• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1459
  • 65
  • 35
  • 15
  • 13
  • 13
  • 13
  • 8
  • 7
  • 6
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 1587
  • 699
  • 344
  • 328
  • 296
  • 264
  • 217
  • 214
  • 202
  • 192
  • 190
  • 188
  • 186
  • 165
  • 151
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
731

Taxonomia e filogenia de Aratinga Spix, 1824 (Aves: Psittacidae) / Taxonomy and phylogeny of Aratinga Spix, 1824 (Aves: Psittacidae)

Anna Ferraroni 15 December 2015 (has links)
O gênero Aratinga Spix, 1824 tradicionalmente inclui 21 espécies de periquitos neotropicais que ocorrem desde o Centro até o extremo Sul da América, caracterizados por cauda comprida, pontiaguda e plumagem predominantemente verde. Vários autores têm questionado o monofiletismo do gênero primariamente com base nos resultados de estudos moleculares. Silveira et al. (2005) e Remsen et al. (2013) foram os primeiros a sugerir uma divisão do gênero baseada na análise de plumagem. No presente estudo apresentamos pela primeira vez uma revisão taxonômica completa e uma hipótese filogenética para o gênero Aratinga sensu Peters (1937) com base em caracteres osteológicos e de plumagem. Além disso, as hipóteses filogenéticas com base na morfologia foram comparadas com os resultados dos estudos moleculares. Após a revisão taxonômica, 37 taxóns, em contraste com as 21 espécies anteriormente reconhecidas, foram considerados espécies filogenéticas sem ambiguidade e usados como táxons terminais na análise filogenética. O gênero Aratinga sensu Peters (1937), com base na morfologia, foi dividido em quatro gêneros distintos, Aratinga, Eupsittula, Thectocercus e Psittacara. A análise com base em caracteres unicamente osteológicos não conseguiu recuperar as relações entre os quatro gêneros propostos após a revisão taxonômica, enquanto a análise com caracteres de plumagem resultou em uma resolução um pouco melhor, recuperando o monofiletismo de Eupsittula. Por fim, a combinação de conjuntos de dados melhorou a resolução, recuperando o monofiletismo de Thectocercus e Eupsittula e confirmando a relação próxima de C. carolinensis com o gênero Aratinga. No geral, tal como sugerido pela revisão taxonômica e por estudos moleculares, os caracteres morfológicos não suportam o monofiletismo do gênero. / The genus Aratinga Spix, 1824 traditionally includes 21 species of neotropical parakeets that range from Central to the extreme South of America, characterized by long, pointed tail and mostly green plumage. Several authors have questioned the monophyly of the genus mainly based on results of molecular studies. Silveira et al. (2005) and Remsen et al. (2013) first suggested a splitting of the genus based on plumage analysis. This study proposes, for the first time, a complete taxonomic revision and a phylogenetic hypothesis for the genus Aratinga based on osteological and plumage characters. Moreover, resulting phylogenetic hypotheses based on morphology were compared with molecular studies findings. Based on the analysis of morphology, 37 taxa, in opposition to the 21 traditionally recognized, could be unambiguously diagnosed and were used as terminal taxa in the phylogenetic analysis. The genus Aratinga sensu Peters (1937) was split into four distinct genera: Aratinga, Eupsittula, Thectocercus and Psittacara. Osteological characters alone failed to recover the relationships among the four genera proposed after the taxonomic revision, whereas plumage characters resulted in a slightly better resolution, recovering the monophyly of Eupsittula. Combining datasets improved resolution, recovering the monophyly of Thectocercus and Eupsittula, and confirming the close relationship of C. carolinensis with the genus Aratinga. Overall, as suggested by the taxonomic revision and molecular studies, morphological characters do not support the monophyly of the genus.
732

Revisão taxonômica preliminar das espécies americanas do gênero Rochinia A. Milne-Edwards, 1875 (Crustacea: Brachyura: Epialtidae) / Preliminary taxonomic review of the american species of the genus Rochinia A. Milne-Edwards, 1875 (Crustacea: Brachyura: Epialtidae)

Renata Benito Pettan 18 February 2013 (has links)
O gênero cosmopolita Rochinia A. Milne-Edwards, 1875, está atualmente constituído por 39 espécies que habitam profundidades de até 1.200 metros. Nove espécies ocorrem nas costas atlântica e pacífica das américas: R. confusa Tavares, 1991; R. cornuta (Rathbun, 1898); R. crassa (A. Milne-Edwards, 1879); R. gracilipes A. Milne-Edwards, 1875; R. hystrix (Stimpson, 1871); R. occidentalis (Faxon, 1893); R. tanneri (Smith, 1883); R. umbonata (Stimpson, 1871); R. vesicularis (Rathbun, 1907). Rochinia apresenta sérios problemas taxonômicos relacionados à heterogeneidade morfológica marcante de suas espécies. Parte dos problemas taxonômicos em Rochinia provém, igualmente, do parco conhecimento de sua espécie-tipo R. gracilipes A. Milne-Edwards, 1875, oriunda do Atlântico sul ocidental, descrita originalmente em nota de rodapé a partir de comentários extremamente vagos. Além da definição genérica imprecisa de Rochinia, cuja abordagem depende do estudo da totalidade das espécies atribuídas à Rochinia e da melhor compreensão dos gêneros afins, há problemas taxonômicos envolvendo as espécies americanas do gênero. Devido à grande variação ontogenética em R. crassa, jovens e adultos são extremamente diferentes entre si. Embora adultos de R. crassa sejam inconfundíveis, os jovens da espécie são muito semelhantes e facilmente confundidos com R. tanneri, com a qual R. crassa ocorre em simpatria. Similarmente, R. umbonata sofre profundas alterações morfológicas durante a ontogenia, de modo que jovens e adultos diferem fortemente um do outro. Esta situação levou à suspeita de que o holótipo de R. confusa seja um subadulto de R. umbonata. Jovens de R. hystrix e R. tanneri são facilmente confundidos entre si e adultos de R. hystrix e R. rissoana (do Atlântico oriental e Mediterrâneo) são semelhantes entre si, não havendo na literatura indicação sobre como separar as três espécies. É neste contexto de incertezas taxonômicas que se insere a presente revisão taxonômica preliminar das espécies americanas de Rochinia. A presente revisão possibilitou estabelecer com segurança a identidade das formas jovens de R. crassa, R. tanneri e R. hystrix; explicitar as diferenças morfológicas entre R. hystrix, R. tanneri e R. rissoana; demonstrar que Anamathia modesta Stimpson, 1871, tradicionalmente considerada como sinônimo de R. tanneri, é na realidade um sinônimo mais recente de R. umbonata (Stimpson, 1871); redescrever R. gracilipes, espécie tipo de Rochinia, como subsídio à melhor compreensão do gênero; descrever as grandes variações morfológicas que ocorrem durante a ontogenia de R. crassa e R. umbonata. Adicionalmente, é apresentada uma chave de identificação para as espécies americanas de Rochinia / The worldwide genus Rochinia A. Milne-Edwards, 1875, encompasses 39 species inhabiting depths to 1,200 m. Nine species occur in the Atlantic and Pacific coasts of America : R. confuse Tavares, 1991; R. cornuta (Rathbun, 1898); R. crassa (A. Milne-Edwards, 1879); R. gracilipes A. Milne-Edwards, 1875; R. hystrix (Stimpson, 1871); R. occidentalis (Faxon, 1893); R. tanneri (Smith, 1883); R. umbonata (Stimpson, 1871); R. vesicularis (Rathbun, 1907). Defining the genus Rochinia poses a number of taxonomical difficulties because of the remarkable morphologic heterogeneity of its species. Part of the taxonomic difficulties in defining Rochinia stems from the poor knowledge of its type species, R. gracilipes A. Milne-Edwards, 1875, originally described in a foot note. A better definition of Rochinia will only be achieved with the study of all species currently assigned to the genus and a better understanding of the related genera. Also, there is a number of taxonomical problems involving the American species of Rochinia. Because the strong ontogenetic changes in the morphology of R. crassa, adults and young forms are very different from each other. Although adults of R. crassa are unmistakable, youngs closely resemble R. tanneri, with which R. crassa occurs in sympatry. Adults and young forms of R. umbonata are also very different from each other as a result of very strong changes in morphology during ontogeny. The dramatic growth changes suggest that R. confuse might be a subadult of R. umbonata. Young forms of R. hystrix and R. tanneri are easily confounded with each other, and adults of R. hystrix and R. rissoana (from Eastern Atlantic and Mediterranean Sea) are very similar to each other. All these issues concerning the American species of Rochinia are dealt with in this preliminary taxonomic review. The taxonomic identity of the young forms of R. crassa, R. tanneri and R. hystrix has been fully resolved; the morphological differences among R. hystrix, R. tanneri and R. rissoana is addressed and elaborated; Anamathia modesta Stimpson, 1871, traditionally regarded as a synonym of R. tanneri, is shown to be a junior synonym of R. umbonata (Stimpson, 1871); R. gracilipes, type species of Rochinia, is redescribed; the strong changes in morphology during ontogeny are described for R. crassa and R. umbonata. Additionally, a key to the American species of Rochinia is given
733

Revisão taxonômica e variação geográfica do gênero Erythrolamprus Boie, 1826 (Serpentes, Xenodontinae) / Taxonomic revision and geographic variation of the genus Erythrolamprus Boie, 1826 (Serpentes, Xenodontinae)

Felipe Franco Curcio 17 October 2008 (has links)
O gênero Erythrolamprus (Serpentes, Xenodontinae), amplamente distribuído nas Américas do Sul e Central, inclui atualmente seis espécies de falsas corais e apresenta taxonomia complexa. Devido aos padrões morfológicos conservativos de folidose, as espécies definem-se principalmente com base em características de coloração, cujo poder diagnóstico jamais foi testado num panorama geográfico adequado com amostragem representativa da variação geral do grupo. Não obstante, a literatura sugere que as variações de coloração das espécies de Erythrolamprus podem estar intimamente associadas a complexos miméticos envolvendo formas peçonhentas simpátricas do gênero Micrurus. O presente estudo traz uma revisão taxonômica das espécies incluídas em Erythrolamprus baseada numa amostra de 1786 espécimes representativa de sua abrangência geográfica. Foram analisados caracteres de morfologia externa (folidose e coloração) e interna (hemipênis e dentição), sendo os caracteres contínuos submetidos a extenso tratamento estatístico. As decisões taxonômicas finais basearam-se em comparações diretas com o material tipo pertinente (sempre que possível) e num levantamento histórico da literatura envolvendo a taxonomia do gênero. Ao todo, são reconhecidas de 12 espécies plenas de Erythrolamprus, três destas sem nomes disponíveis e que devem ser descritas como novas. Adicionalmente, a análise da morfologia das presas pós-diastêmicas sugere uma mudança ontogenética de um estado áglifo (juvenil) para a condição opistóglifa, presente nos adultos da ampla maioria das espécies. A comparação preliminar dos principais padrões de anelação das espécies do gênero com formas simpátricas de Micrurus reforça as indicações da literatura referente a complexos miméticos, apontando para a tendência ao aparcimento de populações com anéis pretos simples (mônades) nas regiões em que são freqüentes espécies de corais verdadeiras com anéis nesta conformação. Finalmente, sugerem-se possíveis padrões de diferenciação geográfica para o grupo, a serem testados futuramente por estudos filogenéticos / The genus Erythrolamprus (Serpentes, Xenodontinae) includes six species presently recognized, widely distributed in South and Central America and showing a complex taxonomic history. Due to general uniformity in overall pholidotic patterns, diagnostic features of such taxa are mostly associated to coloration and have never been tested in a comprehensive approach of the variation and geographic range of the group. Nonetheless, literature suggests that populational variation in color patterns of Erythrolamprus might be strongly associated to simpatry with poisonous coral snake species of the genus Micrurus. This study brings a taxonomic revision of the species included in Erythrolamprus based on a sample of 1786 specimens covering the wide distributional range of the genus. External (scale counts and coloration) and internal (hemipenis and teeth) morphology provided the main sources of characters used herein; the continuous variables were submitted to detailed statistical treatment. The final taxonomic decisions were based in comparison with type material (whenever possible), along with an investigation of the taxonomic history of the group. The results of the present revision support the recognition of 12 full species of Erythrolamprus, three of which still lacking available names. Additionally, the analysis of tooth morphology suggests an ontogenetic change form the aglyphous pattern (juveniles) to the opistoglyphous condition, present in the adults of most species. A preliminary comparison of the color patterns shown by the Erythrolamprus species with the ones of sympatric taxa of Micrurus supports previous indications of the existence of mimicry complexes, pointing out to the tendency of monadal typed populations of Erythrolamprus occurring in areas where similar poisonous coral snakes are apparently common. Finally, general patterns of geographic differentiation are suggested to the group and must be tested in future studies of explicit phylogenetic approach.
734

Taxonomia do complexo Picumnus exilis (Aves:Picidae) / Taxonomy of the Picumnus exilis complex (Aves: Picidae)

Marco Antonio Rego 03 February 2012 (has links)
O complexo Picumnus exilis é composto por seis táxons: P. e. exilis, P. e. pernambucensis, P. e. alegriae, P. e. buffonii, P. e. undulatus e P. e. clarus, ou sete se P. e. salvini for considerado sinônimo sênior de P. nigropunctatus. Esses táxons se distribuem desde o extremo leste Colombiano, passando pela Venezuela, Guianas e até o nordeste brasileiro, e são caracterizados pelo dorso de plumagem esverdeada, ventre esbranquiçado ou amarelado, e barrado ou maculado de negro; os machos apresentam a fronte vermelha e/ou alaranjada. O presente trabalho tem como objetivo revisar a taxonomia desse complexo através da análise de caracteres de plumagem e morfométricos. Foram estudados 495 espécimes, depositados nas principais coleções ornitológicas. Foram determinados 18 caracteres de plumagem, 12 dos quais mostraram-se informativos, além de caracteres morfométricos. O estudo dos caracteres relacionados à plumagem aponta para a existência de cinco táxons. Picumnus exilis (Lichtenstein, 1823), que ocorre próximo ao litoral da Bahia e de Sergipe. Picumnus pernambucensis Zimmer, 1947 ocorre ao norte do rio São Francisco (AL, PE e PB). Picumnus buffonii Lafresnaye, 1845 ocorre no escudo guianense, ao leste do rio Branco e também ao sul do rio Amazonas, a leste do rio Tocantins (PA e MA). Picumnus undulatus Hargitt, 1889 é encontrado entre os rios Branco, Negro e Orinoco, enquanto Picumnus obsoletus Allen, 1892, ocorre em baixas altitudes desde o delta do Orinoco até o extremo nordeste venezuelano (Delta Amacuro, Monagas e Sucre). As subespécies P. e. alegriae Hellmayr, 1929, e P. e. clarus Zimmer & Phelps, 1946, foram sinonimizados, respectivamente, à P. buffonii e P. undulatus. Tanto P. e. salvini Hargitt, 1893, como P. nigropunctatus Zimmer & Phelps, 1950, foram considerados sinônimos juniores de Picumnus obsoletus Allen, 1892. Similaridades entre as espécies aqui determinadas e outros Picumnus apontam para um parafiletismo do complexo P. exilis da maneira como tratado pela literatura. Em adição, os resultados demonstram a necessidade de uma revisão taxonômica e filogenética que englobe todo o gênero Picumnus. / The Picumnus exilis complex is composed by six subspecies: P. e. exilis, P. e. pernambucensis, P. e. alegriae, P. e. buffonii, P. e. undulates and P. e. clarus; or seven if one considers P. e. salvini as a senior synonym of P. nigropunctatus. These taxa are found from easternmost Colombia and through Venezuela and Guianas, and north towards northeastern Brazil. They are characterized by a greenish back, whitish or yellowish belly (barred or tainted with black); males exhibit red and/or orange forehead. This work aims to review the taxonomy of this complex on the basis of morphometric and plumage characters analyses. I analyzed 495 specimens housed in the main ornithological collections. A total of 18 plumage characters were found, 12 of them proved to be informative. The results suggested the existence of five taxa. Picumnus exilis (Lichtenstein, 1823), which occurs near the coasts of Bahia and Sergipe. Picumnus pernambucensis Zimmer, 1947, found north of the São Francisco River (Alagoas, Pernambuco and Paraiba). Picumnus buffonii Lafresnay, 1845 occurs in the Guyana Shield, East of the Branco River and South of the Amazonas River to the East of the Tocantins River (Pará and Maranhão). Picumnus undulates Hargitt, 1889 is found between the Branco, Negro and Orinoco Rivers. The fifth taxon is Picumnus obsoletus Allen, 1892, which occurs at low altitutes and ranges from the Orinoco Delta north to far northeast Venezuela (Delta Amacuro, Monagas and Sucre). The subspecies P. e. alegriae Hellmayr, 1929, and P. e. clarus Zimmer & Phelps, 1946 have been synonymized with P. buffonii and P. undulates, respectively. Furthermore, both P. e. salvini Hargitt, 1893, and P. nigropunctatus Zimmer & Phelps, 1950, proved to be junior synonyms of Picumnus obsoletus Allen, 1892. Similarities between these species and other Picumnus point out to a paraphyletic P. exilis complex. These results highlight the need of taxonomic and phylogenetic reviews for the role Picumnus genus.
735

Contribuições taxonômicas a família Lucinidae (Bivalvia: Euheterodonta) na costa brasileira e filogenia do gênero Parvilucina / Taxonomical contributions to family Lucinidae (Bivalvia: Euheterodonta) at Brazilian coas and phylogeny of genus Parvilucina

Bárbara Louise Valentas Romera 24 November 2016 (has links)
Lucinidae é a maior e mais diversa família dentre os Lucinoidea contendo atualmente 355 espécies válidas divididas em mais de 40 gêneros distribuídos por todos os oceanos. A família, apesar de bem conhecida por características como valvas arredondadas, brancas, cicatriz do músculo adutor anterior dorso ventralmente alongada e químio-simbiose nas brânquias, padece com dificuldades na identificação de espécies. Além disso, é notável a discrepância entre a quantidade de informações conquiliológica e molecular quando comparado às anatômicas. A generalização de caracteres diagnósticos associados a grande quantidade de espécies distribuídas globalmente torna não só a identificação problemática, mas também a elucidação de linhagens internas. Na costa brasileira é comum que o número de espécies varie de 10 a 13, sendo caracterizadas apenas por dados conquiliológicos. Com isso objetivou-se uma revisão taxonômica e caracterização conquilio-morfológica das espécies de Lucinidae de ocorrência na costa brasileira e, de maneira inédita, utilizando os dados anatômicos obtidos juntamente a outras 25 espécies de Lucinidae de outras localidades, testar a monofilia do gênero Parvilucina, um pequeno gênero de Lucinidae cuja distribuição limita-se ao continente americano. Foram encontradas e caracterizadas morfologicamente 15 espécies de Lucinidae na costa brasileira, sendo 12 divididas entre cinco superfamílias e três Incertae Sedis: Superfamília Codakiinae: Codakia orbicularis, \"Ctena\" sp. nov.. nov. nov. e Ctena orbiculata; Superfamília Divaricellinae: Divalinga quadrisulcata; Superfamília Lucininae: Pleurolucina sombrerensis; Superfamília Luciniscinae: Clathrolucina costata, Radiolucina amianta, \"Lucinisca\" muricata e Parvilucina pectinella; Superfamília Leuscosphaerinae: \"Dulcina\"lens, Phacoides pectinatus e Lucinoma sp. nov.; Incertae Sedis: Cavilinga blanda, Miltha childreni e Myrtina prestiphora. Destas \"Ctena\" sp. nov.. nov. e Lucinoma sp. são espécies novas. Foi determinado o primeiro registro do gênero Lucinoma e de Myrtina prestiphora para a costa brasileira. O gênero Parvilucina é monofilético e composto por duas espécies: P. tenuisculpta e P. pectinella. A filogenia obtida utilizou 98 caracteres entre informações conquiliológicas e anatômicas, e encontrou seis grandes radiações e duas sub-radiações em Lucinidae: radiações Myrteinae, Leucosphaerinae, Lucininae, Luciniscinae, Divaricellinae e Codakiinae e a sub-radiações Luciniscini, Parvilucini e Pillucini / Lucinidae is the biggest and most diverse family among the Lucinoidea, currently holding 355 valid species divided in more than 40 genus distributed in all oceans. The family, besides being well knowed by showing characters as rounded valves, white color, anterior adductor muscle elongated dorso ventrally and chemosymbiosis on gills, it experiences difficulties on species identification. Moreover, is notable the discrepance between quantity of shell and molecular information when compared to anatomical ones. The generalization of diagnostic characters associated a wide distribution makes not only the species identification a problematic task, but the elucidation of internal lineages too. At Brazilian coast is common that the species number oscillate between 10 to 13, being those species characterized only by shell features. Thus, the aims of this work comprehends and taxonomical revision and a shell and anatomical characterization of the Lucinidae species that occurs at Brazilian coast, and, in an unprecedent way, use this anatomical data, associated with more 25 Lucinidae species from diverse localities, to test the monophyly of genus Parvilucina, an small Lucinidae genus whose distribution is limited to American continent. Were diagnosticated and morphologically characterized 15 Lucinidae species, being 12 distributed among five superfamilies while three are considered Incertae Sedis: Superfamily Codakiinae: Codakia orbicularis, \"Ctena\" sp. nov.. nov. nov. e Ctena orbiculata; Superfamily Divaricellinae: Divalinga quadrisulcata; Superfamily Lucininae: Pleurolucina sombrerensis; Superfamily Luciniscinae: Clathrolucina costata, Radiolucina amianta, \"Lucinisca\" muricata e Parvilucina pectinella; Superfamily Leuscosphaerinae: \"Dulcina\"lens,, Phacoides pectinatus e Lucinoma sp. nov.; Incertae Sedis: Cavilinga blanda, Miltha childreni e Myrtina prestiphora. Of these, \"Ctena\" sp. nov.. nov. and Lucinoma sp. are new species. Was diagnosed the first register of genus Lucinoma and Myrtina prestiphora to Brazilian coast. The genus Parvilucina is monophyletic and composed by two species: P. tenuisculpta e P. pectinella. The phylogeny used 98 characters among shell and anatomical characters, and found six great radiations and two sub-radiations in Lucinidae: radiations Myrteinae, Leucosphaerinae, Lucininae, Luciniscinae, Divaricellinae e Codakiinae and sub-radiations Luciniscini, Parvilucini e Pillucini
736

Taxonomia e biologia de Haliclystus antarcticus: inferências para a evolução de Staurozoa (Cnidaria) / Taxonomy and biology of Haliclystus antarcticus: inferences for the evolution of Staurozoa (Cnidaria)

Lucilia Souza Miranda 16 April 2010 (has links)
A recente proposta de uma nova classe de Cnidaria, Staurozoa, contribuiu para um melhor conhecimento sobre o grupo. Entretanto, os dados e hipóteses sobre a evolução, taxonomia, biologia e ecologia de Staurozoa ainda são limitados, especialmente com relação às espécies do hemisfério Sul. O objetivo deste estudo é: (1) rever caracteres tradicionalmente utilizados na taxonomia do gênero Haliclystus (alguns deles amplamente utilizados na taxonomia de Staurozoa em geral), (2) abordar questões relacionadas à ontogenia e ao ciclo de vida desses animais e (3) discutir e revisar homologias de Staurozoa e de outras classes de Medusozoa, subsidiando inferências evolutivas para o grupo. A espécie Haliclystus antarcticus foi utilizada como um modelo para Staurozoa em geral a fim de atingir os objetivos propostos. Contribuições para o conhecimento sobre a biologia e taxonomia do grupo provieram de estudos histomorfológicos e da redescrição de H. antarcticus. Dados moleculares, morfológicos e ecológicos foram utilizados em inferências sobre a ontogenia e o ciclo de vida de H. antarcticus. Discussões sobre homologias e ciclo de vida de outros Medusozoa provieram de dados histomorfológicos. As principais consequências do nosso estudo são: (a) os espécimes provenientes do Chile foram identificados erroneamente como H. auricula, e devem ser classificados como H. antarcticus; (b) muitos caracteres tradicionalmente utilizados na taxonomia do grupo são variáveis (intraespecificamente e ontogeneticamente) ou são interpretados incorretamente; (c) dados moleculares suportam a identificação da espécie Microhydrula limopsicola (Limnomedusae, Hydrozoa) como um estágio da vida de H. antarcticus, o que esclarece o ciclo de vida e a morfologia do grupo; (d) o significado evolutivo de alguns caracteres morfológicos e do ciclo de vida da classe Staurozoa foram revisados e discutidos em uma perspectiva mais ampla entre os Medusozoa. / The recent proposal of a new class of Cnidaria, Staurozoa, has contributed to a better knowledge on the group. However, data and hypotheses on evolution, taxonomy, biology, and ecology of Staurozoa are still limited, especially concerning species of the Southern Hemisphere. The aim of this study is: (1) to review characters traditionally adopted in the taxonomy of the genus Haliclystus (some of them widely used for Staurozoa taxonomy in general), (2) to address issues concerning the ontogeny and life history of these animals, and (3) to discuss and review homologies of Staurozoa and other classes of Medusozoa, subsidizing evolutionary inferences for the group. The species Haliclystus antarcticus was used as a model for Staurozoa in general in order to achieve the proposed goals. Contributions to the knowledge on the biology and taxonomy of the group came from histomorphological studies and the redescription of H. antarcticus. Molecular, morphological, and ecological data were used in inferences concerning the ontogeny and life cycle of H. antarcticus. Discussions on homologies and life cycle of other Medusozoa also came from histomorphological data. The main consequences of our studies are: (a) specimens from Chile were misidentified as H. auricula, and they should be assigned to H. antarcticus; (b) many characters traditionally adopted in the taxonomy of the group were demonstrated to be either variable or incorrectly interpreted; (c) molecular data have supported the assignment of the Hydrozoa Limnomedusae species Microhydrula limopsicola as a phase of the life cycle of H. antarcticus, what shed light on the understanding of the life cycle of the group and its morphology; (d) the evolutionary meaning of some morphological and life cycle characters in the class Staurozoa were reviewed and discussed in a broader perspective among the Medusozoa.
737

Taxonomia do complexo Pyrrhura lepida (Aves: Psittacidae) / Taxonomy of Pyrrhura lepida complex (Aves: Psittacidae)

Marina Somenzari 03 May 2011 (has links)
O complexo Pyrrhura lepida, como atualmente definido, é composto por três subespécies, P. l. lepida, P. l. coerulescens e P. l. anerythra, as quais são estreitamente relacionadas a P. perlata. De ocorrência no sul da Amazônia, diferenciam-se dos demais representantes do gênero pela coloração da cauda, cuja face dorsal é vermelho-escuro, enquanto a ventral é negra, além de possuírem as retrizes mais largas. O objetivo deste trabalho foi descrever a variação morfológica presente nesses táxons, revisar sua validade taxonômica e definir sua distribuição geográfica. Foram analisados 69 espécimes de P. lepida e 34 espécimes de P. perlata. A análise dos padrões de coloração de plumagem foi baseada em diversas regiões corpóreas, perfazendo 19 caracteres morfológicos. Quanto à morfometria, foram obtidas medidas de comprimento de asa, de cauda, do cúlmen exposto, largura do bico e comprimento do tarsometatarso. A análise morfológica demonstra a existência de apenas três táxons válidos: o primeiro deles ocorre do rio Madeira até a margem leste do rio Tapajós, é caracterizado por apresentar a região abdominal de coloração vermelho-vivo, região auricular composta de penas escuras com a raque e o ápice esbranquiçados, região superior das bochechas de coloração verde-amarelado e face dorsal da cauda de cor marrom-avermelhado e deve continuar sendo tratado pelo nome P. perlata. O segundo táxon ocorre na região entre os rios Xingu e Araguaia-Tocantins, é caracterizado pela presença de coloração verde-azulada nas coberteiras inferiores das asas e pelo abdômen verde com a presença na região central de uma mancha escamada de coloração vermelho-escura e deve ser chamado P. anerythra. O terceiro táxon, caracterizado principalmente pela coloração geral verde na região abdominal, e pelas coberteiras inferiores das asas vermelhas, reúne as populações a leste do Araguaia-Tocantins incluindo a ilha de Marajó que antes eram tratadas como dois táxons distintos: P. lepida lepida e P. l. coerulescens, e a partir do presente estudo devem ser sinonimizados. A revisão da história nomenclatural dessa população, contudo, revelou a necessidade de algumas mudanças de acordo com o Código Internacional de Nomenclatura: o nome atual Pyrrhura lepida (Wagler, 1832) deve ter sua autoria corrigida para Pyrrhura lepida (Kuhl, 1820). Entretanto, como o espécime-tipo desse nome é um híbrido, este nome se torna inválido e, como consequência, este táxon deve ser denominado Pyrrhura coerulescens Neumann, 1927, que é o segundo nome mais antigo disponível. Não obstante os grandes afluentes do sul do Amazonas delimitarem os táxons válidos, há uma pequena zona de hibridação entre P. anerythra e P. coerulescens na região de Portel/PA, a oeste da foz do rio Tocantins, mas que aparentemente não compromete o reconhecimento desses dois táxons. Os dados morfométricos não permitiram diagnosticar os táxons dada a sobreposição dos valores e tampouco foi detectado dimorfismo sexual. Conjuntamente, esses três táxons compõem o aqui redefinido complexo perlata-coerulescens. / The species complex of Pyrrhura lepida, as currently defined, is composed of three subspecies: P. l. lepida, P. l. coerulescens e P. l. anerythra, all closely related to P. perlata. Occurring on the southern Amazon forest, the complex differentiates itself from other members of the genus by its tails coloration, which is dark-red on the dorsal side and black on the underside, with wider rectrices. This works objective was to describe the morphological variance in these taxa, revising their taxonomical validity and defining their geographical distribution. In the course of it, 69 specimens of P. lepida and 34 of P. perlata were analyzed. Analysis of the coloration pattern of the birds plumage was based on several corporeal regions, adding up to 19 distinct morphological characters. Regarding morphometry, the utilized measures were closed wing length, tail length, exposed culmen length, beak width and tarsometatarsus length. Morphological analysis show the existence of only three valid taxa: the first, occurring from the Madeira river to the east margin of the Tapajós river, has a distinguishing, vivid red coloration on its abdomen, an auricular region composed of dark feathers with whitened raquis and apex, green-yellow coloration in its upper cheek regions and brown-red on the backside of its tail, and so should continue to be treated by the name of P. perlata. The second taxon occurs in the region between the Xingu and Araguaia-Tocantins rivers. It is characterized by the green-blue coloration in its lower coverts of it wings and green abdomen with scale-like deep-red coloration, and should be named as P. anerythra. The third taxon, mainly characterized by the generally green coloration of its abdomen and red lower coverts on its wings, covers populations located east from Araguaia-Tocantins, including ones in ilha de Marajó, which were before split in two different taxa, P. lepida lepida and P. l. coerulescens. Both taxa should be considered synonyms from now on. Historical nomenclature revision of the populations revealed, however, the necessity of some changes in accordance with the ICZN: the current name Pyrrhura lepida (Wagler, 1832) should have its authorship corrected to Pyrrhura lepida (Kuhl, 1820). However, the type-specimen of that name is a hybrid, invalidating the name and making Pyrrhura coerulescens Neumann, 1927, as the second oldest available name, the correct one. Even though the main contributors of the southern Amazon river define and isolate the valid taxa, there is a small hybridization area between P. anerythra e P. coerulescens near Portel/PA, located to the east of the mouth of the Tocantins river. Still, the hybridization doesnt seem to compromise the characterization and differentiation of these two taxa. Morphometrical data were unable to distinguish between taxa due to juxtaposition of values and averages. Sexual dimorphism was also not detected. Jointly these three taxa form the hereby redefined perlata-coerulescens species complex.
738

Revisão taxonômica e morfológica do gênero Squalus Linnaeus, 1758 do Oceano Atlântico Sul Ocidental (Chondrichthyes: Squaliformes: Squalidae) / Taxonomic and morphological revision of the genus Squalus Linnaeus, 1758 from the Southwestern Atlantic Ocean (Chondrichthyes: Squaliformes: Squalidae)

Sarah Tházia Viana de Figueirêdo 29 July 2011 (has links)
O gênero Squalus Linnaeus, 1758 (Elasmobranchii: Squaliformes) compreende um grupo cosmopolita de tubarões com alta complexidade taxonômica devido à dificuldade de distinção morfológica entre os representantes, exigindo revisão. Atualmente, há cerca de 24 espécies listadas como válidas que estão divididas em três complexos de espécies de acordo com a similaridade morfológica entre elas: grupos S. acanthias, S. megalops e S. mitsukurii. A perda do holótipo de espécies nominais, identificações equivocadas na literatura e dificuldade de obtenção de séries representativas consistem em empecilhos secundários que interferem na realização de uma revisão mundial do gênero. Esta problemática também serve para as espécies distribuídas ao longo do oceano Atlântico Sul Ocidental, incluindo as espécies brasileiras, pois estas carecem de uma caracterização morfológica precisa. Desta maneira, acompanhando uma tendência mundial contemporânea, uma revisão taxonômica regional do gênero Squalus foi desenvolvida com o intuito de investigar quais são as espécies válidas para o oceano Atlântico Sul Ocidental bem como elucidar quais caracteres diagnósticos são eficientes para a separação de espécies. O estudo ora proposto analisou detalhadamente a morfologia externa e interna (esquelética) de grandes séries representativas de espécimes de Squalus e validou quatro espécies nominais disponíveis para o oceano Atlântico Sul Ocidental, entre elas, Squalus acanthias, S. blainvillei, S. megalops e S. cubensis, incluindo também a caracterização de Squalus sp. Aspectos da morfometria externa, dentição, padrão de coloração, dados merísticos relevantes e caracteres do esqueleto dos espécimes analisados foram ilustrados e comparados, posteriormente, com exemplares de outras regiões geográficas. / The genus Squalus Linnaeus, 1758 (Elasmobranchii: Squalidae) comprises a group of cosmopolitan sharks species with a high taxonomic complexity due to difficulties in morphologically differentiating its component species, many of which must be taxonomically reviewed. Currently, there are 24 valid species of Squalus which have been divided into three species-complexes according to morphological similarity: the S. acanthias group, the S. megalops group, and the S. mitsukurii group. Loss of type-specimens of nominal species, the propagation of erroneous identifications in the literature, and difficulties in obtaining representative series for comparison are secondary challenges that impede a global taxonomical revision of Squalus. This problem applies very clearly to species from the Southwestern Atlantic Ocean as well, including species that occur off Brazil, mostly because of a complete lack of detailed morphological revisions. Following a current global tendency, a regional taxonomic review of Squalus was conducted in order to investigate which species are valid in the Southwestern Atlantic Ocean as well elucidate which diagnostic morphological characters can be efficiently used to separate species. The present proposal aimed to conduct a taxonomic review of the genus Squalus from the Southwestern Atlantic Ocean through a comparative and detailed analysis of external and skeletal morphology from representative series of specimens of Squalus from the region. The results obtained validate four available nominal species, Squalus acanthias, S. blainvillei, S. megalops, S. cubensis, and also includes characterization of Squalus sp. The results are based on aspects of external morphometry, dentition, color pattern, meristic data, and characters from the skeleton (primarily neurocrania) which were illustrated and compared with specimens of Squalus from other geographic regions.
739

Taxonomia e distribuição dos gaviões do gênero Leptodon Sundevall, 1836 (Aves: Accipitridae) / Taxonomy and distribution of the kites of genus Leptodon Sundevall, 1836 (Aves: Accipitridae)

Francisco Voeroes Dénes 03 August 2009 (has links)
O gavião-de-pescoço-branco Leptodon forbesi Swann, 1922, endêmico da Mata Atlântica do Centro Pernambuco, é uma espécie cujo status taxonômico ainda é controverso. Autores como Swann (1922 e 1945), Teixeira et al. (1987) e del Hoyo (1994) consideram a espécie como válida, enquanto que outros, como Grossman e Hamlet (1964), Brown e Amadon (1968), Blake (1977) e Sick (1994) optam por considerá-la como uma variante morfológica do gavião-de-cabeça-cinza L. cayanensis. As diagnoses tradicionais de L. forbesisão as coberteiras inferiores das asas, brancas ao invés de negro; píleo cinza; lados do pescoço brancos; ápice das escapulares, manto e rêmiges esbranquiçados; e a cauda com uma larga faixa branca (Swann 1945; Hellmayr e Conover 1949; Pinto 1964). O presente trabalho teve como objetivos estudar e descrever a variação morfológica e morfométrica de L. cayanensis, e testar a validade dos táxons componentes deste complexo, com especial atenção para o táxon L. forbesie sua distribuição geográfica. Foram analisados 128 espécimes do gênero Leptodon, provenientes do México até o estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Dados morfométricos foram obtidos e analisados para se avaliar diferenças entre os sexos, o polimorfismo de coloração nas plumagens dos juvenis, e as subespécies propostas por Swann (1922) para L. cayanensis. Além disso, caracteres de plumagem também foram analisados para se testar a validade de L. forbesi. Concluiu-se que há dimorfismo sexual em L. cayanensis, sendo as fêmeas de maior porte (I); que ocorrem duas, e não três, fases de coloração nas plumagens juvenis de L. cayanensis (II); que as subespécies propostas por Swann (1922) para L. cayanensis não são válidas, sendo a variação geográfica do porte mais bem explicada por um gradiente em resposta ao módulo da latitude, como previsto pela Lei de Bergmann (III); e que a espécie L. forbesié um táxon válido, com base nos caracteres da coloração das penas coberteiras inferiores e da borda de ataque das asas, brancas em L. forbesie pretas em L. cayanensis, do contraste entre a coloração ventral das rêmiges, sendo as primárias escuras e as secundárias mais claras em L. forbesi, e da coloração das penas da região do pescoço, brancas em L. forbesie cinzas em L. cayanensis (IV). Desta forma, L. forbesi constitui mais uma espécie endêmica do Centro Pernambuco de Endemismo. / The White-collared (or Forbes) Kite Leptodon forbesi Swann, 1922 is an endemic raptor of the Centro Pernambuco, the northernmost portion of the Atlantic Forest, in Northeastern Brazil, and its taxonomic status is still a case of controversy. It is considered a valid species by Swann (1922, 1954), Teixeira et al. (1987) and del Hoyo (1994), whereas Grossman and Hamlet (1964), Brown and Amadon (1968), Blake (1977) and Sick (1994) opt to consider it a morphological variant of the widespread Grey-headed Kite L. cayanensis. The traditional diagnoses of L. forbesiare the underwing coverts, white instead of black; grey pileum; white collar; white tip of quills, mantle and scapular feathers; and a wide white band on both sides of the tail (Swann 1945; Hellmayr and Conover 1949; Pinto 1964). The present study aims to analyse and describe the morphological and morphometrical variation in L. cayanensis, and to test the validity of taxa within the complex, with a special interest in L. forbesiand its geographical distribution. 128 specimes of the genus Leptodon, from Mexico to Southern Brazil, were studied. Morphometrical data was obtained and analysed to evaluate differences between sexes, colour polymorphism in the juvenile plumage, and the subspecies described by Swann (1922) for L. cayanensis. Plumage characters were also studied to test the validity of L. forbesi. We conclude that L. cayanensis shows sexual dimorphism, the females being larger (I); that there are two, not three, coloration morphs in the juvenile plumages of L. cayanensis (II); that the subspecies described by Swann (1922) for L. cayanensis are invalid, the geographical variation in size better explained as a response to latitude module, as predicted by Bergmanns Rule (III); and that the species L. forbesi is a valid taxon, based on the coloration of underwing and leading edge coverts, white in L. forbesi and black in L. cayanensis; on the coloration of the ventral side of the rêmiges, with a contrast between dark primaries and lighter secondaries in L. forbesi; and on the collar coloration, white in L. forbesiand grey in L. cayanensis (IV). Therefore, L. forbesi constitutes another endemic and endangered species of the Centro Pernambuco, in the Brazilian Atlantic Forest.
740

Espécies de Corallimorpharia (Cnidaria: Anthozoa) no Brasil / Corallimorpharia species (Cnidaria: Anthozoa) of Brazil

Jonathan Villela Almeida 19 October 2012 (has links)
Os coralimorfários são definidos como cnidários antozoários com pólipos solitários ou clonais, sem esqueleto, sifonóglife ou bandas ciliadas nos filamentos dos mesentérios. Os coralimorfários formam um grupo taxonômico relativamente pequeno (compreendendo 45 espécies válidas) e pouco estudado. Eles ocorrem em todos os oceanos, desde regiões polares até equatoriais, e de regiões entre - marés até 5 km de profundidade. Na costa brasileira foram realizados poucos trabalhos sobre o grupo com o registro de 3 espécies, Discosoma carlgreni; Discosoma sanctithomae e Corynactis viridis. Os objetivos deste estudo foram: inventariar as espécies do litoral brasileiro, fornecendo descrições da morfologia externa e interna além de apresentar dados do cnidoma e aspectos da reprodução assexuada. O estudo se baseou em exemplares do litoral brasileiro recém coletados e espécimes depositados em museus (MNRJ e MZUSP). Também se utilizou como material comparativo exemplares preservados de museus da Holanda (NNM), Alemanha (ZSM), Argentina (MLP) e animais vivos da França e EUA. Animais recém coletados no litoral da Patagônia Argentina também foram utilizados. As espécies que ocorrem no litoral do Brasil são: Discosoma carlgreni (ES, BA), Discosoma sanctithomae (BA), Corynactis sp. (complexo de espécies Corynactis viridis, RS, SC, SP, RJ) e Pseudocorynactis sp. nov. (SP, RJ). Para os materiais recém coletados do litoral argentino existem duas espécies, Corynactis cárnea de amostras do infralitoral) e Corynactis sp. (de amostras do entre - marés). As espécies de Discosoma podem ser diferenciadas com base em características morfológicas externas. A morfologia externa e interna de exemplares do gênero Corynactis não é suficiente para a distinção das diferentes espécies, por haver sobreposição nos caracteres. O uso do cnidoma como ferramenta para a diferenciação dos exemplares de Corynactis estudados mostrou-se útil. Os gêneros Corynactis e Pseudocorynactis apresentam características morfológicas e biológicas distintas que permitem o reconhecimento dos dois clados / The corallimorpharians are defined as anthozoan cnidarians with solitary or clonal polyps without skeleton, siphoglyphs or ciliated bands in the mesenterial filaments. The corallimorpharians form a relatively small taxonomic group (45 valid species) and poorly studied. They occur in all oceans, from polar to equatorial regions, and from intertidal to 5 km deep. Along the Brazilian coast only a few studies were performed about the group, counting 3 species: Discosoma carlgreni; Discosoma sanctithomae; and Corynactis viridis. The goals of this study were to: list the species of the Brazilian coast, providing external and internal morphological descriptions besides data on the cnidome and aspects of the asexual reproduction. The study was based on specimens from the Brazilian coast recently collected and from individuals deposited at museums (MNRJ and MZUSP). Specimens for comparisons were provided by museums from the Netherlands (NNM), Germany (ZSM), Argentina (MLP) and living specimens from France and USA. Additionally recently collected animals from the Patagonian coast of Argentina were also used. The species that occur in Brazil are: Discosoma carlgreni (ES, BA), Discosoma sanctithomae (BA), Corynactis sp. (species complex Corynactis viridis, RS, SC, SP, RJ) and Pseudocorynactis sp. nov. (SP, RJ). For the Argentinian coast there are two species, Corynactis carnea (subtidal samples) and Corynactis sp. (intertidal samples). The Discosoma species can be differentiated based on external morphological characters. The external and internal morphology of specimens of the genus Corynactis are not adequate for distinguishing the different species due to superposition of characters. The application of the cnidome as a tool to separate specimens of the studied Corynactis is considered useful. The genera Corynactis and Pseudocorynactis do have distinct morphological and biological characters that allow recognition of both clades

Page generated in 0.1448 seconds