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Um modelo econométrico para a probabilidade subjetiva de sofrer violência doméstica em Fortaleza, BrasilFarias, Pedro Phillipp Moreira de January 2016 (has links)
FARIAS, Pedro Phillipp Moreira de. Um modelo econométrico para a probabilidade subjetiva de sofrer violência doméstica em Fortaleza, Brasil. - 2016. 50f. Dissertação (mestrado). - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós Graduação em Economia, CAEN, Fortaleza, 2016. / Submitted by Mônica Correia Aquino (monicacorreiaaquino@gmail.com) on 2017-08-01T19:52:31Z
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Previous issue date: 2016 / This work aims to build an econometric model of women’s subjective probability of Fortaleza
to be victims of domestic violence, identifying determinant factors of this subjective probability
and analyzing how these determinants influence the subjective expectation of them. It was
developed with socioeconomic data and expectations and victimization experiences of these
women drawn from a database of more than 4000 residents of Fortaleza in 2011. As the
dependent variable, we used the subjective probability (ranging from 0 to 100%) indicated
by the interviewed when asked her what chance she considered to be a victim of domestic
violence in the next 12 months. Two econometric models were estimated: tobit e double-hurdle.
By tobit model, it was found that the variable indicating whether the woman had previously
suffered domestic violence showed positive influence on the dependent variable, revealing that
the trauma has already been victimized, the fear of being a victim again, and the incorporation
of a more submissive to partner behavior make women indicate higher probabilities. The
dummy indicating if she already was at least in her second marriage also showed influence
positive, revealing that the occurrence of possible friction between the current and previous
partner(s) makes the woman has more perception of risk. The other variable that showed
influence positive was the dummy indicated that if she received the Bolsa Familia resources,
suggesting, as a part of the literature, that the transfer of resources for women would increase
their bargaining power within the household, generating an increase in the level of conflict with
the partner for control of resources. The household income variable diminished the perception
of woman’s risk as suggested by the literature, which constantly connects poverty to family
violence. Finally, also found the purely physical influence: taller women that their partners
have perceived lower risk. By the double-hurdle model, it was found that the fact that she has
suffered domestic violence previously made to increase the chance to respond with positive
probability of being a victim and increased the value of this probability if she really responded
with positive probability. Conversely, it was found that the woman’s height from the man
increased the chance of she respond with zero probability and decreased the probability value
if she does not respond zero. The variable household income showed negative and significant
effect on the dependent variable only for the first effect of the double- hurdle, while the dummy
for whether the woman was at least his second marriage also showed a significant effect only
for the first effect of double- hurdle, but a positive effect on the dependent variable. / Este trabalho tem como objetivo construir um modelo econométrico da probabilidade subjetiva
das mulheres de Fortaleza de serem vítimas de violência doméstica, identificando os
fatores determinantes dessa probabilidade subjetiva e analisando como esses determinantes
influenciam em suas expectativas subjetivas. Ele foi desenvolvido com dados socioeconômicos e
de expectativas e experiências de vitimização dessas mulheres extraídos de uma base de dados
de mais de 4 mil moradores de Fortaleza em 2011. Como variável dependente, utilizou-se a
probabilidade subjetiva (variando de 0 a 100%) indicada pela entrevistada ao ser questionada
qual a chance que ela considerava de ser vítima de violência doméstica nos 12 meses seguintes.
Foram estimados dois modelos econométricos: tobit e double-hurdle. Pelo tobit, constatou-se
que a variável que indicava se a mulher já havia sofrido violência doméstica anteriormente
mostrou influência positiva sobre a variável dependente, revelando que o trauma de já ter sido
vitimizada, o medo de ser vítima novamente, além da incorporação de um comportamento mais
submisso ao parceiro fazem com que as mulheres indiquem probabilidades maiores. A dummy
que indicava se ela já estava pelo menos em seu segundo casamento também mostrou influência
positiva, revelando que a ocorrência de possíveis atritos entre os parceiros atual e anterior(es)
faz com que ela tenha uma maior percepção de risco. A outra variável que mostrou influência
positiva foi a dummy que indicava se ela recebia recursos do Bolsa Família, sugerindo, assim
como uma parte da literatura, que a transferência de recursos para a mulher aumentaria seu
poder de barganha dentro do domicílio, gerando um aumento no nível de conflitos com o
parceiro pelo controle dos recursos. Já a variável de renda domiciliar diminuía a percepção de
risco da mulher assim como sugere a literatura, que constantemente liga pobreza à violência
familiar. Por fim, também se constatou a influência puramente física: mulheres mais altas que
seus parceiros têm percepção de risco menor. Pelo modelo double-hurdle, constatou-se que o
fato de ela já ter sofrido violência doméstica anteriormente fazia aumentar a chance de ela
responder com probabilidade positiva de ser vítima e aumentava o valor dessa probabilidade se
realmente ela respondesse com probabilidade positiva. Inversamente, constatou-se que a altura
da mulher em relação ao homem aumentava a chance de ela responder com probabilidade
zero e diminuía o valor da probabilidade caso ela não respondesse zero. Já a variável renda
domiciliar mostrou efeito negativo e significante sobre a variável dependente apenas para
o primeiro efeito do double-hurdle, enquanto a dummy para saber se a mulher estava pelo
menos no seu segundo casamento mostrou também efeito significante apenas para o primeiro
efeito do double-hurdle, porém um efeito positivo sobre a variável dependente.
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Uma análise da depressão pela perspectiva da teoria da subjetividade: para além da patologizaçãoCremasco, Cintia Oliveira 25 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Esta dissertação aborda a depressão como um processo de natureza complexa e subjetiva, sem causa linear biológica ou ambiental. Faz uma reflexão sobre o transtorno depressivo para que seja possível entender sua produção individual, social e histórica, reconhecimento da depressão enquanto configuração subjetiva e como objeto de análise complexo. Não há pretensão de se fechar o assunto sobre a depressão dos participantes, mas sim abrir o pensar sobre o processo e as configurações subjetivas dessas pessoas e como isso pode nos dar mostras do funcionamento em que elas se encontram. Aborda-se saúde e doença como uma experiência pública e privada, em que a saúde passa a ser um indicador do funcionamento social. Optou-se por usar uma proposta qualitativa de investigação, compreendendo-se em sua base de três pressupostos: o caráter construtivointerpretativo, a legitimação pelo singular e o diálogo. Os instrumentos utilizados foram: dinâmica conversacional, completamento de frases e histórias. As participantes são mulheres, mães de filhos com câncer, casadas e com dificuldades financeiras. Elaborou-se a construção de um modelo teórico sobre os processos depressivos, com o foco na pessoa, que vão se estruturando por meio das hipóteses e nos permitem refletir sobre a configuração subjetiva da depressão. As hipóteses foram elaboradas de acordo com os indicadores construídos. Analisou-se o dia a dia das participantes, maternidade e cuidado com os filhos, matrimônio e sexualidade. Conclui-se que as participantes estão presas à configuração depressiva por não serem capazes de gerar novos sentidos subjetivos em relação às situações que surgem. Por isso, a emergência do sujeito é essencial, para que possam se posicionar e avançar em suas vidas.
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Uma análise da depressão pela perspectiva da teoria da subjetividade: para além da patologizaçãoCremasco, Cintia Oliveira 25 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Esta dissertação aborda a depressão como um processo de natureza complexa e subjetiva, sem causa linear biológica ou ambiental. Faz uma reflexão sobre o transtorno depressivo para que seja possível entender sua produção individual, social e histórica, reconhecimento da depressão enquanto configuração subjetiva e como objeto de análise complexo. Não há pretensão de se fechar o assunto sobre a depressão dos participantes, mas sim abrir o pensar sobre o processo e as configurações subjetivas dessas pessoas e como isso pode nos dar mostras do funcionamento em que elas se encontram. Aborda-se saúde e doença como uma experiência pública e privada, em que a saúde passa a ser um indicador do funcionamento social. Optou-se por usar uma proposta qualitativa de investigação, compreendendo-se em sua base de três pressupostos: o caráter construtivointerpretativo, a legitimação pelo singular e o diálogo. Os instrumentos utilizados foram: dinâmica conversacional, completamento de frases e histórias. As participantes são mulheres, mães de filhos com câncer, casadas e com dificuldades financeiras. Elaborou-se a construção de um modelo teórico sobre os processos depressivos, com o foco na pessoa, que vão se estruturando por meio das hipóteses e nos permitem refletir sobre a configuração subjetiva da depressão. As hipóteses foram elaboradas de acordo com os indicadores construídos. Analisou-se o dia a dia das participantes, maternidade e cuidado com os filhos, matrimônio e sexualidade. Conclui-se que as participantes estão presas à configuração depressiva por não serem capazes de gerar novos sentidos subjetivos em relação às situações que surgem. Por isso, a emergência do sujeito é essencial, para que possam se posicionar e avançar em suas vidas.
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A recepção adorniana de Freud no estudo da personalidade autoritária.CAMPANHARO, C. 26 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-26 / Em geral, a tradição do pensamento metafísico entende que no desenvolvimento histórico da razão há um progresso. A existência do progresso requer o sacrifício do indivíduo ao longo da história. A filosofia de Theodor W. Adorno realiza um exame crítico do processo de esclarecimento vivido no Ocidente. Os estudos de Adorno mostram que a associação entre o progresso e o sacrifício da individualidade resulta na barbárie. Deste modo, Adorno evidencia os momentos do irracional conservados na sociedade racionalizada e que ameaçam o processo civilizatório. Neste trabalho, investigamos a influência de Sigmund Freud no pensamento de Adorno. Defendemos que a leitura adorniana de Freud é essencial para a explicação dos fatores subjetivos da personalidade autoritária. No entanto, a razão subjetiva não explica inteiramente os determinantes do caráter autoritário. Por isso, no primeiro capítulo nós apresentamos os pressupostos marxianos da razão objetiva. Além disso, indicamos a relação entre razão objetiva e razão subjetiva. No segundo capítulo, buscamos compreender a teoria de Freud e assinalamos como suas categorias manifestam as condições objetivas assinaladas por Adorno. No terceiro capítulo, examinamos a interpretação marxista realizada por Adorno sobre os determinantes psicológicos que favorecem a manifestação do caráter autoritário. Ao final, nós debatemos os resultados da recepção adorniana de Freud.
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COMPORTAMENTO DA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO APÓS APLICAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE PROGRESSÃO DE TREINAMENTO AERÓBICO EM HOMENS SAUDÁVEISLUZ, R. S. 26 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-26 / Entender os mecanismos da percepção subjetiva de esforço (PSE) sempre foi
um desafio por se tratar de um objeto de estudo subjetivo. Desde a sua
concepção até os dias atuais muitos estudos buscam entender as correlações
da PSE com diversos mecanismos fisiológicos. Pouco se sabe sobre as
possíveis alterações que a PSE possa ter após período de treinamento
aeróbico. Essa carência de estudos sobre a correlação da PSE com a
frequência cardíaca (FC) no que diz respeito ao comportamento após período
de treinamento motivou a realização deste estudo. O objetivo principal foi
comparar o comportamento da PSE e da FC antes e após o treinamento em
cada grupo e entre os grupos, além da correlação entre a PSE e FC. O
presente estudo analisou o comportamento da PSE e FC durante teste
cardiopulmonar de exercício em indivíduos submetidos a três diferentes
programas de treinamento aeróbico por um período de 13 semanas
ininterruptas. Os grupos foram submetidos a uma periodização ondulatória,
crescente ou escalonada. As diferenças nas distribuições de intensidade
estavam relacionadas à presença ou não de período com intensidade reduzida
e ao formato de incremento da intensidade dos estímulos. Na análise
estatística foi empregado o teste de Wilcoxon para avaliar a PSE antes e
depois dentro do grupo e o teste de Mann-Whitney para a comparação da PSE
entre os grupos. Para a análise do comportamento da FC empregou-se o teste
t de Student pareado para cada grupo e o teste t de Student para amostras
independentes na comparação entre os grupos. A correlação entre a PSE e FC
foi obtida através da correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi
o de p<0,05. Constatou-se que somente o grupo escalonado apresentou
diferenças no comportamento da PSE quando comparamos os testes inicial e
final. O comportamento da FC foi alterado em todos os grupos apresentando
redução dos valores em todos os estágios, com exceção de um aumento de
valores, somente no último estágio do grupo ondulatório. Quando comparados
os valores de PSE e FC entre os grupos as diferenças ocorreram pontualmente
em alguns estágios sem a possibilidade de afirmar que existe relação direta
entre os tipos de periodização e as variáveis estudadas. A correlação entre a
PSE e FC ocorreu de forma positiva com valores de correlação ~0,72.
Os dados sugerem que o comportamento da PSE pode sofrer alguma alteração
após período de treinamento aeróbico, especificamente quando utilizado o
método escalonado para a progressão de intensidades.
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Sociedade civil e política educativa no Uruguai a partir dos anos 1980 / Sociedad civil y política educativa en Uruguay a partir de los años 1980.Gabriela Rodríguez Bissio 17 April 2014 (has links)
Esta pesquisa tem por objetivo analisar as racionalidades que orientamas práticas de organizações da sociedade civil uruguaia na execuçãode políticas públicas na área educativa.A partir dos anos 1980, e com maior ênfase nos 1990, os organismos governamentais do Estado uruguaio começaram a vincular-se, por meio de contratos de prestação de serviços, com organizações da sociedade civil, para que estas se encarregassem da execução de alguns dos programas de política pública, principalmente aqueles desenhados para os setores mais pobres da população.A tendência à maior participação da sociedade civil nas políticas públicas se insereno processo de adoção de políticas neoliberais no Uruguai, principalmente após a redemocratização, em 1985.A sujeição a políticas exógenas elaboradas por organismos multilaterais favoreceu o mercado em detrimento dos serviços sociais. A pesquisa toma como material de análise entrevistas realizadas com profissionais de 5 organizações civis que atuam em programas educacionais para populações pobres da cidade de Montevidéu e da sua área metropolitana. As suas propostas, bem como as considerações que tecem os profissionais a partir da sua experiência, servem de base para uma análise microfísica de projetos educacionais adotados como solução para incorporar tal população ao sistema educativo e ao mundo do trabalho / Esta investigación tiene por objetivo analizar las racionalidades que orientan las prácticas de organizaciones de la sociedad civil uruguaya en la ejecución de políticas públicas en el área educativa. A partir de los años 1980, y con mayor énfasis en los 1990, organismos gubernamentales del Estado uruguayo comenzaron a vincularse, por medio de contratos de prestación de servicios, con organizaciones de la sociedad civil, para que éstas se encargaran de la ejecución de algunos programas de política pública, principalmente aquellos diseñados para los sectores más pobres de la población. La tendencia a una mayor participación de la sociedad civil en las políticas públicas se insiere en el proceso de adopción de políticas neoliberales en Uruguay, principalmente despuésde la redemocratización, en 1985.La sujeción a políticas exógenas elaboradas por organismos multilateralesfavorecióel mercado en detrimento de los servicios sociales. La investigación toma como material de análisis entrevistas realizadas con profesionales de 5 organizaciones civiles que actúan en programas educativos para poblaciones pobres de la ciudad de Montevideo y de su área metropolitana. Sus propuestas, así como las consideraciones que tejen los profesionales a partir de su experiencia, sirven de base para un análisis microfísico de proyectos educativos adoptados como solución para mantenero incorporar tal población al sistema educativo y al mundo del trabajo.
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Sociedade civil e política educativa no Uruguai a partir dos anos 1980 / Sociedad civil y política educativa en Uruguay a partir de los años 1980.Gabriela Rodríguez Bissio 17 April 2014 (has links)
Esta pesquisa tem por objetivo analisar as racionalidades que orientamas práticas de organizações da sociedade civil uruguaia na execuçãode políticas públicas na área educativa.A partir dos anos 1980, e com maior ênfase nos 1990, os organismos governamentais do Estado uruguaio começaram a vincular-se, por meio de contratos de prestação de serviços, com organizações da sociedade civil, para que estas se encarregassem da execução de alguns dos programas de política pública, principalmente aqueles desenhados para os setores mais pobres da população.A tendência à maior participação da sociedade civil nas políticas públicas se insereno processo de adoção de políticas neoliberais no Uruguai, principalmente após a redemocratização, em 1985.A sujeição a políticas exógenas elaboradas por organismos multilaterais favoreceu o mercado em detrimento dos serviços sociais. A pesquisa toma como material de análise entrevistas realizadas com profissionais de 5 organizações civis que atuam em programas educacionais para populações pobres da cidade de Montevidéu e da sua área metropolitana. As suas propostas, bem como as considerações que tecem os profissionais a partir da sua experiência, servem de base para uma análise microfísica de projetos educacionais adotados como solução para incorporar tal população ao sistema educativo e ao mundo do trabalho / Esta investigación tiene por objetivo analizar las racionalidades que orientan las prácticas de organizaciones de la sociedad civil uruguaya en la ejecución de políticas públicas en el área educativa. A partir de los años 1980, y con mayor énfasis en los 1990, organismos gubernamentales del Estado uruguayo comenzaron a vincularse, por medio de contratos de prestación de servicios, con organizaciones de la sociedad civil, para que éstas se encargaran de la ejecución de algunos programas de política pública, principalmente aquellos diseñados para los sectores más pobres de la población. La tendencia a una mayor participación de la sociedad civil en las políticas públicas se insiere en el proceso de adopción de políticas neoliberales en Uruguay, principalmente despuésde la redemocratización, en 1985.La sujeción a políticas exógenas elaboradas por organismos multilateralesfavorecióel mercado en detrimento de los servicios sociales. La investigación toma como material de análisis entrevistas realizadas con profesionales de 5 organizaciones civiles que actúan en programas educativos para poblaciones pobres de la ciudad de Montevideo y de su área metropolitana. Sus propuestas, así como las consideraciones que tejen los profesionales a partir de su experiencia, sirven de base para un análisis microfísico de proyectos educativos adoptados como solución para mantenero incorporar tal población al sistema educativo y al mundo del trabajo.
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A boa-fé objetiva no processo civil contemporâneo e suas repercussões práticasLoureiro, Renê Edney Soares January 2016 (has links)
Submitted by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2018-06-11T20:11:11Z
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Previous issue date: 2016 / Almeja-se trazer bases sólidas para proporcionar reflexões teóricas e práticas sobre a boa-fé objetiva, elevando-a a patamar de merecido destaque e respeito. Assim, o presente estudo visa demonstrar que a boa-fé subjetiva não é suficiente para impor limites a atos ilegítimos, desarrazoados, desproporcionais e imorais na medida em que é impossível que o Juiz ingresse no psiquismo da parte para lhe aferir a vontade e intenção ao agir. Seguidamente, os instrumentos processuais de sanção dispostos no Código de Processo Civil não conseguem abarcar toda gama de atitudes e condutas desleais, o que acarreta a impunidade em muitos casos e, indiretamente, fomenta o jeitinho e a malandragem. Tal fato fez com que se desenvolvesse a boa-fé objetiva processual, proporcionando ao julgador parâmetros e mecanismos aptos para combater condutas maléficas. Dessa maneira, reconhecese que a boa-fé objetiva passou por claros e indispensáveis avanços, principalmente com o advento do Código de Defesa do Consumidor e do Código Civil. Porém, diante da manifesta necessidade de regular outras relações jurídicas, o progresso foi ainda maior, passando a se fortalecer no campo processual, sobretudo com o advento do novo Código de Processo Civil que elevou a boa-fé objetiva a norma fundamental que norteará o processo como um todo, municiando o órgão jurisdicional de um poder geral de efetivação da lealdade. Criou-se, assim, um dever geral de boa conduta que atinge, indistintamente, todos os sujeitos processuais. Com efeito, a doutrina contemporânea e a jurisprudência moderna passaram a compreender a evolução do tema e aplicar as regras da boa-fé objetiva no direito processual civil, alocando a cláusula geral como fundamento sólido para extirpar condutas manifestamente desleais. Nesse contexto, a conclusão lógica e inevitável é a de que a boa-fé objetiva deve ocupar posição de relevo no direito processo civil, nortear todas as relações jurídicas processuais, servir de instrumento idôneo para evitar, prevenir e coibir prejuízos processuais e proporcionar consequências sérias e graves de sua violação, através da imposição de sanções e punições adequadas no caso concreto pois, assim, atingiremos um devido processo justo, leal, efetivo, adequado e legítimo.
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Um modelo de avaliação financeira para gerenciamento do desenvolvimento de novos produtos incorporando incerteza através do conhecimento a prioriGois de Oliveira Silva, Lucimario 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A análise financeira e de risco referente ao desenvolvimento e lançamentos de novos produtos tem ganhado cada vez mais espaço como objeto de estudo na literatura corrente. O presente trabalho tem como objetivo a apresentação de um modelo para quantificação do risco a priori desses projetos em sua fase inicial de estudo considerando incerteza endógena de natureza técnica e a incerteza exógena de natureza mercadológica. Com esse objetivo é apresentado um modelo que incorpora opções reais juntamente com a elicitação da probabilidade subjetiva do especialista em relação à incerteza técnica, sendo essa incerteza modelada como probabilidade de sucesso ao longo do tempo. Sugere-se ainda, através de um estudo de caso o uso da distribuição paramétrica Beta como melhor aproximação para o conjunto de pontos elicitados do especialista devido à modelagem binomial para esse risco
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Análise das práticas de voto de auto exclusão e da recusa subjetiva na segurança transfusional no Hemopa.Oliveira, Paula Christine Amarantes Justino 08 May 2015 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2018-04-12T13:43:48Z
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Dissertação PAULA CHRISTINE AMARANTES J. OLIVEIRA. 2015.pdf: 4837015 bytes, checksum: 184165b97509fe2aed3d3ce2ef363918 (MD5) / O voto de auto exclusão e a recusa subjetiva são mecanismos criados para aumentar a segurança transfusional entre doadores de sangue, na tentativa de reduzir os riscos inerentes às transfusões de sangue heterólogas, como: janela imunológica
e o erro estimado em testes sorológicos, uma vez que ainda não se dispõe de testes
com 100% de especificidade. O objetivo deste estudo foi analisar as práticas de auto
exclusão e da recusa subjetiva na Fundação Hemopa, no período de 2012 a 2013,
identificando a taxa de auto exclusão e de recusa subjetiva na população de doadores
aptos, bem como a taxa de alterações sorológicas e o perfil desses doadores,
comparando com o perfil dos demais doadores aptos e identificando os principais
fatores que motivam o profissional a realizar uma recusa subjetiva na triagem clínica.
Trata-se de um estudo do tipo quantitativo-qualitativo. O estudo quantitativo teve
abordagem descritiva, transversal e retrospectiva dos resultados de exames
sorológicos de doadores de sangue total e de plaquetas que tiveram o seu sangue
descartado por auto exclusão ou devido à recusa subjetiva. Já o estudo qualitativo
teve abordagem exploratória descritiva. Na abordagem quantitativa o estudo demonstrou que o perfil dos doadores auto excluídos se assemelha ao perfil dos que foram recusados subjetivamente, ao se considerar as variáveis gênero, estado civil, tipo de doação, tipo de doador e sorologias com maior prevalência de alterações. Somente a faixa etária dos doadores com maiores taxas de sorologias alteradas e o grau de escolaridade dos doadores com esse perfil sorológico mostraram variação entre os grupos pesquisados. Entre os triagistas, os principais motivos que os levaram a determinar uma recusa subjetiva foram: suspeita de omissão ou falta de verdade; o comportamento do doador; bloqueio de seu (sua) parceiro (a) sexual por alteração sorológica. Frente aos resultados sorológicos encontrados, conclui-se que os métodos subjetivos de descarte de unidades de sangue doadas ainda se mostram importantes
meios para tentar aumentar a segurança transfusional.
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