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Efeitos da radiação UVB no crescimento, conteúdo pigmentar e fotossíntese de Gracilaria caudata (Gracilariales, Rhodophyta) / Effects of UVB radiation on growth, pigment content and photossynthesis of Gracilaria caudata (Gracilariales, Rhodophyta)

Araújo, Fabíola Ornellas de 16 September 2011 (has links)
Gracilaria caudata é uma das principais agarófitas coletadas no nordeste brasileiro. Este estudo teve como objetivo avaliar \"in vitro\" os efeitos da radiação UVB no crescimento, conteúdo pigmentar e fotossíntese de gametófitos e tetrasporófitos de G. caudata procedentes de duas localidades distintas da costa brasileira: Estados do Ceará e São Paulo. Nossa hipótese foi que indivíduos procedentes da população do sudeste são mais sensíveis à radiação UVB que indivíduos da população do nordeste. As condições gerais de cultivo foram: 23-25ºC; 14L:10E; 70 ± 10 μmolfótons.m-2.s-1; 32 psu; água do mar enriquecida com solução de von Stosch modificada; e aeração a cada 30 minutos. Os ápices foram submetidos a duas condições distintas: i) controle (PAR), semelhante às condições gerais; e ii) PAR+UVB (0,08W.m-2 por 3h ao dia). O crescimento foi analisado semanalmente durante 28 dias. O conteúdo pigmentar e a fotossíntese foram analisados ao final dos 28 dias. Alterações morfológicas foram observadas em algas expostas à radiação UVB. Essas algas apresentaram menores taxas de crescimento quando comparadas às cultivadas em PAR. As linhagens procedentes do Estado de São Paulo apresentaram maiores taxas de crescimento que as linhagens do Estado do Ceará quando cultivadas em PAR, enquanto que na condição PAR+UVB, as procedentes do Estado do Ceará apresentaram maiores taxas. Tetrasporófítos, independentemente da procedência, apresentaram maiores taxas de crescimento, quando comparados a gametófítos. Linhagens cultivadas em PAR+UVB apresentaram menores concentrações de ficobiliproteínas, clorofila a e carotenóides totais que as verificadas para as cultivadas em PAR. As linhagens apresentaram maiores taxas de fotossíntese quando cultivadas na ausência de UVB. Os maiores valores de IK, Fmax e Re foram verificados em PAR, enquanto que os maiores valores de IC foram observados em PAR+UVB. Quanto aos parâmetros Re, Ic e α, não houve diferenças entre as condições testadas. As menores taxas de fotossíntese foram observadas para as linhagens provenientes do Estado de São Paulo e os parâmetros Fmáx e IK foram também inferiores. Os dados obtidos neste trabalho corroboram a hipótese de que linhagens procedentes de regiões próximas ao equador são mais tolerantes à radiação UVB do que linhagens oriundas do sudeste. Além disso, ressaltam o vigor da fase tetrasporofítica com relação à fase gametofítica, independentemente da procedência dos indivíduos. / Gracilaria caudata is an agarophyte collected on the northeastern coast of Brazil. This study aimed to evaluate \"in vitro\" the effects of UVB radiation on growth, pigment content, and photosynthesis of gametophytes and tetrasporophytes of G. caudata from two distinct geographical areas of Brazilian coast (Ceará and São Paulo States). Our hypothesis was that individuals from the southeastern coast are more sensitive to UVB radiation that individuals from the northeastern coast. The general conditions of cultivation were: 23-25°C; 14L:10D; 70±10 μmolfótons.m-2.s-1; 32 psu; seawater enriched with modified von Stosch solution; and aeration every 30 minutes. The apices were cultivated in two different conditions: i) control (PAR), similar to the general conditions; and ii) PAR+UVB (0.08 W m-2 for 3 hours a day). Growth rates were assessed weekly for 28 days. The pigment content and photosynthesis were analyzed at the end of 28 days. Morphological changes were observed in algae exposed to UVB radiation. These algae showed lower growth rates when compared to those algae grown in PAR. The strains of São Paulo State showed higher growth rates than strains of Ceará State when cultivated in PAR, whereas in PAR+UVB, the strains from Ceará State presented higher rates. Tetrasporophytes, regardless of origin, showed higher growth rates when compared to the gametophytes. Strains showed lower concentrations of phycobiliproteins, chlorophyll a, and total carotenoids when exposed to UVB. All strains showed higher rates of photosynthesis when cultivated in the absence of UVB. The highest values of IK, Fmax, and Re were observed in PAR, while the highest values of IC were observed in PAR+UVB. Regarding the parameters Re, IC, and α, there were no differences between the tested conditions. Strains from the São Paulo State showed lower rates of photosynthesis, Fmax, and IK. In summary, our findings support the hypothesis that the strains of G. caudata from regions near the equator are more tolerant to UVB radiation than strains from the southeastern coast. Moreover, they emphasize the vigor of tetraporophytes when compared to gametophytes.
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Efeitos da radiação UV-B em variantes cromáticas de Gracilaria birdiae (Gracilariales, Rhodophyta): crescimento, conteúdo pigmentar, fotossíntese e ultra-estrutura / Effects of UV-B radiation on different strains of Gracilaria birdiae(Gracilariales, Rhodophyta): growth, pigment content, photosynthesis and ultrastructure

Silva, Ligia Maria Thomaz Ayres da 05 November 2009 (has links)
O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da radiação UV-B em indivíduos de linhagens de cultivados em laboratório. Foram utilizadas linhagens de gametófitos femininos de coloração vermelha (VMsubES/sub e VMSUBCE/SUB), verde (VD subCE/sub) e marrom-esverdeada (ME subCE/sub), derivados de populações dos Estados do Espírito Santo e Ceará. Dois experimentos distintos foram delineados: exposição à radiação UV-B por 5 horas (curto prazo - 2,01 W.msup-2/sup) e exposição por 3 horas diárias, durante 28 dias (longo prazo - 0,08 W.m-2). Ambos incluíram uma condição controle (sem radiação UV-B). As condições gerais de cultivo foram: água do mar enriquecida com von Stosch à 12,5% sem nitrato; nitrato (0,250mM); 25±1supo/supC; 14L:10E; 70±10µmol.fótons.msup-2/sup.ssup-1/sup; sem aeração. No experimento de curta duração, foram avaliados os seguintes parâmetros: fotossíntese, composição pigmentar e ultra-estrutura. No experimento de longa duração, foram avaliados: crescimento, composição pigmentar e ultra-estrutura. Curvatura acentuada dos ápices após a exposição prolongada à UV-B e mudanças na coloração foram observadas principalmente em indivíduos da linhagem VMsubES/sub, cujos ápices adquiriram aspecto espiralado, quando cultivados em UV-B. Esses mesmos indivíduos apresentaram menores taxas de crescimento (TCs), quando comparados à linhagem selvagem do Estado do Ceará (VMSUBCE/SUB), sugerindo uma maior sensibilidade à radiação UV-B. Após exposição de 5 horas à UV-B, todas as linhagens apresentaram reduções no rendimento quântico efetivo (∇F/Fm), com exceção de VMSUBCE/SUB, que não apresentou variações nos valores de ∇F/Fm no decorrer do experimento. As linhagens VMsubES/sub, VDSUBCE/SUBe MESUBCE/SUB apresentaram redução nesse parâmetro logo após a primeira hora de exposição à UV-B. Entretanto, esses valores mantiveram-se constantes para a linhagem MESUBCE/SUB ao longo do período experimental. Para a linhagem VDCE, verificou-se uma recuperação de F/Fm nos dois dias subseqüentes, o que sugere a ação de uma fotoinibição dinâmica, ao contrário das linhagens VMsubES/sub e MEsubCE/sub, cuja demora na recuperação caracteriza uma fotoinibição crônica. A linhagem VDSUBCE/SUB apresentou também maiores valores para a saturação luminosa (IK) após a exposição à UV-B, quando comparada às demais linhagens provenientes da população do Estado do Ceará (VMSUBCE/SUB e MEsubCE/sub). Na ausência de UV-B, as linhagens VMSUBCE/SUB e VMES apresentaram maiores valores para a eficiência fotossintetizante (αETR), quando comparadas às variantes cromáticas VDSUBCE/SUB e MEsubCE/sub. Entretanto, após a exposição à UV-B, a linhagem VMSUBCE/SUB apresentou maiores valores de ETR, quando comparada à linhagem VMsubES/sub, porém semelhantes aos observados nas linhagens VDSUBCE/SUB e MEsubCE/sub. Em curto prazo, não foram verificadas alterações nas concentrações de ficoeritrina (FE), ficocianina (FC) e aloficocianina nas diferentes linhagens, quando submetidas à radiação UV-B. Entretanto, um aumento na razão FE/FC foi observado para a linhagem VDsubCE/sub, sugerindo um aumento na proporção de FE, quando comparada à FC. Porém, reduções nas concentrações de ficoeritrina (FE), ficocianina e aloficocianina (AFC) foram observadas para indivíduos da linhagem VMSUBCE/SUB, após a exposição prolongada à UV-B, sugerindo uma possível utilização dessas substâncias no metabolismo celular, uma vez que as ficobiliproteínas, principalmente a FE, atuam como reserva de nitrogênio. Entretanto, as demais linhagens cultivadas em UV-B, apresentaram valores semelhantes de ficobiliproteínas aos verificados no controle. Observou-se um aumento na proporção FE/AFC na linhagem MEsubCE/sub, quando exposta à UV-B por 28 dias, sugerindo um aumento na porcentagem de FE em relação à AFC. Esse provável aumento nas concentrações de FE, em decorrência de sua síntese e reposição, favoreceria a aclimatação dos ficobilissomos a mudanças na irradiância. Concentrações semelhantes de clorofila a e carotenóides foram verificadas para as diferentes linhagens após a exposição à UV-B, independente do tempo de exposição, indicando a ausência de danos ao aparato fotossintetizante e a disponibilidade de pigmentos para o transporte de elétrons. Alterações ultraestruturais ocorreram em todas as linhagens cultivadas em UV-B em ambas condições experimentais. Os efeitos ultraestruturais foram observados principalmente nos cloroplastos, que apresentaram afastamento de tilacóides adjacentes, além da formação de vacúolos internos. Algumas células de indivíduos das linhagens VMSUBCE/SUB (longo prazo) e VDSUBCE/SUB (curto prazo) encontravam-se em avançado processo degenerativo, impossibilitando a visualização de membranas organelares. Observou-se também um maior número de grãos de amido nas linhagens VMsubES/sub e VDSUBCE/SUB cultivadas por 28 dias em UV-B, quando comparadas aos controles. Esse acúmulo de reserva poderia ser interpretado como uma incapacidade em metabolizar essas substâncias para atividades de síntese e reparo, necessárias para a manutenção do indivíduo quando em condições adversas, no caso a exposição à UV-B. Embora a linhagem VMsubES/subVMSUBCE/SUB tenha apresentado uma redução nas ficobiliproteínas, ela apresentou maiores TCs e menores alterações morfológicas. A linhagem MECE, embora tenha sofrido uma redução nas TCs, quando cultivada em UV-B, como as linhagens VDSUBCE/SUB e VMES, estas TCs mantiveram-se constantes ao longo do experimento, enquanto que nas demais linhagens elas diminuíram. A análise geral dos parâmetros avaliados sugere que as linhagens MESUBCE/SUB e VMCEVMSUBCE/SUB estariam aptas a lidar com um possível aumento nos níveis de UV-B incidente. Entretanto, diferenças na composição pigmentar observadas para a linhagem VDSUBCE/SUBsugerem uma menor sensibilidade desta a curto prazo, quando submetida a essa radiação. / não consta
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Efeitos da radiação UVB no crescimento, conteúdo pigmentar e fotossíntese de Gracilaria caudata (Gracilariales, Rhodophyta) / Effects of UVB radiation on growth, pigment content and photossynthesis of Gracilaria caudata (Gracilariales, Rhodophyta)

Fabíola Ornellas de Araújo 16 September 2011 (has links)
Gracilaria caudata é uma das principais agarófitas coletadas no nordeste brasileiro. Este estudo teve como objetivo avaliar \"in vitro\" os efeitos da radiação UVB no crescimento, conteúdo pigmentar e fotossíntese de gametófitos e tetrasporófitos de G. caudata procedentes de duas localidades distintas da costa brasileira: Estados do Ceará e São Paulo. Nossa hipótese foi que indivíduos procedentes da população do sudeste são mais sensíveis à radiação UVB que indivíduos da população do nordeste. As condições gerais de cultivo foram: 23-25ºC; 14L:10E; 70 ± 10 μmolfótons.m-2.s-1; 32 psu; água do mar enriquecida com solução de von Stosch modificada; e aeração a cada 30 minutos. Os ápices foram submetidos a duas condições distintas: i) controle (PAR), semelhante às condições gerais; e ii) PAR+UVB (0,08W.m-2 por 3h ao dia). O crescimento foi analisado semanalmente durante 28 dias. O conteúdo pigmentar e a fotossíntese foram analisados ao final dos 28 dias. Alterações morfológicas foram observadas em algas expostas à radiação UVB. Essas algas apresentaram menores taxas de crescimento quando comparadas às cultivadas em PAR. As linhagens procedentes do Estado de São Paulo apresentaram maiores taxas de crescimento que as linhagens do Estado do Ceará quando cultivadas em PAR, enquanto que na condição PAR+UVB, as procedentes do Estado do Ceará apresentaram maiores taxas. Tetrasporófítos, independentemente da procedência, apresentaram maiores taxas de crescimento, quando comparados a gametófítos. Linhagens cultivadas em PAR+UVB apresentaram menores concentrações de ficobiliproteínas, clorofila a e carotenóides totais que as verificadas para as cultivadas em PAR. As linhagens apresentaram maiores taxas de fotossíntese quando cultivadas na ausência de UVB. Os maiores valores de IK, Fmax e Re foram verificados em PAR, enquanto que os maiores valores de IC foram observados em PAR+UVB. Quanto aos parâmetros Re, Ic e α, não houve diferenças entre as condições testadas. As menores taxas de fotossíntese foram observadas para as linhagens provenientes do Estado de São Paulo e os parâmetros Fmáx e IK foram também inferiores. Os dados obtidos neste trabalho corroboram a hipótese de que linhagens procedentes de regiões próximas ao equador são mais tolerantes à radiação UVB do que linhagens oriundas do sudeste. Além disso, ressaltam o vigor da fase tetrasporofítica com relação à fase gametofítica, independentemente da procedência dos indivíduos. / Gracilaria caudata is an agarophyte collected on the northeastern coast of Brazil. This study aimed to evaluate \"in vitro\" the effects of UVB radiation on growth, pigment content, and photosynthesis of gametophytes and tetrasporophytes of G. caudata from two distinct geographical areas of Brazilian coast (Ceará and São Paulo States). Our hypothesis was that individuals from the southeastern coast are more sensitive to UVB radiation that individuals from the northeastern coast. The general conditions of cultivation were: 23-25°C; 14L:10D; 70±10 μmolfótons.m-2.s-1; 32 psu; seawater enriched with modified von Stosch solution; and aeration every 30 minutes. The apices were cultivated in two different conditions: i) control (PAR), similar to the general conditions; and ii) PAR+UVB (0.08 W m-2 for 3 hours a day). Growth rates were assessed weekly for 28 days. The pigment content and photosynthesis were analyzed at the end of 28 days. Morphological changes were observed in algae exposed to UVB radiation. These algae showed lower growth rates when compared to those algae grown in PAR. The strains of São Paulo State showed higher growth rates than strains of Ceará State when cultivated in PAR, whereas in PAR+UVB, the strains from Ceará State presented higher rates. Tetrasporophytes, regardless of origin, showed higher growth rates when compared to the gametophytes. Strains showed lower concentrations of phycobiliproteins, chlorophyll a, and total carotenoids when exposed to UVB. All strains showed higher rates of photosynthesis when cultivated in the absence of UVB. The highest values of IK, Fmax, and Re were observed in PAR, while the highest values of IC were observed in PAR+UVB. Regarding the parameters Re, IC, and α, there were no differences between the tested conditions. Strains from the São Paulo State showed lower rates of photosynthesis, Fmax, and IK. In summary, our findings support the hypothesis that the strains of G. caudata from regions near the equator are more tolerant to UVB radiation than strains from the southeastern coast. Moreover, they emphasize the vigor of tetraporophytes when compared to gametophytes.
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Efeitos da radiação UV-B em variantes cromáticas de Gracilaria birdiae (Gracilariales, Rhodophyta): crescimento, conteúdo pigmentar, fotossíntese e ultra-estrutura / Effects of UV-B radiation on different strains of Gracilaria birdiae(Gracilariales, Rhodophyta): growth, pigment content, photosynthesis and ultrastructure

Ligia Maria Thomaz Ayres da Silva 05 November 2009 (has links)
O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da radiação UV-B em indivíduos de linhagens de cultivados em laboratório. Foram utilizadas linhagens de gametófitos femininos de coloração vermelha (VMsubES/sub e VMSUBCE/SUB), verde (VD subCE/sub) e marrom-esverdeada (ME subCE/sub), derivados de populações dos Estados do Espírito Santo e Ceará. Dois experimentos distintos foram delineados: exposição à radiação UV-B por 5 horas (curto prazo - 2,01 W.msup-2/sup) e exposição por 3 horas diárias, durante 28 dias (longo prazo - 0,08 W.m-2). Ambos incluíram uma condição controle (sem radiação UV-B). As condições gerais de cultivo foram: água do mar enriquecida com von Stosch à 12,5% sem nitrato; nitrato (0,250mM); 25±1supo/supC; 14L:10E; 70±10µmol.fótons.msup-2/sup.ssup-1/sup; sem aeração. No experimento de curta duração, foram avaliados os seguintes parâmetros: fotossíntese, composição pigmentar e ultra-estrutura. No experimento de longa duração, foram avaliados: crescimento, composição pigmentar e ultra-estrutura. Curvatura acentuada dos ápices após a exposição prolongada à UV-B e mudanças na coloração foram observadas principalmente em indivíduos da linhagem VMsubES/sub, cujos ápices adquiriram aspecto espiralado, quando cultivados em UV-B. Esses mesmos indivíduos apresentaram menores taxas de crescimento (TCs), quando comparados à linhagem selvagem do Estado do Ceará (VMSUBCE/SUB), sugerindo uma maior sensibilidade à radiação UV-B. Após exposição de 5 horas à UV-B, todas as linhagens apresentaram reduções no rendimento quântico efetivo (∇F/Fm), com exceção de VMSUBCE/SUB, que não apresentou variações nos valores de ∇F/Fm no decorrer do experimento. As linhagens VMsubES/sub, VDSUBCE/SUBe MESUBCE/SUB apresentaram redução nesse parâmetro logo após a primeira hora de exposição à UV-B. Entretanto, esses valores mantiveram-se constantes para a linhagem MESUBCE/SUB ao longo do período experimental. Para a linhagem VDCE, verificou-se uma recuperação de F/Fm nos dois dias subseqüentes, o que sugere a ação de uma fotoinibição dinâmica, ao contrário das linhagens VMsubES/sub e MEsubCE/sub, cuja demora na recuperação caracteriza uma fotoinibição crônica. A linhagem VDSUBCE/SUB apresentou também maiores valores para a saturação luminosa (IK) após a exposição à UV-B, quando comparada às demais linhagens provenientes da população do Estado do Ceará (VMSUBCE/SUB e MEsubCE/sub). Na ausência de UV-B, as linhagens VMSUBCE/SUB e VMES apresentaram maiores valores para a eficiência fotossintetizante (αETR), quando comparadas às variantes cromáticas VDSUBCE/SUB e MEsubCE/sub. Entretanto, após a exposição à UV-B, a linhagem VMSUBCE/SUB apresentou maiores valores de ETR, quando comparada à linhagem VMsubES/sub, porém semelhantes aos observados nas linhagens VDSUBCE/SUB e MEsubCE/sub. Em curto prazo, não foram verificadas alterações nas concentrações de ficoeritrina (FE), ficocianina (FC) e aloficocianina nas diferentes linhagens, quando submetidas à radiação UV-B. Entretanto, um aumento na razão FE/FC foi observado para a linhagem VDsubCE/sub, sugerindo um aumento na proporção de FE, quando comparada à FC. Porém, reduções nas concentrações de ficoeritrina (FE), ficocianina e aloficocianina (AFC) foram observadas para indivíduos da linhagem VMSUBCE/SUB, após a exposição prolongada à UV-B, sugerindo uma possível utilização dessas substâncias no metabolismo celular, uma vez que as ficobiliproteínas, principalmente a FE, atuam como reserva de nitrogênio. Entretanto, as demais linhagens cultivadas em UV-B, apresentaram valores semelhantes de ficobiliproteínas aos verificados no controle. Observou-se um aumento na proporção FE/AFC na linhagem MEsubCE/sub, quando exposta à UV-B por 28 dias, sugerindo um aumento na porcentagem de FE em relação à AFC. Esse provável aumento nas concentrações de FE, em decorrência de sua síntese e reposição, favoreceria a aclimatação dos ficobilissomos a mudanças na irradiância. Concentrações semelhantes de clorofila a e carotenóides foram verificadas para as diferentes linhagens após a exposição à UV-B, independente do tempo de exposição, indicando a ausência de danos ao aparato fotossintetizante e a disponibilidade de pigmentos para o transporte de elétrons. Alterações ultraestruturais ocorreram em todas as linhagens cultivadas em UV-B em ambas condições experimentais. Os efeitos ultraestruturais foram observados principalmente nos cloroplastos, que apresentaram afastamento de tilacóides adjacentes, além da formação de vacúolos internos. Algumas células de indivíduos das linhagens VMSUBCE/SUB (longo prazo) e VDSUBCE/SUB (curto prazo) encontravam-se em avançado processo degenerativo, impossibilitando a visualização de membranas organelares. Observou-se também um maior número de grãos de amido nas linhagens VMsubES/sub e VDSUBCE/SUB cultivadas por 28 dias em UV-B, quando comparadas aos controles. Esse acúmulo de reserva poderia ser interpretado como uma incapacidade em metabolizar essas substâncias para atividades de síntese e reparo, necessárias para a manutenção do indivíduo quando em condições adversas, no caso a exposição à UV-B. Embora a linhagem VMsubES/subVMSUBCE/SUB tenha apresentado uma redução nas ficobiliproteínas, ela apresentou maiores TCs e menores alterações morfológicas. A linhagem MECE, embora tenha sofrido uma redução nas TCs, quando cultivada em UV-B, como as linhagens VDSUBCE/SUB e VMES, estas TCs mantiveram-se constantes ao longo do experimento, enquanto que nas demais linhagens elas diminuíram. A análise geral dos parâmetros avaliados sugere que as linhagens MESUBCE/SUB e VMCEVMSUBCE/SUB estariam aptas a lidar com um possível aumento nos níveis de UV-B incidente. Entretanto, diferenças na composição pigmentar observadas para a linhagem VDSUBCE/SUBsugerem uma menor sensibilidade desta a curto prazo, quando submetida a essa radiação. / não consta
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Avaliação da fototoxicidade do antraceno sobre a mortalidade e o dano ao DNA de juvenis de pampos, Trachinotus carolinus (Linnaeus, 1766) / Assessment of the effect of the phototoxicity of anthracene on the mortality and damage to the DNA of juveniles of Florida pompanos, Trachinotus carolus

Hasue, Fabio Matsu 18 March 2011 (has links)
Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos são tóxicos e/ou genotóxicos para diversos organismos marinhos e a toxicidade de muitos deles aumenta consideravelmente quando expostos à radiação ultravioleta artificial ou natural. O presente estudo visou avaliar a fototoxicidade do antraceno sobre a mortalidade e o dano ao DNA, segundo o ensaio cometa, de juvenis de pampos da espécie Trachinotus carolinus. Os peixes foram previamente expostos ao antraceno por 24 horas no escuro nas concentrações de 8, 16 e 32µg/L. e então transferidos para a água limpa e expostos à luz de lâmpadas fluorescentes ou à radiação ultravioleta B artificial (RUVB-35µW/cm2). Grupos controle (água e solvente) foram submetidos às mesmas condições experimentais. As exposições na ausência da radiação ultravioleta foram realizadas por períodos cumulativos de 10, 20 e 30h (5h/dia). Para as exposições à RUVB foram utilizados períodos desde 2 até 10h. Na ausência de radiação ultravioleta o antraceno não revelou ser tóxico, mas sua genotoxicidade, medida como danos ao DNA, apresenta resposta dose-dependente. A RUVB é letal para pampos. A exposição ao antraceno seguida de 2h de incidência de RUVB acelera a morte dos peixes em relação à mortalidade dos animais não contaminados. Este resultado revelou a fototoxicidade do antraceno para a espécie. O ensaio cometa pode ser considerado uma ferramenta sensível e útil para avaliar o efeito genotóxico de HPAs em peixes marinhos costeiros. / Polycyclic aromatic hydrocarbons are toxic and/or genotoxic to a variety of marine organisms and under solar or artificial ultraviolet radiation acute toxicity of many of them can be substantially enhanced. The aim of the present study was to examine the effect of the phototoxicity of anthracene on the mortality and damage to the DNA, assessed by the comet assay, of juveniles of Florida pompanos, Trachinotus carolinus. The fish were pre-contaminated in the dark by three concentrations of 8, 16 and 32 µg/L of anthracene for 24 hours then transferred to clean seawater to be exposed to fluorescent light or to artificial ultraviolet B radiation (UVB - 35µW/cm2). Control groups (water and ethanol) were carried out in the same experimental conditions. The exposures to fluorescent light were carried out in cumulative periods of 10, 20 and 30 hours (5h/day). The exposures to UVB were conducted during periods of 2 to 10 hours. In the absence of ultraviolet radiation, the anthracene did not prove to be toxic, but its genotoxicity, evaluated as damage caused to the DNA, proved to be dose dependent. The UVB is lethal to Florida pompanos. The exposure of fish to the anthracene following UVB exposure for 2 hours resulted in earlier and higher mortality when compared to uncontaminated fish. These results indicated that anthracene is phototoxic to the pompanos. The comet assay can be considered a sensitive tool to evaluate the genotoxic effect of PAHs in coastal marine fish.
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Modulação da via das quinureninas na lesão auricular aguda induzida pela radiação UVB em camundongos / Modulation of the kynurenine pathway in acute ear lesion induced by uvb radiation in mice

Piêgas, Manuela Bastos 14 July 2017 (has links)
Submitted by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2018-09-27T14:35:42Z No. of bitstreams: 1 MANUELA BASTOS PIEGAS.pdf: 958703 bytes, checksum: c8f6ec5dce6bda264ca299a05edc76bf (MD5) / Approved for entry into archive by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2018-09-27T14:35:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MANUELA BASTOS PIEGAS.pdf: 958703 bytes, checksum: c8f6ec5dce6bda264ca299a05edc76bf (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-27T14:35:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MANUELA BASTOS PIEGAS.pdf: 958703 bytes, checksum: c8f6ec5dce6bda264ca299a05edc76bf (MD5) Previous issue date: 2017-07-14 / A radiação ultravioleta (UV) B no tecido epitelial estimula a síntese e liberação de mediadores pró-inflamatórios, induzindo à infiltração e ativação de neutrófilos e outras células fagocíticas. Assim, processos inflamatórios causados pela radiação UVB podem ser prejudiciais sobre diversas células do organismo, causando desde fotoenvelhecimento até imunossupressão. O triptofano (TRIP) é um aminoácido essencial, utilizado em inúmeros processos fisiológicos e metabolizado por duas vias principais, a serotoninérgica e a das quinureninas. Sendo esta última relacionada a enzima indoleamina 2,3 dioxigenase (IDO) que poderá ser induzida por processos inflamatórios aumentando o consumo de TRIP e formando metabólitos oxidativos, como o ácido quinolínico que está relacionado no processo de imunotolerância. Devido ao envolvimento da enzima IDO e seu possível alvo terapêutico, o objetivo desse trabalho foi avaliar a produção de metabólitos da via das quinureninas (VQs) em lesões auriculares de camundongos, provocadas pela exposição por 24 horas à radiação UVB frente ao inibidor da enzima IDO 1-metil triptofano (1-MT). Os experimentos foram realizados com 30 animais da linhagem C57B/6J. Após serem divididos em cinco grupos de seis animais cada, denominados: a) controle, sem exposição à radiação UVB; b) veículo, exposto a radiação UVB tratado com salina (10μL); c) expostos a radiação UVB e tratados com inibidor da enzima1-MT (0,5 μg/μl); d) expostos a radiação UVB e tratados com inibidor da enzima 1-MT (1,0 μg/μl) e grupo e) expostos a radiação UVB e tratados com inibidor da enzima 1-MT (2,0μg/μl). O tratamento com 1-MT e o veículo foram realizados topicamente antes da exposição à radiação UVB, e 24h depois da exposição, os camundongos foram eutanasiados e as orelhas totalmente extraídas para realização das dosagens específicas. O presente estudo demonstrou que o tratamento com 1-MT frente à radiação UVB em lesões auriculares de camundongos, foi eficaz em atenuar as seguintes alterações, a espessura e inflamação das orelhas irradiadas, o estresse oxidativo causado pela radiação UVB nas 7 orelhas dos camundongos. Diminuiu os níveis de fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interleucina 1 beta (IL-1β), interleucina 6 (IL-6), interferon gama (INF-γ), interleucina 13 (IL-13), interleucina 17 (IL-17), interleucina 10 (IL-10) e fator nuclear kappa B (NF-κB) reduzindo os níveis das citocinas inflamatórias. Aumentou os níveis de TRIP no local, diminuindo assim seus metabólitos como quinurenina (QUI), ácido quinurênico (AQUI), 3-Hidroxiquinurenina (3-HQ), ácido 3-hidroxiantranílico (3-AA), ácido antranílico (AA) e ácido quinulínico (AQ). Aumento das atividades das enzimas envolvidas na VQs, entre elas a IDO, quinurenina 3-monoxigenase (QMO), quinurenina aminotransferase (QAT) e quinureninase (QUINU). Em conclusão, esses resultados demonstram que a inibição da enzima IDO causou atenuação da inflamação, do estresse oxidativo e dos metabólitos da VQs. Além disso, sugerem que a inibição dessa enzima, seja com produtos sintéticos ou naturais podem fornecer uma nova abordagem terapêutica para o tratamento e prevenção de lesões causadas pela radiação UVB na pele. / Ultraviolet (UV) B radiation in the epithelial tissue stimulates the synthesis and release of pro-inflammatory mediators, inducing the infiltration and activation of neutrophils and other phagocytic cells. Thus, inflammatory processes caused by UVB radiation can be harmful to various cells in the body, from photoaging to immonussuppression. Tryptophan (TRYP) is an essential amino acid, used in numerous physiological processes and metabolized by two main pathways, serotoninergic and kynurenines. The latter is related to the indoleamine 2,3 dioxygenase (IDO) enzyme that can be induced by inflammatory processes increasing the consumption of TRYP and forming oxidative metabolites, such as the quinolinic acid that is related in the process of immunotolerance. Due to the involvement of the IDO enzyme and its possible therapeutic target, the objective of this work was to evaluate the production of metabolites of the kinurenins pathway (KPs) in mice ear lesions caused by 24-hour UVB exposure to the IDO enzyme inhibitor 1-methyl tryptophan (1-MT). The experiments were performed with 30 animals of the C57B / 6J lineage. After being divided into five groups of six animals called: a) control, without exposure to UVB radiation; B) vehicle, exposed to UVB radiation treated with saline (10μL); C) exposed to UVB radiation and treated with 1-MT enzyme inhibitor (0,5 μg/μl); D) exposed to UVB radiation and treated with 1-MT enzyme inhibitor (1,0 μg/μl) and group e) exposed to UVB radiation and treated with 1-MT enzyme inhibitor (2,0 μg/μl). Treatment with 1-MT and the vehicle were performed topically prior to exposure to UVB radiation, and 24 hours after exposure, the mice were euthanized and the ears fully extracted for specific dosages. The present study demonstrated that 1-MT 9 treatment against UVB radiation in mouse ear lesions was effective in attenuating the following alterations, the thickness and inflammation of the irradiated ears, the oxidative stress caused by UVB radiation in the ears of the mice. It decreased levels of tumor necrosis factor alpha (TNF-α), interleukin 1 beta (IL-1β), interleukin 6 (IL-6), interferon gamma (INF-γ), interleukin 13 (IL-13), interleukin 17 (IL-17), interleukin-10 (IL-10) and nuclear factor kappa B (NF-κB), reducing levels of inflammatory cytokines. Increased TRIP levels at the site, thereby decreasing its metabolites such as kynurenine (KYN), kynurenic acid (KYNA), 3-Hydroxyquinurenine (3-HK), 3-hydroxyanthranilic acid (3-HAA), anthranilic acid (AA) e quinolinic acid (QA). Increased activities of the enzymes involved in KPs, including IDO, kynurenine 3-monoxygenase (KMO), kynurenine aminotransferase (KAT) and kynureninase (KYNU). In conclusion, these results demonstrate that inhibition of the IDO enzyme caused attenuation of inflammation, oxidative stress and metabolites of KPs. In addition, they suggest that the inhibition of this enzyme, either with synthetic or natural products may provide a new therapeutic approach for the treatment and prevention of injuries caused by UVB radiation on the skin.
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Avaliação da fototoxicidade do antraceno sobre a mortalidade e o dano ao DNA de juvenis de pampos, Trachinotus carolinus (Linnaeus, 1766) / Assessment of the effect of the phototoxicity of anthracene on the mortality and damage to the DNA of juveniles of Florida pompanos, Trachinotus carolus

Fabio Matsu Hasue 18 March 2011 (has links)
Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos são tóxicos e/ou genotóxicos para diversos organismos marinhos e a toxicidade de muitos deles aumenta consideravelmente quando expostos à radiação ultravioleta artificial ou natural. O presente estudo visou avaliar a fototoxicidade do antraceno sobre a mortalidade e o dano ao DNA, segundo o ensaio cometa, de juvenis de pampos da espécie Trachinotus carolinus. Os peixes foram previamente expostos ao antraceno por 24 horas no escuro nas concentrações de 8, 16 e 32µg/L. e então transferidos para a água limpa e expostos à luz de lâmpadas fluorescentes ou à radiação ultravioleta B artificial (RUVB-35µW/cm2). Grupos controle (água e solvente) foram submetidos às mesmas condições experimentais. As exposições na ausência da radiação ultravioleta foram realizadas por períodos cumulativos de 10, 20 e 30h (5h/dia). Para as exposições à RUVB foram utilizados períodos desde 2 até 10h. Na ausência de radiação ultravioleta o antraceno não revelou ser tóxico, mas sua genotoxicidade, medida como danos ao DNA, apresenta resposta dose-dependente. A RUVB é letal para pampos. A exposição ao antraceno seguida de 2h de incidência de RUVB acelera a morte dos peixes em relação à mortalidade dos animais não contaminados. Este resultado revelou a fototoxicidade do antraceno para a espécie. O ensaio cometa pode ser considerado uma ferramenta sensível e útil para avaliar o efeito genotóxico de HPAs em peixes marinhos costeiros. / Polycyclic aromatic hydrocarbons are toxic and/or genotoxic to a variety of marine organisms and under solar or artificial ultraviolet radiation acute toxicity of many of them can be substantially enhanced. The aim of the present study was to examine the effect of the phototoxicity of anthracene on the mortality and damage to the DNA, assessed by the comet assay, of juveniles of Florida pompanos, Trachinotus carolinus. The fish were pre-contaminated in the dark by three concentrations of 8, 16 and 32 µg/L of anthracene for 24 hours then transferred to clean seawater to be exposed to fluorescent light or to artificial ultraviolet B radiation (UVB - 35µW/cm2). Control groups (water and ethanol) were carried out in the same experimental conditions. The exposures to fluorescent light were carried out in cumulative periods of 10, 20 and 30 hours (5h/day). The exposures to UVB were conducted during periods of 2 to 10 hours. In the absence of ultraviolet radiation, the anthracene did not prove to be toxic, but its genotoxicity, evaluated as damage caused to the DNA, proved to be dose dependent. The UVB is lethal to Florida pompanos. The exposure of fish to the anthracene following UVB exposure for 2 hours resulted in earlier and higher mortality when compared to uncontaminated fish. These results indicated that anthracene is phototoxic to the pompanos. The comet assay can be considered a sensitive tool to evaluate the genotoxic effect of PAHs in coastal marine fish.
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Caracterização do fungo entomopatogênico Isaria fumosorosea quanto à produção de conídios, efeitos da radiação ultravioleta-B, temperatura alta e persistência em formulações do tipo dispersão oleosa / Characterization of the entomopathogenic fungus Isaria fumosorosea for production of conidia, effects of ultraviolet-B radiation, high temperature and the persistence in oil dispersion formulation

Rojas, Víctor Manuel Arévalo 26 August 2015 (has links)
O fungo entomopatogênico Isaria fumosorosea (Ascomycota: Hypocreales: Cordycipitaceae) é encontrado comumente nos solos e infectando diversas espécies de artrópodes. Bioprodutos à base de I. fumosorosea são utilizados principalmente na América do Norte e Europa para o controle de mosca-branca, pulgões e trips. Entretanto, no Brasil ainda não existe nenhum produto registrado à base deste patógeno. O objetivo deste trabalho foi estabelecer parâmetros para a seleção de isolados promissores para o desenvolvimento de um biopesticida à base de I. fumosorosea. Os isolados foram avaliados em três etapas sequênciais: esporulação em meio de cultura artificial, fermentação em grão de arroz e tolerância à radiação ultravioleta B e temperatura alta. A partir de uma coleção de 172 isolados de I. fumosorosea provenientes do solo e insetos de diferentes biomas do Brasil, foram escolhidos 72 isolados por apresentar visualmente maior esporulação das colônias em SDYA (Sabouraud-dextrose-extrato de levedura-ágar). Posteriomente, esses isolados foram utilizados para a fermentação sólida em garrafas de vidro contendo 50 gramas de arroz parboilizado. Destes, 14 isolados foram avaliados quanto à produção de conídios em sacos de polipropileno contendo arroz parboilizado e quanto aos efeitos da exposição à radiação ultravioleta B (UV-B) por 0, 2, 4, 6 e 8 horas e temperatura de 45°C por 0, 30, 60 e 90 minutos. Os isolados ESALQ-4556 e ESALQ-4778 apresentaram os maiores rendimentos de conídios em garrafas de vidro (4,65 e 4,40 ×109 conídios/g arroz seco) e em sacos de polipropileno (3,96 e 3,25 ×109 conídios/g arroz seco). Os isolados ESALQ-1296 e ESALQ- 3415 apresentaram maior tolerância aos efeitos da radiação ultravioleta-B e aquecimento. Para a elaboração de uma formulação do tipo dispersão oleosa foi ajustado o ponto de secagem dos conídios para incrementar o tempo de prateleira e avaliadas diferentes misturas do adjuvante KBRAdj e óleos vegetais. Foram utilizados conídios do isolado ESALQ-1296 produzidos em arroz com atividade de água (aw) de 0,527 e conídios secos com aw= 0,410; 0,248 e 0,182 adicionados ao adjuvante KBRAdj puro. A sobrevivência dos conídios mais secos foi maior do que de conídios úmidos. O adjuvante promoveu proteção aos conídios umidos, apresentando viabilidades significativamente maiores do que conídios umidos sem adjuvante em todos os períodos de armazenamento. Conídios com aw= 0,182 sem adjuvante apresentaram as maiores viabilidades (70,3%) após 60 dias de armazenamento. Para desenvolver uma formulação do tipo dispersão oleosa foram testadas misturas de 25% de óleo de soja ou canola + 75% do adjuvante KBRAdj com ou sem sílica gel, em conídios úmidos (aw=0,546 e UR= 13,18%) ou secos (aw=0,175 e UR= 4,42%). A adição de 25% de óleo vegetal ou sílica gel na formulação não contribuiu para o incremento do período de prateleira da formulação. A viabilidade dos conídios nas diferentes formulações após 90 dias de armazenamento variou de 42,3 ± 0,03% a 56,9 ± 0,01%. Estudos futuros deverão ser conduzidos para incrementar o período de prateleira e avaliar a virulência destas formulações para o controle de pragas, especialmente mosca-branca e psilídeo-dos-citros. / The entomopathogenic fungus Isaria fumosorosea (Ascomycota: Hypocreales: Cordycipitaceae) is commonly found in soil and infecting several species of arthropods. I. fumosorosea based bioproducts are mainly used in North America and Europe for the control of whitefly, aphids and thrips. However, in Brazil there is still no registered product based on this pathogen. The objective of this study was to establish parameters for the selection of promising isolates for developing I. fumosorosea based biopesticides. The isolates were evaluated in three sequential steps: sporulation on artificial medium, sporulation on rice grains, tolerance to ultraviolet-B radiation and high temperature. From a collection of 172 I. fumosorosea isolates from soil and insects of different Brazilian biomes, 72 isolates were chosen based on visual observations of higher sporulation of colonies in SDYA (Sabouraud-dextrose- yeast extract-agar). Later, these isolates were used for the solid fermentation in glass bottles containing 50 g of parboiled rice. Of these, 14 strains were evaluated for conidia production in polypropylene bags containing parboiled rice and the effects of exposure to ultraviolet-B (UV-B) for 0, 2, 4, 6 and 8 hours and 45°C for 0, 30, 60 and 90 minutes. The ESALQ-4556 and ESALQ-4778 isolates showed the highest spore yields in glass bottles (4.65 and 4.40 × 109 spores/g dry rice) and in polypropylene bags (3.96 and 3.25 × 109 spores/g dry rice). The ESALQ-1296 and ESALQ-3415 isolates showed a higher tolerance to the UV-B radiation and heating. For the development of oil dispersion formulations, the drying point of the conidia was adjusted to increase the shelf-life in different mixtures of the KBRAdj adjuvant and vegetable oils. Conidia produced on rice from the isolate ESALQ-1296 without drying with water activity (aw) = 0.527 and dried conidia with aw of 0.410; 0.248 and 0.182 added to the pure adjuvant. Survival of the dryer conidia was greater than humid conidia. The adjuvant provided protection to humid conidia, with significantly higher viability than conidia without drying and without adjuvant at all storage periods. Conidia with aw = 0.182 without adjuvant showed the highest viability (70.3%) after 60 days of storage. To develop an oil dispersion type formulation it were tested mixtures with 25% of soy or canola oil + 75% of KBRAdj adjuvant with or without silica gel using humid (aw = 0.546 and RH = 13.18%) or dried conidia (aw = 0.175 and RH = 4.42%). Addition of 25% of vegetable oil or silica gel in the formulation did not contribute to the increase of the shelf-life. The conidia viability in the different formulations after 90 days of storage ranged from 42.3% ± 0.03% to 56.9 ± 0.01. Future studies must be conducted to increase the shelf- life and to assess the virulence of these formulations for pest control, particularly whitefly and the citrus psyllid.
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Caracterização do fungo entomopatogênico Isaria fumosorosea quanto à produção de conídios, efeitos da radiação ultravioleta-B, temperatura alta e persistência em formulações do tipo dispersão oleosa / Characterization of the entomopathogenic fungus Isaria fumosorosea for production of conidia, effects of ultraviolet-B radiation, high temperature and the persistence in oil dispersion formulation

Víctor Manuel Arévalo Rojas 26 August 2015 (has links)
O fungo entomopatogênico Isaria fumosorosea (Ascomycota: Hypocreales: Cordycipitaceae) é encontrado comumente nos solos e infectando diversas espécies de artrópodes. Bioprodutos à base de I. fumosorosea são utilizados principalmente na América do Norte e Europa para o controle de mosca-branca, pulgões e trips. Entretanto, no Brasil ainda não existe nenhum produto registrado à base deste patógeno. O objetivo deste trabalho foi estabelecer parâmetros para a seleção de isolados promissores para o desenvolvimento de um biopesticida à base de I. fumosorosea. Os isolados foram avaliados em três etapas sequênciais: esporulação em meio de cultura artificial, fermentação em grão de arroz e tolerância à radiação ultravioleta B e temperatura alta. A partir de uma coleção de 172 isolados de I. fumosorosea provenientes do solo e insetos de diferentes biomas do Brasil, foram escolhidos 72 isolados por apresentar visualmente maior esporulação das colônias em SDYA (Sabouraud-dextrose-extrato de levedura-ágar). Posteriomente, esses isolados foram utilizados para a fermentação sólida em garrafas de vidro contendo 50 gramas de arroz parboilizado. Destes, 14 isolados foram avaliados quanto à produção de conídios em sacos de polipropileno contendo arroz parboilizado e quanto aos efeitos da exposição à radiação ultravioleta B (UV-B) por 0, 2, 4, 6 e 8 horas e temperatura de 45°C por 0, 30, 60 e 90 minutos. Os isolados ESALQ-4556 e ESALQ-4778 apresentaram os maiores rendimentos de conídios em garrafas de vidro (4,65 e 4,40 ×109 conídios/g arroz seco) e em sacos de polipropileno (3,96 e 3,25 ×109 conídios/g arroz seco). Os isolados ESALQ-1296 e ESALQ- 3415 apresentaram maior tolerância aos efeitos da radiação ultravioleta-B e aquecimento. Para a elaboração de uma formulação do tipo dispersão oleosa foi ajustado o ponto de secagem dos conídios para incrementar o tempo de prateleira e avaliadas diferentes misturas do adjuvante KBRAdj e óleos vegetais. Foram utilizados conídios do isolado ESALQ-1296 produzidos em arroz com atividade de água (aw) de 0,527 e conídios secos com aw= 0,410; 0,248 e 0,182 adicionados ao adjuvante KBRAdj puro. A sobrevivência dos conídios mais secos foi maior do que de conídios úmidos. O adjuvante promoveu proteção aos conídios umidos, apresentando viabilidades significativamente maiores do que conídios umidos sem adjuvante em todos os períodos de armazenamento. Conídios com aw= 0,182 sem adjuvante apresentaram as maiores viabilidades (70,3%) após 60 dias de armazenamento. Para desenvolver uma formulação do tipo dispersão oleosa foram testadas misturas de 25% de óleo de soja ou canola + 75% do adjuvante KBRAdj com ou sem sílica gel, em conídios úmidos (aw=0,546 e UR= 13,18%) ou secos (aw=0,175 e UR= 4,42%). A adição de 25% de óleo vegetal ou sílica gel na formulação não contribuiu para o incremento do período de prateleira da formulação. A viabilidade dos conídios nas diferentes formulações após 90 dias de armazenamento variou de 42,3 ± 0,03% a 56,9 ± 0,01%. Estudos futuros deverão ser conduzidos para incrementar o período de prateleira e avaliar a virulência destas formulações para o controle de pragas, especialmente mosca-branca e psilídeo-dos-citros. / The entomopathogenic fungus Isaria fumosorosea (Ascomycota: Hypocreales: Cordycipitaceae) is commonly found in soil and infecting several species of arthropods. I. fumosorosea based bioproducts are mainly used in North America and Europe for the control of whitefly, aphids and thrips. However, in Brazil there is still no registered product based on this pathogen. The objective of this study was to establish parameters for the selection of promising isolates for developing I. fumosorosea based biopesticides. The isolates were evaluated in three sequential steps: sporulation on artificial medium, sporulation on rice grains, tolerance to ultraviolet-B radiation and high temperature. From a collection of 172 I. fumosorosea isolates from soil and insects of different Brazilian biomes, 72 isolates were chosen based on visual observations of higher sporulation of colonies in SDYA (Sabouraud-dextrose- yeast extract-agar). Later, these isolates were used for the solid fermentation in glass bottles containing 50 g of parboiled rice. Of these, 14 strains were evaluated for conidia production in polypropylene bags containing parboiled rice and the effects of exposure to ultraviolet-B (UV-B) for 0, 2, 4, 6 and 8 hours and 45°C for 0, 30, 60 and 90 minutes. The ESALQ-4556 and ESALQ-4778 isolates showed the highest spore yields in glass bottles (4.65 and 4.40 × 109 spores/g dry rice) and in polypropylene bags (3.96 and 3.25 × 109 spores/g dry rice). The ESALQ-1296 and ESALQ-3415 isolates showed a higher tolerance to the UV-B radiation and heating. For the development of oil dispersion formulations, the drying point of the conidia was adjusted to increase the shelf-life in different mixtures of the KBRAdj adjuvant and vegetable oils. Conidia produced on rice from the isolate ESALQ-1296 without drying with water activity (aw) = 0.527 and dried conidia with aw of 0.410; 0.248 and 0.182 added to the pure adjuvant. Survival of the dryer conidia was greater than humid conidia. The adjuvant provided protection to humid conidia, with significantly higher viability than conidia without drying and without adjuvant at all storage periods. Conidia with aw = 0.182 without adjuvant showed the highest viability (70.3%) after 60 days of storage. To develop an oil dispersion type formulation it were tested mixtures with 25% of soy or canola oil + 75% of KBRAdj adjuvant with or without silica gel using humid (aw = 0.546 and RH = 13.18%) or dried conidia (aw = 0.175 and RH = 4.42%). Addition of 25% of vegetable oil or silica gel in the formulation did not contribute to the increase of the shelf-life. The conidia viability in the different formulations after 90 days of storage ranged from 42.3% ± 0.03% to 56.9 ± 0.01. Future studies must be conducted to increase the shelf- life and to assess the virulence of these formulations for pest control, particularly whitefly and the citrus psyllid.

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