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Ageing, maturation and seasonal growth of the Argentine short-finned squid lIlex argentinus (Cephalopoda: Ommastrephidae) commercially fished in southern BrazilBaiany, Mara Cristiane Rodrigues Silveira January 2011 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós–Graduação em Oceanografia Biológica, Instituto de Oceanografia, 2011. / Submitted by Cristiane Gomides (cristiane_gomides@hotmail.com) on 2013-12-15T18:25:27Z
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Previous issue date: 2011 / Exemplares de Illex argentinus capturados pela pesca comercial ao longo do sul do Brasil foram amostrados mensalmente de Março de 2007 a Janeiro de 2008, para comprimento dorsal do manto (ML), sexo, idade e maturidade e para comparação entre ‘estação fria’ (Junho-Novembro) e ‘estação quente’ (Dezembro-Maio). Os machos foram 51.5% da amostra, 106-330 mm, 96-275 dias; enquanto que as fêmeas foram 48.5%, 114-341 mm, 124-257 dias. A distribuição de freqüência de ML mostrou que exemplares pequenos ocorreram durante todo o ano enquanto que os machos e a fêmeas grandes ocorreram apenas na ‘estação fria’. O retro-cálculo da data de eclosão mostrou uma desova anual, sendo mais intensa nos meses frios. 131-330 mm ML e 147-275 dias foram os mínimos e os máximos encontrados para os machos maturos,
enquanto que para as fêmeas foram 166-341 mm e 146-257 dias. A média do ML na maturidade foi de 181,2 mm e 156,3 mm para fêmeas e machos, respectivamente, e, 79,8% das fêmeas maturas estavam acasaladas. A fase paralarval teve uma média de 28,4 dias e não houve diferença sazonal e no sexo. O crescimento (incremento médio diário ML) dos calamares eclodidos na ‘estação quente’ e que cresceram como juvenis e maturos na ‘estação fria’ foi maior do que aqueles eclodiram na ‘estação fria’. O oposto foi observado para os calamares que eclodiram na ‘estação fria’. De acordo com estes resultados, Illex argentinus pquenos e maturos, desovam e eclodem no sul do Brasil em todas as estações e têm uma fase paralarval menor do que os exemplares de latitudes mais altas. A mistura de calamares pequenos eclodidos por todo o ano e calamares maiores desovantes de inverno é sugerido. / Specimens of Illex argentinus from commercial trawl catches along Southern Brazil were sampled monthly for dorsal mantel length (ML), sex, age and maturity from March 2007 to January 2008 in order to compare the cold season (June to November) and the warm season (December to May). Males (51.5%, 106-330 mm, 96-275 days) and females (48.5%, 114-341 mm, 124-257 days) were sampled. ML frequency distributions showed that small specimens occurred year round while larger males and females occurred only in the cold season. Back-calculated hatching dates showed year-round spawning, which is more intense in cold months. Mature males were 131-330mm and 147-275 days and females were 166-341 mm and 146-257 days. Mean ML’s at maturity were 181.2 mm and 156.3 mm for females and males, respectively, and 79.8% of the mature females was mated. The mean paralarval phase was 28.4 days without seasonal and sex differences. Growth (daily mean ML increment) of squids hatched in the warm season that grew as juveniles and matured in the cold season was higher than the growth of the ones hatched in the cold season. The opposite was observed in squids that hatched in the cold season. According to these results, small sized Illex argentinus that mature, spawn and hatch in southern Brazil in all seasons have a shorter paralarval phase than specimens in higher latitudes. The mixture of small sized squids hatching year round and large sized squid spawning in winter is suggested.
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Biologia reprodutiva comparada de Amphisbaenidae(Squamata, Amphisbaenia) do Brasil / Comparative reproductive biology of Amphisbaenidae (Squamata, Amphisbaenia) from BrazilLívia Cristina dos Santos 04 March 2013 (has links)
A biologia reprodutiva dos Amphisbaenia é uma das menos estudadas entre os répteis, havendo na literatura informações sobre o ciclo reprodutivo, dimorfismo sexual e fecundidade de poucas espécies do grupo, além de informações pontuais acerca de oviposturas. A histologia das vias genitais, da mesma forma, foi pouco estudada, tornando difícil uma melhor caracterização dos ciclos de machos e fêmeas. No Brasil são encontradas cerca de um terço das espécie do grupo, distribuídas por regiões com diferentes características macroclimáticas. Este trabalho teve por objetivo caracterizar o ciclo reprodutivo de machos e fêmeas de onze espécies brasileiras da família Amphisbaenidae, com base em dados de dissecção e histologia, e analisá-los comparativamente tendo como referência a filogenia molecular já proposta para as Amphisbaenidae do Brasil. Objetivou-se ainda realizar uma análise preliminar da relação entre os ciclos reprodutivos observados e variações sazonais de temperatura e precipitação. Para tanto, foram analisados espécimes depositados em coleções zoológicas, que tiveram suas gônadas e órgãos urogenitais examinados e medidos. Foram ainda realizadas análises histológicas de ovidutos, testículos, ductos deferentes e rins de espécimes coletados em diferentes meses do ano, para análise de sua morfologia e caracterização dos ciclos espermatogênico, de estocagem de esperma e de atividade do segmento sexual renal. Foram ainda analisados espécimes e lâminas histológicas de duas espécies da família Blanidae e uma da família Trogonophidae, permitindo uma melhor discussão das características observadas tendo como referência a filogenia do grupo. Foram analisados também dados de dimorfismo sexual de tamanho do corpo e de fecundidade. Os machos de quatro espécies de Amphisbaenidae amostradas apresentaram ciclos reprodutivos assazonais, com períodos de repouso não sincrônicos entre os indivíduos. Os machos de outras sete espécies de Amphisbaenia, duas de Blanidae e uma de Trogonophidae apresentaram ciclos sazonais. Todas as sete espécies para as quais o ciclo das fêmeas pôde ser caracterizado são sazonais nesse aspecto. Os ciclos de machos foram comparados quanto à época e duração das fases de espermatogênese, estocagem de esperma e atividade secretora do segmento sexual renal, tendo sido obtidas evidências de relação entre essas características e a filogenia do grupo. As fases reprodutivas das espécies de Amphisbaenia brasileiras são mais extensas em comparação com aquelas observadas em Blanidae e Trogonophidae. Também se obtiveram evidências preliminares da relação entre sazonalidade dos ciclos reprodutivos e variações anuais de temperatura e precipitação. Em sete espécies de Amphisbaenidae, foi observado dimorfismo sexual quanto ao comprimento rostro-cloacal ou ao comprimento da cauda. A fecundidade das fêmeas varia entre um e quatro ovos, na maioria das espécies analisadas, mas pode chegar a sete em Amphisbaena mertensi e nove em Amphisbaena trachura. / The reproductive biology of the Amphisbaenia is one of the less known among reptiles. In the literature, there are information on the reproductive cycle, sexual dimorphism, and clutch size for few species, and scarce data on clutches of eggs. Similarly, the histology of the genital tract was studied in few species, which makes difficult to characterize properly the reproductive cycles of males and females. Almost one third of the species of the group occur in Brazil, in regions with different climates. This study aimed to characterize the reproductive cycle of males and females of eleven Brazilian species of the family Amphisbaenidae, based on the dissection and histological analysis of gonads and genital ducts, and to compare the obtained data with regard to the molecular phylogeny already proposed for the Brazilian species of this family. It also aimed to analyze preliminarily the relation between the observed reproductive cycles and seasonal variations of temperature and precipitation. Specimens from zoological collections were analyzed to examination and measuring of the gonads and urogenital organs. Samples of the oviducts, testis, ductus deferens and kidneys from specimens collected in various months were also analyzed using light microscopy to characterize the cycles of spermatogenesis, sperm storage, and activity of the sexual segment of the kidney. Specimens and histology slides of two Blanidae species and one Trogonophidae species were also analyzed, allowing a better discussion of the characteristics of the reproductive cycles referring to the phylogeny of the group. Sexual size dimorphism and clutch size were also analyzed. The males of four Amphisbaenidae species presented aseasonal reproductive cycles, with testicular recrudescence and rest phases not synchronized among individuals. The males of the other seven Amphisbaenidae species, two Blanidae species and one Trogonophidae species presented seasonal reproductive cycles. The seven species for which the reproductive cycles of females could be characterized are seasonal in this regard. The male reproductive cycles were compared considering seasonality and the length of spermatogenesis, sperm storage and secretory activity of the sex segment of the kidney. Evidence of relation between the reproductive cycle characteristics and the phylogeny of the family Amphisbaenidae was obtained. The reproductive seasons of Brazilian Amphisbaenia are longer than those observed in Blanidae e Trogonophidae. Preliminary evidence on the relation between reproductive cycle seasonality and annual variations of temperature were also obtained. Seven Amphisbaenidae species presented sexual dimorphism in snout-vent length or caudal length. Clutch size varies from one to four eggs in most species, but reaches seven eggs in Amphisbaena mertensi and nine in Amphisbaena trachura.
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Influência da eutrofização do ambiente na transferência trófica de ácidos graxos ao longo do ciclo reprodutivo de peixes com diferentes hábitos alimentares / Influence of environment eutrophication in the trophic transfer of fatty acids throughout the reproductive cycle of fish with different feeding habitsAline Dal\' Olio Gomes 31 July 2014 (has links)
O objetivo do presente estudo foi investigar como o grau de trofia dos reservatórios interfere na transferência trófica de ácidos graxos (FA) aos peixes teleósteos de hábitos alimentares distintos, relacionando os principais FAs considerados biomarcadores à sua importância em processos bioquímicos. Para isso, fêmeas adultas de Astyanax fasciatus, uma espécie onívora, e Hoplias malabaricus, uma espécie carnívora, foram amostradas durante um ano em dois reservatórios com diferentes graus de trofia na região metropolitana de São Paulo: Ponte Nova, considerado o reservatório referência, e o braço Taquacetuba no reservatório Billings, local hipereutrófico. O perfil de FAs do séston, conteúdo estomacal e dos triacilgliceróis (Tg) e fosfolipídios (Fl) teciduais foram analisados por cromatografia gasosa. Como um reflexo do perfil de FAs do séston, juntamente com o conteúdo estomacal, foi possível observar um predomínio de ácidos graxos polinsaturados (PUFAs) n6, como C18:2n6 e ARA (ácido araquidônico), e do FA C18:1n9 na maioria dos tecidos analisados das fêmeas de A. fasciatus no reservatório referência, enquanto houve maior porcentagem de HUFAs (ácidos graxos altamente insaturados) n3, principalmente EPA (ácido eicosapentaenoico) e DHA (ácido docosahexaenoico) nos tecidos das fêmeas coletadas no reservatório hipereutrófico, resultando em alterações nas razões n3/n6 e EPA/ARA nesses animais. O mesmo padrão de deposição dos FAs foi observado nos tecidos das fêmeas de H. malabaricus, como resultado do perfil de FAs da sua presa potencial. Contudo, o desbalanço entre as diferentes classes de PUFAs observado entre os reservatórios parece ser menor para essa espécie, não refletindo em alterações na razão EPA/ARA. Deste modo, as alterações ambientais interferiram no perfil de FAs do séston das áreas em questão e, consequentemente, na composição de FAs do alimento disponível para os níveis tróficos superiores. Este fato refletiu em modificações no perfil de FAs teciduais dos peixes dos diferentes ambientes, podendo interferir em uma gama de processos bioquímicos envolvidos com essas moléculas. Contudo, essas alterações parecem ter um efeito menor em espécies carnívoras do que onívoras / The aim of this study was to investigate how the reservoirs eutrophication degree interferes with the trophic transfer of fatty acids (FA) to teleost fish with different feeding habits, relating the major FAs considered biomarkers to their importance in biochemical processes. For this purpose, adult females of Astyanax fasciatus, an omnivorous species, and Hoplias malabaricus, a carnivorous species, were sampled for one year in two reservoirs with different eutrophication degree in the metropolitan region of São Paulo: Ponte Nova, considered a reference reservoir, and the arm Taquacetuba from Billings reservoir, an hypereutrophic site. The FA profile of seston, stomach content and tissue triglycerides (TG) and phospholipids (PL) were analyzed by gas chromatography. As a result of the sestonic FAs profile and of stomach contents, was possible to observe a predominance of n6 polyunsaturated fatty acids (PUFA), such as C18:2n6 and ARA (arachidonic acid), and FA C18:1n9 in most analyzed tissues of A. fasciatus females from reference reservoir, while there was a higher percentage of n3 HUFAs (highly unsaturated fatty acids), especially EPA (eicosapentaenoic acid) and DHA (docosahexaenoic acid) in tissues of females from hypereutrophic reservoir, resulting in changes in the n3/n6 and EPA/ARA ratios in these animals. The same pattern of FAs deposition can be observed in the tissues of H. malabaricus females, as a result of the FAs profile of its potential prey, A. fasciatus. However, the imbalance of different classes of PUFAs observed between reservoirs appears to be lower, not resulting in changes in the EPA/ARA ratio in these carnivorous animals. Thus, environmental changes interfered with the FAs profile of seston in the fields, and then in the composition of FAs food available to higher trophic levels. This fact reflected in changes in the FAs profile of tissue Tgs and Fls of fish from different environments, and it can interfere in a range of biochemical processes involved with these molecules. On the other hand, these changes seem to have a lower effect in carnivorous species than omnivorous
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Dinâmica de renovação da células germinativas femininas em duas espécies de ostariophysi com diferentes ciclos reprodutivos = serrasalmus maculatus (characiformes) e pimelodus maculatus (siluriformes) / Dynamics of female germ cell renew in two species of otariophysi with different reproductive cycles : serrasalmus maculatus (characiformes) and pimelodus maculatus (siluriformes)Wildner, Daniel Dantas, 1985- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Irani Quagio Grassiotto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T07:25:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Na maioria dos Teleostei o desenvolvimento gonadal é periódico e acompanha as estações reprodutivas anuais. Ao longo da vida reprodutiva feminina a renovação das células germinativas é constante e responde pela produção ilimitada dos folículos ovarianos. Aqui a dinâmica de renovação das células germinativas femininas, que resulta na formação dos folículos ovarianos, foi estudada em duas diferentes espécies de Ostariophysi com distintos comportamentos reprodutivos: o Serrasalmus maculatus (Characiformes) e o Pimelodus maculatus (Siluriformes). O estudo teve por base dados biométricos, morfométricos e a análise histológica das gônadas, interpretado segundo novas propostas de classificação dos estágios do desenvolvimento oocitário e das fases do ciclo reprodutivo. Adicionalmente, a formação dos folículos ovarianos a partir das oogônias isoladas presentes no epitélio das lamelas, sua proliferação formando ninhos e entrada em meiose dando origem aos oócitos, é descrita tendo como modelo S. maculatus. Os estágios do desenvolvimento oocitário são caracterizados para ambas as espécies. S. maculatus com período reprodutivo longo compreendido principalmente entre os meses de inverno e primavera (hemisfério sul), tem fecundidade indeterminada. Em S. maculatus a foliculogênese é mais intensa nos ovários em Regeneração, reconhecidos por conterem apenas oócitos pré-vitelogênicos, alguns já com alvéolos corticais. No epitélio das lamelas os ninhos contendo oogônias em proliferação são proporcionalmente mais numerosos do que as oogônias isoladas. Nas gônadas em Desenvolvimento, os ninhos contendo oogônias e aqueles contendo oócitos profásicos iniciais, predominam em relação às oogônias isoladas. Nelas, parte dos oócitos pré-vitelogênicos entram e avançam na vitelogênese. Nas gônadas consideradas Aptas à Desova, a quantidade de ninhos de oogônias e oócitos profásicos iniciais é menor relativamente às demais fases e as oogônias isoladas aparecem com maior frequência. Os oócitos vitelogênicos tardios e completamente desenvolvidos convivem com os oócitos pré-vitelogênicos. Resultantes da liberação dos oócitos maduros aparecem os complexos foliculares vazios. Nos ovários em Regressão, a retomada da proliferação das oogônias é detectada pelo aumento do número de ninhos, alguns deles já contendo oócitos profásicos iniciais. A atresia dos folículos contendo oócitos não liberados convive com os oócitos pré-vitelogênicos. Pimelodus maculatus com período reprodutivo nos meses de verão (hemisfério sul), tem fecundidade determinada. Também nessa espécie, os eventos iniciais da foliculogênese são mais intensos nos ovários em Regeneração, nos quais os únicos oócitos presentes são os pré-vitelogênicos. No epitélio das lamelas, os ninhos contendo oogônias em proliferação são proporcionalmente mais frequentes que as oogônias isoladas e ninhos contendo oócitos profásicos iniciais. Nas gônadas em Desenvolvimento, a frequência do numero de ninhos contendo oogônia difere estatisticamente da frequência de ninhos de oócitos e as oogônias isoladas no epitélio. Nessas gônadas parte dos oócitos pré-vitelogênicos entram em vitelogênese. Nos ovários Aptos à Desova, os ninhos de oogônias e oócitos profásicos iniciais aparecem em menor quantidade relativamente às oogônias isoladas. Neles, os oócitos completamente desenvolvidos predominam sobre aqueles vitelogênicos e pré-vitelogênicos. Nos ovários em Regressão, a retomada da proliferação das oogônias é detectada pelo aumento do número de ninhos, alguns deles contendo oócitos profásicos iniciais. A atresia dos folículos contendo oócitos não liberados convive com os oócitos pré-vitelogênicos / Abstract: In most Teleostei the gonadal development is cyclical and follows the annual reproductive seasons. Throughout the female reproductive life the germ cell renewal is constant, and accounts for the unlimited production of ovarian follicles. Here the dynamics of female germ cell renewal, resulting in the formation of ovarian follicles was studied in two different species of Ostariophysi with different reproductive strategies: Serrasalmus maculatus (Characiformes) and Pimelodus maculatus (Siluriformes). The study was based on biometrics, morphometric and histological analysis of gonads, interpreted according to new proposals for the classification of the phases of the reproductive cycle and for the stages of the oocytes development. Additionally, using S. maculatus as a model, we describe the formation of ovarian follicles from the isolated oogonia present in the lamellar epithelium, their proliferation forming cell nests and entrance into meiosis giving rise to the oocytes. The stages of the oocyte development are characterized for both species. S. maculatus with long reproductive period comprising the months of winter and spring (southern hemisphere) has an indeterminate fecundity. In S. maculatus the folliculogenesis is more intense in the Regenerating ovaries, recognized by containing only pre-vitellogenic oocytes, some of them with cortical alveoli. At this time, in the lamellar epithelium the nests with proliferating oogonia are proportionally more numerous than the isolated oogonia. In the Developing ovaries, the nests containing oogonia and those with the early prophase oocytes, are predominate over the isolated oogonia. In them, the part of the pre-vitellogenic oocytes enters and advances in vitellogenesis. In the Spawning Capable ovaries, the number of nests of oogonia and early prophase oocytes is lower compared with other reproductive phases as the isolated oogonia appear more frequently. In these, the late vitellogenic and full-grown oocytes co-occur with pre-vitellogenic ones. The postovulatory follicle complex appear resulting from the release of mature oocytes. In the Regressing ovaries, the resumption of oogonia proliferation is detected by an increase in the number of nests, some of them already containing early prophase oocytes. Atresia of follicles, containing oocytes that were not released, co-occurs with the pre-vitellogenic oocytes. Pimelodus maculatus with a reproductive period concentrated in the summer (southern hemisphere), has a determinate fecundity. Also in this species, the initial events of folliculogenesis in the ovaries are more intense in Regenerating phase, in which only oocytes present are the pre-vitellogenic ones. In the lamellar epithelium the nests containing proliferating oogonia are proportionally more frequent than the isolated oogonia and than the nests containing early prophase oocytes. In the Developing ovaries, the frequency of the number of nests containing oogonia differs statistically from the frequency of nests with oocytes and from the isolated oogonia and in the epithelium. In these gonads of the pre-vitellogenic oocytes enter in vitellogenesis. In the Spawning Capable ovaries, the nests of oogonia and early prophase oocytes appear in a lower number than the isolated oogonia. In them, the full-grown oocytes predominate over those pre-vitellogenic and vitellogenic. In the Regressing ovaries, the resumption of the oogonia proliferation is detected by an increase in the number of nests, some containing early prophase oocytes. Atresia of follicles, containing oocytes that were not released, co-occurs with the pre-vitellogenic / Mestrado / Biologia Celular / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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Biologia reprodutiva de Enyalius perditus (Jackson, 1978) e Enyalius iheringii (Boulenger, 1885) (Squamata: Leiosauridae) / Reproductive biology of Enyalius perditus (Jackson, 1978) and Enyalius iheringii (Boulenger, 1885) (Squamata: Leiosauridae)Serena Najara Migliore 19 December 2016 (has links)
Enyalius perditus e Enyalius iheirngii são duas espécies de lagartos semi- arborícolas pertencentes à nova família Leiosauridae. Apresentam hábitos diurnos, são forrageadores ativos, e estão distribuídos ao longo da Mata Atlântica. E. perditus ocorre na porção sudeste enquanto E. iheringii nas porções sudeste e sul com registros de co-ocorrência em áreas do Estado de São Paulo. Apesar de sua ampla distribuição pouco se conhece sobre a ecologia e menos ainda sobre a biologia reprodutiva do gênero Enyalius. Além disto, informações sobre o comportamento reprodutivo de corte, época de cópula, desova e nascimento dos filhotes são praticamente inexistentes. Para tanto, este estudo investigou a estratégia reprodutiva de ambas as espécies através da dissecção de animais provenientes de coleções científicas, de cativeiro e de coletas em campo. Machos e fêmeas de E.iheringii atingiram maturidade sexual em tamanhos similares. Ambas as espécies são mais abundantes durante a estação chuvosa do que na estação seca. Ciclo de fêmeas de E. iheringii são mais estendidos e há possibilidade dos machos estocarem o espermatozoides nos ductos deferentes durante todo o ano. Foram encontradas fêmeas de E. iheringii estocando espermatozoides durante a primavera no infundíbulo e no outono dentro das criptas de estocagem da junção uterino-vaginal. Nas fêmeas de E. perditus a reprodução é altamente sazonal e ocorre nos períodos mais quentes e úmidos do ano. / Enyalius perditus and Enyalius iheirngii are two semi-arboreal lizard species that belong to the new family Leiosauridae. These specimens present daytime behavior and are active forragers distributed across the Atlantic Rainforest. E. perditus are found in the Southeast and E. iheringii in the Southeast and South. They also present co- occurrence in some areas at São Paulo state. Despite their wide distribution, little is known about their ecology and even less about the reproductive biology of their genera. The information about the reproductive biology of these animals is scarce on the other hand data regarding courtship behavior, mating season, spawning and offspring birth is virtually absent. For this, this study investigated the reproductive strategy of both species through the dissection of animals from scientific collections, captivity and field collections. In E.iheringii males and females reached sexual maturity in similar sizes. Both species are more abundant during the rainy season than in the dry season. Cycle of females of E. iheringii appear more extended and there is possibility of males stocking the spermatozoa in the vas deferens throughout the year. Females of E. iheringii were found stocking sperm during the spring in the infundibulum and in the fall within the storage crypts of the uterine-vaginal junction. In E. perditus females reproduction is highly seasonal and occurs during the hottest and wettest periods of the year.
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Influência do ciclo reprodutivo na biologia termal de Crotalus durissus neotropical (Serpentes, Viperidae) em cativeiro / Influence of the reproductive cycle on the thermal biology of Crotalus durissus Neotropical (Serpentes, Viperidae) in captivityPatricia da Silva Marinho 01 September 2017 (has links)
As serpentes são animais ectotérmicos capazes de modificar seu comportamento termorregulatório e consequentemente sua temperatura corpórea para otimizar o desempenho de determinadas atividades, dentre elas, a reprodução. Segundo vários estudos, a reprodução é um dos fatores fisiológicos mais influenciados pela seleção de temperatura corpórea em Squamata. Fêmeas reprodutivas de muitas espécies têm apresentado termofilia gestacional. Esse comportamento tem corroborado a hipótese de manipulação materna da temperatura ótima para o desenvolvimento embrionário, com isso, a fêmea garante o fenótipo da prole e seu sucesso reprodutivo. Aqui investigamos a influência do status reprodutivo na biologia termal de fêmeas de Crotalus durissus em cativeiro semiextensivo. Para isso, foram utilizados sensores de temperatura interna (datalogger) inseridos cirurgicamente na cavidade celomática de fêmeas prenhes e não prenhes. As análises dos dados demonstraram que fêmeas prenhes mantiveram a média de temperatura corpórea significativamente mais elevadas do que fêmeas não prenhes no verão. No entanto, a variação da Tc de fêmeas prenhes não difere de fêmeas não prenhes. O benefício mais frequentemente citado sobre a evolução da viviparidade, é que fêmeas prenhes podem acelerar o desenvolvimento embrionário por meio da termorregulação. A elevação e estabilidade da temperatura corpórea durante a gestação têm sido consideradas o mecanismo primordial para assegurar o desenvolvimento embrionário. Desta forma, aumenta o fitness da prole e garante a viabilidade da ninhada. Os dados apresentados aqui demonstram que a condição reprodutiva de fêmeas prenhes de Crotalus durissus tem grande influência sobre a seleção de temperaturas mais elevadas, corroborando com a hipótese de que fêmeas alteram o comportamento termorregulatório quando estão prenhes. / Snakes are ectothermic animals capable of modifying their thermoregulatory behavior and consequently their body temperature to optimize the performance of certain activities, among them, reproduction. According to several studies, reproduction is one of the physiological factors most influenced by the selection of body temperature in Squamata. Reproductive females of many species have shown gestational thermophily. This behavior has corroborated the hypothesis of maternal manipulation of the optimum temperature for embryonic development, therefore, the female assures the phenotype of offspring and their reproductive success. Here we investigate the influence of reproductive status on the thermal biology of Crotalusdurissus females in semiextensive captivity. For this, internal temperature sensors (dataloggers) were inserted surgically in the coelomic cavity of pregnant and non-pregnant females. Data analyzes demonstrated that pregnant females maintained significantly higher mean body temperature than non-pregnant females in the summer. However, the body temperature variation of pregnant females does not differ from non-pregnant females. The most frequently cited benefit on the evolution of viviparity is that pregnant females can accelerate embryonic development through thermoregulation. The elevation and stability of body temperature during pregnancy have been considered the primordial mechanism to ensure the embryonic development. Thus, it increases the fitness of offspring and ensures the viability of the clutch. The data presented here, demonstrate that the reproductive condition of pregnant females of Crotalus durissus has great influence on the selection of higher temperatures, corroborating with the hypothesis that females alter the thermoregulatory behavior when they are pregnant.
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Age, Growth, and Reproduction of the Pelagic Stingray Pteroplatytrygon violacea in the Western North Atlantic OceanDancho, Matthew G. 01 December 2013 (has links)
Pteroplatytrygon violacea is the only member of the Dasyatidae family that exhibits an entirely pelagic behavior. Age, growth and reproduction characteristics were estimated for western north Atlantic populations, where it is a common bycatch species of commercial pelagic longline fisheries targeting swordfish and tuna. Ages were assigned by counting band-pair deposition on vertebral centra sections. An annual pattern of band-pair deposition was validated through marginal increment analyses. Age estimates ranged from 2.5 to 8 years for males and 3 to 10 years for females. The von Bertalanffy growth model, a modified form of the von Bertalanffy, a two-parameter form of the von Bertalanffy with a fixed length-at-birth, the Gompertz growth model and a logistic model were fitted to sex-specific observed size-at-age data. Models were fitted using maximum likelihood estimation and nonlinear least squares methods. Resulting models were evaluated based on biological rationale and Akaike’s information criteria. All growth models yielded similar estimates, however the two-parameter Von Bertalanffy growth model provided the best fit for both males (L∞ = 54.79 cm (Disc width, DW) and k = 0.44 year-1) and females (L∞ = 65.56 cm (DW) and k = 0.26 year-1). Reproduction was determined by assessing maturity and reproductive stages. Sexual dimorphism was observed where females grew significantly larger than males. Males were determined mature when DW was greater than 38cm when claspers were shown to be fully calcified and vas deferens were coiled. Females were determined to reach maturity between 40 and 50 cm DW although a lack of smaller sized females prevented a more accurate estimate of first maturity. Females were observed pupping near term embryos ranging from 14.2 to 16 cm DW in mid-July and late September indicating possibilities of two litters per year. Large oocytes where observed in an ovary in a female with a uterus containing seven eggs with a mean mass of 2.80 g indicating that P. violacea exhibit vitellogenesis proceeding simultaneously with gestation. A clear seasonality for the reproductive cycle was not apparent however it seems parturition occurs in late spring and early fall when conditions are optimal for neonate survival. Data on the age, growth and reproduction of western north Atlantic populations of P. violacea will contribute to the lack of life history characteristics of this common bycatch species.
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The Reproductive Cycles of Five Species of Texas CentrarchidsSmith, Charles G. 08 1900 (has links)
This thesis examines the reproductive cycles of five species of Texas centrarchids: the largemouthed black bass, the black crappie, the bluegill, the redear sunfish, and the striped bass. In this report attention is given to the reproductive cycles of the five species for a period of one year.
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Excreção de Brucella abortus, estirpe B19 pelo leite e urina de fêmeas bovinas de diferentes faixas etárias vacinadas contra brucelose e sua relação com o ciclo reprodutivo / Excretion of Brucella abortus, B19 strain in milk and urine samples from female bovine of several ages, vaccinated against brucellosis and your relation with reproductive cyclePacheco, Wanessa de Andrade 22 August 2007 (has links)
O Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) proposto pelo MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) adotou como medida central à vacinação com a B19 de todas as fêmeas das espécies bovina e bubalina, entre três e oito meses de idade. Embora a B19 seja capaz de conferir 65 a 70 % de proteção contra a maioria dos níveis de exposição de fêmeas bovinas, se utilizada na dose correta e na idade recomendada, o período de excreção e seu efeito sobre animais comunicantes e suscetíveis, incluindo o homem ainda são pouco conhecidos e por se tratar de uma vacina viva e virulenta deve-se atentar para o papel zoonótico no manejo dos animais excretores. O presente estudo avaliou a excreção da estirpe B19 pelo leite e urina, de 14 fêmeas bovinas de diferentes faixas etárias, que foram imunizadas dos três aos oito meses de idade, provenientes de um rebanho de exploração leiteira, empregando-se o diagnóstico bacteriológico e PCR, correlacionando-os com as fases hormonais de um ciclo reprodutivo completo. Todas as amostras positivas na PCR para Brucella spp. foram confirmadas como sendo da estirpe vacinal B19, sendo sua excreção predominantemente no momento do cio aos 150 dias de gestação e no pós-parto imediato (30 dias), ou seja, independentemente da fase hormonal. A persistência e excreção de B19 foi observada em fêmeas bovinas de até nove anos de idade. / The National Program of Brucellosis and Tuberculosis Control and Eradication (PNCEBT) designed by MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) adapted as the central of vaccination by law with B19 the of all females of bovine and bubaline species, between three and eight months of age. However the B19 should be capable of verifying 65 - 70% of protection against a large number of levels of exposition of bovines if utilized in the correct dose and age recommended the period of excretion and your effect about communicant animals and bound to included men but are still not well known and for the subject of biovaccines of a high infectious should be watchful for the role of zoonotic in the handling of animals that?s eliminate these vaccines. This studies evaluated the excretion of B19 strain in milk and urine of 14 bovine females the different ages that was immunized at three and eight months of age originated from heads of milky exploration, based on the bacteriologic tests and polymerize chain reaction (PCR) diagnoses correlated with hormonal fases of complete reproductive cycle. All of positive samples in PCR for Brucella spp. was confirmed for B19 strain being its excretion predominantly at moment of cio about 150 pregnant days and the pos parturition (30 days) or else independently the hormonal fase. The persistence and excretion of B19 was observed in bovine females until nine years old.
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Biologia reprodutiva da jararaca da Amazônia, Bothrops atrox (Serpente: Viperidae) / Reproductive biology of the Amazonian lancehead, Bothrops atrox (Serpentes: Viperidae)Silva, Karina Maria Pereira da 11 February 2015 (has links)
Bothrops atrox é uma serpente de grande importância ecológica devido a sua ampla distribuição geográfica no vasto e diversificado habitat amazônico. Informações sobre a biologia reprodutiva de B. atrox são escassas e pontuais, sendo a maioria dos dados provenientes de serpentes mantidas em cativeiro. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo descrever o ciclo reprodutivo de B. atrox, bem como as estratégias reprodutivas relacionadas a este ciclo tais como: maturidade e dimorfismo sexual, fecundidade, estocagem de espermatozoides e hipertrofia do segmento sexual renal nos machos. Além disso, o trabalho visou ainda relacionar tais estratégias com as condições ambientais (temperatura e precipitação). Para tanto, foram examinados 325 espécimes de B. atrox, sendo machos e fêmeas (maduros e imaturos), provenientes da Amazônia brasileira, preservados em nove coleções herpetológicas. Resultados mostraram haver diferenças relacionadas ao dimorfismo sexual: filhotes machos exibiram a coloração da ponta da cauda amarela, enquanto fêmeas apresentaram a ponta da cauda com coloração escura. Foi também observado que filhotes machos possuíram pigmentação escura na região gular e fêmeas apresentaram coloração clara. As fêmeas adultas foram significativamente maiores que os machos e atingiram a maturidade sexual com maiores tamanhos corpóreos. A vitelogênese foi sazonal (janeiro a agosto), entretanto, não houve sincronia entre a ocorrência de fêmeas prenhes e o período de nascimento dos filhotes. Assim, a extensão observada no ciclo reprodutivo das fêmeas foi possível devido à estocagem de espermatozoides, já que a cópula é sazonal. O ciclo reprodutivo dos machos foi descontínuo, sazonal semi-sincrônico. A produção de espermatozoides ocorreu ao longo do ano, no entanto, a espermiogênese foi observada principalmente no início da estação chuvosa (IEC) e a regressão testicular no início da estação seca (IES). Estocagem de espermatozoides nos ductos deferentes foi observada durante todos os meses do ano e o segmento sexual renal apresentou hipertrofia no IEC e final da estação chuvosa (FEC), sincronizado, portanto com a espermiogênese. Dessa forma, as condições ambientais (temperatura e pluviosidade) foram fundamentais na determinação do tipo de ciclo reprodutivo em B. atrox. Fêmeas prenhes foram encontradas durante vários meses do ano e o pico da atividade testicular ocorreu na estação chuvosa / Bothrops atrox is a snake of large ecological importance due to its wide geographic distribution in the vast and diversified Amazonian habitat. Information about the reproductive biology of B. atrox are scarce and punctual, with most information derived from snakes kept in captivity. Thus, this paper aimed to describe the reproductive cycle of B. atrox, as well as reproductive strategies related to this cycle as: maturity and sexual dimorphism, fecundity, sperm storage, and the hypertrophy of sexual segment of the kidney in males. Moreover, this work also aimed to relate such strategies with environmental conditions (temperature and precipitation). For that, it were examined 325 specimens of B. atrox, being males and females (mature and immature) from the Brazilian Amazon, preserved in nine herpetological collections. Results showed some differences related to sexual dimorphism: neonates males had the coloration of the tail tip yellow, whereas females showed the tail tip with dark coloration. It was also observed that neonate males had dark pigmentation in the throat region, whereas neonate females showed lighter coloration. Adult females were significantly larger than males, and attained sexual maturity at larger body sizes than males. Vitellogenesis was seasonal (January to August), however, there was no synchrony between the occurrence of pregnant females and birth periods. Thus, the extent observed in the female reproductive cycle was possible due to the sperm storage, since mating is seasonal. Male reproductive cycle was discontinuous, seasonal semi-synchronous. Sperm production occurred throughout the year, however, spermiogenesis was observed mainly in the beginning of the rainy season (BRS) and testicular regression in the beginning of the dry season (BRS). Sperm storage in the ductus deferens was observed during all months of the year and the sexual segment of the kidney presented hypertrophy in BRS and in the end of the rainy season (ERS), thus synchronized with spermiogenesis. Therefore, environmental conditions (temperature and rainfall) were essential in determining the type of reproductive cycle of B. atrox. Pregnant females were found during several months of the year and the peak of testicular activity occurred in rainy season
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