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Suplementação com microminerais quelatados ou inorgânicos para poedeiras comerciais / Use of inorganic or chelated trace minerals for commercial laying hensSantos, Bruno Moreira dos 14 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / X / Nesta pesquisa foi avaliado os efeitos dos minerais na forma
inorgânica ou quelatada para frangas de reposição e poedeiras velhas da
linhagem Bovans White. Foram realizados dois experimentos com 288 frangas
de 12 semanas de idade e 288 galinhas com 60 semanas de idade. As frangas
foram separadas em duas faixas de peso as 11 semana e avaliados o
desempenho na recria até a idade ao primeiro ovo, efeito residual sobre
desempenho e qualidade de casca dos ovos das aves (20 a 32 semanas),
balanço de nitrogênio, coeficiente de metabolização da matéria seca e do
nitrogênio às 14 e 20 semanas e a biometria e pesagem dos órgãos às 14, 17 e
20 semanas de idade. As aves com 60 semanas foram separadas inicialmente
em duas categorias de gravidade específica dos ovos produzidos e avaliado o
desempenho e qualidade dos ovos por cinco ciclos, e a digestibilidade e
biometria de orgãos reprodutivos e digestivos ao final do período experimental.
O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial
2 x 3, sendo o primeiro fator o peso inicial da ave (750 e 850g) ou a gravidade
específica dos ovos (1,075 e 1,085) e o segundo fator a fonte de minerais
utilizada, 100% inorgânico, 100% quelatado e 50% quelatado no primeiro
experimento ou 100% inorgânico, 100% quelatado e a associação entre as
fontes no segundo. Os dados foram submetidos à análise de variância e as
médias obtidas ao teste de Tukey (5%) com auxilio do programa estatístico R
(2013). As fontes de microminerais não influenciaram os dados de
desempenho das aves, sugerindo que apenas 50% de mineral quelatado
atende as exigências da poedeira. As aves abaixo do peso as 11 semanas
obtiveram menores consumo de ração, ganho de peso inicial e atraso no início
da postura, evidenciando a importância do peso da ave no início da fase de
recria. O peso inicial da ave independente da dieta na recria prejudicou a fase
de postura com menor produção e menores pesos do ovo, da casca, da
gravidade específica e espessura de casca. O peso inicial influenciou o peso
dos orgãos reprodutivos e características secundárias de maturidade sexual às
14 e 20 semanas, sugerindo atraso no desenvolvimento para as aves abaixo
do peso. Aves que produziam inicialmente ovos com menor gravidade
específica mantiveram essa característica durante todo o experimento, além de
apresentarem menor peso e percentagem de casca.. A associação entres as
fontes de mineral estudadas influenciou os dados de qualidade , diminuindo o
peso do ovo e albúmen e aumentando o peso e espessura da casca de forma
geral. Houve efeito da fonte de minerais sobre o balanço de nitrogênio e
coeficiente de metabolizabilidade do nitrogênio com piores valores quando
utilizado microminerais inorgânicos. A interação entre os tratamentos
demonstraram efeito benefico da associação entre as fontes apenas na
deposição de gordura abdominal. Conclui-se que de forma geral a utilização de
microminerais na forma quelatada em apenas 50% da exigência não
compromete o desempenho de frangas de postura, porém a associação entre
as duas fontes inorgânica e quelatada foi prejudicial.
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Desempenho zootécnico de bezerras da raça holandesa alimentadas com diferentes volumes de sucedâneo do leite / Zootechnical performance of holstein heifers fed with diference volumes of milkPires, Suzana da Cruz 18 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The heifers breeding for replacement of dairy herds have great importance for the national livestock. This breeding phase is critical and challenging due to numerous factors, but mainly when it comes to feeding management. The aim of this work was to evaluate the effect of three different volumes of milk replacer, provided for Holstein heifers up to 60 days, on the zootechnical performance and the relation cost-benefit of production. The work was carried out at the heifers Rearing Unit of Cooperativa Agroindustrial Lar in São Miguel do Iguaçu - PR. 45 heifers were used, randomly allocated into three treatments. With the use of an automatic feeder, the treatments were based on offering three different amounts of milk replacer: 4L Treatment (four liters); 6L (six liters) and AL (ad libitum). All animals received concentrate ad libitum. The morphometric measurements (height, body length, chest girth) and weight were measured weekly. The used experimental outline was completely randomized. It was performed the variance analysis and for comparison of means it was used Tukey at 5% significance. Data were analyzed by statistical program Sisvar. 4L and 6L heifers had higher concentrate intake than AL heifers. The feeding cost of 4L and 6L heifers was 66.42 and 90% respectively lower compared to AL heifers. AL heifers showed higher weight averages and morphometric measurements than other treatments in most of weeks. Regardless of the milk replacer volume supplied, 4L heifers showed higher concentrate intake and lower production cost. The zootechnical performance was similar for all treatments at weaning / As criações de bezerras para a reposição de rebanhos leiteiros têm grande importância para a pecuária nacional. Essa fase da criação é crítica e desafiadora em função de inúmeros fatores, principalmente quando se trata do manejo alimentar. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de três diferentes volumes de sucedâneo de leite, fornecidos para bezerras da raça Holandesa até 60 dias, sobre o desempenho zootécnico e a relação custo benefício de produção. O trabalho foi realizado na Unidade de Recria de Novilhas da Cooperativa Agroindustrial Lar no município de São Miguel do Iguaçu PR. Foram utilizadas 45 bezerras distribuídas ao acaso em três tratamentos. Com o uso de um alimentador automático, os tratamentos basearam-se na oferta de três diferentes quantidades de sucedâneo de leite: Tratamento 4L (quatro litros); 6L (seis litros) e AL (ad libitum). Todos os animais receberam concentrado a vontade. As medidas morfométricas (altura, comprimento corporal, perímetro torácico) e o peso foram mensurados semanalmente. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado. Foi realizada análise de variância e para comparação de médias foi utilizado Tukey a 5% de significância. Os dados foram analisados pelo programa estatístico Sisvar. As bezerras 4L e 6L tiveram consumo de concentrado superior às bezerras AL. O custo da alimentação das bezerras 4L e 6L foi de 66,42 e 90% respectivamente inferior em relação às bezerras AL. As bezerras AL apresentaram médias de peso e medidas morfométricas superiores aos demais tratamentos na maioria das semanas. Independente do volume de sucedâneo de leite fornecido, as bezerras 4L apresentaram maior consumo de concentrado e menor custo de produção. O desempenho zootécnico foi semelhante para todos os tratamentos ao desmame
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Análie do custo da erosão do solo na microbacia hidrográfica do Ceveiro / Analysis of the cost of soil erosion in the Ceveiro WatershedAna Carolina Nascimento Santos 05 August 2014 (has links)
A erosão acelerada do solo constitui um processo importante de degradação dos solos e da água e no entanto as consequências econômicas dessas perdas são ainda pouco conhecidas. Este estudo objetivou analisar o emprego de um SIG na estimativa do valor monetário da perda de solo nas áreas de produção de cana-de-açúcar e pastagem na Microbacia Hidrográfica do Ceveiro (MHC). Para a realização da modelagem da erosão laminar foi utilizado a Equação Universal de Perdas de Solo (USLE) e para a estimativa do custo o método Custo de Reposição dos Nutrientes (CRN). A estimativa de perda de solo por erosão da MHC mostrou que 38,5% da área da microbacia apresenta perda de solo entre 0 e 10 Mg.ha-1.ano-1; 20% na classe de 20 e 50 Mg.ha-1.ano-1; 25% na classe de 50 e 100 Mg.ha-1.ano-1. Em 91% das áreas de cana-de-açúcar a perda de solo estimada é maior que a perda tolerável. O CRN estimado médio para as áreas de cana-de-açúcar foi R$ 285,64 .ha-1.ano-1 e de e R$27,21 .ha-1.ano-1 para as áreas de pastagem. Quando analisadas separadamente a cultura da cana-de-açúcar e a pastagem, o valor médio do CRN é de R$ 285,64. ha-1.ano-1 e R$ 27,21. ha-1.ano-1 respectivamente. Além disso, para ambas as culturas o nitrogênio é o nutriente com maior participação na composição do CRN estimado e efetivo, sendo responsável por aproximadamente 82% para as áreas de cana-de-açúcar. A aplicação do Custo de Reposição de Nutrientes por Sistema de Informação Geográfica forneceu indicadores que permitem a análise comparativa quanto ao custo de reposição de nutrientes perdidos por erosão. / Accelerated soil erosion is an important process of land and water degradation; however the economics consequences of these losses are still little known. This pourpose of this study was to analyze the use of a GIS to estimate the monetary value in the areas of sugarcane and pasture cultivation in the Ceveiro Watershed. Average annual soil loss rates had been estimated using the Universal Soil Loss Equation (USLE), and the monetary costs had been estimated using the Replacement Cost of Nutrients Method. The estimated soil loss by erosion of MHC showed that 38.5 % of the area of the watershed presents soil loss between 0 and 10 Mg ha - 1.year - 1; 20 % in the class of 20 and 50 Mg ha - 1.year - 1 ; 25 % in class 50 and 100 Mg. ha -1.year -1. In 91% of the areas of sugarcane the soil loss estimated is greater than the tolerable loss. The CRN estimated average for the areas of sugarcane was R$ 285.64 year - 1 .ha - 1 and R$ 27.21 year -1 ha - 1 for pasture areas. When analyzed separately, the culture of sugarcane and pasture, the average value of the RCN is R$ 285.64. ha -1 year-1 and R$ 27.21 . ha -1 .year-1 respectively. Moreover, for both crops nitrogen is the nutrient with the highest participation in the composition of Estimate and Effective RCN, accounting for approximately 82 % to the areas of sugarcane. The application of the method of economic valuation of natural resources for Replacement Cost provides indicators that allow comparative analysis regarding the cost of replacing nutrients lost through erosion.
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Avaliação da Tolerabilidade, do Perfil Hormonal e dos Efeitos Endometrais Secundário à Administração Vaginal do Gel e de Allopregnanolona à Mulheres na Pós-Menopausa, em Uso de Estrogenioterapia: Estudo Fase 2. / Evaluation of the tolerability, hormonal profile and endometrial effects of allopregnanolone, administered in the form of a gel by the vaginal route to postmenopausal women on oral estrogen therapy: phase II study.Paula Andrea de Albuquerque Salles Navarro 31 July 2000 (has links)
Objetivos: Avaliar a tolerabilidade e obter dados preliminares referentes aos efeitos endometriais da allopregnanolona, administrada sob a forma de gel, por via vaginal, a pacientes na pós-menopausa em uso de estrogenioterapia oral, ao longo de 2 ciclos de tratamento, assim como obter dados preliminares do efeito da droga de estudo, nos níveis séricos de gonadotrofinas, estradiol e progesterona. Pacientes e métodos: Foram incluídas no presente estudo 13 pacientes na pós-menopausa, divididas em 2 grupos: grupo 1: primeiras 7 pacientes incluídas no estudo (mediana de idade = 52 anos; mediana de tempo de amenorréia = 2 anos ) e grupo 2: 6 últimas pacientes (mediana de idade = 55,5 anos; mediana de tempo de amenorréia = 4,3 anos ). Todas as pacientes foram submetidas a 2 ciclos consecutivos de tratamento, cada qual com 28 dias de duração, utilizando 2 mg ao dia de valerato de estradiol, por via oral, continuamente, associado ao gel de allopregnanolona a 8%, por via vaginal, nos 10 últimos dias de um único ciclo (grupo 1) ou dos 2 ciclos (grupo 2). Todas as pacientes foram avaliadas quanto à caracterização dos efeitos adversos e sangramento genital. Coleta de sangue para dosagens hormonais e biópsias de endométrio foram realizadas no 28o e no 56o dia de tratamento, nas pacientes do grupo 1 e, apenas, no 56o, nas do grupo 2. Resultados: A taxa de aderência ao tratamento foi de 100% nas pacientes de ambos os grupos. A mastalgia foi o efeito adverso mais freqüente (4 casos), seguido pela cefaléia e pela dor abdominal (2 casos cada), todos estes relacionados ao uso do valerato de estradiol. Uma paciente referiu prurido vulvar durante o uso do gel de allopregnanolona. Todos os efeitos adversos foram leves e não interferiram na utilização das medicações prescritas. Não houve diferença significativa (P =1,0) entre as proporções de sangramento genital por deprivação hormonal após um (23,1%) ou dois ciclos de utilização da allopregnanolona (33,3%). Não encontramos diferença significativa (P = 0,27) entre as proporções de endométrio secretor e proliferativo após um (57,1% e 42,9%, respectivamente) ou dois ciclos (16,7% e 66,6%) de uso da allopregnanolona. Contudo há uma aparente redução da percentagem de endométrio secretor após 2 meses de utilização da allopregnanolona, quando comparada a um único ciclo de uso desta droga. Não houve diferença estatisticamente significante entre os níveis séricos de FSH, LH, estradiol ou progesterona após um ciclo com valerato de estradiol exclusivamente, quando comparados a um ou dois ciclos de uso da allopregnanolona. Conclusões: Observamos boa tolerabilidade à administração vaginal do gel de allopregnanolona a mulheres na pós-menopausa, em uso de estrogenioterapia oral com valerato de estradiol, refletida pela baixa incidência de efeitos adversos e pela boa aceitabilidade à terapêutica. Aparentemente, a allopregnanolona não interfere nos níveis séricos de gonadotrofinas, estradiol e progesterona. Estudos com maiores casuística e tempo de seguimento são necessários para se determinar os efeitos endometriais desta nova droga, e, conseqüentemente, da sua possível utilização futura, nos diversos esquemas de terapia de reposição hormonal vigentes. / Objectives: To evaluate the tolerability and to obtain preliminary data regarding the endometrial effects of allopregnanolone, administered in the form of a gel by the vaginal route to postmenopausal women on oral estrogen therapy, along two cycles of treatment, and to obtain preliminary data about the effect of the drug under study on serum gonadotropin, estradiol and progesterone levels. Patients and methods: Thirteen postmenopausal women were divided into 2 groups: group 1: the first 7 patients admitted to the study (median age = 52 years; median time of amenorrhea = 2 years), and group 2: last 6 patients (median age = 55.5 years; median time of amenorrhea = 4.3 years). All patients were submitted to 2 consecutive treatment cycles of 28 days each continuously taking 2 mg estradial valerate a day by the oral route in combination with 8% allopregnanolone gel by the vaginal route during the last 10 days of a single cycle (group 1) or of 2 cycles (group 2). All patients were evaluated in terms of adverse effects and genital bleeding. Blood samples were collected for hormonal measurements and endometrial biopsies were taken on the 28th and 56th days of treatment in group 1 patients and only on the 56th day in group 2 patients. Results: The rate of compliance with treatment was 100% for the patients of both groups. Mastalgia was the most frequent adverse effect (4 cases), followed by headache and by abdominal pain (2 cases each), all of them related to the use of estradiol valerate. One patient reported vaginal pruritus during the use of the allopregnanolone gel by the vaginal route. All adverse effects were mild and none of them interfered with the use of the prescribed medications. There was no significant difference (P = 1.0) between the proportions of genital bleeding due to hormonal deprivation after one (23.1%) or two cycles of allopregnanolone (33.3%). Also, no significant difference (P = 0.27) was found between the proportions of secretory and proliferative endometrium after one (57.1% and 42.9%, respectively) or two cycles (16.7% and 66.6%) of allopregnanolone. However, there was an apparent reduction in the percentage of secretory endometrium after 2 months of allopregnanolone compared to a single cycle of this drug. There was no significant difference between serum FSH, LH, estradiol or progesterone levels after one cycle with estradiol valerate exclusively, compared to one or two cycles of allopregnanolone. Conclusions: We observed good tolerability of vaginal administration of allopregnanolone gel to menopausal women on oral estrogen treatment with estradiol valerate, as shown by the low incidence of adverse effects and by the good acceptability of treatment. Apparently allopregnanolone does not interfere with serum gonadotrophin, estradiol or progesterone levels. Studies on a larger series and with a longer follow-up time are needed to determine the endometrial effects of this new drug and consequently the possibility of its future use in the different schemes of hormonal replacement therapy currently available.
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Estudo histologico de mamas de ratas castradas submetidas a terapeutica com estrogenio, progestogenio e tibolonaVicelli, Jose Tadeu 30 May 2005 (has links)
Orientadores: Maria Salete Costa Gurgel, Marcelo Alvarenga / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T14:47:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Objetivo: avaliar as alterações histológicas das mamas de ratas castradas submetidas à terapêutica com esteróides sexuais: benzoato de estradiol, acetato de medroxiprogesterona e tibolona. Material e Método: foi realizado um estudo experimental com 40 ratas não púberes, sendo 20 sem prole (grupo A) e 20 que procriaram e amamentaram sua prole (grupo B). Todas as ratas foram submetidas à ooforectomia bilateral e após quatro semanas foram alocadas, aleatoriamente, nos subgrupos: A1, A2, A3, A4, A5 e B1, B2, B3, B4, B5. Foram submetidas a tratamento hormonal com benzoato de estradiol, acetato de medroxiprogesterona, tibolona e placebo durante dez semanas. Os esteróides foram administrados seguindo os esquemas: A1 e B1 ¿ benzoato de estradiol; A2 e B2 ¿ acetato de medroxiprogesterona; A3 e B3 ¿ benzoato de estradiol e acetato de medroxiprogesterona; A4 e B4 ¿ tibolona; A5 e B5 - placebo. Após o término do tratamento, os animais foram sacrificados e suas segundas glândulas mamárias torácicas retiradas para análise histológica. Os parâmetros avaliados foram: proliferação epitelial da unidade terminal alveolar, atipias de células epiteliais e atividade secretora. A associação entre as variáveis histológicas e os diversos esquemas terapêuticos foi avaliada através do cálculo do odds ratio e seu respectivo intervalo de confiança de 95%. Resultados: foram observadas alterações histológicas em 29 ratas: hiperplasia moderada (52,5%), hiperplasia alvéolo-nodular (42,5%), atipia sem proliferação (35%), hiperplasia leve (32,5%), atividade secretora (20%) e hiperplasia severa (5%). Em ratas sem prole observou-se 1,3 mais chances, em relação ao grupo-controle, de apresentar hiperplasia alvéolo-nodular no grupo que recebeu estrogênio, hiperplasia moderada no grupo tratado com progestogênio, e hiperplasia alvéolo-nodular e atipia sem proliferação epitelial com a associação estrogênio e progestogênio. No grupo com prole observou-se 1,3 mais chances de apresentar atividade secretora com o uso de estrogênio. Conclusões: a hiperplasia epitelial e atipia sem proliferação epitelial associaram-se, mais intensamente, à terapia combinada de estradiol e acetato de medroxiprogesterona, principalmente no grupo sem prole / Abstract: Objective: To evaluate breast histologic changes in castrated female rats treated with sex steroids: estradiol benzoate, medroxyprogesterone acetate and tibolone. Materials and Methods: An experimental study was conducted of 40 non pubertal rats, 20 with no offspring (group A) and 20 with breastfed offspring (group B). All rats underwent bilateral ovariectomy. After four weeks these rats were randomly allocated to subgroups: A1, A2, A3, A4, A5 and B1, B2, B3, B4, B5. Animals were treated with estradiol benzoate, medroxyprogesterone acetate, tibolone and placebo during 10 weeks. Steroids were given to subgroups as follows: A1 and B1 ¿ estradiol benzoate; A2 and B2 ¿ medroxyprogesterone acetate; A3 and B3 ¿ estradiol benzoate and medroxyprogesterone acetate; A4 and B4 ¿ tibolone; A5 and B5 ¿ placebo. After the end of treatment, the animals were sacrificed and their second thoracic mammary glands were removed for histologic analysis. Parameters evaluated were: epithelial cell proliferation in terminal end bud, epithelial cells with secretory activity and cell atypia in terminal ducts and buds or terminal alveoli. Contingency tables were used to evaluate the association between histologic variables and diverse therapeutic regimens. Data was statistically analyzed by calculating the odds ratio and its respective 95% confidence interval. Results: histologic changes were found in 29 rats: moderate hyperplasia (52.5%), hyperplastic alveolar nodule (42.5%), epithelial atypia without proliferation (35%), mild hyperplasia (32.5%), secretory activity (20%) and severe hyperplasia (5%). In rats with no offspring, it could be found 1.3 times more hyperplastic alveolar nodule in the group that received estradiol than control, moderate hyperplasia in the group that received medroxyprogesterone acetate and, hyperplastic alveolar nodule and epithelial atypia without proliferation in the group treated with estradiol plus medroxyprogesterone acetate. In the rats with offspring it could be found 1.3 times more secretory activity with estradiol. Conclusions: epithelial hyperplasia and epithelial atypia without proliferation are strongly associated to combined therapy with estradiol plus medroxyprogesterone acetate, mainly in the rats without offspring / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Prevalencia e fatores associados a polipos endometriais pre-malignos e malignos em mulheres na pre e pos-menopausaAntunes Junior, Armando, 1961- 13 December 2006 (has links)
Orientador: Lucia Helena Simões da Costa Paiva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T02:35:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Os pólipos endometriais são achados freqüentes em mulheres na pós-menopausa e têm sido associados a lesões precursoras e neoplasia endometrial. Entretanto seu potencial de malignidade ainda está pouco esclarecido. Devido à alta prevalência dos pólipos uterinos na pós-menopausa e possível potencial de malignidade, torna-se importante a sua detecção e remoção. Objetivo: Avaliar a prevalência de lesões precursoras e malignas endometriais e associação com estado menopausal, uso de terapia hormonal e características clinicas em mulheres na pré e pós-menopausa submetidas à ressecção histeroscópica de pólipos endometriais. Sujeitos e métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal através da identificação em base de dados de cirurgias histeroscópicas onde foram selecionadas as mulheres na pré e pós-menopausa submetidas à ressecção histeroscópica de pólipos endometriais no CAISM/Unicamp, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2005. Foram incluídas 475 mulheres com idade acima de 40 anos que apresentassem diagnóstico histológico do pólipo endometrial ressecado. Foram avaliadas as características clínicas como presença de hipertensão arterial, diabetes, obesidade, uso de terapia hormonal, tamoxifeno, achados histeroscópicos e diagnóstico histológico dos pólipos ressecados.A análise estatística foi realizada através de freqüência, médias e desvio padrão. Para avaliar os fatores associados à pré-malignidade ou malignidade utilizou-se a razão de prevalência. Resultados: A média etária das mulheres foi de 58,5 anos (DP±10) e 77,3% estavam na pós-menopausa. A maioria das mulheres apresentava lesões endometriais benignas, sendo 78,53% pólipos endometriais e 13,47% pólipos com hiperplasia endometrial simples ou complexa. Pólipos com hiperplasias endometriais associados a atipias estiveram presentes em 1,05% e 2,74% apresentaram carcinoma endometrial no pólipo ressecado. A análise através da razão de prevalência mostrou que a maior prevalência de lesões pré-malignas e malignas estiveram associadas à idade e ao sangramento pós-menopausa. Mulheres com mais de 60 anos apresentaram uma razão de prevalência de 5,31 (IC95%1,22-23,09) e com sangramento na pós-menopausa uma razão de prevalência de 3,71 (IC 95% 1,21-11,34). A hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, uso de terapia hormonal ou tamoxifen não mostraram associação significativa com pré-malignidade ou malignidade. Conclusões: Os pólipos endometriais apresentam uma baixa prevalência de lesões pré-malignas e malignas. Mulheres com idade avançada e sangramento na pós-menopausa apresentam maior risco de malignidade e devem ser submetidas à ressecção histeroscópica de pólipos endometriais / Abstract: Endometrial polyps are frequent findings in postmenopausal women and have been associated with precursor lesions and endometrial neoplasia. Nevertheless, their potential for malignancy is yet to be fully clarified. Due to their high prevalence in the postmenopause and their possible potential for malignancy, detection and removal of uterine polyps is an important issue. Objective: To evaluate the prevalence of precursor and malignant endometrial lesions and their association with menopausal status, the use of hormone therapy and the clinical characteristics of pre- and postmenopausal women submitted to hysteroscopic resection of endometrial polyps between January 1998 and December 2005 at CAISM/UNICAMP. Methods: A total of 475 women over 40 years of age with histological diagnosis of a resected endometrial polyp, were included in the study. Their clinical characteristics, such as presence of arterial hypertension, diabetes, obesity, use of hormone therapy or tamoxifen, hysteroscopic findings and histological diagnosis of the resected polyps, were evaluated. Statistical analysis was carried out using frequency, means and standard deviations. Prevalence ratios were used to evaluate factors associated with premalignancy or malignancy. Results: The mean age of women in this study was 58.5 ± 10 years (mean ± SD), and 77.3% were postmenopausal. The majority of women had benign endometrial lesions, 78.53% of which were endometrial polyps and 13.47% polyps with simple or complex endometrial hyperplasia. Polyps with endometrial hyperplasia associated with atypia were found in 1.05% of women, while endometrial carcinoma was found in the resected polyp in 2.74% of cases. Analysis of prevalence ratios detected a greater prevalence of premalignant and malignant lesions associated with age and postmenopausal bleeding. Women over 60 years of age had a prevalence ratio of 5.31 (95%CI:1.22-23.09), while those with postmenopausal bleeding had a prevalence ratio of 3.71 (95%CI:1.21-11.34). No significant association was found between arterial hypertension, diabetes mellitus, obesity, use of hormone therapy or tamoxifen and premalignancy or malignancy. Conclusions: There is a low prevalence of premalignant and malignant lesions in endometrial polyps; however, there is a greater risk of malignancy in elderly women and those with postmenopausal bleeding, and these patients should be submitted to hysteroscopic resection of endometrial polyps / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Efeito da suplementação dietética com isoflavona da soja sobre a qualidade de vida e sintomas urogenitais do climatério : ensaio clínico randomizado controlado / Effect of a soy-based dietary supplement with isofalvones on the quality of life and urogenital symptoms of menopause : randomized controlled clinical trialCarmignani, Lucio Omar, 1965- 02 November 2015 (has links)
Orientador: Adriana Orcesi Pedro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T01:25:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Objetivos: Comparar os efeitos da ingestão diária de um suplemento alimentar à base de isoflavona de soja, terapia hormonal (TH) de baixa dosagem e placebo sobre a qualidade de vida (QV) em mulheres sintomáticas na pós-menopausa e avaliar a correlação entre a melhora dos sintomas da menopausa e a QV de acordo com o tipo de tratamento e comparar os efeitos de cada uma das intervenções sobre o sistema urogenital da mulher na pós-menopausa. Métodos: Ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado envolvendo 60 mulheres na pós-menopausa, com idade entre 40 e 60 anos. Foram selecionadas e randomizadas em três grupos: um grupo recebeu um suplemento alimentar à base de soja (isoflavona 90mg/dia), outro grupo recebeu terapia hormonal de baixa dose (estradiol 1mg e acetato de noretisterona 0,5mg) e um grupo-controle que recebeu placebo, por um período de 16 semanas. O Menopause Rating Scale (MRS) foi utilizado para avaliar as mudanças nos sintomas climatéricos. A QV foi avaliada através da Versão Abreviada do Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-BREF). Os instrumentos foram aplicados no início e após 16 semanas de tratamento. As queixas urinárias, vaginais e sexuais foram avaliadas através da subescala urogenital do MRS. A avaliação dos efeitos terapêuticos no sistema urogenital foi realizada através da medida do pH vaginal e calculo do valor de maturação vaginal. A espessura endometrial foi mensurada através da ultrassonografia transvaginal. A análise estatística foi realizada usando-se o teste do qui-quadrado, teste exato de Fisher, teste t de Student pareado, teste de Kruskal-Wallis, teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e análise de variância (ANOVA). Para a análise intergrupo dos escores do MRS e da QV foi utilizado ANOVA, teste de Kruskal-Wallis e Kruskal-Wallis seguido de Mann-Whitney. Para a análise de correlação usou-se o coeficiente de correlação de Spearman. Para a comparação intergrupo das subescalas urogenitais do MRS utilizou-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis seguido de Mann-Whitney. Resultados: A média de idade das participantes foi de 52,4 (±3,9) anos com tempo médio desde a menopausa de 4,1 (±3,1) anos. Os escores de QV aumentaram significativamente no domínio físico da QV nas usuárias da TH e em menor escala no grupo da soja (233,1% x 39,7%; p=0,02). Apenas no grupo que utilizou TH houve correlação significativa entre a melhora dos sintomas climatéricos e a melhora nos domínios físico (p=0,01) e psicológico (p=0,01) da QV e na questão da saúde geral (p<0,01). A avaliação do sistema urogenital mostrou que houve melhora da secura vaginal nos grupos da soja e da TH (p=0,04). As queixas sexuais e urinárias não se alteraram ao longo do tratamento. Apenas no grupo que usou TH houve um aumento significativo no índice de maturação vaginal (p<0,01) e uma diminuição no pH vaginal (p<0,01). Não houve mudança na espessura endometrial e os efeitos colaterais foram semelhantes nos três grupos estudados. Conclusões: O uso da terapia hormonal mostrou-se eficaz na melhora nos escores do domínio físico da qualidade de vida, isto também foi observado com o uso da isoflavona em uma escala muito menor, mas superior ao uso do placebo, porém apenas o grupo que utilizou a terapia hormonal apresentou uma correlação significativa entre a melhora dos sintomas climatéricos e a melhora na qualidade de vida. O uso de suplemento alimentar à base de soja contendo isoflavonas mostrou eficácia comparável à da terapia hormonal na melhora do ressecamento vaginal, sem exercer ação estrogênica no trato urogenital, em mulheres na pós-menopausa, e superior ao placebo / Abstract: Objectives: To compare the effects of a soy-based dietary supplement, low-dose hormone therapy (HT) and placebo on climacteric symptoms and on quality of life (QOL) of symptomatic postmenopausal women, and to evaluate the correlation between the improvement in menopausal symptoms and QOL according to treatment type, and also assess the effects of each intervention on the urogenital system in postmenopausal women. Methods: This was a double-blind, randomized and placebo-controlled clinical trial. Sixty healthy postmenopausal women, aged 40-60, were recruited and randomly assigned to three groups: a soy dietary supplement group (isoflavone 90mg/day), a low-dose HT group (estradiol 1mg plus noretisterone acetate 0.5mg) and a placebo group. Menopausal symptoms changes were evaluated through Menopause Rating Scale (MRS). QOL was measured by the abbreviated version of the World Health Organization¿s Quality of Life instrument (WHOQOL-BREF). These instruments were applied at baseline and after 16 weeks of treatment. Urinary, vaginal and sexual complaints were evaluated by using the urogenital subscale of the MRS. Evaluation of therapeutic effects on urogenital system was performed by vaginal pH measurement and maturation value calculation. Transvaginal sonography was performed to evaluate endometrial thickness. Statistical analysis were performed using the chi-square test, Fisher's exact test, paired Student¿s t-test, Kruskal-Wallis test, Kruskal-Wallis nonparametric test, and analysis of variance (ANOVA). For MRS and QOL scores intergroup analysis were used ANOVA, Kruskal-Wallis test, and Kruskal-Wallis followed Mann-Whitney test. Correlation analysis was performed using the Correlation Spearman Coefficient. For Intergroup comparisons related to MRS urogenital subscale, the Kruskal-Wallis nonparametric test was used, followed by the Mann-Whitney test. Results: The mean age of the patients was 52.4 (±3.9) years, with 4.1 (±3.1) years mean time since menopause. QOL scores increased significantly in the physical health domain of QOL in the users of HT and in a much lesser extent in the soy group (233,1% x 39,7%; p=0,02). It was observed that only in the HT group there was a statistically significant correlation between the improvement of symptoms of total MRS and improvement in the QOL physical (p=0.01) and psychological (p=0.01) domains and also on general health assessment (p<0.01). Urogenital system evaluation showed a significantly improvement in vaginal dryness in the soy group and HT group (p=0.04). Urinary and sexual symptoms did not change with treatment in the three groups. After 16 weeks of treatment, there was a significant increase in maturation value only in the HT group (p<0.01). Vaginal pH decreased only in this group (p<0.01). There were no statistically significant differences in endometrial thickness between the three groups and the adverse effects evaluated were similar. Conclusions: Hormone therapy was effective in improving the physical health domain of QOL, it was also observed with the use of isoflavones on a much lesser extent, but superior to placebo. However, only the HT group showed a significant correlation between the improvement of climacteric symptoms and the improvement in QOL. The use of soy-based dietary supplement containing isoflavones showed an efficacy similar to that of HT in improving vaginal dryness, and greater than placebo, without exerting estrogen action on urogenital tract in postmenopausal women / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutor em Ciências da Saúde
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Efeitos das terapêuticas com estrogênios eqüinos conjugados ou raloxifeno sobre a rigidez arterial em mulheres na menopausa / Effects of therapies with conjugated equine estrogens or raloxifene on arterial stiffiness in post menopausal womenAltamiro Ribeiro Dias Júnior 26 April 2005 (has links)
INTRODUÇÃO: A rigidez arterial é fator de risco cardiovascular pouco estudado e importante determinante de sobrecarga cardiovascular, estando associada ao envelhecimento. Analisou-se a ação das terapêuticas com estrogênios eqüinos conjugados (EEC) ou raloxifeno sobre os índices de rigidez, com o intuito de se observar a influência destas medicações na rigidez arterial, bem como se as mesmas são capazes de influenciar o envelhecimento vascular bem sucedido. MÉTODOS: Realizou-se estudo duplo cego, randomizado, placebo-controlado, que envolveu sessenta e sete mulheres saudáveis, normotensas e com 1 a 10 anos de menopausa, divididas em três grupos de 24, 25 e 18 mulheres. Estas receberam placebo, 0,625 mg EEC ou 60 mg de raloxifeno, respectivamente, 1 comprimido por dia, por 4 meses consecutivos. Analisou-se a rigidez arterial, através da avaliação das velocidades de onda de pulso carótida-femoral (VOP CF), fêmoro-pediosa (VOP FP), e do índice de amplificação (IA) da pressão sistólica na artéria carótida. RESULTADOS: Não se observou qualquer alteração dos índices de rigidez arterial associada às intervenções farmacológicas no grupo placebo (VOP CF pré x pós: 644 x 626 cm/s, p= 0,09; VOP FP pré x pós: 1006 x 1012 cm/s, p= 0,77; IA pré x pós = 30 x 29%, p= 0,55), no grupo EEC (VOP CF pré x pós: 642 x 600 cm/s, p= 0,11; VOP FP pré x pós: 952 x 971 cm/s, p= 0,66; IA pré x pós: 25 x 32%, p= 0,82) e no grupo raloxifeno (VOP CF pré x pós: 636 x 601 cm/s, p= 0,12; VOP FP pré x pós: 964 x 941 cm/s, p= 0,62; IA pré x pós:25 x 25%, p= 0,65). Apesar da ausência de ação das drogas sobre a rigidez arterial, houve uma correlação significativa entre o grau de rigidez arterial basal e a resposta à intervenção farmacológica, particularmente no grupo EEC, de tal maneira que a redução dos índices de rigidez neste grupo foi proporcional ao nível de rigidez basal, apresentando as seguintes relações: VOP CF (r= -0,602, p= 0,001); VOP FP (r= -0,455, p= 0,022); IA (r= -0,410, p= 0,042). CONCLUSÃO: EEC e raloxifeno não parecem afetar a rigidez arterial de mulheres sadias e normotensas com menos de 10 anos de menopausa / INTRODUCTION: Arterial stiffness has been recognized as a cardiovascular risk factor, an important determinant of the left ventricular overload and a marker of cardiovascular aging. However, the clinical impact of arterial stiffness and how it is affected by hormone therapy has not been fully investigated. This study analyzed the influence of conjugated equine estrogens (CEE) or raloxifene on arterial stiffness and how the may influence successful cardiovascular aging. METHODS: Sixty-seven healthy and normotensive women with 1 to 10 years of menopause were randomly assigned to one of three groups, with 24, 25, and 18 participants. They were given oral placebo, 0,625 mg of conjugated equine estrogen, or 60 mg of raloxifene, respectively, for 4 consecutive months. Arterial stiffness was evaluated by measurement of the carotid-femoral pulse wave velocity (PWV CF) and femoral-dorsalis pedis pulse wave velocity (PWV FP), and the systolic pressure augmentation index (AI) at the carotid artery obtained by applanation tonometry. RESULTS: None of the treatment regimens affected arterial stiffness: placebo (PWV CF before x after: 644 x 626 cm/s, p= 0.09; PWV FP before x after : 1006 x 1012 cm/s, p= 0.77; AI before x after = 30 x 29%, p= 0.55), CEE (PWV CF before x after: 642 x 600 cm/s, p= 0.11; PWV FP before x after: 952 x 971 cm/s, p= 0.66; AI before x after: 25 x 32%, p= 0.82) and raloxifene (PWV CF before x after: 636 x 601 cm/s, p= 0.12; PWV FP before x after: 964 x 941 cm/s, p= 0.62; AI before x afer:25 x 25%, p= 0.65). Despite the absence of statistically significant reduction in arterial stiffness with treatment, there was a significant correlation between basal stiffness and the degree of reduction in the indexes measured, indicating that the higher the basal stiffness, the greater the degree of reduction, particularly in the CEE group: PWV CF (r= -0.602, p= 0.001); PWV FP (r= -0.455, p= 0.022); AI (r= -0.410, p= 0.042). CONCLUSIONS: Conjugated equine estrogen and raloxifene do not seem to affect arterial stiffness of healthy normotensive women with less than 10 years of menopause
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Efeitos das terapêuticas com estrogênios eqüinos conjugados ou raloxifeno sobre a rigidez arterial em mulheres na menopausa / Effects of therapies with conjugated equine estrogens or raloxifene on arterial stiffiness in post menopausal womenDias Júnior, Altamiro Ribeiro 26 April 2005 (has links)
INTRODUÇÃO: A rigidez arterial é fator de risco cardiovascular pouco estudado e importante determinante de sobrecarga cardiovascular, estando associada ao envelhecimento. Analisou-se a ação das terapêuticas com estrogênios eqüinos conjugados (EEC) ou raloxifeno sobre os índices de rigidez, com o intuito de se observar a influência destas medicações na rigidez arterial, bem como se as mesmas são capazes de influenciar o envelhecimento vascular bem sucedido. MÉTODOS: Realizou-se estudo duplo cego, randomizado, placebo-controlado, que envolveu sessenta e sete mulheres saudáveis, normotensas e com 1 a 10 anos de menopausa, divididas em três grupos de 24, 25 e 18 mulheres. Estas receberam placebo, 0,625 mg EEC ou 60 mg de raloxifeno, respectivamente, 1 comprimido por dia, por 4 meses consecutivos. Analisou-se a rigidez arterial, através da avaliação das velocidades de onda de pulso carótida-femoral (VOP CF), fêmoro-pediosa (VOP FP), e do índice de amplificação (IA) da pressão sistólica na artéria carótida. RESULTADOS: Não se observou qualquer alteração dos índices de rigidez arterial associada às intervenções farmacológicas no grupo placebo (VOP CF pré x pós: 644 x 626 cm/s, p= 0,09; VOP FP pré x pós: 1006 x 1012 cm/s, p= 0,77; IA pré x pós = 30 x 29%, p= 0,55), no grupo EEC (VOP CF pré x pós: 642 x 600 cm/s, p= 0,11; VOP FP pré x pós: 952 x 971 cm/s, p= 0,66; IA pré x pós: 25 x 32%, p= 0,82) e no grupo raloxifeno (VOP CF pré x pós: 636 x 601 cm/s, p= 0,12; VOP FP pré x pós: 964 x 941 cm/s, p= 0,62; IA pré x pós:25 x 25%, p= 0,65). Apesar da ausência de ação das drogas sobre a rigidez arterial, houve uma correlação significativa entre o grau de rigidez arterial basal e a resposta à intervenção farmacológica, particularmente no grupo EEC, de tal maneira que a redução dos índices de rigidez neste grupo foi proporcional ao nível de rigidez basal, apresentando as seguintes relações: VOP CF (r= -0,602, p= 0,001); VOP FP (r= -0,455, p= 0,022); IA (r= -0,410, p= 0,042). CONCLUSÃO: EEC e raloxifeno não parecem afetar a rigidez arterial de mulheres sadias e normotensas com menos de 10 anos de menopausa / INTRODUCTION: Arterial stiffness has been recognized as a cardiovascular risk factor, an important determinant of the left ventricular overload and a marker of cardiovascular aging. However, the clinical impact of arterial stiffness and how it is affected by hormone therapy has not been fully investigated. This study analyzed the influence of conjugated equine estrogens (CEE) or raloxifene on arterial stiffness and how the may influence successful cardiovascular aging. METHODS: Sixty-seven healthy and normotensive women with 1 to 10 years of menopause were randomly assigned to one of three groups, with 24, 25, and 18 participants. They were given oral placebo, 0,625 mg of conjugated equine estrogen, or 60 mg of raloxifene, respectively, for 4 consecutive months. Arterial stiffness was evaluated by measurement of the carotid-femoral pulse wave velocity (PWV CF) and femoral-dorsalis pedis pulse wave velocity (PWV FP), and the systolic pressure augmentation index (AI) at the carotid artery obtained by applanation tonometry. RESULTS: None of the treatment regimens affected arterial stiffness: placebo (PWV CF before x after: 644 x 626 cm/s, p= 0.09; PWV FP before x after : 1006 x 1012 cm/s, p= 0.77; AI before x after = 30 x 29%, p= 0.55), CEE (PWV CF before x after: 642 x 600 cm/s, p= 0.11; PWV FP before x after: 952 x 971 cm/s, p= 0.66; AI before x after: 25 x 32%, p= 0.82) and raloxifene (PWV CF before x after: 636 x 601 cm/s, p= 0.12; PWV FP before x after: 964 x 941 cm/s, p= 0.62; AI before x afer:25 x 25%, p= 0.65). Despite the absence of statistically significant reduction in arterial stiffness with treatment, there was a significant correlation between basal stiffness and the degree of reduction in the indexes measured, indicating that the higher the basal stiffness, the greater the degree of reduction, particularly in the CEE group: PWV CF (r= -0.602, p= 0.001); PWV FP (r= -0.455, p= 0.022); AI (r= -0.410, p= 0.042). CONCLUSIONS: Conjugated equine estrogen and raloxifene do not seem to affect arterial stiffness of healthy normotensive women with less than 10 years of menopause
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Efeitos do uso de estrógenos orais e transdêmicos sobre IGF-1, IGFBP-3, IGFBP-1, lipídios e metabolismo da glicose em pacientes com hipopituitarismo : um estudo ramdomizadoIsotton, Ana Lúcia January 2007 (has links)
O tratamento do hipogonadismo hipogonadotrófico na mulher adulta com hipopituitarismo inclui diversas alternativas terapêuticas de estrógenos e progestágenos, sendo a via oral a de menor custo e a de maior comodidade à paciente. A rota estrogênica oral, entretanto, exerce marcada influência sobre o eixo hormônio de crescimento/fator de crescimento insulinasímile número 1 (GH/IGF-1) nessas mulheres. O tratamento com estrógenos orais, concomitante ao uso de GH em pacientes com hipopituitarismo, antagoniza as ações biológicas do GH e agrava as anormalidades de composição corporal e o metabolismo em geral. Presume-se que o estrógeno oral iniba a secreção/produção de IGF-1 através de um efeito de primeira passagem hepática, causando um aumento da secreção de GH através de inibição do feedback negativo de IGF-1 em mulheres normais. Isso é demonstrado clinicamente por redução da massa magra, aumento da massa gorda, perfil lipídico aterogênico e prejuízo do bem-estar psicológico. Alguns estudos apontam que os progestágenos com ação androgênica revertem o efeito de diminuição dos níveis séricos de IGF-1 induzida pelos estrógenos orais. Progestágenos neutros não apresentam esse efeito, porém, quanto maior a potência androgênica, maior será a reversão do efeito de diminuição de IGF-1. Na presente revisão da literatura, serão abordados os aspectos clínicos da reposição com estrógenos e progestágenos nas mulheres com hipopituitarismo, suas interações nas outras deficiências hormonais, bem como o impacto do uso de estrógenos sobre as ações metabólicas do GH. / Treatment of hypogonadotropic hypogonadism in adult woman with hypopituitarism can include a wide range of estrogen and progestogen treatment alternatives, and oral administration is the route of least cost and greatest patient comfort. The oral estrogen route has a major impact on the growth hormone-insulin-like growth factor I (GH-IGF-I) axis. Oral estrogen therapy, when given concurrently with GH to patients with hypopituitarism, antagonizes the biological effects of GH treatment and aggravates the abnormalities of body composition and the metabolism in general. It is presumed that oral estrogen suppresses the secretion/production of IGF-1 by a hepatic first-pass mechanism, resulting in increased GH secretion by means of suppressing the IGF-I negative feedback that is present in healthy women. This is manifest clinically in reduced lean body mass, increased fat mass, an atherogenic lipid profile and damage to psychological well-being. Some studies have indicated that progestogens with androgenic actions reverse the effect of reduced serum IGF-1 levels that is induced by the oral estrogens. Neutral progestogens do not exert this effect, however the stronger the androgenic potential, the more the effect of reduced IGF-1 will be reversed. This bibliographical review will deal with the clinical aspects of estrogen and progestogen replacement in women with hypopituitarism, their interactions with other hormone deficiencies and the impact of estrogen treatment on the metabolic actions of GH.
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