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Healthy Skepticism: The Relationship between Funding Source and Conclusion in Nutrition-Related Scientific Articles on Saturated Fat

Muskal, Lili 01 January 2019 (has links)
Recently published scientific articles have led to mixed nutritional advice on dietary saturated fatty acids. Lesser et. al (2007) identified that mixed conclusions in scientific articles on sweetened beverages might be attributed industry funding, as articles funded by the beverage industry are four to eight times more likely to report conclusions in favor of the sponsor’s products. This thesis applies Lesser’s methods to determine whether industry funding influences the inconsistent conclusions on saturated fatty acids. This thesis analyzes 100 articles on foods high in dietary saturated fatty acids. While studies with food industry funding are more likely to produce favorable conclusions, this trend is not significant (p= 0.205). On the other hand, the odds ratio of a favorable versus an unfavorable conclusion in articles where investigators disclosed a food industry related conflict of interest is 2.67 (95% CI, 1.03 to 6.88). The prevalence of both industry funding and conflict of interest have increased over time, yet the percent of articles reporting favorable conclusions has not changed over time. This suggests that while industry funding and conflict of interest might skew nutrition research, the mixed conclusions in articles on saturated fatty acids are largely influenced by other factors. Therefore, all nutrition-related scientific articles on saturated fatty acids should be critically evaluated before informing dietary recommendations.
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Effects of a High Oleic Acid Beef Diet on Cardiovascular Disease Risk Factors of Human Subjects

Adams, Thaddeus Hunter 2012 August 1900 (has links)
The consumption of high-fat hamburger enriched with saturated fatty acids (SFA) and trans-fatty acids (TFA) may increase risk factors for cardiovascular disease, whereas hamburger enriched with monounsaturated fatty acids (MUFA) may have the opposite effect. Ten mildly hypercholesterolemic men consumed five, 114-g hamburger patties per week for two consecutive phases. Participants consumed low-MUFA (high SFA) hamburger (MUFA:SFA = 0.95; produced from pasture-fed cattle) for 5 wk, consumed their habitual diets for 3 wk, and then consumed high-MUFA hamburger (MUFA:SFA = 1.31; produced from grain-fed cattle) for 5 wk. These MUFA:SFA were typical of ranges observed for retail ground beef. Relative to habitual levels and levels during the high-MUFA phase, the low-MUFA hamburger: increased plasma palmitic acid, palmitoleic acid, and triacylglycerols (P < 0.01); decreased HDL cholesterol (HDL-C) and LDL particle diameter percentile distributions (P < 0.05); and had no effect on LDL-C or plasma glucose (P > 0.10). Plasma palmitoleic acid was positively correlated with triacylglycerols (r = 0.90), VLDL-C (r = 0.73), and the LDL:HDL (r = 0.45), and was negatively correlated with plasma HDL-C (r = -0.58), whereas plasma palmitic, stearic, and oleic acid were negatively correlated with LDL particle diameter (all P <= 0.05). Because plasma palmitoleic acid was derived from [delta]9 desaturation of palmitic acid in the liver, we conclude that alterations in hepatic stearoyl-CoA desaturase activity may have been responsible for the variation in HDL-C and triacylglycerols caused by the low-MUFA and high-MUFA hamburgers. Cattle with a genetic predisposition to deposit MUFA in their lean and fat tissues, such as Wagyu cattle can be used to produce beef products that are especially enriched with oleic acid and lower in SFA and TFA, and feeding practices can further enhance the composition of beef fat. This indicates that ground beef or hamburger products can be produced that are naturally enriched with oleic acid, and conversely that certain production practices can impair the nutritional quality of beef fat. Finally, we cannot discern from this study design whether the high-MUFA hamburger reversed the effects of the low-MUFA hamburger, or whether the subjects gradually adapted to the elevated intake of total fat. It is clear, however, that the high-MUFA hamburger did not exacerbate any of the effects of the low-MUFA hamburger and can be viewed as at least neutral in its effects on HDL-C and triacylglycerols.
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Dieta, atividade autonômica e efeitos do orlistat em pacientes com síndrome dos ovários policísticos

Graff, Scheila Karen January 2016 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (PCOS) é o distúrbio endócrino mais comum em mulheres em idade reprodutiva, sendo caracterizado por anovulação crônica e manifestações de hiperandrogenismo. O sobrepeso e a obesidade afetam a maioria das mulheres com PCOS e, quando presentes, podem acentuar as alterações reprodutivas e metabólicas associadas à síndrome. Dessa forma, a redução de peso através da restrição calórica é de suma importância nas mulheres com PCOS e excesso de peso. Entretanto, ainda não está estabelecido se a composição da dieta por si só pode ter efeitos significativos sobre as alterações metabólicas e hormonais da PCOS. Poucos ensaios clínicos randomizados avaliando o efeito de diferentes intervenções dietéticas foram realizados em mulheres com PCOS, sendo que os estudos existentes apresentam, em sua maioria, curta duração e pequeno tamanho amostral. Dietas com redução de carboidratos, assim como dietas com baixo índice glicêmico e carga glicêmica têm sido o principal foco de estudo em mulheres com PCOS e, embora os resultados sejam controversos, estudos demonstram superioridade desses tipos de dieta em relação a uma dieta convencional na melhora do perfil antropométrico e da sensibilidade insulínica. Por outro lado, mudanças de estilo de vida podem não ser suficientes para promover uma redução de peso significativa e intervenções farmacêuticas podem ser necessárias. O orlistat é um fármaco usado no tratamento da obesidade que age através da inibição das lipases gástricas e pancreáticas e não tem efeitos adversos sistêmicos, sendo o único fármaco antiobesidade disponível em muitos países. Dessa forma, com o objetivo de avaliar os efeitos do orlistat nas variáveis clínicas relacionadas à perda de peso, assim como comparar esses efeitos com aqueles obtidos com o uso da metformina, em mulheres com PCOS, realizou-se uma revisão sistemática e meta-análise. Os resultados dessa revisão sistemática sugerem que o orlistat leva a uma redução significativa do peso/índice de massa corporal (IMC) em mulheres com PCOS. Além disso, os resultados da meta-análise evidenciaram que o orlistat e a metformina têm efeitos similares na redução de IMC, testosterona, Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance (HOMA-IR) e insulina em mulheres com PCOS com sobrepeso e obesidade. Outro fator a ser considerado é o aumento do risco cardiovascular associado à PCOS. Estudos demonstram que as alterações cardiovasculares pré-clínicas são mais frequentes nesta população do que em mulheres sem a síndrome de mesma idade. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é a medida das variações cíclicas dos intervalos entre as batidas cardíacas (intervalo R-R), e reflete a função cardíaca autonômica. Alterações na VFC podem refletir doença cardiovascular subclínica. A redução do consumo de gordura saturada tem um importante papel na prevenção primária e secundária de doenças cardiovasculares. Dessa forma, realizou-se um estudo com objetivo de avaliar se o consumo de ácidos graxos saturados (SFA) está associado com VFC em mulheres com PCOS. Oitenta e quatro mulheres com PCOS foram incluídas no estudo. A análise da VFC foi realizada no repouso e após teste de stress mental. As participantes foram estratificadas de acordo com a mediana do consumo de SFA (8,5% do consumo energético total), avaliado por questionário de frequência alimentar. Os resultados desse estudo indicam que o menor consumo de SFA combinado com menor consumo de carne vermelha e maior consumo de frutas, vegetais e feijões está associado com melhor VFC em resposta ao stress e níveis circulantes mais baixos de testosterona em mulheres com PCOS. / Polycystic ovary syndrome (PCOS), the most common endocrinological disorder in women of reproductive age, is characterized by hyperandrogenism and chronic anovulation. Obesity or overweight affect most of patients with PCOS and may accentuate reproductive and metabolic issues. Thus, weight reduction through calorie restriction is extremely important in overweight/obese PCOS women. However, it remains unclear whether the diet composition per se may have significant effects on metabolic and hormonal issues of PCOS. A few randomized controlled trials (RCTs) evaluating the effect of different dietary interventions have been performed in PCOS women, and most studies have short-term and small sample size. Low-carbohydrate diets as well as diets with low glycemic index and glycemic load have been the main focus of studies in PCOS women, and although the results are controversial, studies demonstrated superiority of these diets in relation to a conventional diet in improving anthropometric profile and insulin sensitivity. On the other hand, lifestyle changes may not be sufficient to promote significant weight loss, and pharmaceutical interventions may be required. Orlistat is a drug for the treatment of obesity that acts by inhibiting gastric and pancreatic lipases. Orlistat does not have systemic adverse effects and it is currently the sole anti-obesity agent available in many countries. In this way, a systematic review and meta-analysis was performed. The aim was to assess the effects of orlistat on weight loss-associated clinical variables and to compare these effects to those obtained with metformin treatment in overweight/obese women with PCOS. The results of this systematic review indicate that orlistat leads to significant reduction in weight/body mass index (BMI) in PCOS. In addition, the results of meta-analysis indicate that orlistat and metformin have similar effects in reducing BMI, HOMA, testosterone and insulin in overweight/obese PCOS women. Another point to consider is the increased cardiovascular risk associated with PCOS. Studies have demonstrated that preclinical cardiovascular disorders are more frequent in PCOS than in women without the syndrome of same age. The heart rate variability (HRV) is a measure of the time variation between heart beats (R-R interval), and reflects autonomic cardiac function. Alterations in HRV may reflect subclinical cardiovascular disease. Reduction in saturated fat intake has an important role in primary and secondary of cardiovascular disease. Thus, we performed a study assessing whether dietary saturated fatty acids (SFA) intake is associated with stress-induced HRV in patients with PCOS. Eighty-four PCOS women were included in the study. The HRV analysis was performed at rest and after mental stress test. Participants were stratified by median SFA intake (8.5% of daily energy intake), assessed by food frequency questionnaire. The results indicate that lower SFA intake is associated with more favorable stress-related HRV and lower testosterone in women with PCOS.
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Dieta, atividade autonômica e efeitos do orlistat em pacientes com síndrome dos ovários policísticos

Graff, Scheila Karen January 2016 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (PCOS) é o distúrbio endócrino mais comum em mulheres em idade reprodutiva, sendo caracterizado por anovulação crônica e manifestações de hiperandrogenismo. O sobrepeso e a obesidade afetam a maioria das mulheres com PCOS e, quando presentes, podem acentuar as alterações reprodutivas e metabólicas associadas à síndrome. Dessa forma, a redução de peso através da restrição calórica é de suma importância nas mulheres com PCOS e excesso de peso. Entretanto, ainda não está estabelecido se a composição da dieta por si só pode ter efeitos significativos sobre as alterações metabólicas e hormonais da PCOS. Poucos ensaios clínicos randomizados avaliando o efeito de diferentes intervenções dietéticas foram realizados em mulheres com PCOS, sendo que os estudos existentes apresentam, em sua maioria, curta duração e pequeno tamanho amostral. Dietas com redução de carboidratos, assim como dietas com baixo índice glicêmico e carga glicêmica têm sido o principal foco de estudo em mulheres com PCOS e, embora os resultados sejam controversos, estudos demonstram superioridade desses tipos de dieta em relação a uma dieta convencional na melhora do perfil antropométrico e da sensibilidade insulínica. Por outro lado, mudanças de estilo de vida podem não ser suficientes para promover uma redução de peso significativa e intervenções farmacêuticas podem ser necessárias. O orlistat é um fármaco usado no tratamento da obesidade que age através da inibição das lipases gástricas e pancreáticas e não tem efeitos adversos sistêmicos, sendo o único fármaco antiobesidade disponível em muitos países. Dessa forma, com o objetivo de avaliar os efeitos do orlistat nas variáveis clínicas relacionadas à perda de peso, assim como comparar esses efeitos com aqueles obtidos com o uso da metformina, em mulheres com PCOS, realizou-se uma revisão sistemática e meta-análise. Os resultados dessa revisão sistemática sugerem que o orlistat leva a uma redução significativa do peso/índice de massa corporal (IMC) em mulheres com PCOS. Além disso, os resultados da meta-análise evidenciaram que o orlistat e a metformina têm efeitos similares na redução de IMC, testosterona, Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance (HOMA-IR) e insulina em mulheres com PCOS com sobrepeso e obesidade. Outro fator a ser considerado é o aumento do risco cardiovascular associado à PCOS. Estudos demonstram que as alterações cardiovasculares pré-clínicas são mais frequentes nesta população do que em mulheres sem a síndrome de mesma idade. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é a medida das variações cíclicas dos intervalos entre as batidas cardíacas (intervalo R-R), e reflete a função cardíaca autonômica. Alterações na VFC podem refletir doença cardiovascular subclínica. A redução do consumo de gordura saturada tem um importante papel na prevenção primária e secundária de doenças cardiovasculares. Dessa forma, realizou-se um estudo com objetivo de avaliar se o consumo de ácidos graxos saturados (SFA) está associado com VFC em mulheres com PCOS. Oitenta e quatro mulheres com PCOS foram incluídas no estudo. A análise da VFC foi realizada no repouso e após teste de stress mental. As participantes foram estratificadas de acordo com a mediana do consumo de SFA (8,5% do consumo energético total), avaliado por questionário de frequência alimentar. Os resultados desse estudo indicam que o menor consumo de SFA combinado com menor consumo de carne vermelha e maior consumo de frutas, vegetais e feijões está associado com melhor VFC em resposta ao stress e níveis circulantes mais baixos de testosterona em mulheres com PCOS. / Polycystic ovary syndrome (PCOS), the most common endocrinological disorder in women of reproductive age, is characterized by hyperandrogenism and chronic anovulation. Obesity or overweight affect most of patients with PCOS and may accentuate reproductive and metabolic issues. Thus, weight reduction through calorie restriction is extremely important in overweight/obese PCOS women. However, it remains unclear whether the diet composition per se may have significant effects on metabolic and hormonal issues of PCOS. A few randomized controlled trials (RCTs) evaluating the effect of different dietary interventions have been performed in PCOS women, and most studies have short-term and small sample size. Low-carbohydrate diets as well as diets with low glycemic index and glycemic load have been the main focus of studies in PCOS women, and although the results are controversial, studies demonstrated superiority of these diets in relation to a conventional diet in improving anthropometric profile and insulin sensitivity. On the other hand, lifestyle changes may not be sufficient to promote significant weight loss, and pharmaceutical interventions may be required. Orlistat is a drug for the treatment of obesity that acts by inhibiting gastric and pancreatic lipases. Orlistat does not have systemic adverse effects and it is currently the sole anti-obesity agent available in many countries. In this way, a systematic review and meta-analysis was performed. The aim was to assess the effects of orlistat on weight loss-associated clinical variables and to compare these effects to those obtained with metformin treatment in overweight/obese women with PCOS. The results of this systematic review indicate that orlistat leads to significant reduction in weight/body mass index (BMI) in PCOS. In addition, the results of meta-analysis indicate that orlistat and metformin have similar effects in reducing BMI, HOMA, testosterone and insulin in overweight/obese PCOS women. Another point to consider is the increased cardiovascular risk associated with PCOS. Studies have demonstrated that preclinical cardiovascular disorders are more frequent in PCOS than in women without the syndrome of same age. The heart rate variability (HRV) is a measure of the time variation between heart beats (R-R interval), and reflects autonomic cardiac function. Alterations in HRV may reflect subclinical cardiovascular disease. Reduction in saturated fat intake has an important role in primary and secondary of cardiovascular disease. Thus, we performed a study assessing whether dietary saturated fatty acids (SFA) intake is associated with stress-induced HRV in patients with PCOS. Eighty-four PCOS women were included in the study. The HRV analysis was performed at rest and after mental stress test. Participants were stratified by median SFA intake (8.5% of daily energy intake), assessed by food frequency questionnaire. The results indicate that lower SFA intake is associated with more favorable stress-related HRV and lower testosterone in women with PCOS.
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Efeito de uma sobrecarga aguda de ácidos graxos monoinsaturados e saturados nos níveis séricos de GLP-1 e PYY em ratos wistar

Jornada, Manoela Neves da January 2012 (has links)
Introdução: A prevalência de doenças crônicas tem crescido em decorrência do aumento da obesidade nos últimos anos. Peptídeos secretados pelo trato gastrointestinal, como o peptídeo semelhante ao glucagon 1 (GLP-1) e o peptídeo YY (PYY), exercem papel fundamental no controle da ingestão alimentar, pois levam informações acerca dos nutrientes ingeridos até o sistema nervoso central, possuindo efeitos anorexígenos e/ou orexígenos. Tanto GLP-1 quanto PYY são produzidos pelas células-L do íleo distal e cólon, sendo liberados após a ingestão alimentar. Além do efeito incretina produzido pelo GLP-1, ambos os peptídeos apresentam implicações no controle do apetite, o qual reflete na redução do peso corpóreo. Objetivos: Demonstrar um aumento na secreção de GLP-1 e PYY após sobrecarga oral de diferentes tipos de lipídios, comparados à controle negativo (água) e positivo (glicose). Métodos: Foi realizado um estudo experimental controlado em ratos Wistar, distribuídos em 4 grupos de acordo com a sobrecarga oral: grupo MUFA (óleo de oliva); grupo SAT (banha suína); grupo GLUC (glicose) e grupo CONT (água), foram avaliadas as concentrações séricas de GLP-1 ativo e PYY3-36 nos tempos: 0, 15, 30, 60 e 120 minutos. As sobrecargas foram isovolumétricas e isocalóricas, com exceção do grupo controle. Resultados: Houve pico de secreção do GLP-1 pós-sobrecarga no grupo MUFA no ponto 120’ vs CONT e GLUC (p≤0,001) e no ponto 30’ quando comparado ao seu baseline. Também observou-se pico de secreção de PYY no grupo MUFA vs CONT no ponto 30’ (p=0,015); no ponto 60’ vs CONT e GLUC (p=0,019) e no ponto 120’ vs CONT e SAT (p=0,02). A carga secretada do PYY foi maior no MUFA quando comparada ao CONT (p=0,04). Verificou-se forte correlação entre os níveis basais e AUC’s do GLP-1 e PYY (r=0,57; (p= 0,02); r=0,39; (p≤0,001)). A proporção GLP-1/PYY apresentou um coeficiente médio de 3,77 (±2,04). O grupo MUFA evidenciou níveis menores de glicose e maiores de insulina no ponto 15’, enquanto SAT mostrou níveis maiores de glicose e menores de insulina neste ponto, porém, sem diferença significativa. Conclusão: A sobrecarga oral de fontes de ácidos graxos monoinsaturados promoveu um pico de secreção do GLP-1 de forma rápida e no que diz respeito ao PYY, o pico foi mais sustentado. Estudos adicionais são necessários, a fim de se avalir o efeito de fontes distintas de lipídeos da dieta sobre a secreção destes peptídeos e seus efeitos na saciedade. / Background: The increased prevalence of chronic diseases has risen due to obesity. Gut peptides, such as glucagon-like peptide 1 (GLP-1) and peptide YY (PYY), play an important role controlling food intake in response to a meal. GLP-1 exerts the known incretin effect stimulating the release of insulin in a glucosedependent manner. Besides its insulinotropic effects, it is well established that GLP-1 slows gastric emptying, and also inhibits inappropriate glucagon release, additionally improves satiety. Both PYY and GLP-1 are produced by L cells of the distal ileum and colon. Objective: Demonstrate an increased secretion of PYY and GLP-1 after oral overload of different types of lipids, compared to negative (water) and positive (glucose) control. Methods: We conducted a controlled experimental study in Wistar rats, divided into 4 groups according to oral overload: MUFA group (olive oil), SAT group (lard:), carbohydrates group (glucose) and CONT group (water), It was evaluated the serum concentration of active GLP-1 and PYY3-36 in the times: 0, 15, 30, 60 and 120 minutes. Overloads were isovolumetric and isocaloric, but the control group. Results: It was verified a higher peak secretion of GLP-1 in MUFA group at 120' after overload vs. CONT and carbohydrates (p ≤ 0.001) and at 30' when compared to its baseline (p=0,01). It was shown a higher secretion peak of GLP-1 after MUFA overload at time 120’ vs CONT e GLUC (p≤0,001) and at time 30’ when compared to its baseline. It was also verified a PYY release peak in MUFA vs CONT at time 30’ (p=0,015); 60’ vs CONT e GLUC (p=0,019) and 120’ vs CONT e SAT (p=0,02). PYY release load presented higher in MUFA group when compared to CONT (p=0,04). A strong correlation was seen between baseline PYY and GLP-1 (r=0,57; p= 0,02) as their AUC’s (r=0,39; p≤0,001). GLP-1/PYY proportion release presented a mean coefficient of 3, 77(±2,04).Conclusion: monounsaturated fatty acids promoted a release peak of GLP-1 in a faster manner and concerning PYY this peak was more sustained. Further studies are necessary to evaluate whether distinct diet fatty acids can ameliorate these gut peptides release and their role on satiety.
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Dieta, atividade autonômica e efeitos do orlistat em pacientes com síndrome dos ovários policísticos

Graff, Scheila Karen January 2016 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (PCOS) é o distúrbio endócrino mais comum em mulheres em idade reprodutiva, sendo caracterizado por anovulação crônica e manifestações de hiperandrogenismo. O sobrepeso e a obesidade afetam a maioria das mulheres com PCOS e, quando presentes, podem acentuar as alterações reprodutivas e metabólicas associadas à síndrome. Dessa forma, a redução de peso através da restrição calórica é de suma importância nas mulheres com PCOS e excesso de peso. Entretanto, ainda não está estabelecido se a composição da dieta por si só pode ter efeitos significativos sobre as alterações metabólicas e hormonais da PCOS. Poucos ensaios clínicos randomizados avaliando o efeito de diferentes intervenções dietéticas foram realizados em mulheres com PCOS, sendo que os estudos existentes apresentam, em sua maioria, curta duração e pequeno tamanho amostral. Dietas com redução de carboidratos, assim como dietas com baixo índice glicêmico e carga glicêmica têm sido o principal foco de estudo em mulheres com PCOS e, embora os resultados sejam controversos, estudos demonstram superioridade desses tipos de dieta em relação a uma dieta convencional na melhora do perfil antropométrico e da sensibilidade insulínica. Por outro lado, mudanças de estilo de vida podem não ser suficientes para promover uma redução de peso significativa e intervenções farmacêuticas podem ser necessárias. O orlistat é um fármaco usado no tratamento da obesidade que age através da inibição das lipases gástricas e pancreáticas e não tem efeitos adversos sistêmicos, sendo o único fármaco antiobesidade disponível em muitos países. Dessa forma, com o objetivo de avaliar os efeitos do orlistat nas variáveis clínicas relacionadas à perda de peso, assim como comparar esses efeitos com aqueles obtidos com o uso da metformina, em mulheres com PCOS, realizou-se uma revisão sistemática e meta-análise. Os resultados dessa revisão sistemática sugerem que o orlistat leva a uma redução significativa do peso/índice de massa corporal (IMC) em mulheres com PCOS. Além disso, os resultados da meta-análise evidenciaram que o orlistat e a metformina têm efeitos similares na redução de IMC, testosterona, Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance (HOMA-IR) e insulina em mulheres com PCOS com sobrepeso e obesidade. Outro fator a ser considerado é o aumento do risco cardiovascular associado à PCOS. Estudos demonstram que as alterações cardiovasculares pré-clínicas são mais frequentes nesta população do que em mulheres sem a síndrome de mesma idade. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é a medida das variações cíclicas dos intervalos entre as batidas cardíacas (intervalo R-R), e reflete a função cardíaca autonômica. Alterações na VFC podem refletir doença cardiovascular subclínica. A redução do consumo de gordura saturada tem um importante papel na prevenção primária e secundária de doenças cardiovasculares. Dessa forma, realizou-se um estudo com objetivo de avaliar se o consumo de ácidos graxos saturados (SFA) está associado com VFC em mulheres com PCOS. Oitenta e quatro mulheres com PCOS foram incluídas no estudo. A análise da VFC foi realizada no repouso e após teste de stress mental. As participantes foram estratificadas de acordo com a mediana do consumo de SFA (8,5% do consumo energético total), avaliado por questionário de frequência alimentar. Os resultados desse estudo indicam que o menor consumo de SFA combinado com menor consumo de carne vermelha e maior consumo de frutas, vegetais e feijões está associado com melhor VFC em resposta ao stress e níveis circulantes mais baixos de testosterona em mulheres com PCOS. / Polycystic ovary syndrome (PCOS), the most common endocrinological disorder in women of reproductive age, is characterized by hyperandrogenism and chronic anovulation. Obesity or overweight affect most of patients with PCOS and may accentuate reproductive and metabolic issues. Thus, weight reduction through calorie restriction is extremely important in overweight/obese PCOS women. However, it remains unclear whether the diet composition per se may have significant effects on metabolic and hormonal issues of PCOS. A few randomized controlled trials (RCTs) evaluating the effect of different dietary interventions have been performed in PCOS women, and most studies have short-term and small sample size. Low-carbohydrate diets as well as diets with low glycemic index and glycemic load have been the main focus of studies in PCOS women, and although the results are controversial, studies demonstrated superiority of these diets in relation to a conventional diet in improving anthropometric profile and insulin sensitivity. On the other hand, lifestyle changes may not be sufficient to promote significant weight loss, and pharmaceutical interventions may be required. Orlistat is a drug for the treatment of obesity that acts by inhibiting gastric and pancreatic lipases. Orlistat does not have systemic adverse effects and it is currently the sole anti-obesity agent available in many countries. In this way, a systematic review and meta-analysis was performed. The aim was to assess the effects of orlistat on weight loss-associated clinical variables and to compare these effects to those obtained with metformin treatment in overweight/obese women with PCOS. The results of this systematic review indicate that orlistat leads to significant reduction in weight/body mass index (BMI) in PCOS. In addition, the results of meta-analysis indicate that orlistat and metformin have similar effects in reducing BMI, HOMA, testosterone and insulin in overweight/obese PCOS women. Another point to consider is the increased cardiovascular risk associated with PCOS. Studies have demonstrated that preclinical cardiovascular disorders are more frequent in PCOS than in women without the syndrome of same age. The heart rate variability (HRV) is a measure of the time variation between heart beats (R-R interval), and reflects autonomic cardiac function. Alterations in HRV may reflect subclinical cardiovascular disease. Reduction in saturated fat intake has an important role in primary and secondary of cardiovascular disease. Thus, we performed a study assessing whether dietary saturated fatty acids (SFA) intake is associated with stress-induced HRV in patients with PCOS. Eighty-four PCOS women were included in the study. The HRV analysis was performed at rest and after mental stress test. Participants were stratified by median SFA intake (8.5% of daily energy intake), assessed by food frequency questionnaire. The results indicate that lower SFA intake is associated with more favorable stress-related HRV and lower testosterone in women with PCOS.
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Efeitos metabólicos e testicular da administração em longo prazo de diferentes dietas hiperlipídicas em ratos adultos / Metabolic and testicular effects of the long-terms administration of different high-fat diets in adult rats

Pamella Campos Silva 28 August 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A obesidade e suas complicações metabólicas afetam o sistema endócrino e vários órgãos, tais como os testículos. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da ingestão de diferentes dietas hiperlipídicas (rica em ácidos graxos saturados e/ou poliinsaturados) na massa corporal, no metabolismo de carboidratos e na morfologia testicular em ratos aos sete meses de idade. 39 ratos machos Wistar (três meses de idade) foram divididos em 4 grupos: SC (standard chow; n = 9), HF-S (dieta hiperlipídica rica em ácidos graxos saturados; n = 10), HF-P (dieta hiperlipídica rica em ácidos graxos poliinsaturados; n = 10), HF-SP (dieta hiperlipídica rica em ácidos graxos saturados e poliinsaturados; n = 10). A massa corporal foi monitorada semanalmente, até o final do experimento. Ao sacrifício (sete meses de idade), amostras de sangue foram coletadas e os testículos foram dissecados, pesados e processados para análises histomorfométrica, imunohistoquímica e bioquímica. Os depósitos de gordura genital foram dissecados e pesados. Os dados foram analisados por ANOVA e pós-teste de Bonferroni, considerando p < 0,05. As dietas hiperlipídicas promoveram aumento na massa corporal dos animais quando comparado ao grupo SC (p < 0,0001). Corroborando com esse resultado, os depósitos de gordura genital dos grupos hiperlipídicos (HF-S, HF-P e HF-SP) apresentaram aumento de 67%, 91% e 90% (p = 0,0004) em relação ao grupo SC, respectivamente. Quanto aos parâmetros séricos, os animais dos grupos HF-S e HF-SP apresentaram hiperglicemia (p = 0,0060), hiperinsulinemia (p = 0,0030), hipercolesterolemia (p = 0,0021). Todos os grupos hiperlipídicos apresentaram hiperleptinemia (p = 0,0019). Os níveis de triglicerídeos e testosterona não diferiram entre os grupos. Em relação ao testículo, os grupos SC, HF-P e HF-SP apresentaram maior altura do epitélio seminífero quando comparado ao grupo HF-S (p = 0,0003). No que diz respeito ao diâmetro dos túbulos seminíferos, verificou-se uma diminuição no grupo HF-SP, em comparação ao grupo SC (p = 0,0010). A proliferação celular foi reduzida no grupo HF-S comparado ao grupo SC (p = 0,0450). Não foram observadas diferenças na massa testicular e na concentração de colágeno. Diante do exposto, a administração de dieta HF, independentemente da qualidade do lipídio, promoveu o sobrepeso em ratos adultos. No entanto, a dieta rica em ácidos graxos saturados (banha de porco) promoveu alterações no metabolismo dos carboidratos e na morfologia testicular, com redução no diâmetro dos túbulos seminíferos, na altura do epitélio seminífero e na proliferação das células da linhagem espermatogênica. Estas alterações estão possivelmente relacionadas à distúrbios na espermatogênese. / Obesity and its metabolic complications affects the endocrine system and multiple organs such as the testes. This study aimed to evaluate the effects of different high-fat diets (rich in saturated and / or polyunsaturated fatty acids) on body mass, carbohydrate metabolism and testicular morphology in rats at seven months old. 39 male Wistar rats (three months old) were divided into four groups: SC (standard chow, n = 9), HF-S (high fat diet rich in saturated fatty acids, n = 10), HF-P (high fat diet rich in polyunsaturated fatty acids, n = 10), HF-SP (high fat diet rich in saturated and polyunsaturated fatty acids, n = 10). Body mass was monitored weekly until the end of the experiment. At the sacrifice (seven months old), blood samples were collected and the testes were dissected, weighed and processed for histomorphometrical, immunohistochemical and biochemical analysis. Genital fat deposits were dissected and weighed. Data were analyzed by one-way ANOVA and Bonferroni post hoc test, considering p < 0.05. Different high-fat diets promoted an increased in body mass compared with the SC group (p < 0.0001). Accordingly, the genital fat deposits were higher in the high-fat groups (HF-S, HF-P, HF-SP) than in the SC group, showing an increase of 67%, 91% and 90%, respectively (p = 0.0004). Regarding serum parameters, the animals in the HF-S and HF-SP groups presented hyperglycemia (p = 0.0060), hyperinsulinemia (p = 0.0030), hypercholesterolemia (p = 0.0021). All of the hyperlipidemic groups showed hyperleptinemia (p = 0.0019). Serum triglyceride and serum testosterone levels did not differ among the groups. Concerning the testis, the SC, HF-P and HF-SP groups showed an increase on seminiferous epithelium height compared with the HF-S group (p = 0.0003). As the seminiferous tubule diameter, there was a decrease in the HF-SP group in comparison with the SC group (p = 0.0010). Cell proliferation was reduced in HF-S group compared with the SC group (p = 0.0450). Among the groups, no difference was observed in the testicular mass and in collagen level. In conclusion, the high fat diet administration, independent of the lipid quality, promotes overweight. Diet rich in saturated fatty acids (lard) alters the carbohydrate metabolism and the testicular morphology with reductions of seminiferous epithelium height, seminiferous tubule diameter and cell proliferation which could be related to a disturbance of spermatogenesis.
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Efeitos metabólicos e testicular da administração em longo prazo de diferentes dietas hiperlipídicas em ratos adultos / Metabolic and testicular effects of the long-terms administration of different high-fat diets in adult rats

Pamella Campos Silva 28 August 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A obesidade e suas complicações metabólicas afetam o sistema endócrino e vários órgãos, tais como os testículos. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da ingestão de diferentes dietas hiperlipídicas (rica em ácidos graxos saturados e/ou poliinsaturados) na massa corporal, no metabolismo de carboidratos e na morfologia testicular em ratos aos sete meses de idade. 39 ratos machos Wistar (três meses de idade) foram divididos em 4 grupos: SC (standard chow; n = 9), HF-S (dieta hiperlipídica rica em ácidos graxos saturados; n = 10), HF-P (dieta hiperlipídica rica em ácidos graxos poliinsaturados; n = 10), HF-SP (dieta hiperlipídica rica em ácidos graxos saturados e poliinsaturados; n = 10). A massa corporal foi monitorada semanalmente, até o final do experimento. Ao sacrifício (sete meses de idade), amostras de sangue foram coletadas e os testículos foram dissecados, pesados e processados para análises histomorfométrica, imunohistoquímica e bioquímica. Os depósitos de gordura genital foram dissecados e pesados. Os dados foram analisados por ANOVA e pós-teste de Bonferroni, considerando p < 0,05. As dietas hiperlipídicas promoveram aumento na massa corporal dos animais quando comparado ao grupo SC (p < 0,0001). Corroborando com esse resultado, os depósitos de gordura genital dos grupos hiperlipídicos (HF-S, HF-P e HF-SP) apresentaram aumento de 67%, 91% e 90% (p = 0,0004) em relação ao grupo SC, respectivamente. Quanto aos parâmetros séricos, os animais dos grupos HF-S e HF-SP apresentaram hiperglicemia (p = 0,0060), hiperinsulinemia (p = 0,0030), hipercolesterolemia (p = 0,0021). Todos os grupos hiperlipídicos apresentaram hiperleptinemia (p = 0,0019). Os níveis de triglicerídeos e testosterona não diferiram entre os grupos. Em relação ao testículo, os grupos SC, HF-P e HF-SP apresentaram maior altura do epitélio seminífero quando comparado ao grupo HF-S (p = 0,0003). No que diz respeito ao diâmetro dos túbulos seminíferos, verificou-se uma diminuição no grupo HF-SP, em comparação ao grupo SC (p = 0,0010). A proliferação celular foi reduzida no grupo HF-S comparado ao grupo SC (p = 0,0450). Não foram observadas diferenças na massa testicular e na concentração de colágeno. Diante do exposto, a administração de dieta HF, independentemente da qualidade do lipídio, promoveu o sobrepeso em ratos adultos. No entanto, a dieta rica em ácidos graxos saturados (banha de porco) promoveu alterações no metabolismo dos carboidratos e na morfologia testicular, com redução no diâmetro dos túbulos seminíferos, na altura do epitélio seminífero e na proliferação das células da linhagem espermatogênica. Estas alterações estão possivelmente relacionadas à distúrbios na espermatogênese. / Obesity and its metabolic complications affects the endocrine system and multiple organs such as the testes. This study aimed to evaluate the effects of different high-fat diets (rich in saturated and / or polyunsaturated fatty acids) on body mass, carbohydrate metabolism and testicular morphology in rats at seven months old. 39 male Wistar rats (three months old) were divided into four groups: SC (standard chow, n = 9), HF-S (high fat diet rich in saturated fatty acids, n = 10), HF-P (high fat diet rich in polyunsaturated fatty acids, n = 10), HF-SP (high fat diet rich in saturated and polyunsaturated fatty acids, n = 10). Body mass was monitored weekly until the end of the experiment. At the sacrifice (seven months old), blood samples were collected and the testes were dissected, weighed and processed for histomorphometrical, immunohistochemical and biochemical analysis. Genital fat deposits were dissected and weighed. Data were analyzed by one-way ANOVA and Bonferroni post hoc test, considering p < 0.05. Different high-fat diets promoted an increased in body mass compared with the SC group (p < 0.0001). Accordingly, the genital fat deposits were higher in the high-fat groups (HF-S, HF-P, HF-SP) than in the SC group, showing an increase of 67%, 91% and 90%, respectively (p = 0.0004). Regarding serum parameters, the animals in the HF-S and HF-SP groups presented hyperglycemia (p = 0.0060), hyperinsulinemia (p = 0.0030), hypercholesterolemia (p = 0.0021). All of the hyperlipidemic groups showed hyperleptinemia (p = 0.0019). Serum triglyceride and serum testosterone levels did not differ among the groups. Concerning the testis, the SC, HF-P and HF-SP groups showed an increase on seminiferous epithelium height compared with the HF-S group (p = 0.0003). As the seminiferous tubule diameter, there was a decrease in the HF-SP group in comparison with the SC group (p = 0.0010). Cell proliferation was reduced in HF-S group compared with the SC group (p = 0.0450). Among the groups, no difference was observed in the testicular mass and in collagen level. In conclusion, the high fat diet administration, independent of the lipid quality, promotes overweight. Diet rich in saturated fatty acids (lard) alters the carbohydrate metabolism and the testicular morphology with reductions of seminiferous epithelium height, seminiferous tubule diameter and cell proliferation which could be related to a disturbance of spermatogenesis.
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Efeito de uma sobrecarga aguda de ácidos graxos monoinsaturados e saturados nos níveis séricos de GLP-1 e PYY em ratos wistar

Jornada, Manoela Neves da January 2012 (has links)
Introdução: A prevalência de doenças crônicas tem crescido em decorrência do aumento da obesidade nos últimos anos. Peptídeos secretados pelo trato gastrointestinal, como o peptídeo semelhante ao glucagon 1 (GLP-1) e o peptídeo YY (PYY), exercem papel fundamental no controle da ingestão alimentar, pois levam informações acerca dos nutrientes ingeridos até o sistema nervoso central, possuindo efeitos anorexígenos e/ou orexígenos. Tanto GLP-1 quanto PYY são produzidos pelas células-L do íleo distal e cólon, sendo liberados após a ingestão alimentar. Além do efeito incretina produzido pelo GLP-1, ambos os peptídeos apresentam implicações no controle do apetite, o qual reflete na redução do peso corpóreo. Objetivos: Demonstrar um aumento na secreção de GLP-1 e PYY após sobrecarga oral de diferentes tipos de lipídios, comparados à controle negativo (água) e positivo (glicose). Métodos: Foi realizado um estudo experimental controlado em ratos Wistar, distribuídos em 4 grupos de acordo com a sobrecarga oral: grupo MUFA (óleo de oliva); grupo SAT (banha suína); grupo GLUC (glicose) e grupo CONT (água), foram avaliadas as concentrações séricas de GLP-1 ativo e PYY3-36 nos tempos: 0, 15, 30, 60 e 120 minutos. As sobrecargas foram isovolumétricas e isocalóricas, com exceção do grupo controle. Resultados: Houve pico de secreção do GLP-1 pós-sobrecarga no grupo MUFA no ponto 120’ vs CONT e GLUC (p≤0,001) e no ponto 30’ quando comparado ao seu baseline. Também observou-se pico de secreção de PYY no grupo MUFA vs CONT no ponto 30’ (p=0,015); no ponto 60’ vs CONT e GLUC (p=0,019) e no ponto 120’ vs CONT e SAT (p=0,02). A carga secretada do PYY foi maior no MUFA quando comparada ao CONT (p=0,04). Verificou-se forte correlação entre os níveis basais e AUC’s do GLP-1 e PYY (r=0,57; (p= 0,02); r=0,39; (p≤0,001)). A proporção GLP-1/PYY apresentou um coeficiente médio de 3,77 (±2,04). O grupo MUFA evidenciou níveis menores de glicose e maiores de insulina no ponto 15’, enquanto SAT mostrou níveis maiores de glicose e menores de insulina neste ponto, porém, sem diferença significativa. Conclusão: A sobrecarga oral de fontes de ácidos graxos monoinsaturados promoveu um pico de secreção do GLP-1 de forma rápida e no que diz respeito ao PYY, o pico foi mais sustentado. Estudos adicionais são necessários, a fim de se avalir o efeito de fontes distintas de lipídeos da dieta sobre a secreção destes peptídeos e seus efeitos na saciedade. / Background: The increased prevalence of chronic diseases has risen due to obesity. Gut peptides, such as glucagon-like peptide 1 (GLP-1) and peptide YY (PYY), play an important role controlling food intake in response to a meal. GLP-1 exerts the known incretin effect stimulating the release of insulin in a glucosedependent manner. Besides its insulinotropic effects, it is well established that GLP-1 slows gastric emptying, and also inhibits inappropriate glucagon release, additionally improves satiety. Both PYY and GLP-1 are produced by L cells of the distal ileum and colon. Objective: Demonstrate an increased secretion of PYY and GLP-1 after oral overload of different types of lipids, compared to negative (water) and positive (glucose) control. Methods: We conducted a controlled experimental study in Wistar rats, divided into 4 groups according to oral overload: MUFA group (olive oil), SAT group (lard:), carbohydrates group (glucose) and CONT group (water), It was evaluated the serum concentration of active GLP-1 and PYY3-36 in the times: 0, 15, 30, 60 and 120 minutes. Overloads were isovolumetric and isocaloric, but the control group. Results: It was verified a higher peak secretion of GLP-1 in MUFA group at 120' after overload vs. CONT and carbohydrates (p ≤ 0.001) and at 30' when compared to its baseline (p=0,01). It was shown a higher secretion peak of GLP-1 after MUFA overload at time 120’ vs CONT e GLUC (p≤0,001) and at time 30’ when compared to its baseline. It was also verified a PYY release peak in MUFA vs CONT at time 30’ (p=0,015); 60’ vs CONT e GLUC (p=0,019) and 120’ vs CONT e SAT (p=0,02). PYY release load presented higher in MUFA group when compared to CONT (p=0,04). A strong correlation was seen between baseline PYY and GLP-1 (r=0,57; p= 0,02) as their AUC’s (r=0,39; p≤0,001). GLP-1/PYY proportion release presented a mean coefficient of 3, 77(±2,04).Conclusion: monounsaturated fatty acids promoted a release peak of GLP-1 in a faster manner and concerning PYY this peak was more sustained. Further studies are necessary to evaluate whether distinct diet fatty acids can ameliorate these gut peptides release and their role on satiety.
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Efeito de uma sobrecarga aguda de ácidos graxos monoinsaturados e saturados nos níveis séricos de GLP-1 e PYY em ratos wistar

Jornada, Manoela Neves da January 2012 (has links)
Introdução: A prevalência de doenças crônicas tem crescido em decorrência do aumento da obesidade nos últimos anos. Peptídeos secretados pelo trato gastrointestinal, como o peptídeo semelhante ao glucagon 1 (GLP-1) e o peptídeo YY (PYY), exercem papel fundamental no controle da ingestão alimentar, pois levam informações acerca dos nutrientes ingeridos até o sistema nervoso central, possuindo efeitos anorexígenos e/ou orexígenos. Tanto GLP-1 quanto PYY são produzidos pelas células-L do íleo distal e cólon, sendo liberados após a ingestão alimentar. Além do efeito incretina produzido pelo GLP-1, ambos os peptídeos apresentam implicações no controle do apetite, o qual reflete na redução do peso corpóreo. Objetivos: Demonstrar um aumento na secreção de GLP-1 e PYY após sobrecarga oral de diferentes tipos de lipídios, comparados à controle negativo (água) e positivo (glicose). Métodos: Foi realizado um estudo experimental controlado em ratos Wistar, distribuídos em 4 grupos de acordo com a sobrecarga oral: grupo MUFA (óleo de oliva); grupo SAT (banha suína); grupo GLUC (glicose) e grupo CONT (água), foram avaliadas as concentrações séricas de GLP-1 ativo e PYY3-36 nos tempos: 0, 15, 30, 60 e 120 minutos. As sobrecargas foram isovolumétricas e isocalóricas, com exceção do grupo controle. Resultados: Houve pico de secreção do GLP-1 pós-sobrecarga no grupo MUFA no ponto 120’ vs CONT e GLUC (p≤0,001) e no ponto 30’ quando comparado ao seu baseline. Também observou-se pico de secreção de PYY no grupo MUFA vs CONT no ponto 30’ (p=0,015); no ponto 60’ vs CONT e GLUC (p=0,019) e no ponto 120’ vs CONT e SAT (p=0,02). A carga secretada do PYY foi maior no MUFA quando comparada ao CONT (p=0,04). Verificou-se forte correlação entre os níveis basais e AUC’s do GLP-1 e PYY (r=0,57; (p= 0,02); r=0,39; (p≤0,001)). A proporção GLP-1/PYY apresentou um coeficiente médio de 3,77 (±2,04). O grupo MUFA evidenciou níveis menores de glicose e maiores de insulina no ponto 15’, enquanto SAT mostrou níveis maiores de glicose e menores de insulina neste ponto, porém, sem diferença significativa. Conclusão: A sobrecarga oral de fontes de ácidos graxos monoinsaturados promoveu um pico de secreção do GLP-1 de forma rápida e no que diz respeito ao PYY, o pico foi mais sustentado. Estudos adicionais são necessários, a fim de se avalir o efeito de fontes distintas de lipídeos da dieta sobre a secreção destes peptídeos e seus efeitos na saciedade. / Background: The increased prevalence of chronic diseases has risen due to obesity. Gut peptides, such as glucagon-like peptide 1 (GLP-1) and peptide YY (PYY), play an important role controlling food intake in response to a meal. GLP-1 exerts the known incretin effect stimulating the release of insulin in a glucosedependent manner. Besides its insulinotropic effects, it is well established that GLP-1 slows gastric emptying, and also inhibits inappropriate glucagon release, additionally improves satiety. Both PYY and GLP-1 are produced by L cells of the distal ileum and colon. Objective: Demonstrate an increased secretion of PYY and GLP-1 after oral overload of different types of lipids, compared to negative (water) and positive (glucose) control. Methods: We conducted a controlled experimental study in Wistar rats, divided into 4 groups according to oral overload: MUFA group (olive oil), SAT group (lard:), carbohydrates group (glucose) and CONT group (water), It was evaluated the serum concentration of active GLP-1 and PYY3-36 in the times: 0, 15, 30, 60 and 120 minutes. Overloads were isovolumetric and isocaloric, but the control group. Results: It was verified a higher peak secretion of GLP-1 in MUFA group at 120' after overload vs. CONT and carbohydrates (p ≤ 0.001) and at 30' when compared to its baseline (p=0,01). It was shown a higher secretion peak of GLP-1 after MUFA overload at time 120’ vs CONT e GLUC (p≤0,001) and at time 30’ when compared to its baseline. It was also verified a PYY release peak in MUFA vs CONT at time 30’ (p=0,015); 60’ vs CONT e GLUC (p=0,019) and 120’ vs CONT e SAT (p=0,02). PYY release load presented higher in MUFA group when compared to CONT (p=0,04). A strong correlation was seen between baseline PYY and GLP-1 (r=0,57; p= 0,02) as their AUC’s (r=0,39; p≤0,001). GLP-1/PYY proportion release presented a mean coefficient of 3, 77(±2,04).Conclusion: monounsaturated fatty acids promoted a release peak of GLP-1 in a faster manner and concerning PYY this peak was more sustained. Further studies are necessary to evaluate whether distinct diet fatty acids can ameliorate these gut peptides release and their role on satiety.

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