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Análise de sinais biológicos por meio da cardioimpedância, da variabilidade da frequência cardíaca e de imagens ultrassonográficas da artéria braquial como ferramentas não invasivas precoces na sepse: um estudo prospectivo / Analysis of biological signs by cardioimpedance, heart rate variability and ultrasound images of the brachial artery as early noninvasive tools in sepsis: a prospective studyBonjorno Junior, José Carlos 27 March 2018 (has links)
Nesta tese, medidas hemodinâmicas como o débito cardíaco (DC), o volume sistólico (VS) não invasivo, os índices representativos da modulação vagal (RMSSD e SD1), a VFC total (SD2) e a função endotelial por meio da vasodilatação mediada por fluxo (FMD) da artéria braquial (%FMD) foram estudados nas primeiras 24h do diagnóstico de sepse. Foram avaliados 60 pacientes e acompanhados até o 28° dia. O DC e o VS foram obtidos batimento a batimento por meio da cardioimpedância. Os intervalos RR foram captados por um monitor cardíaco e transferidos para um software para processamento dos índices de VFC. O ultrassom Doppler foi utilizado para avaliar a % da FMD. Os resultados mostraram que 65% dos pacientes foram a óbito. No grupo não sobrevivente (GNS) foram observados menores valores de VS, RMSSD, SD1, índice triangular de RR, e SD2, bem como maiores valores de FC (P<0,05). Além disso, observamos que a %FMD apresentou-se reduzida para este grupo (GNS). Os índices RMSSD e SD1 foram preditores da %FMD, delta FMD e FMDpico. Valores de corte de RMSSD<11,2, SOFA>9 e %FMD>2,9 foram preditores de risco de morte em pacientes com sepse. Os dados sugerem que os índices representativos da modulação vagal, assim como a função vascular precoce podem ser marcadores de mortalidade na sepse. / In this thesis, hemodynamic measures such as cardiac output (DC), noninvasive stroke volume (SV), indices representative of vagal modulation (RMSSD and SD1), total HRV (SD2) and endothelial function through by flow mediated dilation (FMD) of the brachial artery (% FMD) were studied in the first 24 hours of the diagnosis of sepsis. Sixty patients were evaluated and followed up until the 28th day. The CO and SV were obtained beat-to-beat by cardio-impedance method. The RR intervals were captured by a cardiac monitor and transferred to a software for processing the HRV indices. Doppler ultrasound was used to evaluate the% of FMD. The results showed that 65% of the patients died. In the non-surviving group (NSG), lower values of SV, RMSSD, SD1, triangular index of RR, and SD2 were observed, as well as higher HR values (P<0.05). In addition, we observed that% FMD was reduced for this group (NSG). The RMSSD and SD1 indices were predictors of% FMD, delta FMD and peak of FMD. Cut-off values of RMSSD <11.2, SOFA> 9 and% FMD> 2.9 were predictors of death risk in patients with sepsis. The data suggest that representative indices of vagal modulation as well as early vascular function may be markers of mortality in sepsis.
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EFEITO DO TREINAMENTO AERÓBIO NOS PARÂMETROS CARDIOVASCULARES DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE / EFFECT OF AEROBIC TRAINING IN PARAMETERS CARDIOVASCULAR PATIENTS IN HEMODIALYSISAZOUBEL, Luana Manaisse 05 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-05 / CNPQ / Introduction: Chronic kidney disease is an epidemical problem raising all over the world, it is
estimated that one million individuals undergo dialysis treatment and in Brazil this number is
around 112.000. Several studies have been shown the high prevalence of autonomic disfunction
in hemodialysis patients and this disfunction is associated to cardiac events such sudden cardiac
death, heart failure and myocardial infarction. In contrast, aerobic training is an important ally
in autonomic improvement and hence in heart rate variability. Objective: Verify cardiovascular
adaptations 12 weeks post aerobic training in hemodialysis patients. Materials and methods:
14 patients undergoing hemodialysis treatment joined the study, they were divided in two
groups, a control group (GC) and active group (GA), both with 7 subjects (4 women). This
study occurred at Centro de Prevenção de Doenças Renais at Hospital Universitário Presidente
Dutra of Universidade Federal do Maranhão and Centro de Nefrologia do Maranhão. The
subjects of GA underwent an aerobic exercise protocol, an intensity between 60% and 80% of
maximal heart rate. The data normality was analyzed by Shapiro-Wilk test, for groups
characterization we adopted Student’s paired T test and Wilcoxon for non parametrics values.
Statistical analysis between groups was tested with two-way ANOVA and post-hoc Student
Newman-Keulls. Results: Body composition between groups was different for both body mass
index from 24,71±2,34 to 18,88±1,83 and fat mass 22,70±4,94 to 13,69±3,05 in GA.
Cardiovascular parameters in GA, resting heart rate was lower in post training 77,14±9,08 to
69,86±7,53 and VO2 values rised significantly from 18,98±0,82 to 22,53±2,63 in comparision
between baseline and after 12 weeks the values. Systolic blood pressure was lower at sleep
period, with 120,80±10,85 (mmHg) in baseline and 109,00±15,00 (mmHg) post training at Day
1 and also in Day 2, with 127,20±15,82 mmHg in baseline and 110,70±16,40 mmHg post
training. In Day 2, after aerobic protocol intervention there was a reduction in systolic blood
pressure value from waking period to sleep period, with 125,50±17,03 mmHg and
110,70±16,40 mmHg respectively. In regard to GA autonomic modulation, HF (n.u) index
improved from 47,41±15,95 (n.u) to 69,35±19,3 (n.u) and sympathovagal balance decreased
from 1,20±0,60 to 0,59±0,68, when compared their baselines and after 12 weeks values.
Between groups, GA showed better values, HF (n.u) index and LF/HF respectively were
69,35±19,37 (n.u); 0,59±0,63 and 43,63±21,07 (n.u); 2,40±3,13 and GC the values were
43,63±21,07 (n.u); and 2,40±3,13. Conclusion: Moderate aerobic training, in 12 weeks,
improved cardiorespiratory fitness and autonomic modulation in hemodialysis patients.
Besides, GA at the end of this study had better body composition values then GC. / Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é um crescente problema epidemiológico, estimase que no mundo mais de 1 milhão de pessoas realize tratamento dialítico, e no Brasil este
número aparece em torno de 112 mil indivíduos aproximadamente. Estudos têm demonstrado
alta prevalência de disfunção autonômica em pacientes submetidos à hemodiálise, e esta
disfunção está associada à eventos cardíacos como morte súbita, insuficiência cardíaca e infarto
do miocárdio. O treinamento aeróbio é um importante aliado na melhora do balanço autonômico
e consequentemente na variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Objetivo: Avaliar as
alterações cardiovasculares de pacientes em hemodiálise após 12 semanas de treinamento
aeróbio. Materiais e métodos: 14 pacientes submetidos ao tratamento dialítico participaram
deste estudo, estes foram alocados em dois grupos, ativos (GA) e controle (GC) com 7
indivíduos (4 mulheres e 3 homens) cada. Este estudo foi realizado no Centro de Prevenção de
Doenças Renais (CPDR), do Hospital Universitário Presidente Dutra (HUPD), da Universidade
Federal do Maranhão (UFMA) e Centro de Nefrologia do Maranhão (CENEFROM). Os
participantes do GA foram submetidos a um protocolo de treinamento aeróbio com intensidade
de 60% a 80% da frequência cardíaca máxima. Os dados tiveram sua normalidade testada
através do teste de Shapiro-Wilk, e para caracterização entre grupos adotamos o teste T pareado
de Student e Wilcoxon para variáveis não pareadas. A análise estatítica entre os grupos foi
realizada através do teste two-way ANOVA com post-hoc Student Newman-Keulls.
Resultados: A composição corporal entre os grupos foi diferente para o índice da massa
corpórea de 24,71±2,34 kg/m² para 18,88±1,83 kg/m² e massa gorda de 22,70±4,94 kg para
13,69±3,05 kg, o GA apresentou valores melhores em relação ao GC. Na análise dos parâmetros
cardiovasculares, no GA a FC de repouso reduziu de 77,14±9,08 bpm para 69,86±7,53 bpm e
o VO2 pico aumentou significativamente em relação aos seus níveis basais de 18,98±0,82
ml.kg.min para 22,53±2,63 ml.kg.min, o valor do VO2 após 12 semanas de intervenção foi
maior no GA, com valor de 22,53±2,63 ml.kg.min para 18,23±0,82 ml.kg.min do GC. A PAS
no período do sono, teve seus valores diminuídos ao compararmos basal e pós tanto no Dia-1
de 120,80±10,85 mmHg para 109,00±15,00 mmHg, como no Dia-2 de 127,20±15,82 mmHg
para 110,70±16,40 mmHg. No Dia-2 após a intervenção com protocolo aeróbio houve redução
do valor da PAS do período de vigília para o período do sono, de 125,50±17,03 mmHg para
110,70±16,40 mmHg, respectivamente. Os valores ecocardiográficos não obtiveram diferenças
significativas. No que concerne à modulação autonômica do GA, este alcançou melhora no
índice HF (n.u) de 47,41±15,95 (n.u) para 69,35±19,37 (n.u) e no balanço simpatovagal com
redução de 1,20±0,60 para 0,59±0,68, comparando seus valores basais e pós 12 semanas. Entre
grupos, o GA obteve melhores valores de VFC, o índice HF (n.u) e o LF/HF do GA foram
respectivamente 69,35±19,37 (n.u); 0,59±0,63 e para o GC os valores foram 43,63±21,07 (n.u);
2,40±3,13. Conclusão: O treinamento aeróbio de intensidade moderada, em 12 semanas,
proporcionou melhora cardiorrespiratória e autonômica nos pacientes submetidos à
hemodiálise. Além disso, o GA obteve valores de composição corpórea melhores que os
sedentários ao final do estudo.
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Avaliação do sistema nervoso autonômico de pacientes com a forma aguda da Doença de Chagas pré e pós tratamento com benzonidazolPereira, Elder Nascimento, 92-99222-6771 30 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-30 / Chagas disease (CD) is a neglected disease endemic in Latin America, which has as etiologic agent the protozoan Trypanosoma cruzi. It affects about 10 million people worldwide. The development of disease occurs in acute and chronic stages. The acute phase is characterized by intense inflammatory period due to rapid proliferation of the parasite. One of the pathophysiological characteristics of Chagas disease is the presence of dysautonomia, however in patients with acute phase there are no studies The aim of this study was to evaluate the autonomic nervous system heart of Chagas patients in acute form. We assessed thirty individuals divided into two groups: control group 15 healthy subjects and chagasic group (CaG) consisted of 15 patients diagnosed with acute Chagas disease. All groups were matched with each other, according to gender and age. electrocardiogram examinations were performed, and echocardiogram to assess autonomic nervous system (ANS) was evaluated heart rate variability (HRV) with 24-hour Holter and a pulse frequency counter POLLAR® the mark for assessment of short periods. There was no difference between groups with respect to age, weight, height, body mass index (BMI), systolic blood pressure (SBP) or diastolic blood pressure (DBP) and heart rate (HR). The electrocardiogram test (ECG) found 12 (73%) patients with normal ECG and 3 (27%) with minimal changes. In Holter 24 hours, both the overall assessment of parameters of SNA (SDNN and SDANN) as the evaluation parameters of the parasympathetic activity (rMSSD and pNN50) showed significant differences (p <0.05) between CaG groups and comparison group and between pre and post treatment CaG group. In the evaluation of HRV in short periods, the rates of assessment of parasympathetic activity, such as rMSSD, pNN50 and high-frequency component in absolute values were lower in CaG group in pre-treatment phase in the post-treatment phase. Therefore, we believe that the changes in SNA found in our study underlie our hypothesis that HRV changes manifestations occur already in the acute phase of DC and show improvement after treatment. / A doença de Chagas (DC) é uma doença negligenciada endêmica na América Latina, que possui como agente etiológico o protozoário Trypanosoma cruzi. Afeta cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo. O desenvolvimento da doença ocorre em fases aguda e crônica. A fase aguda é marcada por intenso período inflamatório devido à rápida proliferação do protozoário. Uma das características fisiopatológicas da doença de chagas é a presença de disautonomia, no entanto em pacientes com fase aguda não há estudos. O objetivo deste estudo foi avaliar o sistema nervoso autonômico cardíaco dos pacientes chagásicos na forma aguda. Foram avaliados trinta indivíduos divididos em dois grupos: Grupo Controle 15 indivíduos saudáveis e Grupo Chagasico (GCa) composto por 15 pacientes com diagnóstico com Doença de Chagas aguda. Foram realizados exames de eletrocardiograma, ecocardiograma e para a avaliação do sistema nervoso autonômico (SNA) foi avaliada a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) com o Holter 24 horas e com um frequencímetro de pulso da marca POLLAR® para avaliação de períodos curtos em posição supina. Não houve diferença entre os grupos, com relação à idade, peso, altura, índice de massa corporal (IMC), pressão arterial sistólica (PAS) ou pressão arterial diastólica (PAD) e frequência cardíaca (FC). Ao exame de eletrocardiograma (ECG) encontramos 12 (73%) pacientes com ECG normal e 3 (27%) com alterações mínimas. No holter 24 horas, tanto os parâmetros de avaliação global do SNA (SDNN e SDANN) quanto os parâmetros de avaliação da atividade parassimpática (rMSSD e pNN50) apresentaram diferenças significativas (p <0,05) entre os grupos GCa e grupo de comparação e entre as medidas pré e pós tratamento do grupo GCa. Na avaliação da VFC em períodos curtos, os índices de avaliação da atividade parassimpática, tais como: rMSSD, pNN50 e componente de alta frequência em valores absolutos foram menores no grupo GCa na fase pré tratamento que na fase pós tratamento. Portanto, acreditamos que as alterações no SNA encontradas em nosso estudo ocorrem já na fase aguda da DC e apresentam melhora logo após o tratamento.
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Influência dos polimorfismos do gene do receptor adrenérgico beta2 na regulação cardiovascular de jovens normotensos / Influência dos polimorfismos do gene do receptor adrenérgico beta2 na regulação cardiovascular de jovens normotensos.Atala, Magda Maya 11 December 2006 (has links)
O sistema nervoso (SN) autonômico é fundamental na regulação cardiovascular. A análise da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), no domínio do tempo e da freqüência, expressa a modulação autonômica cardíaca, pois reflete a atividade do SN simpático (receptores adrenérgicos) e do SN parassimpático (receptores muscarínicos) sobre Nó Sinoatrial. As variantes genéticas funcionais (polimorfismos) do receptor adrenérgico beta2 vêm sendo associadas a diferentes estados funcionais do receptor e a diversos fenótipos cardiovasculares. Investigamos em 218 de jovens normotensos (entre 18 a 30 anos) a associação dos polimorfismos do receptor adrenérgico beta2 tipo Gln27Glu (Gln/Gln, Gln/Glu e Glu/Glu) e tipo Arg16Gly (Arg/Arg, Arg/Gly e Gly/Gly) com o perfil antropométrico e com os fenótipos cardiovasculares: o balanço autonômico para o coração (análise da VFC), a noradrenalina sérica, e variáveis hemodinâmicas, que foram registradas durante o repouso (5min) e o tilt test (teste de estresse postural, 5 min). Resultados: polimorfismo beta2 tipo Gln27Glu - comparados aos portadores do genótipo Gln/Gln, os indivíduos com genótipos Glu/Glu e Gln/Glu apresentaram uma menor relação cintura/quadril (p=0,008) e uma maior atividade simpática em resposta ao tilt teste, ou seja, maior aumento do componente LF (p=0,027) e maior relação LF/HF (p=0,014); polimorfismos beta2 tipo Arg16Gly - portadores do genótipo Arg/Arg apresentaram maior queda do índice alfa durante o tilt test, comparados aos outros genótipos; associação de polimorfismos (haplótipos) - portadores do haplótipo Gln27Gln/Arg16Gly apresentaram maior incremento da FC quando comparados aos portadores dos haplótipos Gln27Gln/Gly16Gly (p=0,06). Conclusão: foi possível detectar que os polimorfismos do receptor adrenérgico beta2 tipo Gln27Glu e tipo Arg16Gly têm impacto sobre o balanço autonômico cardíaco, respectivamente, aumentando a atividade simpática para o coração e diminuindo a atividade baroreflexa durante manobra de estresse postural, em indivíduos jovens normotensos / The autonomic nervous system (NS) has a pivotal role in cardiovascular control. Time domain and spectral analyzes of heart rate variability (HRV) indicates cardiac autonomic modulation, since it reflects the sympathetic (adrenergic receptors) and parasympathetic (muscarinic receptors) nerve activity over the Sinoatrial Node. Polymorphisms of the adrenergic receptor beta2 have been associated to different functional state of receptor and cardiovascular phenotypes. We analyzed in 218 young normotensive subjects (18-30 years old) the association of polymorphisms of the adrenergic receptor type Gln27Glu (Gln/Gln, Gln/Glu e Glu/Glu) and type Arg16Gly (Arg/Arg, Arg/Gly e Gly/Gly) with anthropometric data and cardiovascular phenotypes: cardiac autonomic balance (HRV), norephinefrine levels, and hemodynamic parameters, which were registered during rest (5min) and tilt test (5 min). Results: beta2 polymorphism type Gln27Glu - compared to subjects with genotype Gln/Gln, subjects with genotype Glu/Glu e Gln/Glu showed a lower WHR (p=0,008) and a higher increase in sympathetic activity during tilt teste, i.e., a higher increase in LF component (p=0,027) and LF/HF relation (p=0,014); beta2 polymorphism type Arg16Gly - subjects with genotype Arg/Arg demonstrated a higher decrease in alpha index during tilt test, compared to other genotypes; polymorphism association (haplotype) - subjects with Gln27Gln/Arg16Gly had a higher increase in hear rate compared to subjects with haplotype Gln27Gln/Gly16Gly (p=0,06). Conclusion: it was possible to detect in young normotensive subjects that polymorphisms of the adrenergic receptor type Gln27Glu and type Arg16Gly have an impact over cardiac autonomic balance, respectively, increasing the cardiac sympathetic activity and decreasing the baroreflex sensibility during tilt test
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Efeitos do treinamento resistido sobre a regulação autonômica e a função cardiovascular em indivíduos com doença de parkinson / Effects of resistance training on cardiovascular autonomic regulation and function in subjects with Parkinson\'s diseaseKanegusuku, Hélcio 03 May 2016 (has links)
A doença de Parkinson (DP) caracteriza-se por alterações deletérias no controle motor e, comumente, também produz prejuízos na regulação autonômica e função cardiovascular. O treinamento resistido traz benefícios motores para estes indivíduos, mas seus efeitos autonômicos e cardiovasculares ainda são desconhecidos. Assim, esta tese avaliou os efeitos do treinamento resistido sobre a regulação autonômica e a função cardiovascular de indivíduos com DP, comparando-os a indivíduos sem DP. Para tanto, 17 indivíduos sem DP (SDP, 67±10 anos) e 27 com DP (65±8 anos, estágios II-III da escala de Hoehn e Yahr modificado, estado \"on\" da medicação) foram estudados. Os indivíduos sem DP foram avaliados uma única vez e os com DP foram divididos aleatoriamente em dois grupos, grupo controle (DPCO: n=12) e treinamento resistido (DPTR: n=15 - 2 sessões/semana, 5 exercícios, 2-4 séries, 12-6 RM), e foram avaliados no início e no final das 12 semanas do estudo. No início do estudo, os indivíduos com DP apresentaram menor modulação parassimpática e maior modulação simpática e balanço simpatovagal cardíacos em repouso, além de pior resposta cardiovascular ao teste de se levantar e à manobra de Valsalva que os indivíduos sem DP. Ademais, apresentaram maior pressão arterial na posição deitada, maior débito cardíaco e menor resistência vascular periférica na posição sentada, menor descenso noturno da pressão arterial sistólica, maior frequência cardíaca de 24 horas e sono, e respostas cardiovasculares atenuadas ao exercício máximo. O treinamento resistido, no grupo DPTR, aumentou a força dinâmica máxima (88±23 vs. 108±27 kg, P < 0,05) e diminuiu a modulação simpática cardíaca (banda de baixa frequência da variabilidade da frequência cardíaca - deitado: 61±17 vs. 47±20 un; sentado: 60±11 vs. 46±15 un, P < 0,05) e a queda da pressão arterial sistólica ao teste de se levantar (-14±11 vs. -6±10 mmHg, P < 0,05), enquanto que nenhuma alteração foi observada no grupo DPCO. Nos demais parâmetros avaliados, não houve nenhum efeito do treinamento nos indivíduos com DP. Após as 12 semanas de estudo, o grupo DPTR apresentou modulação simpática cardíaca de repouso e resposta da pressão arterial sistólica ao teste de se levantar semelhantes aos indivíduos SDP e menores que o grupo DPCO (banda de baixa frequência da variabilidade da frequência cardíaca - deitado: 47±20 e 45±9 vs. 63±10 un e sentado: 46±15 e 49±10 vs. 61±13 un; redução da pressão arterial sistólica - 6±10 e -1±10 vs. -11±9 mmHg, respectivamente, P < 0,05). Em conclusão, em indivíduos com DP, o treinamento resistido diminuiu a modulação autonômica simpática cardíaca em repouso e a redução da pressão arterial sistólica ao teste de se levantar, igualando estas respostas às de indivíduos sem DP / Parkinson\'s disease (PD) is characterized by deleterious alterations in motor control, and it usually also presents with impairments on cardiovascular autonomic regulation and function. Resistance training promotes motor benefits in individuals with PD, but its autonomic and cardiovascular effects are still unknown. Thus, this thesis evaluated the effects of resistance training on cardiovascular autonomic regulation and function in subjects with PD, comparing them with subjects without PD. Seventeen subjects without PD (WPD, 67±10 years) and 27 with PD (65±8 years, stages II-III of modified Hoehn & Yahr scale, \"on\" state of medication) were studied. The subjects without PD were evaluated only once, while the subjects with PD were randomly divided into two groups, control (PDCO: n=12) and resistance training (PDRT: n=15 - 2 sessions/week, 5 exercises, 12-6 RM), and were evaluated at the beginning and after 12 weeks of study. At the beginning of the study, the subjects with PD presented, at rest, lower cardiac parasympathetic modulation and higher cardiac sympathetic modulation and sympathovagal balance as well as worse cardiovascular response to standing test and Valsalva Manoeuvre than individuals without PD. In addition, they had higher supine blood pressure, higher seated cardiac output, lower seated peripheral vascular resistance, lower nocturnal systolic blood pressure fall, higher 24 hours and nighttime heart rate and blunted cardiovascular responses to maximal exercise. Resistance training in the PDRT group increased maximal dynamic strength (88±23 vs. 108±27 kg, P < 0.05), decreased cardiac sympathetic modulation (low component of heart rate variability - supine: 61 ± 17 vs. 47 ± 20 nu and seated: 60 ± 11 vs. 46 ± 15 nu, P < 0.05) and systolic blood pressure decrease to standing test (-14±11 vs. -6±10 mmHg, P < 0.05), while no changes were observed in PDCO group. In the other parameters, there was no effect of training in the subjects with PD. After 12 weeks of the study, the PDRT group presented rest cardiac sympathetic modulation and systolic blood pressure response to standing test similar to WPD and lower than PDCO (low component of heart rate variability - supine: 47±20 and 45±9 vs. 63±10 nu and seated: 46±15 and 49±10 vs. 61±13 nu; systolic blood pressure reduction - -6±10 and -1±10 vs. -11±9 mmHg, respectively, P < 0.05). In conclusion, in individuals with PD, resistance training decreased rest cardiac sympathetic autonomic modulation and systolic blood pressure decrease to standing test, matching these responses to the ones observed in subjects without PD
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Efeitos do treinamento resistido sobre a regulação autonômica e a função cardiovascular em indivíduos com doença de parkinson / Effects of resistance training on cardiovascular autonomic regulation and function in subjects with Parkinson\'s diseaseHélcio Kanegusuku 03 May 2016 (has links)
A doença de Parkinson (DP) caracteriza-se por alterações deletérias no controle motor e, comumente, também produz prejuízos na regulação autonômica e função cardiovascular. O treinamento resistido traz benefícios motores para estes indivíduos, mas seus efeitos autonômicos e cardiovasculares ainda são desconhecidos. Assim, esta tese avaliou os efeitos do treinamento resistido sobre a regulação autonômica e a função cardiovascular de indivíduos com DP, comparando-os a indivíduos sem DP. Para tanto, 17 indivíduos sem DP (SDP, 67±10 anos) e 27 com DP (65±8 anos, estágios II-III da escala de Hoehn e Yahr modificado, estado \"on\" da medicação) foram estudados. Os indivíduos sem DP foram avaliados uma única vez e os com DP foram divididos aleatoriamente em dois grupos, grupo controle (DPCO: n=12) e treinamento resistido (DPTR: n=15 - 2 sessões/semana, 5 exercícios, 2-4 séries, 12-6 RM), e foram avaliados no início e no final das 12 semanas do estudo. No início do estudo, os indivíduos com DP apresentaram menor modulação parassimpática e maior modulação simpática e balanço simpatovagal cardíacos em repouso, além de pior resposta cardiovascular ao teste de se levantar e à manobra de Valsalva que os indivíduos sem DP. Ademais, apresentaram maior pressão arterial na posição deitada, maior débito cardíaco e menor resistência vascular periférica na posição sentada, menor descenso noturno da pressão arterial sistólica, maior frequência cardíaca de 24 horas e sono, e respostas cardiovasculares atenuadas ao exercício máximo. O treinamento resistido, no grupo DPTR, aumentou a força dinâmica máxima (88±23 vs. 108±27 kg, P < 0,05) e diminuiu a modulação simpática cardíaca (banda de baixa frequência da variabilidade da frequência cardíaca - deitado: 61±17 vs. 47±20 un; sentado: 60±11 vs. 46±15 un, P < 0,05) e a queda da pressão arterial sistólica ao teste de se levantar (-14±11 vs. -6±10 mmHg, P < 0,05), enquanto que nenhuma alteração foi observada no grupo DPCO. Nos demais parâmetros avaliados, não houve nenhum efeito do treinamento nos indivíduos com DP. Após as 12 semanas de estudo, o grupo DPTR apresentou modulação simpática cardíaca de repouso e resposta da pressão arterial sistólica ao teste de se levantar semelhantes aos indivíduos SDP e menores que o grupo DPCO (banda de baixa frequência da variabilidade da frequência cardíaca - deitado: 47±20 e 45±9 vs. 63±10 un e sentado: 46±15 e 49±10 vs. 61±13 un; redução da pressão arterial sistólica - 6±10 e -1±10 vs. -11±9 mmHg, respectivamente, P < 0,05). Em conclusão, em indivíduos com DP, o treinamento resistido diminuiu a modulação autonômica simpática cardíaca em repouso e a redução da pressão arterial sistólica ao teste de se levantar, igualando estas respostas às de indivíduos sem DP / Parkinson\'s disease (PD) is characterized by deleterious alterations in motor control, and it usually also presents with impairments on cardiovascular autonomic regulation and function. Resistance training promotes motor benefits in individuals with PD, but its autonomic and cardiovascular effects are still unknown. Thus, this thesis evaluated the effects of resistance training on cardiovascular autonomic regulation and function in subjects with PD, comparing them with subjects without PD. Seventeen subjects without PD (WPD, 67±10 years) and 27 with PD (65±8 years, stages II-III of modified Hoehn & Yahr scale, \"on\" state of medication) were studied. The subjects without PD were evaluated only once, while the subjects with PD were randomly divided into two groups, control (PDCO: n=12) and resistance training (PDRT: n=15 - 2 sessions/week, 5 exercises, 12-6 RM), and were evaluated at the beginning and after 12 weeks of study. At the beginning of the study, the subjects with PD presented, at rest, lower cardiac parasympathetic modulation and higher cardiac sympathetic modulation and sympathovagal balance as well as worse cardiovascular response to standing test and Valsalva Manoeuvre than individuals without PD. In addition, they had higher supine blood pressure, higher seated cardiac output, lower seated peripheral vascular resistance, lower nocturnal systolic blood pressure fall, higher 24 hours and nighttime heart rate and blunted cardiovascular responses to maximal exercise. Resistance training in the PDRT group increased maximal dynamic strength (88±23 vs. 108±27 kg, P < 0.05), decreased cardiac sympathetic modulation (low component of heart rate variability - supine: 61 ± 17 vs. 47 ± 20 nu and seated: 60 ± 11 vs. 46 ± 15 nu, P < 0.05) and systolic blood pressure decrease to standing test (-14±11 vs. -6±10 mmHg, P < 0.05), while no changes were observed in PDCO group. In the other parameters, there was no effect of training in the subjects with PD. After 12 weeks of the study, the PDRT group presented rest cardiac sympathetic modulation and systolic blood pressure response to standing test similar to WPD and lower than PDCO (low component of heart rate variability - supine: 47±20 and 45±9 vs. 63±10 nu and seated: 46±15 and 49±10 vs. 61±13 nu; systolic blood pressure reduction - -6±10 and -1±10 vs. -11±9 mmHg, respectively, P < 0.05). In conclusion, in individuals with PD, resistance training decreased rest cardiac sympathetic autonomic modulation and systolic blood pressure decrease to standing test, matching these responses to the ones observed in subjects without PD
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Avaliação hemodinâmica, estresse, perfil metabólico e balanço autonômico em profissionais bombeiros militares / Evaluation hemodynamic, stress, metabolic profile and antonomic balance in military professional firefightersSpacassassi, Fabio 30 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-30 / A day-to-day activity as a professional firefighter leads you to a physical and psychological risk constantly. These stressful situations may cause to this professional a physiological disorder that chronically can lead to the onset of other cardiovascular diseases. Our proposal was the identification of the type of stress and its symptoms, and the hemodynamic and metabolic alterations that can effect from daily routine experiences throughout its operational career. The study compared a group of firefighters GB (n = 52), working in the operational business for over 5 years, with a control group, CO (n = 52), representing the general population. These two groups were composed by healthy volunteers who concluded a clinical evaluation before applying the tests. Data were matched by age, sex and race and calculated by weight, height, body mass index and anthropometric measurements of neck circumference, waist circumference, hip circumference and waist-hip ratio. The autonomic evaluation was performed by the frequency meter Polar device (model RS800) through the heart rate variability evaluated in time (SDNN, RMSSD and variance) and frequency (HF, LF and HF / LF) domain. The stress rate was performed by psychosocial adjustment scale Holmes-Rahe via a score that classifies the probability of potential professional illness. The hemodynamic evaluation was performed by non-invasive indirect technique with Hypertension Diagnosis Incorporation (H.D.I), with the variables systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP), mean arterial pressure (MAP), heart rate (HR), pulse pressure, cardiac output (CO), impedance, systemic vascular resistance (SVR) and elasticity index of large and small arteries. Commercial kits were used for biochemical data (total cholesterol, triglycerides, HDL-C, LDL-C, creatinine, uric acid, urea and glucose). It was verified that the autonomic assessment indexes SDNN (39.5 ± 3.0 ms), VARR (1734.4 ± 238.9 ms2) and RMSSD (23.5 ± 2.4 ms) were significantly lower (p<0.05) in GB than CO: SDNN (59.9 ± 5.6 ms), VARR (4108.3 ± 752.4 ms2), RMSSD (45.1 ± 7.8 ms), and higher for GB LF/HF (3.6 ± 0.4) than CO (2.3 ± 0.2). For the stress perception there was no difference between groups. The Hemodynamic data was significantly higher (p<0.05) for the GB with SBP (131.1 ± 1.8 seg/cm5), FC (81.2 ± 1.6 bpm), SVR (1234 ± 23.8 seg/cm5), impedance (125.0 ± 5.9 seg/cm5) and DC (5.7 ± 0.09 L/min ) in relation to CO which showed systolic blood pressure (125 ± 16.8 mmhg), FC (71.1 ± 1.4 bpm), SVR (1141 ± 32.5 seg/cm5), impedance (104.5 ± 3.9 seg/cm5), DC (5.0 ± 0.1 L/min) and biochemistry profile with significantly higher (p<0.05) values for the GB in CT (203 ± 4.9 mg/dL), HDL (47.6 ± 1.4 mg/dL), creatinine (1.1 ± 0.09 mg/dL) and glucose (99.0 ± 2.4 mg/dL) than CO with CT (163.5 ± 4.5 mg/dL), HDL (39.8 ± 1.5 mg/dL), creatinine (1,0 ± 0,02 mg/dL) and glucose (89,8 ± 1,1 mg/dL). Through the results it was concluded that the autonomic balance was worst in the firefighter than in control group. The results of anthropometric, hemodynamic and metabolic profile also were worst in the firefighters. It suggests a possible susceptibility for cardiovascular disease development in firefighters. / O bombeiro tem em sua rotina diária situações que o coloca em risco físico e psicológico constantemente. Essas situações são agentes estressores que fazem com que este profissional seja suscetível a alterações de ordem fisiológicas, que de forma crônica podem levar ao aparecimento de doenças como as de origem cardiovascular. A nossa proposta foi identificar se o estresse pode resultar em alterações autonômicas, hemodinâmicas e metabólicas em bombeiros. Foi feita a comparação de um grupo de bombeiros denominado GB (n=52), que trabalha na atividade operacional há mais de 5 anos, com um grupo controle, denominado CO (n=52), representando a população em geral. Os dois grupos foram voluntários sadios que passaram por uma avaliação clínica antes da aplicação de todos os testes. Os dados foram pareados pela idade, sexo e raça e realizado medida de peso, altura, índice de massa corpórea, circunferência cervical, circunferência abdominal, circunferência do quadril e relação cintura-quadril. A avaliação autonômica foi feita pelo aparelho frequencímetro Polar (modelo RS800), por meio da avaliação da variabilidade da frequência cardíaca no domínio do tempo (SDNN, RMSSD e Variância) e da frequência (HF, LF e relação HF/LF). A percepção do estresse foi realizada pela escala de reajustamento psicossocial Holmes-Rahe por um escore que classifica a probabilidade de adoecimento do profissional. A avaliação hemodinâmica foi realizada pela técnica indireta não invasiva com o Hypertension Diagnosis Incorporation (H.D.I), pelas variáveis pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC), pressão de pulso, débito cardíaco (DC), impedância, resistência vascular sistêmica (RVS) e índice de elasticidade de pequenas e grandes artérias. Os dados bioquímicos para o perfil metabólico (colesterol total, triglicérides, HDL-colesterol, LDL-coleserol, creatinina, ácido úrico, ureia e glicose) foram feitos por Kits comerciais. Os índices de SDNN (39,5 ± 3,0 ms), VARR (1734,4 ± 238,9 ms2) e RMSSD (23,5 ± 2,4 ms) na avaliação autonômica foram significativamente menores (p<0,05) no GB do que o CO: SDNN (59,9 ± 5,5 ms), VARR (4108,3 ± 752,4 ms2) e RMSSD (45,1 ± 7,8 ms). O componente LF/HF foi maior no GB (3,6 ± 0,4) do que no CO (2,3 ± 0,2). Em relação a percepção do estresse não houve diferença entre os grupos. Os dados hemodinâmicos: PAS (131,1 ± 1,8 mmHg), FC (81,2 ± 1,6 bpm), RVS (1.234 ± 23,8 seg/cm5), impedância (125.0 ± 5,9 seg/cm5) e DC (5,7 ± 0,1 L/min) foram significativamente maiores (p<0,05) para o GB em relação ao CO: PAS (125 ± 16,8 mmHg), FC (71,1 ± 1,4 bpm), RVS (1.141 ± 32,5 seg/cm5), impedância (104,5 ± 3,9 seg/cm5) e DC (5,1 ± 0,1 L/min). Em relação aos dados bioquímicos, os valores de colesterol total (203 ± 4,9 mg/dL), HDL (47,6 ± 1,4 mg/dL), creatinina (1,1 ± 0,09 mg/dL) e glicose (99,1 ± 2,4 mg/dL) foram significativamente maiores (p<0,05) no GB em relação ao CO: colesterol total (163,5 ± 4,5 mg/dL), HDL (39,8 ± 1,5 mg/dL), creatinina (1,0 ± 0,02 mg/dL) e glicose (89,8 ± 1,1 mg/dL). Os dados obtidos mostram um pior balanço autonômico, sobretudo no domínio do tempo, no GB. Os dados antropométricos, hemodinâmicos e o perfil metabólico também são piores no GB do que o CO. Os resultados obtidos nesse estudo apontam para uma possibilidade de maior risco cardiovascular nos bombeiros quando comparados com o grupo controle.
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Influência dos polimorfismos do gene do receptor adrenérgico beta2 na regulação cardiovascular de jovens normotensos / Influência dos polimorfismos do gene do receptor adrenérgico beta2 na regulação cardiovascular de jovens normotensos.Magda Maya Atala 11 December 2006 (has links)
O sistema nervoso (SN) autonômico é fundamental na regulação cardiovascular. A análise da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), no domínio do tempo e da freqüência, expressa a modulação autonômica cardíaca, pois reflete a atividade do SN simpático (receptores adrenérgicos) e do SN parassimpático (receptores muscarínicos) sobre Nó Sinoatrial. As variantes genéticas funcionais (polimorfismos) do receptor adrenérgico beta2 vêm sendo associadas a diferentes estados funcionais do receptor e a diversos fenótipos cardiovasculares. Investigamos em 218 de jovens normotensos (entre 18 a 30 anos) a associação dos polimorfismos do receptor adrenérgico beta2 tipo Gln27Glu (Gln/Gln, Gln/Glu e Glu/Glu) e tipo Arg16Gly (Arg/Arg, Arg/Gly e Gly/Gly) com o perfil antropométrico e com os fenótipos cardiovasculares: o balanço autonômico para o coração (análise da VFC), a noradrenalina sérica, e variáveis hemodinâmicas, que foram registradas durante o repouso (5min) e o tilt test (teste de estresse postural, 5 min). Resultados: polimorfismo beta2 tipo Gln27Glu - comparados aos portadores do genótipo Gln/Gln, os indivíduos com genótipos Glu/Glu e Gln/Glu apresentaram uma menor relação cintura/quadril (p=0,008) e uma maior atividade simpática em resposta ao tilt teste, ou seja, maior aumento do componente LF (p=0,027) e maior relação LF/HF (p=0,014); polimorfismos beta2 tipo Arg16Gly - portadores do genótipo Arg/Arg apresentaram maior queda do índice alfa durante o tilt test, comparados aos outros genótipos; associação de polimorfismos (haplótipos) - portadores do haplótipo Gln27Gln/Arg16Gly apresentaram maior incremento da FC quando comparados aos portadores dos haplótipos Gln27Gln/Gly16Gly (p=0,06). Conclusão: foi possível detectar que os polimorfismos do receptor adrenérgico beta2 tipo Gln27Glu e tipo Arg16Gly têm impacto sobre o balanço autonômico cardíaco, respectivamente, aumentando a atividade simpática para o coração e diminuindo a atividade baroreflexa durante manobra de estresse postural, em indivíduos jovens normotensos / The autonomic nervous system (NS) has a pivotal role in cardiovascular control. Time domain and spectral analyzes of heart rate variability (HRV) indicates cardiac autonomic modulation, since it reflects the sympathetic (adrenergic receptors) and parasympathetic (muscarinic receptors) nerve activity over the Sinoatrial Node. Polymorphisms of the adrenergic receptor beta2 have been associated to different functional state of receptor and cardiovascular phenotypes. We analyzed in 218 young normotensive subjects (18-30 years old) the association of polymorphisms of the adrenergic receptor type Gln27Glu (Gln/Gln, Gln/Glu e Glu/Glu) and type Arg16Gly (Arg/Arg, Arg/Gly e Gly/Gly) with anthropometric data and cardiovascular phenotypes: cardiac autonomic balance (HRV), norephinefrine levels, and hemodynamic parameters, which were registered during rest (5min) and tilt test (5 min). Results: beta2 polymorphism type Gln27Glu - compared to subjects with genotype Gln/Gln, subjects with genotype Glu/Glu e Gln/Glu showed a lower WHR (p=0,008) and a higher increase in sympathetic activity during tilt teste, i.e., a higher increase in LF component (p=0,027) and LF/HF relation (p=0,014); beta2 polymorphism type Arg16Gly - subjects with genotype Arg/Arg demonstrated a higher decrease in alpha index during tilt test, compared to other genotypes; polymorphism association (haplotype) - subjects with Gln27Gln/Arg16Gly had a higher increase in hear rate compared to subjects with haplotype Gln27Gln/Gly16Gly (p=0,06). Conclusion: it was possible to detect in young normotensive subjects that polymorphisms of the adrenergic receptor type Gln27Glu and type Arg16Gly have an impact over cardiac autonomic balance, respectively, increasing the cardiac sympathetic activity and decreasing the baroreflex sensibility during tilt test
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Estudo da relação da aptidão cardiorrespiratória com parâmetros hemodinâmicos e autonômicos cardiovasculares em indivíduos saudáveis - comparação entre os sexos / Study of the relationship of cardiorespiratory fitness with cardiovascular hemodynamic and autonomic parameters in healthy subjects - comparison between the sexesFacioli, Tábata de Paula 11 November 2016 (has links)
Foi investigado os efeitos de diferentes níveis de condicionamento físico e a diferença de resposta entre os gêneros sobre a modulação autonômica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), variabilidade da pressão arterial (VPAS) e sensibilidade barorreflexa (SBR). Cento e vinte voluntários saudáveis, com idade entre 18 e 45 anos (60 homens e 60 mulheres) foram submetidos ao teste ergoespirométrico e divididos em três grupos, de acordo com a resposta do VO2pico; grupo de baixa performance (BP= VO2: 22-38 ml kg-1 min-1, n=20 homens e n=20 mulheres), grupo de média performance (MP= VO2: 38-48 ml kg-1 min-1, n=20 homens e n=20 mulheres) e grupo de alta performance (AP= VO2: > 48 ml kg-1 min-1, n=20 homens e n=20 mulheres). O protocolo experimental empregado para avaliação da VFC foi a análise espectral e simbólica e da VPAS foi a análise espectral, ambos das séries dos intervalos R-R, derivados do registro do eletrocardiograma. Já a SBR foi avaliada no domínio do tempo por meio do método da sequência. Todos os registros ocorreram em três momentos distintos: durante o repouso na posição supina (basal), durante o teste de inclinação (tilt test) e durante a recuperação pós teste de esforço máximo. Os resultados sugerem que os homens apresentaram um balanço modulatório autonômico cardíaco da VFC mais favorável às oscilações de LF e índices 0V, enquanto que nas mulheres as oscilações de HF e índices 2LV, 2UV e 2V são mais determinantes, caracterizando uma atuação maior da atividade simpática nos homens e parassimpática nas mulheres. Também, na VPAS as respostas autonômicas são diferentes entre homens e mulheres, onde o sexo masculino apresentou maiores oscilações de LF e o sexo feminino maiores oscilações de HF. Ambos resultados, VFC e VPAS, foi independete do nível de condicionamento físico e do momento analisado (basal, ortostatismo, recuperação). Diferentemente, homens e mulheres parecem possuir atividade barorreflexa semelhantes quando em repouso ou na posição ortostática, porém, após o teste de esforço máximo, mulheres apresentaram maior SBR em relação aos homens. / We investigated the effects of different fitness levels and the difference in response between genders on the autonomic modulation of heart rate variability (HRV), blood pressure variability (VPAS) and baroreflex sensitivity (BRS). One hundred and twenty healthy volunteers, aged between 18 and 45 years (60 men and 60 women) underwent cardiopulmonary exercise test and divided into three groups, according to the response of VO2peak; group low performance (LP= VO2: 22-38 ml kg-1 min-1, n=20 men and n=20 women), mean performance (MP= VO2: 38-48 ml kg-1 min-1, n=20 men and n=20 women) and high performance (HP= VO2: > 48 ml kg-1 min-1, n=20 men and n=20 women). The experimental protocol used to evaluate the HRV was the spectral analysis and the symbolic analysis and to evaluate the VPAS was spectral analysis, both of the R-R interval time series from the record the electrocardiogram . The SBR was evaluated in the time domain by the following method. All evaluation occurred in three distinct stages: at rest in the supine position (baseline), during the tilt test (tilt test) and during post maximal exercise test in the recovery. The results showed that men had a heart autonomic modulatory balance of more favorable HRV to LF fluctuations and indices 0V, while in women the oscillations of HF and indexes 2LV, 2UV and 2V are more decisive, featuring higher sympathetic activity in men and in women parasympathetic. Also, in VPAS autonomic responses are different between men and women, where men had greater oscillations of LF and women had greater oscillations of HF. Both results, HRV and VPAS was independete the fitness level and the analyzed time (baseline, orthostatic, recovery). In contrast, men and women seem to have similar baroreflex activity when at rest or in the orthostatic stress, but after the maximal exercise test, women had higher SBR compared to men.
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Avaliação da resposta da frequência cardíaca, da pressão arterial e da variabilidade da frequência cardíaca à contração dos músculos do assoalho pélvicoBastos, Alana Maria Ferreira Guimarães 25 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-25 / Universidade Federal de Minas Gerais / To prevent and treat pelvic floor muscle (PFM) dysfunctions, level A of evidence proposes isometric contractions to strengthen these muscles. In literature, there are studies regarding the cardiovascular effects of isometric exercises and the cardiac autonomic regulation in response to these exercises. However, currently there are no studies regarding the cardiovascular response to PFM exercises and the effects of these responses to sympathetic and parasympathetic cardiac modulations. Therefore, the objective of this dissertation was to analyze heart rate (HR) response to a protocol of PFM contractions and the acute effect of the PFM contractions in blood pressure (BP) and sympathetic and parasympathetic cardiac modulations responses and compare these variables to rest conditions before and after the PFM contractions. We evaluated eutrophic women aged between 18 and 80 years, divided in groups according to age. They underwent two protocols; each one containing a series of PFM contractions with monitoring of the PFM contraction pressure, HR, BP and R-R intervals. Both series contained 10 PFM contractions, one series contained contractions lasting 5 seconds with 5 seconds of rest between each contraction and the other series contained contractions lasting 10 seconds with 10 seconds of rest between each contraction. We observed an increase in HR during PFM contractions and an increase in systolic BP immediately after the contractions in the evaluated groups. Regarding the cardiac autonomic regulation, we performed the time domain (RMSSD and SDNN indexes) and frequency domain (low and high frequency spectral components in absolute values) analysis. We observed increase in SDNN and RMSSD indexes during PFM contractions; after frequency domain analysis we observed predominance of vagal modulation in the group containing young women after the series of PFM contractions with 10 seconds and the group consisting of adult and elderly women showed a higher prevalence of sympathetic modulation after series of PFM contraction lasting 5 seconds. The observed variables were within the normal values and returned to basal values as soon as the contractions ended. In conclusion, the proposed protocol of PFM contractions might not represent a cardiovascular risk for healthy women. Moreover, the applied protocol did not changed positively or negatively the cardiac autonomic modulation. / Para a prevenção e tratamento de disfunções dos músculos do assoalho pélvico (MAP) é proposto, com nível de evidência A, a realização de contrações isométricas para fortalecimento desta musculatura. Os efeitos cardiovasculares de exercícios isométricos bem como a modulação autonômica cardíaca em resposta a esses exercícios têm sido estudados na literatura. No entanto, atualmente não existem estudos que avaliem a resposta cardiovascular aos exercícios de contração dos MAP e os efeitos dessas respostas sobre as modulações simpática e parassimpática cardíacas. Sendo assim, os objetivos dessa dissertação foram avaliar a resposta da frequência cardíaca (FC) durante um protocolo de exercícios de contração dos MAP e efeito agudo da contração dos MAP na resposta da pressão arterial (PA) e sobre as modulações simpática e parassimpática cardíacas e comparar estas variáveis às condições de repouso antes e após as contrações. Foram avaliadas mulheres eutróficas com idade entre 18 e 80 anos, divididas em grupos de acordo com a idade. As participantes foram submetidas a dois protocolos, cada um contendo uma série de exercícios de contração dos MAP com registro da pressão de contração da MAP, PA, FC e intervalos R-R. As séries continham 10 contrações dos MAP, uma série conteve 10 contrações com duração de 5 segundos e 5 segundos de repouso entre cada contração e a outra era composta por 10 contrações sustentadas por 10 segundos e 10 segundos de repouso entre cada contração. Foram observados valores maiores de FC durante as contrações dos MAP e de PA sistólica imediatamente após os exercícios nos grupos avaliados. Em relação à modulação autonômica, foram realizadas as análises no domínio do tempo (índices RMSSD e SDNN) e no domínio da frequência (componentes espectrais absolutos de alta e baixa frequência). Observou-se aumento dos índices SDNN e RMSSD durante as contrações dos MAP; após a análise no domínio da frequência foi observada maior predominância da modulação vagal no grupo composto por mulheres jovens após a série de contrações dos MAP com duração de 10 segundos e o grupo constituído de mulheres adultas e idosas apresentou maior predominância da modulação simpática após a série de contração dos MAP com duração de 5 segundos. Os valores observados se mantiveram dentro dos padrões de normalidade e retornaram aos valores basais logo após as contrações. Conclui-se que o protocolo de contrações dos MAP proposto parece não apresentar risco cardiovascular para mulheres saudáveis. Além disso, o protocolo aplicado não alterou positiva ou negativamente a modulação autonômica.
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