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Geographic variation in torpor patterns : the northernmost prairie dogs and kangaroo ratsGummer, David Lee 14 April 2005 (has links)
<p>Many endotherms use torpor on a seasonal or daily basis to conserve metabolic resources during difficult conditions, but the capacity to do so has never been recognized as varying intraspecifically. I hypothesized that populations that are exposed to prolonged cold, snow, or scarcity of food resources relative to other conspecifics may express torpor despite the fact that other conspecifics may not use, or even be capable of, torpor. I studied thermoregulation of black-tailed prairie dogs (<I>Cynomys ludovicianus</I>) and Ords kangaroo rats (<I>Dipodomys ordii</I>) at the extreme northernmost periphery of each species range to determine whether there is evidence for geographic variation in torpor patterns.</p><p>Contrary to previous studies of black-tailed prairie dogs near the centre of the species range, I found that northern prairie dogs hibernate during winter, spending up to 95 days per year in torpor. Synchrony of body temperature patterns of some individuals suggests that northern prairie dogs hibernate communally. Similarly, in contrast to previous studies of kangaroo rats in more southern localities, I found that northern Ords kangaroo rats use daily torpor during winter, entering torpor on up to 70 days per year. Kangaroo rats that use deep torpor exhibit comparable survival and pre-winter body mass, but poorer spring body condition, than kangaroo rats that do not use deep torpor. I reported the details of my procedures for studying thermoregulation of small mammals in the wild, to encourage comparable studies that would provide additional insights on intraspecific variation in torpor patterns. My findings are the first to demonstrate that the capacity for torpor varies predictably on a geographic basis.</p>
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Parental care in northern flickers: sex-related patterns of foraging, provisioning, and habitat use2014 February 1900 (has links)
The sexes have different life histories that can influence their parental care strategies. I studied northern flicker, Colaptes auratus, parents and simultaneously radio-tracked mates during the nestling and post-fledging periods. I tested hypotheses about sex differences in parental care strategies by examining foraging patterns, provisioning effort and habitat use. Males and females used the same microhabitats, but avoided overlap of their foraging areas on the home range consistent with the hypothesis that mates separate the home range to reduce competition. During temporary (i.e., 24 hr) brood size manipulations, both parents decreased provisioning to reduced broods, but did not increase provisioning to enlarged broods or alter their foraging pattern on the landscape. I suggest flickers were energy limited and were incapable or unwilling to respond to increased brood demands. During the post-fledging period, males spent more time near their fledglings, and cared for their fledglings longer than females (16 days versus 12 days, respectively). Approximately 36% of females abandoned their brood in the post-fledging period and females with high levels of feather corticosterone were more likely to abandon. Older males and those with high provisioning rates in the nestling period fed their fledglings longer. Nearly 45% of fledglings died within the first week after leaving the nest, but survival was higher for fledglings with intermediate body mass and those that occupied areas of dense cover. Families moved a greater distance from the nest during the first 4 days post-fledging when there was less tree cover within 250 m of the nest site. Parents brought fledglings to areas with dense vegetation within the first week post-fledging, but subsequently shifted to open grassland habitats. My results show that parents invest in their offspring indirectly by taking them to habitats that increase survival. This research stresses the importance of studying parental care during the post-fledging period to gain a more complete understanding of the total parental investment of males versus females and how each sex may react differently to trade-offs between investing in the current brood versus self-maintenance.
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Comportamento agonístico e deslocamento em ambiente natural de anomuros de água doce (Crustacea, Decapoda, Aeglidae)Ayres-Peres, Luciane January 2011 (has links)
Os eglídeos (Anomura, Aeglidae) são um grupo de crustáceos endêmicos do sul da América do Sul e restritos ao ambiente de água doce. Muitos aspectos da biologia e ecologia desses animais são bem conhecidos, porém, pouco se sabe sobre seu comportamento, principalmente o comportamento agressivo e a atividade em ambiente natural. É sabido que entre os animais, os conflitos são resolvidos por comportamentos agonísticos, termo que abrange uma gama de comportamentos de escape, exibições (“displays”), até um extremo do combate físico. Em um contexto ecológico, informações sobre os movimentos e a atividade dos animais são importantes para uma compreensão das exigências de hábitat, padrões de utilização dos recursos e o potencial de interações interespecíficas. A presente tese teve como objetivos: padronizar uma metodologia para análise do comportamento agressivo de eglídeos em laboratório; descrever o comportamento agressivo de Aegla longirostri; avaliar o comportamento agonístico de espécies provenientes de vertentes do lado Pacífico (espécies basais) e Atlântico (espécies derivadas) da América do Sul; comparar os padrões agressivos de fêmeas de A. longirostri e A. manuinflata, e; examinar os padrões de deslocamento, de atividade diária e de ocupação dos diferentes substratos por A. manuinflata em ambiente natural. Para os estudos sobre comportamento agressivo, os animais coletados foram mantidos em aclimatação por uma semana em aquários individuais, pareados para realização de interações intra-específicas e filmados durante 20 minutos, período que foi subdivido para realização das análises. A parir dos confrontos com A. longirostri foram descritos os atos comportamentais, com 16 atos agressivos, e foi estabelecida uma tabela de intensidade da agressividade, variando de -2 (fuga) a 5 (combate intenso). No estudo comparativo entre quatro espécies de Aegla, foi verificado que todas apresentaram comportamentos semelhantes, porém um indivíduo de Aegla denticulata denticulata, apresentou tanatose. O período de latência foi superior ao tempo investido em todos os encontros agressivos. Aegla longirostri, a espécie mais derivada (da vertente do Atlântico) foi a que apresentou maior intensidade agressiva média e a mais basal (da vertente do Pacífico), A. d. denticulata a menor intensidade. Aegla abtao, A. longirostri e A. manuinflata gastaram significativamente mais tempo lutando, prendendo ou agarrando o oponente do que os demais atos, enquanto A. d. denticulata passou 18,2% do tempo sem deslocamento, e não apresentou confronto intenso. Em todas as espécies foi verificada reversão da dominância. Entre as fêmeas, o comportamento é semelhante àquele observado nos machos das mesmas espécies. O período de latência foi mais longo do que qualquer encontro, e o primeiro foi em média mais longo que os demais. Houve uma baixa freqüência na reversão da dominância, o animal que venceu o primeiro encontro, conseqüentemente teve uma probabilidade maior de ser o vencedor final. Para ambas as espécies, o ato mais freqüente foi o de lutar e/ou prender e agarrar com o quelípodo, seguido pelo uso das antenas. A agressividade das fêmeas pode chegar a altos níveis, por vezes, superando a agressividade observada em machos. Para avaliar o deslocamento e a atividade de A. manuinflata em ambiente natural, machos adultos e em intermuda foram monitorados a cada três horas durante nove dias, através da técnica de rádio-telemetria. Os eglídeos apresentaram um deslocamento significativamente maior à montante e apresentaram maior atividade de deslocamento na fotofase escura; a atividade locomotora não foi constante, sendo verificado que os animais passaram um ou mais dias sem deslocamento. Os indivíduos apresentaram especificidade em relação à ocupação dos diferentes tipos de substrato. Esses estudos trazem informações inéditas relativas ao comportamento agressivo de eglídeos, o qual é semelhante ao observado em outros decápodos com quelípodos bem desenvolvidos, porém, muitas peculiaridades foram observadas. Além disso, os resultados do estudo de rádio-telemetria forneceram mais uma informação importante para estudos de conservação das espécies, demonstrando a importância da manutenção dos ambientes naturais para esses indivíduos. / The aeglids (Anomura, Aeglidae) are endemic crustaceans from south region of South America and restricted to freshwater environments. Although several biological and ecological aspects of these animals has already been studied little is known about their behavior, mainly its aggressive behavior and activity in the natural environment. It is known that among animals, conflicts are resolved through agonistic behavior, an expression of which embraces a range of fleeing behaviors, displays, up to the extreme of physical combat. In an ecological context, information on the movements and activity of animals is important for understanding their requirements of habitat, resource usage patterns and the potential of interspecific interactions. This thesis has the following goals: to standardize a method in order to analyze the aggressive behavior of aeglids in laboratory; to describe the aggressive acts of Aegla longirostri; to evaluate the agonistic behavior of species originated from slopes on the Pacific (basal species) and Atlantic (derived species) sides of South America; to compare aggressive pattern of A. longirostri and A. manuinflata females; and to examine the displacement pattern on daily activity and occupancy of substrates by A. manuinflata in natural environment. For the aggressive behavior studies the animals were kept for one week of acclimation in individual fishbowls, then paired for experiments of intraspecific interactions and videotaped for 20 minutes, period which were subdivided for analyzes. From combats with A. longirostri the behavioral acts were described, 16 were considered aggressive acts, and a table of aggression intensity was established, ranging from -2 (fleeing) to 5 (intense combat). Concerning the comparative study among four species of Aegla it was verified that all of them exhibited similar behaviors, but one individual of Aegla denticulata denticulata displayed thanatosis. The latency period was greater than the time invested in all aggressive encounters. Aegla longirostri, the most derived species (from Atlantic slope), was the species that displayed the highest average aggressive intensity and, the most basal species (from Pacific slope), A. d. denticulata the lowest intensity. Aegla abtao, A. longirostri and A. manuinflata spent significantly more time fighting, holding or catching the opponent than the other acts, while A. d. denticulata spent 18.2% of the time without any displacement and did not exhibit intense combat. Reversal of dominance was observed in all species. Female’s behavior is similar to that observed in conspecific males. The latency period was longest than any other encounter and the first one was in average the longest. There was a low reversal of dominance; the animal which won the first encounter consequently had a higher probability of being the final winner. For both species the most frequent act was fighting and/or holding and catching with the cheliped, following by the use of antennae. Female’s aggressiveness can reach high levels, overcoming sometimes the aggressiveness observed in males. To evaluate the displacement and activity of A. manuinflata in natural environment adult males in intermolt stage were monitored at every three hours during nine days through radio-telemetry technique. The aeglids showed a significantly greater displacement toward upstream and had the highest displacement activity on dark photophase; the locomotor activity was not constant, it was observed that the animals spent one or more days without any displacement. Individuals showed specific occupation of different types of substrate. These studies bring novel information concerning aggressive behavior of aeglids which is similar to the behavior observed in other decapods with developed chelipeds, although several peculiarities were noticed. Besides, the results from the radio-telemetry study provided more important information for conservation studies of species, demonstrating the importance of maintenance of natural environment for these animals.
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COMPORTAMENTO AGONÍSTICO, DESLOCAMENTO E PADRÕES DE ATIVIDADE DE LAGOSTINS NEOTROPICAIS (DECAPODA: PARASTACIDAE) / AGONISTIC BEHAVIOR, DISPLACEMENT AND ACTIVITY PATTERNS OF NEOTROPICAL CRAYFISH (DECAPODA: PARASTACIDAE)Dalosto, Marcelo Marchet 24 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study investigated the behavior of crayfishes of the genus Parastacus. Two experiments were
performed: one describing and comparing the agonistic behavior of Parastacus brasiliensis and
Parastacus pilimanus, in laboratory; and another experiment, in the field, where movement and
activity of P. pilimanus were monitored through radio-telemetry. For the first experiment,
individuals of both species were captured and taken to the lab, were they were paired according to
carapace and cheliped length. Ten pairs of P. brasiliensis and thirteen of P. pilimanus, were
formed, being acclimated individually. The pairs were allowed to interact for 20min, during which
they were filmed. Quantifications of aggressiveness, relative aggressiveness, first bout duration,
mean bout duration, number of bouts, latency period, representativity of aggressive behaviors,
number of approaches, number of antennal whips and number of chela punches were made. The
species were compared regarding the formation of dominance hierarchies. P. brasiliensis
exhibited significantly higher values for all parameters, except latency, number of bouts and
antenal whips (only winners), while P. pilimanus executed chela punch more frequently.
Formation of dominance hieararchies was more frequent in P. pilimanus than in P. brasiliensis.
These results point the fossorial species as less aggressive. The behavioral repertory differed from
the expected for crayfish. Another difference was a non-escalated aggression. In the second phase,
two campaigns were performed, one in the spring of 2010 and another in the spring of 2011. In
each, five P. pilimanus were monitored for seven days through radio-telemetry. Verifications of
position of crayfishes were made at 13, 19, 22, 1, 4 and 7h. Air temperature, water temperature,
flow speed, dissolved oxygen, pH and conductivity were measured daily. Daily displacements
were compared. The crayfish were tested for preferably diurnal/nocturnal activity, preferably
upstream/downstream movements and permanence within burrows. The influence of abiotic
parameters in the animal s displacement and the circadian activity were also checked. Only one
crayfish presented significantly higher activity than two other crayfish. There were no significant
differences between for movements. The permanence of the animals was higher within burrows
than in the streambed, and none of the abiotic parameters affected movement. These results were
the same for both campaigns. Between the campaigns, no differences were found for any
parameters. The circadian activity analysis revealed that only three crayfish (one in 2010 and two
in 2011) showed activity concentrated between 19h49min and 02h11min. The results point that P.
pilimanus makes short, but frequent displacements. The high permanence within burrows
characterizes this species as a primary burrower. The low dispersal potential of the studied
population highlights its vulnerability towards a possible disturbs. This weak dispersion ability
might also be related to the occurrence of intersexuality in the group. Both these studies relate to
unknown subjects, when concerning the behavior of Neotropical crayfishes, which stand out for
their differentiation, in relation to the general patterns within the Astacida, especially regarding
the Northern Hemisphere species, better studied so far. / Este trabalho abordou o comportamento dos lagostins do gênero Parastacus. Foram realizados dois
experimentos: um descrevendo e comparando o comportamento agonístico de Parastacus brasiliensis
e P. pilimanus, em laboratório; e outro, em campo, objetivando o acompanhamento do deslocamento e
da atividade de P. pilimanus através de da técnica de radiotelemetria. Para o primeiro, os indivíduos
de ambas as espécies foram capturados, e levados ao laboratório, aonde foram pareados de acordo com
o comprimento cefalotorácico e dos própodos quelares. Dez duplas de P. brasiliensis e 13 de P.
pilimanus foram formadas, sendo aclimatados individualmente. As duplas foram filmadas por 20min,
durante os quais puderam interagir. Foram quantificadas a agressividade, a agressividade relativa, a
duração do primeiro embate, a duração média dos embates, o número de embates, o período de
latência, a representatividade de comportamentos agressivos, o número de aproximações, o número de
chicotes com antena e o número de batidas com quelípodo. As espécies foram comparadas quanto à
formação de hierarquias de dominância. Parastacus brasiliensis apresentou valores significativamente
maiores do que P. pilimanus em todos os parâmetros, exceto latência, número de embates e chicote
com antenas (apenas vencedores), enquanto P. pilimanus executou mais o ato bater com quelípodo .
Formação de hierarquias foi mais frequente em P. pilimanus do que em P. brasiliensis. Estes
resultados apontam a espécie fossorial, P. pilimanus, como menos agressiva. O repertório
comportamental diferiu do esperado para lagostins. Outra diferença foi a agressão não-escalada. Na
segunda etapa, foram realizadas duas campanhas, uma na primavera de 2010 e outra na primavera de
2011. Em cada, cinco indivíduos de P. pilimanus foram monitorados por sete dias através de
radiotelemetria. Verificações de posição foram realizadas às 13, 19, 22, 1, 4 e 7h. Temperatura do ar,
temperatura da água, velocidade da correnteza, oxigênio dissolvido, pH e condutividade foram
medidos diariamente. Os deslocamentos dos indivíduos foram comparados. Os lagostins foram
testados quanto à atividade, deslocamento preferencial à montante ou à jusante permanência nas
galerias. A influência dos parâmetros abióticos no deslocamento e a atividade circadiana também
foram verificadas. Apenas um lagostim, apresentou atividade significativamente maior que dois outros
lagostins. Não houve diferença significativa entre os deslocamentos. A permanência dos animais foi
maior dentro das tocas do que no riacho, e nenhum dos parâmetros abióticos influenciou o
deslocamento. Estes resultados foram os mesmos para as duas campanhas. Entre as campanhas, não
houve diferença em nenhum parâmetro. A análise de atividade circadiana revelou que apenas três
lagostins apresentaram atividade concentrada entre 19h49min e 02h11min. Os resultados apontam que
P. pilimanus move-se pouco, embora constantemente. A alta permanência nas tocas caracteriza essa
espécie como escavadora primária. O baixo potencial de dispersão dos indivíduos da população
investigada ressalta sua vulnerabilidade frente a distúrbios ambientais. Este baixo potencial de
dispersão também pode estar relacionado com a ocorrência de intersexualidade no grupo?. Ambos os
trabalhos abordam aspectos não documentados do comportamento de lagostins neotropicais, que
chamam atenção por se diferenciarem dos padrões gerais dentro dos Astacida, principalmente em
relação às espécies do hemisfério norte, as melhores estudadas até o momento.
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Recolonização de uma área restaurada por morcegos da família Phyllostomidae : padrões de diversidade e uso do espaço /Trevelin, Leonardo Carreira. January 2009 (has links)
Orientador: Ariovalo Pereira da Cruz Neto / Banca: Wesley Rodrigues Silva / Banca: Marco Aurelio Ribeiro de Mello / Resumo: A restauração florestal é vista como importante forma de mitigação do processo histórico de perda de biodiversidade na Floresta Atlântica. Recentemente, houve um aumento no número de projetos de restauração ecológica com foco no estabelecimento de uma comunidade sustentável, impulsionada pela dinâmica sucessional. A avaliação do sucesso destes projetos depende de seu monitoramento através de indicadores que permitam analisar o reestabelecimento desta dinâmica. Este monitoramento ainda é uma prática recente, comumente relacionada a estudos sobre estrutura e composição da vegetação, e estudos que contemplem componentes da fauna ainda são escassos. Neste contexto, morcegos da família Phyllostomidae são excelentes modelos de estudo, pois apresentam características ecológicas que fazem deste grupo um potencial indicador da restauração de processos ecológicos em áreas em recuperação, especialmente nos estágios iniciais de sucessão. Visando suprir essa lacuna, no presente estudo, espécies deste grupo taxonômico foram escolhidas como modelos para se responder perguntas referentes aos efeitos da recuperação de uma área de floresta Atlântica que se encontra em processo de restauração ecológica. O projeto tem sete anos de idade, e foi desenvolvido no município de Mogi Guaçú/SP. No capítulo 1, através de caracterização temporal da assembléia de morcegos filostomídeos, abordamos a seguinte questão: está havendo recolonização da área por estas espécies? Com os resultados obtidos pudemos demonstrar que a as mudanças sucessionais observadas na vegetação da área recuperada após quatros da implantação do projeto resultaram em alterações na assembléia de morcegos filostomideos, sugerindo a recolonização da área. Por outro lado, concluímos que a assembléia estudada se apresentava uma estrutura em estágio intermediário entre assembléias... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Forest Restoration is seen as an important way to mitigate the historical process of biodiversity loss in the Atlantic Forest. Recently, there has been an increase in the development of Ecological Restoration projects focusing on the establishment of a selfsustainable community, driven by successional dynamics. Evaluation of the success of these projects depends on its monitoring through indicators that allow us to analyze the reestablishment of this dynamics. This is a recent practice, commonly related to studies of vegetation structure and composition, and studies that contemplate faunal components are scarce. In this context, Phyllostomidae bats are thougth to be excelent study models. Because of their ecological features they are potential indicators of the restoring of ecological processes in rehabilitated areas, particularly in the initial stages of succession. In order to fill this gap, in the present study, species from this taxonomic group were selected as models to answer questions related to the effects of the rehabilitation of an Atlantic Forest area that is in the process of ecological restoration. The restoration projetc is seven years old, and is located in the municipality of Mogi Guaçú, State of São Paulo. In Chapter 1, through a temporal characterization of the Phyllostomidae bat species assemblage, we adressed the following question: is there a recolonization of the area by species from this taxonomic group? With the obtained results, we showed that, after four years, the successional changes which the area has been submmited to resulted in changes in the Phyllostomidae bat assemblage, suggesting species recolonization of the area. On the other hand, we concluded that the studied assemblage presented a structure in an intermediate stage between degrated areas and native forest remnants. In Chapter 2, we present the use of foraging and roosting habitat... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Recolonização de uma área restaurada por morcegos da família Phyllostomidae: padrões de diversidade e uso do espaçoTrevelin, Leonardo Carreira [UNESP] 16 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-09-16Bitstream added on 2014-06-13T19:39:36Z : No. of bitstreams: 1
trevelin_lc_me_rcla.pdf: 747132 bytes, checksum: c85a03f1c487f9282bfe5ece3a4f967e (MD5) / A restauração florestal é vista como importante forma de mitigação do processo histórico de perda de biodiversidade na Floresta Atlântica. Recentemente, houve um aumento no número de projetos de restauração ecológica com foco no estabelecimento de uma comunidade sustentável, impulsionada pela dinâmica sucessional. A avaliação do sucesso destes projetos depende de seu monitoramento através de indicadores que permitam analisar o reestabelecimento desta dinâmica. Este monitoramento ainda é uma prática recente, comumente relacionada a estudos sobre estrutura e composição da vegetação, e estudos que contemplem componentes da fauna ainda são escassos. Neste contexto, morcegos da família Phyllostomidae são excelentes modelos de estudo, pois apresentam características ecológicas que fazem deste grupo um potencial indicador da restauração de processos ecológicos em áreas em recuperação, especialmente nos estágios iniciais de sucessão. Visando suprir essa lacuna, no presente estudo, espécies deste grupo taxonômico foram escolhidas como modelos para se responder perguntas referentes aos efeitos da recuperação de uma área de floresta Atlântica que se encontra em processo de restauração ecológica. O projeto tem sete anos de idade, e foi desenvolvido no município de Mogi Guaçú/SP. No capítulo 1, através de caracterização temporal da assembléia de morcegos filostomídeos, abordamos a seguinte questão: está havendo recolonização da área por estas espécies? Com os resultados obtidos pudemos demonstrar que a as mudanças sucessionais observadas na vegetação da área recuperada após quatros da implantação do projeto resultaram em alterações na assembléia de morcegos filostomideos, sugerindo a recolonização da área. Por outro lado, concluímos que a assembléia estudada se apresentava uma estrutura em estágio intermediário entre assembléias... / Forest Restoration is seen as an important way to mitigate the historical process of biodiversity loss in the Atlantic Forest. Recently, there has been an increase in the development of Ecological Restoration projects focusing on the establishment of a selfsustainable community, driven by successional dynamics. Evaluation of the success of these projects depends on its monitoring through indicators that allow us to analyze the reestablishment of this dynamics. This is a recent practice, commonly related to studies of vegetation structure and composition, and studies that contemplate faunal components are scarce. In this context, Phyllostomidae bats are thougth to be excelent study models. Because of their ecological features they are potential indicators of the restoring of ecological processes in rehabilitated areas, particularly in the initial stages of succession. In order to fill this gap, in the present study, species from this taxonomic group were selected as models to answer questions related to the effects of the rehabilitation of an Atlantic Forest area that is in the process of ecological restoration. The restoration projetc is seven years old, and is located in the municipality of Mogi Guaçú, State of São Paulo. In Chapter 1, through a temporal characterization of the Phyllostomidae bat species assemblage, we adressed the following question: is there a recolonization of the area by species from this taxonomic group? With the obtained results, we showed that, after four years, the successional changes which the area has been submmited to resulted in changes in the Phyllostomidae bat assemblage, suggesting species recolonization of the area. On the other hand, we concluded that the studied assemblage presented a structure in an intermediate stage between degrated areas and native forest remnants. In Chapter 2, we present the use of foraging and roosting habitat... (Complete abstract click electronic access below)
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Comportamento agonístico e deslocamento em ambiente natural de anomuros de água doce (Crustacea, Decapoda, Aeglidae)Ayres-Peres, Luciane January 2011 (has links)
Os eglídeos (Anomura, Aeglidae) são um grupo de crustáceos endêmicos do sul da América do Sul e restritos ao ambiente de água doce. Muitos aspectos da biologia e ecologia desses animais são bem conhecidos, porém, pouco se sabe sobre seu comportamento, principalmente o comportamento agressivo e a atividade em ambiente natural. É sabido que entre os animais, os conflitos são resolvidos por comportamentos agonísticos, termo que abrange uma gama de comportamentos de escape, exibições (“displays”), até um extremo do combate físico. Em um contexto ecológico, informações sobre os movimentos e a atividade dos animais são importantes para uma compreensão das exigências de hábitat, padrões de utilização dos recursos e o potencial de interações interespecíficas. A presente tese teve como objetivos: padronizar uma metodologia para análise do comportamento agressivo de eglídeos em laboratório; descrever o comportamento agressivo de Aegla longirostri; avaliar o comportamento agonístico de espécies provenientes de vertentes do lado Pacífico (espécies basais) e Atlântico (espécies derivadas) da América do Sul; comparar os padrões agressivos de fêmeas de A. longirostri e A. manuinflata, e; examinar os padrões de deslocamento, de atividade diária e de ocupação dos diferentes substratos por A. manuinflata em ambiente natural. Para os estudos sobre comportamento agressivo, os animais coletados foram mantidos em aclimatação por uma semana em aquários individuais, pareados para realização de interações intra-específicas e filmados durante 20 minutos, período que foi subdivido para realização das análises. A parir dos confrontos com A. longirostri foram descritos os atos comportamentais, com 16 atos agressivos, e foi estabelecida uma tabela de intensidade da agressividade, variando de -2 (fuga) a 5 (combate intenso). No estudo comparativo entre quatro espécies de Aegla, foi verificado que todas apresentaram comportamentos semelhantes, porém um indivíduo de Aegla denticulata denticulata, apresentou tanatose. O período de latência foi superior ao tempo investido em todos os encontros agressivos. Aegla longirostri, a espécie mais derivada (da vertente do Atlântico) foi a que apresentou maior intensidade agressiva média e a mais basal (da vertente do Pacífico), A. d. denticulata a menor intensidade. Aegla abtao, A. longirostri e A. manuinflata gastaram significativamente mais tempo lutando, prendendo ou agarrando o oponente do que os demais atos, enquanto A. d. denticulata passou 18,2% do tempo sem deslocamento, e não apresentou confronto intenso. Em todas as espécies foi verificada reversão da dominância. Entre as fêmeas, o comportamento é semelhante àquele observado nos machos das mesmas espécies. O período de latência foi mais longo do que qualquer encontro, e o primeiro foi em média mais longo que os demais. Houve uma baixa freqüência na reversão da dominância, o animal que venceu o primeiro encontro, conseqüentemente teve uma probabilidade maior de ser o vencedor final. Para ambas as espécies, o ato mais freqüente foi o de lutar e/ou prender e agarrar com o quelípodo, seguido pelo uso das antenas. A agressividade das fêmeas pode chegar a altos níveis, por vezes, superando a agressividade observada em machos. Para avaliar o deslocamento e a atividade de A. manuinflata em ambiente natural, machos adultos e em intermuda foram monitorados a cada três horas durante nove dias, através da técnica de rádio-telemetria. Os eglídeos apresentaram um deslocamento significativamente maior à montante e apresentaram maior atividade de deslocamento na fotofase escura; a atividade locomotora não foi constante, sendo verificado que os animais passaram um ou mais dias sem deslocamento. Os indivíduos apresentaram especificidade em relação à ocupação dos diferentes tipos de substrato. Esses estudos trazem informações inéditas relativas ao comportamento agressivo de eglídeos, o qual é semelhante ao observado em outros decápodos com quelípodos bem desenvolvidos, porém, muitas peculiaridades foram observadas. Além disso, os resultados do estudo de rádio-telemetria forneceram mais uma informação importante para estudos de conservação das espécies, demonstrando a importância da manutenção dos ambientes naturais para esses indivíduos. / The aeglids (Anomura, Aeglidae) are endemic crustaceans from south region of South America and restricted to freshwater environments. Although several biological and ecological aspects of these animals has already been studied little is known about their behavior, mainly its aggressive behavior and activity in the natural environment. It is known that among animals, conflicts are resolved through agonistic behavior, an expression of which embraces a range of fleeing behaviors, displays, up to the extreme of physical combat. In an ecological context, information on the movements and activity of animals is important for understanding their requirements of habitat, resource usage patterns and the potential of interspecific interactions. This thesis has the following goals: to standardize a method in order to analyze the aggressive behavior of aeglids in laboratory; to describe the aggressive acts of Aegla longirostri; to evaluate the agonistic behavior of species originated from slopes on the Pacific (basal species) and Atlantic (derived species) sides of South America; to compare aggressive pattern of A. longirostri and A. manuinflata females; and to examine the displacement pattern on daily activity and occupancy of substrates by A. manuinflata in natural environment. For the aggressive behavior studies the animals were kept for one week of acclimation in individual fishbowls, then paired for experiments of intraspecific interactions and videotaped for 20 minutes, period which were subdivided for analyzes. From combats with A. longirostri the behavioral acts were described, 16 were considered aggressive acts, and a table of aggression intensity was established, ranging from -2 (fleeing) to 5 (intense combat). Concerning the comparative study among four species of Aegla it was verified that all of them exhibited similar behaviors, but one individual of Aegla denticulata denticulata displayed thanatosis. The latency period was greater than the time invested in all aggressive encounters. Aegla longirostri, the most derived species (from Atlantic slope), was the species that displayed the highest average aggressive intensity and, the most basal species (from Pacific slope), A. d. denticulata the lowest intensity. Aegla abtao, A. longirostri and A. manuinflata spent significantly more time fighting, holding or catching the opponent than the other acts, while A. d. denticulata spent 18.2% of the time without any displacement and did not exhibit intense combat. Reversal of dominance was observed in all species. Female’s behavior is similar to that observed in conspecific males. The latency period was longest than any other encounter and the first one was in average the longest. There was a low reversal of dominance; the animal which won the first encounter consequently had a higher probability of being the final winner. For both species the most frequent act was fighting and/or holding and catching with the cheliped, following by the use of antennae. Female’s aggressiveness can reach high levels, overcoming sometimes the aggressiveness observed in males. To evaluate the displacement and activity of A. manuinflata in natural environment adult males in intermolt stage were monitored at every three hours during nine days through radio-telemetry technique. The aeglids showed a significantly greater displacement toward upstream and had the highest displacement activity on dark photophase; the locomotor activity was not constant, it was observed that the animals spent one or more days without any displacement. Individuals showed specific occupation of different types of substrate. These studies bring novel information concerning aggressive behavior of aeglids which is similar to the behavior observed in other decapods with developed chelipeds, although several peculiarities were noticed. Besides, the results from the radio-telemetry study provided more important information for conservation studies of species, demonstrating the importance of maintenance of natural environment for these animals.
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Movement, Space Use, and Cause-Specific Mortality of Translocated Wild Turkeys in the Mississippi DeltaMarable, Kyle 12 May 2012 (has links)
The eastern wild turkey (Meleagris gallapovo silvestris) was nearly extirpated from the Mississippi Alluvial Valley (MAV) from overharvesting and habitat loss in the early 1900s. Habitat restoration with hardwood regeneration has likely improved habitat suitability for turkeys in the MAV. I studied establishment and movement of translocated turkeys to assess feasibility of turkey restoration in the MAV. Turkeys were translocated to 2 study sites in the MAV during winters of 2009 and 2010. I monitored movement, survival, and resource selection of translocated turkeys using radio telemetry (February 2009–April 2011). Movement increased with increasing resource dispersion. Mortalities did not differ among 4 causes. Biweekly survival of translocated turkeys was related inversely to spring precipitation, but related positively to precipitation during other seasons. Mature and regenerating hardwood forests served as nesting and brooding habitat; therefore, increasing hardwood forests will likely improve success of future turkey restoration in the MAV.
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Analyses of Greater Sage-Grouse (Centrocercus urophasianus) Translocation Release Methods and Chick Survival in Strawberry Valley, UtahHennefer, Jordan P. 19 March 2007 (has links) (PDF)
Manuscript No. 1 Recent research has indicated that low nest success and juvenile survival of Greater Sage-Grouse may be responsible for population declines. Recent technological advances in micro-transmitters have made radio-telemetry studies on Sage-Grouse chicks more common. Radio-telemetry enables monitoring of individual chicks and broods during a critical period of their life history. The exact cause of low chick recruitment in Strawberry Valley has not been well understood. In 2006, a chick mortality study using micro-transmitters was initiated to (1) determine the causes of chick mortality, (2) calculate overall chick survival, (3) compare chick survival in the Strawberry Valley population to published reports, (4) monitor brood movements, and (5) suggest management strategies for mitigation of chick mortality. Survival data on radio-marked chicks were analyzed using a known fate model in program MARK. Chick survival in Strawberry Valley was greater than all reported estimates from other studies. Our study did not identify any unsuspected causes of chick mortality, and the cumulative effect of stressing chicks, hens, and broods was not deemed worth the benefit, especially in a population recovery setting like Strawberry Valley. We do not recommend the use of radio-telemetry on Sage-Grouse chicks in recovering or sensitive populations. Manuscript No. 2 In 2003, we began translocating Greater Sage-Grouse into the Strawberry Valley of central Utah, in an attempt to recover the dwindling population found therein. Prior to 2006 all translocated Sage-Grouse were released within 250 m of the only active lek in Strawberry Valley while males were actively strutting. A prolonged winter in 2006 delayed normal lekking activity in Strawberry Valley. As a result 61 (59%) of the 103 sage-grouse translocated in 2006 were not released near an active lek. We analyzed the influence that release timing, hen age, body mass, and source population had on mortality, flocking, and dispersal distance of translocated hens in 2006. We found that mortality and flocking rates were not influenced by release timing, hen age, body mass, or source population. Dispersal distances for hens released near a lek with actively strutting males were significantly less than distances of hens released near an inactive lek. We believe that releasing translocated Sage-Grouse near a lek with actively strutting males is an essential technique for Greater Sage-Grouse translocations. We recommend that other Sage-Grouse translocation efforts employ this method to increase the likelihood of success.
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The design of a telemetry system for Grumeti reservesLabuschagne, Adriaan S. 03 1900 (has links)
Thesis (MScEng (Electrial and Electronic Engineering.))--University of Stellenbosch, 2006. / This thesis covers the design and development of a radio telemetry system
to assist in management of the Grumeti reserves. This was accomplished
through the integration of a digital data transmission system into the existing
analog voice radio network, while minimizing any possible interference.
The primary application of the system is vehicle tracking, but it is also capable
of supporting other telemetry data in the future. The system relies on
a server based at the reserve headquarters and various client telemetry units
installed in the vehicles. A vehicle’s location is requested via the server application.
The results are displayed on a digital map and stored into a database.
Various methods are used to reduce radio interference and support reliable
transmission of data. The system is also designed to be affordable, maintainable
and robust. Two prototypes were implemented to perform various tests
and establish the feasibility of the sysem. It proved to be capable of meeting
the main objectives and implementation will commence in the future.
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