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Micromorfologia e anatomia floral das seções neotropicais de Bulbophyllum Thouars (Orchidaceae, Asparagales): considerações taxonômicas e evolutivasNunes, Elaine Lopes Pereira [UNESP] 26 September 2014 (has links) (PDF)
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000828855_20170926.pdf: 200056 bytes, checksum: e4a77b0c9fad6c61106a502eb3a47587 (MD5) Bitstreams deleted on 2017-09-29T12:17:12Z: 000828855_20170926.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2017-09-29T12:17:58Z : No. of bitstreams: 1
000828855.pdf: 4064411 bytes, checksum: 4658cd4ee39506916e8e87dedbabe488 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Bulbophyllum, o maior gênero de Orchidaceae, possui distribuição pantropical mas sua maior diversidade concentra-se no sudeste Asiático. Na região Neotropical, o gênero é representado por 60 espécies, sendo que 49 delas ocorrem no Brasil. A maior diversidade de espécies neotropicais encontra-se no Sudeste brasileiro, nas regiões de contato entre o Cerrado e a Floresta Atlântica. Após o advento de filogenias moleculares, auxiliadas por dados morfológicos, foram reconhecidas e recircunscritas seis seções monofiléticas e neotropicais de Bulbophyllum: Bulbophyllaria, Furvescens, Napelli, Micranthae, Didactyle e Xiphizusa. Até o momento, informações sobre anatomia e micromorfologia florais para espécies neotropicais do gênero estão disponíveis apenas para seis espécies e tratam apenas do labelo. Além disso, informações sobre a polinização do grupo foram reportadas para apenas oito espécies. Considerando a recente recircunscrição do grupo, escassez de estudos sobre características florais e importância destas para a polinização em Orchidaceae, o objetivo deste trabalho foi analisar a micromorfologia e anatomia florais de 30 espécies neotropicais, bem como de sete espécies não-neotropicais e uma de Dendrobium, para: auxiliar na caracterização floral de cada seção, na diferenciação de espécies dentro das seções e para melhorar a compreensão do grupo como um todo. De forma geral, as flores das espécies das seções neotropicais de Bulbophyllum apresentam sépalas livres, com tricomas glandulares na face abaxial; pétalas com um feixe vascular colateral; labelo com epiderme estriada, com sulco na face adaxial, geralmente secretor, e uma quilha com estômatos na face abaxial; antera com epiderme papilosa e quatro polínias; presença de viscídio originado da desintegração das células do rostelo; ovário 6-lobado e com um feixe vascular por lobo. Cada seção apresenta características anatômicas e... / Bulbophyllum, the largest genus within Orchidaceae, is pantropical but its greatest diversity is found in the Asian Southeast. In the Neotropics, the genus comprises 60 species, being 49 of them found in Brazil. The greatest diversity of Neotropical species is in Brazilian Southeast, in transitional areas between the Atlantic Rainforest and Cerrado Vegetation. After the advent of molecular phylogenetic trees, and analysis of morphological data, six monophyletic Neotropical Bulbophyllum sections were recognised and recircumscribed: Bulbophyllaria, Furvescens, Napelli, Micranthae, Didactyle e Xiphizusa. However, information regarding floral anatomy and micromorphology for Neotropical species are available only for the labellum of six species. In addition, information on the pollination biology is available only to eight species. Considering the recent recircumscription of this group, and the paucity of information regarding floral features and their importance to pollination in Orchidaceae, this work aimed to analyse the floral anatomy and micromorphology of 30 Neotropical species, seven non-Neotropical species, and one Dendrobium species, in order to: characterise the flower of each section, help in species differentiation within section, and get a better understanding of the Neotropical group. The flowers of the Neotropical group can be characterised by free sepals, with sunken glandular trichomes on their abaxial surface; petals with a single collateral vascular bundle; labellum with a striate epidermis, with an adaxial sulcus that is usually secretory, and an abaxial keel with stomata; a papillose anther with four pollinia; a viscidium deriving from rostellar cells; and a 6-lobed ovary with one vascular bundle per lobe. Each section has common floral features and variable ones, which are discussed in each chapter with considerations regarding systematic and pollination implications. In general, the ornamentation of the outer periclinal... / FAPESP: 2012/03433-2 / FAPESP: 2011/11374-3
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Morfologia do primeiro estágio juvenil de quatro espécies de caranguejos Leucosioidea (Crustacea: Decapoda: Brachyura), com proposta de padronização para as descrições dos estágios iniciais em DecapodaDegani, Eduardo [UNESP] 28 February 2014 (has links) (PDF)
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000831303.pdf: 3601378 bytes, checksum: 7a2af7b5531f4dd75e7ece6049a649dc (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Morfologia dos estágios iniciais do ciclo de vida dos crustáceos são muito importantes para o estabelecimento de suas relações ecológicas, taxonômicas e filogenéticas. Este estudo descreve a morfologia do primeiro estágio juvenil de Persephona liechtensteinii, P. mediterranea, P. punctata e Ebalia stimpsoni. Larvas na fase de megalopa foram obtidas do neuston de Ubatuba (SP) e criadas isoladamente, em laboratório, até o tamanho que permite a correta identificação das espécies. Posteriormente, exúvias do primeiro estágio juvenil foram dissecadas sob estereomicroscópio e foram feitos desenhos e medidas sob um microscópio óptico provido de câmara clara. As diferenças morfológicas registradas foram: cerdas plumosas marginais no telso de P. liechtensteinii com cerdas simples na superfície; ausência de cerdas na base da antena em P. punctata; uma cerda simples no protopodito da maxílula em E. stimpsoni; uma cerda plumosa no endopodito da maxila em P. mediterranea; uma cerda simples no endito coxal da maxila em P. punctata; 2 cerdas simples no epipodito do 3º maxilípede em P. liechtensteinii; diferentes tipos de cerdas no exopodito do 3º maxilípede: 8 cerdas do tipo espátula em P. mediterranea, 9-10 plumodenticuladas em P. punctata, 23-25 simples na superfície e 28-29 plumosas marginais longas em P. liechtensteinii, e 7 simples curtas (espiniforme) em E. stimpsoni. As características compartilhadas entre essas espécies foram: carapaça arredondada com pequenos grânulos espalhados e, exceto em E. stimpsoni, 3 espinhos granulosos na margem posterior / Morphology of the initial stages of crustacean life cycle is very important to the establishment of their ecological, taxonomical and phylogenetic relationships. This study describes the morphology of the first juvenile stage of Persephona liechtensteinii, P. mediterranea, P. punctata and Ebalia stimpsoni. Larvae on the megalopa stage were obtained from the neuston of Ubatuba, SP, and reared individually in laboratory until they reached a size that allowed the correct identification of their species. Afterwards, exuvia from the first juvenile were dissected under stereomicroscope and drawings and measurements, under optical microscope, equiped with camara lucida. Some of the morphological differences observed were: marginal plumose setae on the telson of P. liechtensteinii with simple setae on the surface; absence of setae on the base of the antenna in P. punctata; a simple seta on the protopod of the maxillule of E. stimpsoni; a plumose seta on the endopod of the maxilla in P. mediterranea; a simple seta on the coxal endite of the maxilla in P. punctata; 2 simple seta on the epipod of the 3rd maxilliped in P. liechtensteinii; different types of setae on the exopod of the 3rd maxilliped: 8 spatulate in P. mediterranea, 9-10 plumodenticulate in P. punctata, 23-25 simple on the surface and 28-29 marginal long plumose in P. liechtensteinii, and 7 small simple in E. stimpsoni. The shared characters between these species were: a rounded carapace with small granules equally sparse and, with the exception of E. stimpsoni, 3 granulous spines on the posterior margin / FAPESP: 04/15194-6
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Epifitismo vascular em duas fisionomias vegetais, floresta paludosa e floresta estacional semidecidual no município de Botucatu, estado de São Paulo, BrasilMarcusso, Gabriel Mendes [UNESP] 06 March 2015 (has links) (PDF)
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000834156.pdf: 917169 bytes, checksum: dc8d903308f85f5d9c55d627ae1140e2 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O epifitismo vascular é responsável por considerável parcela da biodiversidade dos trópicos. Neste trabalho foi avaliada a composição florística das epífitas vasculares, a distribuição vertical e as relações da comunidade epifítica vascular com seus respectivos forófitos (tipo de ritidoma, altura e diâmetro) em uma floresta paludosa (FP) e uma floresta estacional semidecidual (FES) no município de Botucatu, SP. Para o levantamento florístico foram realizadas coletas mensais durante o período de um ano (junho de 2013 a junho de 2014). As epífitas foram classificadas de acordo com as categorias ecológicas e síndromes de dispersão em que se enquadram. Comparações de similaridades entre a área estudada com outros trabalhos disponíveis na literatura foram realizadas, através do índice de similaridade de Jaccard (modificado). Para a identificação foram utilizados trabalhos taxonômicos, consulta a herbários e a especialistas. O material coletado foi preparado e depositado no Herbário Rioclarense (HRCB). A amostragem para avaliar as relações entre epífitas e forófitos foi realizada em transectos lineares ao longo da área de estudo, utilizando método de quadrantes centrados (PAP ≥ 15 cm). Foram identificadas 87 espécies de epífitas vasculares pertencentes a 51 gêneros e 13 famílias, sendo a FP a fisionomia com maior riqueza. Orchidaceae, Polypodiaceae, Bromeliaceae e Piperaceae foram as famílias mais representativas. 72,4% são anemocóricas e 87,4% holoepífitas obrigatórias. 19,5% das espécies são endêmicas do Domínio Atlântico e 33,3% do Brasil. Sete espécies encontram-se ameaçadas ou quase ameaçadas de extinção. A área estudada foi mais similar a áreas no Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina. Das árvores amostradas, 28,2% e 56,3%, respectivamente na FES e na FP, apresentaram-se como suporte para as epífitas. As espécies de árvores que apresentaram os maiores números de indivíduos foram... / Vascular epiphytes are responsible for considerable part of tropical biodiversity. In this work was evaluated the floristic composition of vascular epiphytes, the vertical distribution and the relationship among the epiphyte community with the host tree (type of bark, height and diameter) in a swamp forest (FP) and in a seasonal semideciduous forest (FES) in the Botucatu municipality, SP. To the floristic survey were performed monthly collections during the period of one year (june 2013 to june 2014). The epiphytes were classified according with the ecological categories and the dispersion syndrome. Comparisons of the similarity among the study area with others surveys published were carried, using the Jaccard similarity index (modified). For identification were used taxonomic literature, consult to herbarium specimens and experts. The collected specimens were deposited at the Herbário Rioclarense (HRCB). To evaluate the relationship among the epiphytes and the host trees were performed linear transect along the study area, using the quadrant centered method (PAP ≥ 15 cm). Were registered 87 species of vascular epiphytes belonging to 51 genera and 13 families. The FP was the richest phytophysiognomy. Orchidaceae, Polypodiaceae, Bromeliaceae and Piperaceae were the more representative families. 72,4% were anemocoric and 87,4% obligatory holoepiphytes. 19,5 % of the species are endemic for Atlantic Domain and 33,3% from Brazil. Seven species were threatened or near threatened, two of them presumably extinct. The studied area was most similar to sites in Paraná, Rio Grande do Sul and Argentina. Of the trees, 28,2% and 56,3%, respectively in the FES and FP, showed as host tree. The tree species which had the highest number of individuals were too that which showed the highest host tree number. The host tree species Protium heptaphyllum was related to the higher scores of abundance. The holoepiphytes occured in the majority host trees in...
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Taxonomia fenética das séries paleaceoaristatae e pauciaristatae de Stevia Cav. (Asteraceae, Eupatorieae)Nakajima, Jimi Naoki [UNESP] January 1990 (has links) (PDF)
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Variação do canto de Thamnophilus Doliatus (Linnaeus, 1764) (Aves: Thamnophilidae) em diferentes regiões da América LatinaCatalano, Ana Luiza Camargo [UNESP] 03 March 2015 (has links) (PDF)
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000840982.pdf: 1252667 bytes, checksum: 7069bb98ea402999ba81d7d978408194 (MD5) / Este trabalho teve como objetivo analisar e comparar as vocalizações entre indivíduos e subespécies de Thamnophilus doliatus de diferentes localizações da América Latina. Foram analisados 280 cantos de 140 indivíduos diferentes, e as variáveis levadas em consideração foram: número de notas, duração do trecho em sequência, taxa de notas por segundo, frequência de pico total do trecho, duração da nota terminal e frequência de pico da mesma. Os cantos também foram divididos em porções para se calcular a variação de velocidade e de tonalidade (frequência) ao longo dos trechos. As características do canto foram correlacionadas com dados geográficos como latitude, longitude e altitude a fim de se conferir se existe alguma padronização com a localização, e a amostra também foi agrupada em subespécies de acordo com suas localizações para comparações. As variáveis analisadas foram fortemente correlacionadas com a latitude, indicando que indivíduos de localização equatorial emitem cantos com mais notas, mais longos, mais rápidos e com uma nota terminal mais grave do que aqueles localizados ao sul da distribuição. As variáveis também foram correlacionadas com a longitude, incluindo também a frequência de pico. Foram identificadas sete subespécies de acordo com as localidades em que foram gravadas, porém apenas cinco foram utilizadas para comparações. Resultados mostraram uma separação das subespécies intermedius e radiatus pelas significativas diferenças no número de notas, duração do trecho, taxa de notas por segundo e frequência de pico. Também foram feitas comparações com a recém-separada espécie Thamnophilus capistratus, e só foram encontradas diferenças significativas na nota terminal e na variação de frequência ao longo do trecho. Devido às características do canto se mostrarem mais próximas entre diferentes espécies (T. doliatus e T. capistratus), que entre as subespécies de... / The aim of this study was to analyze and to compare vocalizations of individuals of the species Thamnophilus doliatus from different locations of Latin America. 280 loudsongs from 140 individuals were analyzed and the variables taken into account were the following: number of notes, duration of the sequenced patch, note rate (notes per second), overall peak frequency, duration of the terminal note, and peak frequency of the terminal note. The loudsongs were also divided into portions in order to measure the variation of note rate (speed) and pitch (frequency) along the patch. The loudsong characteristics were correlated with geographic factors such as latitude, longitude and altitude to check if there is any acoustic pattern with the location. Also, the sample was clustered into subspecies for comparisons. The analyzed variables were strongly correlated with latitude, where individuals from equatorial locations had loudsongs with more notes, longer in duration, faster in note rate and a terminal note lower in peak frequency. The variables also appeared to be significantly correlated with longitude, including as well the overall peak frequency. Seven subspecies were identified according to their locations, however, only five of them were used for comparisons. Results showed a separation of the intermedius and radiatus subspecies due to their significant divergence in number of notes, patch duration, note rate and peak frequency. Comparisons with the recently separated species Thamnophilus capistratus were also made and no significant variation were found in the number of notes and total duration, but there were differences in note rate, overall peak frequency, peak frequency and duration of the terminal note. Because song characteristics between the different species (T. doliatus and T. capistratus) presented to be more similar than among the subspecies of T. doliatus, raises the question of the existence of more than one species within ...
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Desenvolvimento de óvulo, fruto e semente de Xyris (Xyridaceae, Poales)Nardi, Kaire de Oliveira [UNESP] 11 March 2014 (has links) (PDF)
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000765888.pdf: 1195860 bytes, checksum: dc399271e85a3b780f2d606440e38766 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Xyris é o gênero mais representativo de Xyridaceae, porém há poucos dados disponíveis na literatura sobre sua embriologia e micromorfologia de sementes. O objetivo deste trabalho foi descrever o desenvolvimento de óvulo, fruto e semente de espécies do gênero em uma abordagem comparativa e caracterizar a superfície do envoltório seminal, com fins taxonômicos. Os resultados sugerem um padrão embriológico: óvulos ortótropos, bitegumentados e tenuinucelados, com micrópila formada pela endóstoma e exóstoma; endosperma helobial, amilífero; embrião reduzido, campanulado e indiferenciado; envoltório seminal formado por endotégmen taninífero, endotesta com células com espessamento de parede periclinal interna e exotesta formada por células de paredes finas; opérculo micropilar formado pelos tegumentos interno e externo. O pericarpo apresenta mesocarpo constituído por células contendo grãos de amido e exocarpo e endocarpo com células com espessamento de parede em “U”. Há diferenças quanto ao desenvolvimento do megagametófito, que pode ser do tipo Polygonum ou Allium, e também quanto ao pericarpo, que pode apresentar o endocarpo ou o exocarpo diferenciado. O desenvolvimento do envoltório seminal e do pericarpo é detalhado pela primeira vez, bem como a origem do opérculo. Xyris diferencia-se dos demais gêneros de Xyridaceae por apresentar óvulos ortótropos, desenvolvimento do megagametófito do tipo Allium e envoltório seminal constituído por endotégmen, endotesta e exotesta, corroborando a divisão da família em duas subfamílias. A morfologia e micromorfologia das sementes apontam a presença de cristas longitudinais como padrão para o gênero, além de indicar caracteres que permitem o reconhecimento das espécies como: forma e tamanho das sementes, forma das cristas, número de fileiras de células entre as cristas e padrão de estriação na zona entre cristas. A partir desse levantamento de caracteres... / Xyris is the largest genus of Xyridaceae, however there are few studies on its embryology and seed micromorphology. This thesis aimed to describe the development of ovule, fruit and seed of Xyris species in a comparative approach and to characterize the seed coat, identifying useful characters for taxonomy. The results show an embryological pattern for the genus: orthotropous, bitegmic and tenuinucellate ovules, with a micropyle formed by both the endostoma and exostoma; helobial, starchy endosperm; reduced, campanulate and undifferentiated embryo; seed coat formed by a tanniferous endotegmen, endotesta with thickwalled cells and exotesta with thin-walled cells; and a micropylar operculum. The pericarp is composed of a mesocarp with cells containing starch grains and an exocarp and endocarp formed by U-shaped thickened cells. The megagametophyte development differs among the studied species: it can be of the Polygonum or Allium type. The pericarp anatomy also varies since either the endocarp or the exocarp can have larger cells. The anatomy of the seed coat and pericarp in Xyris is first characterized here, as well as the origin of the operculum. Xyris differs from the other genera of Xyridaceae by the presence of orthotropous ovules, megagametophyte development of the Allium type, and seed coat composed of endotegmen, endotesta and exotesta, corroborating the division of the family into two subfamilies. The seed morphology and micromorphology show that the presence of longitudinal ridges in the seed coat is a pattern for the genus and that the following characters distinguish among the species: shape and size of the seed, shape of the ridges, number of cell rows between the ridges, and the striation pattern of the seed coat. Based on these characters a standard terminology is proposed to characterize the seed coat in the family
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Delimitação taxonômica do complexo Petúnia integrifolia : uma abordagem molecularLongo, Dânae January 2005 (has links)
Os chamados ‘complexos de espécies’ são definidos como grupos de organismos que compartilham características morfológicas muito semelhantes. Os complexos de espécies representam um problema para os sistemas de classificação baseados apenas em caracteres morfológicos, uma vez que os critérios para delimitação de espécies são subjetivos e, por isso, variam de acordo com cada taxonomista. O complexo integrifolia, que reúne diversos taxa com características florais muito semelhantes à espécie Petunia integrifolia (Hook.) Schinz & Thell, é um exemplo dessa problemática taxonômica. A determinação de espécies dentro desse complexo, baseada apenas em caracteres morfométricos, é até hoje ainda muito controversa. Nesse trabalho, os espaçadores internos transcritos do DNA nuclear ribossomal (ITS1 e ITS2) e dois espaçadores intergênicos (trnS-trnG e psbA-trnH) do DNA plastidial (cpDNA) foram seqüenciados em 69 indivíduos pertencentes a cinco entidades taxonômicas do complexo integrifolia na tentativa de entender sua história evolutiva e melhor contribuir para a correta delimitação das espécies. Análises populacionais e filogeográficas dos três marcadores do cpDNA mostraram que apenas a entidade taxonômica descrita como Petunia interior pode ser considerada uma espécie distinta de Petunia integrifolia. As outras quatro entidades taxonômicas estão divididas em duas linhagens genéticas independentes e alopátricas, que surgiram mais ou menos na mesma época após um evento de diminuição populacional seguido de rápida expansão. Uma dessas linhagens está localizada na planície costeira do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, enquanto a outra linhagem se distribui na porção continental do RS ao oeste da Lagoa dos Patos. Análises morfométricas mais detalhadas mostram que essas duas linhagens genéticas podem ser distinguidas taxonomicamente e, portanto, são definidas como duas subespécies de Petunia integrifolia. Há indícios de que um processo de especiação por adaptação a dois ambientes distintos (alta salinidade na planície costeira e baixa salinidade na porção continental) esteja envolvido na divergência dessas duas linhagens. No entanto, para confirmar essa hipótese, são necessários estudos adicionais. / “Species complex” are usually defined as group of species that are morphologically very similar and consequently are very difficult to distinguish. Species complexes, therefore, represent a serious problem to the classification systems based only in morphological characters, the criteria used to delimit species being subjective. The integrifolia complex, that congregates taxa with floral characteristics very similar to Petunia integrifolia (Hook.) Schinz & Thell, it is an example of this taxonomic challenge. The determination of the species inside of this complex, based only in morphometric characters, it is still very controversial. In this work, the internal transcribed spacers of the ribosomal nuclear DNA (ITS1 and ITS2) and two intergenic spacers (trnS-trnG and psbAtrnH) of the plastidial DNA (cpDNA) had been sequenced in 69 individuals pertaining to five taxonomic entities of the integrifolia complex, in the attempt to understand its evolutionary history and contribute to the better delimitation of the species. Populational and phylogeographic analyses of the three markers and of cpDNA had shown that only the taxonomic entity described as Petunia interior can be considered a distinct species of Petunia integrifolia. The four other taxonomic entities are divided in two independent and allopatric lineages, that diversified almost simultaneously after an event of population bottleneck followed by a fast expansion. One of these lineages is located in the coastal plain of the Rio Grande do Sul and Santa Catarina states, while to other lineage it’s distributed in the continental region of the Rio Grande do Sul to the west of the Lagoa dos Patos. Detailed morphometric analyses shown that these two lineages can be taxonomically distinguished and therefore, they may be considered as two subspecies of Petunia integrifolia. Some findings suggest that a process of adaptation to these two distinct environments (high salinity in the coastal plain and low salinity in the continental region) may be involved in the divergence of the two lineages. Additional studies are required to test this hypothesis.
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Potencial de uso de Schinus lentiscifolius March. e Schinus terebinthifolius Raddi na recuperação de áreas degradadas pela mineração e respostas fisiológicas ao cobreSilva, Ana Paula Moreira da January 2008 (has links)
A busca por espécies capazes de recuperar áreas de mineração é necessária, uma vez que a mineração do carvão mineral causa severos impactos no ambiente. No entanto, a recuperação é limitada pelas características físicas e químicas dos seus resíduos que tem metais pesados em sua composição entre outros fatores de estresse, dificultando o estabelecimento das plantas. Algumas espécies colonizam naturalmente ambientes com metais pesados, este é o caso da aroeira-do-campo (Schinus lentiscifolius March.) que habita uma mina de cobre abandonada, em Lavras do Sul (RS) e ainda não foi testada em trabalhos de recuperação de áreas degradas. Diferentemente da aroeira vermelha (S. terebinthifolius Raddi) que é uma espécie rústica e vem sendo utilizada nestes trabalhos. Desta forma, este trabalho foi dividido em duas etapas: uma primeira em que o objetivo foi testar o potencial de utilização de Schinus lentiscifolius em rejeitos e cinzas de mineração de carvão mineral; e uma segunda que teve por objetivo verificar as respostas fisiológicas e a acumulação de cobre em S. lentiscifolius e em S. terebinthifolius. Na primeira foram realizados experimentos de germinação e crescimento em solo, cinzas e rejeitos de mineração, utilizando duas populações de S. lentiscifolius, uma de dentro e outra de fora da mina de cobre. Os resultados da primeira etapa mostram que as plantas germinam com facilidade em cinzas e rejeitos de mineração, mas nenhuma das populações sobreviveu em rejeitos. Possivelmente, para a utilização de Schinus em resíduos de mineração são necessárias melhorias nas condições nutricionais das cinzas e rejeitos de mineração. Na segunda etapa foram cultivadas S. lentiscifolius (População mina) e uma de S. terebinthifolius, proveniente do campus do Vale/UFRGS (RS) em diferentes concentrações de cobre durante 100 dias de experimento. Os resultados mostraram diversos sintomas visuais de danos causados pelo cobre, além de redução na fotossíntese, clorofila e biomassa. Os valores de acumulação de metal mostraram que existe uma restrição no transporte de cobre para parte aérea da planta, ocorrendo elevada inibição do crescimento aéreo e de raízes mesmo em baixas concentrações de cobre. Desta forma, os resultados desta etapa mostram que ambas as espécies de Schinus sofrem os efeitos negativos do cobre, sugerindo que possam existir outros mecanismos que não a tolerância que permitam S. lentiscifolius habitar a mina de cobre. / Coal mining causes severe impacts to the environment, therefore it is imperative that we search for species which can help restore the impacted areas. This recuperation is limited by the physical and chemical traits of the mining byproducts which carry heavy metals in their composition, wich can limit plant establishment. Some species naturally colonize contaminated soils with heavy metals. This is the case of a wild species called "aroeira-do-campo" (Schinus lentiscifolius March.) that grows in an abandoned opencast copper mine, in Lavras do Sul (RS); however it has not yet been tested in restoration areas, unlike Brazilian pepper (S. terebinthifolius Raddi), a rustic species that has been used for restoration work. Therefore, this study was divided in two phases: in the first, the objective was to test the potential use of Schinus lentiscifolius for restoration of ash and mine waste, by testing their germination and growth on this medium; in the second phase, the objective was to verify the physiological responses to copper by S. lentiscifolius and S. terebinthifolius. For the first phase, germination tests were carried out and the seedlings were cultivated in either soil, ash and mine wastes, using two populations of S. lentiscifolius, one inside and other from outside of a copper mine. The results of first phase show that the seeds germinated easily on ash and mine waste, but no species/populations survived in wastes. One possible limitation to plant growth and development in ash and wastes is the nutritional status of the medium. In the second phase, S. lentiscifolius (Mine population) and, and one population of S. terebinthifolius from UFRGS/Campus do Vale (RS), were cultivated in different concentrations of copper for approximately 100 days. The plants cultivated in copper solution exhibited visible symptoms of phytotoxycity, decreases of photosynthetic rates, reductions on chlorophyll content and biomass. The values of metal accumulation indicated that there is a restriction in the transport of copper to the shoot. These results in an inhibition of shoot and root growth even at lower copper concentrations. These results show that both species of Schinus sp. suffer the negative effects of copper, suggesting that other mechanisms may exist, instead of tolerance, that allow S. lentiscifolius plants to live in the copper mine.
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Diversidade e distribuição de Solanaceae em formações vegetais altomontanas no sul do BrasilVendruscolo, Giovana Secretti January 2009 (has links)
A família Solanaceae possui ampla distribuição geográfica e ocorre em diversos ambientes, sendo a maioria das espécies colonizadoras de ambientes abertos. A família possui representantes herbáceos, arbustivos, arbóreos, escandentes e epifíticos. O objetivo deste estudo foi analisar a diversidade e a distribuição de espécies de Solanaceae em formações vegetais altomontanas nos Aparados da Serra Geral, que ocorrem acima de 900 m, localizados no extremo sudeste de Santa Catarina e no extremo nordeste do Rio Grande do Sul (27°48' - 29°21'S e 49°15' - 50°10'W). Foram realizadas 12 saídas a campo, sendo percorridas todas as formações vegetais e consultadas exsicatas de 23 herbários, referentes aos municípios da região de estudo. Primeiramente, foi feita uma chave para identificação dos gêneros e espécies. Foram consideradas para a região de estudo cinco formações vegetais, oito estações de coleta e 10 faixas altitudinais que foram submetidas a técnicas multivariadas de ordenação e classificação para detectar padrões de distribuição geográfica. Análises de modelos de distribuição de espécies foram utilizadas para estabelecer a área potencial para as 17 espécies com maior ocorrência e avaliar quais as variáveis ambientais que influenciam esta distribuição. No levantamento foram encontrados 12 gêneros e 72 espécies de Solanaceae. A maior riqueza de espécies foi encontrada na Floresta Ombrófila Mista. A forma de vida predominante foi arbustiva e melitofilia e quiropterocoria foram as síndromes de polinização e dispersão mais comuns, respectivamente. O principal fator relacionado com a distribuição das espécies nas formações vegetais foi a luminosidade. A distribuição das espécies em faixas altitudinais evidenciou um decréscimo de espécies com o aumento da altitude e revelou um gradiente altitudinal de riqueza, também apresentado na distribuição das espécies em estações. Três grupos florísticos foram encontrados conforme a altitude, um formado entre 900 e 1.190 m, um segundo grupo entre 1.200 e 1.490 m e o terceiro grupo entre 1.500 e 1.822 m. A maioria das 17 espécies possui uma distribuição potencial ampla. As variáveis relacionadas com temperatura e precipitação atmosférica de estações mais quentes e úmidas foram as que mais influenciaram os modelos de distribuição gerados. / The family Solanaceae has wide geographical distribution and occurs in different environments. The majority of species colonizes open areas. The family present herbaceous, shrubs, trees, lianas and epiphytic representatives. The proposal of this study was to examine the diversity and distribution of Solanaceae species in "Aparados the Serra Geral" which are upper montane plant formations above 900 m in Santa Catarina and Rio Grande do Sul states, Brazil (27°48 '- 29°21' S and 49°15' - 50°10' W). We performed all plant formations in 12 travels to the field and analysed exsiccate of 23 herbaria referring to the study region. First, we made an identification key to the genera and species. We considered five vegetation types, eigth montane stations and 10 altitudinal belts that were submitted to ordination and classification techniques to detect patterns of geographical distribution. Analysis of models of species distribution were used to establish the potential area for 17 species with higher occurrence and to assess the role of environmental variables on their distribution. A total of 12 genera and 72 species of Solanaceae were found. The greatest richness of species was found in the Araucaria angustifolia forest. The predomintant life-form were shrubby and melittophily and quiropterocory were the most common pollination and dispersal syndromes, respectively. The main factor related to the species distribution was luminosity. The species distribution in altitudinal belts showed a decreasing number of species according to higher altitudes. We also verified a gradient based on species distributions and the formation of three species-groups, one related from 900 to 1.190 m, a second group from 1.200 to 1.490 m and a third group from 1.500 to 1.822 m. Most of the 17 species has a wide distribution potential. The variables related to temperature and precipitation of hot and wet seasons were the most influencing factors for the generated models.
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Asteraceae Martynov do Morro Santana, Porto Alegre, Rio Grande do SulFernandes, Ana Cláudia January 2009 (has links)
(Asteraceae Martynov do Morro Santana, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil). O Morro Santana localiza-se entre os municípios de Porto Alegre e Viamão, no estado do Rio Grande do Sul. Foi realizado o inventário florístico da família Asteraceae em sua área, de março de 2007 a dezembro de 2008, totalizando 19 excursões ao campo, com todos os tipos fisionômicos de vegetação amostrados. A família Asteraceae é bem representada no Morro Santana, com 154 espécies, 63 gêneros e 12 tribos. As tribos com maior número de espécies são Astereae (32) e Eupatorieae (29). Anthemideae, Barnadesieae e Helenieae possuem apenas três espécies cada. Os gêneros com maior número de espécies são Baccharis L. (18) e Eupatorium L. (17), seguidos por Vernonia Schreb. (9), Mikania Willd. (8), Senecio L. e Pterocaulon Elliott (6). Os gêneros com apenas uma espécie somam 35. As espécies exóticas são nove (Bidens pilosa L., Coleostephus myconis (L.) Rchb.f., Crepis japonica Benth., Emilia fosbergii Nicolson, Hypochaeris radicata L., Senecio madagascariensis Poir., Sonchus asper (L.) Hill, Sonchus oleraceus L. e Taraxacum officinale F.H. Wigg.). Quatro espécies encontradas no morro estão na Lista das Espécies Ameaçadas do Rio Grande do Sul (Gochnatia cordata Less., Mikania pinnatiloba DC., Pamphalea commersonii Cass. e Schlechtendalia luzulaefolia Less.). São apresentadas chaves de identificação para as tribos e espécies de cada tribo, e informações ecológicas e de distribuição geográfica sobre cada espécie. / (Asteraceae Martynov from Morro Santana, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil). Morro Santana is located between Porto Alegre and Viamão cities, in Rio Grande do Sul State. The floristic inventory was carrying out from March 2007 to December 2008, covering 19 field trips, with all vegetation types sampled. Asteraceae is well represented in Morro Santana, with 154 species, 63 genera and 12 tribes. Astereae (32) and Eupatorieae (29) are the tribes with the largest number of species. Anthemideae, Barnadesieae and Helenieae have only three species. The genera with the largest number of species are Baccharis L. (18) and Eupatorium L. (17), followed by Vernonia Schreb. (9), Mikania Willd. (8), and Senecio L. and Pterocaulon Elliott (6). Of the studied genera, 35 have a single species. Nine exotic species were found in the area (Bidens pilosa L., Coleostephus myconis (L.) Rchb.f., Crepis japonica Benth., Emilia fosbergii Nicolson, Hypochaeris radicata L., Senecio madagascariensis Poir., Sonchus asper (L.) Hill, Sonchus oleraceus L. e Taraxacum officinale F.H. Wigg.). Four species are in the Endangered Species List from Rio Grande do Sul State (Gochnatia cordata Less., Mikania pinnatiloba DC., Pamphalea commersonii Cass., and Schlechtendalia luzulaefolia Less.). Identification keys to tribes and species, and ecological and geografical distribution informations to each species are provide.
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