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Efeito da restrição crônica com alteração da fase do sono sobre a cognição e a estrutura do sono em ratos / Effects of chronic sleep restriction with sleep phase alteration on cognition and sleep structure in ratsGodoi, Francisco Rafael do Lago [UNIFESP] January 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011 / Investigar os efeitos da restricao cronica de sono sobre a atencao, memoria e estrutura do sono em ratos. Metodos: No experimento 1, os ratos foram testados na tarefa de atencao durante 25 dias de restricao de sono, nos quais podiam dormir por seis horas por dia na fase clara ou na fase escura do ciclo claro/escuro. No experimento 2, os ratos foram testados na mesma tarefa durante 24 dias de restricao de sono, nos quais podiam dormir por seis horas por dia na fase clara e na fase escura, alternando entre as fases a cada tres dias. No experimento 3, os ratos foram submetidos ao mesmo protocolo de restricao de sono do experimento 2 e o sono foi registrado por meio de eletroencefalograma para analise da estrutura do sono nesta condicao. No experimento 4, os ratos foram submetidos ao mesmo protocolo dos experimentos 2 e 3, mas por apenas seis dias, e posteriormente treinados e testados nas tarefas de condicionamento classico de medo ao contexto ou ao som. Resultados: a restricao de sono com oportunidade na fase clara levou a um aumento nas respostas prematuras e reducao na latencia para respostas nos animais, sem prejudicar a atencao. A restricao de sono com oportunidade na fase escura levou a um prejuizo pontual na atencao, e reducao na latencia para respostas nos animais. A restricao de sono com oportunidade alternada entre as fases levou a uma reducao significativa nas respostas corretas, sem efeito no entanto levar a diferencas entre os grupos nas respostas prematuras ou latencias. Este protocolo tambem levou a um aumento significativo nos estagios de sono durante a fase escura nos animais, que no entanto nao atingiu as mesmas quantidades observadas na fase clara, e tambem levou a um prejuizo no desempenho dos animais nas tarefas de aprendizado e memoria. Conclusao: A restricao de sono pode levar a um aumento de impulsividade e prejuizo na atencao dos animais, mas estes efeitos dependem do protocolo de restricao utilizado e podem ser influenciados por fatores como o desempenho basal dos animais e seu estado motivacional. O rebote de sono na fase escura e menor do que na fase clara, possivelmente pela acao de mecanismos circadianos promotores de vigilia atuando nesta fase. Por fim, o desempenho nos testes de aprendizado e memoria pode ser prejudicado mesmo com uma restricao relativamente curta, podendo ser este um efeito decorrente do prejuizo na atencao ou diretamente sobre os sistemas de memoria / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo da embriotoxicidade da beta-ionona em ratos / Study of the embryotoxic of beta-ionona in the ratPinto, Flávia Cristina Morone January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Beta-ionona (4-[2,6,6-trimethyl-1-cyclohexen-1-1yl]-3-buten-2-one; CAS 79-77-6) é um sesquiterpeno degradado (C13) encontrado nos óleos essenciais de uma variedade de plantas, entre os quais o óleo de violeta. Este composto tem sido usado na indústria, como intermediário na síntese de fragrâncias, vitamina A e como aditivo alimentar, sobretudo na indústria de vinhos. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial embriotóxico da beta-ionona que, em estudos anteriores, mostrou claros indícios de induzir embrioletalidade em ratos. Ratas Wistar foram tratadas por entubação gástrica com beta-ionona (125, 250, 500 e 1000 mg/kg de peso corporal/dia) ou apenas com veículo (óleo de milho), entre os dias 6 e 15 de gravidez. No dia 21, as fêmeas foram sacrificadas por inalação de CO2 e submetidas à cesárea. O útero gravídico foi pesado com todo seu conteúdo. (...) Neste nível de dose, a beta-ionona também afetou adversamente o desenvolvimento embrionário, causando embrioletalidade, evidenciada pelo aumento de perdas peri-implantação e pelo discreto aumento na proporção de reabsorções por implantações. Ainda em relação ao efeito embrioletal da beta-ionona observado neste estudo, pode-se dizer que as fêmeas foram mais suscetíveis do que os machos. No presente estudo, não foram encontrados indícios de retardo do crescimento intra-uterino induzido pelo exposição in utero à beta-ionona, nem aumento na incidência de alterações estruturais de vísceras ou esqueléticas em nenhum dos níveis de dose estudados. Os dados deste estudo indicaram que a beta-ionona não é teratogênica em ratos, uma vez que não houve aumento na freqüência de malformações viscerais e/ou esqueléticas em conseqüência à exposição in utero a este composto.
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Impacto da exposição precoce a diferentes sistemas de iluminação e fotoperíodo sobre o desenvolvimento do comportamento animalOliveira, Melissa Alves Braga de January 2018 (has links)
Relevância: O crescente avanço na diversidade tecnológica apresenta consequências que nem sempre constituem vantagens a nossa condição. A descoberta e as melhorias relacionadas à luz elétrica transformaram o estilo de vida humano e a disseminação global foi inevitável. As mudanças foram tão expressivas que, atualmente, estamos cercados por um ambiente de poluição luminosa generalizada. Diante das consequências do excesso de luz artificial, é necessário que busquemos outras opções para a luz elétrica disponível, pois apesar de a luz ser extremamente importante para a nossa fisiologia normal, especialmente para os ritmos biológicos, a exposição desnecessária e inadequada à luz artificial podem afetar a saúde humana de diversas formas. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da exposição precoce a diferentes sistemas de iluminação e fotoperíodo no comportamento de roedores durante as fases iniciais do desenvolvimento. Métodos: Considerando os modelos clássicos para estudo dos ritmos com exposição a condições constantes e variações naturais e sazonais de iluminação, ratos Wistar machos foram divididos em quatro diferentes grupos. Luz constante (LL); escuro constante (DD); luz circadiana acesa durante o fotoperíodo do ciclo claro/escuro 16:8h (CL); e luz padrão acesa durante o fotoperíodo do ciclo claro/escuro 16:8h (SL). A partir do dia do desmame, dados durante atividade e repouso foram coletados continuamente. Parâmetros para avaliação do comportamento de atividade/repouso foram obtidos através de análises de séries temporais. Resultados: Os animais dos grupos LL e DD apresentaram padrão típico free-running no ritmo de atividade/repouso, reproduzindo perfeitamente achados clássicos no campo da cronobiologia. Um pico de atividade foi detectado no grupo SL logo após o início da fase clara, o que não ocorreu no grupo CL. Isto indica que a mudança gradual na temperatura de cor da iluminação utilizada foi percebida pelos animais e isso influenciou o comportamento de atividade animal. As acrofases dos animais CL ocorreram antes em comparação com as dos animais SL, indicando a habilidade de predição do início da fase de atividade (escuro) em função da variação da luz. Os animais dos grupos DD, CL e SL exibiram o espectro de poder para os harmônicos do ritmo de atividade/repouso com o primeiro harmônico, o circadiano, sendo o mais forte durante praticamente todos os dias de registro. Por outro lado, os animais do grupo LL apresentaram uma evolução do harmônico mais forte sendo o ultradiano até o ponto onde o primeiro harmônico circadiano começou a se tornar o principal, o que ocorreu na terceira semana de avaliação. Conclusões: Nossos resultados sugerem que a luz circadiana é uma opção em potencial para minimizar os efeitos da poluição luminosa. De acordo com a nossa hipótese, a tentativa de simular as variações naturais de luz através da alteração gradual na temperatura de cor permitiu ao organismo antecipar as variações cíclicas do ambiente. Isto foi demonstrado pelas mudanças no comportamento de atividade de roedores. Para que o sistema de iluminação aqui proposto possa se tornar padrão para utilização em biotérios e para que seja utilizado em estudos clínicos, com o intuito de minimizar os efeitos da exposição excessiva à iluminação artificial em humanos, é necessário aprofundar os conhecimentos acerca dos efeitos deste sistema sobre o metabolismo, humor e ritmos cerebrais. / Relevance: The unrestrained advances in technology have consequences that not always constitute advantages to our lives. The discovery and improvement of electric light transformed the life style of humankind and its worldwide dissemination was inevitable. The changes were so impressive that today, we are surrounded by an environment of general light pollution. As we are facing global consequences of artificial light in excess, it is necessary to search for other options of available electric light. Although light is extremely important for normal physiology, especially for biological rhythms, the unnecessary and inadequate exposure to artificial light can affect human health in many ways. Objectives: The objective of this study was to evaluate the impact of early exposure to different lighting systems and photoperiods on behavior during the initial phases of development in rodents. Methods: Considering classical models to study rhythms with exposure to constant conditions and the seasonal and natural variations of lighting, male Wistar rats were divided into four different groups as follows. Constant light (LL); constant dark (DD); circadian light on during photoperiod of light / dark cycle 16: 8h (CL); and standard light on during photoperiod of light / dark cycle 16: 8h (SL). Data during activity and at rest were collected continuously from the day of weaning. Parameters for behavioral evaluation of the rest/activity rhythm during development were obtained through the time series analysis Results: The animals of the LL and DD groups presented a typical free-running rest/activity rhythm, perfectly reproducing the classic findings in the chronobiology field. A peak of activity was detected in the SL group shortly after the beginning of the light phase, but not in the CL group. This indicates that the gradual change in the color temperature of the applied illumination was perceived by the animals and it influences in the animal activity behavior. The acrophases of CL animals occurred earlier when compared to SL animals, indicating the ability of the animals to predict the onset of the (dark) activity phase due to the light variation. The animals from DD, CL and SL groups presented the power spectrum for harmonics for rhythm of rest/activity with the first harmonic, the circadian, the strongest during practically all recording days. On the other hand, the animals from LL group presented an evolution of the stronger ultradian harmonics up to the point when the first circadian harmonic started to become the main one, at the third week of evaluation. Conclusions: Our results suggest that the circadian light is a potential option to minimize the effects of light pollution. According to our hypotheses, the attempt to simulate the natural variations of light through the gradual alterations of color temperature, allowed the organism to anticipate cyclical variations of the environment. This was demonstrated by changes in the behavior activity of rodents. For a future use of the proposed lighting system as standard in animal facilities and in clinical studies, pursuing to minimize the effects of excessive exposure to artificial lighting in humans, it is imperative to understand deeply the effects of this system on metabolism, mood behavior and on the rhythms of the brain.
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Efeito vascular e cardíaco do veneno da Crotalus durissus cascavella em ratos normotensosSantos, Suelen Silva January 2014 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2015-07-17T20:09:12Z
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SANTOS, Suelen Silva.pdf: 1691440 bytes, checksum: 372b85d7abfab49a255d471a150110b1 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-17T20:09:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
SANTOS, Suelen Silva.pdf: 1691440 bytes, checksum: 372b85d7abfab49a255d471a150110b1 (MD5) / As toxinas de animais são fontes de recursos naturais para estudos farmacológicos. O veneno
da Crotalus durissus cascavella (CDC), pode ser uma fonte na bioprospecção de novos
agentes anti-hipertensivos. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito vascular e cardíaco
do veneno da CDC em ratos normotensos (Wistar). Foram realizados estudos in vitro com
artéria mesentérica isolada de ratos, células endoteliais aórticas isoladas e átrio isolado. A
administração cumulativa do veneno da CDC (0,001 – 30 µg/ml) em anéis pré-contraídos com
Phe (10 µM), induziu um vasorrelaxamento dependente de concentração com Emax = 47,9 ± 5,0
% n=8 na presença do endotélio vascular, sendo seu efeito praticamente abolido na ausência
do endotélio Emax = 5,8 ± 2,4% n=5 (***p < 0,001). Em tônus basal, os anéis vasculares
apresentaram contração significante (*p<0,05) após adição do veneno; a viabilidade tecidual foi
mantida, pois não houve diferença na capacidade contrátil dos anéis após administração do
veneno. O efeito vasorrelaxante do veneno sobre contrações induzidas por KCl 80 mM, foi
abolido ( Emax = 6,4 ± 0,9% n= 5) (***p < 0,001). No entanto, em contrações induzidas por
PGF2α, o efeito do veneno foi atenuado de forma significante (***p < 0,001) (PGF2α Emax = 18,7 ±
1,3% e CE50 = 15,22 (8,3 - 27,7). Avaliando a participação dos fatores de relaxamento
derivados do endotélio, foi observado que a inibição não seletiva da COX com indometacina
(10 µM) apresentou uma atenuação significante (*p<0,05) sobre efeito vasorrelaxante, a partir
das duas últimas concentrações testadas. Investigando a participação do NO liberado pelo
endotélio, foi demonstrada uma redução significante do efeito vasorrelaxante do veneno em
anéis tratados com L-NAME (100 µM)(Emax para 17,5 ± 2,2% n= 6 (**p<0,01). Resultados
semelhantes foram observados na presença de ODQ (10 µM), um inibidor da guanilil ciclase
solúvel (Emax = 11,2 ± 3,5%, n= 6). Adicionalmente, o veneno induziu liberação de NO por
células endoteliais aórticas isoladas através de estudos de amperimetria. Avaliando a
participação dos canais de K+
na resposta vasodilatadora do veneno foi demonstrado uma
redução significante (***p<0,001) deste efeito na presença de solução de tyrode com 20 mM
de KCl (Emax = 21,3 ± 8, %, n=7). O bloqueio dos BKCa com TEA (1mM) não apresentou
alteração significante sobre o efeito vasorrelaxante (Emax = 40,0 ± 6, %, n=5). A presença do
bloqueador dos canais para K+
retificadores de entrada (BaCl2 30 µM), ou do bloqueador dos
canais para K+
retificador retardado (4-aminopiridina 1 mM), induziu uma diminuição
significante do efeito vasorrelaxante do veneno da CDC (Emax = 21,7 ± 8, %, n= 5.,*p<0,05 e
Emax = 9,5 ± 1,3, %, n=5, ***p<0,001; respectivamente). Por fim, o veneno promoveu efeito
inotrópico negativo em átrio isolado de rato demonstrando uma importante ação cardíaca
direta. Portanto, esses resultados sugerem que o veneno da CDC induz vasorrelaxamento em
anéis da artéria mesentérica superior de ratos normotensos de maneira dependente do
endotélio, possivelmente através de fatores de relaxamento derivados do endotélio,
principalmente o NO, além da participação de canais para K+
. Alem disso, apresenta atividade
cardíaca direta, tornando-se uma importante fonte de moléculas com atividade cardiovascular. / Animal toxins are sources of natural resources for pharmacological studies. The poison of
Crotalus durissus cascavella (CDC) may be a source in the bio-prospecting of new antihypertensive
agents. The aim of this study was to investigate vascular and cardiac effects of the
poison of CDC in normotensive rats (Wistar). In vitro studies were performed using isolated
mesenteric artery of rats, besides aortic endothelial cells and isolated atrium. The cumulative
administration of the poison of CDC (0,001 – 30 µg/ml) in Phe (10 µM) precontracted rings
induced a concentration-dependent vasorelaxation with Emax = 47,9 ± 5,0 % n=8 in the presence
of vascular endothelium, and its effect was nearly abolished in the absence of endothelium
Emax = 5,8 ± 2,4% n=5 (***p < 0,001). In basal tonus, the vascular rings showed significant
contraction (*p<0,05) after addition of poison; the tissue feasibility was kept because there was
no difference in the contractile capacity of rings after administration of poison. The vasorelaxant
effect of poison over contractions induced by KCl 80 mM was abolished ( Emax = 6,4 ± 0,9% n=
5) (
***p < 0,001). However, in contractions induced by PGF2α, the effect of poison was mitigated
in a significant way (
***p < 0,001) (PGF2α Emax = 18,7 ± 1,3% and CE50 = 15,22 (8,3 -
27,7). When assessing the participation of endothelium-derived relaxing factors, it was noted
that the COX non-selective inhibition with indomethacin (10 µM) showed a significant mitigation
(*p<0.05) over the vasorelaxant effect, from the last two tested concentrations. When
investigating the participation of NO released by endothelium, there was a significant reduction
of the vasorelaxant effect of poison in rings treated with L-NAME (100 µM)(Emax for 17,5 ± 2,2%
n= 6 (**p<0,01). Similar results were noted in the presence of ODQ (10 µM), which is an
inhibitor of soluble guanylyl cyclase (Emax = 11,2 ± 3,5%, n= 6). Moreover, the poison induced
the release of NO by isolated aortic endothelial cells through amperometric studies. When
assessing the participation of K+
channels in the vasodilatory response of poison, it was shown
a significant reduction (***p<0,001) of this effect in the presence of tyrode solution with 20 mM
of KCl ((Emax = 21,3 ± 8, %, n=7). The blocking of BKCa block with TEA (1mM) did not show
significant alteration in the vasorelaxant effect (Emax = 40,0 ± 6, %, n=5). The presence of the
blocker of inward rectifier K+ channels (BaCl2 30 µM), or of the blocker of delayed rectifier K
+
channels (4-amynopiridine 1 mM), induced a significant reduction of the vasorelaxant effect of
the poison of CDC (Emax = 21,7 ± 8, %, n= 5.,*p<0,05 and Emax = 9,5 ± 1,3, %, n=5, ***p<0,001;
respectively). Lastly, the poison promoted a negative inotropic effect in isolated atrium of rat,
thereby showing an important direct cardiac action. Therefore, these results suggest that the
poison of CDC induces vasorelaxation in superior mesenteric artery rings of normotensive rats
in an endothelium-dependent way, which possibly occurs through endothelium-derived relaxing
factors, especially the NO, besides the participation of K
+
channels. Furthermore, it shows direct
cardiac activity, thereby becoming an important source of molecules with cardiovascular activity.
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Efeitos da administração de fitoterápicos contendo glycine max (L.) Merr durante o período de organogênese em ratas wistarBortolini, Carlos Eduardo January 2009 (has links)
A isoflavona é uma substância natural, com atividade estrogênica, amplamente distribuída no reino vegetal. As concentrações destes compostos são relativamente maiores nas leguminosas e, em particular, na soja (Glycine max). Sendo que as principais isoflavonas encontradas na soja e seus derivados são a genisteína, a daidzeína e a gliciteína. A soja e seus constituintes são consumidos em níveis elevados por várias populações asiáticas há séculos, sem qualquer efeito adverso aparente. Porém, a preocupação levantada a partir dos potenciais efeitos adversos da atividade estrogênica das isoflavonas, requer diversos estudos de segurança com o uso das preparações fitoterápicas contendo soja, Glycine max (L.) Merr. O presente trabalho avaliou os efeitos da administração de uma formulação fitoterápica contento Glycine max (L.) Merr., durante o período de organogênese em ratas Wistar. As ratas foram tratadas, por via oral durante o 6° ao 15° dia de gestação. Os grupos estudados receberam: 1,72 mg/kg/dia (OSI); 8,60 mg/Kg/dia (OS2) e 17,20 mg/kg/dia (OS3) da uma formulação fitoterápica (Soyfeme®),o grupo controle negativo (OC-) o veiculo (água destilada) e o grupo controle positivo (OC+) 4,27 mg/kg de isoflavonas (aproximadamente 45% de genisteína, 23% de daidzeína e 4% de gliciteína). Foi avaliada a toxicidade materna e a embriofetotoxicid.ade. Os resultados revelaram toxicidade materna mínima. Na avaliação do consumo diário de ração das progenitoras foi evidenciando diferença estatisticamente significativa (p<0,05) no consumo de ração no 21° dia de gestação: OC+ (7,42g ±1,01),OSl (7,40g:t 0,94), OS2 (7,44g ± 1,49) e OS3 (7,48g ± 1,25), quando comparados ao OC- (6,46g ± 1,85).No entanto, a mesma diferença não foi identificada na avaliação do ganho relativo de massa corporal materna (p>0,05). Porém, na avaliação do peso corporal individual dos filhotes o grupo OS3 (4,81 ± 0,41) demonstrou diferença estatisticamente significativa (p<0,05), em relação aos demais grupos: OC- (5,18 ± 0,44); OC+ (5,13 ± 0,54); OS 1 (5,00 ± 0,43); OS2 (5,07 ± 0,67). As progenitoras também apresentaram alteração macroscópica na parede uterina representadas como petéquias: OC- (0/12); OC+ (0/12); OSI (0/12); OS2 (7/12) e OS3 (9/12), evidenciando diferença estatisticamente significativa (p<0,05). Os filhotes expostos à formulação comercial e à mistura de isoflavona demonstraram alterações macroscópicas externas através de hematomas cutâneos os quais não ocorreram na mesma proporção (p<0,05) entre os grupos: GC- (0/122), GC+ (23/1 17), GSI (23/12 I ), GS2 (20/109), GS3 (40/121), maior ocorrência de variantes esqueléticas evidenciando diferença estatisticamente significativa (p<O,05): GC- (15,57/122), GC+ (18,80/117), GS1 (35,53/121), GS2 (37,61/109), GS3 (42,14/121) e retardo no desenvolvimento de centros de ossificação evidenciando diferença estatisticamente significativa (p<0,05) em relação aos grupos controles: GC- (15,57/122), GC+ (18,80/117), GSl (35,53/121 ), GS2 (37,61/109), GS3 (42,14/121). Desta forma, sugere-se que esta formulação fitoterápica, contento Glycine max (L.) Merr., pode alterar a gestação das remeas tratadas; entretanto, não apresenta potencial para má-formações ósseas até 17,20 mg/kg/dia, em ratos Wistar. / lsoflavone is a natural substance, with estrogenic activity, widely distributed in the vegetable kingdom. The concentrations of these compositions are relatively higher in the leguminous plants and, mainly, in soy (Glycine max). The main isojlavones found in soy and its derivates are genistein, daidzein, and glycitein. Soya and its constituents have been consumed at high levels by several Asian populations for centuries, without any apparent adverse elfects. However, the preoccupation that emerged due to potential adverse e.ffects of this estrogenic activity of the isojlavones requires several safety studies with the use of phytotherapic preparations containing soy, Glycine max (L.) Merr. The present study evaluated the e.ffects of the administration of a phytotherapic formulation containing Glycine max (L.) Merr., during the organogenesis period in Wistar rats. The rats were treated, orally, from the (6th to the 15th day of gestation. The groups studied received: 1.72 mg/kg/day (GSl); 8.60 mg/Kg/day (GS2) and 17.20 mg/kg/day (GS3) of a phytotherapic formulation (Soyfeme®), the negativecontrol group (GC-) the vehicle (distilled water) and positive control group (GC+) 4.27 mg/kg of isojlavones (approximately 45% of genistein, 23% of daidzein, and 4% of glycitein). The maternal toxicity and the embryolfetotoxicity were evaluated. The results showed minimal maternal toxicity. ln the evaluation of the daily consumption of ration of the progenitors, a statistically significant di.fference (p<0.05) in the consumption of the ration on the 21st day of gestation was showed: GC+ (7.42g ± 1.01), GSl (7.40g ± 0.94),GS2 (7.44g ± 1.49)and GS3 (7.48g ± 1,25), when compared to GC- (6.46g :1:1.85). However, the same difference was not identified in the evaluation of the relative gain of maternal body mass (p>0.05). However, in the evaluation ofthe individual body weight ofthe pups, the group GS3 (4.81:1: 0.41) showed a statistically significant di.fference (p<0.05) in relation to the other groups: GC- (5.18 ± 0.44); GC+ (5.13 ± 0.54); GSl (5.00 ± 0.43); GS2 (5.07± 0.67). The progenitors also showed macroscopic alteration on the uterine walls represented as petechiae: GC- (0/12): GC+ (0/12); GSl (0/12): GS2 (7/12) and GS3 (9/12), evidencing a statistically significant difJerence (p<0.05). The pups exposed to the commercial formulation and the mix of isoflavones showed external macroscopic alterations, cutaneous hematomas, which did not occur in the same proportion (p<0.05) among the groups: GC- (0/122), GC+ (23/117), GS1 (23/121 ). GS2 (20/109), GS3 (40/121), a greater occurrence rate of skeletal variants evidencing a statistically significant difference (p<0.05): GC- (15.57/122), GC+ (18.80/117), GS1 (35.53/121), GS2 (37.61/109), GS3 (42,14/121) and retardation in the development of the ossification centers, evidencing a statistically significant difference (p<0.05) in relation to the control groups: GC- (15.57/122), GC+ (18.80/117), GS1 (35.53/121), GS2 (37.61/109), GS3 (42.14/121). This way, it is suggested that this phytotherapic formulation containing Glycine max (L.) Merr. can alter the gestation of the females treated; however, it does not have any potential for bone malformation at a dose of up to 17.20 mg/kg/day, in Wistar rats.
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Avaliação da correlação entre dor e reações teciduais indesejadas da movimentação dentária induzida por diferentes tipos de força: estudo histomorfométrico, imunoistoquímico e comportamental / Evaluation of the correlation between pain and unwanted tissue reactions of induced tooth movement by different types of force: a histomorphometric, immunohistochemical and behavioral studyTopolski, Francielle [UNESP] 12 December 2016 (has links)
Submitted by FRANCIELLE TOPOLSKI null (frantopolski@gmail.com) on 2017-01-06T18:09:14Z
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Previous issue date: 2016-12-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho teve por objetivo avaliar a correlação entre dor e reações teciduais indesejadas da movimentação dentária induzida (MDI). Verificou-se a correlação entre hialinização no ligamento periodontal (LP) de ratos submetidos à MDI por força contínua (FC) e força contínua interrompida (FCI) e dor, avaliada por meio da presença de mediadores químicos associados à nocicepção – ciclooxigenase-2 (COX-2) e interleucina-1 beta (IL-1β) – no LP e pelo comportamento dos animais. Foram utilizados 42 ratos machos (Wistar, Rattus norvegicus), com aproximadamente 90 dias e 300g de massa corporal, divididos em 7 grupos de 6 animais: 1 grupo controle e 6 grupos submetidos à MDI por FC e FCI por 1, 3 e 5 dias. Após 7 dias de ambientação, os animais foram submetidos à indução de anquilose do incisivo superior direito e após 14 dias à instalação de dispositivo para MDI. A força aplicada foi de 50cN. Os grupos submetidos à FCI tiveram o dispositivo desativado e reativado durante os períodos experimentais. Foram realizados vídeos para obtenção dos dados comportamentais ao final dos períodos experimentais. A análise histomorfométrica foi utilizada para avaliação da hialinização. A presença de COX-2 e IL-1β foi avaliada por meio de análise imunoistoquímica. Os seguintes comportamentos foram avaliados: Andando, Escalando, Postura Imóvel, Descansando/Dormindo e Directed Face Grooming. Houve correlação positiva moderada entre hialinização e presença de COX-2 (rs = 0,404, p<0,05) e IL-1β (rs = 0,429, p<0,05). Também houve correlação negativa moderada entre hialinização e comportamentos exploratórios (Andando, r = -0,586, p<0,01; Escalando, r = -0,573, p<0,01) e correlação positiva moderada entre hialinização e o comportamento Descansando/Dormindo (r = 0,467, p<0,01). Os resultados sugerem que existe correlação entre dor e reações teciduais indesejadas da MDI.
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Periodontite experimental em ratos tratados com dose oncológica de zoledronato: análise da progressão da doença e avaliação da resposta periodontal ao tratamento mecânico convencional / Experimental periodontitis in rats treated with oncological dose of zoledronate: analysis of disease progression and assessment of periodontal response to conventional mechanical treatmentAraujo, Nathália Januario de [UNESP] 02 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo do presente estudo foi avaliar a progressão da periodontite experimental (PE) e a resposta tecidual periodontal frente à raspagem e alisamento radicular (RAR) durante tratamento com dose oncológica de zoledronato. Foram utilizados 100 ratos (6 meses de idade) distribuídos aleatoriamente em 4 grupos experimentais: SAL (n=30), ZOL (n=30), SAL-RAR (n=20) e ZOL-RAR (n=20). O plano de tratamento medicamentoso teve duração de 8 semanas. Os ratos receberam injeções intraperitoneais de 0,45 ml de solução de cloreto de sódio 0,9% (Grupos SAL e SAL-RAR) ou 0,45 ml da mesma solução acrescida de 100 µg/Kg de zoledronato (ZOL e ZOL-RAR) com um intervalo de três dias entre as aplicações. Decorridas duas semanas de tratamento medicamentoso, foi instalada uma ligadura de algodão ao redor do primeiro molar inferior esquerdo. Nos grupos SAL e ZOL essa ligadura permaneceu até o final do experimento. Nos grupos SAL-RAR e ZOL-RAR após outras duas semanas a ligadura foi removida, e foi efetuada a RAR. A eutanásia foi efetuada nos grupos SAL e ZOL aos 14, 21 e 42 dias pós instalação da ligadura e nos grupos SAL-RAR e ZOL-RAR aos 7 e 28 dias pós tratamento local com RAR. Foi executado o processamento histológico das hemi-mandíbulas e os cortes histológicos foram submetidos à coloração pela hematoxilina-eosina (HE). Na região de furca do primeiro molar inferior foram efetuadas: análise histopatológica dos tecidos peridontais e análise histométrica da porcentagem de osso na região de furca (POF) e da porcentagem de osso necrótico na região de furca (PON). Os resultados foram submetidos a análise estatística. O grupo ZOL apresentou uma resposta inflamatória local mais exacerbada, maior POF e maior PON aos 14d, 21d e 42 pós instalação da ligadura em relação ao grupo SAL. Em ZOL-RAR a resposta inflamatória se mostrou mais exacerbada, não houve alteração da POF, e a PON se mostrou maior ao longo do tempo e em relação ao grupo que não recebeu tratamento periodontal. Conclui-se que o tratamento com dose oncológica de zoledronato reduz a perda óssea alveolar induzida pela PE, todavia, aumenta a quantidade de tecido ósseo alveolar necrótico, exacerba e prolonga a resposta inflamatória local, tanto nos sítios sem tratamento periodontal quanto nos sítios submetidos à RAR, ou seja, a doença periodontal e o tratamento mecânico periodontal convencional são importantes fatores de risco local para a ONM-M. / The present study aims to assess the progression of experimental periodontitis (EP) and the periodontal tissue response to scaling and root planing (SRP) during treatment with oncological dose of zoledronate. A total of 100 rats were used (6 months old) randomically distributed into 4 experimental groups: SAL (n=30), ZOL (n=30), SALSRP (n=20) e ZOL-SRP (n=20). Drug treatment plan lasted for 8 weeks. Intraperitoneal injections of 0,45 ml of sodium chloride solution 0,9% (Groups SAL and SAL-SRP) or 0,45 ml of the same solution adding 100 µg/Kg of zoledronate (ZOL and ZOL-SRP) were given to the rats within intervals of three days between injections. A cotton ligature was installed around the first left lower molar after two weeks of medicative treatment. At SAL and ZOL groups such ligature endured until the end of the experiment. At the groups SAL-SRP and ZOL-SRP ligature was removed two more weeks later and SRP was executed. Euthanasia was done at the groups SAL and ZOL after 14, 21 and 42 days from the ligature installation and at the groups SAL-SRP and ZOL-SRP after 7 and 28 days after local treatment with SRP. Hemimandibula was histological processing and executed and histological sections went under Hematoxylin and eosin staining (HE). At the furcal region of the first lower molar were executed: histopathological analysis of periodontal tissues and histometric analysis of bone percentage at the furcal region (BPF) and necrotic bone percentage at the furcal region (NPF). Results went under statistical analysis. ZOL group presented increased local inflammatory response, higther BPF and higher NPF at days 14, 21 and 42 after ligature installation in relation to SAL group. At ZOL-SRP, inflammatory response was increased, there was no BFP alteration, and NPF was higher throughout time in comparison to the group that had not received periodontal treatment. It can be concluded that treatment with oncological dose of zoledronate decreases alveolar bone loss induced by EP, on the other hand, it increases the amount of alveolar necrotic bone tissue, increases and extends local inflammatory response, either at sites with no periodontal treatment or the ones that went under SRP, in other words, periodontal disease and conventional mechanical periodontal treatment are important local risk factor for medication-related osteonecrosis of the jaw (MRONJ).
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Impacto da exposição precoce a diferentes sistemas de iluminação e fotoperíodo sobre o desenvolvimento do comportamento animalOliveira, Melissa Alves Braga de January 2018 (has links)
Relevância: O crescente avanço na diversidade tecnológica apresenta consequências que nem sempre constituem vantagens a nossa condição. A descoberta e as melhorias relacionadas à luz elétrica transformaram o estilo de vida humano e a disseminação global foi inevitável. As mudanças foram tão expressivas que, atualmente, estamos cercados por um ambiente de poluição luminosa generalizada. Diante das consequências do excesso de luz artificial, é necessário que busquemos outras opções para a luz elétrica disponível, pois apesar de a luz ser extremamente importante para a nossa fisiologia normal, especialmente para os ritmos biológicos, a exposição desnecessária e inadequada à luz artificial podem afetar a saúde humana de diversas formas. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da exposição precoce a diferentes sistemas de iluminação e fotoperíodo no comportamento de roedores durante as fases iniciais do desenvolvimento. Métodos: Considerando os modelos clássicos para estudo dos ritmos com exposição a condições constantes e variações naturais e sazonais de iluminação, ratos Wistar machos foram divididos em quatro diferentes grupos. Luz constante (LL); escuro constante (DD); luz circadiana acesa durante o fotoperíodo do ciclo claro/escuro 16:8h (CL); e luz padrão acesa durante o fotoperíodo do ciclo claro/escuro 16:8h (SL). A partir do dia do desmame, dados durante atividade e repouso foram coletados continuamente. Parâmetros para avaliação do comportamento de atividade/repouso foram obtidos através de análises de séries temporais. Resultados: Os animais dos grupos LL e DD apresentaram padrão típico free-running no ritmo de atividade/repouso, reproduzindo perfeitamente achados clássicos no campo da cronobiologia. Um pico de atividade foi detectado no grupo SL logo após o início da fase clara, o que não ocorreu no grupo CL. Isto indica que a mudança gradual na temperatura de cor da iluminação utilizada foi percebida pelos animais e isso influenciou o comportamento de atividade animal. As acrofases dos animais CL ocorreram antes em comparação com as dos animais SL, indicando a habilidade de predição do início da fase de atividade (escuro) em função da variação da luz. Os animais dos grupos DD, CL e SL exibiram o espectro de poder para os harmônicos do ritmo de atividade/repouso com o primeiro harmônico, o circadiano, sendo o mais forte durante praticamente todos os dias de registro. Por outro lado, os animais do grupo LL apresentaram uma evolução do harmônico mais forte sendo o ultradiano até o ponto onde o primeiro harmônico circadiano começou a se tornar o principal, o que ocorreu na terceira semana de avaliação. Conclusões: Nossos resultados sugerem que a luz circadiana é uma opção em potencial para minimizar os efeitos da poluição luminosa. De acordo com a nossa hipótese, a tentativa de simular as variações naturais de luz através da alteração gradual na temperatura de cor permitiu ao organismo antecipar as variações cíclicas do ambiente. Isto foi demonstrado pelas mudanças no comportamento de atividade de roedores. Para que o sistema de iluminação aqui proposto possa se tornar padrão para utilização em biotérios e para que seja utilizado em estudos clínicos, com o intuito de minimizar os efeitos da exposição excessiva à iluminação artificial em humanos, é necessário aprofundar os conhecimentos acerca dos efeitos deste sistema sobre o metabolismo, humor e ritmos cerebrais. / Relevance: The unrestrained advances in technology have consequences that not always constitute advantages to our lives. The discovery and improvement of electric light transformed the life style of humankind and its worldwide dissemination was inevitable. The changes were so impressive that today, we are surrounded by an environment of general light pollution. As we are facing global consequences of artificial light in excess, it is necessary to search for other options of available electric light. Although light is extremely important for normal physiology, especially for biological rhythms, the unnecessary and inadequate exposure to artificial light can affect human health in many ways. Objectives: The objective of this study was to evaluate the impact of early exposure to different lighting systems and photoperiods on behavior during the initial phases of development in rodents. Methods: Considering classical models to study rhythms with exposure to constant conditions and the seasonal and natural variations of lighting, male Wistar rats were divided into four different groups as follows. Constant light (LL); constant dark (DD); circadian light on during photoperiod of light / dark cycle 16: 8h (CL); and standard light on during photoperiod of light / dark cycle 16: 8h (SL). Data during activity and at rest were collected continuously from the day of weaning. Parameters for behavioral evaluation of the rest/activity rhythm during development were obtained through the time series analysis Results: The animals of the LL and DD groups presented a typical free-running rest/activity rhythm, perfectly reproducing the classic findings in the chronobiology field. A peak of activity was detected in the SL group shortly after the beginning of the light phase, but not in the CL group. This indicates that the gradual change in the color temperature of the applied illumination was perceived by the animals and it influences in the animal activity behavior. The acrophases of CL animals occurred earlier when compared to SL animals, indicating the ability of the animals to predict the onset of the (dark) activity phase due to the light variation. The animals from DD, CL and SL groups presented the power spectrum for harmonics for rhythm of rest/activity with the first harmonic, the circadian, the strongest during practically all recording days. On the other hand, the animals from LL group presented an evolution of the stronger ultradian harmonics up to the point when the first circadian harmonic started to become the main one, at the third week of evaluation. Conclusions: Our results suggest that the circadian light is a potential option to minimize the effects of light pollution. According to our hypotheses, the attempt to simulate the natural variations of light through the gradual alterations of color temperature, allowed the organism to anticipate cyclical variations of the environment. This was demonstrated by changes in the behavior activity of rodents. For a future use of the proposed lighting system as standard in animal facilities and in clinical studies, pursuing to minimize the effects of excessive exposure to artificial lighting in humans, it is imperative to understand deeply the effects of this system on metabolism, mood behavior and on the rhythms of the brain.
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Efeito da amônia sobre a atividade astroglial no hipocampo de ratos WistarGalland, Fabiana Andrea Barrera January 2013 (has links)
A hiperamonemia é observada tanto em doenças hepáticas quanto em erros inatos do metabolismo. A amônia em altas concentrações atravessa a barreira hematoencefálica e é tida como uma das principais causas para o desenvolvimento das alterações neuropsiquiátricas observadas na Encefalopatia Hepática (HE). Os prejuízos moleculares e fisiológicos causados por este íon são observados principalmente nas células astrocíticas às quais apresentam alterações na atividade de uma série de proteínas e enzimas clássicas de sua função. Entre elas destaca-se a proteína S100B, principalmente expressa e secretada por estas células e muito usada como marcadora de dano cerebral. Um aumento nas concentrações de S100B no soro tem sido observado em pacientes e modelos animais com HE, porém pouco foi visto sobre a indução na secreção da S100B provocado por altas concentrações de amônia no cérebro. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a secreção desta proteína em uma situação de hiperamonemia ex vivo, em fatias hipocampais e corticais, assim como in vivo em ratos hiperamonêmicos por indução com urease. Além disso, foi realizado a análise de outras funções astrocíticas, ainda controversas na literatura, e pouco analisadas na região hipocampal. A exposição à amônia induziu uma redução no conteúdo extracelular de S100B em fatias de hipocampo, porém não induziu alteração nas fatias de córtex cerebral. No entanto, um aumento na concentração de S100B foi observado no líquor, sem alteração no soro dos ratos com hiperamonemia. O hipocampo se mostrou uma região altamente susceptível aos efeitos da amônia, com redução na captação de glutamato, no conteúdo de GSH e sem alteração na atividade da glutamina sintetase. Além disso, o conteúdo de GFAP está aumentado nos ratos hiperamonêmicos evidenciando uma astrogliose na região hipocampal, o que pode estar contribuindo para patogênese de HE. / Ammonia serum concentration is commonly raised in liver diseases and in inborn errors of urea cycle. High ammonia levels cross the blood brain barrier and is considered one of the main causes for the development of Hepatic Encephalopathy (HE), a neuropsychiatric disease. The molecular and physiological damages are observed mainly in astrocyte cells which present alterations in the activity of a number of proteins and enzymes of their classic function. Among these, stands out the S100B protein, mainly expressed and secreted by these cells and used extensively as a marker of cerebral damage. An increase in S100B serum has been observed in animal models and patients with HE. However, it is not known if ammonia can directly induce S100B secretion in the brain. In this study, we evaluated the secretion of this protein in hyperammonemia condition ex vivo, in hippocampal and cortical slices, and in vivo, in urease treated rats. We also analyzed other astrocyte functions, which are still controversial in the literature and little examined in the hippocampus. We found a reduction in the extracellular S100B content in hippocampal slices exposed to ammonia, but no change was observed in cortical slices. However, an increase in cerebrospinal fluid (CSF) S100B level was found, with no change in serum level of this protein in hyperammonemic rats. The hippocampus revealed a very susceptible area to the ammonia effects, with a reduction in glutamate uptake as in glutathione (GSH) content and no change in glutamine synthetase activity. Moreover, GFAP content was increased in hippocampus of hyperammonemic rats indicating an astrogliosis, which may contribute to pathogenesis of HE.
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Efeitos da administração de fitoterápicos contendo glycine max (L.) Merr durante o período de organogênese em ratas wistarBortolini, Carlos Eduardo January 2009 (has links)
A isoflavona é uma substância natural, com atividade estrogênica, amplamente distribuída no reino vegetal. As concentrações destes compostos são relativamente maiores nas leguminosas e, em particular, na soja (Glycine max). Sendo que as principais isoflavonas encontradas na soja e seus derivados são a genisteína, a daidzeína e a gliciteína. A soja e seus constituintes são consumidos em níveis elevados por várias populações asiáticas há séculos, sem qualquer efeito adverso aparente. Porém, a preocupação levantada a partir dos potenciais efeitos adversos da atividade estrogênica das isoflavonas, requer diversos estudos de segurança com o uso das preparações fitoterápicas contendo soja, Glycine max (L.) Merr. O presente trabalho avaliou os efeitos da administração de uma formulação fitoterápica contento Glycine max (L.) Merr., durante o período de organogênese em ratas Wistar. As ratas foram tratadas, por via oral durante o 6° ao 15° dia de gestação. Os grupos estudados receberam: 1,72 mg/kg/dia (OSI); 8,60 mg/Kg/dia (OS2) e 17,20 mg/kg/dia (OS3) da uma formulação fitoterápica (Soyfeme®),o grupo controle negativo (OC-) o veiculo (água destilada) e o grupo controle positivo (OC+) 4,27 mg/kg de isoflavonas (aproximadamente 45% de genisteína, 23% de daidzeína e 4% de gliciteína). Foi avaliada a toxicidade materna e a embriofetotoxicid.ade. Os resultados revelaram toxicidade materna mínima. Na avaliação do consumo diário de ração das progenitoras foi evidenciando diferença estatisticamente significativa (p<0,05) no consumo de ração no 21° dia de gestação: OC+ (7,42g ±1,01),OSl (7,40g:t 0,94), OS2 (7,44g ± 1,49) e OS3 (7,48g ± 1,25), quando comparados ao OC- (6,46g ± 1,85).No entanto, a mesma diferença não foi identificada na avaliação do ganho relativo de massa corporal materna (p>0,05). Porém, na avaliação do peso corporal individual dos filhotes o grupo OS3 (4,81 ± 0,41) demonstrou diferença estatisticamente significativa (p<0,05), em relação aos demais grupos: OC- (5,18 ± 0,44); OC+ (5,13 ± 0,54); OS 1 (5,00 ± 0,43); OS2 (5,07 ± 0,67). As progenitoras também apresentaram alteração macroscópica na parede uterina representadas como petéquias: OC- (0/12); OC+ (0/12); OSI (0/12); OS2 (7/12) e OS3 (9/12), evidenciando diferença estatisticamente significativa (p<0,05). Os filhotes expostos à formulação comercial e à mistura de isoflavona demonstraram alterações macroscópicas externas através de hematomas cutâneos os quais não ocorreram na mesma proporção (p<0,05) entre os grupos: GC- (0/122), GC+ (23/1 17), GSI (23/12 I ), GS2 (20/109), GS3 (40/121), maior ocorrência de variantes esqueléticas evidenciando diferença estatisticamente significativa (p<O,05): GC- (15,57/122), GC+ (18,80/117), GS1 (35,53/121), GS2 (37,61/109), GS3 (42,14/121) e retardo no desenvolvimento de centros de ossificação evidenciando diferença estatisticamente significativa (p<0,05) em relação aos grupos controles: GC- (15,57/122), GC+ (18,80/117), GSl (35,53/121 ), GS2 (37,61/109), GS3 (42,14/121). Desta forma, sugere-se que esta formulação fitoterápica, contento Glycine max (L.) Merr., pode alterar a gestação das remeas tratadas; entretanto, não apresenta potencial para má-formações ósseas até 17,20 mg/kg/dia, em ratos Wistar. / lsoflavone is a natural substance, with estrogenic activity, widely distributed in the vegetable kingdom. The concentrations of these compositions are relatively higher in the leguminous plants and, mainly, in soy (Glycine max). The main isojlavones found in soy and its derivates are genistein, daidzein, and glycitein. Soya and its constituents have been consumed at high levels by several Asian populations for centuries, without any apparent adverse elfects. However, the preoccupation that emerged due to potential adverse e.ffects of this estrogenic activity of the isojlavones requires several safety studies with the use of phytotherapic preparations containing soy, Glycine max (L.) Merr. The present study evaluated the e.ffects of the administration of a phytotherapic formulation containing Glycine max (L.) Merr., during the organogenesis period in Wistar rats. The rats were treated, orally, from the (6th to the 15th day of gestation. The groups studied received: 1.72 mg/kg/day (GSl); 8.60 mg/Kg/day (GS2) and 17.20 mg/kg/day (GS3) of a phytotherapic formulation (Soyfeme®), the negativecontrol group (GC-) the vehicle (distilled water) and positive control group (GC+) 4.27 mg/kg of isojlavones (approximately 45% of genistein, 23% of daidzein, and 4% of glycitein). The maternal toxicity and the embryolfetotoxicity were evaluated. The results showed minimal maternal toxicity. ln the evaluation of the daily consumption of ration of the progenitors, a statistically significant di.fference (p<0.05) in the consumption of the ration on the 21st day of gestation was showed: GC+ (7.42g ± 1.01), GSl (7.40g ± 0.94),GS2 (7.44g ± 1.49)and GS3 (7.48g ± 1,25), when compared to GC- (6.46g :1:1.85). However, the same difference was not identified in the evaluation of the relative gain of maternal body mass (p>0.05). However, in the evaluation ofthe individual body weight ofthe pups, the group GS3 (4.81:1: 0.41) showed a statistically significant di.fference (p<0.05) in relation to the other groups: GC- (5.18 ± 0.44); GC+ (5.13 ± 0.54); GSl (5.00 ± 0.43); GS2 (5.07± 0.67). The progenitors also showed macroscopic alteration on the uterine walls represented as petechiae: GC- (0/12): GC+ (0/12); GSl (0/12): GS2 (7/12) and GS3 (9/12), evidencing a statistically significant difJerence (p<0.05). The pups exposed to the commercial formulation and the mix of isoflavones showed external macroscopic alterations, cutaneous hematomas, which did not occur in the same proportion (p<0.05) among the groups: GC- (0/122), GC+ (23/117), GS1 (23/121 ). GS2 (20/109), GS3 (40/121), a greater occurrence rate of skeletal variants evidencing a statistically significant difference (p<0.05): GC- (15.57/122), GC+ (18.80/117), GS1 (35.53/121), GS2 (37.61/109), GS3 (42,14/121) and retardation in the development of the ossification centers, evidencing a statistically significant difference (p<0.05) in relation to the control groups: GC- (15.57/122), GC+ (18.80/117), GS1 (35.53/121), GS2 (37.61/109), GS3 (42.14/121). This way, it is suggested that this phytotherapic formulation containing Glycine max (L.) Merr. can alter the gestation of the females treated; however, it does not have any potential for bone malformation at a dose of up to 17.20 mg/kg/day, in Wistar rats.
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