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Diatomáceas como paleoindicadoras de alterações climáticas e milenares nas características limnológicas do lago de Tota - Boyacá - ColômbiaVargas, Angélica Yohana Cardozo 18 February 2013 (has links)
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Cardozo-Vargas_Diss_2011.pdf: 1535105 bytes, checksum: bb150aa526fb92b21d670626245dfe4d (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-02-18T16:16:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Cardozo-Vargas_Diss_2011.pdf: 1535105 bytes, checksum: bb150aa526fb92b21d670626245dfe4d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-18T16:16:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Cardozo-Vargas_Diss_2011.pdf: 1535105 bytes, checksum: bb150aa526fb92b21d670626245dfe4d (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os lagos estão intrinsecamente ligados ao sistema climático, sendo que o nível e a química
da água dos mesmos são manifestações do equilíbrio entre a precipitação - evaporação,
portanto, estes são marcadores da hidrologia local e regional. No sentido de ampliar o
entendimento das mudanças climáticas e ambientais na Colômbia durante o Holoceno, este
trabalho teve como objetivo avaliar as condições paleolimnológicas e paleohidrológicas
milenares do lago de Tota (5o 33'40"N, 72°53'52"W. 3015m altitude), nos Andes
Colombianos, a partir das alterações das assembléias das diatomáceas e das características
geoquímicas (concentrações de carbono orgânico total (Cot), nitrogênio total (Nt) e
isótopos
13
Ce
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N) do sedimento. Para alcançar o objetivo foi coletado um testemunho
de 54-cm, na zona litoral do lago, dentro de um banco de Egeria densa Planchon, a uma
profundidade de 1,5 m; o testemunho Tota0108 foi sub-amostrado a intervalos de 0,5 cm.
A reconstrução paleolimnológica mostrou mudanças nas assembléias das diatomáceas e da
geoquímica elementar, isotópica e atômica no lago, as quais ocorreram em resposta a
mudanças climáticas ao longo dos últimos 4010 anos calibrados AP. No Holoceno médio,
o lago apresentava águas profundas dando lugar a águas rasas no final do Holoceno tardio.
Ao longo do perfil estratigráfico foram estabelecidas três fases de mudanças delimitadas
por transições rápidas. Fase I, 4010 anos cal. AP, condições de umidade e de águas
profundas e estratificadas. Fase II, (25.5 – 16.0 cm), condições secas, águas rasas e frias,
com estratificação térmica menos pronunciada. Fase III, (11.0 – 0.5 cm), condições
úmidas/secas, águas menos rasas em relação à fase II, com o lago polimíctico quente. As
condições secas foram interrompidas antes e depois por uma série de eventos de
variabilidade climática TNS I (39.0 – 25.5 cm) e TNS II (15.5 – 11.5 cm). / Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento
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Reconstrução paleolimnológica do lago de Tota - Colômbia - durante o holocenoVargas, Angélica Yohana Cardozo 02 August 2013 (has links)
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Cardozo-Vargas_Dissertação_2011.pdf: 1507080 bytes, checksum: 6e8648483ad08f03af72a974e3d92197 (MD5) / Approved for entry into archive by Vilma Conceição(vilmagc@ufba.br) on 2013-08-02T16:57:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Cardozo-Vargas_Dissertação_2011.pdf: 1507080 bytes, checksum: 6e8648483ad08f03af72a974e3d92197 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-02T16:57:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Cardozo-Vargas_Dissertação_2011.pdf: 1507080 bytes, checksum: 6e8648483ad08f03af72a974e3d92197 (MD5) / Cnpq / Ecossistemas podem ser vistos como uma rede quase infinita de interações entre componentes bióticos e abióticos, equilibrada entre fatores internos e externos direcionadores do ambiente, fatores estes que condicionam a dinâmica do sistema (Birks e Birks 2006). O entendimento da dinâmica atual dos ecossistemas se torna mais completa quando se considera a história evolutiva do sistema, usando, para isto, técnicas paleolimnológicas (estudo dos sedimentos lacustres), que oferecem a oportunidade de reconstruir, historicamente, as respostas dos lagos às mudanças ambientais, entre elas aquelas decorrentes de atividades naturais como erupções vulcânicas, variações na radiação solar, e das atividades humanas, tais como erosão induzidas por desflorestamento, eutrofização e acidificação (Stoermer e Smol 1999; Smol 2002; Cohen 2003; Le Treu et al. 2007), as quais afetam a maioria dos aspectos do funcionamento dos lagos (Birks e Birks 2006; Lotter e Birks 2003).
As respostas às mudanças ambientais podem ser obtidas a partir de vários indicadores, tais como: anéis de crescimento de árvores, espeleotemas (Partin et al. 2008), e testemunhos, nos quais se estudam, biologicamente, alguns organismos, tais como crisófitas (Facher e Schmidt 1996), radiolários (Morley 1979), quironomídeos (Little e Smol 2001), foraminíferos (Hutson1978), pólen (Bryson e Kutzbach1974), ostrácodos (Mourguiart e Carbonel 1994) e diatomáceas (Abrantes et al. 2007; Stoermer e Smol 1999), bem como a partir das características físicas e químicas dos sedimentos (Lotter et al. 1997, Lotter et al. 1998; Bigler et al. 2006). Nos ambientes lacustres, as diatomáceas preservadas nos sedimentos têm sido utilizadas para obter informações sobre o ambiente passado dos lagos e da bacia de captação dos mesmos tais como: temperatura da água do lago (Pienitz et al. 1995), salinidade (Fritz et al. 1999), concentração de nutrientes (Lotter et al. 1998) e pH (Battarbee et al 1999) fatores que podem, algumas vezes, ser vinculados às mudanças no clima (Pienitz et al. 2000) .
Os indicadores biológicos ajudam, por exemplo, a reconstruir mudanças na quantidade e disponibilidade da água, que, por sua vez, estão relacionadas com o equilíbrio entre precipitação e evaporação (P/E); períodos mais úmidos estão associados a níveis mais elevados dos lagos e um tempo de residência menor, enquanto níveis mais baixos estão relacionados às características opostas (Wolin e Duthie 1999). A mudança no balanço P/E influencia a estrutura dos habitas marginais, a redistribuição dos sedimentos, a composição iônica e a salinidade do corpo da água, a disponibilidade de nutrientes, além de afetar os processos biogeoquímicos, tais como as taxas de intemperização de minerais, produção de carbono orgânico dissolvido e alcalinidade. Estas, por sua vez, afetam os atributos (composição, abundância e diversidade) das comunidades biológicas que habitam nos lagos (Battarbee 2000; Barker et al.1994). As flutuações no balanço da P/E também têm impactos nas sociedades humanas, e estes são sentidos em escala regional e local, principalmente (Salzmann et al. 2009). Estes são potencialmente negativos em diversos setores, tais como a disponibilidade da água para o consumo humano, a agricultura, a silvicultura, a pesca e a produção de energia (Barnett et al. 2005; Magrin et al. 2007; Villalba et al. 2009). Os impactos das alterações climáticas são múltiplos e multidimensionais, portanto é importante entender os processos e programar medidas de mitigação, reduzindo a vulnerabilidade dos sistemas naturais e da sociedade humana (IPCC 2007; Salzmann et al. 2009). Os estudos paleolimnológicos são importantes na determinação de quando, onde e como o clima variou durante o Holoceno, e quando as condições globais foram semelhantes às atuais (Abbott et al. 2000).
Na América do Sul, a maioria das economias regionais e locais são essencialmente baseadas nos recursos naturais, além disso, as catástrofes climáticas, secas e inundações, relacionados aos fenômenos El Niño são cada vez mais impactantes no continente (Magrin et al. 2007). Apesar da reconhecida fragilidade da região andina (IPCC, 2007), as pesquisas sobre as variações climáticas a partir dos estudos de sedimentos lacustres são escassas e pontuais na região (Villalba et al. 2009), pois estes estudos têm se concentrado na Europa, África, Ásia e América do Norte, principalmente, e com menos intensidade na Oceania e Américas, Central e do Sul (Barker 2000; Viau e Gajewski 2001; Villalba et al. 2009; Wanner et al. 2008). Na América do Sul, estudos sobre reconstruções paleolimnológicas aumentaram na última década (Abbott et al. 1997, 2000; Baker et al. 2001a, 2001b; Borromei et al.2009; Cross et al. 2001; Ekdahl et al. 2008; Fey et al. 2009; Haberzettl et al.2005; Hillyer et al. 2009; Markgraf et al. 2003; Mayr et al. 2005; Rodbell et al. 1999; Rowe et al. 2002; Seltzer et al. 2000, 2002; Sifeddine et al. 2003; 2004; 2011; Tapia et al. 2006; Viau e Gajewski 2001; Villalba et al. 2009; Von Gunten et al. 2009; Wille et al. 2007; Wolfe et al. 2001).
Os estudos paleolimnológicos na Colômbia têm sido tradicionalmente baseados na análise de perfis polínicos do Quaternário no altiplano da savana de Bogotá, Llanos Orientais, e Amazônia (Behling e Hooghiemstra 1998, 1999, 2000; Van der Hammen e Hooghiemstra 2000; Van‟t Veer et al. 2000; Wille et al. 2003). Mais recentemente foram
desenvolvidos estudos sobre as diatomáceas como indicadores paleambientais (Vélez et al.
2001; 2003, 2005a,b; 2006).
O objetivo deste trabalho foi avaliar a evolução paleolimnológica (pH e estado
trófico) e paleohidrológicas (balanço P/E) milenares do lago de Tota a partir das alterações das assembléias das diatomáceas e das características do sedimento (granulometria, geoquímica elementar e isotópica ). / Salvador
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A esofagogastrectomia total com esofagocoloplastia nas neoplasias do esôfago e transição esôfago-gástrica / Total esophagogastrectomy with colon interposition in the neoplasms of the esophagus and esophagogastric junctionCoelho Neto, João de Souza, 1969- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Nelson Adami Andreollo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T20:48:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: A esofagogastrectomia total seguida de esofagocoloplastia é um procedimento cirúrgico complexo com alta morbimortalidade. Suas indicações são limitadas a algumas condições, principalmente nas ressecções radicais de grandes tumores da transição esôfago-gástrica que invadem ambas as vísceras e tumores esofágicos em pacientes com gastrectomias prévias. Objetivo: Analisar as indicações e os resultados das esofagogastrectomias totais seguidas de esofagocoloplastias nas neoplasias do esôfago distal e da transição esôfago-gástrica realizadas no Hospital de Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP no período de 1989 a 2013. Métodos: Estudo descritivo longitudinal retrospectivo, com os indivíduos submetidos à esofagogastrectomia total seguida de esofagocoloplastia. As variáveis foram obtidas da revisão retrospectiva dos prontuários médicos. Para a análise de sobrevida foi utilizado o método de estimação de Kaplan-Meier. Para as comparações das distribuições de sobrevida foi utilizado o teste de Wilcoxon (Breslow) ou Log Rank. Casuística: Vinte pacientes foram submetidos a esofagogastrectomia total seguida de esofagocoloplastia no Hospital de Clínicas da UNICAMP. Resultados: Em todos os casos, a técnica cirúrgica empregada consistiu em laparotomia mediana e cervicotomia lateral esquerda, sendo a esofagectomia realizada por via transhiatal, associado a linfadenectomia D2. Nas reconstruções foram realizadas nove esofagocoloduodenoplastias e as 11 demais foram esofagocolojejunoplastias em Y de Roux. A via de transposição preferencial foi a transmediastinal (65%). Três casos eram estadios I/II (15%), 15 (85%) eram estadios III/IV, refletindo o diagnóstico tardio destes tumores. A mortalidade peri-operatória foi de cinco pacientes (25%): uma mediastinite secundária à necrose do cólon transposto (5%), uma celulite abdominal secundária a infecção de ferida operatória, uma broncopneumonia grave, um choque irreversível e uma sepse associada a fístula da anastomose colo-jejunal. Não houve óbito no intra-operatório. Quatro pacientes faleceram no primeiro ano de pós-operatório, sendo três (15%) deveram-se a recidiva tumoral e um (5%) secundário a broncopneumonia. A sobrevida global estimada foi de 52,4% em um ano, de 30,6% em três anos e de 22,9% em cinco anos. A sobrevida mediana foi de 12,7 meses. Conclusão: A esofagogastrectomia total associada à esofagocoloplastia é procedimento de elevada morbimortalidade, portanto necessitando indicação precisa. Evidentemente, pacientes corretamente selecionados beneficiam-se da cirurgia. É um procedimento que visa o aumento da sobrevida e a melhora da qualidade de vida / Abstract: Introduction: Total esophagogastrectomy with colon interposition for esophageal replacement is a complex surgical procedure and has high morbidity and mortality ratios. Indications for surgery are limited to some condition when it is necessary to resect both viscera stomach and esophagus or when de stomach is not available due to previous gastrectomy. Objectives: Analyze the indications and the outcomes of total esophagogastrectomy in neoplasms of esophagus and esofagogastric junction performed in State University of Campinas's Hospital between 1989 and 2013. Methods: It is a longitudinal retrospective descriptive study. Medical records were reviewed to obtain data about pre and postoperative treatment. For descriptive analysis and estimation of the survival model it was used Kaplan-Meier curve and Wilcoxon (Breslow) or Log Rank tests. Casuistic: From 1989 to 2013, 20 patients underwent total esophagogastrectomy followed by esophagocoloplasty in the University Hospital Results: In all cases, were performed left neck incision, transhiatal esophagectomy associated to D2 lymphadenectomy. Reconstructions were performed in 9 cases by esophacoloduodenoplasty and esophagocolojejunoplasty in 11 cases (after 2004) in order to avoid alkaline reflux. The colon interposition grafts were performed thru the mediastinum in 65% of the patients. Three cases were stages I / II (15%), while 17 (85%) cases were stages III / IV, reflecting the delayed diagnosis of these tumors. The operative mortality occurred in five patients (25%): one mediastinitis secondary to necrosis of the transposed colon, one cellulites secondary to abdominal wound infection, one severe bronchopneumonia, one severe shock in the immediate post operatory day and one sepsis associated with abdominal colojejunostomy anastomotic leak. Four patients died in the first year after surgery, being three due to tumor recurrence (15%) and one secondary to bronchopneumonia (5%). The estimated overall survival was 52.4% in one year, 30.6% in three years and 22.9% in five years. The median survival was 12.7 months. Conclusion: The total esophagogastrectomy associated to esophagocoloplasty presented high morbidity and mortality, thus requiring precise indication, and of course, properly selected patients benefit greatly from surgery, with the risk-benefit ratio acceptable, improving their quality of life and survival / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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Aspectos epidemiológicos e laboratoriais (Eosinófilos e IgE total) em portadores de Schistosoma mansoni e Geohelmintos. / Epidemiological aspects and laboratory (Eosinophils and total IgE) in patients with Schistosoma mansoni and Geohelminths.Gama, Danielle Correia 01 July 2010 (has links)
This study aimed to evaluate laboratory aspects (total IgE and eosinophils) in
patients with Schistosoma mansoni and geohelminths in three localities in Rio Largo,
Alagoas. Coprological survey was conducted in 3030 subjects and examined two
slides for each stool sample by the Kato-Katz technique, blood count to determine
the absolute and relative number of eosinophilic and quantification of serum total IgE
using the automated chemiluminescence system (Automated Chemiluminescence
Systems) ACS: 180 SIEMENS, adapted to the System II and MAGIC LITE using
commercial kits in 547 individuals from three localities infested by the snail
Biomphalaria glabrata, close to the river Mundaú and environmental similarities. The
subjects were divided into four groups, G1 (co-infected with S. mansoni and
geohelminths): n = 115 (21.02%) with mean age 21.18 ± 13.08 years, G2 (infected
only by S. mansoni): n = 127 (23.22%) with mean age 29.59 ± 16.54 years; G3
(infected only by geohelminths): n = 149 (27.24%) with mean age 23.99 ± 15.52
years and G4 (negative for S. mansoni and geohelminths, the control group): n = 156
(28.52%) with mean age 25.44 ± 14.60 years. The parasitic load of S. mansoni was
quantified and classified according to intensity of infection by the number of eggs per
gram of feces detected. The study was approved by the Ethics Committee of the
Federal University of Alagoas and implemented in accordance with the resolution
MS-CNS 196/96. For processing and data analysis used the software SPSS 11.5.
In all analysis was considered the 5% level of significance. The descriptive statistical
analysis of qualitative and quantitative variables were performed by the distribution of
relative frequencies and absolute position measurements (mean) and dispersion
(standard deviation). He applied the normality test, t test, analysis of variance oneway
(ANOVA), chi-square test, Fisher exact test, Pearson and Spearman correlation
and linear regression. Of the 3030 samples, 1,209 (39.90%) were positive for any
helminth, and 679 (22.41%) positive for A. lumbricoides, 546 (18.02%) for T.
Trichiura, 220 (7.26%) to Ancyostomatidae and 242 (8.0%) for S. mansoni. There
was no statistically significant difference (p>0.05) of individuals positive for S.
mansoni separated by gender, age and locality, the mean parasite burden was
moderate and 111 epg (minimum 24 and maximum of 4,080 epg). Eosinophils
increased significantly with increasing parasite load (p<0.05). The absolute and
relative eosinophilia appear to have greater significance in relation to group coinfected,
because presented more frequently than the other groups. There were no
significant differences (p>0.05) between worm burden of S. mansoni and total IgE
levels, nor between serum total IgE and age. Thus the total IgE test was not
considered relevant to the diagnosis of Schistosomiasis mansoni. There was no
correlation between markers of total IgE and geohelminth infections, whether they
are co-infected with S. mansoni. The results suggest the importance of including
eosinophil counts in epidemiological surveys, the complementation of the findings
and parasitological diagnosis of schistosomiasis, contributing to more precise
investigations focused on the control of schistosomiasis in endemic areas. / Este estudo objetivou avaliar aspectos laboratoriais (IgE total e eosinófilos) em
portadores de Schistosoma mansoni e geohelmintos em três localidades no
município de Rio Largo, Alagoas. Foi realizado inquérito coprológico em 3.030
indivíduos e analisadas duas lâminas para cada amostra de fezes pela técnica de
Kato-katz, hemograma para determinar o número absoluto e relativo de eosinífilos e
quantificação sérica de IgE total utilizando o sistema de quimioluminescência
automatizado (Automated Chemiluminescence Systems) ACS: 180 da SIEMENS,
adaptado ao Sistema MAGIC LITE II e usando kits comerciais em 547 indivíduos de
três localidades infestadas pelo molusco Biomphalaria glabrata, próximas ao rio
Mundaú e com semelhanças ambientais. Os indivíduos foram divididos em 4 grupos,
G1 (co-infectados por S. mansoni e geohelmintos): n=115 (21,02%) com média de
idade 21,18 ± 13,08 anos; G2 (infectados apenas por S. mansoni): n=127 (23,22%)
com média de idade 29,59 ± 16,54 anos; G3 (infectados exclusivamente por
geohelmintos): n=149 (27,24%) com média de idade 23,99 ± 15,52 anos e G4
(negativos para S. mansoni e geohelmintos, considerado grupo controle): n=156
(28,52%) com média de idade 25,44 ± 14,60 anos. A carga parasitária do S. mansoni
foi quantificada e classificada de acordo com a intensidade da infecção pelo número
de ovos por grama de fezes detectados. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa da Universidade Federal de Alagoas e executado de acordo com a
resolução CNS-MS 196/96. Para o processamento e análise dos dados utilizou-se o
software SPSS 11.5. Em todas as análises foi considerado o nível de 5% de
significância. A análise estatística descritiva das variáveis qualitativas e quantitativas
foram realizadas através da distribuição de freqüências relativas e absolutas,
medidas de posição (média aritmética) e dispersão (desvio padrão). Aplicou-se teste
de normalidade, teste t, análise de variância one-way (ANOVA), teste do quiquadrado
de Pearson, teste exato de Fisher, correlação de Pearson e Spearman e
regressão linear simples. Das 3.030 amostras, 1.209 (39,90%) estavam positivas
para algum helminto, sendo 679 (22,41%) positivas para A. lumbricoides , 546
(18,02%) para T. Trichiura, 220 (7,26%) para Ancyostomatidae e 242 (8,0%) para S.
mansoni. Não houve diferença estatisticamente significante (p>0,05) dos indivíduos
positivos para S. mansoni separados por gênero, faixa etária e localidades, a média
da carga parasitária foi moderada e de 111 opg (mínimo de 24 e máximo de 4.080
opg). Os eosinófilos aumentavam significantemente conforme o aumento da carga
parasitária (p<0,05). As eosinofilias absoluta e relativa parecem ter maior significado
em relação ao grupo de co-infectados, pois apresentram maior frequência em
relação aos demais grupos. Não foram observadas diferenças significantes (p>0,05)
entre carga parasitária de S. mansoni e níveis de IgE total, nem entre níveis séricos
de IgE total e faixa etária. Desta forma o teste de IgE total não foi considerado
relevante para o diagnóstico de esquistossomose mansoni. Não houve correlação
entre os marcadores de IgE total e as infecções geohelmínticas, independente de
estarem co-infectados por S. mansoni. Os resultados sugerem a importância da
inclusão de contagem de eosinófilos em inquéritos epidemiológicos, na
complementação dos achados parasitológicos e no diagnóstico da esquistossomose,
contribuindo para investigações mais precisas voltadas para o controle da
esquistossomose mansônica nas áreas endêmicas.
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