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Revisão taxonômica da família Myxinidae Rafinesque, 1815 (myxiniformes)Mincarone, Michael Maia January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Este trabalho contem informações extensivamente revisadas sobre a taxonomia e distribuição dos peixes-bruxa. Ele inclui todas as espécies nominais da família Myxinidae, a qual compreende 2 subfamílias, 6 gêneros e 69 espécies. Informações sobre cada espécies incluem: nomes válidos e descrições originais; sinônimos; material examinado; características diagnósticas; tamanho máximo; distribuição e habitat; interesse pesqueiro; observações (quando necessário); e nomes vernaculares. Pela primeira vez são apresentadas chaves de identificação e mapas de distribuição para todos os gêneros e espécies, observando-se ampliações na distribuição de muitas delas. As subfamília Paramyxininae Berg, 1947 e Quadratinae Wisner, 1999 são consideradas sinônimos júnior de Eptatretinae Bonaparte, 1850. O gênero Quadratus Wisner, 1999 é considerado sinônimo júnior de Paramyxine Dean, 1904. Uma espécie de Eptatretus e duas de Myxine são sinonimizadas. Duas novas espécies são descritas: Eptatretus lakeside Mincarone & McCosker, 2004, do Arquipélago de Galápagos, e Eptatretus goliath Mincarone & Stewart, 2006, da Nova Zelândia. A inclinação da curva acumulativa de diversidade temporal indica que o número de espécies de Myxinidae ainda está longe de ser conhecido. Cruzeiros de pesquisa direcionados a regiões pouco exploradas e o uso de novas tecnologias de coleta poderão revelar espécies ainda não descritas.
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Uso de relações semântico-estruturais no aprimoramento do cálculo da similaridade semântica: um estudo voltado a estruturas ontológicas em língua portuguesaBrandolt, Josiane Fontoura dos Anjos January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / This work presents a study on alternative techniques to improve SiSe measure (Semantic Similarity), which was proposed by Freitas [FRE07]. This measure refers to the mapping of terms between different ontological structures, using an adaptation of the Taxonomic Model of Maedche and Staab (2002) for the semantic similarity calculus. SiSe makes a similarity comparison between terms of different ontological structures through term hierarchy analysis, their superconcepts and subconcepts. In this context, the resulting coefficient is the semantic-structural similarity between terms from ontological structures. The original SiSe measure showed relatively satisfactory coefficients for the semantic-structural mapping. However, it did not achieve its goals in some testing cases. Some examples are the results considered as false positives and the similarity cases that were not detected by the measure (false negatives). Based on these problems, new structural similarity strategies are proposed to improve the SiSe measure. These strategies are mostly based on related works which deal with structural similarity through: i) the attribution of adequacy factors based in the term position in the ontological structural hierarchy; ii) the arrangement of sets formed by their super-concepts; iii) the arrangement of sets formed by their sub-concepts; and iv) the usage of the corrected Jaccard measure. These strategies are explained and evaluated according to Golden Mapping and state of the art metrics: precision, recall and F-measure. The obtained results reached 100% of accuracy in SiSe false positive cases. / O presente trabalho tem como objetivo estudar alternativas para aprimorar a medida SiSe (Similaridade Semântica), que foi proposta por Freitas [FRE07]. Esta medida visa o mapeamento de termos entre estruturas ontológicas distintas, utilizando uma adaptação do Modelo Taxonômico de Maedche e Staab [MAE02b] para o cálculo da similaridade semântica que faz uma comparação da similaridade entre termos de estruturas ontológicas distintas através da análise da hierarquia em que os mesmos se inserem, seus superconceitos e subconceitos. Desta forma, o coeficiente resultante é a similaridade semântico-estrutural entre os termos das estruturas ontológicas. A medida SiSe levou a coeficientes de similaridade considerados relativamente satisfatórios para o mapeamento semântico-estrutural, porém não atingiu seus objetivos em alguns casos para os quais foi testada. Incluem-se aqui os resultados considerados como falsos positivos e os casos de similaridade que a medida não detectou (falsos negativos). Partindo desses problemas, estratégias de similaridade estrutural são propostas para aprimorar, assim, a medida SiSe. As estratégias são baseadas, em sua maioria, em trabalhos da literatura que abordam a similaridade estrutural através de: i) atribuições de fatores de adequação fundamentados na posição dos termos na hierarquia da estrutura ontológica; ii) atribuições de conjuntos formados pelos superconceitos dos termos analisados; iii) atribuições de conjuntos formados pelos subconceitos destes termos e; iv) o uso da medida de Jaccard corrigida. As estratégias são descritas e avaliadas de acordo com um recurso denominado Golden Mapping e métricas mais comumente utilizadas na literatura: precisão, abrangência e medida-F. Os resultados obtidos chegaram a 100% de acurácia no que se refere aos falsos positivos da SiSe.
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Revisão taxonômica do gênero Noegus Simon, 1900 (Araneae, Salticidae) na região neotropicalSantos, Jefferson Roberto Bahnert January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / The Noegus genus was proposed by Simon in 1990 for spiders of Salticidae family and Amicinae subfamily from neotropical region. Nowadays there are twenty four valid species and one that's considered species inquirenda. From all the described valid species, nineteen are represented just for males, two for males and females and three for females. Through the revision of Noegus genus, the type of fifteen species are rewrited, and the synonym of five species are proposed. For the first time females from eight species are being described. Males and females from two new species are also described resulting in 21 valid species. / O gênero Noegus foi proposto por Simon em 1900 para aranhas da família Salticidae da subfamília Amicinae da região neotropical e conta, hoje, com vinte e quatro espécies válidas e uma considerada species inquirenda. Do total das espécies descritas válidas dezenove estão representadas apenas pelos machos, duas por machos e fêmeas e três pelas fêmeas. Através da revisão do gênero Noegus, redescreve-se os tipos de 15 espécies, propondo a sinonímia de cinco espécies. Descreve-se pela primeira vez as fêmeas de oito espécies. São descritas machos e fêmeas de duas espécies novas. Resultando em 21 espécies válidas.
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Estudo taxonômico de Gymnogeophagus meridionalis Reis & Malabarba 1988 e G. rhabdotus (Hensel 1870): (Labriformes, Cichlidae)Santos, Fidélis Júnio Marra January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / The genus Gymnogeophagus was described by Ribeiro in 1918 and has two important osteological characters - the absence of supraneurais and the presence of a forward directed spine on top of the first dorsal pterygiophore. The species within Gymnogeophagus are divided into two monophyletic groups: gymnogenys and rhabdotus. The mode of incubation differenciate the two groups. The gymnogenys group presents buccal incubation, while in rhabdotus group incubation occurs in the substrate, which reflects the phylogenetic division. The objective of this study was to conduct a taxonomic study of G. meridionalis and G. rhabdotus. Were examined specimens of G. meridionalis and specimens of four populations of G. rhabdotus, from Jacuí River basin, Negro River basin, Uruguay River basin and the Coastal basin. We used bivariate and multivariate morphometrics and geometric morphometrics, by analysis of Relative Warps. The geometric morphometric and multivariate analyzes were used for principal component analysis. Specimens of G. meridionalis and G. rhabdotus from the four populations were also cleared and stained. The color pattern was also examined. The morphometric results did not differentiate the four populations of G. rhabdotus and the principal components analysis based on multivariate morphometrics and geometric morphometrics the four populations were represented overlapping. In the examination of c&s specimens also did not find significant differences. Despite morphometry has not differentiated G. rhabdotus of the four populations, there is a characteristic color pattern in each and this was interpreted as a polymorphism. / O gênero Gymnogeophagus foi descrito por Ribeiro em 1918 e apresenta dois importantes caracteres osteológicos – a ausência de supraneurais e a presença de um espinho no alto do primeiro pterigióforo dorsal. As espécies dentro de Gymnogeophagus estão divididas em dois grupos monofiléticos: gymnogenys e rhabdotus. O modo de incubação diferencia os dois grupos. O grupo gymnogenys apresenta incubação bucal, enquanto no grupo rhabdotus a incubação ocorre no substrato, o que reflete na divisão filogenética. O objetivo deste estudo foi realizar um estudo taxonômico de G. meridionalis e G. rhabdotus. Foram examinados exemplares de G. meridionalis e exemplares de quatro populações de G. rhabdotus, procedentes da bacia do rio Jacuí, bacia do rio Negro, bacia do rio Uruguai e Costeiro. Foram utilizadas morfometria bivariada e multivariada e morfometria geométrica, por análise de Relative Warps. As morfometrias multivariada e geométrica foram utilizadas para análises de componentes principais. Exemplares de G. meridionalis e G. rhabdotus de cada uma das quatro populações também foram diafanizados. O padrão de colorido também foi examinado. O resultado da morfometria não diferenciou as quatro populações de G. rhabdotus e na análise de componentes principais com base na morfometria multivariada e morfometria geométrica as quatro populações foram representadas sobrepostas. No exame dos exemplares diafanizados também não foi encontrado diferenças significativas. Apesar da morfometria não diferenciar G. rhabdotus entre as quatro populações, há um padrão de colorido característico a cada uma delas e esta variação de colorido foi interpretado como um polimorfismo.
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Taxonomy and phylogeny of the neotropical fish genus Hemibrycon Günther, 1864 (Ostariophysi: Characiformes: Characidae)Bertaco, Vinicius de Araújo January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / The species of the genus Hemibrycon Günther (1864) are reviewed and redescribed based on their type series and additional specimens. Hemibrycon is hypothesized to be monophyletic and related to Clade A genera sensu Malabarba & Weitzman (2003) based on the analysis of 123 characters including 45 taxa. A total of 21 species are recognized in Hemibrycon, including five new species. Hemibrycon n. sp. 1 from the upper río Ucayali drainage, Peru; Hemibrycon n. sp. 2 from small rivers of the Caribbean Sea coastal drainages of Colombia; Hemibrycon n. sp. 3 and Hemibrycon n. sp. 4 from the middle río Magdalena basin, Colombia, and Hemibrycon n. sp. 5 from the upper río Madre de Dios, Peru. These species are distinguished among themselves mainly in the color pattern and number of branched anal-fin rays, lateral line scales, and maxillary teeth. The known geographical distribution of the genus is enlarged reaching the lower rio Tocantins basin, Brazil, with the occurrence of H. surinamensis in this area, the first record of the species for that country. The taxonomic status of Bryconamericus decurrens and Hemibrycon orcesi is discussed. New synonymies are proposed for some species of Hemibrycon: H. coxeyi is a junior synonym of H. polyodon, H. carrilloi is a junior synonym of H. dariensis, and H. guppyi is a junior synonym of H. taeniurus. An identification key to the examined species of Hemibrycon is provided. / As espécies do gênero Hemibrycon Günther (1864) são revisadas e redescritas com base na análise do material tipo e exemplares adicionais. Hemibrycon é considerado monofilético e relacionado ao Clado A sensu Malabarba & Weitzman (2003) com base na análise de 123 caracteres e 45 táxons. No total, 21 espécies de Hemibrycon são reconhecidas, incluindo cinco novas espécies. Hemibrycon n. sp. 1 da bacia superior do río Ucayali, Peru; Hemibrycon n. sp. 2 de pequenos rios de drenagens costeiras do Mar do Caribe, Colômbia; Hemibrycon n. sp. 3 e Hemibrycon n. sp. 4 da porção média da bacia do río Magdalena, Colômbia, e Hemibrycon n. sp. 5 da bacia superior do río Madre de Dios, Peru. Estas espécies distinguem-se, principalmente, pelo padrão de colorido e número de raios ramificados da nadadeira anal, de escamas da linha lateral e de dentes no maxilar. A área de distribuição do gênero é ampliada para a bacia do baixo rio Tocantins, Brasil, com a ocorrência de H. surinamensis nessa bacia, sendo o primeiro registro da espécie para este país. A posição taxonômica de Bryconamericus decurrens e Hemibrycon orcesi é discutida. Novos sinônimos são propostos para algumas espécies de Hemibrycon: H. coxeyi é sinônimo júnior de H. polyodon, H. carrilloi é sinônimo júnior de H. dariensis e H. guppyi é sinônimo júnior de H. taeniurus. É fornecida uma chave de identificação para as espécies examinadas de Hemibrycon.
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Revisão taxonômica das subespécies de Leptophis ahaetulla (Linnaeus, 1758) (serpentes, colubridae)Albuquerque, Nelson Rufino de January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / The snake genus Leptophis comprises a group of semiarboreal, elongate, diurnal snakes with head distinct from neck distributed in Central and South America. Members of the genus Leptophis are distinguished by coloration pattern predominantly green or copper, with or without longitudinal stripes and narrow transversal bands. Among the taxa recognized in Leptophis, L. ahaetulla is the most wide-ranging and polymorphic species, with 12 recognized subspecies: L. a. ahaetulla, L. a. bocourti, L. a. bolivianus, L. a. coeruleodorsus. L. a. copei, L. a. liocercus, L. a. marginatus, L. a. nigromarginatus, L. a. occidentalis, L. a. ortoni, L. a. praestans and L. a. urostictus. As in other Leptophis, subspecies of L. ahaetulla are defined mainly by dorsal coloration. Despite the extensive revision previously published, a new taxonomic revision of L. ahaetulla, analyzing intra- and interpopulational variation among the characters used for the recognition of lhe subspecies, and including additional specimens and statistical methods not available to previous revision was necessary. The main purpose of the present study was to assess the validity of the subspecies of L. ahaetulla as well as provide variation on meristic characters, external and hemipenial morphology, coloration, distribution, and a dichotomous key to the taxa considered to be valid. The study of hemipenial and osteological morphology, geographic distribution and variation intra- and interpopulacional of the characters used for the recognition of the subspecies was employed before taxonomic decisions. This thesis is divided into four articles. In the first, “A new species of Leptophis (Serpentes, Colubridae) from Northeastern Brazil”, 42 of 271 specimens from northeastern Brazil could not be allocated te any of the known species of Leptophis, representing a previously unrecognized species named L. caatingensis. The coloration pattern, external and hemipenial morphology of new species were compared te parapatric taxa L. a ahaetulla and L. a. liocercus. In the second article, “A taxonomie revision of tree snakes of the Leptophis ahaetulla complex (Serpentes, Colubridae)”, 10 subspecies of L. ahaetulla were elevated te species status, whereas L. a. copei and L. a. ortoni were placed in the synonymy of L. ahaetulla and L. nigromarginatus, respectively. For each species, a diagnosis, description, and distribution were provided based on examination of 1573 specimens and data from the literature. Notes on color in life and ecology were included for most species. A dichotomous key to assist in the identification of specimens was provided. Additionally, a phylogeny of the genus Leptophis based on 31 morphological, ecological and color characters was presented. One more parsimonious tree was obtained, with a total length of 53 steps, a consistency index (CI) of 96, and a retention index (RI) of 97. In the third article, “Redescription of Leptophis cupreus, a rare South America colubrine snake”, L. cupreus was redescribed based on nine specimens, including its holotype, which was considered as lost. Further, a comparative analysis among L. cupreus and sympatric taxa L. a. copei, L. a. nigromarginatus, L. a. occidentalis, and L. riveti was presented. Photos of holotype and a living specimen of L. cupreus, description and illustrations of the everted hemipenis are presented. In the last article, “Diet and feeding behaviour of the Neotropical parrot snake (Leptophis ahaetulla) in northern Brazil”, 289 specimens of L. ahaetulla from northern Brazil were examined for the composition of stomach contents. Most prey items were tree frogs of the family Hylidae (90%). Most of the anurans identified belong te the Scinax ruber species group (27%). / O gênero Leptophis constitui um grupo de serpentes de hábitos semi-arborícolas, diurnas, com corpo delgado e longo e cabeça distinta do pescoço; distribuído na América Central e América do Sul. Serpentes deste gênero são diagnosticadas pelo padrão de coloração predominante verde ou cobre, com ou sem faixas longitudinais e bandas transversais estreitas. Dentre os táxons reconhecidos no gênero Leptophis, L. ahaetulla é o de distribuição geográfica mais ampla e o mais polimórfico, devido à extrema variação no padrão de coloração, morfologia externa e dentição, com 12 subespécies reconhecidas: L. a. ahaetulla, L. a. bocourti, L. a. bolivianus, L. a. coeruleodorsus, L. a. copei, L. a. liocercus, L. a. marginatus, L. a. nigromarginatus, L. a. occidentalis, L. a. ortoni, L. a. praestans e L. a. urostictus. Como os demais táxons do gênero, as subespécies de L. ahaetulla são diagnosticadas principalmente com base no padrão de coloração dorsal. Apesar da extensa revisão já realizada, fez-se necessária uma nova revisão sistemática de L. ahaetulla, enfocando-se aspectos da variação intra e interpopulacional dos caracteres utilizados para o reconhecimento das subespécies, e incluindo novos espécimes além de métodos estatísticos mais elaborados do que os disponíveis na última revisão. O presente estudo teve como objetivo avaliar a validade das subespécies de L. ahaetulla, assim como apresentar a variação nos caracteres referentes à morfologia externa e hemipeniana, coloração, distribuição, e uma chave de identificação para os táxons considerados válidos. Para o auxílio nas decisões taxonômicas, foi priorizado o estudo da morfologia hemipeniana e osteológica, da distribuição geográfica, e da variação intra e interpopulacional dos caracteres previamente utilizados para o reconhecimento das subespécies. Esta tese está dividida em quatro artigos. No primeiro, “A new species of Leptophis (Serpentes, Colubridae) from Northeastern Brazil”, foram analisados 271 espécimes coletados no nordeste do Brasil. Destes, 42 espécimes não puderam ser alocados a nenhuma das espécies conhecidas de Leptophis, e representam uma nova espécie descrita como L. caatingensis. O padrão de coloração, a morfologia externa e a morfologia do hemipênis da espécie nova foram comparados com os táxons parapátricos L. a. ahaetulla e L. a. liocercus. No segundo artigo, “A taxonomic revision of tree snakes of the Leptophis ahaetulla complex (Serpentes, Colubridae)”, 10 subespécies de L. ahaetulla foram elevadas ao status de espécie; L. a. copei e L. a. ortoni foram consideradas como sinônimos júnior de L. ahaetulla e L. nigromarginatus, respectivamente. Para cada espécie, uma diagnose, descrição, e distribuição foram providenciadas, baseado na análise de 1573 espécimes e dados de literatura. Notas sobre a coloração das espécies em vida e dados referentes à ecologia foram incluídas para a maioria das espécies. Uma chave dicotômica para auxiliar na identificação foi providenciada. Adicionalmente, foi feita uma análise filogenética de parcimônia, baseada em 31 caracteres morfológicos, ecológicos, e de coloracão. A análise resultou em nove árvores igualmente parcimoniosas, com 50 passos, índice de consistência (IC) de 96, e índice de retenção (IR) de 97. No terceiro artigo, “Redescription of Leptophis cupreus, a rare South America colubrine snake”, L. cupreus foi redescrita através da análise de nove exemplares, incluindo o holótipo, que havia sido considerado como perdido. Neste trabalho, foi feita uma análise comparativa de L. cupreus com os táxons simpátricos L. a. copei, L. a. nigromarginatus, L. a. occidentalis, e L. riveti, além da inclusão de fotos do holótipo e descrição do hemipênis. No último artigo, “Diet and feeding behaviour of the Neotropical parrot snake (Leptophis ahaetulla) in northern Brazil”, 289 espécimes de Leptophis ahaetulla coletados no norte do Brasil foram examinados para a composição dos conteúdos estomacais. A maioria das presas foi identificada como anfíbios arborícolas da família Hylidae (90%), com 27% desses sendo identificados como Scinax gr. ruber.
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Taxionomia de dentes e espinhos isolados de xenacanthodii (chondrichthyes, elasmobranchii) da formação Corumbataí: considerações cronológicas e paleoambientais / not availableRagonha, Evaldo Wehmuth 12 November 1984 (has links)
A formação Corumbataí da Bacia do Paraná abriga uma rica e diversificada paleoictiofauna até então muito pouco conhecida. Vários representantes das Classes Osteichthyes e Chondrichtyes acham-se dispersos nos seus sedimentos. No que concerne aos condrictes, a ordem Xenacanthodii - tida como um primitivo ramo lateral da linha principal de evolução dos elasmobrânquios; cujos representantes foram dulciaquícolas - tão bem conhecida no Hemisfério Norte, também aqui se faz presente por meio de diferentes formas de dentes e espinhos cefálicos. Levando-se em conta o caráter cartilaginoso do esqueleto, raríssimas são as formas conhecidas no mundo cuja descrição tenha se baseado neste particular. Assim é, que a maior parte das espécies que integram essa ordem são conhecidas com base na morfologia de dentes e/ou espinhos cefálicos. Quatro espécies são aqui descritas levando-se em conta dentes isolados. Destas, três são espécies novas: Xenacanthus angatubensis; X. camaquensis e X. ferrazensis e a quarta, Xenacanthus moorei (Woodward, 1889), anteriormente só conhecida no Hemisfério Norte, é agora, pela primeira vez, registrada no Hemisfério Sul, demonstrando, com efeito, que nem toda a fauna da Formação Corumbataí fora endêmica. No que concerne a espinhos cefálicos isolados, pela primeira vez, espécies do gênero Xenacanthus tornam-se conhecidas na bacia sedimentar do Paraná. Três exemplares foram diagnosticados, sendo dois tratados como espécies novas: X. santaritensis e X. taquaritubensis; o terceiro - cuja porção proximal mostra-se dilatada, com aparência de bulbo - se converte na segunda ocorrência mundial relatada com base nesse conspícuo carácter. Considerações a respeito do habitat, hábito, morfologia funcional e distribuição geológica dos elementos que compõem esse grupo de tubarões, em adição a outros grupos fósseis de animais e vegetais também presentes na formação, aliados aos aspectos físicos das rochas, ) forneceram elementos capazes a uma nova conceituação quanto ao paleoambiente que teria predominado nos tempos de deposição dos sedimentos que caracterizam a Formação Corumbataí: o domínio de um sistema lacustre em planície de inundação sobre outros sistemas deposicionais eventualmente atuantes. A presença de Xenacanthus moorei, e outros elementos da paleoictiofauna que se lhe associam, propendem à aceitação de uma idade triássica (possivelmente Carniano) aos termos que se julga finais desta tão conhecida formação geológica. / The Corumbataí formation of the Paraná Basin contains a rich and diversified paleoichthyofauna little Known upto now. Various representatives of the Osteichthyes and Chondrichthyes are found dispersed in the sediments. As regards the Chondrichthyes, the order Xenacanthodii - considered as a primitive branch of the main evolutionary line of the elasmobranchs, whose members were freshwater forms- so well known in the northern hemisphere, are also represented here by different forms of teeth and cephalic spines. If we take into account that most of them had cartilaginous skeletons, it is not surprising that the number of forms described on this basis are so exceedingly rare. Most of the species in this order are therefore recognized by the morphology of their teeth and cephalic spines. Four species are described here on the basis of isolated teeth: Three of these are new species, Xenacanthus angatubensis, X.camaquensis and X.Ferrazensis, plus a fourth Xenacanthus-moorei (Woodward,1889), previously Known only in the northern hemisphere, and now recorded for the first time from the southern-hemisphere-a compelling evidence that not all the fauna of corumbataí formation was endemic. As far as the isolated cephalic spines are concerned, species of the genus Xenocanthus are recognized for the first time in the sedimentary Paraná basin. Of these, three are diagnostic, two of which are new species: X. santaritensis and x.taquaritubensis; the third whose proximal part is dilated in the form of a bulb, is the second accurrence in the world with this conspicuous character. Considerations regarding the habitat, habits, functional morphology and geological distribution of this group of shark like fishes, in addition to other animal and plant fossils also belonging to the formation, together with the physical aspect of the rocks, offer elements which enable us to establish new concepts as to the prevailing paleoenvironment at the time of deposition of the sediments that characterize the Corumbataí Formation: a predominance of lacustrine system within flood plains compared to other possible depositional systems of this period. The presence of Xenacanthus moorei and other elements of paleoichthyofauna associated with them favour a Triassic age (possibly Carnian) for the deposits considered to be the upper part of the sedimentary sequence of this well Known geological formation.
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Taxionomia de dentes e espinhos isolados de xenacanthodii (chondrichthyes, elasmobranchii) da formação Corumbataí: considerações cronológicas e paleoambientais / not availableEvaldo Wehmuth Ragonha 12 November 1984 (has links)
A formação Corumbataí da Bacia do Paraná abriga uma rica e diversificada paleoictiofauna até então muito pouco conhecida. Vários representantes das Classes Osteichthyes e Chondrichtyes acham-se dispersos nos seus sedimentos. No que concerne aos condrictes, a ordem Xenacanthodii - tida como um primitivo ramo lateral da linha principal de evolução dos elasmobrânquios; cujos representantes foram dulciaquícolas - tão bem conhecida no Hemisfério Norte, também aqui se faz presente por meio de diferentes formas de dentes e espinhos cefálicos. Levando-se em conta o caráter cartilaginoso do esqueleto, raríssimas são as formas conhecidas no mundo cuja descrição tenha se baseado neste particular. Assim é, que a maior parte das espécies que integram essa ordem são conhecidas com base na morfologia de dentes e/ou espinhos cefálicos. Quatro espécies são aqui descritas levando-se em conta dentes isolados. Destas, três são espécies novas: Xenacanthus angatubensis; X. camaquensis e X. ferrazensis e a quarta, Xenacanthus moorei (Woodward, 1889), anteriormente só conhecida no Hemisfério Norte, é agora, pela primeira vez, registrada no Hemisfério Sul, demonstrando, com efeito, que nem toda a fauna da Formação Corumbataí fora endêmica. No que concerne a espinhos cefálicos isolados, pela primeira vez, espécies do gênero Xenacanthus tornam-se conhecidas na bacia sedimentar do Paraná. Três exemplares foram diagnosticados, sendo dois tratados como espécies novas: X. santaritensis e X. taquaritubensis; o terceiro - cuja porção proximal mostra-se dilatada, com aparência de bulbo - se converte na segunda ocorrência mundial relatada com base nesse conspícuo carácter. Considerações a respeito do habitat, hábito, morfologia funcional e distribuição geológica dos elementos que compõem esse grupo de tubarões, em adição a outros grupos fósseis de animais e vegetais também presentes na formação, aliados aos aspectos físicos das rochas, ) forneceram elementos capazes a uma nova conceituação quanto ao paleoambiente que teria predominado nos tempos de deposição dos sedimentos que caracterizam a Formação Corumbataí: o domínio de um sistema lacustre em planície de inundação sobre outros sistemas deposicionais eventualmente atuantes. A presença de Xenacanthus moorei, e outros elementos da paleoictiofauna que se lhe associam, propendem à aceitação de uma idade triássica (possivelmente Carniano) aos termos que se julga finais desta tão conhecida formação geológica. / The Corumbataí formation of the Paraná Basin contains a rich and diversified paleoichthyofauna little Known upto now. Various representatives of the Osteichthyes and Chondrichthyes are found dispersed in the sediments. As regards the Chondrichthyes, the order Xenacanthodii - considered as a primitive branch of the main evolutionary line of the elasmobranchs, whose members were freshwater forms- so well known in the northern hemisphere, are also represented here by different forms of teeth and cephalic spines. If we take into account that most of them had cartilaginous skeletons, it is not surprising that the number of forms described on this basis are so exceedingly rare. Most of the species in this order are therefore recognized by the morphology of their teeth and cephalic spines. Four species are described here on the basis of isolated teeth: Three of these are new species, Xenacanthus angatubensis, X.camaquensis and X.Ferrazensis, plus a fourth Xenacanthus-moorei (Woodward,1889), previously Known only in the northern hemisphere, and now recorded for the first time from the southern-hemisphere-a compelling evidence that not all the fauna of corumbataí formation was endemic. As far as the isolated cephalic spines are concerned, species of the genus Xenocanthus are recognized for the first time in the sedimentary Paraná basin. Of these, three are diagnostic, two of which are new species: X. santaritensis and x.taquaritubensis; the third whose proximal part is dilated in the form of a bulb, is the second accurrence in the world with this conspicuous character. Considerations regarding the habitat, habits, functional morphology and geological distribution of this group of shark like fishes, in addition to other animal and plant fossils also belonging to the formation, together with the physical aspect of the rocks, offer elements which enable us to establish new concepts as to the prevailing paleoenvironment at the time of deposition of the sediments that characterize the Corumbataí Formation: a predominance of lacustrine system within flood plains compared to other possible depositional systems of this period. The presence of Xenacanthus moorei and other elements of paleoichthyofauna associated with them favour a Triassic age (possibly Carnian) for the deposits considered to be the upper part of the sedimentary sequence of this well Known geological formation.
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Análise cladística de Philodromidae thorell, 1870 (Arachnida: Araneae)Francisco, Rafael Carlo January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / This work is a cladistic study of Philodromidae Thorell, 1870 at genera level. The family currently have 549 species in 30 genera. Its distribution covers the temperate and tropical regions. Although many authors have studied the family and proposing a systematic classification, no cladistic analysis yet studied the internal relations of the family with a wide sampling of genres. This study aims to analyze the relationship between the genera of Philodromidae and test its monophyly. In the analysis were included 73 species, with representatives of 22 genera of the 30 total family genera and seven species from four families included as outgroups, which were respectively Salticidae, Thomisidae and Sparassidae with two species and representatives for rooting was selected one spiceie of Selenopidae. Where analyzed 130 characters somatic at 80 terminals via heuristic search with equal weighing of characters. The analysis resulted in 61 maximally parsimonious trees of 720 steps, with equal weights. The results at the two analyses have found thath the family is monophyletic. The analysis also indicated three groups of genres that are proposed in this study as subfamilies: Pedinopisthinae, Thanatinae and Philodrominae. Two subfamilies (Thanatinae and Philodrominae) partially match tribes previously proposed in other studies. Many of the diagnostic characters of the show are homoplásicos genres. Cleocnemis and Philodromus shown to be paraphyletic and some monotypic genera were sinonimizados. This result allowed the development of a dichotomous key to genus, which is accompanied by the diagnosis and illustrations of the genera and species used in cladistic analysis. / Este trabalho é um estudo cladístico de Philodromidae Thorell, 1870 ao nível de gênero. A família atualmente agrupa 549 espécies em 30 gêneros. Sua distribuição abrange as regiões temperadas e tropicais. Apesar de vários autores terem estudado a família propondo uma sistemática, nenhuma análise cladistica até o momento estudou as relações internas da família com uma amostragem ampla dos gêneros. O presente trabalho visou analisar as relações entre os gêneros de Philodromidae. Na análise foram incluídas 73 espécies, com representantes de 22 gêneros, dos 30 gêneros da família, e sete espécies de quatro famílias incluídas como grupo externo, sendo elas respectivamente Salticidae, Thomisidae e Sparassidae com duas espécies representantes de cada família. Para o enraizamento foi selecionado uma espécie de Selenopidae. Foram analisados 130 caracteres somáticos em 80 terminais através de busca heurística com pesagem igual dos caracteres. A análise resultou em 61 árvores maximamente parcimoniosas de 720 passos, com pesos iguais dos caracteres. Os resultados recuperam a monofilia da família. A análise também indicou três agrupamentos de gêneros que são propostos neste estudo como subfamílias: Pedinopisthinae, Thanatinae e Philodrominae. Duas subfamílias (Thanatinae e Philodrominae) correspondem parcialmente a tribos propostas anteriormente por outros autores. Muitos dos caracteres diagnósticos dos gêneros demonstram serem homoplásicos. Cleocnemis e Philodromus demonstram ser parafiléticos e alguns gêneros monotípicos foram sinonimizados. Este resultado permitiu a elaboração de uma chave dicotômica ao nível de gênero, que é acompanhada da diagnose e ilustrações dos gêneros e das espécies que foram utilizadas na análise cladística.
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Revisão taxonômica e filogenia da tribo Compsurini (Characiformes: Characidae: Cheirodontinae)Jerep, Fernando Camargo January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Compsurini is a tribe of Cheirodontinae known for hosting inseminating species, and also characterized by unusual morphological modifications related to the male sexual dimorphism. The tribe defined by Malabarba, Weitzman & Burns, was found to be monophyletic in the phylogeny of the Cheirodontinae (Malabarba, 1998), however the relationships among its members was unstable when new terminals were added to the analysis by Malabarba, whose search for characters was focused to the Cheirodontini. With the description of new species after Malabarba´s analysis and the discovery of eight possible new species to the tribe Compsurini, a phylogenetic analysis of Compsurini was developed with the aim of testing the monophyly of the tribe and elucidating the relationships among its members. A hypothesis of phylogenetic relationships of Compsurini was built through parsimony analysis under implied weights based on 278 characters including external morphology, osteology, miology and ultrastructure of spermatozoa. In this analysis, both Cheirodontinae and Compsurini were found to be monophyletic. The new synapomorphies supporting Compsurini are: 1) distance between mesethmoid lateral processes distal tips, equal or shorter than mesethmoid posterior region; 2) anal-fin hooks anteriorly directed, curved over lateral surface of the anal-fin ray; 3) anal-fin rays bearing hooks concentrated along distal half or distal third of their length; 4) anal fin more strongly pigmented along distal portion of branched anal-fin rays on mature males; 5) spermatozoa midpiece not truncated posteriorly, and citoplasmatic canal longer than the half length of nucleus; and 6) spermatozoa with numerous globular vesicles.In Compsurini, two new species from the Amazon basin without caudal-fin sexual dimorphism were found to be sister group of the remaining integrants of the tribe. The genera Kolpotocheirodon, Saccoderma, and Compsura, the latter with two new species, were found to be monophyletic in this analysis. The Central America species “Compsura” gorgonae, “Odontostilbe” dialeptura, and “Odontostilbe” mitoptera, formed a monophyletic clade, sister group of the trans-Andean genus Saccoderma, which synapomorphies are related to sexual dimorphism and spermatozoa ultrastructure, supporting the creation of a new genus to accommodate these three species hitherto kept in temporary genera. In the taxonomic revision carried out in parallel to the phylogenetic analysis, the genus Compsura was redescribed along with the description of two new species from rio Guaporé and rio Araguaia basins. The genus Macropsobrycon is redefined and here considered monotypic with M. uruguayanae as typespecies. Saccoderma is also redescribed and restricted to two valid species, S. hastata and S. melanostigma, and the species S. falcata and S. robusta, considered synonyms of S. hastata. Three genera and six new species of the tribe are described for the high portion of Amazonian tributaries, along with the proposal of a taxonomic key comprising all compsurin species. Finally, on the reanalysis of the morphology-based matrix of characters present in the literature for Characidae, “Macropsobrycon” xinguensis was found to be sister group of Leptobrycon jatuaranae (with the addition of those species), and thus, “M”. xinguensis is located to Leptobrycon. / Compsurini é uma tribo de Cheirodontinae conhecida por abrigar as espécies inseminadoras da subfamífia, também caracterizadas por incomuns modificações morfológicas relacionadas ao dimorfismo sexual dos machos. A tribo foi definida por Malabarba, Weitzman & Burns, e se revelou monofilética dentro da filogenia de Cheirodontinae (Malabarba, 1998); porém, a relação entre seus integrantes se mostrou instável quando Malabarba (1998) adicionou novos terminais à análise, cujo a busca de carácteres havia sido focada nos Cheirodontini. Com a descrição de novas espécies após a análise de Malabarba (1998) e a descoberta de oito possíveis novas espécies para a tribo Compsurini, uma análise filogenética dos integrantes de Compsurini foi desenvolvida com o objetivo de testar a monofilia da tribo e elucidar as relações entre seus integrantes. Uma hipótese das relações filogenéticas das espécies de Compsurini foi elaborada através da análise de parcimônia com peso implícito baseada em 278 caractéres abrangendo morfologia externa, osteologia, miologia e ultraestrutura de espermatozóides. Nesta análise. tanto Cheirodontinae quando Compsurini formaram grupos monofiléticos.As novas sinapomorfia: que sustentam Compsurini são: 1) distância entre as extremidades distais dos processos laterais do mesetmóide igual ou menor que sua base; 2) ganchos da nadadeia anal anteriormente direcionados, curvados sobre a superfície lateral dos raios; 3) raios nadadeira anal com ganchos concentrados na sua metade ou terço distal; 4) nadadeira mais pigmentada na sua margem distal nos machos maduros; 5) peça intermediária dos espermatozóides não truncada posteriormente, com canal citoplasmático mais longo que o metade do comprimento do núcleo; e 6) espermatozóides com um grande de ¬vesículas globulares. Dentro de Compsurini, duas espécies novas da bacia amazônica sem ¬dimorfismo sexual na nadadeira caudal formam o grupo irmão de todos os outros integrantes ¬da tribo. Os gêneros Kolpotocheirodon, Saccoderma, e Compsura, este último com duas espécies novas, se mostraram monofiléticos nesta análise. As espécies da américa central, "Compsura" gorgonae, "Odontostilbe" dialeptura e "Odontostilbe" mitoptera, formaram um ¬clado monofilético, grupo irmão do gênero trans-andino Saccoderma, cujas sinapomorfias são referentes ao dimorfismo sexual e ultraestrutura de espermatozóides, suportando a criação de um novo gênero para abrigar estas três espécies até então rnantidas em gêneros provisórios. Na revisão taxonômica realizada em paralelo à análise filogenética, o gênero Comnpsura é redescrito juntamente coma descrição de duas espécies novas das bacias do rio Guaporé e Araguaia.O gênero Macropsobrycon é redefinido e aqui considerado monotípico com M. uruguayanae como espécie tipo. Saccoderma também é redescrito e restringido a duas espécies válidas, S. hastata e S. melanostigma, sendo as espécies S. Falcata e S. Robusta consideradas sinônimos de S. hastata. Três gêneros e seis novas espécies da tribo são descritas para o alto curso de tributários amazônicos, juntamente com a elaboração de uma chave taxonômica para todas as espécies de Compsurini. Por fim, "Macropsobrycon” xinguensis é apontada como grupo irmão de Leptobrycon jatuaranae ao se reanalisar uma matriz de caracteres morfológicos para Characidae presente na literatura com o acréscimo destas espécies, e assim, é alocada em Leptobrycon.
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