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Os sentidos do silêncio : formas e funções do silêncio como elemento narrativo da linguagem cinematográfica

Vilela, Diogo de Oliveira 21 June 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-07-20T14:35:34Z No. of bitstreams: 1 2016_DiogodeOliveiraVilela.pdf: 10958759 bytes, checksum: 0af195a762bf002d5ddbf2768c0ff3c2 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-08-16T21:34:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_DiogodeOliveiraVilela.pdf: 10958759 bytes, checksum: 0af195a762bf002d5ddbf2768c0ff3c2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-16T21:34:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_DiogodeOliveiraVilela.pdf: 10958759 bytes, checksum: 0af195a762bf002d5ddbf2768c0ff3c2 (MD5) / O presente trabalho tem como proposta compreender as possibilidades de geração de sentido por meio do silêncio na trilha sonora do cinema ficcional. Partindo da ideia de que o silêncio, embora entendido comumente como ausência de linguagem, traz em si um forte potencial discursivo, este estudo pretende esclarecer de que maneira o silêncio pode ser utilizado para evocar na mente do espectador representações, sensações e imagens. Essa compreensão ocorrerá por meio da análise de trechos de filmes escolhidos a partir de uma observação prévia de suas maneiras de relacionar silêncios, sons e imagens. Serão observadas as formas das inserções do silêncio na trilha sonora para, em seguida, se inferir suas funções, seus sentidos. O silêncio estrategicamente inserido na trilha sonora pode se apresentar como um contundente mecanismo de geração de sentido na linguagem do cinema. Conhecer esses usos do silêncio contribui tanto com a compreensão profunda do filme e das estratégias adotadas por seus criadores quanto com a percepção de diferentes possibilidades do uso de silêncios para a construção de sentidos na composição de trilhas sonoras para os meios audiovisuais. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study seeks to understand the possibilities for generating meaning through silence in fictional film sound tracks. Starting with the notion of silence, commonly thought of as the absence of language, as possessing powerful discursive potential, I attempt to explain the ways in which silence may evoke representations, sensations, and images in the minds of spectators (listeners), through the of analysis of sequences of films chosen specifically for the ways they draw relationships between silences, sounds, and images. After discussing how silence is inserted into a sound track, I will interpret its functions and meanings. A silence strategically placed in a sound track can be experienced as a potent mechanism in the language of film for the generation of meaning. With this study I hope to contribute both to a deeper comprehension of film and the strategies employed by its creators, and to a recognition of the diversity of possibilities for the construction of meaning in the composition of sound tracks.
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O valor do silêncio na atitude educativa do homem : uma ontologia do silêncio na escola

Morais, Jackelyne Ribeiro Cintra 02 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2010. / Submitted by Fernanda Weschenfelder (nandaweschenfelder@gmail.com) on 2010-11-12T17:15:51Z No. of bitstreams: 1 2010_JackelyneRibeiroCintraMorais.pdf: 2339458 bytes, checksum: aae724225a2947f09095ef323e53bdc3 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-11-18T23:45:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_JackelyneRibeiroCintraMorais.pdf: 2339458 bytes, checksum: aae724225a2947f09095ef323e53bdc3 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-11-18T23:45:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_JackelyneRibeiroCintraMorais.pdf: 2339458 bytes, checksum: aae724225a2947f09095ef323e53bdc3 (MD5) / O presente estudo trata do silêncio na escola sob a perspectiva do inter-humano. Apoiandonos na presença-palavra de Martin Buber, tentamos ver o silêncio sob a perspectiva da dualidade da atitude do homem: como um silêncio dialógico ou como um silêncio que issifica a vida do homem. Realiza-se, portanto, uma espécie de antropologia do silêncio na escola, buscando compreender a atitude do homem face às ocorrências do silêncio na educação, identificando as formas de silêncio que a escola tem incorporado em suas atividades, bem como qual o valor do silêncio que o homem tem aprendido com a escolarização. Apresentando uma metodologia própria, dimensionada pelo propósito aqui buscado, pretendemos, por um lado, adentrar o universo de uma sala de aula, observando as atitudes educativas de professores e alunos, e, por outro, atentar para fatos decorridos nos bastidores da escola que nos permitiram também observar e, sobretudo, sentir o silêncio ali presentificado. Tais fatos observados e sentidos magicizaram-se em narrativas, compondo esteticamente textos literários inseridos no formato de um livro, cujas páginas permearam as linhas deste estudo. Na escola, tal como estruturada, constatou-se que o silêncio se perfaz na desresponsabilização pelo humano, apresentando-se impositivo, e, portanto, nos moldes do silenciamento. Mas, tomando o olhar por um segundo foco, incidindo numa situação nãoconvencional de ensino-aprendizagem, pode-se constatar que o silêncio dialógico pode acontecer, bem como apresentar um valor educativo, quando as pessoas se apresentam disponíveis para ir ao encontro autêntico com alteridades, quando se percebe o outro em sua inteireza, quando se apresenta vulneravelmente no reconhecimento das próprias finitudes e limitações, quando se escolhe renovar a resposta a alguém que se toma por um Tu e não por um Isso, quando se propiciam condições para uma verdadeira convivencialidade educativa. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work deals with the silence at school from the point of view of the inter-human. Based on the presence-word of Martin Buber, we seek to understand the silence from the perspective of the duality of human actions: as a dialogic silence or as a silence in mode I-It. Therefore, a type of anthropology of silence in the school is accomplished with the aim of understanding the attitude of men when facing the occurrences of silence in the education, when recognizing the forms of silence that the school has incorporated in its activities, as well as which the value of the silence that the man has learned with the schooling. Presenting a methodology congruous with the intention here, it was intended, in one hand, to enter the universe of a classroom, being observed the educative attitudes of teachers and students, and, in the other hand, pay attention to facts outside the school, which also allowed us to observe and, especially, feel the silence made-present. These facts established narratives, aesthetically composing literary texts in the format of a book, whose pages permeated the lines of this study. At school, as it is structured, it was found that the silence makes the disclaimer for the human, presenting itself as imposing, and therefore, as similar to silencing. But, focusing on a situation of non-conventional teaching and learning, it can be perceived that the dialogic silence can happen, and can present educative value, when people make themselves available to genuinely meet otherness, when they perceive the other entirely, when they present themselves vulnerably in recognizing their finitude and limitations, when they choose to renew the answer to someone who is seen as You, and not as This, they propitiates conditions for a true educational conviviality.
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O interdito como fundador do discurso

Tfouni, Fabio Elias Verdiani 23 October 1998 (has links)
Orientador: Nina Virginia A. Leite / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-24T06:19:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tfouni_FabioEliasVerdiani_M.pdf: 2414052 bytes, checksum: 3f6f4d4864e54b002dfe44fd84cceaed (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: O objetivo deste trabalho é o de refletir sobre o interdito como fundador do discurso. Assim, o trabalho possui uma ligação com a questão do não dito em Pêcheux e com a Questão do silêncio em Orlandi. Iniciamos nossa investigação observando o transbordamento de sentido na lógica e na pragmática para chegar ao discurso. Observamos o transbordamento desde uma concepção lógica, onde analisamos casos como o entalhe e a pressuposição, até elementos causativos implícitos e a consideração do contexto. Daí o transbordamento passa para a questão do não dito tal como formulado na análise do discurso (AD). Argumentamos que é preciso que não se diga tudo para que algo seja possível de dizer. Assim, notamos que no conceito de enunciação Pêcheux se refere a que o dizer consiste em atualizar certos sentido e apagar outros. Se fosse possível o tudo dizer haveria uma tal transparência que não seria preciso dizer nada, de tão obvio que seria. Assim, em Pêcheux, um esquecimento radical, o número um , é o que funda a subjetividade na língua. Esse esquecimento é o que ocorre na metáfora paterna que é o elemento interditor. Essa metáfora surge como injunção ao dizer. Assim, como não pode haver transparência, é preciso que se diga algo, de modo que é impossível não ser falante. A metáfora paterna consiste numa substituição significante onde o "nome do pai" substitui o "desejo da mãe", de modo que o resultante dessa operação é o que afirma a tese do interdito, a saber, que a verdade do sujéito é que há recalque. Há a questão da diferença entre o impossível e o proibido. O proibido é o que não se pode dizer no nível do enunciável, e não poder dizer o que é dizível, assim o proibido é relativo a um saber consciente. Já o impossível é o que não se pode dizer num nível estrutural não depende de uma legislação e conceme um saber que é inconsciente e estrutural. o impedimento estrutural pode ser visto através de um modelo feito pela rede a~y(5. Quanto à questão do silêncio, concordamos com Orlandi, que o silêncio é condição necessária para haver dizer, mas não é condição suficiente, assim para nós o silêncio deixa de ser o fundador, o fundador é o interdito. Assim, é preciso haver não dito para haver dito: Esta é uma forma de falar do silêncio ou do não dito como constitutivo. Há o silêncio no nível do proibido e do impossível. Concluímos que a tese do interdito possui argumentos suficientes para ser levada em conta no estudo da linguagem / Abstract: This work aims at reflecting on interdiction as the founder of discourse. Therefore, the work is connected with the Question of the non-said in Pêcheux as well as with the Question of silence in Orlandi. We started out investigation by observing the overflow of meaning in logic and pragmatics in order to come to discourse. We observed the overflow from a logical conception, in which we analyzed cases such as entailment and assumption, up to implicit causative elements and context consideration. Overflow then becomes a question related to the non-said as formulated in Discourse Analysis (DA). We discuss that it is necessary not to say it all so that something can be possibly said. ln this way, we noticed that in the enunciation concept, Pêcheux refers to the fact that saying consists in updating certain meanings and erasing others. lf it were possible to say everything, such transparency would exist that it would be necessary to say nothing, since it would all be so obvious. Therefore, in Pêcheux, radical forgetfulness, the number one, is what founds subjectivity in language. Such forgetfulness is what occurs in paternal metaphor, which is the interdictory element. This metaphor appears as an injunction to saying. Thus, since transparency cannot exist, it is necessary to say something so that not being a sayer is impossible. Paternal metaphor consists in a significant substitution in which the "father's name" substitutes the "mother's desire" so that the resultant of such operation is what the interdiction thesis states, that is, it is in the subject's truth that castration lies. There is also the question concerning the difference between the impossible and the prohibited. The prohibited is what cannot be said in the level of the enunciable, and not being able to say what is sayable. Henceforth the prohibited is relative to a conscious knowledge. The impossible, in its turn, is what cannot be said in a structural level and does not depend on legislation. It concems knowledge that is unconscious and structural. The structural forbiddance can be seen through a model designed by the a~y8 chain. As to the question of silence, we agree with Orlandi that silence is the necessary condition for saying to take place, but it is not enough in itself. Thus, to us, silence is not the founder, but rather, interdiction is. In this way, the non-said must exist so that the said can take place: this is a way to say of silence or of the non-said as constitutive. Silence exists in the leyel of the prohibited as well as of the impossible. We have conc1uded that the interdiction thesis presents enough arguments to be taken into account in the study of language / Mestrado / Mestre em Linguística
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Silêncio legislativo, liberdade para legislar e omissão insconstitucional / Silence législatif, liberté pour légiférer et omission insconstitutionnelle

Gabriel Ricardo Jardim Caixeta 27 February 2015 (has links)
Le travail analyse le concept de l\'omission insconstitutionnelle. La recherche démarre par la liberté donnée par la Constitution au législateur en ce qui concerne sa décision de légiférer ou pas, ou au moins de décider quand il doit légiférer. Cela implique de bien comprendre le silence législatif comme option politique tolérée. La dissertation examine aussi les origines du phénomène de l\'insconstitutionnalité par omission. Enfin, l\'étude analyse des critères utiles à la configuration de l\'obligation de légiférer, extraits des caractéristiques spécifiques des normes constitutionnelles, comme la compétence de légiferer, la réserve de loi, les questions politiques et le normes programmatiques. / O trabalho analisa o conceito de omissão inconstitucional. A pesquisa parte da liberdade dada pela Constituição ao legislador quanto à decisão de legislar ou não, ou, pelo menos, de decidir quando legislar. Isso implica compreender o silêncio legislativo como opção política tolerada. A dissertação examina também as origens do fenômeno da inconstitucionalidade por omissão. Finalmente, o estudo analisa critérios úteis à configuração de uma obrigação de legislar, extraídos de características específicas das normas constitucionais, como a competência, a reserva de lei, questões políticas e as normas programáticas.
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Outras margens de sentido: a recepção do leitor em duas passagens rosianas

SILVA, J. A. 14 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4251_.pdf: 478903 bytes, checksum: 05d237a6e68de4f71d06ab7d3f5cfc69 (MD5) Previous issue date: 2009-12-14 / A presente pesquisa investiga os contos Sorôco, sua mãe, sua filha e A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa, tendo como foco principal o papel do leitor na recepção desses textos literários. Com esse objetivo, constituiu-se uma metodologia teórica a partir dos estudos de Wolfgang Iser e sua teoria acerca do leitor implícito, de Hans Robert Jauss e sua hermenêutica baseada no jogo de perguntas e respostas e Umberto Eco e suas considerações sobre os não-ditos textuais. A análise desses dois contos do livro Primeiras Estórias indaga como o leitor de Guimarães Rosa se confronta com textos complexos e enigmáticos, que tratam de aspectos como loucura e falta de comunicação, e se aproxima nessas margens, em que o trabalho de preenchimento dos vazios torna-se tarefa deveras complicada ao leitor implícito. Percebe-se, pelas investigações, que o leitor de Rosa oscila entre contentar-se com o caminho seguido pelas personagens em seus desfechos e sentir-se frustado com os resultados da leitura. A idéia defendida por Jauss de que no texto literário o leitor participa de um jogo de perguntas e resposta fica clara na análise desses contos, uma vez que muitos são os questionamentos feitos por esse leitor implícito, cujas respostas nem sempre aparecem de forma clara. É esse leitor questionador de Guimarães Rosa que este trabalho contempla.
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Uma poética do cinema silencioso

Marcondes, Ciro Inácio 23 September 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de pós-graduação em Comunicação, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-02-01T15:46:04Z No. of bitstreams: 1 2016_CiroInácioMarcondes.pdf: 7893978 bytes, checksum: 848d633aa9f67942e585a44d448bc1e1 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-02-01T18:04:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_CiroInácioMarcondes.pdf: 7893978 bytes, checksum: 848d633aa9f67942e585a44d448bc1e1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-01T18:04:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_CiroInácioMarcondes.pdf: 7893978 bytes, checksum: 848d633aa9f67942e585a44d448bc1e1 (MD5) / Este trabalho se propõe a elaborar uma poética do cinema silencioso a partir de elementos básicos constituintes deste cinema: a imagem, o silêncio e a poesia. Entre seus objetivos principais estão investigar a natureza das relações mediáticas entre som e silêncio, fala e silêncio, escrita e silêncio, imagem e palavra. O que ocorre, na percepção humana, quando um medium (a banda sonora) é retirado de outro medium (o cinema sonoro), gerando, por antecipação, o cinema silencioso? Trabalhamos com a hipótese de que o silêncio técnico do filme, associado a propriedades específicas da imagem, gera uma frequência (um medium que ocorre não na materialidade, mas na percepção) poética, mergulhando o espectador em estado cognitivo diferente. Neste caso, portanto, a poesia não é forma literária ou artística, mas sim ontologia. Para realizar esta investigação foram adotados alguns procedimentos metodológicos: o “hologramático”, que prevê um corpus e um material de investigação policêntricos; o “fragmento”, que encerra o conteúdo em pequenas porções dispersas, mas completas em si; a “iconologia dos movimentos”, para se pensar a história da arte por meio das relações entre imagens; o “método erótico”, que valoriza a aproximação entre sujeito e objeto; e a “razão poética”, meta-método que propõe uma heurística por meio da poesia. Através deste procedimento, investigamos inúmeros filmes silenciosos e também sonoros, como O vagabundo, Os vampiros, O boulevard do crime, O gabinete das figuras de cera, Ivan o terrível, Moana with sound, A ponte, Fantômas, Retrato de um homem jovem, entre outros. Como a poesia se adapta diferentemente em cada contexto mediático, cada análise constituiu um universo em si de cruzamento dos temas principais do trabalho. Isso também justifica a presença de análises dos pintores René Magritte e Claude Monet. Circundando os temas por meio desta investigação hologramática, chegamos à ideia de que a frequência poética se manifesta de maneira semelhante em media que compartilham a imagem e o silêncio, como a pintura e o cinema silencioso, e que todos eles fazem parte de um mesmo fenômeno de percepção. / This study aims to develop the poetics of silent cinema guided by the basic constituent elements of these films: image, silence and poetry. Among its main objectives are investigate the nature of media relations between sound and silence, speech and silence, writing and silence, and image and word. What happens, in a human perception, when a medium (the soundtrack) is taken from another medium (the sound cinema), generating, in advance, the silent cinema? Our hypothesis is that the technical silence of the movie, associated with specific properties of the image, generates a frequency (a medium that occurs not in matter, but in perception) which is poetic, plunging the viewer into a different cognitive state of mind. In this case, therefore, poetry is not a literary or artistic form, but ontology. To conduct this research we adopted certain methodological procedures: the "holographic", which provides polycentric corpus and research material; the "fragment", which disposes the content in small dispersed portions, but complete in itself; the "iconology of movements", to think about the history of art through the relationships between images; the "erotic" method, which values the rapprochement between subject and object; and the "poetic reason", a metamethod proposing heuristics through poetry. Through this procedure, we investigated numerous silent and also sound films, such as The vagabond, The vampires, The children of paradise, Waxworks, Ivan the terrible, Moana with sound, The bridge, Fantômas, Portrait of a young man, among others. As poetry adapts differently to each media context, each analysis was a universe in itself crossing the main themes of the work. This also justifies the presence of the analysis of the painters René Magritte and Claude Monet. Surrounding the issues through this hologramatic research, we came to the idea that the poetic frequence often manifests itself in a similar manner in the media which shares image and silence, like painting and silent cinema, and that they are all part of the same perception phenomenon.
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A "Estética do Silêncio" no Livro do Desassossego : um estudo da escritura em Fernando Pessoa /

Cintra, Elaine Cristina. January 2005 (has links)
Orientador: Maria Heloísa Martins Dias / Banca: Marlise Vaz Bridi / Banca: Marisa Corrêa Silva / Banca: Roxana Guadalupe Herrera Alvarez / Banca: Sônia Helena de Oliveira Raymundo Piteri / Resumo: Essa tese propõe observar a "estética do silêncio" desenvolvida por Fernando Pessoa, tendo como corpus o Livro do desassossego, como procedimento-síntese que conglomera as principais estéticas desse livro, tais como a "estética do desalento", a "estética do artifício" e a "estética da abdicação". Metodologicamente, parte-se do princípio que essa reflexão deve ser realizada no procedimento literário propriamente dito, o que a afasta das teorias da Análise do Discurso e da Estética da Recepção, que levaria esse estudo para aspectos extra-textuais. Em um primeiro momento, discute-se as teorias que não estão de acordo com a proposta de Fernando Pessoa nessa obra, tais como a teoria do implícito e do silenciamento. Em seguida, recorre-se ao conceito de escritura desenvolvido por Roland Barthes, que pressupõe a palavra literária como espaço em formação do sentido. Nesse momento, prevê-se dois procedimentos básicos no Livro do desassossego: o intervalo e o movimento. Em seguida, parte-se da idéia de abdicação e subversão em Barthes para a análise dos procedimentos metalingüísticos na obra de Fernando Pessoa, e o silêncio passa a apontar para uma renúncia da palavra para com sua carga semântica, voltando-se para uma opacificação que será entrevista na ironia. Conclui-se que o silêncio, nessa obra, não está em relação dicotômica com a palavra, mas a completa e ressignifica. / Abstract: This thesis proposes the observation of the "silence aesthetics" developed for Fernando Pessoa, using as corpus the Livro do desassossego, considering it a sinthetical procedure which conglomerates the most important aesthetics of this book, such as the " aesthetics of desolation", the " aesthetics of artifice" and "aesthetics of abdication". Methodologically, this work assumes that this reflexion must be executed in the literary procedure itself, which deviates it of the Discourse Analysis and the Reception's Studies theories, that would take it to extra-textual aspects. In a first moment, it has discussed the theories that are not in accordance with Fernando Pessoa's propose in this book, such as the implicit's and the "hush" theories. Afterwards, it recurs to the scripture's concept developed for Roland Barthes, which presumes the literary word as a space of meaning formation. In this moment, it foresees two basic procedures in the Livro do desassossego: the interval and the movement. Following this, using the idea of abdication and subversion of Barthes, the work analyse the metalinguistics procedures in the book of the portuguese author, and the silence points for the opacity that is glimpsed in the irony. The conclusion is that the silence, in this book, is not in dicotomic relation with the Word, but complete and re-mean it. / Doutor
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Entre O Receio Da Memória E O Desejo Da Palavra: análise das obras O último vôo do flamingo e Um rio chamado tempo, uma casa chamada Terra, do escritor Mia Couto

Maia Guimarães, Flávia 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3942_1.pdf: 1282197 bytes, checksum: f2b6f68442836871cc2eee6b1baa7b5b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo principal desta tese é analisar, em dois romances do autor moçambicano Mia Couto O último voo do flamingo (2005) e Um rio chamado tempo, uma casa chamada Terra (2003) as representações literárias de mudanças territoriais e identitárias experienciadas por sujeitos que permanecem em Moçambique e por aqueles que emigram e depois regressam para lá. Ao longo deste estudo, aspectos de ancoragem sociocultural e afetiva, em um contexto intersticial e póscolonial, são examinados através de recursos dos estudos literários comparativos da teoria póscolonial. A problematização desses fenômenos está baseada no pensamento de Homi Bhabha, Stuart Hall, Edward Said, Édouard Glissant, Michael Bakhtin, Octavio Paz, Gaston Bachelard and Paul Ricoeur, entre outros. Na Introdução, enfoques dos estudos culturais e do póscolonialismo são focalizados. No primeiro capítulo, a análise centrase na relação entre as línguas portuguesa e bantu. Em tal diversificado universo etnolinguístico, a justaposição de vozes na literatura africana escrita em português é discutida, mais especificamente, na obra de Mia Couto. No segundo capítulo, são problematizados os efeitos da colonização e da guerra no território moçambicano bem como sobre seus habitantes. Nesse sentido, o foco de análise se direciona aos deslocamentos dos sujeitos dentro de sua própria terra: a experiência do estranhamento, o exílio interior, impulsos de contrahabitação e errância. No último capítulo, são discutidas a rememoração e a recuperação de vozes silenciadas, que surgem como estratégias significativas tanto de resistência quanto de ancoragem sociocultural e afetiva, favorecendo para uma (re) construção identitária coletiva e/ou individual
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O pequeno contador em Os da minha rua, as formas do silêncio em Ondjaki

Oliveira , Julianny Katarine Aguiar de 24 July 2015 (has links)
Submitted by Andressa Lima (andressa@uepb.edu.br) on 2016-08-10T18:22:45Z No. of bitstreams: 1 PDF - Julianny Katarine Aguiar de Oliveira.pdf: 1047262 bytes, checksum: 03b8148e278c13b28d633f22268e70fd (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Medeiros (luciana@uepb.edu.br) on 2016-08-17T17:25:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Julianny Katarine Aguiar de Oliveira.pdf: 1047262 bytes, checksum: 03b8148e278c13b28d633f22268e70fd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-17T17:25:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Julianny Katarine Aguiar de Oliveira.pdf: 1047262 bytes, checksum: 03b8148e278c13b28d633f22268e70fd (MD5) Previous issue date: 2015-07-24 / Este trabajo viene de una investigación poética en huellas de la memoria dejados por el escritor y poeta en su Ondjaki El libro de mi calle. Angola, nacido en 1977, dos años después de la independencia de su país, tuvo como su fondo de la infancia de la guerra civil de Angola, en la que muchos de los escritores que le precedieron se detuvo. El propósito de este escrito es entonces ver cómo el autor rompe este ciclo escrito sobre la guerra teniendo voz subalterna del bebé para traer al mundo otra Angola. Para ello, los detuvimos en el análisis de esa obra de cuentos, ya que en este encontramos una reunión de cuentos acerca de las emociones que rodean a esta "calle" que es en sí, Angola. Guiar nuestro ojo en la estética del silencio utilizados por el autor para escribir estas historias tienen como los estudios teóricos de Eni Puccinelli Orlandi en su libro Los caminos del silencio (2011), y GayatriSpivak en Can hablar el subalterno? (2010), que se encuentran tanto en los muelles para este análisis, como dos formas distintas de silencio de trabajo pueden verse: una en el discurso silencio del campo, y que revela el silencio como la condición humana. Conocemos la importancia de la voz para el estudio de las literaturas africanas en portugués, pero suponiendo que el silencio también dice que, desde el Ondjaki escritura, dialogaremos con voz contemporánea de la tradición / O presente trabalho nasce de uma investigação poética sobre os rastros de memória deixados pelo escritor e poeta Ondjaki em seu livro Os da minha rua. Angolano, nascido em 1977, dois anos após independência de seu país, teve como pano de fundo de sua infância a guerra civil angolana, sobre a qual, muitos dos escritores que o antecederam se detiveram. O objetivo dessa escrita é então ver como o autor rompe com esse ciclo de escritas sobre a guerra tomando a voz subalterna do infante para trazer ao mundo outra Angola. Para isso, nos detivemos a análise da referida obra de contos curtos, pois nesta encontramos uma reunião de contos sobre os afetos que envolvem essa ‗rua‘ que é em si, Angola. Norteando nosso olhar sobre a estética do silêncio utilizada pelo autor para escrever essas histórias teremos como aporte teórico os estudos da Eni Puccinelli Orlandi em seu livro As formas do silêncio (2011), e GayatriSpivak, em Pode o subalterno falar? (2010), pois encontramos em ambos as molas para essa análise, uma vez que duas formas distintas de trabalhar o silêncio são apresentadas: aquela no campo do discurso do silêncio, e essa revelando o silêncio enquanto condição humana. Sabemos a importância da voz para os estudos das literaturas africanas de língua portuguesa, mas é partindo do princípio de que o silêncio também fala que, a partir da escrita de Ondjaki, dialogaremos com a voz contemporânea da tradição.
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O controle jurisdicional do silêncio administrativo / Le controle judiciaire du silence administratif

Clarissa Dertonio de Sousa Pacheco 15 December 2008 (has links)
Étant donné que lÉtat veille par des intérêts concernant la société considérée globalement lintérêt public, dans les modalités primaire ou secondaire il est nécessaire de douer lAdministration doutils capables de bien exécuter son travail, dont une série de principes, comme celui de la suprématie de lintérêt public sur le privé, celui de la présomption de légalité et véracité des actes administratifs, celui de lauto-exécutorieté des actes administratifs, parmi dautres. Pourtant, très souvent le citoyen ne réussit pas, ayant demandé à lAdministration, à avoir son intérêt satisfait soit lintérêt à une réparation civile, à lobtention de documents, à la concession dun congé ou même à lavis à propos d une demande formulée par lui. Cest indispensable, ainsi, de lui assurer laccès au Pouvoir Judiciaire. On ne peut pas oublier, toutefois, que le Pouvoir Judiciaire et le Povoir Exécutif, ainsi comme le Pouvoir Legislatif, sont des pouvoirs de lÉtat qui ne se superposent pas, mais si restreignent les uns aux autres. Cest important, donc, d étudier les bornes de cette contrainte mutuelle plus particulièrement, dans ce mémoire, les bornes au controle juridictionnel des actes administratifs. Il sensuit, cependant, que non seulement laction administrative peut léser le particulier, mais aussi son inertie le peut. Lomission de lÉtat est un vaste champ détude, qui inclut les politiques publiques, la prestation de services etc. Cette dissertation discourt sur une forme particulière domission de lÉtat : le silence de lAdministration. Le silence est linertie de lAdministration face à une demande du privé. Il blesse, par conséquent, le droit du citoyen d obtenir une manifestation de ladministrateur. Il est nécessaire, donc, d étudier la nature et les caractéristiques du silence administratif pour quon puisse conclure comment le juge peut agir vis-à-vis d une demande correspondant à ce type dinertie. / Tendo em vista que o Estado vela por interesses que dizem respeito à sociedade de uma maneira geral o interesse público, nas modalidades primário ou secundário devese dotar a Administração de instrumentos para bem exercer seu mister. Daí uma série de princípios, como o da supremacia do interesse público sobre o privado, o da presunção de legalidade e veracidade dos atos administrativos, o da auto-executoridade dos atos administrativos, entre outros. Todavia, muito freqüentemente, o cidadão não consegue, pleiteando perante a Administração, ter seu interesse satisfeito seja o interesse a uma reparação civil, à obtenção de documentos, à concessão de uma licença ou mesmo ao pronunciamento sobre pedido por ele formulado. É imprescindível, pois, garantir-lhe o acesso ao Poder Judiciário. Não se pode olvidar, contudo, que o Poder Judiciário, o Poder Executivo, assim como o Poder Legislativo, são poderes estatais que não se sobrepõem hierarquicamente, mas se limitam uns aos outros. É importante estudar, então, quais os limites dessa recíproca contenção mais particularmente, neste trabalho, os limites ao controle jurisdicional dos atos administrativos. Ocorre, porém, que não apenas a ação administrativa pode gerar prejuízo para o particular, mas também sua inércia. A omissão estatal é amplo campo de estudo, que envolve as políticas públicas, a prestação de serviços etc. Esta dissertação versa sobre uma forma particular de omissão estatal: o silêncio da Administração. O silêncio é a inércia da Administração diante de um pedido do particular. Ele fere, portanto, o direito do cidadão a obter uma manifestação do administrador. É preciso, pois, estudar a natureza e as características do silêncio administrativo para que se possa concluir como pode o juiz atuar diante de uma demanda que envolva esse tipo de inércia.

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