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ExperiÃncia paterna no cuidado alimentar do filho nascido prematuro com muito baixo peso nos dois primeiros anos de vida / Paternal experience in child care food born preterm with very low birth weight in the first two years of life

Kellyanne Abreu Silva 28 March 2014 (has links)
O nascimento prematuro associado ao muito baixo peso exercem estreita relaÃÃo com a morbimortalidade infantil. A nutriÃÃo adequada no inÃcio da vida destes recÃm-nascidos constitui o desafio inicial para os profissionais de saÃde e famÃlia, com vistas a promover seu crescimento e desenvolvimento, alÃm de reduzir comprometimentos e assegurar a sobrevida com qualidade. Sendo a famÃlia a responsÃvel por proporcionar condiÃÃes favorÃveis à manutenÃÃo da vida de seus dependentes, objetivou-se compreender a experiÃncia paterna no cuidado alimentar do filho nascido prematuro de muito baixo peso. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa. Foi realizado de agosto a novembro de 2013, na cidade de Sobral-CE. Participaram nove pais de crianÃas nascidas prematuras de muito baixo peso, que tiveram Sobral por municÃpio de residÃncia no nascimento e permaneciam residindo em territÃrios da EstratÃgia de SaÃde da FamÃlia (ESF). Para a coleta de informaÃÃes, empregou-se a tÃcnica de entrevista individual com roteiro semi-estruturado. As informaÃÃes foram gravadas, transcritas e categorizadas. O material empÃrico foi submetido à anÃlise do discurso. Os resultados revelaram que o nascimento prematuro, seguido de internaÃÃo, despertou nos pais inseguranÃa pela percepÃÃo da fragilidade e risco de morte do filho. Verificou-se que o aumento do peso de nascimento, em associaÃÃo aos volumes alimentares da dieta diÃria, passaram a ser compreendidos como condicionantes de sobrevida, o que originou a prÃtica de seguimento diÃrio e monitoraÃÃo de aumento. As dificuldades com a alimentaÃÃo foram vivenciadas com a restriÃÃo alimentar ao nascer e oferta de baixos volumes por sondas, que causaram estranheza nos pais. A amamentaÃÃo foi eleita principal fonte de alimento, com vistas à saÃde do filho, porÃm foi experienciada com problemas relacionados à sucÃÃo pelo RN e à baixa produÃÃo de leite pela mÃe, que, dentro de uma boa relaÃÃo, teve apoio e estÃmulo de seu companheiro. Percebeu-se que o momento de introduzir a alimentaÃÃo complementar e os alimentos a serem oferecidos, mesmo sob orientaÃÃo de profissionais de saÃde, impactou a seguranÃa dos pais quanto à saÃde do filho. Constatou-se o papel de provedor por parte destes pais, que participam da compra e seleÃÃo dos alimentos em parceria com a companheira, que à responsÃvel pelo preparo e oferta. O custo alimentar à sentido, mas nÃo o denominam um fardo pelo fato de relacionarem com a sua responsabilidade em atender Ãs necessidades do filho. Os cuidados diÃrios sÃo exercidos, em maior parte, pelas mulheres, mas hà um componente de cuidado, proteÃÃo e zelo dos pais em manter a saÃde e integridade dos filhos. O cuidado paterno com a alimentaÃÃo do filho à efetivo e transcende a oferta material do alimento. à exercida em parceria com a mÃe, centrada na prevenÃÃo do adoecimento e na promoÃÃo de condiÃÃes para o crescimento e desenvolvimento adequados. Recomenda-se efetivar os espaÃos de atuaÃÃo do pai, para que se ampliem a sua interaÃÃo e a possibilidade de prover cuidados ao filho.
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Distribution and costs profile of the Specialized Component of the Pharmaceutical Assistance for AlzheimerÂs Disease in the state of Cearà / Perfil da distribuiÃÃo e custos dos medicamentos do componente especializado da assistÃncia farmacÃutica para doenÃa de Alzheimer no Estado do CearÃ

Francisco Josà Oliveira de Pontes 31 August 2015 (has links)
nÃo hà / DoenÃa de Alzheimer à uma importante causa de perda da funcionalidade e aumento de gastos diretos e indiretos no mundo inteiro. Com o avanÃar da doenÃa para formas mais graves, torna-se mais proeminente o dÃficit colinÃrgico nas Ãreas corticais, sendo esse um dos alvos da terapÃutica medicamentosa com inibidores da acetilcolinesterase. No Brasil, em 2002, a Portaria GM/MS n 703-02 instituiu, no Ãmbito do Sistema Ãnico de SaÃde â SUS, o Programa de AssistÃncia aos Portadores da DoenÃa de Alzheimer. O objetivo deste trabalho à caracterizar a o perfil de distribuiÃÃo e custos dos medicamentos do Componente Especializado da AssistÃncia FarmacÃutica para DoenÃa de Alzheimer (CEDA) no Estado do CearÃ. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo com utilizaÃÃo de dados secundÃrios provenientes da Coordenadoria de AssistÃncia FarmacÃutica da Secretaria de SaÃde do Estado do Cearà â COASF-SESA acerca da distribuiÃÃo e custos de medicamentos do componente especializado da AssistÃncia FarmacÃutica para a DoenÃa de Alzheimer de 2002 a 2013. A partir de informaÃÃes do sistema HORUS, Foram avaliados o perfil de sexo, idade e tipo de medicamento utilizado pelos pacientes com cadastro ativo em maio de 2015. Resultados: Em maio de 2015, 5.403 pacientes mantinham cadastro ativo referente ao perÃodo de 90 dias para recebimento de anticolinesterÃsicos. Destes, 3.791 (70%), eram do sexo feminino. As faixas etÃrias 70 a 79 anos e 80 a 89 anos concentravam o maior nÃmero de pacientes, 37% e 43%, respectivamente. A mÃdia de idade foi de 79,4 anos (DP = 9,56). A maioria dos pacientes (55%) fazia uso de donepezila. Estimou-se a cobertura da distribuiÃÃo de medicamentos pelo programa em 25,36%. Fortaleza se manteve como principal centro de distribuiÃÃo de anticolinesterÃsicos no estado no perÃodo de 2002 a 2013. A partir de 2002 os valores se mostraram ascendentes, com maior custo em 2010 (8 milhÃes de reais). Desde entÃo, o valor despendido com a distribuiÃÃo dos fÃrmacos tem sido reduzido paulatinamente, atingindo a marca de 3,8 milhÃes de reais em 2013. No total, foram dispendidos 53 milhÃes de reais na distribuiÃÃo de anticolinesterÃsicos, no perÃodo de 2002 a 2013. ConclusÃo: a distribuiÃÃo de medicamentos do CEDA, no CearÃ, apesar do crescimento nos Ãltimos anos, mantÃm uma baixa cobertura abaixo da esperada e centralizada na capital do estado e os custos tÃm-se reduzido.
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Desenvolvimento de aplicativo para avaliaÃÃo institucional colaborativa da saÃde neonatal intensiva

Hermano Alexandre Lima Rocha 27 October 2015 (has links)
nÃo hà / A mortalidade infantil apresentou importante reduÃÃo no Brasil e no mundo entre 1990 e 2014, concentrando os Ãbitos na mortalidade neonatal (50% dos Ãbitos infantis, atualmente), que à menos sensÃvel Ãs intervenÃÃes mais simples de cuidado infantil direto. O Brasil hoje tem elevada mortalidade neonatal, iniquamente dividida entre as regiÃes do paÃs. As principais causas de mortalidade neonatal sÃo evitÃveis, e dependentes do acesso e da qualidade do serviÃo prestado no atendimento hospitalar ao parto e ao neonato. Hà evidÃncia que à mais custo-efetivo realizar intervenÃÃes em regiÃes com piores indicadores e mais necessitadas. Este trabalho justifica-se pela prioridade da melhoria da qualidade da assistÃncia neonatal para reduÃÃo da mortalidade neonatal. O objetivo deste trabalho à contribuir para a reduÃÃo da mortalidade neonatal, atravÃs do desenvolvimento de uma ferramenta avaliativa comparativa dinÃmica das unidades de terapia intensiva neonatal, que identifique os pontos que precisam ser melhorados. Utilizou-se dados oriundos do estudo RENOSPE (Rede Nordeste de SaÃde Perinatal), coorte prospectiva multicÃntrica de base hospitalar nos nove estados da regiÃo Nordeste, no perÃodo de julho a dezembro de 2007, compreendendo 5.148 nascidos vivos. Inicialmente, foram utilizados modelos de riscos proporcionais para avaliar a associaÃÃo entre os fatores determinantes e a sobrevivÃncia dos recÃm-nascidos, com o modelo regressivo de Cox. ApÃs a identificaÃÃo dos determinantes, foram realizados mÃltiplos modelos regressivos simples de Cox com estas variÃveis e a variÃvel instituiÃÃo de origem do caso como fatores do modelo e o tempo de sobrevida como dependente. ApÃs, foi realizada anÃlise de comparaÃÃo das variÃveis representativas do atendimento prestado nas unidades atravÃs de grÃficos de controle do tipo mÃdia menos desvio padrÃo e controles de atributos. Para as representativas, foi criado aplicativo na web para utilizaÃÃo continuada pelas instituiÃÃes. Foram identificados diversos fatores determinantes de reduÃÃo da sobrevida neonatal, e dentre estes vÃrios impactados pela instituiÃÃo. Os grÃficos de controle mostraram-se relevantes para a sinalizaÃÃo grÃfica de variÃveis importantes. O aplicativo està totalmente funcional, hospedado no site www.renospeweb.org. Conclui-se que este trabalho fornece ferramenta efetiva aos gestores das unidades de terapia intensiva neonatal, com a utilizaÃÃo de variÃveis criteriosamente selecionadas, para melhoria da assistÃncia prestada aos recÃm-nascidos. Palavras Chave: 1. AssistÃncia Perinatal; 2. Qualidade da AssistÃncia à SaÃde; 3. Medicina Preventiva; 4. InstituiÃÃes de SaÃde. ABSTRACT Infant mortality showed important reduction in Brazil and in the world between 1990 and 2014, focusing mortality on neonatal deaths (50% of infant deaths, currently), which is less sensitive to the simplest direct interventions of child care. Brazil today has high neonatal mortality, unevenly divided between regions of the country. The main causes of neonatal mortality are preventable, and dependent on the access to and the quality of service provided in the inpatient delivery and to the neonate. There is evidence that it is more cost-effective to carry out interventions in regions with worst indicators and most in need. This work is justified by the priority of improving the quality of neonatal assistance for neonatal mortality reduction. The aim of this study is to reduce neonatal mortality, through the development of an evaluative tool dynamic comparative neonatal intensive care units, which identify the points that need to be improved. We used data from the RENOSPE study (Northeast of Perinatal Health Network), a prospective multicentric cohort of hospital based in the nine States of the Northeast region in the period from July to December 2007, comprising 5,148 live births. Initially, proportional hazards models were used to evaluate the association between the determining factors and survival of newborns, with the regressive model of Cox. After the identification of the determinants, multiple regressive models were made simple to Cox with these variables and the variable home institution of the case as the model factors and survival time as dependent. After analysis, comparison of variables representing the service provided in the units by means of control charts of type less average standard deviation and attributes. To the representative, was created in the web application for continued use by the institutions. Several factors were identified determinants of reducing neonatal survival, and among these various impacted by the institution. The control charts were relevant for signaling graphically important variables. The application is fully functional, hosted on the website www.renospeweb.org. It is concluded that this job provides an effective tool to managers of neonatal intensive care units, with the use of carefully selected variables, to improving the assistance provided to newborns.  
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PrevalÃncia de AlteraÃÃes CinesiolÃgicas Funcionais e BaropodomÃtricas em diabÃticos Tipo 1

Fabiola Monteiro de Castro 29 January 2015 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / INTRODUÃÃO: A abordagem preventiva dos indivÃduos com diabetes mellitus (DM) nÃo tem evitado o surgimento de lesÃes podais graves nem de amputaÃÃes. AlteraÃÃes na postura estÃtica e dinÃmica, na movimentaÃÃo articular, na forÃa muscular e no equilÃbrio modificam a distribuiÃÃo da carga plantar e aumentam o risco de ulceraÃÃes, sendo importante utilizar mÃtodos que avaliem esses parÃmetros. OBJETIVO: Avaliar a prevalÃncia de alteraÃÃes cinesiolÃgicas funcionais e baropodomÃtricas de pacientes com DM tipo1 (DM1). MÃTODOS: Os 107 pacientes com DM1 e 32 controles (pareados para sexo, idade e IMC) foram investigados quanto à presenÃa de doenÃa arterial perifÃrica, neuropatia perifÃrica (NP), neuropatia autonÃmica cardiovascular. Realizaram avaliaÃÃo cinesiolÃgica funcional (medidas da amplitude articular do tornozelo (AAT), forÃa muscular (FM) dos membros inferiores e avaliaÃÃo postural, baropodometria (para avaliaÃÃo da distribuiÃÃo da carga plantar e equilÃbrio postural), e dosagem da glicohemoglobina A1c (A1c). Utilizou-se o Epi-Info 7 e o STATA 11.2 para os testes estatÃsticos: qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher, Kruskal-Wallis e coeficiente de correlaÃÃo de Pearson (r), com (p &#8804; 0,05). RESULTADOS: No grupo DM, 58,8% eram do sexo feminino, com 28,7Â1,1 anos e IMC de 23,7Â0,4 kg/mÂ. Observou-se reduÃÃo significativa em relaÃÃo ao controle da AAT (p=0,001), da FM da perna (p=0,023) e do pà (p=0,005). Observou-se associaÃÃo entre: reduÃÃo da AAT com a idade (p=0,002), tempo de doenÃa (p=0,018) e neuropatia perifÃrica (p=0,023); reduÃÃo da FM com idade (p=0,009), IMC (p < 0,05) e nÃveis de A1c (p < 0,05) e alteraÃÃo na estabilometria com a idade (p=0,0212), tempo de doenÃa (p=0,000) e A1c (p=0,035). As alteraÃÃes posturais e da distribuiÃÃo da carga plantar em antepà foram freqÃentes, 100% e 75,7% respectivamente, mas sem diferenÃa em relaÃÃo ao controle. Na anÃlise do grupo com DM1 sem NP observou-se tambÃm a reduÃÃo da AAT (p=0,003) e da FM, mas apenas no pà (p=0,014). Mas nÃo houve diferenÃa significativa nos achados da baropodometria, estabilometria e da avaliaÃÃo postural. CONCLUSÃO: As alteraÃÃes cinesiolÃgicas funcionais em indivÃduos com DM1 apresentaram alta prevalÃncia mesmo em uma faixa etÃria jovem e essas parecem preceder ao diagnÃstico da neuropatia perifÃrica clinicamente detectÃvel. AlÃm disso, o segmento corporal comprometido, tanto em relaÃÃo à forÃa como em relaÃÃo à amplitude articular, foram os pÃs, sugerindo que esse comprometimento se inicia nos segmentos corporais mais distais e posteriormente pode ascender para os demais grupos musculares e articulaÃÃes. O reconhecimento e a abordagem de tais alteraÃÃes, hoje negligenciadas, podem contribuir para a prevenÃÃo de lesÃes podais.
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Suporte social e qualidade de vida de pacientes com diabetes mellitus tipo 1

Fabricia Salvador Bezerra 28 January 2015 (has links)
nÃo hà / IntroduÃÃo: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) à uma condiÃÃo de elevada prevalÃncia e morbimortalidade, onde seus cuidado e tratamento usualmente cursam com elevada demanda para paciente, familiares, cuidadores, rede social e sistema de saÃde. Poucos estudos abordaram previamente o suporte social e a qualidade de vida em pacientes com diabetes. Contudo, tais estudos predominam em pacientes com diabetes tipo 2, sendo escassos os que avaliaram populaÃÃo brasileira. Objetivo: Avaliar a percepÃÃo de suporte social e o grau de sofrimento em viver com DM1 de pacientes assistidos em unidades de referÃncia na cidade de Fortaleza, CearÃ. MÃtodo: Trata-se de um estudo transversal e analÃtico, onde foram incluÃdos 105 pacientes com idade maior que 13 anos e com diagnÃstico clÃnico de DM1, seguidos em centros especializados selecionados por conveniÃncia. Foram excluÃdos os com problemas mentais, deficiÃncia auditiva, doenÃas oftalmolÃgicas, gestantes e analfabetos funcionais. Todos os 105 pacientes realizaram avaliaÃÃo clÃnica que incluiu aplicaÃÃo das Escalas de PercepÃÃo de Suporte Social (EPSS) e do Problem Areas in Diabetes (PAID) validada para o Brasil (B-PAID), alÃm de um questionÃrio semiestruturado com variÃveis socioeconÃmicas (sexo, idade, renda familiar, classe econÃmica, anos de estudo, presenÃa de conflitos familiares), variÃveis clÃnicas e epidemiolÃgicas (tempo de diagnÃstico de DM1, tabagismo, etilismo, prÃtica de atividade fÃsica, Ãndice de Massa Corporal) e variÃveis relacionadas ao autocuidado e exame fÃsico detalhado dos pÃs. Resultados: Dos 105 participantes, a mÃdia de idade foi de 27,4Â11,6 anos; dos quais 43,8% tinham entre 13-23 anos; 53,3% eram mulheres; 56,9% recebiam entre 2-3 salÃrios mÃnimos, 40,9% eram da classe econÃmica B, sendo o tempo mÃdio de diagnÃstico de DM1 de 13,2Â10,4 anos, a idade mÃdia dos pacientes ao diagnÃstico de DM1 foi 14,3Â7,3 anos, 52,4% eram sedentÃrios; e 82,7% apresentavam mau controle glicÃmico (HbA1c>7,0%), com valor mÃdio da HbA1c de 8,9Â1,9%; 50,5% apresentavam calos, 47,6% pele seca, fissuras ou rachaduras, 5,7% micoses interdigitais, 18,1% onicomicoses; 7,6% deformidades Ãsseas, 2,9% amputaÃÃes. A mediana do escore da EPSS foi de 3,3Â0,5 pontos e de o B-PAID 22,5Â20,9 pontos, o que indica uma boa percepÃÃo de suporte social e pouco sofrimento em viver com o DM1, nÃo repercutindo ou interferindo nas atividades diÃrias e no convÃvio em sociedade, jà que a associaÃÃo entre as duas escalas se mostrou significante (p=0,027). Observou-se associaÃÃo entre a EPSS e residir sozinho (p=0,000) e com a classe econÃmica dos participantes (p=0,049); e o escore B-PAID com o tempo de diagnÃstico de DM1 (p=0,001) e com a adesÃo ao tratamento com insulina (p=0,045). ConclusÃo: Apesar da complexidade e demandas inerentes ao DM1, nÃo se observou predomÃnio de comprometimento da qualidade de vida relacionada a viver ou conviver com o DM1. Tal achado nessa casuÃstica poderia estar associado à boa percepÃÃo de suporte social apresentada por eles. / Introduction:Type 1 diabetes mellitus is a prevalent disease with high morbidity, and mortality where their care and treatment usually comes with high demand for patients, family, careers, social network, and health care system. Few studies accessing social network and quality of life in patients with diabetes were previously conducted. However those studies were mainly in type 2 diabetic patients, and those evaluating Brazilian population were scarce. Objective: To evaluate social support perception and degree of suffering of Brazilian patients living with T1DM. Method: This is a cross-sectional analytical study, where 105 patients at least 13 years-old with medical diagnosis of T1DM, attending Diabetes Centers in the city of Fortaleza, Cearà were included. Patients with mental disorders, vision or hearing impairment, as well as pregnant women or functionally illiterate were excluded. All of 105 patients performed clinical evaluation, including an application of Social Support Perception Scales (EPSS) and Problem Areas in Diabetes Scale (PAID) validated in Brazil (B-PAID), as well as a semi-structured questionnaire including socioeconomic variables: sex, age, family income, socioeconomic class, schooling, presence of family conflicts; clinical and epidemiological variables: time of diagnosis of the T1DM, tobacco smoking, alcohol consumption, physical activity, body mass index; and variables related to foot self-care, and a foot examination. Results: Of those 105 participants, the average of age was 27.4 years (+ 11.5); 43.8% (n=46) were between 13-23 years; 53.3% (n=56) were women; 56.8% (n=58) earn 2-3 minimum wages, and 40.9% (n=43) come from middle socioeconomic class; the average of the time of T1DM diagnosis was 13.2 years (Â10,3), average age of the patients for diagnosis was 14.3 years (Â7,3); 52.4% (n=55) didnât exercise; average value of glycated hemoglobin 8.7% (Â1.9); 50.5% (n=53) had calluses; dry skin, fissures or cracks 47.6% (n=50); interdigital mycosis 5.7% (n=6); onychomycosis 18.1%; bone deformity 7.6% (n=8); amputation 2.9% (n=3). Medians of EPSS and B-PAID score were 3.3Â0.5 and 22.5Â20.9 points, which indicates a good perception of social support and few suffer in living with T1DM, not reflecting or interfering in daily activities and social relationship, since the association between the two scales was significant (p=0.027). It was observed the association between scales was significant. Association between EPSS and living alone (p=0.000), as well as with participantsâ socioeconomic status (p=0.049) were also observed; Moreover B-PAID score was associated with the duration of T1DM (p=0.001), and with adherence to insulin treatment (p=0.045). Conclusion: Despite the complexity and proper demands of T1DM, it was not observed major compromise in quality of life related to live/or live with T1DM, which could be associated to the good social support perception by them.
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A face (in) visÃvel da extrema pobreza: experiÃncias de vida no contexto urbano

Suziana Martins de Vasconcelos 24 April 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A pobreza à definida como uma sÃndrome multidimensional de carÃncias, no contexto das polÃticas sociais. Tais dimensÃes sÃo econÃmicas, sociais e polÃticas. A inserÃÃo das dimensÃes sociais e polÃticas na discussÃo da pobreza tem o intuito de incorporar novas formas de anÃlises que vÃo alÃm do histÃrico fator ârendaâ. Uma polÃtica anti-pobreza com foco apenas na insuficiÃncia de renda tende a reforÃar a dicotomia entre as aÃÃes de assistÃncia social e os programas de transferÃncia direta de renda. O trabalho tambÃm tem o referencial teÃrico na sociologia reflexiva de Pierre Bourdieu, no que diz respeito ao conceito de misÃria, ou seja, a âmisÃria de posiÃÃoâ, no qual os pontos de vista dos sujeitos discutem a condiÃÃo de cada caso. Sendo estas as condiÃÃes favorÃveis a um desenvolvimento de todas as formas de âpequena misÃriaâ. Nesse contexto, o estudo tem o objetivo geral de compreender as experiÃncias de vida de sujeitos em situaÃÃo de pobreza e extrema pobreza. Contudo, os objetivos especÃficos sÃo a tentativa de compreender o sentido que os sujeitos dÃo Ãs experiÃncias de pobreza e a busca por (des)velar a histÃria de vida dos indivÃduos excluÃdos dos programas governamentais de combate à pobreza. à uma pesquisa ancorada no paradigma qualitativo-interpretativo segundo a hermenÃutica de Paul Ricoeur. Foram realizadas entrevistas em profundidade com dez sujeitos nos seus domicÃlios â cujas famÃlias estÃo em situaÃÃo de pobreza e pobreza extrema â em duas comunidades de elevada vulnerabilidade social da periferia de Fortaleza, CearÃ. O trabalho de campo ocorreu de setembro de 2011 a maio de 2013. O material empÃrico foi submetido Ãs etapas de transcriÃÃo, textualizaÃÃo e transcriaÃÃo, dando origem a dez textos. Cada texto apresenta em si a singularidade da histÃria particular de cada um dos diferentes sujeitos, as quais merecem distintas interpretaÃÃes. As experiÃncias de vida sÃo discutidas em dois eixos: 1) as experiÃncias de vida dos sujeitos em situaÃÃo de extrema pobreza e 2) a face invisÃvel da pobreza, que nÃo à alcanÃada pelos programas sociais. Os resultados denunciam os diversos sofrimentos caracterÃsticos de uma pobreza estrutural e âenraizadaâ, que demanda mais que renda para ser superada. Assim, a violÃncia, juntamente com a pobreza, pode ser compreendida como a figura de uma espiral, que, em linhas curvas e afastando-se do ponto inicial, nÃo permite compreender o problema apenas como uma razÃo entre causas e efeitos. Portanto, a batalha empreendida, a cada dia da vida, na luta pelo bÃsico e na defesa de si mesmo contra as diversas formas de privaÃÃes e violÃncias, retira todas essas pessoas da posiÃÃo de invisÃveis ou comuns e as coloca no rol dos herÃis e dos extraordinÃrios.
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Epidemiologia, distribuiÃÃo espacial e fatores associados à ocorrÃncia da hansenÃase e do desenvolvimento de incapacidades fÃsicas no Estado do Tocantins, 2001 a 2012.

Lorena Dias Monteiro 14 August 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A hansenÃase à considerada uma doenÃa negligenciada com ocorrÃncia desproporcional em populaÃÃes socioeconomicamente desfavorÃveis e marginalizadas. Persiste como problema de saÃde pÃblica em muitos paÃses no mundo, inclusive no Brasil. Os objetivos desse estudo foram caracterizar os padrÃes epidemiolÃgicos e tendÃncias temporais dos indicadores da hansenÃase no Estado do Tocantins no perÃodo de 2001 a 2012; caracterizar os padrÃes espaciais da distribuiÃÃo da hansenÃase por municÃpio no estado do Tocantins; identificar os fatores associados à ocorrÃncia de incapacidade fÃsica no momento do diagnÃstico da hansenÃase; e identificar os fatores socioeconÃmicos, demogrÃficos, operacionais e de serviÃos de saÃde associados à ocorrÃncia da hansenÃase em municÃpios do Tocantins. Estudo realizado com anÃlise de dados advindos do Sistema de InformaÃÃo de Agravos de NotificaÃÃo (SINAN). IncluÃram-se casos novos de residentes no Tocantins, diagnosticados entre 2001 e 2012. A tese foi dividida em 4 eixos temÃticos segundo cada objetivo especÃfico: Eixo 1 â CÃlculo dos indicadores operacionais da hansenÃase e anÃlise das tendÃncias temporais por meio de regressÃo joinpoint. Eixo 2 - AnÃlise espacial descritiva, anÃlise bayesiana empÃrica local e dependÃncia espacial por meio dos Ãndices de Moran global e local. Eixo 3 â IdentificaÃÃo dos fatores associados à ocorrÃncia de incapacidade fÃsica no momento do diagnÃstico da hansenÃase. Eixo 4 - Estudo ecolÃgico para identificar fatores associados à ocorrÃncia da doenÃa. Modelos de regressÃo log linear binomial negativo foram utilizados para estimar as razÃes de taxas de incidÃncia (IRR). No total, foram registrados 14.532 casos novos no perÃodo. Para o coeficiente de detecÃÃo geral, 77,0% (107/139) dos municÃpios foram classificados como hiperendÃmicos (>40 casos/100.000 habitantes). Para a detecÃÃo em menores de 15 anos, 65,4% (91/139) foram hiperendÃmicos (10,0-19,9 casos/100 mil habitantes)e 26,6% (37/139) apresentaram detecÃÃo com grau 2 de incapacidade entre 5,0 e 9,9 casos/100 mil habitantes. Houve tendÃncia de queda significativa para o coeficiente de detecÃÃo geral no perÃodo 2001 a 2012. A VariaÃÃo Percentual Anual (APC) foi de -3,1%, Intervalo de ConfianÃa (IC) 95%: -5,4 a - 0,8. A detecÃÃo em < de 15 anos de idade foi significativamente crescente entre 2001 a 2008 (APC: 3,8%; IC 95%: 0,1 a 7,6) e apresentou declÃnio significativo entre 2008 a 2012 (APC: -9,4%, IC 95%: -17,2 a -0,8). A detecÃÃo de casos com grau 2 (APC: 0,3 IC 95%: -4,5 a 5,4) e a proporÃÃo de casos com grau 2 (APC: 2,3 IC 95%: -2,6 a 7,4) apresentaram estabilidade. Houve aumento significativo da proporÃÃo de casos com grau 1 (APC=6,9%, IC 95%: 4,3 a 9,6) e casos multibacilares (APC: 3,5%, IC 95%: 2,4 a 4,6). A proporÃÃo de deficiÃncia (grau 2) manteve-se estÃvel ao longo do tempo. Identificaram-se seis principais aglomerados espaciais, sendo dois estatisticamente significativos para os indicadores de detecÃÃo geral (Ãndice global de Moran: 0,51; p<0,001), de detecÃÃo em menores de 15 anos (0,47; p<0,001) e de detecÃÃo com grau 2 de incapacidade (0,44; p<0,001), todos com abrangÃncia geogrÃfica nas regiÃes Centro-Norte e Sudoeste do estado. Fatores associados com grau 2 de incapacidade no diagnÃstico (como indicador de diagnÃstico tardio) foram: sexo masculino com uma RazÃo de PrevalÃncia (RP) = 2,24; IC 95%: 1,89-2,65), idade &#8805;45 anos (RP = 5,31; IC: 3,21-8, 29), analfabetismo (RP = 6,70; IC: 3,75-11,95), diagnÃstico feito atravÃs de campanhas em massa (RP = 2,40; IC 95%: 1,50-3,85) e residÃncia em Ãreas rurais (RP = 1,28; IC 95%: 1,06-1,5). Casos com grau 2 deficiÃncia tambÃm foram mais comuns na presenÃa de &#8805;5 lesÃes de pele (RP = 4,42, IC 95%: 3,74-5,21), reaÃÃes de hansenÃase (RP = 2,78; IC 95%: 2,31-3,33), doenÃa multibacilar (RP = 7,43; IC 95%: 6,11-9,04), e forma clÃnica virchowiana (RP = 16,53, IC 95%: 12,10-20,60). A razÃo da taxa de incidÃncia (IRR) na anÃlise multivariada foi significativamente superior em municÃpios com maior concentraÃÃo de imigrantes com residÃncia fixa nos Ãltimos 10 anos (1,31; IC 95%: 1,11-1,55) e com maior proporÃÃo de domicÃlios com coleta de lixo (1,37; IC95%: 1,11-1,69). Houve uma reduÃÃo significativa da IRR com o aumento da cobertura do programa bolsa famÃlia (0,98; IC 95%: 0,97-0,99). O Tocantins apresenta regiÃes com alta transmissÃo e diagnÃstico tardio da hansenÃase, apontando a expansÃo da doenÃa de forma heterogÃnea na anÃlise temporal. Existem aglomerados de elevado risco para transmissÃo e diagnÃstico tardio da hansenÃase. As medidas de vigilÃncia e controle devem ser priorizadas nas Ãreas de alto risco identificadas. O presente estudo apresenta evidÃncias de maior razÃo de incidÃncia da doenÃa em municÃpios com piores condiÃÃes socioeconÃmicas e a melhor cobertura pelo programa bolsa famÃlia foi significativamente positiva na reduÃÃo da hansenÃase. Campanhas em massa e exames de coletividade podem ser meios eficazes para reduzir diagnÃstico tardio, portanto, essas atividades devem ser integradas aos programas de controle da doenÃa. As atividades dos programas de controle precisam ser direcionadas para municÃpios de maior vulnerabilidade social com investimentos intersetoriais focados na melhoria das condiÃÃes de vida da populaÃÃo. / Leprosy is considered a neglected disease with disproportionate occurrence in unfavorable socioeconomically and marginalized populations. Remains as a public health problem in many countries worldwide, including Brazil. The objectives of this study were to characterize the epidemiological patterns and temporal trends of leprosy indicators in Tocantins State from 2001 to 2012; to characterize the spatial patterns of leprosy distribution by municipality in the state of Tocantins; to identify factors associated with physical disability at diagnosis of leprosy; and to identify the socioeconomic, demographic, operational and health services patterns associated with the occurrence of leprosy in the Tocantins municipalities. Study realized with analysis of data from the Notifiable Diseases Information System (SINAN). New cases of residents in Tocantins diagnosed between 2001 and 2012 were included. The thesis was divided into four thematic areas according to each specific objective: Thematic area 1 - Calculation of operational indicators of leprosy and time trend analysis via joinpoint regression. Thematic area 2 - Descriptive Spatial analysis, Local empirical Bayesian analysis and spatial dependence through global and local Moran indices. Thematic area 3 - Identification of factors associated with physical disability at diagnosis of leprosy. Thematic area 4 - Ecological study to identify factors associated with the disease. Negative binomial log linear regression models were used to estimate the incidence rate ratios (IRR). In total, there were 14,532 new cases in the period. To the overall detection rate, 77.0% (107/139) of the municipalities were classified as hyper-endemic (> 40 cases / 100,000 population). For detection in under 15 years, 65.4% (91/139) were hyperendemic (10.0 to 19.9 cases / 100,000 inhabitants) and 26.6% (37/139) had detection with grade 2 disabilities between 5.0 and 9.9 cases / 100,000 inhabitants. There was a significant downward trend for overall detection rate in the period 2001 to 2012. The Annual Percentage Change (APC) was -3.1%, confidence interval (CI) 95%: -5.4 to - 0.8. The detection in <15 years of age was significantly increased between 2001-2008 (APC: 3.8%; 95% CI: 0.1 to 7.6) and showed significant decline between 2008-2012 (APC: -9.4 %, 95% CI: -17.2 to -0.8). The detection of cases with grade 2 (APC: 0.3; 95% CI: -4.5 to 5.4) and the proportion of cases with grade 2 (APC: 2.3; 95% CI: -2.6 to 7 4) remained stable. There was a significant increase in the proportion of cases with grade 1 (APC = 6.9%, 95% CI 4.3 to 9.6) and in the multibacillary cases (APC: 3.5%; 95% CI: 2.4 to 4, 6). The ratio of loss (grade 2) remained stable over time. Six main spatial clusters were identified, two statistically significant for the general detection indicators (global index Moran: 0.51; p <0.001), for the detection in children under 15 years (0.47; p <0.001) and for the detection with grade 2 disability (0.44; p <0.001), all with geographic coverage in the North Central and State Southwest. Factors associated with grade 2 disability at diagnosis (as a diagnostic indicator late) were males with a prevalence ratio (PR) = 2.24; 95% CI: 1.89 to 2.65), age &#8805;45 years (OR = 5.31, CI: 3.21 to 8, 29), illiteracy (OR = 6.70, CI: 3.75 to 11 95), diagnosed through mass campaigns (PR = 2.40; 95% CI: 1.50 to 3.85) and living in rural areas (OR = 1.28; 95% CI: 1.06 1.5). Cases with second degree disability were also more common in the presence of &#8805;5 skin lesions (OR = 4.42, 95% CI: 3.74 to 5.21), leprosy reactions (PR = 2.78; 95% CI: 2.31 to 3.33), multibacillary disease (OR = 7.43; 95% CI: 6.11 to 9.04), and Virchow clinical form (OR = 16.53; 95% CI: 12.10 -20.60). The ratio of incidence rate (IRR) in the multivariate analysis was significantly higher in counties with the highest concentration of immigrants with permanent residence in the last 10 years (1.31, 95% CI: 1.11 to 1.55) and with higher proportion of households with garbage collection (1.37; 95% CI: 1.11 to 1.69). There was a significant reduction in IRR with increasing coverage of family allowance program (0.98; 95% CI: 0.97-0.99). The Tocantins has regions with high transmission and late diagnosis of leprosy, pointing to expansion of heterogeneous disease in the temporal analysis. There are high risk clusters for transmission and late diagnosis of leprosy. Surveillance and control measures should be prioritized in high-risk areas identified. This study presents evidence of a greater rate of disease incidence in municipalities with low socioeconomic status and the best coverage for the family allowance program was significantly positive in reducing leprosy. Mass campaigns and community surveys can be effective means to reduce late diagnosis, so these activities should be integrated into disease control programs. The activities of control programs need to be directed to municipalities of greater social vulnerability with cross-sector investments focused on improving the living conditions of the population.
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The combined use of the aqueous extract of aroeira (40%) and aloe vera dry extract (10%)on treatment of traumatic ulcers of Wistar rats / AvaliaÃÃo dos extratos conjugados de aroeira-do-sertÃo (myracrodruon urundeuva allemÃo) e aloe vera (aloe barbadensis miller) em modelo experimental de Ãlcera traumÃtica em ratos

Guilherme Morais de Lima Mota 28 September 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The oral mucosa is one of the human body areas most frequently traumatized and usually presents traumatic ulcers. There are different treatment choices among which both professionals and patients may follow in order to treat oral ulcerations, for instance, formulations from plants extract among other natural products. The use of phytotherapics has a long history of success, however the associated use of substances still has poor scientific background. The aroeira-do-sertÃo (Myracrondruon urundeva AllemÃo) and Aloe vera (Aloe barbadensis Miller) have anti-ulcerogenic and anti-inflammatory proven activity when used as isolated substances and have been largely prescribed by health care professionals. The goal of this study was to evaluate the combined use of the aqueous extract of aroeira (10%) with the dry extract of aloe vera (40%) on the treatment of traumatic ulcers, as well as its toxicity. Traumatic ulcers were surgically created on the oral mucosa of Wistar rats and further exposed to the test solution containing both aroeira e aloe vera, twice a day. The animals from test and control grups were sacrificed by euthanasia after 01, 05 and 10 days. The oral ulcers were measured and histologically evaluated. Their corporeal mass were compared and a hematological analysis performed. Stomach, kidneys, liver and spleen were removed and microscopically investigated for signs of toxicity. According to the results, the combined solution of aroeira and aloe vera did not present systemic toxicity, neither had any influence on the ulcers healing performance, despite having reduced its initial growth. / A mucosa bucal à uma das Ãreas mais traumatizadas do organismo, podendo apresentar Ãlceras traumÃticas com frequÃncia. SÃo muitos os diferentes tipos de tratamento aos quais ambos profissionais e pacientes recorrem para tratar as lesÃes ulceradas, como por exemplo, as formulaÃÃes à base de extratos de plantas e produtos naturais. A utilizaÃÃo de fitoterÃpicos tem uma longa histÃria de sucessos, porÃm, o uso combinado de substÃncias ainda apresenta escassa referÃncia cientÃfica. A aroeira-do-sertÃo (Myracrodruon urundeuva AllemÃo) e a Aloe vera (Aloe barbadensis Miller) tÃm comprovada aÃÃo antiulcerogÃnica e anti-inflamatÃria quando usados isoladamente e sÃo amplamente indicados por profissionais da saÃde. O objetivo desse estudo foi avaliar a aÃÃo conjugada do extrato aquoso de aroeira (10%) e extrato seco de Aloe vera (40%) no tratamento de Ãlceras traumÃticas e sua toxicidade. Ãlceras traumÃticas foram realizadas cirurgicamente em mucosa de ratos Wistar e expostas a uma soluÃÃo teste contendo aroeira e aloe, aplicadas duas vezes ao dia. Os animais dos grupos controle e teste sofreram eutanÃsia em 01, 05 e 10 dias e tiveram suas Ãlceras medidas e avaliadas histopatologicamente. Foi tambÃm realizada uma comparaÃÃo da massa corpÃrea e uma anÃlise hematolÃgica em todos os animais. EstÃmago, rins, fÃgado e baÃo foram analisados por microscopia Ãtica para avaliaÃÃo de parÃmetros de toxicidade. De acordo com os resultados, a soluÃÃo conjugada dos dois fitoterÃpicos nÃo apresentou toxicidade sistÃmica, nem influenciou na cicatrizaÃÃo das Ãlceras, apesar de ter reduzido o seu crescimento inicial.
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Determinantes dos homicÃdios no Brasil / Determinants of homicides in Brazil

Marcos Tadeu Ellery Frota 25 August 2014 (has links)
nÃo hà / A violÃncia se caracteriza como um grave problema social, nesse contexto o incremento dos Ãbitos por homicÃdio expressa o crescimento da violÃncia e como conseqÃÃncia coloca a necessidade de compreender o porquà deste aumento. Os homicÃdios podem ser causados por diversos fatores presentes em diferentes instÃncias e envolvem questÃes socioeconÃmicas, demogrÃficas, culturais e polÃticas. Esse estudo teve como objetivo analisar os determinantes da taxa de homicÃdios no Brasil, contribuindo para o melhor entendimento dos seus fatores associados, a fim de prover os gestores de saÃde e seguranÃa pÃblica de informaÃÃes e conhecimento sobre este fenÃmeno e possibilitar o planejamento de estratÃgias de controle e diminuiÃÃo do impacto dos homicÃdios. Estudo de abordagem quantitativa, tipo ecolÃgico transversal, analÃtico, considerando como unidades de anÃlise os Estados e o Distrito Federal do Brasil. As taxas de homicÃdios foram calculadas utilizando o nÃmero de homicÃdios do perÃodo de 2002-2012. Foram construÃdas sÃries histÃricas das taxas de homicÃdios no Brasil. Foi estimada associaÃÃo da taxa de homicÃdios com variÃveis explicativas atravÃs de regressÃo linear simples. As variÃveis independentes consideradas foram divididas em trÃs grupos: Indicadores socioeconÃmicos, criminÃgenos e sistema de seguranÃa pÃblica. Apresentaram correlaÃÃo estatisticamente significativa (p<0,05) as variÃveis proporÃÃo de domicÃlios com renda per capita abaixo da linha da pobreza e da extrema pobreza, percentual de pobres, taxa de escolaridade em nÃvel mÃdio, IDH renda, IDH educaÃÃo, taxa de punibilidade e percentual das despesas com SeguranÃa PÃblica. NÃo apresentaram correlaÃÃo com significÃncia estatÃstica (p>0,05): Coeficiente de Gini, taxa de fecundidade, percentual da populaÃÃo com Ãgua encanada, taxa de escolaridade em nÃvel fundamental, taxa de efetivo da polÃcia militar e polÃcia civil, despesa per capita em SeguranÃa PÃblica taxa de ocorrÃncias por posse de entorpecentes, taxa de ocorrÃncia por trÃfico de drogas e taxa de ocorrÃncia por porte ilegal de armas. A variÃvel que apresentou o maior coeficiente de determinaÃÃo foi a taxa de punibilidade (R = 0,57; p<0,01). A melhora dos fatores socioeconÃmicos foi de grande ganho social, mas nÃo se mostrou como fator central na reduÃÃo de mortes por homicÃdio. Os grandes investimentos em efetivos policiais sem a melhora da investigaÃÃo e julgamento dos homicidas nÃo se justificam. A questÃo central à a impunidade. / The violence is characterized as a serious social problem. In this contex the increase of deaths by homicide expresses the increase in violence and as a result puts the need to understand why this increase occurs. Homicides can be caused by several factors present in different instances and involve socioeconomic, demographic, cultural and political issues. This study aimed to analyze the determinants of the homicide rate in Brazil, contributing to a better understanding of the factors associated with these, in order to provide managers of public health and security information and knowledge about this phenomenon and enable the planning of control strategies and reducing the impact of the murders. Study of quantitative approach, analytical cross-sectional ecological type, considering the units of analysis states and the Federal District of Brazil. Homicide rates were calculated using the number of homicides for the period of 2002-2012.Historical series of homicide rates in Brazil were built. Association rate of homicides with explanatory variables in the bivariate analysis isolated by simple line regression was estimated. The independent variables were divided in to three groups: Socioeconomic indicators, criminal factors and public safety system. Statistically significant correlation variables proportion of households with income below the poverty line and extreme poverty, percentage of poor enrollment rate in secondary level education, income HDI, education HDI, criminality rate and percentage of expenditure on security public. Showed no statistically significant correlation: the Gini Coefficient, fertility rate, percentage of population with piped water rate, educational level, rate of effective military police and civilian police per capita, spending on Public Safety event, rate for possession narcotics, rate of occurrence of drug traffic in gang rate of occurrence for illegal possession of weapons. The variable that had the highest coefficient of determination was the punishment rate (R  =0.57). The improvement of socioeconomic factors was of great social gain, but showed up as a central factor in reducing homicides. Large investments in effective law enforcement without improving investigation and prosecution of the perpetrators are not justified. The central issue is impunity.
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Extrativismo em MoÃambique: o pensamento abissal na produÃÃo e reproduÃÃo das injustiÃas socioambientais e negaÃÃo do direito a saÃde da populaÃÃo / Extractivism in Mozambique : the abyssal thinking in the production and reproduction of social and environmental injustices and denial of the right to health.

Edgar Manuel Bernardo 05 February 2016 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O desenvolvimento como forma de intervenÃÃo do capital constitui uma ideologia que se difunde nos marcos do colonialismo, ao longo dos tempos histÃricos. Assim, marca a relaÃÃo Norte-Sul, redefinindo-se, hoje, na cooperaÃÃo Sul-Sul, a constituir-se um dos eixos da nova ordem econÃmica e polÃtica. Este trabalho vincula-se, fundamentalmente a uma discussÃo crÃtica da cooperaÃÃo Sul-Sul. Neste sentido, considera, como um marco, na configuraÃÃo geopolÃtica contemporÃnea, os BRICS, na condiÃÃo de bloco constituÃdo pelo Brasil, RÃssia, Ãndia, China e Ãfrica do Sul, efetivando novas formas de imperialismo que se constituem em nome da cooperaÃÃo. Neste contexto de relaÃÃes assimÃtricas Sul-Sul, esta dissertaÃÃo problematiza a chamada cooperaÃÃo dos paÃses do Sul global, tendo como foco especÃfico as relaÃÃes Brasil-MoÃambique, a partir da atuaÃÃo da empresa multinacional Vale S.A que opera no territÃrio moÃambicano, na extraÃÃo de carvÃo mineral. Trata-se de uma investigaÃÃo que adentra nos modus operandi da empresa, de forma, a desvendar impactos da mineraÃÃo na conjugaÃÃo saÃde/ambiente/trabalho nos marcos da acumulaÃÃo por espoliaÃÃo. O trabalho sustenta-se nos aportes teÃricos das Epistemologias do Sul, em articulaÃÃo com as anÃlises do pensamento pÃs-colonial, ecologia polÃtica e pensamento crÃtico aos processos da globalizaÃÃo capitalista. Mobiliza como bases metodolÃgicas a perspectiva da complexidade, desenvolvendo a pesquisa bibliogrÃfica e documental a circunscreverem um estudo qualitativo, buscando compreender os efeitos da exploraÃÃo da Vale S.A no paÃs, trabalhando uma categorizaÃÃo peculiar a demarcar os efeitos do extrativismo de diferentes alcances: âefeitos jÃâ, âefeitos derrameâ, e âefeitos ratoâ. Assim, sob a Ãptica da crÃtica, sÃo discutidas as aÃÃes da empresa, particularmente na provÃncia de Tete, localidade de Moatize, denunciando o profundo desrespeito as comunidades locais. Nesta perspectiva destaca-se o deslocamento das famÃlias, sem a devida consideraÃÃo Ãs questÃes socioculturais e outros mecanismos de reproduÃÃo locais. Acrescenta-se a isso a qualidade baixa das terras dos reassentamentos, impactando negativamente no trabalho e vida das pessoas dependentes da agricultura familiar. Parte dos trabalhadores rurais foram transformados em proletÃrios, numa lÃgica de inclusÃo injusta que se caracteriza pela super-exploraÃÃo da forÃa do trabalho. à notÃvel o desrespeito as lideranÃas comunitÃrias. A empresa efetiva o uso de Ãgua em grande escala, em uma regiÃo onde hà carÃncia desse bem para a sobrevivÃncia. Nota-se elevada poluiÃÃo atmosfÃrica, contaminaÃÃo das Ãguas, gerando adoecimentos. Cabe ressaltar a existÃncia de repressÃes Ãs vozes dissonantes. Assim, as comunidades atingidas pelo projecto, tido como de desenvolvimento, vivem e sofrem na verdade um desenvolvimento Ãs avessas.

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