quadro cognitivo (p<0,05). Escores de anosognosia e QV apresentaram correlação de -,849 (p<0,01), enquanto QV e quadro cognitivo apresentou correlação de ,613 (p<0,01). Tentando-se controlar o quadro cognitivo, observamos que a anosognosia apresenta maior impacto na QV em indivíduos com quadro cognitivo mais grave, mas esse impacto é observado em todos os grupos. Intervenções que visem diminuir o impacto da anosognosia poderiam influenciar positivamente a qualidade de vida de cuidadores, independente do quadro cognitivo em que o paciente se encontra. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Alzheimer's disease (AD) has anosognosia as one of its symptoms, it is defined as a change in the individual's ability to judge their difficulties. It is related to several cognitive and behavioral impairments and it is linked to difficulty in making decisions regarding treatment, adherence to medication use and can limit rehabilitation activities engagement. It is observed as having a significant impact on quality of life of caregivers. The present study evaluated the impact of anosognosia related to AD in quality of life (QoL) of caregivers, using the detection of anosognosia method of evaluating the discrepancy between assessments of patients and caregivers. 50 patient - caregiver pairs were evaluated through the Addenbrooke's Cognitive Examination, Dementia Questionnaire - expanded and scale of quality of life in AD (caregiver version). It was observed that caregivers of patients with signs of anosognosia had lower scores on the QoL assessment (p < 0.01) and these patients had a worse cognitive potential (p < 0.05). Anosognosia and QoL scores were negatively correlated (-,849, p < 0.01 ) , while QoL and cognitive functioning presented correlation of ,613 ( p < .01 ) . Trying to control the cognitive functioning we observed that anosognosia has greater impact on QoL in individuals with more severe cognitive impairments but this impact appears in all groups. Interventions aimed at reducing the impact of anosognosia could influence the quality of life of caregivers, regardless of cognitive functioning of the patient.
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Bem-estar, mal-estar e qualidade de vida no trabalho em uma Instituição Pública BrasileiraFigueira, Tânia Gomes 07 March 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia,Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2014. / Submitted by Andre Sousa de Sena (andresena1512@icloud.com) on 2014-08-13T18:57:22Z
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2014_TâniaGomesFigueira.pdf: 3459984 bytes, checksum: 79077bfeecca88ba87b9704d7a1c0ede (MD5) / A ausência de um sistema efetivo de prevenção e vigilância de saúde no trabalho tem efeitos negativos devastadores, não somente aos trabalhadores e suas famílias, devido às mazelas muitas vezes irreparáveis mas também às organizações e à sociedade, haja vista os altos custos gerados, particularmente no que tange à perda de produtividade e à sobrecarga dos sistemas de seguridade social. O objetivo da pesquisa consistiu em conhecer a percepção global dos servidores de uma instituição pública brasileira sobre a Qualidade de Vida no Trabalho, com base nas caracterizações tanto das condições, da organização e das relações socioprofissionais de trabalho, quanto das possibilidades de reconhecimento e crescimento profissional e do elo trabalho-vida social. O enfoque teórico-metodológico adotado se inscreve no campo da “Ergonomia da Atividade Aplicada à Qualidade de Vida no Trabalho (EAA_QVT)”. Participaram 520 servidores e colaboradores, correspondendo a 40% dos trabalhadores de uma instituição pública brasileira (N=1272). O perfil dos participantes se caracteriza por sexo feminino 58%; média de idade 39 anos, (DP=13); equilíbrio entre casados e solteiros; graduação e especialização; tempo médio na lotação 17 anos (DP=9); tempo médio de serviço no órgão 22 anos (DP=11). Foram asseguradas a livre participação e confidencialidade no tratamento e divulgação dos dados. Os participantes responderam, em formato digital, o Inventário de Avaliação de Qualidade de Vida no Trabalho IA_QVT, composto por 61 itens distribuídos nos fatores Condições de Trabalho; Organização de Trabalho; Relações Socioprofissionais de Trabalho; Reconhecimento e Crescimento Profissional e Elo Trabalho Vida Social. O IA_QVT utiliza uma escala de 11 pontos (0=discordo totalmente e 10=concordo totalmente) e os resultados são interpretados com base numa cartografia psicométrica, composta de três zonas: bem-estar dominante (6-10), zona de coabitação bem-estar e mal-estar (4-5,9) e zona de mal-estar dominante (0-3,9). Os resultados apontaram que globalmente a instituição encontra-se na zona de bem-estar moderado (média 6,07). Os fatores considerados mais críticos foram: Organização do Trabalho (média 4,41 DP=1,74) e Reconhecimento e Crescimento Profissional (média 5,27 DP=2,26), e os fatores avaliados mais positivamente foram: Elo Trabalho Vida-Social (média=7,27 DP=1,49), Relações Socioprofissionais de Trabalho (média=6,67 DP=1,86) e Condições de Trabalho (média=6,54 DP=1,97). O fator Organização do Trabalho situa-se na zona de transição e apresenta a menor pontuação do conjunto de fatores do IA_QVT. Os itens considerados mais críticos que sinalizam a predominância de representações de mal-estar no trabalho, indicando risco de adoecimento são: cobrança de prazos, repetitividade nas tarefas e fiscalização de desempenho. O fator Reconhecimento e Crescimento Profissional localiza-se na zona de transição. Os itens considerados mais críticos e que estão na gênese das representações de mal-estar estão relacionados às percepções de inexistência de igualdade de oportunidades de crescimento profissional e de falta de reconhecimento individual e coletivo, apesar da importância dada às práticas de reconhecimento por parte dos servidores. Os aportes da pesquisa permitiram fornecer subsídios importantes para os gestores da instituição pública, visando ao enfrentamento dos problemas constatados e à formulação da Política e do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho de viés preventivo aos agravos à saúde no âmbito da instituição. Do ponto de vista acadêmico, a pesquisa possibilitou tanto avançar na consolidação da abordagem da Ergonomia da Atividade Aplicada à Qualidade de Vida no Trabalho (EAA_QVT), quanto estabelecer pistas para investigações futuras. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The lack of an effective system for health prevention and surveillance at work has negative devastating effects not only to workers and their families, due to the irreparable harm, but to organizations and society once they lead to high costs, especially concerning low productivity and social security system overload. The objective of the research was to know the global perception of the civil servants at a Brazilian public institution on Quality of Life at Work, based on characterizations of the conditions, organization and the socio-professional relationships at work, as well as of the possibilities for recognition and professional growth and the link work-social life. The theoretical-methodological focus adopted is inserted in the field of Ergonomy of Activity Applied to Quality of Life at Work (EAA_QVT, in Portuguese acronym). Five hundred and twenty civil servants and cooperators took part in the study, which corresponds to 40% of the workers in a Brazilian public institution (N=1,272). The participants’ profile follows women 58%; average age 39 years, (SD = 13); balance between married and single; graduated and post-graduated; average time in the place of work 17 years (SD = 9); average time in the institution 22 years (SD = 11). Free participation and confidentiality in the treatment and publication of data were assured. The participants answered to the Assessment Inventory of Quality of Life at Work IA_QVT in digital format, which was made of 61 items distributed in the factors: Working Conditions; Work Organization; Socio-professional Relationships at Work; Recognition and Professional Growth and Link Work-Social Life. IA_QVT uses a scale with 11 points (0 = totally disagree and 10 = totally agree) and the results are interpreted based on a psychometric cartography made of three zones: Dominant well-being at work (6-10), zone of cohabitation between well-being at work and work malaise (4-5, 9) and dominant work malaise zone (0-3, 9). The results have pointed that, globally, the institution is a moderate well-being zone (average 6.07). The most critical factors considered were: Work Organization (average 4.41 SD = 1.74) and Recognition and Professional Growth (average 5.27 SD = 2.26), and the most positive factors assessed were: Link Work-Social Life (average = 7.27 SD = 1.49), Socioprofessional Relationships at Work (average 6.67 SD = 1.86) and Working Conditions (average = 6.54 SD = 1.97). The Work Organization factor lies in the transition zone and has the lowest score of the set of IA_QVT factors. Items considered most critical signaling the dominance of representations of work malaise, indicating a risk of illness are: bill terms, repeatable tasks and performance monitoring. Thye Recognition and Professional Growth factor located in the transition zone. Items considered most critical and which are the genesis of representations of malaise are related to perceptions of lack of equal opportunities for professional growth and a lack of individual and collective recognition, despite the importance given to the practices of recognition from employees. The research contribution allowed to provide important information to the public institution managers, in order to face the problems found and to formulate the Policy and the Program of Quality of Life at Work for prevention of health injuries in the scope of the institution. From the academic point of view, the research allowed to proceed in the consolidation of the approach Ergonomy of the Activity Applied to the Quality of Life at Work (EAA_QVT) and set new indications for future investigation.
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Influência do apoio social na qualidade de vida de pacientes renais crônicos submetidos a tratamento hemodialítico / The influence of social support in the quality of life of patients with chronic kidney failure undergoing hemodyliasis / Influencia del apoyo social en la calidad de vida de pacientes renales crónicos sometidos a tratamiento de hemodiálisisCarneiro, Nadia Gislene Gomes 01 September 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2014. / Submitted by Cristiane Mendes (mcristianem@gmail.com) on 2014-11-26T19:39:19Z
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2014_NadiaGisleneGomesCarneiro.pdf: 5998972 bytes, checksum: cac9467746363f58c9446aa15e0b9d3d (MD5) / A doença renal crônica dialítica é uma das doenças que geram maior impacto na qualidade de vida (QV) do paciente, uma vez que o paciente terá limitações que poderão provocar impacto em sua rede de apoio, e, consequentemente, poderá influenciar na sua qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). Nesse sentido, é preciso repensar papeis e funções, haja vista que a doença renal crônica (DRC) exerce efeito negativo sobre os níveis de energia e vitalidade, o que muitas vezes reduz ou limita as interações sociais. OBJETIVOS: Avaliar a influência do apoio social na QV de pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, de corte transversal e com abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por 100 pacientes que realizavam tratamento hemodialítico em hospitais públicos do Sistema Único de Saúde do Distrito Federal. Foram utilizados os seguintes instrumentos: escala de apoio social do Medical Outcomes Study (MOS), questionário do Kidney Disease and Quality of Life Short Form (KDQOL-SFTM 1.3) e um formulário sócio-demográfico-clínico, todos aplicados na modalidade de entrevista. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (56%), com idade média de 56,02 ( 16,09) anos; metade deles (50%) recebia auxílio-doença e 36% estava aposentado(a). O principal fator causal da DRC foi a hipertensão arterial sistêmica (32%), seguido diabetes mellitus (21%). Quanto à avaliação da QVRS condição-específica do KDQOL-SFTM, o menor escore médio encontrado foi na dimensão situação de trabalho (11 pontos) e o maior escore médio foi na dimensão satisfação do paciente (90,33 pontos). Pacientes do sexo masculino apresentaram maiores escores médios em relação às mulheres, porém apenas a dimensão bem-estar emocional apresentou média estatisticamente significativa (p-valor=0,03). Quanto aos domínios da Escala de Apoio Social do Medical Outcomes Study (MOS), a menor média foi encontrada no domínio interação social positiva (67,19) e a maior média foi no domínio afetivo (87,75). A variável estado civil apresentou relação estatisticamente significativa com os domínios material e interação social positiva (p-valor 0,003); enquanto que a variável necessidade de ajuda apresentou relação estatisticamente significativa com os domínios afetivo e emocional (p-valor 0,003). Quanto as correlações entre as dimensões do KDQOL-SFTM e os domínios da Escala de Apoio Social, foi observada correlação positiva e estatisticamente significativa do domínio material da escala de Apoio Social com a maioria das 19 dimensões do KDQOL-SFTM, exceto: situação de trabalho, estímulo por parte da equipe e satisfação do paciente. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo apontam correlações positivas dos domínios da Escala de Apoio Social do MOS, com a maioria das dimensões do KDQOL-SFTM, exceto situação de trabalho, estímulo por parte da equipe e satisfação do paciente, sugerindo que o apoio social seja um fator que influencia melhor QVRS. A avaliação da QVRS e do apoio social de pacientes submetidos a tratamento hemodialítico podem representar importante estratégia para as equipes de diálise avaliarem o tratamento, o prognóstico e a qualidade do atendimento, recomendando-se a utilização dessas medidas de desfechos reportadas por pacientes na prática clínica de nefrologia. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The chronic kidney failure (CKF) is a disease which impacts significantly the patient´s quality of life (QoL), once the patient will face some limitations that might impact his/her social network and also could influence the health-related quality of life (HRQL). Therefore, it is important to consider new roles and social functions, because CKF brings a negative effect on the energy and vitality levels of the patient, and in many cases, limiting the social interactions. AIMS: To measure the influence of the social support in the QoL of patients with CKF undergoing hemodyliasis, in order to verify the relationships between measures of social support scores and HRQL scores. MATERIALS AND METHOD: It was an observational, cross-sectional study, based on a quantitative approach. The sample was composed by 100 patients, who were under hemodyliasis treatment, at the public hospitals pertaining to the healthcare system, located in the Federal District, Brazil. The following questionnaires were used to collect data: social support scale of the Medical Outcomes Study (MOS), the Kidney Disease and Quality of Life Short Form (KDQOL-SFTM 1.3) and a social, demographic and clinical questionnaire, all of them were used in an interview modality. RESULTS: With regard to the social, demographic and clinical population’s profile, it was observed that: the majority of the patients was male (56%), with mean age of 56,02 ( 16,09) years; half of them (50%) were been supported by government welfare and 36% were retired. The main disease-CKF factors were systemic arterial hypertension (32%), followed by 21% of diabetes mellitus. Taking into account the HRQL assessment by the Kidney Disease and Quality of Life Short Form (KDQOL-SFTM 1.3), the lowest average score was found in the dimension of work status (11 points) and the highest average score was found in the dimension of patient’s satisfaction (90,33 points). Male patients have presented higher scores compared to female patients; however only the emotional well-being dimension has shown a mean score statistically significant (p-value=0.03). Regarding the help to the daily life activities, it was observed statistically significant and higher average scores among the patients who did not need any help. Considering the domains of Social Support Scale of the Medical Outcomes Study (MOS), the lowest average score was found in the domain of positive social interaction (67.19) and the highest average score was found in the affection domain (87.75). The variable marital status has shown a statistically significant relationship with the material and the positive social interaction domains (p-value=0.003); however, the variable help’s need has shown a statistically significant relationship with the affection and emotion domains (p-value=0.003). With regard to the correlations between the KDQOL-SFTM dimensions and the domains of the Social Support Scale, it was found a statistically significant and positive correlation in the material domain of the Social Support Scale, with the majority of the 19 dimensions of KDQOL-SFTM, except for: work status, encouragement by healthcare team and patient’s satisfaction. CONCLUSION: This study results has pointed out positive correlations of the Social Support Scale domains, with the majority of the KDQOL-SFTM dimensions, excluding: work status, encouragement by healthcare team and patient’s satisfaction. These results suggest that the social support might be considered a contributing factor to a better HRQL. The assessment of HRQL and the social support variables in patients undergoing hemodyliasis treatment should be an important healthcare strategy to evaluate the treatment, the prognosis and the quality of healthcare assistance. So, it could be recommended to incorporate these patient reported outcomes within a Nephrology clinical practice. _______________________________________________________________________________ RESUMEN / INTRODUCCIÓN: La enfermedad renal crónica dialítica (ERC) es una de las enfermedades que más generan mayor impacto en la calidad de vida (CV) del paciente. Así es necesario repensar papeles y funciones, una vez que el paciente tendrá limitaciones que podrán provocar impacto en su red de apoyo, y consecuentemente podrá influenciar en la calidad de vida relacionada con la salud (CVRS), ya que a ERC ejerce un efecto negativo sobre los niveles de energía y vitalidad, lo que muchas veces reduce o limita las interacciones sociales. OBJETIVOS: Evaluar la influencia del apoyo social en la CV de pacientes renales crónicos en tratamiento hemodialítico. MATERIAL Y METODOLOGÍA: Es un estudio epidemiológico observacional, de corte transversal y con abordaje cuantitativa, realizado en los hospitales públicos del Sistema Único de Salud (SUS) del Distrito Federal, con 100 pacientes. Fueron utilizados los siguientes instrumentos: escala de apoyo social do Medical Outcomes Study (MOS), cuestionario de Kidney Disease and Quality of Life Short Form (KDQOL-SF ™ 1.3) y un formulario sociodemográfico clínico, todos aplicados en la modalidad de entrevista. RESULTADOS: La mayoría de los pacientes era de sexo masculino (56%), con edad media de 56,02 (+_ 16,09) años, y 50% de los pacientes recibían una ayuda del gobierno por la enfermedad y 36% estaba jubilado(a). El factor principal causador de la ERC fue la hipertensión arterial sistémica (32%), seguido de diabetes mellitus (21%). Según la evaluación de la CVRS condición específica del KDQOL-SF™, la menor marca media encontrada fue en la dimensión situación del trabajo (11 puntos) y la mayor marca media fue en la satisfacción del paciente (90,33 puntos). Pacientes varones presentaron mayores marcas medias en relación a las mujeres, sin embargo solo la dimensión bienestar emocional ha presentado una media estadísticamente significativa (p- valor= 0,03). Según los dominios de la Escala de Apoyo Social de Medical Outcomes Study (MOS), la menor media fue encontrada en el dominio de interacción social positiva (67,19) y la mayor media fue en el dominio afectivo (87,75). La variable estado civil ha presentado relación estadísticamente significativa con los dominios materiales e interacción social positiva (p-valor 0,003); mientras la variable necesidad de ayuda ha presentado relación estadísticamente significativa con los dominios afectivos y emocionales (p-valor 0,003). De acuerdo con las correlaciones entre las dimensiones de KDQOL-SF™ y los dominios de la Escala de Apoyo Social, ha sido observada correlación positiva y estadísticamente significativa del dominio material de la escala de Apoyo Social con la mayoría de las 19 dimensiones del KDQOL-SF™, a excepción de la situación del trabajo, estímulo por parte de un equipo y satisfacción del paciente CONCLUSIÓN: Los resultados de este trabajo apuntan correlaciones positivas de los dominios de la Escala de Apoyo Social de MOS, con la mayoría de las dimensiones de KDQOL-SF™, excepto situación de trabajo, estímulo por parte del equipo y satisfacción del paciente, con la sugerencia de que el apoyo social sea un factor que influencia una mejor CVRS. La evaluación de CVRS y del apoyo social de pacientes sometidos a tratamientos hemodialítico pueden representar una importante estrategia para que los equipos de diálisis evalúen el tratamiento, el pronóstico y la calidad de la atención al paciente, se recomienda la utilización de estas medidas de cierres reportados por los pacientes en la práctica clínica de nefrología.
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