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Maciço Oriente Novo (RO) e a mineralização estano-tungstenifera associadaLeite Junior, Washington Barbosa 29 June 1992 (has links)
O maciço Oriente Novo representa um stock, constituido dominantemente por rochas graníticas cristalizadas em ambiente de epizona. Apresenta forma subcircular em planta e ocupa uma área de aproximadamente 80km² na porção nordeste do Estado de Rondônia. Os seus contatos são discordante em relação a estruturação geral das rochas ígneas e metamórficas de médio a alto grau metamórfico do Embasamento Cristalino (Complexo Xingu ou Jamari) e aos limites do Batólito Santa Clara. O mapeamento geológico permitiu o reconhecimento de onze facies graníticas no Maciço, cujas facies constituem sete unidades mapeáveis em escala 1:25.000, as quais foram informalmente denominadas de Oriente Novo, Fino-Ary, Pajurá, Papo-Furado, Barranco, Seringueira e Finado. A unidade Oriente Novo é composta por sienogranitos porfiróides e porfiríticos. A unidade Fino-Ary é formada por monzogranitos porfiríticos e as unidades Pajurá e Papo-Furado são constituidas por monzogranitos equigranulares e sienogranitos porfiríticos, respectivamente. Álcali-feldspato leucogranitos e albita leucogranitos compõe a unidade Barranco. Álcali-feldspato granitos e álcali granitos formam a unidade Seringueira e a unidade Finado é constituida, essencialmente, por álcali-feldspatos riólitos pórfiros. As rochas de diques são pegmatitos, aplitos e álcali-feldspatos microgranitos, microsienitos e traquitos. As características geológicas, petrográficas e geoquímicas das facies graníticas identificadas e das rochas sieníticas autorizam reuní-las em duas suítes magmáticas distintas, denominadas informalmente de I e II. A Suite I agrupa os granitos a \"dois feldspatos\" que compreendem os monzogranitos, sienognanitos, álcali-feldspato leucogranitos e albita leucogranitos, com dominante caráter subalcalino e marginalmente peraluminoso os monzogranitos, sienogranitos e álcali-feldspato leucogranitos foram formados, provavelmente, pela solidificação de magmas relativamente anidros, derivados de magma primitivo de origem crustal, através de processos de cristalização fracionada. Processos petrogenéticos adicionais, como difusão termogravitacional e fracionamento convectivo, são requeridos para a formação do albita leucogranito. A Suite II compreende os álcali-feldspato granitos a \"um feldspato\", álcali-feldspato riólitos pórfiros e os álcali-feldpatos microsenitos e traquitos. São rochas e metaluminosas e peralcalinas, que no diagrama modal Q-A-P sugerem uma série sódico-alcalina. Algumas feições petrográficas e a variação de alguns índices padrão apontam para o envolvimento de processos de mistura de magmas e de cristalização fracionada na gênese dessas rochas. Os granitos de ambas as suítes exibem teores relativamente altos de Si\'O IND. 2\', \'Na IND. 2\'O+\'K IND. 2\'O, Zr, Ga, Nb, Y, Ce e baixos em CaO, comparáveis aos dos tipo-A e revelam, também características geoquímicas de granitos intraplaca. As rochas ácidas e intermediárias do Maciço Oriente Novo pertencem a suíte dos Granitos últimos de Rondônia (1050-950Ma). À mineralização estano-tungstenífera está espacialmente associada com os leucogranitos da suíte subalcalina e relacionada a uma série de processos magmáticos e pós- magmáticos dos tipos feldspatização potássica sódica, greizenização, siIicificação e argilização. A cassiterita ocorre de modo disseminado no albita Leucogranito e em veios e bolsões de greisen e de quartzo, enquanto a volframita aparece nos veios de quartzo, exclusivamente. / The Orient Novo Massif represents an epizonal multiphase intrusive granitic stock. It is subcircular in shape and it covers an area of approximately 80km² in the northeastern part of the Rondônia State. It shows a discordant contact with the general trend of igneous and medium to highgrade metamonphic rocks of the older basement (Xingu or Jamari Complex) and with the boundaries of the Santa Clara Batholith. Eleven granitic facies were recognized during the geological mapping of the Massif and they were grouped in seven associations or units on the scale 1:25.000. These units have been named Oriente Novo, Fino-Ary, Pajurá, Papo-Furado, Barranco, Seringueira e Finado. The Oriente Novo unit is composed of syenogranites with porphyroid to porphyritic textures. The Fino-Ary unit is constituted of porphyritic monzogranites. The Pajurá and Papo-Furado units are made up of equigranular monzogranites and porphyritic syenogranites, respectively. The Barranco unit is composed of alkali-feldspar leucogranites and albite leucogranites. The Seringueira unit is constituted of alkali-feldspar granites and alkali granites. The Finado unit is made up mostly of alkali-feldspar rhyolite porphyries. Pegmatites, aplites and alkali-feldspar microgranites, microsyenites and trachyte occur as dyke-shaped bodies in the area. The nocks are grouped in two genetic units or suites. Suite I is defined by \"two feldspar\" granites that comprise monzogranites, syenogranites, alkali-feldspar leucogranites and albite leucogranites. It is subalkaline and manginally peraluminous in character. There are evidences that monzogranites, syenogranites and alkai-feldspar leucogranites crystallized from water-deficient magmas, which were probably formed from a parent magma of crustal origin by crystal crysta fractionation processes. Thermogravitacional and convective fractionation are thought to be additionaI petrogenetic processes related to the formation of albite Ieucogranites. Suite II consists of \"one feldspar\" granites (alkali-feldspar granites and alkali granites) and alkali feldspar rhyolites, syenites and trachytes. They are metaluminous to peralkaline in character and they comprise a sodic-alkaline series in the modal Q-A-P diagram. Some petrographic features and the variation of standard indices indicate magma mixing and crystal fractionation processes in the genesis of magmas. The granites of both suites have high Si\'O IND. 2\', \'Na IND. 2\'O+\'K IND. 2\'O, Zr , Ga, Nb, Y, Ce and Iow CaO, which are compatible with A-type granites and they also exhibit geochemical characteristics of within-plate granites. The acid and intermediate rocks of the Massif beIong to the suite of Younger Granites of Rondônia ( 1050-950Ma). The tin-tungsten mineralization is related to leucogranites of subalkaline suite and a series of magmatic to postmagmatic processes such as K-feIdspatization , Na-feIdspatization, greisenization, silification, and argiIIization. Tin occurs as cassiterite in the albite leucogranites, greisens and quartz veins, while tungsten occurs essentially as wolframite in quartz veins.
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\"Orixás, guardiões da ecologia\": um estudo sobre conflito e legitimação das práticas religiosas afro-brasileiras em Porto Alegre / \"Orishas, guardians of ecology\": a study of conflict and legitimation of Afro-Brazilian religious practices in Porto AlegreSilva, Marina Barbosa e 17 December 2012 (has links)
No Rio Grande do Sul, a criação de leis que tentam coibir a prática dos cultos afros por políticos evangélicos somada a visão preconceituosa da população em geral de que estas religiões são atrasadas e possuem rituais maléficos, suscitaram a reação dos adeptos desses cultos que passaram a lutar pela garantia ao direito da liberdade religiosa e contra o estigma de que as religiões afros são cruéis e prejudiciais. A presente dissertação tem como objetivo estudar de que forma os adeptos das religiões afro-brasileiras em Porto Alegre, conhecidos como batuqueiros, legitimam sua religião para defendê-la dos ataques evangélicos e também amenizar alguns conflitos entre prática religiosa afro-brasileira e sociedade em geral. No entanto, a visão de que o culto está se deturpando nos dias atuais também faz com seus adeptos lutem pelo que consideram a autêntica forma de culto, em contraste com as inovações rituais criadas pelas novas gerações de batuqueiros. Essas duas lutas inserem os batuqueiros na esfera pública porto alegrense a partir da visão do que são as religiões afros para eles: a herança africana que carregam consigo e que são responsáveis por preservar e dar continuidade, modelando seus discursos e práticas para além da esfera habitual dos terreiros. É a partir desse argumento, para dentro e para fora, que os adeptos das religiões afros vão legitimar sua prática religiosa perante eles mesmos e a sociedade em geral, lutando a favor do direito à liberdade religiosa. / In Rio Grande do Sul, the creation of laws to repress the practice of afro cults by evangelic politicians along with the based vision of the population that sees these religions as backward and as having malefic rites, gave rise to reactions from the followers of these cults who struggled for the freedom of religion and against the stigma of cruelty and prejudice that is said to come from the afro-religions. The objective of this dissertation is to study in which way the followers of the Afro- Brazilian religions in Porto Alegre, known as batuqueiros, legitimize their religion to defend it against attacks from evangelicals and to harmonize some conflicts between the Afro- Brazilian religious practice and the society. However, the vision that today the cult is misrepresenting itself obliges its followers to struggle for what they understand is the authentic form of the cult, in contrast with innovations in the ritual, created by the new generations of batuqueiros. These two struggles place the batuqueiros in the public sphere of Porto Alegre from the point of view of what are the afro religions for them: the African inheritance that they carry with themselves and that they are responsible for preserving and continue. This models their discourses and practices beyond the customary sphere of the terreiros. it is from this argument, directed to the inside and to the outside, that the followers of the Afro- religions will legitimize their religious practice to themselves and to the society, struggling for the freedom of religion.
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Feições mineralógicas de rochas lamprofíricas mesozóicas da Província Alcalina Central, Paraguai Oriental / Not available.Báez Presser, Jaime 14 September 1998 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo primordial a caracterização, com base em dados petrográficos e de química mineral, das rochas \"lamprofíricas\" do Mesozóico (\'ÁPROXIMADAMENTE\' 130 Ma) que ocorrem na Província Alcalina Central do Paraguai Centro-Oriental. Os estudos da petrografia e química mineral, centralizaram-se em alguns corpos dispostos em dois campos separados: Campo Ybytymi a oeste -YMi-1, Ymi-4, Tmi-5, Ymi-7 e Ymi-8; Campo Ybytyryzu a leste -Yzu-1, Yzu-2, Yzu-3 e Yzu-6. Um grupo adicional de corpos (Yzu-4, Yzu-10) é apresentado em uma descrição preliminar das feições minerais e petrográficas minerais e petrográficas macroscópicas. Os dados gravimétricos definiram para o assoalho da Bacia do Paraná, o cráton Rio de La Plata, um mosaico de blocos soldados por cinturões. O fragmento do embasamento exposto a W do Paraguai, conhecido como Alto de Caapucú, os dados geocronológicos são escassos (0,5 -0,78 Ga a 2.1 Ga), e esta corresponde: porção W do cráton Rio de La Plata. Os dados sísmicos apontaram para o Paraguai Oriental e regiões vizinhas do Brasil hipocentros profundos, evidenciando assim sismicidade típica de zonas de baixo fluxo de calor, comparáveis com regiões cratônicas do escudo canadense. Estes dados identificaram também profundidades de Moho oscilando entre 38 e 48km. Já os dados de fluxo térmico superficial (\'+ OU -\' \'40mWm POT.2\') definem um fluxo de calor também característico de regiões cratônicas. Dentre os blocos gravimetricamente definidos no cráton Rio de La Plata, destaca-se o bloco Paranapanema, estrutura definida como um bloco que possui uma litosfera espessa e resistente (crátonic-like block), com largura em torno de 1600km e espessura variável de \'APROXIMADAMENTE\' 300 a 600km. Este bloco adentra-se por vários quilômetros no território paraguaio e hospeda-se na sua borda o rift de Asunción, i.e. um rift pericratônico. Associados a esta estrutura ocorrem os corpos do Campo Ybytymi e Ybytyruzú. Na borda pericratônica do bloco a W, entre as intrusões do Campo Ybytymi ocorrem: O pipe Ymi-1, que possui forma grosseiramente bilobulada a irregular e dimensões de 2050m por 1200 e 880m. Onde ocorrem sedimentos vulcano-epiclásticos em topografia plano-ondulada onde obteve-se concentrados de minerais pesados como picro-cromita, cromita, magnetitas, pseudobrookita, ilmenita, rutilo, rutilo de Nb (niobífero), turmalina, diamante, zircão, piroxênio e traços de granada. E plug de rochas sub-vulcânicas porfiríticas escuras e diques interiores (Ymi-1/d) e exteriores (Ymi-1c) ao pipe possuindo a mesma composição petrográfica: uma variedade de lamprófiro picrítico (olivina 10 a 25%) cálcio-alcalino (\"kentallemito\") composto de fenocristais/microfenocristais de olivina (\'Fo IND. 92-75\'), diopsido (titanífero-aluminoso), flogopita (titanífera-aluminosa, Ymi-1c), hornblenda magnesiana e cromita, imersos em uma matriz fina de sanidina (sódica em parte), magnetita titanífera magnesiana, magnetita titanífera diopsídio (titanífero-aluminoso), flogopita-biotita (titanífera), carbonato e acessórios de apatita, plagioclásio, hornblenda magnesiana, eckermanita, analcima e rutilo. Vários diques, com possança decimétrica, paralelos segundo E-W (Ymi-7) de uma variedade de lamprófiro cálcio-alcalino (\"kentallemito\") com micro-xenófilos peridotíticos, formada por fenocristais/microfenocristais de olivina (\'Fo IND.85-78\'), diopsídio (titanífero-aluminoso), hornblenda e flogopita (titanífera-aluminosa) imersos em uma matriz fina essencialmente de sanidina, magnetita titanífera magnesiana, magnetita titanífera, diopsídio (titanífero-aluminoso), analcima, hornblenda e acessoriamente apatita, mica e carbonato. O pipe Ymi-4 têm cerca de 1258m de comprimento e possui forma bifobulada. Que conta com fácies de lava de coloração roxa, fortemente vesiculada, de aspecto lamprofírico, cortadas por fácies de brecha (autolítica de conduto) e alguns diques de rocha algo vesiculada de aspecto lamprofírico. As rochas compõem-se de uma variedade de lamprófiro cálcio-alcalino formado por fenocristais/microfenocristais de olivina serpentinizada, flogopita (titanífera-aluminosa), diopsídio (titanífero-aluminoso) e magnetita titanífera magnesiana imersos em uma matriz muito fina formada de sanidina, magnetita titanífera e acessórios de diopsídio (titanífero-aluminoso), apatita, carbonato e zeólitas. Os lamprófiros desta intrusão são variedades melhor definidos como minette. O pipe Ymi-8 apresenta-se nas fotografias aéreas como uma estrutura bilobulada com comprimento de 2740m por 1250m (lóbulo N) e 1150m (lóbulo S). Onde ocorrem predominantemente sedimentos vulcano-epiclásticos e ocorreriam fácies sub-vulcânicas (plug). A sua caracterização foi preliminarmente definida como um lamprófiro comparável ao Ymi-1, com base na suíte de minerais pesados (pseudobrookita, limenita, rutilo, zircão, diamante e traços de espinélio, piroxênios e granadas). O plug Ymi-5 representa uma variedade de lamproíto transicional (entre lamproíto e plaqueleucito), uma intrusão com diâmetro de 200m. Esta uma rocha basaltóide cinza, fortemente porfirítica, com feno-megacristais branco a turquesa esbranquiçados de glomérulos de \"leucita\" pseudomorfisada, junto a diopsídio (titanífero a titanado-aluminoso), olivina (serpentinizada) e magnetita titanífera magnesiana, imersos em uma matriz fina de sanidina (rica em Ba), diopsídio (titanífero-aluminoso a pobre em Al), magnetita titanífera, biotita (titanífera-pobre em Al, a aluminosa e rica em Ba), com acessórios de apatita, perovskita e anfibólio (potássico-titanífero). A rocha representa um olivina sanidina diopsídio leucita lamprófiro. No segmento Oriental junto ao bloco Paranapanema, encontram-se as intrusões do Campo Ybytyruzu entre as quais ocorrem: O dique Yzu-1, que possui possança decimétrica e compõe-se de uma rocha porfirítica comaspecto basaltóide bastante fresca. Trata-se de um lamprófiro pícritico (olivina \'APROXIMADAMENTE\' 15%) cálcio alcalino (\"kentallemito\") com fenocristais de olivina (\'Fo IND.89-75\'), diopsídio (pobre em Al) e flogopita (titanífera-aluminosa) imersos em matriz formada por analcima, sanidina (rica em Fe)-anortoclásio, magnetita titanífera magnesiana, magnetita titanífera e acessórios de apatita e carbonato. A intrusão Yzu-4 têm forma de pipe e compõe-se de dois fácies petrográficos: um lamprofírica e outra basaltóide. A suíte de minerais pesados apresentam ilmenita, piroxênios, espinélios e mica. O conjunto de diques Yzu-10, com possança decimétricas a métricas têm marcado caráter lamprofírico e frequentemente encontram-se alterados, associa-se a filões de quartzo aurífero, que se concentram nos rios da região junto a minerais pesados como ilmenita, zircão, espinélios, granada e ilmenita. O dique Yzu-2, é representado por uma variedade de \'lamproito IND.ss\' com possança decimétrica, possuindo abundantemente pontilhados de leucita pseudomorfizada de cor branco beje acompanhados por fenocristais de olivina (\'Fo IND.85-81\'), diopsídio (pobre em Al) e flogopita (titanífera) imersos em matriz fina de sanidina (rica em Fe), flogopita-biotita (titanífera-pobre em Al), diopsídio (pobre em Al), magnetita titanífera magnesiana, ilmenita e acessórios de eckermatita ferrosa (potássica-titanífera) e apatita. Trata-se de umolivina-sanidina-flogopita-diopsídio-leucita lamproito. A intrusão Yzu-3 (Mbocayaty) é formada por lavas brechosas porfiríticas escuras, de aspecto basaltóide, com uma aparente direção de fluxo segundo NNE. São variedades de \'lamproito IND.ss\' com fenocristais/microfenocristais de olivina (\'Fo IND. 83-81\'), dipsídio (pobre em Al), \"leucita\" e ilmenita, imersos em uma matriz fina formada por sanidina (em parte rica em Fe), flogopita (titanífera-pobre em Al), diopsídio (pobre em Al), diopsídio (pobre em Al), magnetita titanífera magnesiana e acessórios de apatita e anfibólio (titanífero-potássico). Representam um olivina-flogopita-sanidina-diopsídio-leucita lamproito. O sill Yzu-6, compõe-se de um lamproito com possança decimétrica, cinza esverdeado com fenocristais/microfenocristais de flogopita (titanífera), diopsídio (pobre em Al) e ilmenita imersos em matriz média formada de sanidina (rica em Fe, Ba e Na), flogopita-biotita (titanífera), anfibolito e acessórios de ilmenita, apatita, carbonato e rutilo/priderita (?). Correspondem a um diopsídio-flogopita-sanidina lamproito. Também neste trabalho, discutem-se as relações de solução sólida que caracterizam as micas, os piroxênios, os espinélios e os feldspatos estudados nos dois grupos de rochas. Dados geotérmicos (Termômetro TMg) obtidos em xenocristais de espinélios dos corpos Ymi-1 e Yzu-1 assemelham-se em muito aos obtidos em espinélios de kimberlitos da plataforma Siberiana: i.e. fluxo de calor \'APROXIMADAMENTE\' \'30-40mWm POT.2\'. Xenocristais de espinélio nos que ao ser aplicado a variação do barômetro de Doroshev (o valor de Cr# multiplicado pelo teor de \'Cr IND.2\' o IND.3\') permitiram estimar a profundidade de formação/proveniência, para os magmas lamprofíricos picríticos cálcio-alcalino, correspondente em torno de 10 a 50 Kbrs. Essas feições termo-barométricas sugerem que esses magmas picríticos (Ymi-1 e Yzu-1) amostraram perdidotitos de um manto litosférico profundo cratonizado, que no Jurássico (\'APROXIMADAMENTE\' 120 Ma) possuía o gradiente geotérmico de \'APROXIMADAMENTE\' 35 mWm POT.2\'. Nos diagramas Cr# vs \'Fe POT.2+\' e \'MgCr IND.2 O IND. 4\' - \'MgAl IND.2 O IND. 4\'- \'MgFe IND.2 O IND.4\' muitos xenocristais de espinélios de Ymi-1 e algumas inclusões de espinélio em olivinas de Yzu-1 ocuparam campos de espinélios de peridótilos da fácies diamantíferas e/ou associadas ao diamante. Esse fato sugere que eles teriam sido arrancados das raízes do manto peridótico cratonizado da fácies do diamante e trazidos pelo magma até a superfície. Os xenocristais de espinélio de Ymi-1 no diagrama \'Fe POT. 3+\'/(\'Fe POT.3+\' + \' Fe POT.2+\') vs Cr# indicaram condições de formação baixo do tampão QFM com concentrações elevadas das inclusões e alguns espinélios dos concentrados no tampão Q-1 e microfenocristais, dos concentrados e de algumas inclusões fugacidade ainda menor, i.e., <l+1 a l+2. Valores desta fugacidade de oxigênio são muito favoráveis a formação do diamante nas raízes cratônicas. As inclusões de espinélio em olivinas de Yzu-1 e Ymi-1 formaram-se num ambiente com tampão Q-1 a l+2 o que indica em favor de condições de transporte com fugacidade de oxigênio favoráveis para a preservação do diamante. Grãos de ilmenitas de Ymi-1 e Ymi-8, foram também analisadas no sistema \'MgTiO IND.3\' - \'FeTiO IND.3\'- \'Fe-O IND.3\' observando-se que elas apresentam condições de oxidação/redução em torno do tampão \'10 POT.6\' (buffers wustita-magnetita). Este dado também reforça o que já foi concluído com relação aos espinélios, ou seja, um ambiente relativamente redutor indicando positivamente para a preservação de diamante. Nesse contexto das informações o diamante poderia estar presente nos corpos estudados. Na região associada as intrusões do arroyo Itá (Campo Ybytyruzu) onde descobriram-se partículas de Au, é uma área muito rica em rochas lamprofíricas assim indicando ser um campo excelente para se pensar numa ligação genética entre as rochas e as ocorrências de Au. / Mesozoic \"lamprophyric\" rocks from the Ybytymí and Ybytyryzú fields of the Central Alkaline Province of Central-Eastern Paraguay are here characterized based on petrographic data and mineral chemistry. The Province lies along the Asunción Rift, situated at the border of the Paranapanema Block, part of the Rio de La Plata Craton. The bodies from the Ybytymí Field, western portion of the pericratonic border of the Paranapanema Block are: 1) Ymi-1 pipe, with volcanic-epiclastic sediments (containing picrochromite, chromite, magnetite, pseudobrookite, ilmenite, rutile, Nb-bearing rutile, tourmaline, diamond, zircon, pyroxene and traces of garnet as heavy mineral assemblage), plug and associated dikes (Ymi-1/d and Ymi-1c), which constitute calc-alkaline pioritic lamprophyres (kentallenite), composed of pheno/microphenocrysts of olivine, (titaniferous-aluminous) diopside, phogopite, magnesian hornblende and chromite, in a fine-grained matrix made of (sometimes sodic) sanidine, magnesian titaniferous magnetite, titaniferous magnetite, (titaniferous-aluminous) diopside, (titaniferous) phlogopite-biotite, carbonate and accessory apatite, plagioclase, magnesian hornblende, eckermanite, analcime and rutile; 2) several E-W-trending, peridotitic-microxenolith-bearing dikes (Ymi-7) of kentallenite-type, composed of pheno/microphenocrysts of olivine, (titaniferous-aluminous) diopside, hornblende and (titaniferous-aluminous) phlogopite in a fine-grained matrix made essentially of sanidine, magnesian titaniferous magnetite, (titaniferous-aluminous) diopside, analcime, hornblende and accessory apatite, mica and carbonate; 3) the Ymi-4 pipe, made of a lava facies, crosscut by a conduit breccia facies and slightly vesiculated, lamprophyric dikes, being a variety of calc-alkaline lamprophyre (minette), composed of serpentinized pheno/microphenocrysts of olivine, (titaniferous-aluminous) phlogopite, (titaniferous-aluminous) diopside and magnesian titaniferous magnetite in a very fine- to fine-grained matrix made of sanidine, titaniferous magnetite and accessory (titaniferous-aluminous) diopside, apatite, carbonate and zeolites; 4) The Ymi-8 pipe, with predominant volcanic-epiclastic sediments and subordinated plugs, similar to Ymi-1 regarding the heavy mineral assemblage (pseudobrookite, ilmenite, rutile, zircon, diamond and traces of spinel, pyroxene and garnet; 5) the Ymi-5 plug, a transitional lamproite (olivine-sanidine-diopside-\"leucite\" lamproite) with abundant pheno/megacrysts of pesudomorphosed leucite, together with (titaniferous to titaniferous-aluminous) diopside, (serpentinized) olivine and magnesian titaniferous magnetite in a fine-grained matriz made of (Ba-rich) sanidine, (titaniferous-aluminous to Al-poor) diopside, titaniferous magnetite, (titaniferous, Al-poor to aluminous, Ba-rich) biotite and accessory apatite, perovskite and (potassic-titaniferous) amphibole. The intrusions from the Ybytyruzú Field, in the eastern portion close to the Paranapanema Block, are: 1) the Yzu-1 dike, a fresh, porphyritic basaltoid rock classified as a pyoritic, calc-alkaline lamprophyre (kentallenite), with 15% of olivine phenocrysts, (Al-poor) diopside and (titaniferous-aluminous) phlogopite in a matrix made of analcine, (Fe-rich) sanidine - anorthoclase, magnesian titaniferous magnetite and accessory apatite and carbonate; 2) the pipe-like Yzu-4 intrusion, with a lamprophyric and a basaltoid facies and a heavy mineral assemblage composed of ilmenite, pyroxene, spinel and mica; 3) altered lamprophyric Yzu-10 dikes, associated to auriferous quartz lodes, which concentrate in the rivers of the region together with ilmenite, zircon, spinel, garnet and ilmenite; 4) the Yzu-2 lamproitic dike (olivine-sanidine-phlogopite-diopside-\"leucite\" lamproite), made of abundant microphenocrysts of pseudomorphosed leucite, together with olivine, (Al-poor) diopside and (titaniferous) phlogopite in a fine-grained matriz made of (Fe-rich) sanidine, (titaniferous, Al-poor) phlogopite-biotite, (Al-poor) diopside, magnesian titaniferous magnetite, ilmenite and accessory (potassic-titaniferous) ferrous eckermanite and apatite; 5) the Yzu-3 body (Mbocayaty), formed by porphyritic breccioid lavas of basaltoid aspect (olivine-phlogopite-sanidine-diopside-\"leucite\" lamproite), with micropheno/phenocrysts of olivine (Al-poor) diopside, pseudoleucite and ilmenite, in a fine-grained matrix made of (sometimes Fe-rich) sanidine, (titaniferous, Al-poor) phlogopite, (Al-poor) diopside, magnesian titaniferous magnetite and accessory apatite and (titaniferous-potassic) amphibole; 6) the Yzu-6 sill (diopside-phlogopite-sanidine lamproite), composed of pheno/microphenocrysts of (titaniferous) phlogopite, (Al-poor) diopside and ilmenite in a medium-grained matrix made of (Fe-Ba-Na-rich) sanidine, (titaniferous) phlogopite-biotite, amphibole and accessory ilmenite, apatite, carbonate and rutile/priderite (?). Geothermometric data from Ymi-1 and Yzu-1 spinel xenocrysts are very similar to those from the Siberian Platform kimberlites, i.e. APROXIMADAMENTE30-40 mW/m-2 heat flow (TMg thermometer). A variation of Doroshev\'s barometer (Cr# multiplied by the Cr2O3 content), when applied to the same Ymi-1 and Yzu-1 spinel xenocrysts, allowed the formation/provenance depth of the calc-alkaline, pioritic, lamprophyric magmas to be estimated as equivalent to 10-50 Kb. These data suggest that Ymi-1 and Yzu-1 sampled peridotites from a cratonized, deep lithostratigraphic mantle, which had a APROXIMADAMENTE35 mW/m-2 geothermal gradient in the Jurassic (130 Ma). In the Cr# vs. Fe2+# and MgCr2O4-MgAl2O4-MgFe2O4 diagrams, many Ymi-1 spinel xenocrysts and some Yzu-1 spinel inclusions in olivines plot in the fields of spinels from periotites of the diamoniferous facies and/or associated with diamond. This fact suggests that they were pulled away from the roots of the cratonized peridotitic mantle of the diamondiferous facies and brought by the magma to the surface. The Fe3+/(Fe3+=Fe2+) vs. Cr# diagram indicated for Ymi-1 spinel xenocrysts conditions of formation below the QFM buffer, with high concentration of inclusions and some spinels from the concentrates falling in the Q-1 buffer, and microphenocrysts from concentrates and some inclusions plotting in even lower oxygen fugacity fields, i.e. < I+1 to I+2. These fugacity values correspond to very favorable conditions for the formation of diamond in the cratonic roots. Spinel inclusions in olivines from Ymi-1 and Yzu-1 were formed in a Q-1 to I+2 buffer environment, which corroborates to transport conditions corresponding to oxygen fugacities favorable to the preservation of diamond. Ymi-1 and Ymi-8 ilmenite grains were also analysed in the MgTiO3-FeTiO3-Fe2O3 system, yielding oxidation/reduction conditions around the 10-6 buffer (wustite-magnetite), which corroborated to a relative reducing environment, favorable to the preservation of diamond. The Arroyo Itá region (Ybytyruzú field), where particles of Au were found, crosscut by a lamprophyric rocks, is a possible field to study the genetic link between lamprophyric rocks and Au occurrences.
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A constru??o do imagin?rio da mulher brasileira na fronteira oeste do Rio Grande do Sul : o que revelam os jornais do per?odo de 1890 a 1910Ribeiro, Marilene da Cunha 31 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-31 / Pesquisar sobre a constru??o do imagin?rio da mulher brasileira na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, a partir do que revelam os jornais do per?odo de 1890 a 1910, era um trabalho que se revestia de relev?ncia social ao contribuir para a reflex?o e os estudos que se realizam sobre a constitui??o da subjetividade do feminino no Brasil. No final do s?culo XIX e in?cio do S?culo XX, o Brasil passou por uma s?rie de transforma??es que implantaram modifica??es arquitet?nicas, mudan?as nas rela??es de trabalho e at? no lazer das pessoas. Essas transforma??es v?o desde a abertura de avenidas, destrui??o de corti?os, at? o asilamento cientifico e a cobran?a de valores ?ticos e de posturas morais, principalmente do sexo feminino. Ao investigar o imagin?rio feminino, pude comprovar que as mulheres ga?chas da fronteira oeste do Rio Grande do Sul, foram alvos de preconceitos e que, mesmo assim, muitas lutaram pelo seu espa?o, n?o se deixando moldar pelos padr?es de moralidade vigente na sociedade. Tenho por tese, que a mulher da fronteira oeste do Rio Grande do Sul aprendeu, pela necessidade contextual da ?poca, a desenvolver estrat?gias pr?prias de constru??o de sua subjetividade que n?o a reduzem ? representa??o apresentada pelo imagin?rio popular, enunciada nos escritos da historiografia tradicional e cantada em verso e prosa de maneira idealizada. Nesse sentido, sustento com base em Michel Foucault, que a a??o dos micropoderes de sujei??o e de docilidade dos corpos pelo exerc?cio do poder disciplinador e moralizador ? mais not?vel do que os efeitos negativos do poder de coer??o, repress?o, exclus?o, e de viol?ncia f?sica ou simb?lica do Estado.
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Prisioneiros da hist?ria: trajet?rias intelectuais na imprensa negra meridionalSantos, Jos? Ant?nio dos 12 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-12 / A principal fonte de pesquisa da presente tese foram os jornais dirigidos para a popula??o negra no estado do Rio Grande do Sul (Brasil), nos anos de 1892 a 1930. Reconhecida pela historiografia brasileira como imprensa negra, os peri?dicos nos deram a possibilidade de refletir sobre a participa??o pol?tica dos negros na hist?ria do Estado. Nessa dire??o, no primeiro cap?tulo, buscamos dialogar com as recep??es das categorias de p?s-aboli??o, p?s-colonialismo e di?spora africana no Brasil, e a import?ncia do Movimento Negro para a emerg?ncia da historiografia recente, que passou a definir outros lugares para os negros na hist?ria do pa?s. No correr da tese, fizemos uso dos conceitos de etnicidade, mem?ria social, dupla consci?ncia, dentre outros, para entender como se deu o processo de inser??o e mobilidade social dos jornalistas e redatores. Eles usaram os jornais como meios de comunica??o com o que se passava no Estado, no pa?s e nos Estados Unidos, e ocuparam os lugares sociais de lideran?as ?tnicas que definiram as estrat?gias de supera??o do racismo e do preconceito.
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Nas profundezas da terra : um estudo sobre a regi?o carbon?fera do Rio Grande do Sul (1883/1945)Silva, Cristina Ennes da 27 April 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-04-27 / Nesta pesquisa buscamos fazer a hist?ria da ind?stria de extra??o de carv?o mineral da regi?o de S?o Jer?nimo, a partir do estudo das estrat?gias das companhias de minera??o sulinas e das rotinas de trabalho entre os anos de 1883 a 1945. O ineditismo do estudo dessa tem?tica levou-nos a buscar e a organizar o material disperso at? ent?o produzido por dirigentes dessas companhias e pelos poderes p?blicos, incluindo textos escritos por membros da sociedade. Foi necess?ria, ainda, a pesquisa numa vasta quantidade de peri?dicos de cunho regional e nacional, a classifica??o de um grande acervo de imagens sobre a ind?stria carbon?fera e a constru??o de um corpus documental proveniente de depoimentos orais, que foram muito importantes, porque trouxeram ? tona as estrat?gias das companhias de minera??o junto ? comunidade carbon?fera. Essa investiga??o nos levou ? compreens?o de que as companhias de minera??o foram muito ativas no sentido de formar uma rede de rela??es entre elas, os poderes p?blicos e a comunidade local. Atrav?s de seus discursos e de suas pr?ticas, as companhias apresentavam a perspectiva de auto-sufici?ncia de carv?o mineral para o pa?s e sua compet?ncia para a gera??o de investimentos p?blicos. Com a inten??o de atrair e manter os trabalhadores nas minas, as companhias ofereciam facilidades para o cotidiano deles, tais como acesso a moradia, educa??o, sa?de e lazer. Esse estudo permitiu tamb?m mapear aspectos da a??o dos poderes p?blicos junto ? ind?stria carbon?fera, assim como as motiva??es e as justificativas elaboradas pelos trabalhadores da comunidade local para a realiza??o da labuta di?ria numa atividade de alta periculosidade nas profundezas da terra
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A experi?ncia da paisagem estancieira : um estudo de caso em arqueologia fenomenol?gica. Est?ncia Vista Alegre, Noroeste do Rio Grande do Sul, s?c. XIXRahmeier, Clarissa Sanfelice 29 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-29 / Esta tese prop?e uma abordagem fenomenol?gica sobre a hist?ria e a cultura material do Rio Grande do Sul no s?culo XIX. Apresentando como estudo de caso a est?ncia Vista Alegre, demonstra em que medida as regularidades na implanta??o das sedes dos estabelecimentos pastoris no Noroeste do estado revelam a l?gica da elite propriet?ria de terras e a estrutura??o de espa?os hier?rquicos e hierarquizantes
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Estrutura produtiva e crescimento econ?mico nas regi?es do Rio Grande do Sul, 1996-2005Valentini, Paulo Juliano Zanin 29 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-29 / Este trabalho tem a finalidade de investigar a rela??o entre estrutura econ?mica local e o crescimento relativo do emprego industrial, buscando avaliar a exist?ncia, a natureza e a magnitude das externalidades locais. A dimens?o geogr?fica da an?lise est? baseada na regionaliza??o do estado do Rio Grande do Sul composta por 24 Coredes. O estudo utiliza dados de emprego formal para um conjunto selecionado de nove setores da ind?stria e sua fonte principal ? a Rela??o Anual de Informa??es Sociais (RAIS), entre os anos de 1995 e 2005. Assim s?o realizadas regress?es individuais, por setor de atividade, em que as vari?veis explicativas s?o os indicadores de especializa??o e diversidade setorial local, competi??o, tamanho m?dio das firmas e densidade total do emprego, e a vari?vel end?gena ? o crescimento relativo do emprego local. As estima??es utilizam dados em painel est?tico, de efeitos fixos, permitindo captar poss?veis diferen?as regionais invariantes no tempo. Os resultados apontam para a exist?ncia das externalidades locais, o que indica que e a estrutura econ?mica afeta significativamente o crescimento relativo do emprego, por?m de maneiras distintas entre os setores
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Forjando novos trabalhadores : a experiência do ensino técnico-profissional no Rio Grande do Sul : 1890-1930Stephanou, Maria January 1990 (has links)
A presente pesquisa analisa a trajetória e o significado histórico do Instituto Técnico Profissional Farobé, principal iniciativa destinada à qualificação de trabalhadores, no Rio Grande do Sul da República Velha. A análise encontra-se fundamentada na recuperaçao de uma extensa documentação histórica e na bibliografia publicada acerca do tema. A emergência do capitalismo no Rio Grande do Sul fez-se acompanhar pela industrialização e pela necessidade de "educar" os trabalhadores a fim de adequá-los ao processo de trabalho fabril-manufatureiro e de ajustá-los a nova sociedade fundada na disciplina industrial. A experiência do Instituto Parobé somou-se ao movimento de cunho educativo que neste período visou a conformação e disciplinarização dos"novos trabalhadores". Alicerçado nos princípios positivistas de "incorporaçao do proletariado à sociedade moderna", sem alteração da ordem ou prejuízo do progresso, Parobé formulou uma proposta de "educação- amoldamento" integral do aluno-trabalhador: física, moral, cívica intelectual e profissional era a instrução ministrada na escola. / This research analyses the trajectory and the ~ torical meaning of the Instituto Técnico Profissional Paro bé, a prime enterprise to qualify workers in the State of Rio Grande do SUl, during the Old Republic. The analysis is built on an historical and extensive documentation, duly recuperated, and on published bibliography about the theme. The ' emergence of capitalism at the State of Rio Grande do Sul was accompanied by an industr ial developnent, and by the necessi ty to "educa te" the labourers for the p~ pose to adjust them to the manufacturing process, and to the new society built on an industrial discipline. The experience of the Instituto Parobé has been added to the educational movement which during the period intended the conformation and the disciplinar ranking upon the "new labourers". Based on the positivist principles r~ lating to "the incorporation of the proletariat in the modern society", wi thout disturbs or harm to the progress, Parobé formulated proposition for an entire "molding-educat~ on" addressed to the student-worker: physical, moral, civics, intellectual and professional was the .teaching ministered by the School.
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Institucionalização das práticas de controladoria ambiental em uma universidade /Warken, Ines Liani Menzel, 1972-, Rosa, Fabricia Silva da, 1974-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis e Administração. January 2014 (has links) (PDF)
Orientador: Fabricia Silva da Rosa. / Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau.
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