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Perguntas QU-, orações subordinadas e ordem de palavras em Karitiana / WH- questions, embedded clauses, and word order in KaritianaKarin Camolese Vivanco 26 October 2018 (has links)
Este trabalho descreve diversos aspectos da formação de perguntas complexas, orações subordinadas e ordem de palavras no Karitiana, uma língua Tupi da família Arikém. Primeiramente, descrevemos a formação de perguntas bi-oracionais como perguntas indiretas e perguntas de longa-distância. No primeiro caso, argumentamos que perguntas indiretas strictu sensu não existem em Karitiana, pois pronomes interrogativos não são em geral permitidos dentro de orações subordinadas. Já perguntas de longa-distância são possíveis na língua, mas sua formação inclui uma estratégia conhecida como pied-piping de larga-escala, na qual a oração subordinada inteira contendo o pronome interrogativo é movida para a posição inicial da sentença. Argumentamos que estes dois fatos podem ser capturados se assumirmos uma estrutura para orações subordinadas (1) que não contém certos núcleos oracionais, como C; e (2) que é a projeção de um núcleo nominalizador n. Essas propriedades seriam capazes de explicar o comportamento ambíguo destas construções, que ora se comportam como orações, ora como sintagmas nominais. Além disso, essa proposta também explica outros fenômenos aparentemente não relacionadas, como a ausência de tough-constructions, a extração com verbos factivos, a cliticização em subordinadas e a presença de relativas de núcleo interno. Propomos ainda que este núcleo n de caráter nominal teria como uma possível realização fonética um sufixo -a, que pode ser detectado em diversos ambientes nominais da língua e que possivelmente teria conexões históricas com o nominalizador -a presente em outras línguas Tupi. Na segunda parte deste trabalho, discutimos ainda construções com o morfema de voz inversa ti-, reanalisadas aqui como configurações de redobro de clítico. Essa proposta é capaz de explicar diversas propriedades deste morfema, como sua emergência em diferentes construções, o padrão de concordância excêntrica disparado por ele, a distribuição complementar com a passiva e a leitura pressuposicional do tema nestes ambientes. Por fim, discutimos ainda dois fenômenos prosódicos - o sufixo -o e a intonação de relativas de objeto com ti- - que poderiam constituir argumentos adicionais para as análises desenvolvidas neste trabalho. / This dissertation investigates aspects of question formation, embedded clauses, and word order in Karitiana, a Tupi-Arikém language spoken in Brazil. Firstly, the formation of bi-clausal questions such as indirect questions and long-distance questions is described. Regarding indirect questions, our claim is that there are no indirect questions in Karitiana, as interrogative pronouns are usually disallowed inside embedded clauses. On the other hand, the language has long-distance questions, but they obligatorily involve a strategy known as clausal/large-scale pied-piping - i.e., fronting of the whole embedded clause containing the interrogative pronoun. These two facts can be explained if one assumes a structure for embedded clauses that does not contain certain clausal projections, such as CP, and that includes a nominalizing head n. These properties also account for the mixed behavior of these constructions, which exhibit a clausal template while manifesting several nominal features. Moreover, the proposed analysis also explains other apparently non-related properties of the language, such as the lack of tough-constructions, extraction with factive verbs, obligatory cliticization, and internally-headed relative clauses. Additionally, we claim that this nominal head has a phonetic realization as a suffix -a, detected in several nominal phrases and which is possibly linked to a Tupian nominalizer of the same form. In part II, we discuss constructions with the inverse voice morpheme ti-, claiming that these can be reanalyzed as cases of clitic-doubling. This analysis accounts for several properties of this preffix, such as its presence in cases of WHmovement, the eccentric pattern of agreement that it triggers, the complementary distribution with the passive, and the pressupositional reading of the theme in these constructions. Finally, two prosodic phenomena - the suffix -o and the intonational pattern of object relative clauses with ti- - are describedin detail and it will be shown how these provide additional evidence for the analyses developed in this dissertation.
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Perguntas QU-, orações subordinadas e ordem de palavras em Karitiana / WH- questions, embedded clauses, and word order in KaritianaVivanco, Karin Camolese 26 October 2018 (has links)
Este trabalho descreve diversos aspectos da formação de perguntas complexas, orações subordinadas e ordem de palavras no Karitiana, uma língua Tupi da família Arikém. Primeiramente, descrevemos a formação de perguntas bi-oracionais como perguntas indiretas e perguntas de longa-distância. No primeiro caso, argumentamos que perguntas indiretas strictu sensu não existem em Karitiana, pois pronomes interrogativos não são em geral permitidos dentro de orações subordinadas. Já perguntas de longa-distância são possíveis na língua, mas sua formação inclui uma estratégia conhecida como pied-piping de larga-escala, na qual a oração subordinada inteira contendo o pronome interrogativo é movida para a posição inicial da sentença. Argumentamos que estes dois fatos podem ser capturados se assumirmos uma estrutura para orações subordinadas (1) que não contém certos núcleos oracionais, como C; e (2) que é a projeção de um núcleo nominalizador n. Essas propriedades seriam capazes de explicar o comportamento ambíguo destas construções, que ora se comportam como orações, ora como sintagmas nominais. Além disso, essa proposta também explica outros fenômenos aparentemente não relacionadas, como a ausência de tough-constructions, a extração com verbos factivos, a cliticização em subordinadas e a presença de relativas de núcleo interno. Propomos ainda que este núcleo n de caráter nominal teria como uma possível realização fonética um sufixo -a, que pode ser detectado em diversos ambientes nominais da língua e que possivelmente teria conexões históricas com o nominalizador -a presente em outras línguas Tupi. Na segunda parte deste trabalho, discutimos ainda construções com o morfema de voz inversa ti-, reanalisadas aqui como configurações de redobro de clítico. Essa proposta é capaz de explicar diversas propriedades deste morfema, como sua emergência em diferentes construções, o padrão de concordância excêntrica disparado por ele, a distribuição complementar com a passiva e a leitura pressuposicional do tema nestes ambientes. Por fim, discutimos ainda dois fenômenos prosódicos - o sufixo -o e a intonação de relativas de objeto com ti- - que poderiam constituir argumentos adicionais para as análises desenvolvidas neste trabalho. / This dissertation investigates aspects of question formation, embedded clauses, and word order in Karitiana, a Tupi-Arikém language spoken in Brazil. Firstly, the formation of bi-clausal questions such as indirect questions and long-distance questions is described. Regarding indirect questions, our claim is that there are no indirect questions in Karitiana, as interrogative pronouns are usually disallowed inside embedded clauses. On the other hand, the language has long-distance questions, but they obligatorily involve a strategy known as clausal/large-scale pied-piping - i.e., fronting of the whole embedded clause containing the interrogative pronoun. These two facts can be explained if one assumes a structure for embedded clauses that does not contain certain clausal projections, such as CP, and that includes a nominalizing head n. These properties also account for the mixed behavior of these constructions, which exhibit a clausal template while manifesting several nominal features. Moreover, the proposed analysis also explains other apparently non-related properties of the language, such as the lack of tough-constructions, extraction with factive verbs, obligatory cliticization, and internally-headed relative clauses. Additionally, we claim that this nominal head has a phonetic realization as a suffix -a, detected in several nominal phrases and which is possibly linked to a Tupian nominalizer of the same form. In part II, we discuss constructions with the inverse voice morpheme ti-, claiming that these can be reanalyzed as cases of clitic-doubling. This analysis accounts for several properties of this preffix, such as its presence in cases of WHmovement, the eccentric pattern of agreement that it triggers, the complementary distribution with the passive, and the pressupositional reading of the theme in these constructions. Finally, two prosodic phenomena - the suffix -o and the intonational pattern of object relative clauses with ti- - are describedin detail and it will be shown how these provide additional evidence for the analyses developed in this dissertation.
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Um estudo da construção complexa com cláusula completiva no português popular de Tejucupapo – PESILVA, Emanuel Cordeiro da 03 June 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-04-20T18:33:58Z
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Previous issue date: 2015-06-03 / CAPES / Constitui o principal objetivo deste trabalho de pesquisa investigar o comportamento
sintático-semântico das construções complexas com cláusula completiva no português
popular. Contrariamente à ideia de que o encaixamento sintático é típico do discurso escrito
formal (GIVÓN, 1979; 1995), pressupõe-se aqui, com base numa concepção cognitivofuncional
(LANGACKER, 1987b; CRISTOFARO, 2003) e escalar (GIVÓN, 1980; 2001b;
CRISTOFARO, 2003; entre outros) da subordinação, que as construções encaixadas têm alta
frequência na norma popular, mesmo sendo ela mais próxima do discurso oral informal, posto
que os distintos graus de integração interclausal não resultam de diferenças dialetais, mas,
sim, de motivações funcionais ancoradas na relação entre gramática e cognição. São
admitidas as seguintes motivações funcionais: a semântica do predicado encaixador, o
princípio de recuperabilidade de informação, a proximidade icônica, a iconicidade da
independência e a distinção cognitiva entre processos e coisas (CRISTOFARO, 2003). A
partir da concepção de subordinação adotada e dessas motivações funcionais admitidas, são
investigados, quanto à tomada de complemento sentencial, os predicados encaixadores de
percepção e de conhecimento (NOONAN, 2007). As duas categorias de predicado, por
licenciarem completivas desenvolvidas e reduzidas, permitem a observação de diferenças em
termos de graus de encaixamento sintático. Como recorte do português popular, foi escolhida
a variedade linguística de Tejucupapo. A escolha de tal variedade se deu em virtude de ser
representativa do português popular falado dentro de uma comunidade antiga, tradicional e
rural do estado de Pernambuco. O corpus da pesquisa é composto por dados de fala
produzidos por 10 falantes em entrevistas de tema livre gravadas. Foi estabelecido o tempo
mínimo de 01 hora e 30 minutos para cada gravação. Todas as entrevistas totalizam cerca de
21 horas e 30 minutos de gravação. Para a seleção dos falantes, foram adotados quatro
critérios: idade, escolaridade do informante, escolaridade dos pais do informante e tempo de
permanência fora de Tejucupapo. Somente participaram das entrevistas falantes maiores de
35 anos, analfabetos, filhos de pais analfabetos e sem ter vivido mais de 01 ano fora de
Tejucupapo. O material gravado foi transcrito com o auxílio do software de transcrição
manual Transcriber 1.5.1. A transcrição obedeceu às normas do Projeto Vertentes
(LUCCHESI, 2014b). Embora não descarte os resultados quantitativos, a pesquisa preza por
uma análise-interpretação qualitativa dos dados. Daí que as construções com cláusulacomplemento
são analisadas e interpretadas em relação aos seus contextos de ocorrência. A
investigação realizada confirmou a alta frequência das construções encaixadas no português
popular e a forte atuação das motivações funcionais admitidas sobre a sintaxe da
complementação verbal. Na variedade linguística de Tejucupapo, são frequentes os
encaixamentos sintáticos com graus de integração interclausal tanto mais baixos quanto mais
elevados a depender da motivação funcional subjacente, o que evidencia que a força do
vínculo sintático-semântico estabelecido entre a completiva e o seu predicado encaixador
decorre, de fato, da natureza cognitivo-funcional da subordinação, e não da norma linguística
falada. / The main goal of this research is to investigate the syntactic-semantic behavior of complex
constructions with completive clauses in popular Portuguese. Contrary to the idea that
syntactic embedding is typical to formal written discourse (GIVÓN, 1979; 1995) we assume
here, based on a cognitive-functional subordination design (LANGACKER, 1987b;
CRISTOFARO, 2003) and scale (GIVÓN, 1980; 2001b; CRISTOFARO, 2003; among
others), that embedded constructions are highly frequent in popular speech, even when it is
informal oral speech; given that the different degrees of interclausal integration do not result
from dialectal differences, but rather, from functional reasons anchored in the relationship
between grammar and cognition. We suppose the following functional motivations: the
semantics of embedding predicate, the principle of information recoverability, iconic
proximity, iconicity of independence and cognitive distinction between processes and things
(CRISTOFARO, 2003). Based on the adopted subordination design and the functional
motivations described above we study, in relation to sentence supplements, the embedding
predicates related to perception and knowledge (NOONAN, 2007). As they license developed
and reduced completives, these two predicate categories allow the study of different degrees
of syntactic embedding. We chose the linguistic variety spoken in Tejucupapo for this study
as it represents the popular Portuguese spoken in a traditional and rural community located in
Pernambuco. The data analyzed here is composed by open-ended interviews with 10 different
speakers. Each interview lasted at least 1 hour and 30 minutes, adding up to the total of 21
hours and 30 minutes of recording. Speakers were selected based on the following four
criteria: age, level of education, level of parental education and time of absence from the
community. All speakers interviewed are over 35 years old who are illiterates with illiterate
parents. Additionally, none of the speakers have lived in another location for more than 1
year. The recorded material was transcribed using the manual transcription software
Transcriber 1.5.1 based on the design standards from the Vertentes Project (LUCCHESI,
2014b). This research focuses on a qualitative data analysis approach while it also presents
some quantitative results. Therefore the constructions with complement-clauses are analyzed
and interpreted in relation to the contexts in which they occur. The investigation confirmed a
high frequency of embedded constructions in popular Portuguese and a strong influence of the
presupposed motivations listed above based on verbal complement syntax. Syntactic
embedding with different degrees of interclausal integration depending on the underlying
functional motivation is quite common in the linguistic variety spoken in Tejucupapo. That
shows that the strength of the syntactic-semantic link established between the completive and
its embedding predicate depends indeed on the cognitive-functional nature of subordination
and not on the register of the language spoken.
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Formas verbais do futuro do subjuntivo em portugu?s e em espanhol: uma an?lise comparativaSantos, Fabiana Silva 19 May 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-10-02T21:56:47Z
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Previous issue date: 2017-05-19 / Considerando que o portugu?s e o espanhol s?o l?nguas oriundas do latim falado e que em portugu?s o futuro do subjuntivo (FS) ? empregado na linguagem moderna padr?o (CUNHA e CINTRA, 2003; BECHARA, 2015, MATEUS et al., 2013), enquanto em espanhol foi substitu?do na estrutura condicional pelo presente do indicativo (PI) e na temporal pelo presente do subjuntivo (PS) na maioria dos contextos atuais de uso (NGLE, 2009; TORREGO, 2002; 2009; SALDANYA, 1999; GUTI?RREZ, 1999; MONTOL?O,1999), esta disserta??o pretende descrever e analisar de forma comparativa as formas verbais que codificam o FS empregadas em ora??es adverbiais condicionais introduzidas por se/si e em temporais introduzidas por quando/cuando na escrita de editoriais dos jornais online o Estad?o de S?o Paulo em portugu?s do Brasil (PB) e El Pa?s em espanhol da Espanha (EE). O objetivo desse estudo ? indicar as semelhan?as e os contrastes inerentes ao uso das formas verbais que codificam o FS em contexto de futuro, considerando fatores como: tipo de ora??o, posi??o da pr?tase em rela??o ? ap?dose, formas verbais que codificam o FS e tipo de modalidade (epist?mica ou de?ntica). Em rela??o ? fundamenta??o te?rica, para a defini??o e emprego do FS, foram revisitadas as abordagens normativa (CUNHA E CINTRA, 2003; BECHARA, 2015; TORREGO, 2002), descritiva (PERINI, 2000; MATEUS et al., 2013; NGLE, 2009; BOSQUE Y DEMONTE, 1999) e funcional (NEVES, 2011). A defini??o de modalidade est? fundamentada no funcionalismo de vertente norte-americana, mais precisamente de Giv?n (1993, 1995; 2001; 2002), para a qual as concep??es de modo e modalidade s?o compreendidas em uma vis?o al?m da categoria morfol?gica do verbo, levando em considera??o a intera??o do contexto na situa??o comunicativa. Esta pesquisa apresenta uma an?lise sincr?nica de l?ngua de car?ter qualitativo a fim de verificar as hip?teses levantadas, assim como de elaborar algumas generaliza??es relacionadas ?s formas verbais que codificam o FS; e tamb?m quantitativa visando, por meio dos resultados obtidos, comparar os aspectos espec?ficos das ocorr?ncias concernentes aos fatores elencados contrapondo-os a outras pesquisas que abordam o FS. Os resultados obtidos neste estudo ratificam o emprego do FS em condicionais e em temporais em PB, bem como do uso do PS nas temporais, do PI nas condicionais e do n?o uso dos FS em EE. Em s?ntese, esta pesquisa mostra que o PB e o EE codificam o FS em contexto de futuro de maneira particular, apresentando singularidades quanto ao emprego do modo (PB usa o subjuntivo nos dois tipos de ora??es, enquanto o espanhol emprega o subjuntivo nas temporais e o indicativo nas condicionais) e de tempo (em portugu?s ? empregado o futuro e em espanhol o presente). Al?m disso, constatou-se que os fatores discursivo-pragm?ticos bem como os sint?ticos n?o apresentam diferen?as significativas que possam explicar o emprego de formas verbais distintas entre as l?nguas em an?lise. Dessa maneira, depreende-se que a explica??o para a diferen?a na codifica??o do FS entre PB e EE possa ser encontrada em uma an?lise diacr?nica do fen?meno lingu?stico ora apresentado. / Regard that Portuguese and Spanish are languages arising from spoken Latin and regard that in Portuguese the future subjunctive (FS) is used in the standard modern language (CUNHA e CINTRA, 2003; BECHARA, 2015, MATEUS et al., 2013), whereas in Spanish it was replaced in the conditional structure by simple present (SP) and in the temporal structure by present subjunctive (PS) in the most current contexts of use (NGLE, 2009; TORREGO, 2002; 2009; SALDANYA, 1999; GUTI?RREZ, 1999; MONTOL?O,1999), this dissertation intends at to describe and analyse in a comparative manner the verbal forms that encode the FS used in conditional adverbial sentences introduced by se/si and temporal sentences introduced by quando/cuando on writing editorials of online newspapers: Estad?o de S?o Paulo in Brazilian Portuguese (BP) and El Pais in Spanish from Spain (SS). The purpose of this study is to indicate the inherent similarities and contrasts to the use of verbal forms that encode FS in future context, regard factors such as: sentence type, protasis position in relation to apodosis, verbal forms that encode FS and modality type (epistemic and deontic). In relation to the theoretical foundations, for the definition and use of FS, it were revisited the normative approaches (CUNHA E CINTRA, 2003; BECHARA, 2015; TORREGO, 2002), descriptive approaches (PERINI, 2000; MATEUS et al., 2013; NGLE, 2009; BOSQUE Y DEMONTE, 1999) and functional approaches (NEVES, 2011). The definition of modality is based on the north-american linguistic functionalism, more precisely it is based on Giv?n (1993, 1995; 2001; 2002), which the categories of mode and modality are comprehended in a perspective beyond the verb morphological category, it take into account the interaction of the context in the communicative situation. This research presents a synchronic analysis, in a qualitative perspective, in order to verify the raised hypotheses, as well as to elaborate some generalizations related to verbal forms that encode FS; and also in a quantitative perspective in order to, whereby achieved results, compare the specific features of the occurrences, concerning the list of factors, to other research about FS. The obtained results in this research confirm the use of FS in conditionals and temporals in Brazilian Portuguese (BP), as well as the use of PS in temporals, SP in conditionals and the non-use of FS in Spanish from Spain (SS). In summary, this research presents that both BP and SS encode the FS in future context in particular way, it presenting singularities regarding the use of the mode (BP uses the subjunctive in both types of sentences, while EE uses the subjunctive in temporal sentences and indicative in conditional sentences) and time (BP uses future and EE uses present).In addition, it was found that the discourse-pragmatics features as well as syntactic features do not present significant differences that could explain the use of distinct verbal forms among the languages under analysis. Therefore, it can be deduced that the explanation for the difference in FS encoding between BP and SS can be found in a diachronic analysis of the linguistic phenomenon presented here.
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Gramaticalização de orações avaliativas completivas do verbo achar /Parreira, Ana Caroline de Lima. January 2014 (has links)
Orientador: Gisele Cássia de Sousa / Coorientador: Sebastião Carlos Leite Gonçalves / Banca: Raquel Master Ko Freitag / Banca: Sandra Denise Gasparini Bastos / Resumo: O trabalho proposto aborda as predicações não-verbais reduzidas avaliativas encaixadas no verbo achar, com o objetivo de discutir o estatuto da predicação encaixada, do ponto de vista da gramaticalização (HOPPER; TRAUGOTT, 2003; LEHMANN, 1988). São conhecidas e bastante investigadas na língua portuguesa orações complexas compostas de predicado matriz avaliativo ou modalizador no qual se encaixa uma oração na forma finita, como em "Acho [que o seu cabelo é lindo]". Interessa-nos, no entanto, a investigação do complexo oracional em que, em uma predicação avaliativa em que figura o verbo achar, encaixa-se uma predicação não verbal reduzida, estruturada por um predicador adjetival avaliativo sem recurso à cópula, como em "Acho [essa cadeira confortável / confortável essa cadeira]", um complexo oracional fortemente integrado do ponto de vista sintático, semântico e pragmático, quando se contrasta esse tipo de predicação reduzida a sua contraparte desenvolvida "Acho que [essa cadeira é confortável / é confortável essa cadeira]. Por meio da análise de amostras do português falado no interior paulista selecionadas do banco de dados Iboruna (GONÇALVES, 2007), procedeu-se a uma investigação das motivações sintáticas, semânticas e pragmáticas a fim de apresentar uma descrição do comportamento das predicações em estudo. Além disso, a presente pesquisa investiga, a partir de uma perspectiva sincrônica, o processo de gramaticalização das predicações não-verbais reduzidas avaliativas encaixadas no verbo achar, com base na escala de gramaticalização de orações proposta por Lehmann (1988). Os resultados da pesquisa revelam que o emprego das predicações nãoverbais reduzidas sinaliza uma avaliação do falante decorrente de sua experiência direta com a fonte da avaliação ao passo que as desenvolvidas indicam uma avaliação pautada em uma experiência obtida indiretamente pelo falante ... / Abstract: The proposed work addresses the non-verbal predication embedded in the verb to think aiming to discuss the status of embedded predication, from the point of view of grammaticalization (HOPPER; TRAUGOTT, 2003; LEHMANN, 1988). It is known and fairly investigated in Portuguese complex sentences composed by predicates that indicates evaluation and modality in which embed a non-verbal predication, as in "I think [that your hair is beautiful]." We are interested, however, in the investigation of the complex sentence, in which an evaluative predication structured by the verb think, fits a reduced non-verbal predication without use of copular verb, as in "I think [this chair to be comfortable]", a complex sentence strongly integrated in syntactic, semantic and pragmatic terms when it contrasts this kind of predication to its counterparty expanded "I think [that this chair is comfortable]. Through the analysis of samples of Portuguese spoken selected in Iboruna database (GONÇALVES, 2007), it was conducted an investigation of syntactic, semantic and pragmatic motivations in order to present a description of the behavior of the predicates in study. In addition, the present research, from a synchronic perspective, provides evidence for the process of grammaticalization of non-verbal predication embedded in the verb think, based on the continuum of grammaticalization and desententialization proposed by Lehmann (1988). The survey results reveal that the employment of non-verbal predicates reduced signals a speaker evaluation due to their direct experience with the source of the evaluation while expanded predication indicates an evaluation based on an experience obtained indirectly by the speaker. The comparative analysis of non-verbal predicates and developed attests that the reduced non-verbal predication are more integrated thab expanded predication, which culminated in the development of a continuum of grammaticalization from the scale proposed by ... / Mestre
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Gramaticalização de orações avaliativas completivas do verbo acharParreira, Ana Caroline de Lima [UNESP] 25 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-04-09T12:28:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2014-02-25Bitstream added on 2015-04-09T12:48:17Z : No. of bitstreams: 1
000813734.pdf: 941951 bytes, checksum: 8be11d392a5caae3c6ea07f5f13c4492 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O trabalho proposto aborda as predicações não-verbais reduzidas avaliativas encaixadas no verbo achar, com o objetivo de discutir o estatuto da predicação encaixada, do ponto de vista da gramaticalização (HOPPER; TRAUGOTT, 2003; LEHMANN, 1988). São conhecidas e bastante investigadas na língua portuguesa orações complexas compostas de predicado matriz avaliativo ou modalizador no qual se encaixa uma oração na forma finita, como em “Acho [que o seu cabelo é lindo]”. Interessa-nos, no entanto, a investigação do complexo oracional em que, em uma predicação avaliativa em que figura o verbo achar, encaixa-se uma predicação não verbal reduzida, estruturada por um predicador adjetival avaliativo sem recurso à cópula, como em “Acho [essa cadeira confortável / confortável essa cadeira]”, um complexo oracional fortemente integrado do ponto de vista sintático, semântico e pragmático, quando se contrasta esse tipo de predicação reduzida a sua contraparte desenvolvida “Acho que [essa cadeira é confortável / é confortável essa cadeira]. Por meio da análise de amostras do português falado no interior paulista selecionadas do banco de dados Iboruna (GONÇALVES, 2007), procedeu-se a uma investigação das motivações sintáticas, semânticas e pragmáticas a fim de apresentar uma descrição do comportamento das predicações em estudo. Além disso, a presente pesquisa investiga, a partir de uma perspectiva sincrônica, o processo de gramaticalização das predicações não-verbais reduzidas avaliativas encaixadas no verbo achar, com base na escala de gramaticalização de orações proposta por Lehmann (1988). Os resultados da pesquisa revelam que o emprego das predicações nãoverbais reduzidas sinaliza uma avaliação do falante decorrente de sua experiência direta com a fonte da avaliação ao passo que as desenvolvidas indicam uma avaliação pautada em uma experiência obtida indiretamente pelo falante ... / The proposed work addresses the non-verbal predication embedded in the verb to think aiming to discuss the status of embedded predication, from the point of view of grammaticalization (HOPPER; TRAUGOTT, 2003; LEHMANN, 1988). It is known and fairly investigated in Portuguese complex sentences composed by predicates that indicates evaluation and modality in which embed a non-verbal predication, as in I think [that your hair is beautiful]. We are interested, however, in the investigation of the complex sentence, in which an evaluative predication structured by the verb think, fits a reduced non-verbal predication without use of copular verb, as in I think [this chair to be comfortable], a complex sentence strongly integrated in syntactic, semantic and pragmatic terms when it contrasts this kind of predication to its counterparty expanded I think [that this chair is comfortable]. Through the analysis of samples of Portuguese spoken selected in Iboruna database (GONÇALVES, 2007), it was conducted an investigation of syntactic, semantic and pragmatic motivations in order to present a description of the behavior of the predicates in study. In addition, the present research, from a synchronic perspective, provides evidence for the process of grammaticalization of non-verbal predication embedded in the verb think, based on the continuum of grammaticalization and desententialization proposed by Lehmann (1988). The survey results reveal that the employment of non-verbal predicates reduced signals a speaker evaluation due to their direct experience with the source of the evaluation while expanded predication indicates an evaluation based on an experience obtained indirectly by the speaker. The comparative analysis of non-verbal predicates and developed attests that the reduced non-verbal predication are more integrated thab expanded predication, which culminated in the development of a continuum of grammaticalization from the scale proposed by ...
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Estudo sobre as políticas de transportes coletivos urbanos implementadas na região metropolitana de São Paulo: período 1968 a 1982Moreira, Maurício Emboaba 09 October 1984 (has links)
Submitted by BKAB Setor Proc. Técnicos FGV-SP (biblioteca.sp.cat@fgv.br) on 2013-04-04T18:30:33Z
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1198501712.pdf: 7094558 bytes, checksum: 3371dc49114a63a3250d697c29ec2927 (MD5) / Essa dissertação tem por objetivo principal analisa a intervenção do Estado, nas suas diferentes esferas de governo, no setor dos Transportes Coletivos Urbanos, na Região Metropolitana de São Paulo,no período 1968 a 1982, à luz da abordagem histórico-estrutural. Trata-se de um estudo descritivo com hipóteses, servindo-se do método dialético-materialista-histórico, focalizando, principalmente, as atuações da Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), da Companhia de Transporte Metropolitano de são Paulo (METRÔ), da Ferrovia Paulista S/A (FEPASA), da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos S/A (EMTU) e da Empresa de Planejamento da Grande São Paulo S/A (EMPLASA). O esutdo procura explicitar as relações existentes entre os aspectos específicos da questão dos transportes urbanos e o cenário político brasileiro da época, mostrando que a compreensão do problema só pode ser atingida mediante das interações referidas.
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Estudo da movimentaÃÃo ocular de alunos do 9Â ano do ensino fundamental durante a leitura de sentenÃas coordenadas sindÃticas adversativas e subordinadas adverbiais concessivas / Study of Eye Mocement of 9th Grade Students During the Reading of Opposing Coordinate Clauses and Adverbial Concession Subordinate ClausesAntonio Ademilton Pinheiro Dantas 16 December 2016 (has links)
nÃo hà / Investiga o custo de processamento de sentenÃas coordenadas e de sentenÃas subordinadas em um grupo de estudantes do 9 ano do Ensino Fundamental (EF). Em Engelkamp e Rummer (2002) e Rummer, Engelkamp e Konieczny (2003), observou-se que o processamento de sentenÃas subordinadas à menos custoso do que o de sentenÃas coordenadas em tarefas de memorizaÃÃo. Os resultados de Rummer, Engelkamp e Konieczny (2003) tambÃm sugeriram que o deslocamento da sentenÃa subordinada interfere nos custos de processamento. Tais achados entram em confronto com impressÃes do autor derivadas do exercÃcio da prÃtica docente de ensino de conjunÃÃes subordinadas ao 9 ano do EF, o que culminou para a proposiÃÃo desta pesquisa. Foram elaborados experimentos cuja previsÃo era a de que os estudantes teriam mais dificuldade de ler sentenÃas subordinadas, uma dificuldade decorrente do pouco conhecimento da relaÃÃo lÃgica veiculada pelas conjunÃÃes. Dada a variabilidade das relaÃÃes lÃgicas e o escasso tempo de execuÃÃo desta pesquisa, foram investigadas aqui apenas as relaÃÃes de oposiÃÃo e concessÃo. Para tanto, foram propostos trÃs experimentos de rastreamento ocular. O primeiro investigou o custo de processamento de leitura da estrutura subordinada deslocada; o segundo comparou o custo de processamento de leitura de sentenÃas coordenadas e subordinadas; e o terceiro observou o peso de quatro diferentes conjunÃÃes em oraÃÃes coordenadas. Foram produzidos 24 itens experimentais, compostos de condiÃÃes, que contemplavam em conjunto os trÃs experimentos supracitados: quatro oraÃÃes subordinadas, sendo duas sem e duas com deslocamento, que faziam uso das conjunÃÃes âemboraâ e âainda queâ; quatro oraÃÃes coordenadas, que faziam uso das conjunÃÃes âentretantoâ, âmasâ, âno entantoâ e âeâ. Seguia-se a todas as frases uma pergunta de controle de atenÃÃo. Participaram dos experimentos 42 estudantes do 9 ano do EF e 40 adultos leitores proficientes. As medidas observadas foram o tempo total de leitura nas sentenÃas completas e o tempo de primeira leitura na sentenÃa/perÃodo completo. Para o experimento 1 (deslocamento da subordinada), na medida de primeira leitura, encontrou-se uma interaÃÃo entre grupo e deslocamento (F = 4,06, p = 0.04), alÃm de efeito principal para deslocamento (p < 0.001), mas nÃo houve efeito de grupo. Para a medida de tempo total, foi encontrado apenas efeito principal de grupo (p < 0.001). Para o estudo do processamento da coordenaÃÃo e subordinaÃÃo (experimento 2), foram encontrados efeitos principais de grupo para a primeira leitura e o tempo total de leitura (p = 0.04 e p < 0.001). E no estudo das conjunÃÃes coordenativas, observou-se diferenÃa significativa para cada conjunÃÃo na primeira leitura (p = 0.006), mas nÃo no tempo total de leitura. Houve diferenÃa significativa no tempo total de
leitura para o grupo (p < 0.001). Os resultados sugerem que o grupo de estudantes là de modo diferente e mais lentamente do que o grupo de adultos, mas essa medida nÃo à sensÃvel Ãs sentenÃas coordenadas e subordinadas. Jà o deslocamento da subordinada para a posiÃÃo inicial da sentenÃa gera maior custo de processamento para os estudantes, sugerindo que a aprendizagem escolar deste tema tem relevÃncia para o encapsulamento da informaÃÃo do perÃodo subordinado. Para o estudo das conjunÃÃes, observou-se que a primeira leitura à sensÃvel ao tamanho da conjunÃÃo, pois a conjunÃÃo âeâ tem um tempo de processamento mais rÃpido no tempo total de leitura, diferenciando-se da conjunÃÃo âmasâ, que apresenta relaÃÃo adversativa explÃcita dada sua frequÃncia de uso. / Investigates if the cost of the processing of coordinate clauses is higher than the cost of the processing of subordinate clauses in a group of 9th grade students. In Engelkamp and Rummer (2002) and Rummer, Engelkamp and Konieczny (2003), it was observed that the processing of subordinate clauses is less costly than the coordinate ones in tasks of memorization, as suggested that the displacement of the subordinate clause influences the costs of the processing. Such results were confronted with the exercise of teaching subordinate conjunctions to 9th graders, which ended up with the proposal of this research. The expectation is that the students would have more difficulties in reading subordinate clauses due to the lack of knowledge of the logical relation served by the conjunction. Given the variability of the logical relations and the lack of time for the execution of this research, we could investigate only the relations of opposition and concession. To do so, three experiments of eye tracking were developed: (i) the first one investigated the cost of reading processing of subordinate clause displacement; (ii) the second one compared the reading process of coordinate and subordinate clauses; (iii) and the third one observed the importance of four different conjunctions in coordinate clauses. Twenty-four experimental items, made up of conditions, were created, which contemplated, all together, the three experiments listed above: four subordinate clauses, two without and two with displacement, which used the conjunctions âemboraâ (although) and âainda queâ (even if); four coordinate clauses, which used the conjunctions âentretantoâ (however), âmasâ (but), âno entantoâ (yet) and âeâ (and). A question of control of attention followed all clauses. Forty-two 9th graders and forty proficient adult readers participated in the experiment. The observed measurements were the total time of reading of the complete clauses, and the time of the first reading in the complete sentence/clause. For experiment one (subordinate displacement), measuring the first reading, an interaction between group and displacement was found (F=4,06, p = 0.04), besides the main effect for displacement (p<0.001), but group effect was not observed. For total time measurement, only main group effect was found (p<0.001). For the study of the processing of the coordinate and subordinate clauses (experiment two), main group effects were found for the first reading and the total reading time (p=0.04 e p<0.001). In the study of coordinate conjunctions, we observed an important difference for each conjunction in the first reading (p=0.006), but not in the total time of reading. There was significant difference in the total time of reading for the group (p<0.001). The results suggest that the group of students read in a different way and more slowly than the adult group, but this measurement is nor sensitive to
coordinate and subordinate clauses. However, the displacement of the subordinate clause to the front position of the sentence generates a higher cost of processing for the students, suggesting that the school learning of this topic is relevant for the coating of the information in the subordinate clause. For the study of the conjunctions, it was observed that the first reading is sensitive to the length of the conjunction, because the conjunction âeâ (and) has a time of processing faster in the total time of the reading, which is quite different from the conjunction âmasâ (but), which shows clear adversative relationship given its frequency of use.
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Análise sociofuncionalista da ordenação de cláusulas hipotáticas adverbais temporais no Espanhol mexicano oral / Análisis sociofuncionalista de la ordenación de cláusulas hipotácticas adverbiales temporales en el Español mexicano oralCavalcante, Sávio André de Souza January 2015 (has links)
CAVALCANTE, Sávio André de Souza. Análise sociofuncionalista da ordenação de cláusulas hipotáticas adverbais temporais no Espanhol mexicano oral. 2015. 184f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-06-05T13:35:01Z
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Previous issue date: 2015 / O trabalho em questão tem como objetivo verificar a atuação de fatores linguísticos e extralinguísticos na ordenação de orações subordinadas adverbiais temporais em Língua Espanhola (LE), especificamente, no Espanhol mexicano oral. Apesar do posicionamento normativo de gramáticas tradicionais de LE (NEBRIJA, 1492; REAL ACADEMIA ESPAÑOLA, 1781), que prescrevem a posposição, essas orações também aparecem, comumente, antepostas ou intercaladas à principal. A pesquisa conta com aparato teórico da Sociolinguística variacionista (LABOV, 1972a, 1978, 1994, 2001, 2003, 2010), do Funcionalismo linguístico (HOPPER, 1991; HOPPER; THOMPSON, 1980; HALLIDAY, 1985; HOPPER; TRAUGOTT, 1993; GIVÓN, 1971, 1991, 1995, 2001) e da articulação teórica entre as duas correntes, denominada Sociofuncionalismo (TAVARES, 2003). Quanto aos procedimentos metodológicos, 24 entrevistas foram analisadas e, delas, extraídas as orações que compuseram esta análise. Ao total, um número de 389 dados de temporais em diversas posições foram codificados de acordo com a atuação de fatores linguísticos (relação cronológico-temporal, tipo de oração e de conectivo, extensão da oração temporal, paralelismo sintático, topicidade, estatuto informacional dos sujeitos da oração principal e da temporal, relações lógico-semânticas e funções textual-discursivas) e extralinguísticos (idade do falante e escolaridade do falante). Após a codificação, os dados passaram por análise estatística através do software Goldvarb, que calculou frequências e pesos relativos, atestando maior ou menor relevância dos fatores em cada uma das três posições que a temporal pode assumir. Os resultados mostram que a anteposição está se convertendo na posição mais comum da temporal em relação à principal (220 dos 389 dados ao todo – 56.6%). Além do mais, também pode ser condicionada pelos seguintes fatores, em cada grupo: funções textual-discursivas (fator guia), estatuto informacional dos sujeitos da oração principal e da temporal (fator temporal com sujeito dado e principal com sujeito novo), paralelismo sintático (fator anteposição), escolaridade do falante (fator nível médio) e relação cronológico-temporal (fatores simultaneidade e anterioridade), nessa ordem. Quanto à posposição, com 101 dos 389 dados no total (26%), os seguintes grupos, com seus fatores, nessa ordem, mostraram-se extremamente relevantes para explicá-la: relação cronológico-temporal (fator posterioridade), funções textual-discursivas (fator figura/temporal atípica), idade do falante (fator maiores de 55 anos), relações lógico-semânticas (fatores tempo e concessão e tempo prototípico) e paralelismo sintático (fatores intercalação e posposição). Em relação à intercalação, que se apresentou em 68 dos 389 dados gerais (17.5%), seus condicionamentos mais relevantes foram, nessa ordem: paralelismo sintático (fator posposição), funções textual-discursivas (fatores fundo guia e figura/temporal atípica) e relação cronológico-temporal (fator simultaneidade). Conclui-se que os grupos funções textual-discursivas, paralelismo sintático e relação cronológico-temporal são extremamente importantes no que diz respeito à explicação da ordem das temporais, pois foram selecionados nas rodadas das três variantes em análise. Notou-se, também, que a temporal assume, com frequência, novas funções para além de fundo cenário/moldura, a saber: figura e guia. Além disso, apresenta o valor semântico de tempo amalgamado a outros, a saber: motivo, condição, concessão. Essas funções e relações semânticas motivam ordens alternativas. Quanto à idade dos falantes, percebeu-se que os mais jovens estão sendo a parcela da sociedade que motiva a variante inovadora anteposição, enquanto os mais velhos ainda mantêm o padrão normativo-tradicional da posposição. / El trabajo en cuestión tiene como objetivo verificar la actuación de factores lingüísticos y extralingüísticos en la ordenación de oraciones subordinadas adverbiales temporales en Lengua Española (LE), específicamente, en el Español mexicano oral. A pesar del posicionamiento normativo de gramáticas tradicionales de LE (NEBRIJA, 1492; REAL ACADEMIA ESPAÑOLA, 1781), que prescriben la posposición, esas oraciones también aparecen, comúnmente, antepuestas o intercaladas a la principal. La investigación cuenta con aporte teórico de la Sociolingüística variacionista (LABOV, 1972a, 1978, 1994, 2001, 2003, 2010), del Funcionalismo lingüístico (HOPPER, 1991; HOPPER; THOMPSON, 1980; HALLIDAY, 1985; HOPPER; TRAUGOTT, 1993; GIVÓN, 1971, 1991, 1995, 2001) y de la articulación teórica entre las dos corrientes, nombrada Sociofuncionalismo (TAVARES, 2003). En cuanto a los procedimientos metodológicos, se analizaron 24 entrevistas y, de ellas, extraídas las oraciones que compusieron este análisis. En el total, un número de 389 datos de temporales en diversas posiciones se han codificado de acuerdo con la actuación de factores lingüísticos (relación temporal, tipo de oración y de conector, extensión de la oración temporal, paralelismo sintáctico, topicidad, estatuto informacional de los sujetos de la oración principal y de la temporal, relaciones lógico-semánticas y funciones textual-discursivas) y extralingüísticos (edad del hablante y escolaridad del hablante). Después de la codificación, los datos pasaron por análisis estadístico a través del software Goldvarb, que calculó frecuencias y probabilidades, atestando más grande o más pequeña relevancia de los factores en cada una de las tres posiciones que la temporal puede asumir. Los resultados muestran que la anteposición está convirtiéndose en la posición más común de la temporal en relación con la principal (220 de los 389 datos en el total – 56.6%). Además, también puede ser condicionada por los siguientes factores, en cada grupo: funciones textual-discursivas (factor guía), estatuto informacional de los sujetos de la oración principal y de la temporal (factor temporal con sujeto dado y principal con sujeto nuevo), paralelismo sintáctico (factor anteposición), escolaridad del hablante (factor nivel medio) y relación cronológico-temporal (factores simultaneidad y anterioridad), en este orden. En cuanto a la posposición, con 101 datos en el total (26%), los siguientes grupos, con sus factores, en este orden, se revelaron extremamente relevantes para explicarla: relación cronológico-temporal (factor posterioridad), funciones textual-discursivas (factor información prominente/temporal atípica), edad del hablante (factor mayores de 55 años), relaciones lógico-semánticas (factores tiempo y concesión y sólo tiempo) y paralelismo sintáctico (factores intercalación y posposición). En relación con la intercalación, que se presentó en 68 de los 389 datos generales (17.5%), sus condicionamientos más relevantes fueron, en este orden: paralelismo sintáctico (factor posposición), funciones textual-discursivas (factores trasfondo guía e información prominente/temporal atípica) y relación cronológico-temporal (factor simultaneidad).Se concluye que los grupos funciones textual-discursivas, paralelismo sintáctico y relación cronológico-temporal son extremadamente importantes en lo que respecta a la explicación del orden de las temporales, pues se seleccionaron en las rondas de las tres variantes en análisis. Se percibió, también, que la temporal asume, con frecuencia, nuevas funciones además de trasfondo escenario/moldura, a saber: trasfondo y guía. Además de eso, se presenta el valor semántico de tiempo amalgamado a otros, a saber: motivo, condición, concesión. Esas funciones y relaciones semánticas motivan posiciones alternativas. En cuanto a la edad de los hablantes, se percibió que los más jóvenes son la parcela que más motiva la variante innovadora anteposición, mientras los más viejos aún mantienen el patrón normativo-tradicional de la posposición.
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A obviação/referência disjunta em complementação sentencial : uma proposta sintático-semântica / Obviation/Disjoint Reference in sentential complementation : one syntactic/semantic approachMeira, Vívian, 1981- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Sonia Maria Lazzarini Cyrino / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-22T08:47:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Esta tese investiga padrões de referencialidade em complementação sentencial no português, italiano e grego moderno, especialmente, o fenômeno conhecido como obviação ou referência disjunta. Esta é uma restrição atestada nas línguas e se caracteriza pelo fato de o sujeito da oração subordinada ser obrigatoriamente disjunto em referência ao sujeito da oração matriz. Tradicionalmente, assume-se que a obviação é uma propriedade de complementação subjuntiva ou um fenômeno resultante, juntamente com o controle, da competição entre formas finitas/não-finitas. No entanto, os dados não condizem com essas hipóteses, já que a obviação é exibida tanto em complementação indicativa quanto nos contextos de infinitivo flexionado. Além disso, nem todo contexto volitivo exibe obviação. Assumindo a teoria de seleção semântica e a versão minimalista de subcategorização (cf. Adger, 2004), propomos que a obviação, exibida em complementação sentencial, é uma restrição semântica exigida por três tipos de predicados, os causativos, os volitivos e os perceptivos físicos, que serão tomados como predicados modais no sentido de serem capazes de impor restrições semânticas aos seus complementos. Estes predicados foram denominados de predicados de obviação, por compartilharem entre si algumas propriedades, como denotar leitura eventiva/não-epistêmica, exigir sujeito pronominal na encaixada independente referencialmente do sujeito matriz e subcategorizar complemento TP. Argumentamos ainda que esses predicados, devido ao seu caráter modal, selecionam semanticamente um traço [obviativo], que é transmitido ao sujeito da encaixada. Predicados de obviação se distinguem de outro grupo de predicado modal, os predicados de controle, por estes não permitirem que o argumento da encaixada seja disjunto do sujeito matriz. Esses dois grupos se distinguem de outro grupo de verbos que permitem referência livre, constituído especialmente por predicados epistêmicos, declarativos, dentre outros, que denotam leitura epistêmica/proposicional e subcategorizam complemento CP. Sintaticamente este grupo de predicados se distingue dos predicados de obviação por subcategorizarem estruturas distintas, pois, enquanto estes têm complemento TP, aqueles selecionam complemento CP. Para explicar por que obviação e controle são exibidos pelo predicado volitivo, propomos que há dois tipos de acepções no volitivo nas línguas: o volitivo padrão, que seleciona controle e o volitivo causativo, que exige obviação. Defendemos que o complemento infinitivo flexionado selecionado por causativo e perceptivo é uma estrutura TP, o que o diferencia da estrutura de infinitivo flexionado selecionada por factivos/epistêmicos/declarativos, que é tomado como um CP. Estes permitem referência livre e aqueles exigem obviação. Nossa proposta é mostrar que a obviação, exibida em complementação sentencial, não é um fenômeno restrito às línguas românicas ou às línguas que exibem a distinção finito/não-finito, mas são uma restrição semântica imposta por predicados de obviação os seus complementos e, devido a isso, essa restrição semântica será exibida por línguas que dispõem desses contextos em complementação sentencial / Abstract: This thesis investigates patterns of referentiality in sentential complementation in Portuguese, Italian and Modern Greek, especially the phenomenon known as obviation or disjoint reference. This is a constraint attested in languages, and it is characterized by the fact that the subject of the subordinate clause must be disjoint in reference to the subject of the matrix sentence. Traditionally, obviation has been assumed to be a property of subjunctive complementation, or a phenomenon arising along with the control from the competition between finite/non-finite forms. However, the data are not consistent with these hypotheses, since obviation appears in indicative complementation and inflected infinitive contexts. Moreover, obviation is not displayed in every volitional context. Based on the theory of semantic selection and a minimalist version of subcategorization (cf. Adger, 2004), this thesis proposes that obviation, in sentential complementation, is a semantic constraint required by three types of predicates, the causative, volitional and physical perceptive predicates, which will be taken as predicates able to impose semantic constraints on their complements. These predicates are called obviation predicates, which share some common properties, as denoting eventive/non-epistemic reading, they require referentially independent subject pronouns in an embedded clause, and select a TP complement. We argue that these predicates, because of their modal character, select semantically a trace [obviative], which is transmitted to the subject in the embedded clause. Obviation predicates are distinguished from another group of modal predicates, control predicates, which do not allow, in an embedded clause, an argument referentially independent from the matrix subject. These two groups are distinguished from yet another group of verbs that allow free reference, specially constituted by epistemic, declarative predicates, among others, which denote an epistemic/propositional reading and select CP complements. Syntactically, this group can be distinguished from obviation predicates by selecting distinct structures, because while these have a TP complement, the former select CP complements. To explain why both obviation and control are displayed by volitional predicates, we propose that there are two types of volitional meanings in the languages: the default volitional that selects control, and the causative volitional, that requires obviation. Furthermore, we argue that the inflected infinitive complement selected by causative and perceptive verbs is a TP structure, and they require obviation, which differ from the inflected infinitive selected by factives/epistemic/declarative verb, which take CP complements and allows free reference. The purpose of this thesis is to show that obviation, in sentential complementation, is not a phenomenon restricted to the Romance languages, or languages that exhibit a distinction between finite and non-finite forms, but that it is a semantic constraint imposed by obviation predicates on their complements and, consequently, this constraint will appear in languages which have these contexts in sentential complementation / Doutorado / Linguistica / Doutora em Linguística
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