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O governamento pedagógico : da sociedade do ensino para a sociedade da aprendizagemNoguera-Ramírez, Carlos Ernesto January 2009 (has links)
A ideia mais geral desta tese é que a Modernidade, entendida como aquele conjunto de transformações culturais, econômicas, sociais e políticas que tiveram início nos séculos XVI e XVII na Europa, tem uma profunda marca educativa. Não que tenha tido uma causa educativa ou que a educação tenha sido sua causa: a expansão das disciplinas (no seu duplo sentido de saber e de poder) e do governamento - da governamentalidade, segundo analisou Foucault - entre os séculos XVII e XX, foram asuntos profundamente pedagógicos e educacionais. Não apenas tiveram implicações pedagógicas ou educacionais; além disso, eles constituíram problematicas pedagógicas e educacionais com importantes implicações políticas, econômicas e sociais. Nesse sentido, ler a Modernidade na perspectiva da educação é ler o processo de constituição de uma "sociedade educativa" na qual é possìvel distinguir, pelo menos, três momentos ou modos de pensar e praticar a educação: o primeiro, localizado entre os séculos XVII e XVIII poder-se-ia denominar de "sociedade do ensino" pela centralidade que as práticas de ensino tiveram no processo de constituição da "razão de Estado" e na constituição de uma forma de ser sujeito; o segundo momento, iniciado no fim do século XVIII, chamei de "Estado educador" ou de "sociedade educadora", devido ao aparecimento do novo conceito de "educação" e ao papel que o Estado cumpriu na sua expansão nas distintas camadas sociais. Por último, e a partir de finais do século XIX, se estabeleceriam as bases conceituais do que se chamaria, várias décadas depois, de "sociedade da aprendizagem" pela sua ênfase na atividade do sujeito que não só aprende, mas aprende a aprender. Na procura pelas condições de constituição dessa sociedade educativa, o trabalho de pesquisa, remontou-se à época da Paidéia grega para identificar a emergência de dois modos ou vias da arte de educar que se mantiveram até os primórdios da Modernidade: o modo filosófico ou socrático e o modo sofístico ou da arte do ensino. A partir dessas duas vias a pesquisa se debruçou sobre o vocabulário pedagógico salientando os conceitos de doctrina e disciplina na Paidéia cristã, institutio e eruditio nos inicios da Modernidade (séculos XVI e XVII), educação, Bildung (formação) e instrução nos séculos XVIII e XIX e, finalmente, o nosso mais recente conceito: "aprendizagem", que emergira no fim do século XIX e se consolidara no decorrer do século XX. Segundo a análise desse vocabulário e dessas duas vias ou modos da arte pedagógica, a pesquisa estabeleceu também dois momentos particularmente significativos no saber pedagógico moderno: a constituição da Didática no século XVII ao redor do conceito de eruditio e, posteriormente, no fim do século XVIII e primórdios do século XIX, a constituição de três tradições pedagógicas (francófona, germânica e anglo-saxônica) ou pedagogias modernas sobre a base dos novos conceitos de educação, Bildung, instrução e, posteriormente, aprendizagem. / La idea más general de esta tesis es que la Modernidad, entendida como el conjunto de transformaciones culturales, económicas, políticas y sociales que tuvieron inicio en los siglos XVI y XVII en Europa, tiene una profunda marca educativa. No que haya tenido una causa educativa o que la educación haya sido su causa: la expansión de las disciplinas (en el doble sentido de saber y de poder) y el gobernamento - la gobernabilidad según análisis de Foucault - entre los siglos XVII y XX, fueron asuntos profundamente pedagógicos y educativos. No sólo tuvieron implicaciones pedagógicas y educativas, además, constituyeron problematicas pedagógicas y educativas que tuvieron consecuencias políticas, económicas y sociales. En este sentido, leer la Modernidad desde la perspectiva de la educación es ver el proceso de constitución de una "sociedad educativa" en la cual es posible distinguir al menos tres momentos o formas de pensar y practicar la educación: el primero, situado entre el siglo XVII XVIII se podría denominar "sociedad de enseñanza" por la centralidade que las prácticas de enseñanza tuvieron en el proceso de creación de la "razón de Estado" y en la creación de una forma de ser sujeto; el segundo momento iniciado a finales del siglo XVIII, denominado momento del "Estado educador" o de la "sociedad educadora", debido a la aparición del nuevo concepto de "educación" y el papel que el Estado cumplió en su expansión por las diferentes clases sociales. Por último, y desde finales del siglo XIX, se sentaron las bases conceptuales de lo que se llamaría después de varias décadas "sociedad del aprendizaje" por su énfasis en la actividad del sujeto no sólo aprende, sino que aprende a aprender. En la búsqueda de las condiciones de constitución de esa sociedad educativa, el trabajo de investigación, se remontó hasta la época de la Paideia griega para identificar la emergencia de dos modos o vías del arte de educar que se mantuvieron hasta los inicios de la Modernidad: el modo filosófico o socrático y el modo sofístico o del arte de la enseñanza. A partir de esas dos vías la investigación se dedicó al análisis del vocabulario pedagógico destacando los conceptos de doctrina y disciplina en la paideia cristiana, institutio y eruditio en los comienzos de la Modernidad (siglos XVI y XVII), educación, Bildung (formación) e instrucción en los siglos XVIII y XIX y, finalmente, nuestro más reciente concepto del vocabulario pedagógico: "aprendizaje", que emergiera a finales del siglo XIX y se consolidara durante el siglo XX. Según el análisis de ese vocabulario pedagógico y de esas dos vías o modos del arte pedagógico, la investigación estableció tambíen dos momentos particularmente significativos en el saber pedagógico moderno: la constitución de la Didáctica en el siglo XVII alrededor del concepto de eruditio y, posteriormente, a finales del siglo XVIII e inicios del XIX, la constitución de tres tradiciones pedagógicas (francófona, anglosajona y germánica) o pedagogías modernas sobre la base de los nuevos conceptos de educación, Bildung, instrucción y, posteriormente, aprendizaje.
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Sobre diásporas e ausências : limites do Estado e a construção de uma sociedade civil migrante centro-americanaVITORINO, Juliana Mércia Guilherme 23 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-23 / CAPES / Esta tese tem como objetivo verificar a existência de uma diáspora centroamericana
e como ela está articulada. A partir do uso de conceitos advindos das
Teorias de Diáspora, verificou-se importantes limitações para a interpretação do
objeto através desta escolha teórica. Em suma, as Teorias de Diáspora, apesar de
pretender explicar processos migratórios massivos, não leva em conta os
contextos locais que impulsionam a formação de grandes grupos em dispersão.
No caso centro-americano, observou-se que a ferida colonial moldou as
transformações culturais, políticas, econômicas e sociais que acompanham os
países do istmo mesmo após suas independências. Conceitos como colonialidade
do poder, colonialismo interno e necropolítica foram importantes para demonstram
como se construíram necessidades populares nunca satisfeitas e a suposta
vocação para a migração dos povos centro-americanos. A partir da análise de
organizações de migrantes é possível enxergar que tipo de atuação política os
migrantes centro-americanos conservam, que vínculos com seus países foram
preservados e como, em lugar de uma diáspora, formou-se uma sociedade civil
migrante. / Esta tesis tiene como objetivo verificar la existencia de una diáspora
centroamericana y como ésta está articulada. A partir del uso de conceptos de las
Teorías de Diáspora, se verificó importantes limitaciones para la interpretación del
objeto a través de esta elección teórica. En resumen, las Teorías de Diáspora, a
pesar de pretender explicar procesos migratorios masivos, no observa los
contextos locales que empujan la formación de grandes grupos en dispersión. En
el caso centroamericano, se observó que la herida colonial enmarcó las
transformaciones culturales, políticas, económicas y sociales que acompañaron
los países del istmo después de pasados siglos de sus independencias.
Conceptos como colonialidad del poder, colonialismo interno y necropolítica fueron
importantes para demostrar cómo se construyeron necesidades populares nunca
satisfechas y la supuesta vocación para la migración de los pueblos
centroamericanos. A partir de los análisis de organizaciones de migrantes es
posible ver qué tipo de actuación política los migrantes centro-americanos
conservan, qué vínculos con sus países fueron preservados y cómo, en lugar de
una diáspora, se formó una sociedad civil migrante.
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¿Por qué la cumbia peruana no ha muerto? Estrategias de adaptación y permanencia desde 1968 hasta el 2000Tantaleán Pinilla, Javier Rodrigo 12 December 2016 (has links)
Desarrolla las estrategias socioculturales, musicales, comerciales y performativas que los protagonistas de la cumbia peruana han tenido que implementar para que ésta pueda adaptarse a los tiempos y mantenerse vigente desde 1968 hasta el 2000. Está dividida en cuatro capítulos: El primero es un marco conceptual en el que se desarrollan términos como migración, identidad cultural, popular – modernidad – hibridación, cumbia peruana y globalización, para que el lector comprenda las explicaciones y los análisis de los capítulos posteriores. En el segundo capítulo se realiza un paralelo entre el contexto sociocultural de los grupos migrantes en la ciudad de Lima en las décadas del cincuenta, sesenta, setenta y la primera fase de la cumbia peruana (cumbia costeña). En el tercer capítulo se hace una correlación entre el contexto sociocultural del sector migrante en la capital en los años ochenta y el segundo período de la cumbia peruana (cumbia andina o chicha). En el cuarto capítulo se explica el contexto sociocultural de los inmigrantes en la ciudad de Lima en los noventa, el surgimiento de la tecnocumbia (la tercera etapa de la cumbia peruana) y su desarrollo.
El objetivo general es demostrar en qué medida la cumbia peruana logró diseñar diversas estrategias para mantenerse vigente y adaptarse a los cambios socioculturales que experimentó el sector migrante en la capital en la década del noventa a raíz de siete factores: La masividad mediática, el cambio en los paradigmas de la producción musical, la instalación de la región amazónica como epicentro de la tecnocumbia, la ausencia de un afán excluyente, la búsqueda de una imagen internacional (apariencia física o estética y cambio de nombre), el protagonismo de la mujer y el cambio en las temáticas de la lírica.
En conclusión, se puede decir que cada fase de la cumbia peruana ha sido capaz de reinventarse a través de estrategias socioculturales, musicales, comerciales y performativas que le han permitido adaptarse a los cambios socioculturales que los grupos migrantes experimentaron en la capital en los años noventa. Esto fue posible en vista de que la tecnocumbia impuso una serie de criterios como la masividad mediática, los cambios en los paradigmas de la producción musical, la Amazonía peruana como su epicentro, la ausencia de una vocación de exclusión, la internacionalización del producto musical (apariencia física y cambio de nombre), el protagonismo de la mujer y el cambio en las temáticas de las letras de las canciones, muy compatibles con el estilo de vida, los deseos, el sentido de la estética y las preferencias musicales de la tercera generación de inmigrantes en una vorágine de transformaciones de la sociedad en su conjunto producto del proceso de globalización. Por lo tanto, se puede aseverar que la hipótesis se ha cumplido en su totalidad.
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Performances de la sociedad civil en tensión con la modernidad: Chile 1870-1918Hurtado Merino, María de la Luz January 2004 (has links)
Tesis para optar al grado de Doctor en Literatura Hispanoamericana y Chilena. / El juego entre enunciados y visibilidades, entre lo decible y lo visible, ha ido conquistando un lugar preponderante en el pensamiento contemporáneo acerca del lenguaje y acerca de los procesos de significancia. Los estudios literarios recientes amplíaron el objeto de estudio a todo tipo de textualidades y discursos, cualquiera sea su soporte, desechando la focalización en géneros privilegiados por su tipo y cualidad de elaboración lingüística. Probablemente se vieron estimulados por las textualidades postmodernas: las fronteras otrora normativas entre géneros, hoy son sobrepasadas con desparpajo, en la atracción por el cruce, la confluencia, la confrontación, la mezcla, la potenciación y cuestionamiento de los elementos otrora característicos de cada modo de organización del discurso. No se trata de una hibridación, ya que dicho término señala la deuda incompleta que cada género o modo de constitución guardaría con un cierto “original” o modelo “puro”, incontaminado. Más bien, estamos en presencia de formas que, como ha ocurrido a través de las épocas, toman prestado de lo preexistente y lo reconfiguran de tal modo, agregando elementos inéditos, que se convierten en una nueva modalidad, distinta en sí misma.
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Estructura ocupacional en un contexto de modernización incipiente: el caso de la Sociedad de Artesanos de La Serena, 1862-1889Álvarez Hernández, Fernanda January 2013 (has links)
Tesis para optar al grado de Magíster en Historia / Autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento.
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Optimización de los Procesos Administrativos Operacionales de Sonacol S. A.Roa Bernales, Iván January 2009 (has links)
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A través del espejo de plata: textos de la Tierra Media a la luz de la sociedad Tolkien de Chile.Ojeda Labourdette, Bernardita January 2004 (has links) (PDF)
Resulta interesante observar la interrelación que se produce entre un grupo de personas que observan y se observan desde un texto a primera vista secular como es “El Señor de los Anillos” (o bien, la obra completa relacionada con la Tierra Media creada por Tolkien), lo cual tengo entendido, no se ha realizado en la disciplina hasta el momento.
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De la Historia de los Deseos al Despertar de una Utopía: Proyecto Ley Marco sobre Derechos Sexuales y ReproductivosCosio Barroso, Izchel A. January 2009 (has links)
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Sociedad Civil y Desarrollo Rural: Trayectorias de Participación Social en la Comuna de Río Hurtado (1990 – 2008)Pezo Orellana, Luis January 2010 (has links)
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Elementos de la ética aristotélica y el rescate de la virtud frente a la crisis del pensamientos occidentalMuñoz Chesta, Gonzalo Andrés January 2014 (has links)
Memoria (Licenciado en Ciencias Jurídicas y Sociales) / No autorizada por el autor para ser publicada a texto completo / El presente trabajo busca exponer los elementos relevantes de la ética aristotélica en cuanto paradigma ético predominante en la cultura occidental pre-moderna. Este ejercicio representa una búsqueda de términos que contribuyan al debate en torno al debilitamiento del pensamiento moderno y particularmente de las doctrinas éticas modernas.
De esta forma, la presente investigación pretende atender a aquellas voces que acusan una crisis del pensamiento moderno de occidente y propone volver nuestra atención hacia las posibilidades teóricas y prácticas de una filosofía moral de primera persona, respetuosa de una antropología o naturaleza humana y que considere la virtud como concepto relevante.
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